RAUL E MARCIA

O Sul em Cima – Raul Boeira

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de RAUL BOEIRA, em especial músicas do seu mais recente CD – CADA QUAL COM SEU ESPANTO – lançado em 2016.

Sempre que perguntam sobre sua carreira, ele diz: “Não tenho carreira, sou um amador e toco violão pra brincar, nas horas vagas”. No entanto, ainda que nunca tenha atuado como músico profissional, o compositor RAUL BOEIRA é uma referência na música de Passo Fundo. Chegou à cidade em 1974, aos 17 anos, e desde então “vive rondando” – como gosta de dizer – a cena musical. Aos 60 anos de idade, acaba de lançar o seu segundo CD com canções próprias. “Cada qual com seu espanto” foi gravado em fevereiro de 2016, no Yahoo Estúdio (Rio), sob a direção musical de Dudu Trentin.

No final de 2014, Raul e sua esposa, Márcia Barbosa, professora de Literatura da Universidade de Passo Fundo, começaram a letrar algumas melodias que estavam na gaveta: “a parceria deu tão certo que, em dois meses, aprontamos dezessete canções muito boas, e só aí é que passamos a pensar em fazer um disco. Fomos ao Rio, mostramos o material a Dudu Trentin, que topou comandar a produção musical”.

A banda base que gravou tem Dudu Trentin (pianos, teclados e programações), Eduardo Farias (piano, flautas e sax soprano), Marco Vasconcellos (violão e guitarras), André Vasconcellos (baixo acústico e elétrico) e Jurim Moreira (bateria). Como convidados, atuaram Jessé Sadoc (flugelhorn e trompete), Bruno Santos (trompete), Marcelo Martins (sax tenor e flauta), João Carlos Coutinho (acordeom), Sidinho Moreira e Ian Moreira (percussão). Celso Fonseca: como convidado especial, tocou violão e cantou em uma faixa.

DADOS BIOGRÁFICOS

Raul Boeira (Porto Alegre-RS, 1956) ouve música desde que nasceu. O pai era gaiteiro. Em casa, o rádio tocava o dia todo. E quando tinha uns 11 anos, não perdia os programas musicais da TV: Jovem Guarda, O Fino da Bossa, os festivais da Record, os cartoons dos Beatles, Som-Livre Exportação, Concertos para a Juventude… Aos 15, foi trabalhar como office-boy de um escritório de advocacia e o primeiro salário se transformou em um violão usado. Dois amigos o ensinaram a tocar Beatles, Stones…

DEIXANDO A CAPITAL

Em 1974, quando tinha 17 anos, a família se mudou para Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Arranjou emprego como auxiliar de escritório e, nas horas vagas, “grudava no violão”. Percebeu, então, que toda aquela música que ouvira antes de partir para o instrumento (bossa, tropicália, música orquestrada americana, a soul music, os concertos) estava gravada na sua mente. “Com os acordes naturais que havia aprendido tocando rock não era possível tocar canções com harmonias mais elaboradas.” Nessa época, começaram a surgir nas bancas as VIGU. Graças a elas, aprendeu a tocar Caetano, Chico, Milton, Elis… Havia, enfim, encontrado a sua praia, a MPB.

Em 1976 se aproximou de uma turma de garotos que tocava pelas esquinas da Vila Cruzeiro. Nessa época, já comprava discos de jazz, Hermeto, Gismonti, e, claro, muita MPB. Os amigos da esquina (Alegre Corrêa, Ronaldo Saggiorato, Guinha e outros) logo se tornaram ótimos instrumentistas e ganharam o mundo. Raul, por outro lado, seguia trabalhando e estudando, e não tinha como se dedicar à música a ponto de alcançar o mesmo nível técnico deles: “Eu nunca vou tocar tão bem assim… meu negócio é compor e ficar tocando em casa”.

SURGE O COMPOSITOR

Em 1977 fez a primeira música e não parou mais. Tem umas 150 prontas. As fitas cassete que gravava e presenteava aos amigos foram se multiplicando e ganhou a fama de compositor. Em 1979 ingressou no Ministério da Fazenda, de onde saiu em 2013. No início dos anos 80 teve aulas de harmonia com Dudu Trentin: “Passei a entender melhor aquilo que eu tocava, a formação dos acordes, suas funções, o campo harmônico maior…”.  Em 1989, teve duas canções lançadas na Europa, pelo Mato Grosso Group, do qual faziam parte Alegre, Ronaldo e Dudu Trentin, além de Fernando Paiva e Marcelo Onofri. A partir daí, seu trabalho musical passou a ter visibilidade e muitos artistas, como Leonardo Ribeiro, Ana Paula da Silva, Mirianês Zabot, Lili Araújo, Ita Arnold, Vitor Kardoso, Tiago de Moura e outros, gravaram suas canções. O samba Negro Coração, uma parceria com Alegre, é um hit nos bares e está no repertório de muitos intérpretes. “Clariô”, outra parceria com Alegre, integra o cd Joe Zawinul 75, premiado com o Grammy 2010 de Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo.

Em 2008, Raul Boeira lançou “Volume Um”, com doze canções autorais, também produzido pelo amigo e antigo professor Dudu Trentin, e gravado no lendário estúdio Nas Nuvens (de Liminha e Gilberto Gil). Importantes instrumentistas do país, como Lula Galvão, Ricardo Silveira e Torcuato Mariano estão no disco.

Sobre Volume Um, o escritor Luiz Antonio de Assis Brasil, escreveu:

Assim como a onda é redonda e eterna, assim as tuas melodias parecem existir desde sempre. Não se sente o labor do músico em criá-las; esse é, penso eu, o melhor que se pode dizer acerca da qualidade artística de um criador. São assim as obras-primas: ninguém pensa que alguém as criou, um dia. Falo tudo isso como escritor que pensa ter adquirido algum juízo crítico quanto aos poemas, mas também como músico que fui por 15 anos, da OSPA [violoncelista]. E tanto o músico como o escritor te dizem, os dois, parabéns! Belo é saber de tua existência. E que sigas assim, alegrando-nos e fazendo-nos percorrer as ilhas musicais do Brasil.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, as músicas de seu mais recente CD ” CADA QUAL COM SEU ESPANTO”. Músicas de Raul Boeira, letras de Raul Boeira e Márcia Barbosa e Direção Musical de Dudu Trentin. Gravado no Yahoo Estúdio (Rio), em fevereiro de 2016.

O programa ainda conta com a participação especial da Isabela Domingues nos comentáriosO programa está imperdível!!

PARTE 1:


PARTE 2:

 

Contato e pedidos:

facebook.com/raulboeiramarciabarbosa

raulboeira@gmail.com

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O Sul em Cima – Danadões

O Sul em Cima dessa edição, mostra o trabalho dos DANADÕES, um duo formado por Robson Almeida e Marcelo Astiazara e que a cada dia vem conquistando seu espaço com músicas alegres e contagiantes.

Robson Almeida e Marcelo Astiazara nasceram e cresceram em Tramandaí, cidade do litoral norte do Rio Grande do Sul, conhecida como a capital das praias gaúchas. Ambos começaram a carreira musical muito cedo, porém separadamente. Robson era guitarrista e vocalista da banda  Corte Real e Marcelo participava da banda Os Taxons e do projeto/tributo Sarau Beatles.  Acumularam muita experiência musical, participaram de festivais de música, aprenderam a criar composições e amadureceram como profissionais.

Ao fim de 2011, começam juntos o projeto: “DANADÕES”. A idéia do nome seria trazer algo da essência e da nostalgia da Jovem Guarda. Robson e Marcelo apresentam com os Danadões uma música pop vibrante influenciados pelo Pop Rock Britânico dos Anos 60, a música folk e a música popular brasileira.
Em 2012 lançaram o CD independente “Nosso Disco” com 11 faixas, sendo 10 autorais e 1 cedida por K&K (Autorretrato). O “Disco” foi gravado e produzido pelos músicos Robson Almeida, Marcelo Astiazara e por Thiago Henrich, da banda The Darma Lovers, em seu estúdio em Parobé (RS). Essencialmente, o disco traz o amor como tema principal.

“O Mundo” é o novo CD da dupla Danadões. O trabalho já está finalizado e chegou ao mercado no Final de ano (2016)cheio de novidades. O CD tem 12 músicas e a faixa título passa uma mensagem de otimismo, fala da busca por um mundo melhor. “Estamos passando por um momento complicado no mundo. As pessoas estão precisando de mais esperança. Até por isso decidimos lançar perto das festas de final de ano, já que nesta época as pessoas estão mais abertas a essas mensagens”, explica Robson Almeida. A dupla, por seu figurino e estilo teatral bem humorado, tem grande identificação com o público infantil. Mas, ao contrário do primeiro trabalho “Nosso Disco”, este CD trata de diferentes temas, sem esquecer da criançada. Tanto que a faixa título foi dedicada a este público. “Foi pensando nestes fãs que a canção foi produzida. Sempre vamos lembrar desses fãs, até porque as crianças são muito importantes nesta busca por um mundo melhor, que falamos na canção”, explica Robson Almeida. O novo trabalho tem participação especial da dupla Kleiton e Kledir, na faixa “Mágico Estrambólico.” Não é a primeira vez que as duplas se aproximam. A identificação veio ainda no primeiro CD. A canção, “Autorretrato” foi um presente da dupla pelotense para os guris de Tramandaí. “Eles já eram nossos ídolos. Fomos nos aproximando pela internet. Quando fizeram shows em Tramandaí e Porto Alegre cantamos juntos. Eles já cantaram músicas nossas em programas de rádio e a amizade foi crescendo, até o convite de participação no nosso novo trabalho”, conta Marcelo Astiazara. O CD tem ainda regravações da banda Pública, na faixa “Long Plays” e da banda Maria do Relento na canção “Nem todo dia é igual.” O CD foi gravado entre 2015 e 2016 no estúdio Áudio Works de Parobé, Vale do Paranhana. Conta ainda com participação dos músicos Thiago Heinrich, Duda Rocha, Chico Paz e Jef. E na faixa-título “O Mundo” tem participação de crianças da cidade.

Os Danadões vem buscando conquistar o seu espaço, realizando apresentações em programas de rádio e TV e fazendo shows vibrantes por onde passam. Os Danadões querem é fazer com que as canções da dupla cheguem aos ouvidos de todo o Brasil e do mundo e deixar a sua marca na música popular de boa qualidade.

 

Contatos:

https://www.facebook.com/danadoesoficial/

http://www.danadoes.com.br/

 

Ouça agora:

Parte 1

Parte 2

Gastão villeroy _ foto de marcos hermes

O Sul em Cima – Gastão Villeroy

O Programa O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de  GASTÃO VILLEROY, em especial músicas de seu CD “AMAZÔNIA, AMAZÔNIA”.

Depois de anos tocando e gravando com artistas brasileiros e estrangeiros de renome, finalmente o baixista gaúcho, nascido em São Gabriel/RS GASTÃO VILLEROY estreia em disco solo.

Com a presença de Lenine, Maria Gadú, Milton “Bituca” Nascimento, Seu Jorge, Samuel Rosa, Chico Chico, Antonio Birabent e Kika Werner, o instrumentista internacional, Gastão, faz do seu primeiro álbum uma amazônia de sentidos. Com músicas que vão do mais profundo instrumental com batidas de jazz e referências latinas, caminhando pelo samba e chegando até à bossa nova, somos convidados a desbravar o que as raízes brasileiras e as tendências contemporâneas tem de melhor: a capacidade de nos fazer viajar. O resultado de toda essa pluralidade resulta na união que torna tudo singularmente familiar.

Em “Amazônia, Amazônia”, Gastão mostra como a música do sul marcou sua carreira: “Recebi muita carga da música dos pampas, onde nasci. Mesmo nos sambas e músicas com sotaque nordestino é visível a influência dos ritmos gaúchos. Lenine, que divide a faixa ‘Rio Seco’ comigo, costuma dizer que esta composição é uma ‘milonga-maracatu’ “, conta Villeroy.

Sobre Gastão Villeroy

Gastão Villeroy é baixista, compositor e cantor, nascido em São Gabriel, RS. Começou sua carreira musical em Porto Alegre, para onde se mudou aos 9 anos de idade. Cresceu ouvindo as músicas que seu pai, Gil Villeroy, pianista amador e assíduo compositor, tocava ao piano e violão, ou colocava na vitrola. Ouviam de Tom Jobim a Bach, de Frank Sinatra a Beatles.

Aos 17 anos Gastão foi baterista da banda de rock progressivo “A Mursa”, com seus dois irmãos e mais dois amigos. Em Porto Alegre, estudou com Everson Vargas e Ary Piassarolo e teve a oportunidade de tocar com alguns dos principais artistas gaúchos, dentre os quais seu irmão Antonio Villeroy, com quem tem uma parceria até os dias de hoje, em discos, dvd e canções. Com 27 anos mudou para o Rio de Janeiro onde aprofundou seus estudos. Estudou baixo elétrico, com Jorge Helder e Iuri Popov, baixo acústico com Dener Campolina e Harmonia, com o mestre húngaro Ian Guest. Desde então, teve a oportunidade de tocar com diversos artistas, do samba ao rock, do forró ao erudito, do brega ao jazz. “Foi a escola que a vida me proporcionou, com muito orgulho” diz Gastão.

Gravou com Dione Warwick, Tim Reies ( saxofonista dos Rolling Stones ), com o cantor colombiano Stéfano. Tocou com as cantoras portuguesas Carminho e Marisa, com o Argentino Fito Paes, o uruguayo Rubem Rada e o congolês Lokua Kanza. Na MPB e no jazz, teve a oportunidade de dividir o palco com Adriana Calcanhoto, Gal Costa, Caetano Veloso, João Bosco, Lenine, Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes, Tim Maia, Sandy, Carlinhos Brown, Maria Rita, João Donato, Ana Carolina, Baby do Brasil, Moraes Moreira, Sargenteli, Luis Airão, Banda Zero, Nando Reis, Alceu Valença, Dominguinhos, João Carlos Martins, Kátia, Sidney Magal, Wayne Shorter, Ron Carter e muitos outros.

Em 2001, comecou a tocar com Milton Nascimento, com quem gravou 3 álbuns e 2 dvds e com quem trabalha até os dias de hoje. “Foi Milton que me viu cantando, testando seu microfone, em uma passagem de som, na Itália, na primeira tour que fizemos à Europa. Bituca disse que eu cantaria Morro Velho com ele naquela mesma noite. Anos depois, o mesmo Milton me convidou a dividir, com ele, uma faixa em um disco que saiu somente na Inglaterra, para a revista seleções. Estava dado o start na minha carreira de cantor, algo inusitado para mim, até então.Em 2009 comecei a tocar com a cantora Maria Gadu, com quem gravei 1 disco e 1 dvd. Viajamos pelo Brasil inteiro, Europa, EUA e África, durante 6 anos. Gadu sempre me deu espaço para que cantasse nos shows, invariavelmente dividindo os vocais com ela, ora em sua composição “Laranja”, ora em “Maria Solidária” de Milton e Fernando Brant. Gadu e Bituca são alguns dos responsáveis pela minha decisão de gravar um disco com minhas músicas, além de minha família, especialmente à Kika Werner, que esteve ao meu lado quando compus a maioria das canções e sempre apoiou esse projeto” conta Gastão.

 

Vamos ouvir no programa, as músicas:

Caballito,

Rio Seco (part. Lenine);

Amazônia, Amazônia (part. Maria Gadu);

Ismália (part. Milton Nascimento);

Ilusionado (part. Antonio Birabent);

Buscando Tu Amor (part. Chico Chico);

Casamenteiro (part. Seu Jorge);

Na Picada da Maré (part. Samuel Rosa);

It Would Never Be Enough (part. Kika Werner);

Pampa Andaluz.

 

PARTE 1

 

PARTE 2

RUY FARIA_

O Sul em Cima – Ruy Faria

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a RUY FARIA e mostra músicas de seus discos “Amigo é Pra Essas Coisas” e “Ruy Faria – 50 anos de carreira”.

RUY FARIA

Nascido no dia 31 de Julho de 1937, no Município de Cambuci, no Rio de Janeiro, Ruy Alexandre Faria é um cantor, compositor e produtor musical. Filho de Enedina Alexandre Faria, que tocava piano e Octávio Faria, segundo pistom de uma banda, iniciou suas atividades musicais como crooner do “Boêmios do Ritmo”, um conjunto de baile de Santo Antônio de Pádua (RJ). Em Niterói, com Gerardo, Gilberto Peruzinho formou o Trio Alvorada, cover do Trio Irakitan e atuou como músico, cantor e ator no Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), ao lado de Carlos Vereza, João das Neves e Oduvaldo Viana Filho, entre outros. Em 1964, integrou o Conjunto do CPC, um embrião do que viria a ser o MPB-4, que em 1965 por força do golpe militar de 64, virou profissional, em São Paulo. Formou então um dos principais grupos musicais da MPB, ao lado de Magro, Miltinho e Aquiles e fez parte do MPB-4 até o ano de 2004.

Paralelamente ao seu trabalho com o MPB-4, Ruy gravou em 1984 com produção e direção próprias, o  disco solo “Amigo é pra essas coisas”, com direção musical do maestro Luiz Antônio e a participação do Chico Buarque, do Quarteto em Cy, MPB-4 e o violino de Kleiton Ramil. Com o repertório básico deste disco e textos de Millôr Fernandes, Ruy fez shows individuais em várias partes do mundo – todas elas no Brasil, como diria o próprio Millôr. Atuou como diretor artístico e produtor musical de um disco de Roberto Nascimento e do LP “Pronta pra consumo”, de Cynara, do Quarteto em Cy, com quem foi casado e teve três filhos: João, Irene e Francisco.

Ruy foi responsável por assinar inúmeros roteiros para espetáculos do MPB-4, como “Canções e momentos”, “Feitiço carioca” (em homenagem a Noel Rosa em 1987), “Melhores momentos” (em homenagem aos 30 anos do Canecão/RJ) e, com Miguel Falabela e Maria Carmem, “Arte de cantar” (em comemoração aos 30 anos de carreira do grupo). Atuou também como diretor artístico do CD “Melhores momentos”, gravado ao vivo pelo MPB-4 no Teatro Rival. Participou de projetos como roteirista e diretor geral de shows de Danilo Caymmi; Marisa Gata Mansa e Reinaldo Gonzaga em homenagem à obra de Antonio Maria; Do show de lançamento do CD da cantora Dora Vergueiro e do show de lançamento do instrumentista, compositor e cantor Kiko Furtado.

Ao deixar o MPB-4, após 40 anos de trabalho em conjunto, Ruy fez shows em dupla com o compositor Carlinhos Vergueiro, no Rio de Janeiro e em 2005, lançaram juntos o CD “Dupla brasileira – Só pra chatear”, reverenciando duplas que marcaram o cenário da música popular brasileira, como Francisco Alves e Mário Reis, Cascatinha e Inhana, Zé e Zilda, Jackson do Pandeiro e Almira, Joel e Gaúcho, Jonjoca e Castro Barbosa, Toquinho e Vinicius, Irmãos Tapajós e ainda Cynara e Cybele.

Em 2008, Ruy adaptou e dirigiu o espetáculo musical “Calabar”, de Chico Buarque e Rui Guerra, no Teatro Niemeyer, Niterói.

Ruy Faria lançou em 2016 o álbum “Ruy Faria – 50 anos de carreira”  lançado pela PlayRec Music com participações especiais do pianista Edu Toledo e da violinista Lara Salustiano e pode ser baixado no ITunes, Google Play Music, Spotify, entre outros.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, as músicas dos álbuns Amigo é Pra Essas Coisas e Ruy Faria – 50 Anos de Carreira::

1 – AMIGO É PRA ESSAS COISAS –  (Aldir Blanc / Silvio da Silva Júnior)  -Participação : Chico Buarque

2 – CACO VELHO – (Ary Barroso) -Participação: Kleiton Ramil

3 – AMAR DE NOVO – (Magro Waghabi / Miltinho “MPB4”) – Participação: MPB4 / Quarteto em Cy

4 – NÓS DOIS – (Milton Nascimento / Luiz Avellar)

5 – TROCANDO EM MIÚDOS – Chico Buarque / Francis Hime

6 – COMO FUE – Ernesto Duarte

7- BEATRIZ – Chico Buarque / Edu Lobo

8- MEDO DE AMAR – Vinícius de Moraes

9- DESENHO DE GIZ – João Bosco

10- ABRAZAME ASÍ  –  Mário Clavell

11- SE EU QUISER FALAR COM DEUS –  Gilberto Gil

12- ESTATE –   Brighenti – B. Martino

13- LA PUERTA –  Luís Demetrio

14 – VALSA TRISTE –  Edu Toledo / Paulo César Feital

 

PARTE 1 –

PARTE 2 –

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O Sul em Cima – PURAHÉI TRIO

O SUL EM CIMA nº 1 de 2017 é dedicado ao grupo PURAHÉI TRIO, formado por ROMY MARTÍNEZ (Paraguai), CHUNGO ROY (Argentina) E MAIARA MORAES (Brasil).

Depois do primeiro disco do grupo (Paraguay Purahei), que foi um trabalho feito usando o cancioneiro paraguaio como matéria prima, este projeto propõe a partida de seu ponto de origem em direção a novas paisagens. Percorrendo os caminhos dos rios, desde a foz até o encontro com o mar, a poética que percorre todo o imaginário deste trajeto é construída em torno do da água. Água como caminho. Água como modo de sobrevivência. Água como o tempo que passa.

E ao fim da jornada que se empreende chegam novas paisagens, novas perspectivas, mas chega também a saudade, a nostalgia. Se recriam as imagens de um passado idealizado, vivido ou não, as lembranças e os sentimentos da infância, da família, do povoado, da terra. As idealizações de um Brasil profundo que, mesmo quem não o viveu, carrega consigo, quem sabe através de uma memória coletiva, compartilhada.

O projeto foi selecionado no primeiro lugar do Prêmio da Música Catarinense/Edital Elisabete Anderle 2014, e tem como ponto de partida pesquisar as músicas de uma região que pouco se conhece e que pouco lugar tem nas projeções do que seria a identidade cultural brasileira. É uma região muito ampla, as fronteiras que o Brasil possui com dois países: Paraguai e Argentina, ou seja, os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. E embora tenha tido uma produção cultural – aqui falamos de música – que foi extremamente popular em diversos momentos da história da música brasileira, pouco é reconhecida como representante de uma brasilidade.

Longe dos estereótipos do carnaval, do samba, do país tropical, esta música e sua poética estão ligadas às imagens calmas do pampa e da margem do rio, usa palavras e expressões que vêm do espanhol, do guarani, toma forma através de gêneros como a guarânia, o chamamé e a milonga. Todas essas formas de expressão que são tão paraguaias e argentinas, quanto brasileiras.

Assim foi escolhido e arranjado o repertório. Contemplando diversos gêneros, regiões, compositores contemporâneos e tradicionais, a temática que unifica as canções escolhidas é o cantar desta terra através das letras e das formas musicais. Os arranjos buscam ressignificar e renovar este repertório por vezes esquecido dentro do cancioneiro da música popular brasileira.

Alguns clássicos da música mato-grossense receberam novas versões, como Tocando em Frente e Sonhos Guaranis. Paulo Simões, co-autor de Sonhos Guaranis, ao ouvir a versão em guarani e a gravação de sua canção feita pelo trio, disse: “Romy, fiquei emocionado em dobro, ouvindo seu belo trabalho (e de seus companheiros) e, em seguida, lendo suas palavras tocantes (referindo-se à versão). Realmente, às vezes, compor canções pode valer muito a pena”. Outra música muito conhecida que recebeu novo arranjo foi Tristeza do Jeca, ressaltando a forte influência que a música caipira (e brasileira de uma forma geral) recebeu da música latino-americana e paraguaia, mais especificamente.

PURAHEI TRIO

Maiara Moraes é flautista. Sua formação começou em Florianópolis – cidade onde cresceu – e passou pelo Conservatório de Tatuí, EMESP (SP), Escola Municipal de São Paulo, professores particulares em Buenos Aires e São Paulo. Sempre se dedicou ao estudo da música popular latino-americana, especialmente a brasileira,com foco na interpretação e improvisação dentro dos gêneros. Atualmente participa de diversos grupos de forró, samba, choro e música instrumental, além de ser mestranda em música na UNICAMP, onde, sob orientação do Prof. Dr. Rafael dos Santos, realiza uma pesquisa sobre o grande flautista Copinha, falecido em 1984.

Chungo Roy é pianista, arranjador e compositor, nascido na cidade de Posadas (Misiones/AR). Desde 1999 reside em Buenos Aires onde se apresentou ao lado dos músicos mais importantes da cena musical de Buenos Aires e Montevideo como Rubén Rada, Pipi Piazzolla, Ramiro Flores e Osvaldo Fatorusso. No quinteto de Daniel Maza como tecladista, arranjador e compositor; no grupo de Matias Mendez como tecladista; além de desenvolver seu projeto como pianista e compositor ao lado de Ezequiel Canteros, Andrés Pellican e Pablo Gonzalez. Em 2015 finalizou a Diplomatura em Música Argentina, sob direção de Juan Falú e Lilián Saba, na qual se especializou em estilos como tango, chacarera, gato, zamba, milonga e música litoraleña. Tendo em sua formação diversas influências como do folclore argentino, jazz e música clássica, em seu trabalho criativo busca expandir os estilos tradicionais – harmonias e melodias – trazendo novas sonoridades a esta música.

Romy Martínez é cantora, pesquisadora e compositora /versionista. Nascida em Cidade do Leste (Alto Paraná, PY), sua carreira e formação acadêmica transcorrem entre o Paraguai, Brasil e Argentina. É proficiente em espanhol, português, guarani e inglês. Desenvolve projetos de música e pesquisa com artistas e gêneros de diversas nacionalidades, principalmente os inter-relacionam a diversidade cultural da região do Cone Sul latino-americano. Trabalhou e colaborou com Carlinhos Antunes, Willy González, Alegre Corrêa, Badi Assad, Juan Falú, Rudi Flores e Néstor Acuña, entre outros músicos e artistas. É licenciada em música pela UDESC (2008). Cursou Etnomusicología e, Tango e Folclore no Conservatório Manuel de Falla de Buenos Aires, cidade onde residiu entre 2011 e 2014. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Integração da América Latina da USP, sob orientação dos Prof. Dr. Renato Seixas e Alberto Ikeda onde realiza sua pesquisa sobre músicas da fronteira entre o Paraguai, Argentina e Brasil.

Participações especiais no disco Yrupa Purahéi:

Lea Freire  flautas baixo e contrabaixo, Bebê Kramer no acordeom, Duo A corda em Si (Mateus Costa e Fernanda Rosa) contrabaixo e voz, Carlinhos Antunes na viola caipira.

No site do grupo www.puraheitrio.com  está disponível para download o disco Yrupa Purahéi (2016), além de vídeos de cinco músicas desse trabalho, onde cada uma é acompanhada por uma breve explicação sobre o gênero apresentado, seu compositor e pela partitura do arranjo elaborado pelo trio.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, as músicas do CD YRUPA PURAHÉI Canções das Margens do Rio:
1 – Estrangeiro (Alegre Corrêa / Romy Martinez)

2 – Batendo água (Luiz Marenco / Gujo Teixeira)

3 – Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira)

4 – Tapera (Vitor Ramil / João da Cunha Vargas)

5- Pé de cedro (Zacarías Mourão / Goiá)

6 – Irupé (Chungo Roy)

7 – La Cautiva (Emiliano R. Fernández / Agustín Larramendia)

8 – Tocando em frente (Almir Sater / Renato Teixeira)

9 – Milonga três nações (Fernanda Rosa / Versão guarani-espanhol: Romy Martínez)

10- Sonhos guaranis – Avá kéra poty (Almir Sater / Paulo Simões ) Versão: Romy Martínez

11- Tres Hermanos (Chungo Roy)

12 – Estrangeiro (Bonus Track)

 

Ouça o programa:

Primeira Parte:

 

Segunda Parte:

 

Contatos:

http://www.puraheitrio.com/

https://www.facebook.com/puraheitrio/?fref=ts

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O Sul em Cima 47 – TREM IMPERIAL.

A Trem Imperial é formada por Andrei Corrêa (vocal e guitarra), Filipe Narcizo (vocal e baixo) e Lucas Kinoshita (vocal e bateria). O grupo se formou em 2007, fruto da amizade dos integrantes, que na época cursavam faculdade de Música em Porto Alegre (RS). O trio, que tem em comum o gosto pelo reggae jamaicano e pelo rock inglês, decidiu então fazer uma fusão destes dois estilos, criando arranjos instrumentais e vocais trabalhados, misturando todas estas influências. Grandes nomes como Os Mutantes, Bob Marley, Pink Floyd, Steel Pulse, The Police, Gilberto Gil e Os Beatles, influenciaram a busca por um som próprio e bem característico da banda.

O grupo prima pela construção de uma música além do conceito ou preconceito. Fazem uma apologia à liberdade de criação e ao talento, o que os impulsiona ao desafio permanente de criar e tocar com seu som as pessoas que os ouvem. Dispensam rótulos, fazem música, o que mais gostam de fazer e o fazem por necessidade biológica e primam pela estética, técnica e arte, cuidando das estruturas, traçando um estilo próprio, em um cuidadoso repertório. O trio revela o desejo de tocar as pessoas através da música com mensagens positivas e reflexivas, e a clara intenção de entregar um som de alta qualidade.

Em 2012, lançaram o EP “Ser Feliz” com três faixas gravadas em Porto Alegre e mixadas e masterizadas em Londres, sendo uma destas faixas, uma parceria com os músicos Nê Kisiolar e Sander Frois, da banda gaúcha Chimarruts. Ainda no mesmo ano, foi lançado o DVD “Chá das Cinco”, gravado no Teatro Renascença, em Porto Alegre.

Em setembro de 2013, a banda fez uma turnê que iniciou no interior do estado – Santo Antônio da Patrulha e Bagé, seguiu para Uruguai – Maldonado e Montevideo, e encerrou na Argentina – Quilmes e Buenos Aires. Ainda em 2013, tocou no Morrostock, um dos maiores festivais de rock do Rio Grande do Sul, fazendo o show de encerramento do evento. Participaram ainda de programas de TV como Radar e Estação Cultura (TVE), Programa do Roger (TVCom), Buscadores (Televisón Nacional – Uruguai) e Garajão (Ulbra TV), divulgando o EP e o DVD.

Em maio, lançaram, no Theatro São Pedro (Porto Alegre), seu primeiro CD Autoral – “LOUCA VIAGEM”, que tem edição da MS2 Discos. O álbum começou a ser gravado em janeiro de 2014 no estúdio Soma, com o power trio gravando as bases ao vivo, como costumam tocar nos shows. Depois foram captados overdubs de guitarras, teclados, percussões, vocais e backing vocais no estúdio Monostereo. Por último, o disco foi levado ao Tamborearte Estúdio Móvel (comandado por Lucas Kinoshita, o baterista da banda) para receber as edições e tomadas extras. Com produção da própria banda, o disco já passou das 400 horas e, graças ao sucesso do financiamento coletivo, ele recebeu o tratamento final: mixagem de Átila Viana, com supervisão de Marcelo Fruet no Estúdio 12 Experiência Sonora. A masterização ficou por conta do argentino Andrés Mayo. A editora é a MS2 Discos. O disco teve 5 indicações ao Prêmio Açorianos:  Intérpretes, Disco, Espetáculo, Produção Musical e Projeto Gráfico.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA dessa edição, uma deliciosa entrevista e as músicas do CD Louca Viagem do Trem Imperial. O programa está imperdível!!

Aproveitamos também para desejar Boas Festas e um maravilhoso 2017 para todos!

Vamos entrar em férias e voltamos ano que vem com programas novos e muitas novidades! Mas antes disso, convidamos todos a participarem da nossa  PROMOÇÃO DE NATAL!!!!

Para saber mais, é só acessar o link:  http://bit.ly/2hpV2gv e participar!!!!

 

PARTE A

http://www.4shared.com/mp3/PzhIzFB_ba/O_SUL_EM_CIMA__47_-A.html

 

PARTE B

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O Sul em Cima 46 – DUDU SPERB e MICHEL DORFMAN:

Os cancioneiros norte-americano e brasileiro, que estão entre os grandes legados da arte popular no mundo, possuem muito em comum: harmonias sofisticadas, letras de enorme riqueza poética, ritmos contagiantes e, sobretudo, o fato de traduzirem a experiência de viver em seu tempo e seu lugar.

Procurando trazer ao público um pouco desse exuberante acervo musical, o cantor Dudu Sperb criou, junto com o pianista Michel Dorfman, o espetáculo So in love, no qual interpretam dez canções de Cole Porter e propõem, ao mesmo tempo, um diálogo com a canção brasileira através de obras de alguns de nossos maiores compositores. Nesse trabalho, Dudu Sperb dá seguimento ao seu ofício de intérprete, expondo suas influências, buscando caminhos e novos desafios, comentando a vida através de sua música.

Cole Porter, um dos mais importantes cancionistas do século XX, criou uma obra sem igual, que, apesar de ter sido em sua maioria composta para musicais da Broadway, terminou por ganhar vida própria além do teatro e do cinema. Suas composições continuam a ser interpretadas mundo afora e se mantêm atuais por sua exuberância e sua preciosa representação da natureza humana. Da mesma forma, no Brasil, artistas como Noel RosaChico BuarqueVinicius de Moraes e Zé Miguel Wisnik, entre outros, possuem uma obra de grande envergadura, além de também terem criado para a cena teatral e cinematográfica canções que se tornaram clássicos.

No repertório de So in Love, outro ponto de encontro entre Cole Porter e os compositores brasileiros se dá através de canções de temática semelhante. Easy to Love e Último desejo, de Noel Rosa, ambas compostas nos anos 1930 e narradas na primeira pessoa, falam de amor. It’s De-lovely e Noturno Copacabana, de Guinga e Francisco Bosco, tiveram como inspiração a noite carioca. Ev’ry time we say goodbye e Valsa de Eurídice, de Vinicius de Moraes, tratam sobre despedidas, enquanto Miss Otis regrets e Se meu mundo cair, versam sobre situações dramáticas. E há belas composições dedicadas a duas cidades: I Love Paris, para a capital francesa, e Povoado das águas, dos gaúchos Antonio Villeroy, Gelson Oliveira, Bebeto Alves e Nelson Coelho de Castro, para Porto Alegre.

O CD So in love foi realizado de forma independente. As dezesseis canções que integram o repertório  foram registradas pela Transcendental Áudio, em Porto Alegre, entre 2014 e 2016.

DUDU SPERB começou a cantar profissionalmente em Porto Alegre, em 1988, apresentando-se em diversos locais da cidade como o Café-Teatro Porto de Elis, Blue Jazz Bar, Theatro São Pedro, Café Concerto Majestic, Music Hall, Solar dos Câmara, Santander Cultural,  Teatro do Museu do Trabalho, Teatro de Arena e Café Fon Fon, entre outros, além do interior, e também fora do estado, na Europa e no Uruguai. Atuou ao lado de músicos como Adão Pinheiro, Paulo Dorfman, Cau Karam, Toneco da Costa, Fernando do Ó, Giovani Berti, Pedrinho Figueiredo, Leandro Maia, Maurício Marques, Vagner Cunha, Luiz Mauro Filho, apresentou-se junto a outros artistas como Marcelo Delacroix, Kiko Freitas, Mônica Tomasi, Vanessa Longoni, Gisele De Santi, Guinga, Zé Miguel Wisnik, Ná Ozetti, Arthur Nestrovski e Milton Nascimento, e também com formações como a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e a Orquestra Villa-Lobos. Lançou os CDs “Comptines à jouer” (2003), com canções francesas para crianças, “Arrabalero” (2008), trabalho inspirado no tango e noutras influências da música do RS, e “Coração Sol” (2015), dedicado à obra de Caetano Veloso. Recebeu indicação ao Prêmio Açorianos de Música de Melhor Espetáculo, em 2009, pelo show “Arrabalero”, e de Melhor Intérprete de MPB, em 2015, por “Coração Sol”. Em novembro de 2016, lança seu novo CD, “So in Love”, com repertório de Cole Porter e de compositores brasileiros, ao lado do pianista Michel Dorfman, no StudioClio, em Porto Alegre. Dudu também possui algumas composições, canções que estão atualmente em processo de registro.

MICHEL DORFMAN – Pianista, produtor musical e arranjador, Michel estudou com seu pai, o maestro Paulo Dorfman. Tem atuado como compositor, pianista e arranjador em diversos projetos e shows, destacando trabalhos com Frank Solari, Hique Gomes, Gelson Oliveira, Renato Borgueti, Nelson Coelho de Castro, James Liberato, Jorginho do Trumpete, Open Station, Júlio Herrlein, Marcelo Corsetti, Paralelo 30 (Orquestra de Camara da Unisinos), Ernesto Fagundes, Renata Adegas, Dudu Sperb, Almir Sater, Paulo Simões, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola e Geraldo Rocca, Chico César, Ná Ozetti e Totonho Villeroy, entre outros. Como instrumentista, foi indicado repetidas vezes a prêmios de música na categoria de música popular, sendo por duas vezes premiado com o Troféu Açorianos (1996 e 1999).

 

Contatos:

sperbprod@gmail.com  – (51) 8406.7116

www.dudusperb.com.br/

www.facebook.com/dudusperbcantor/

 

Parte A

Parte B

 

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O Sul em Cima 45 – BAJOFONDO

Bajofondo (anteriormente conhecido como Bajofondo Tango Club) é um grupo musical de tango eletrônico formado por músicos argentinos e uruguaios. Seus integrantes são: Gustavo Santaolalla, Juan Campodónico, Luciano Supervielle, Verónica Loza, Martín Ferrés, Javier Casalla, Adrián Sosa e Gabriel Casacuberta.

Desde que foi criado em 2002, o grupo multinacional Bajofondo –  percorreu uma trajetória impar. Ganhou vários outros prêmios, revolucionou um gênero musical tido até então como intocável, vendeu milhares de cópias em todo o mundo, ganhou fama internacional, para muito além das fronteiras da língua original. No Brasil ficaram famosos quando a canção Pa´Bailar foi escolhida como tema de abertura da novela “A Favorita”.

Embora pioneiro do que se conhece em todo mundo pelo nome de “tango eletrônico”, o Bajofondo não considera que essa definição seja apropriada para sua música. O projeto que recebeu o nome de Bajofondo Tango Club, inicialmente foi uma aliança de produtores, músicos e cantores que tomou forma no estúdio de gravação, processo que culminou com o lançamento de seu primeiro álbum, “Bajofondo Tango Club” em 2002. Com o passar do tempo e das múltiplas excursões, esse grupo de artistas, com destacadas trajetórias individuais, foi convertendo-se em uma autêntica banda cujas performances ao vivo causam sensação em todo mundo. E à medida que a música do Bajofondo cresce, evolui e se expande, a denominação “tango eletrônico” se torna cada vez mais insuficiente.

O duas vezes vencedor do Oscar, fundador e produtor  Gustavo Santaolalla diz “O que fazemos não é nem tango, nem eletrônica. Acreditamos que fazemos música do Río de la Plata, e se querem fazer uma música que representa  lugares como Buenos Aires e  Montevideo , obviamente, gêneros como o tango, murga , milonga , e candombe vão estar presentes, porque eles fazem parte do mapa genético-musical dessa parte do mundo. Mas a história de 40 anos do rock argentino e  uruguaio,  mais o hip hop e música eletrônica nesses locais também fazem parte do mapa. ” Tango Club (2002), que contou com uma longa lista de artistas convidados tais como o vencedor do Oscar Jorge Drexler, Adriana Varela, Cristóbal Repetto, Adrián Iaies, Didi Gutman, e Pablo Mainetti, entre outros, rapidamente causou um rebuliço na Argentina (onde as vendas + 300.000 alcançaram Triplo Platinum). Ele ganhou da Argentina o prestigiado Premio Gardel  como “Melhor Álbum Eletronico” e um Grammy Latino de “Melhor Álbum Pop Instrumental.”

Em 2005 foi lançado o Bajofondo Remixed, composto de remixes de músicas dos álbuns Bajofondo Tango Club e Supervielle. Em 2007 foi lançado o CD MAR DULCE e em 2013 o CD PRESENTE.

Nos últimos  anos, Bajofondo excursionou incessantemente por todo o mundo, participando dos  maiores e mais diversificados festivais de rock, e música eletrônica  do mundo: Coachella nos EUA, Roskilde na Dinamarca, Womad na Inglaterra, Festival Cactus na Bélgica, Pirineos Sur Festival na Espanha, Pohoda na Eslováquia, World Music Festival na Coréia do Sul, bem como China, Japão, 15 países da União Europeia, incluindo dois shows no Glastonbury em 2014. a banda já percorreu os Estados Unidos duas vezes , tocou em lugares como UCLA’s Royce Hall, em Los Angeles e Lincoln Center em Nova Iorque. Através dos anos, Bajofondo apareceu várias vezes em Londres, incluindo espetáculos embalados no prestigiado Barbican Center e do lendário Roundhouse. Em maio de 2009, Bajofondo abriu as festividades do Bicentenário da Argentina no Obelisco, em Buenos Aires, em frente de 200.000 pessoas. No mesmo ano, o seu hit “Pa ‘bailar” foi usada como tema de uma novela brasileira, A Favorita (TV Globo), e em janeiro de 2010, a mesma canção se tornou a música para o comercial Acura TV mostrada durante Super Bowl de domingo.

Com tantas excursões e o consequente entrosamento, o que no começo era uma combinação de programações e samplings com instrumentos acústicos e elétricos – com certa preponderância do primeiro – o Bajofondo converteu-se em uma banda onde praticamente tudo é interpretado ao vivo, com uma porcentagem mínima de sequências e programações. Atualmente, o grupo tem oito integrantes, sendo 7 músicos e uma VJ, que dispara imagens em tempo real junto com a música.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima dessa semana, músicas do álbum MAR DULCE lançado em 2007. O título do álbum reafirma a tentativa de localização cultural e histórica. “Mar Dulce” era o modo como o espanhol Juan Diaz de Solís, primeiro europeu a navegar as águas do rio da Prata, em 1516, nomeou o local -“mar” por ser tão largo a ponto de não se poder ver a outra margem; e “dulce”, porque, apesar de lembrar o oceano, se trata de um rio. “Mar Dulce” é o terceiro álbum do Bajofondo e o primeiro em que surge sem o “sobrenome” “tango club”. Santaolalla diz que o objetivo é internacionalizá-lo, ampliando o contato com o pop e a eletrônica.

 

Parte A

Parte B

 

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O Sul em Cima 44 – IAN RAMIL, THIAGO RAMIL e DUDA BRACK

IAN RAMIL conquistou o GRAMMY LATINO na categoria álbum de rock em português pelo disco Derivacivilização. A cerimônia de premiação aconteceu dia 17 de novembro de 2016, em Las Vegas. THIAGO RAMIL e seu disco de estréia, Leve Embora, foi indicado na categoria álbum pop em português.

No Prêmio Açorianos de Música 2016, Ian foi eleito o Melhor Compositor Pop e Thiago recebeu os prêmios de Revelação e Melhor Intérprete Pop

 

ianIan Ramil vem de uma família de muitos talentos musicais e começou a compor e tocar aos 11 anos de idade; Filho de Vitor Ramil e  sobrinho de Kleiton e de Kledir , já era de se esperar que Ian fosse bom na música . Mas ele vai além. O compositor apresenta sua forte identidade musical e criou um estilo de compor que tem agradado críticos musicais e público e o tem garantido na lista  das boas surpresas musicais dos últimos anos.

Seu primeiro álbum IAN foi gravado em 2012 e lançado em 2014. O disco mais recente DERIVACIVILIZAÇÃO foi lançado em 2015. As 10 músicas foram compostas entre meio de 2012 e final de 2014. Sua banda é  por formada por Martin Estevez (bateria), Felipe Zancanaro (guitarra), Guilherme Ceron (baixo) e Pedro Dom (piano e clarinete).

O disco tem  participações especiais de Gutcha Ramil, Alexandre Kumpinski e Filipe Catto. A mixagem foi feita pelo genial Moogie Canazio, masterização de André Dias, arte da capa e encarte por André Bergamin. Quatro, das dez músicas, são parcerias com Poty Burch, Leo Aprato, Daniel Mã e Guilherme Ceron.

 

ian_e_thiago_grammyThiago Ramil  é primo  de Ian Ramil e sobrinho de Kleiton, Kledir e Vitor Ramil, Thiago teve a  a música como protagonista em sua trajetória. Aos dois anos já fazia aulas de musicalização e desde a primeira infância praticou violino, instrumento que o acompanhou até os 14 anos de idade. Mais tarde, na juventude, integrou a banda “Cadiombleros”, seu primeiro projeto autoral e integrou o projeto Escuta – O Som do Compositor.

Thiago começou a alçar voo em 2015 com seu álbum de estréia Leve Embora (Natura Musical). Neste trabalho, o músico apresenta o encontro entre elementos orgânicos percussivos e sonoridades contemporâneas exploradas através de recursos eletrônicos, ruídos, ambiências, loops, guitarras e teclados sintetizados. Estas camadas, aliadas à crueza das composições em voz e violão, criam um repertório com arranjos sofisticados e propõem, para este álbum, uma sonoridade híbrida, própria e provocativa

 

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Duda Brack tem 22 anos, nasceu em Porto Alegre e iniciou seus estudos e vivências musicais na capital. Em 2011, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na faculdade de música da UNIRIO e começou a se apresentar no circuito de shows autorais.

Em 2014, Duda Brack trabalhou na construção de seu primeiro álbum, intitulado “É”. No disco a artista recompõe oito canções inéditas de compositores contemporâneos, como Dani Black, Carlos Posada, César Lacerda e Caio Prado. Com produção musical de Bruno Giorgi (Lenine, Cícero, Baleia / Grammy Nominee), o trabalho sustenta a tradição da canção, mas subverte o modo como esta é explorada, através de arranjos extremamente originais assinados pela cantora e sua banda – Gabriel Ventura na guitarra, Barbosa na bateria e Yuri Pimentel no baixo. O disco foi gravado no Rio de Janeiro (nos estúdios Tenda da Raposa e O Quarto, e nas casas de Bruno Giorgi e Yuri Pimentel), mixado nos estúdios Red Bull Studios (SP) e o Quarto, e masterizado também n’O Quarto. “É” flerta com o rock sem renegar o signo de brasilidade inerente à sua essência; mixa suas referências e constrói uma nova linguagem musical híbrida, forte e singular. Em 2015 a artista trabalhou no lançamento de “É” – que estreou digitalmente em abril e ganhou versão física em junho – e desde então tem sido apontada como a grande voz a emergir na cena musical contemporânea.

 

PARTE A

PARTE B

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O Sul em Cima 43 – LUCIANO GRANJA GRUPO e O EXÓTICO QUARK ENCANTO

Luciano Granja Grupo

A banda surgiu de forma despretensiosa em 2010, a partir da reunião do guitarrista porto-alegrense Luciano Granja e o baixista Fernando Peters para fazer alguns registros musicais. O resultado foi tão bacana que, em 2011, Tio Vico foi convidado a gravar os vocais e Luigi Vieira passou a integrar o grupo, assumindo a bateria. A primeira apresentação ao vivo do grupo acabou acontecendo somente em 2013, mas desde então já somam na bagagem  diversas apresentações importantes pelo Sul do país.

Já em 2016, Luciano Granja Grupo lança o primeiro disco da carreira. Intitulado com o mesmo nome, apresenta 10 faixas autorais, com destaque para canções como “Carta” – o primeiro single de trabalho -, “Matemática”, “Vontade de Voar” e “Escuro”, que traz a participação especial de Pedro Veríssimo. Além da forma física, o álbum também está sendo lançado nas principais plataformas digitais como iTunes, Spotify, Deezer e Rdio.  Os músicos que participam desse trabalho são: Luciano Granja (guitarra, voz, violão)  Fernando Peters (baixo, voz) , Tio Vico (voz e percussão) , Adal Fonseca  (Bateria) e Luigi Vieira (Bateria).

Luciano Granja é guitarrista renomado por seu extenso currículo ao lado de grandes nomes como Engenheiros do Hawaii, Kleiton e Kledir, Pitty e Armandinho  (Luciano integra a banda de Armandinho há nove anos). Além de desenvolver trabalhos independentes como Osso, IndiviDuo e Leme(com Deleve e Flu).

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O EXÓTICO QUARK ENCANTO

Banda de rock experimental de Florianópolis que busca inspiração para suas letras nos limites da compreensão humana, do infinito do espaço ao infinitésimo da mecânica quântica, para reflexões filosóficas sobre o nosso cotidiano.
Música que – assim como a vida, que é construída de pequenos universos, de divisões ínfimas – busca novas possibilidades sonoras através do uso de ¼ de tom e diferentes subdivisões de pulsos regulares, na qual rotineiro e extraordinário coexistem.
Todas as músicas do CD O Exótico Quark Encanto foram compostas por Filipe Maliska e Arthur Boscato. Todas as letras escritas por Giulia Baretta.
Arthur Boscato (guitarra e voz), Jefferson Nefferkturu (baixo), Carlos Schmidt (trombone), e Filipe Maliska (bateria)
Realizado através do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura.

CONTATOS

LUCIANO GRANJA

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O EXÓTICO QUARK ENCANTO

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