O SUL EM CIMA 25 / 2023

O SUL EM CIMA 25_2023_GRUPO UMA TERRA SÓ


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos dos artistas do grupo Uma Terra Só (com Bernardo Pellegrini, Dadá Malheiros, Nina Ximenes, Geslaney Brito & Iara Assessú, Marcos Bassul e Divino Arbués)

 
1- BERNARDO PELLEGRINI – Nasceu em 1958 em Londrina e começou sua trajetória musical no Paraná, nos anos 70. Ao longo de sua trajetória, lançou os álbuns Humano Demais, Dinamite Pura, Quero Seu Endereço e É isso que vai acontecer.  O álbum ‘Outros Planos‘ lançado em 2018, pode ser considerado o resultado de uma maturidade sonora e poética de Pellegrini. Como articulador cultural, Bernardo teve um papel fundamental como um dos idealizadores do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). Atualmente, Bernardo Pellegrini é o secretário de Cultura de Londrina.
Músicas do álbum Outros Planos: 01 – Outros Planos – Bernardo Pellegrini // 02 – A Lua é Minha – Bernardo Pellegrini e Mário Bortolotto
 
2 – DADÁ MALHEIROS – nasceu em Recife, Pernambuco. É compositor, arranjador, músico e produtor musical. Compositor Erudito, teve algumas peças executadas por vários grupos e orquestras como Peccatte String Quartet, Orquestra Enigmatic nos U.S.A, Orquestra Sinfônica do Recife, Quarteto Encore (PE), entre outros. Dadá é diretor e produtor musical de CDs e Eventos e tem vasto currículo como compositor, arranjador de orquestras, solista, maestro e músico.
Música: 01 – “2º e o 3º movimentos da Sinfonietta nº 2” – Dadá Malheiros, executada pela Orquestra Sinfônica do Recife em 1ª audição mundial, no dia 12/04/2023, Teatro de Santa Isabel, Recife. 
 
3 – NINA XIMENES – nasceu em Fortaleza e mora atualmente em São Paulo. Atualmente, faz parte de dois trios: ‘Xiambê’ e ‘Triskelion’ (new age), mas também segue com sua carreira solo. No ano de 2019, lançou o CD Natural. O álbum surpreende pela diversificação, representada por um repertório bastante diferenciado, no qual se misturam bossa nova, balada, new age, pop, baião, samba canção. Essa mistura de gêneros se uniformiza, entretanto, pela voz única e singular de Nina, que traz, naturalmente, a unidade que faltava nesse caleidoscópio sonoro que ela mesma escolheu interpretar. 
Músicas: 01 – Garota de Ipanema (The Girl from Ipanema) – Tom Jobim / Vinícius de Moraes – versão: Norman Gimbel – participações: Jane Duboc e a pianista Sílvia Goes // 02 – Lindo Lago do Amor – Gonzaguinha 
 
4 – GESLANEY BRITO e IARA ASSESSÚ – Artistas do interior da Bahia, da cidade de Vitória da Conquista , Sudoeste baiano. Propõem no repertório musical, além das canções autorais, as parcerias que retratam o colorido que já existe na música que pensam como diversa. As cirandas, os folgues e demais tradições habitam em suas percepções. Bem como as relações das músicas urbanas e rurais, particulares e ao mesmo tempo, interdependentes, sinestésicas, convergentes com a musicalidade brasileira. Músicas: 01 – Janeiro – Geslaney Brito – intérpretes: Geslaney Brito e Iara Assessú // 02 – Déjà Vü – Geslaney Brito – intérpretes: Geslaney Brito e Iara Assessú
 
5 – MARCOS BASSUL – é compositor, violonista e intérprete nascido em Niterói (RJ). Começou a fazer shows por Minas Gerais durante a década de noventa. A partir de 1992, em Brasília, compôs e produziu trilhas para teatro enquanto continuava no circuito de casas noturnas e estudava Licenciatura em Música na Universidade de Brasília. Lançou em 2005 seu primeiro CD – Portfólio, um CD com músicas gravadas em épocas diferentes, num repertório de estilos variados. Gravou em 2012 o CD – Acustico ma non troppo, um CD que dá destaque à capacidade técnica e criatividade do músico instrumentista. 
Músicas (de Marcos Bassul): 01 – O trem – com Marcos Bassul e Thiago Lunar nas vozes // 02 – Saideira
 
6 – DIVINO ARBUÉS – é cantor e compositor de Mato Grosso, mais precisamente da região do Araguaia e tornou-se conhecido com as músicas que foram consagradas em seus três primeiros discos. Sua carreira artística nasceu dos Festivais do Centro-Oeste do Brasil. Ao todo, em sua trajetória, Arbués lançou 8 discos, 2 livros e desempenha um destacado ativismo cultural, participando na idealização e produção de dezenas de eventos, atuando em vídeos, participando em trilhas sonoras, atividades de literatura e de vários segmentos culturais. Músicas: 01 – Beijo Brasileiro – Divino Arbués // 02 – Passarinho do Sertão – Divino Arbués
 
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O SUL EM CIMA 24 / 2023

O SUL EM CIMA 24_2023_Bianca Obino_Rafa Rodrigues e Luiz Carlos Sá

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Bianca Obino, Rafa Rodrigues e Luiz Carlos Sá
 
BIANCA OBINO – Compositora, cantora e violonista. Tem três discos e um EP lançados, com composições em inglês e em português.  Graduada em Canto pela UFRGS (2007), especializada no método Somatic Voicework pela Shenandoah University (EUA, 2011) e mestre em Songwriting (Composição de Canção) pela Bath Spa University (Inglaterra, 2014). Já recebeu prêmios como Comenda Lobo da Costa (2012) e Mulheres de Destaque (2013). Também foi indicada ao Prêmio Açorianos de Música (2013) nas categorias de Melhor Instrumentista MPB e de Artista Revelação. 
A cantora e compositora Bianca Obino volta aos lançamentos musicais neste ano de 2023 com seu novo single “Emojional”, que está disponível desde o dia 21 de julho em todos os aplicativos de música. A faixa faz uma crítica bem-humorada à forma como as pessoas se comunicam na internet, usando “emojis” para expressar sentimentos enquanto o contato carece de presença e corporalidade. “Emojional” é o sexto single dentro do projeto “Slow Art Identity” criado por Bianca no início de 2021. O projeto consiste em uma pesquisa artística desenvolvida ao longo de 3 anos, onde a artista explora diferentes sonoridades e estéticas a cada lançamento de faixa, além de criar novos produtos artísticos a partir de seus insights e interação com o público. 
Além de Bianca no vocal, participaram da gravação os músicos Fernando Sessé (percussão e beats eletrônicos), Bruno Vargas (baixo), e Diego Gadenz (guitarras, teclados e a produção musical). 
Música: 01 –  Emojional – Bianca Obino
 
RAFA RODRIGUES – É um cantor, compositor, guitarrista e violonista petropolitano. Aos 16 anos, fez sua primeira composição e desde então já tem diversas músicas compostas. Na mesma época em que começou a compor, formou sua primeira banda de Pop/Rock, chamada Jompz. A banda se apresentou em diversas casas de show em Petrópolis e chegou a realizar shows também no Rio de Janeiro e em Angra dos Reis. Em 2009, a música Pra onde você for, de sua autoria, teve um número expressivo de visualizações no Myspace, chegando a mais de vinte mil acessos. A mesma música também fez parte da programação de uma rádio local durante alguns meses. Desde então vem aprimorando e desenvolvendo seu trabalho musical. Hoje, com um trabalho mais solo, Rafa Rodrigues já faz parte da programação musical de alguns dos mais tradicionais bares e casas de show de Petrópolis, além de festas particulares. Seu trabalho consiste tanto em apresentações acústicas solo, fazendo voz e violão, como também acompanhado pela banda formada por Rogério Lucas ‘Percy’ (guitarra), Mariano Sam Romam (baixo), Marcelo Berner (bateria). 
Músicas: 01 – Pra onde você for – Rafa Rodrigues// 02 – Cada Um – Rafa Rodrigues e Sandro Luz // 03 – Imagine – Rafa Rodrigues // 04 – Fim de Tarde – Rafa Rodrigues // 05 – Platônico – Rafa Rodrigues e Sandro Luz 
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LUIZ CARLOS SÁ – O cantor, compositor e instrumentista Luiz Carlos Pereira de Sá, nasceu no Rio de Janeiro. Começou sua carreira profissional em 1965, tendo suas primeiras músicas gravadas por Pery Ribeiro, Luhli, Nara Leão, MPB4, Leny Andrade e outros. No ano seguinte, fez sua estréia nos palcos, participando do musical ‘Samba Pede Passagem’, do Grupo Opinião, formando o Grupo Mensagem – um coletivo de jovens ‘cantautores’ que unia vozes e músicas de Sá, Sidney Miller, do futuro cineasta Paulo Thiago, de Marco Antonio Menezes e de Sonia Ferreira (futura Quarteto em Cy) – ao lado de figuras consagradas como Baden Powell, Aracy de Almeida, Ismael Silva e outros ícones do samba de raiz. 
Depois de concorrer em alguns festivais e gravar seus primeiros singles, formou em 1972 com Zé Rodrix e Guarabyra, o trio Sá, Rodrix & Guarabyra – que seguiu em dupla, a partir de 1974, após a saída de Rodrix (que depois voltou de 2001 a 2009), emplacando sucessos como ‘Primeira Canção da Estrada’. ‘O Pó da Estrada’, ‘Hoje Ainda é Dia de Rock’, ‘Mestre Jonas’,  ‘Sobradinho’, ‘Espanhola’, ‘Cheiro Mineiro de Flor’ e ‘Jesus Numa Moto’.   
Agora, Luiz Carlos Sá, está lançando seu primeiro CD solo. Intitulado “Solo e bem acompanhado’, o álbum tem doze músicas, sendo 9 inéditas, três releituras e conta com as participações de Roberto Frejat, Roupa Nova, Armandinho Macedo, Lucy Alves e Golden Boys. O álbum está disponível desde maio nas plataformas de streaming. Neste trabalho, Luiz Carlos Sá passeia por vários estilos musicais, como o ‘rock rural’ – música brasileira que mistura uma raiz interiorana com influências do folk rock. 
A semente de ‘Solo e Bem Acompanhado’ foi plantada já há um bom tempo. “O disco, na verdade, começou a ser esboçado em 1999, junto ao produtor, Vinícius Sá…”   O projeto, porém, foi deixado de lado logo após as primeiras gravações, em 2001. “Naquele momento, o Zé Rodrix (1947-2009) havia voltado para o trio Sá, Rodrix & Guarabyra, com vistas ao que seria uma única apresentação no Rock n Rio III”, rememora Sá. Só que o retorno do trio fez tanto sucesso que gerou um contrato com a Som Livre. “E eu acabei postergando tudo (o projeto solo) até 2017”.   
“Estou me sentindo um estreante e ao mesmo tempo renovado com este projeto”, confidencia Sá, confirmando que a dupla com Guarabyra continua firme e forte, fazendo shows pelo Brasil. Sobre o álbum, ele adianta: “Na escolha do repertório, em conjunto com o produtor Vinícius Sá, acabamos por selecionar uma parte de canções com cunho político e social e outra parte com viés mais romântico”, conclui o artista que passou os últimos anos de pandemia em Portugal, e que agora está de volta ao Brasil, fixando residência em Nova Lima, Minas Gerais. 
Músicas: 01 – Eu te via Clareando – Luiz Carlos Sá e Torquato Neto – feat Lucy Alves // 02 – Caçador de Mim – Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão – feat Roupa Nova // 03 – Um povo com vida – Luiz Carlos Sá e Mamour Ba // 04 – Pra contar pra mim – Flávio Venturini e Luiz Carlos Sá // 05 – A Ilha – Luiz Carlos Sá e Gutemberg Guarabyra –  feat Roberto Frejat // 06 – Os Dez Mandamentos do Amor – Pedro Baldanza e Luiz Carlos Sá – feat Golden Boys. 
 
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O SUL EM CIMA 23 / 2023

O SUL EM CIMA 23_2023 - IAN RAMIL

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar o trabalho de IAN RAMIL e músicas do seu novo álbum Tetein.

 
IAN RAMIL – Compositor, cantor, músico, produtor e diretor, Ian Ramil ganhou o Grammy Latino 2016 de ‘Melhor Disco de Rock em Língua Portuguesa’ e recebeu a indicação de ‘Artista Revelação’ com o álbum Derivacivilização, de 2015. Por esse trabalho, recebeu ainda o Prêmio Açorianos, na categoria Melhor Compositor. Com seu primeiro disco, IAN (2014), recebeu o Prêmio APCA como Artista Revelação. Teve suas músicas gravadas por artistas como Filipe Catto, Apanhador Só, Poty Burch, Juliana Cortes e A Banda Mais Bonita da Cidade. Em 2012 criou, junto de outros 11 compositores, o coletivo Escuta – O Som do Compositor. Faz parte do show Casa Ramil, espetáculo que desenvolveu ao lado de seu pai, seus tios e primos: Kleiton, Kledir, Vitor, Gutcha, Thiago e João. Ian estudou artes cênicas no Departamento de Artes Dramáticas da UFRGS (DAD) e fez Formação de Atores e Estilos Cênicos no TEPA. Entre 2005 e 2011 trabalhou como ator e diretor, atuando em dezenas de espetáculos, filmes e séries. Dirigiu dois espetáculos: Peru, NY e Órfão – O Tempo Sem Ponteiros.
Depois de ganhar o Grammy Latino de Melhor Disco de Rock, em 2016, Ian traz em ‘Tetein’, seu terceiro disco lançado em junho de 2023, um universo sonoro onde guitarra e bateria dão lugar a silêncios, texturas, beats, vocais massivos, arranjos orquestrais e eletroacústica conectados por uma minuciosa direção musical.  Criado a partir do nascimento de Nina, sua primeira filha, o disco traz 12 faixas inventivas e multifacetadas, de poética arrojada e arranjos ricos em texturas e dinâmicas. ‘Tetein’ é um mergulho intenso no íntimo e na realidade urbana, guiado pela usual tendência vanguardista das canções de Ian. Um parque imaginário no fantástico mundo da delicadeza. 
A maior parte das 12 faixas de Tetein foi composta a partir de 2016, com Ian buscando sonoridades que escapassem do formato banda e do protagonismo de ruídos e guitarras de Derivacivilização (2015). As gravações começaram em 2018, com previsão inicial de lançamento em maio de 2020. Diante da pandemia, a ideia de criar um álbum sem pressa ganhou ainda mais tempo para a conclusão da mixagem e masterização. 
“Foi um processo longo em busca de sonoridades e cores. Tem o universo afetivo da casa e da intimidade, e o mundo que vemos pela janela, pelo celular, pela televisão, que também é parte da gente”, observa Ian…”Foi um processo diferente, muito mais delicado que o disco anterior e tem a ver muito com o processo criativo que vem desse lugar da delicadeza, do reencontro com coisas da própria infância. Quando me tornei pai, tive muito uma viagem no tempo…”
‘Sigo abastrato e distraído como sempre fui, mas ter uma criança por perto é sempre um exercício de estar presente e perceber como as coisas passam rápido, em momentos aparentemente banais que são únicos e duram pouco…” reflete o músico. 
“Ian Ramil finalmente nos traz um álbum novo e o faz num momento de riqueza em sua vida, de superação na política nacional, de refino no seu tocar e num aprofundamento estético muito valoroso em o que canta…” “…esse disco é todo Tetein – não sobra nada, não falta nada, está na medida exata do que precisa ser ouvido exatamente hoje” (Marcelo Labes)
“Ian Ramil não teme audácias, vai a elas com talento (…) tirando o chapéu para Ian Ramil – um cara a ser aplaudido de pé pelos amantes da música brasileira” (Aquiles Reis do MPB4)
Músicas do programa: 01 – Seis Patinhos  // 02 – Souvenir // 03 – Derivacivilização –  part de Filipe Catto // 04 – Tetein // 05 – Canção de Chapeuzinho Vermelho – Braguinha / Francisco Mignone – part Nina Ramil // 06 – Macho Rey – Ian Ramil e Juliana Cortes // 07 – Cantiga de Nina // 08 – O Mundo é meu País – Ian Ramil e Luiz Gabriel Lopes // 09 – Lego Efeito Manada – Ian Ramil e Poty Burch // 10 – Mil Pares // O Bichinho // 12 – Teletransporte // Palavras Vão – part Martin Estevez, Guilherme Ceron e Felipe Zancanaro // 14 – Homem Bomba – Ian Ramil e Porty Burch // 15 – Cantiga de Nina II
 
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O SUL EM CIMA 22 / 2023

O SUL EM CIMA 22_2023

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FLOR GRASSI, GUILHERME SILVEIRA e PAULA SANTORO

 
FLOR GRASSI – ‘Saudade Invade’ é o single de estréia de Flor Grassi, filha do diretor de cinema Tiago Arakilian  e neta do ator Antonio Grassi. A jovem, de 16 anos , celebra na música a MPB clássica, com inspiração em nomes  como João Gilberto, Caetano Veloso e Marisa Monte – além de novos  sons, novas gerações de artistas como Zé Ibarra e Julia Mestre, que encabeçam a banda Bala Desejo, são referências que costuma citar. Com produção do Música  aos Montes, selo musical de Belo Horizonte, o resultado é uma bossa nova  que mistura o clássico ao contemporâneo.  A temática aborda o vazio que se sente após alguém, subitamente,  não fazer mais parte da sua rotina. 
Apesar de muito nova, Flor expõe muita maturidade artística. Na cidade mineira, realizou cursos e oficinas no  Grupo Galpão e no Grupo Corpo, grupos mineiros mundialmente reconhecidos no teatro e na dança, respectivamente. Flor Grassi também fez teatro musical na Professional Performing Arts, ensino médio profissionalizante de Nova Iorque.
A ligação forte que estabeleceu com Belo Horizonte é estampada no single. Isso porque, em 2023, a carioca mudou-se para a cidade de onde vem parte da família e, desde então, realizou diversas apresentações. As ruas do bairro Santa Tereza, em BH começaram a se entremear tanto à sua vida e ganharam destaque na composição, em parceria com o músico Rafa Bicalho.
Música: 01 – Saudade Invade – Flor Grassi e Rafa Bicalho
 
GUILHERME SILVEIRA – é um violonista, bandolinista, compositor e arranjador gaúcho, radicado em Paris desde 2019. Com uma trajetória profissional de mais de 20 anos, carrega diversas experiências em diversas formações musicais, passando por músico acompanhante, grupo Omundô, Orquestra Latino-americana da UNESPAR, Orquestra de MPB da UFPR. Atuou também como compositor, arranjador e instrumentista, em gravações para diversas trilhas de teatro. Destaca-se a peça “O olhar de Neusa”, ganhadora do prêmio gralha azul. Atualmente, trabalha na divulgação do seu primeiro EP instrumental, que conta com a participação do renomado flautista e saxofonista Pedrinho Figueiredo.
O EP “Un Autre Sens” se trata de um trabalho que reúne e expressa diversas referências musicais que se desdobram ao longo do tempo.  As diferentes fases e períodos das composições convergem para um sentido único onde se agrupam na diversidade estética da música brasileira. O EP conta ainda com a participação de músicos muito talentosos, o que confere ao trabalho características próprias de sensibilidade e criatividade. Nas composições e violões: Guilherme Silveira, contrabaixos: Rodrigo Marques, flauta transversal: Pedrinho Figueiredo, pianos: Lucas Franco e Klüber,  bateria: Thales Lemos, saxofone soprano: Rachel Ramos, clarinetes: Jonathan Augusto e violão 7 cordas: Luiz Ivanqui – Músicas: 01 – Brigitte // 02 – Manhãs de Maio // 03 – Choro à Francesa // 04 – Outono
 
PAULA SANTORO é mineira de Belo Horizonte, radicada no RJ. Ela traz suas raízes em sua música, que tem grande influência do Clube da Esquina. Além dos 6 álbuns solo já lançados, sua discografia inclui colaborações em gravações de Guinga, Arthur Verocai, Mário Adnet, Bianca Gismonti, Eduardo Neves e outros.
Paula já dividiu estúdio ou palco com grandes nomes da música popular brasileira, como: Alcione (homenagem a Ary Barroso em Londres|UK), Chico Buarque, Milton Nascimento, Edu Lobo, Nana Caymmi, Guinga, Toninho Horta, Lô Borges, Flávio Venturini, Ângela RoRo e Joyce. Seus álbuns têm recebido excelentes críticas no Brasil e no exterior (Europa, Estados Unidos e Ásia). A sua carreira internacional inclui atuações nos EUA, Europa (França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Luxemburgo, Alemanha, Áustria, etc.), Ásia (Índia) e recentemente, no início de 2020, Rússia (Moscou e Sibéria). Ela também excursionou pela Itália e pelo Brasil com o grande compositor e violonista Guinga.
Em seu sétimo álbum  ‘Sumaúma’, lançado em maio / 2023, Paula Santoro dá voz tanto a canções leves e solares como também a outras densas e profundas. O álbum tem participação de compositores como Arthur Verocai, João Bosco e João Donato e recria, de forma contemporânea, a sonoridade dos anos 70. O álbum tem produção de Rafael Vernet, que também divide a direção musical com Paula Santoro.
A inspiração, tanto para o nome do álbum como da canção, vem da árvore tropical Sumaúma, cuja imensa copa é voltada para o astro rei e cuja raiz, a sapopema, é profunda e musical (como instrumento percussivo ela é utilizada para a comunicação entre tribos amazônicas). Aliás, a escolha do título em homenagem à árvore rainha, considerada sagrada por povos originários, não foi aleatória, funcionando como uma metáfora. Conforme a artista explica, a imensa copa da sumaúma, voltada para o sol, representa as canções leves e solares do lado A do álbum, enquanto as raízes profundas, conhecidas como sapopema, simbolizam as faixas densas e reflexivas do lado B.
“Sumaúma” para Paula Santoro é mais do que uma árvore e um álbum musical, como ela diz no poema que escreveu para conceituar o disco: “Sumaúma é minha visão poético-imagético-musical sobre a nossa existência. Eu visto a natureza para me saber parte dela. Eu sou árvore. Eu sou Sumaúma”.  Músicas: 01 – Yê Melê – Chico Feitosa e Luis Carlos Vinhas – Participação especial: Ivan Conti // 02 – Na Boca do Sol – Arthur Verocai e Vitor Martins  | Participação especial: Arthur Verocai, Toninho Horta e Ivan Conti “Mamão” // 03 – Sassaô –  João Bosco | Participação especial: João Bosco // 04 – Ê Lala Lay Ê – João Donato e Lysias Enio | Participação especial: João Donato // 05 – Sumaúma – Alexandre Andrés e Bernardo Maranhão // 06 – Afrikanino   –  Paula Santoro // 07 – Coisa mais maior de Grande   –  Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (Gonzaguinha)
 

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