O SUL EM CIMA 22 / 2023

O SUL EM CIMA 22_2023


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FLOR GRASSI, GUILHERME SILVEIRA e PAULA SANTORO

 
FLOR GRASSI – ‘Saudade Invade’ é o single de estréia de Flor Grassi, filha do diretor de cinema Tiago Arakilian  e neta do ator Antonio Grassi. A jovem, de 16 anos , celebra na música a MPB clássica, com inspiração em nomes  como João Gilberto, Caetano Veloso e Marisa Monte – além de novos  sons, novas gerações de artistas como Zé Ibarra e Julia Mestre, que encabeçam a banda Bala Desejo, são referências que costuma citar. Com produção do Música  aos Montes, selo musical de Belo Horizonte, o resultado é uma bossa nova  que mistura o clássico ao contemporâneo.  A temática aborda o vazio que se sente após alguém, subitamente,  não fazer mais parte da sua rotina. 
Apesar de muito nova, Flor expõe muita maturidade artística. Na cidade mineira, realizou cursos e oficinas no  Grupo Galpão e no Grupo Corpo, grupos mineiros mundialmente reconhecidos no teatro e na dança, respectivamente. Flor Grassi também fez teatro musical na Professional Performing Arts, ensino médio profissionalizante de Nova Iorque.
A ligação forte que estabeleceu com Belo Horizonte é estampada no single. Isso porque, em 2023, a carioca mudou-se para a cidade de onde vem parte da família e, desde então, realizou diversas apresentações. As ruas do bairro Santa Tereza, em BH começaram a se entremear tanto à sua vida e ganharam destaque na composição, em parceria com o músico Rafa Bicalho.
Música: 01 – Saudade Invade – Flor Grassi e Rafa Bicalho
 
GUILHERME SILVEIRA – é um violonista, bandolinista, compositor e arranjador gaúcho, radicado em Paris desde 2019. Com uma trajetória profissional de mais de 20 anos, carrega diversas experiências em diversas formações musicais, passando por músico acompanhante, grupo Omundô, Orquestra Latino-americana da UNESPAR, Orquestra de MPB da UFPR. Atuou também como compositor, arranjador e instrumentista, em gravações para diversas trilhas de teatro. Destaca-se a peça “O olhar de Neusa”, ganhadora do prêmio gralha azul. Atualmente, trabalha na divulgação do seu primeiro EP instrumental, que conta com a participação do renomado flautista e saxofonista Pedrinho Figueiredo.
O EP “Un Autre Sens” se trata de um trabalho que reúne e expressa diversas referências musicais que se desdobram ao longo do tempo.  As diferentes fases e períodos das composições convergem para um sentido único onde se agrupam na diversidade estética da música brasileira. O EP conta ainda com a participação de músicos muito talentosos, o que confere ao trabalho características próprias de sensibilidade e criatividade. Nas composições e violões: Guilherme Silveira, contrabaixos: Rodrigo Marques, flauta transversal: Pedrinho Figueiredo, pianos: Lucas Franco e Klüber,  bateria: Thales Lemos, saxofone soprano: Rachel Ramos, clarinetes: Jonathan Augusto e violão 7 cordas: Luiz Ivanqui – Músicas: 01 – Brigitte // 02 – Manhãs de Maio // 03 – Choro à Francesa // 04 – Outono
 
PAULA SANTORO é mineira de Belo Horizonte, radicada no RJ. Ela traz suas raízes em sua música, que tem grande influência do Clube da Esquina. Além dos 6 álbuns solo já lançados, sua discografia inclui colaborações em gravações de Guinga, Arthur Verocai, Mário Adnet, Bianca Gismonti, Eduardo Neves e outros.
Paula já dividiu estúdio ou palco com grandes nomes da música popular brasileira, como: Alcione (homenagem a Ary Barroso em Londres|UK), Chico Buarque, Milton Nascimento, Edu Lobo, Nana Caymmi, Guinga, Toninho Horta, Lô Borges, Flávio Venturini, Ângela RoRo e Joyce. Seus álbuns têm recebido excelentes críticas no Brasil e no exterior (Europa, Estados Unidos e Ásia). A sua carreira internacional inclui atuações nos EUA, Europa (França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Luxemburgo, Alemanha, Áustria, etc.), Ásia (Índia) e recentemente, no início de 2020, Rússia (Moscou e Sibéria). Ela também excursionou pela Itália e pelo Brasil com o grande compositor e violonista Guinga.
Em seu sétimo álbum  ‘Sumaúma’, lançado em maio / 2023, Paula Santoro dá voz tanto a canções leves e solares como também a outras densas e profundas. O álbum tem participação de compositores como Arthur Verocai, João Bosco e João Donato e recria, de forma contemporânea, a sonoridade dos anos 70. O álbum tem produção de Rafael Vernet, que também divide a direção musical com Paula Santoro.
A inspiração, tanto para o nome do álbum como da canção, vem da árvore tropical Sumaúma, cuja imensa copa é voltada para o astro rei e cuja raiz, a sapopema, é profunda e musical (como instrumento percussivo ela é utilizada para a comunicação entre tribos amazônicas). Aliás, a escolha do título em homenagem à árvore rainha, considerada sagrada por povos originários, não foi aleatória, funcionando como uma metáfora. Conforme a artista explica, a imensa copa da sumaúma, voltada para o sol, representa as canções leves e solares do lado A do álbum, enquanto as raízes profundas, conhecidas como sapopema, simbolizam as faixas densas e reflexivas do lado B.
“Sumaúma” para Paula Santoro é mais do que uma árvore e um álbum musical, como ela diz no poema que escreveu para conceituar o disco: “Sumaúma é minha visão poético-imagético-musical sobre a nossa existência. Eu visto a natureza para me saber parte dela. Eu sou árvore. Eu sou Sumaúma”.  Músicas: 01 – Yê Melê – Chico Feitosa e Luis Carlos Vinhas – Participação especial: Ivan Conti // 02 – Na Boca do Sol – Arthur Verocai e Vitor Martins  | Participação especial: Arthur Verocai, Toninho Horta e Ivan Conti “Mamão” // 03 – Sassaô –  João Bosco | Participação especial: João Bosco // 04 – Ê Lala Lay Ê – João Donato e Lysias Enio | Participação especial: João Donato // 05 – Sumaúma – Alexandre Andrés e Bernardo Maranhão // 06 – Afrikanino   –  Paula Santoro // 07 – Coisa mais maior de Grande   –  Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (Gonzaguinha)
 

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