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O SUL EM CIMA 31 / 2020

Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Arthur e Lívia Nestrovski, Rafael Mar, Gahuer Carrasco e Daniel Drexler.


ARTHUR E LÍVIA NESTROVSKI – Arthur Nestrovski, compositor e violonista, e a cantora Lívia Nestrovski apresentam o disco “Sarabanda”. O segundo álbum feito em conjunto por pai e filha reúne músicas inéditas e novas versões de composições de Robert Schumann (1810-56) e Franz Schubert (1797-1828), a canção “Cisne”, do compositor francês Camille Saint-Saëns (1835-1921), que agora ganha versão em português de Arthur, além de letra inédita para uma “Sarabanda” de Bach que dá nome ao disco. Em “Sarabanda”, clássico e popular se cruzam sem cerimônia, na melhor tradição da “gaia ciência” da canção popular brasileira. O disco está disponível nas plataformas digitais desde 11/09/2020.
Lívia Nestrovski é cantora. Formada em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é mestre em Etnomusicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde 2008, é solista do compositor Arrigo Barnabé, com quem gravou o álbum “De Nada Mais a Algo Além” junto com Luiz Tatit. A cantora também tem passagens pela Fundação Gulbenkian, Lisboa, Portugal; Orquestra Juvenil Tom Jobim (São Paulo); Jazz Sinfônica (Brasil); Heliópolis Symphony Orquestra; Big Band do Jazz Concert da Universidade de Illinois, Estados Unidos; além de cantar em parceria com o músico Fred Ferreira no projeto “DUO”.
Arthur Nestrovski é formado em música pela Universidade de York (Inglaterra), com doutorado em literatura e música pela Universidade de Iowa (EUA). Foi professor da PUC-SP (1991 a 2005) e consultor convidado de instituições como o Museu da Língua Portuguesa, CNPq e Fapesp. É diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) desde 2010. Em 2012, foi nomeado também diretor artístico do Festival de Inverno de Campos do Jordão. 
Músicas: 01 – Sarabanda (Parte 1) – Johann Sebastian Bach (1685-1750) / Arthur Nestrovski  // 02 – Cisne – Camille Saint-Saëns (1835-1921) /Arthur Nestrovski // 03 – Estrela D’Alva (Abendstern) – Franz Schubert (1797-1828) / Mayrhofer (1787-1836) – Versão: Arthur Nestrovski // 04 – Lost in Translation – Arthur Nestrovski. 
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RAFAEL MAR – é violonista, graduado em música com especialização em Flamenco pelo Conservatório Superior de Música Rafael Orozco, de Córdoba/ Espanha. Iniciou seus estudos em música, em 1996, na cidade de Blumenau onde foi aluno/bolsista no Teatro Carlos Gomes em violão clássico sob orientação do professor Renato Mor. Estabeleceu-se na Europa em 1999, residindo em diversos países como Alemanha, França, Hungria e Espanha. Possui formação em “Jazz, Big Band e Músicas Atuais” pelo Conservatório Nacional Regional de Amiens/França. Na escola Atla – Paris/França frequentou aulas particulares e workshops com Sylvain Luc, Romane, Louis Winsberg, Claude Worms, Alain Faucher e Kiko Loureiro. Em 2018 recebeu o Prêmio Herbert Holetz / Fundo Municipal de Apoio à Cultura da Fundação Cultural de Blumenau, que proporcionou a realização de Hi-Fi, seu primeiro disco autoral. 
Hi-Fi é uma obra musical para violão solo, com 12 composições que descrevem cenas específicas da vida do autor. Dessa forma, o álbum é também uma experiência autobiográfica e, segundo o compositor, seu título remete à busca de uma pureza sonora. “É um dever do artista expressar sua essência com fidelidade, em sua vocação, neste presente que é a passagem pela terra”, afirma Rafael Mar.
Rafael Mar trabalha profissionalmente como músico há quase duas décadas, atuando como solista e intérprete de Guitarra Flamenca, além de integrar grupos musicais e companhias de dança flamenca no Brasil e na Espanha. Em sua música  – tanto como intérprete de guitarra flamenca e violão erudito, quanto como compositor e solista – o artista busca um formato sóbrio e intimista, em que fica evidente o gosto pela música de alta performance e o cuidado com a qualidade, a fidelidade e a pureza sonora naturais do seu instrumento. 
Músicas: 01 – Prólogo // 02 – Ábaco // 03 – Silence
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GAHUER CARRASCO – É músico, cantor, violonista e compositor, com influências do Pop, Jazz, Bossa Nova, Tango e do Flamenco. Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, Gahuer Carrasco já possui cinco CDs lançados, “Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008), “Pasión” (2011), “Sem Limites” (2016) e “Dois Mundos” (2019) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países. 
Músicas (todos com letra e música de Gahuer Carrasco): 01 – Eu e Você // 02 – Vem Cá // 03 – Esquinas
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DANIEL DREXLER – músico uruguaio nascido em Montevidéu em 1969 é também formado em medicina.
Seu trabalho transita pelo pop eletroacústico com uma marcada influência de gêneros folclóricos da Cuenca del Rio De la Plata como a milonga pampeana, o candombe, a chamarrita e a murga montevideana. Desde 2005 usa o termo “Templadismo” para referir-se a uma nova e incipiente corrente estética integrada por músicos argentinos, uruguaios e do estado do Rio Grande do Sul, cujos pontos mais destacados seriam a busca da presença dos reflexos geográficos, climáticos e demográficos regionais sobre a criação e de uma atitude criativa aberta, que assimila as influências de um mundo globalizado. 
Daniel Drexler é reconhecido na América Latina como um dos principais compositores de sua geração. Há mais de 20 anos apresenta-se nos principais palcos de música da América Latina e Europa. Lançou 7 álbuns e destacou-se com o Prêmio Gardel de la Música (Argentina, 2013), entre outros prêmios nacionais e internacionais. Com um pé em suas raízes regionais e outro no mundo, seu trabalho é um original encontro da música pop com influência de gêneros da bacia do Rio da Prata. 
Daniel vem lançando esse ano alguns singles que farão parte do novo álbum “AIRE”. O novo disco de Daniel Drexler será lançado em novembro com um show ao vivo de MVD com transmissão por streaming.
“Aire” é mais do que um disco, é um projeto audiovisual. As músicas foram gravadas no Uruguai com a produção de Fede Wolf e os vídeos gravados no Brasil com uma equipe de cinema com a direção de Rene Goya (indicado ao Grammy Latino 2018). “Aire” tem como novidade um cenário sonoro em que o espaço é protagonista. A produção artística está baseada no destaque em primeiro plano de arranjos de quatro vozes acompanhados por uma instrumentação minimalista. O resultado é uma sonoridade que potencializa a capacidade de transmitir emoção e gerar empatia.
Músicas: 01 –  ¿Por qué la infancia es tan corta? // 02 – Salvando La Distancia // 03 – Palermitana
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O SUL EM CIMA 30 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Dona Conceição dos Mil Sambas, Simone Rasslan e Henrique Cazes.

DONA CONCEIÇÃO DOS MIL SAMBAS – Na cidade de Pelotas, no Sul do Brasil, Vila Castilhos, há uma compositora que fez mais de mil sambas desconhecidos do público. Conceição Rosa Teixeira é famosa por ter criado mais de cem filhos “do coração”, como diz, mas nunca foi reconhecida como a notável compositora que é, apesar da qualidade das suas canções. Devido às questões de vida – mulher afro-brasileira, mãe de muitos filhos da comunidade de baixa renda, moradora da periferia de Pelotas e do Brasil, Dona Cô nunca pode se profissionalizar na música. “Agora que todos os meus filhos cresceram, é o momento de compartilhar com o mundo meus outros filhos, meus filhos de papel”, disse a Cô, como prefere ser chamada. “Filhos de Papel” é como ela se refere às suas canções.
Uma pequena mostra dos seus “filhos de papel” ganha o mundo através de edição especial, vinculada à pesquisa de doutorado “Poética da Canção: habitus cancional nos processos criativos da música brasileira”, de Leandro Maia, originalmente em inglês. O estudo é financiado pela CAPES / Ministério da Educação e a impressão do material, composto por songbook e sítio virtual contendo filme e disco, busca democratizar a pesquisa com recursos da RIME 2017 – 10ª Conferência Internacional de Pesquisa em Educação Musical. A conferência foi idealizada pela Bath Spa University, no Reino Unido, com projeto coordenado pelas pesquisadoras Mary Stakelum e Amanda Bayley.
O caderno de partituras, diagramado por Eduardo Montagna, da Discoteca L.C. Vinholes da UFPEL, inclui filme dirigido pelo professor Guilherme Carvalho da Rosa e produzido em parceria com os cursos de Cinema da Universidade Federal de Pelotas. A captação, a mixagem e a masterização foram feitas pelo A Vapor Estúdio, sob coordenação de Lauro Santos Maia durante o festival “Mistura Mundo Sul Generis”, realizado com músicos do Brasil, da Inglaterra e do Zimbábue. Este evento foi realizado em novembro de 2017 com recursos do Edital SeCult 008/2017, proposto por Maria Falkembach, e da premiação Bath Spa Pioneer Award, recebida por Leandro Maia.
Dona Conceição Rosa Teixeira apresenta pela primeira vez uma coletânea de treze canções, dentre mais de mil sambas. Compositora autodidata e intuitiva, Dona Cô apresentou-se pela primeira vez ao público em Pelotas e Porto Alegre nos dias 22/11 e 26/11 de 2017, gravando ao vivo seu CD e DVD acompanhada de um time especialíssimo de músicos: Simone Rasslan (piano e voz), Kiti Santos (sax soprano, flauta e voz), Gutcha Ramil (percussão e voz), Aninha Freire (contrabaixo e voz), Jucá de León (percussão), Rafael Veloso (sax tenor e flauta), Marcelo Delacroix (voz), Paulo Gaiger (voz) e Leandro Maia (violão, voz, direção musical e arranjos). Este trabalho preenche uma lacuna fundamental na historiografia musical da música popular produzida no sul do Brasil por compositoras afro-brasileiras e aprofunda reflexões sobre o processo criativo dos cancionistas.
Músicas: 01 – Aperto de Mão // 02 – Linda Mascarada – Participação de Marcelo Delacroix // 03 – Arranca da Minha Alma – Participação de Felipe Karam // 04 – Conselho Amigo // 05 – Arrepia – Participação de Paulo Gaiger // 06 – Azoar – Participação de Simone Rasslan
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Simone RasslanSIMONE RASSLAN – Cantora, instrumentista, compositora e educadora musical com uma carreira artística reconhecida em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Veio de Dourados – MS para cursar Regência Coral pela UFRGS escolhendo Porto Alegre como a cidade ideal para sua atuação artística desde 1988.
O trabalho musical “Álbum Xaxados e Perdidos” de 2012 reúne um repertório de canções brasileiras valorizando, sobretudo, o trabalho criativo dos grandes compositores da nossa cultura que mantiveram a linhagem da canção, da modinha (originária de Portugal), do maxixe. Origem da nossa Música Popular e da nossa identidade musical. No repertório encontramos compositores das regiões Sul, Centro Oeste e Nordeste do Brasil, fazendo um apanhado da produção nacional.
Participam desse trabalho: Simone Rasslan (voz, piano e percussão) // Álvaro RosaCosta (vocal, viola caipira e percussão) // Beto Chedid (vocal, violão, guitarra e percussão)
Músicas: 01 -Lugarejo – Wanderlei Falkenberg / Giba Giba // 02 – Rio de Lágrimas – Piraci / Tião Carreiro / Lourival Santos // 03 – De Onde vem o Baião – Gilberto Gil
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Henrique Cazes okHENRIQUE CAZES – Nascido em uma família de músicos amadores do subúrbio carioca do Méier, começou a tocar violão com seis anos de idade e gradativamente foi incorporando o cavaquinho, o bandolim, o violão tenor, o banjo, a viola caipira e finalmente a guitarra elétrica, sempre como autodidata. Estreou profissionalmente em 1976 com o Conjunto Coisas Nossas, que realizou ampla pesquisa sobre a música brasileira dos anos 1920 e 30. Em 1980 passou a integrar a Camerata Carioca, onde trabalhou em contato direto com Joel Nascimento e o maestro Radamés Gnattali, duas influências decisivas.
Iniciou sua carreira de solista de cavaquinho em 1988, com o duplo lançamento do LP “Henrique Cazes” e do método “Escola Moderna do Cavaquinho”, que se tornou o mais utilizado livro didático do instrumento. Lançou outros discos marcantes como “Tocando Waldir Azevedo” de 1990, “Desde que o Choro é Choro” de 1995, “Relendo Waldir Azevedo” de 1998, e “Uma história do cavaquinho brasileiro” de 2012. Em duo com o violonista Marcello Gonçalves produziu “Pixinguinha de Bolso” em 2000 e “Vamos acabar com o baile” de 2007, este último abordando a obra de Garoto.
Publicou em 1998 o livro “Choro, do Quintal ao Municipal”, que resume a história de 150 anos de Choro. É autor de outros livros como “Suíte Gargalhadas” de 2002 e “Monarco, voz e memória do samba” de 2003, além das pequenas biografias de Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo, elaboradas para a coleção “Raízes da MPB” EM 2010. Dedicou-se a projetos de ampliação das fronteiras do choro como “Bach in Brazil”, a série de 4 CDs “Beatles’n’Choro” e “EletroPixinguinha XXI”.
Lançou em 2019 a coleção “Música Nova para Cavaquinho”, composta de livro de partituras, CD e 12 clips para a internet com os “12 Estudos para Cavaquinho Solo”. Em 2011 obteve o título de Mestre e em 2019 concluiu o Doutorado em Música, ambos pela Escola de Música da UFRJ, na qual é professor desde 2013 e onde participou da implantação do Bacharelado em cavaquinho.
Apontado como referência do cavaquinho de solo e um dos mais ativos músicos de Choro da Atualidade, Cazes tem desenvolvido paralelamente uma premiada  carreira de produtor de discos,além de compor trilhas para cinema e televisão.
Músicas: 01 – Viravoltando // Alô Paulinho // 03 – Sensacional
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O SUL EM CIMA 29 / 2020

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de  James Liberato, Robson Almeida, Consuelo de Paula / João Arruda e Lucas Estrela.

JAMES LIBERATO é de Porto Alegre e Iniciou seus estudos de música aos 13 anos de idade e aos 15 anos já atuava como professor auxiliar de violão no Liceu Musical Palestrina,  onde foi aluno e posteriormente professor. 
Foi o primeiro professor da Rima-Aperfeiçoamento. Como conta Paulo de Campos: “A Rima era uma empresa de produções, gravações e edições musicais, nos seus inícios. Aluguei uma sala na Galeria Malcon, da Rua da Praia. Era pouco usada, pois além das raras reuniões comerciais com promotores de festivais e artistas, servia apenas como depósito para os discos produzidos pela RIMADISCOS. Na época, eu estudava e trabalhava na Faculdade Palestrina. Dois colegas precisavam de um espaço para dar aulas particulares de violão: Carlos Branco e James Liberato. Eu tinha o espaço; eles, o talento. Surgiu então a Academia de Música Rima-Aperfeiçoamento, que algum tempo depois foi para Osório. O querido colega e amigo James, portanto, foi um dos inspiradores e primeiro professor da RIMA”
James Liberato iniciou sua carreira como músico profissional em 1979 e durante a década de 80, participou de várias formações de música popular, apresentando-se com frequência em bares e casas noturnas.
Em 1995, lançou o CD Off Road, com o qual recebeu o Prêmio Açorianos de Música. “Sons do Brasil e do Mundo”, seu 2º CD, lançado em 1998, traz composições próprias e participações de outros nomes importantes da música gaúcha, como Paulo Dorfman e Renato Borghetti. Em 2004, lançou seu 3º CD, “Sotaque Brasil”, de forma independente.
Atualmente é professor do Curso Técnico de Música da EST/ESEP (Escola Superior de Educação Profissional), em São Leopoldo, onde ministra aulas de guitarra, prática de conjunto, harmonia e improvisação, entre outras disciplinas tendo atuado também na escola pública de música de Farroupilha RS  .
Atualmente trabalha na divulgação de seu quarto cd autoral  “Manacô” com 7 composições ´próprias produzidas  totalmente em home studio próprio com um grupo grande de talentosos músicos parceiros. No repertório, James explora as diversas facetas da música instrumental brasileira: o samba, o baião, a milonga e a valsa.
“Manacô” é uma palavra indígena da tribo Kulina da Amazônia que significa solidariedade e reciprocidade.
Músicas: 01 – MANACÔ – James Liberato // 02 – SETE CHAVES – James Liberato // 03 – AMOR E MÚSICA – James Liberato e Ana Cris Bizarro – Participação: Ana Cris Bizarro (voz)
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ROBSON ALMEIDA – Robson Almeida é músico e compositor nascido em Tramandaí, litoral norte do RS. . Tem com seu duo “Danadões” dois discos e um EP lançados. Recentemente lançou um álbum solo intitulado, “REFLITA”. Disponível em todas as plataformas digitais.
Músicas do “Reflita”: 01 – HEY VOCÊ- Robson Almeida  // 02 – VIRGO – Robson Almeida – Rafaela Fischer  // 03- BIA – Robson Almeida
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CONSUELO DE PAULA  e JOÃO ARRUDA  – cantores, compositores e instrumentistas – lançaram em agosto 2020, o CD Beira de Folha, trabalho musical cujas canções nasceram de uma troca entre imagens e poemas. Consuelo criou letras a partir de imagens propostas por João, que finalizou as obras compondo as melodias, de forma sincrônica e orgânica.
O projeto Beira de Folha inclui um livro, organizado por Alik Wunder, com fotografias e imagens da série Fitografias da artista visual Marli Wunder, que é também encarte do disco. Foi criado o site Beira de Folha (www.beiradefolha.com) que traz vários conteúdos extras: quatro áudio-poemas, música inédita (Árvore-seriema), vídeos dos artistas tocando e cantando, com imagens captadas da natureza que inspirou toda a obra, e o show de lançamento, que foi gravado na sala do estúdio de João Arruda, em Campinas, com cenário assinado por Marli e Alik.
A maioria das imagens que inspiraram as músicas de Beira de Folha são fotografias de João e Alik tiradas no sítio Arvoredo, antes mesmo de existir nele uma moradia. O Arvoredo fica em Pocinhos do Rio Verde, no Vale da Pedra Branca, em Caldas, Minas Gerais. “Esse lugar nos brinda com uma natureza mágica que permeia todo esse nosso trabalho”, afirma o compositor.
A afinidade e amizade entre os artistas se concretizou no primeiro encontro, há quase 7 anos. João conta que convidou Consuelo para participar do projeto Arreuní (2014), no Centro Cultural Casarão, em Campinas, e já acenaram com a possibilidade de realizar algo em conjunto. Iniciou-se, então, uma troca poética, na qual imagens (fotos, vídeos) postadas por João Arruda nas redes sociais ou enviadas diretamente para Consuelo, inspiraram letras e poemas, imediatamente musicados pelo violeiro. 
A gravação de Beira de Folha ocorreu em 15 dias, durante a quarentena. João Arruda comenta que o disco chega em um momento particular, como um respiro durante a pandemia do coronavírus. “Uma obra musical ligada à vida, com esse cheiro de mato, parece um alento diante do confinamento”, avalia. “Nosso canto é uma louvação à natureza desse lugar onde eu vivo. Enquanto a floresta no Vale da Pedra Branca teima em verdejar e suas águas teimam em correr, percebemos o contraste vindo das pedreiras, o impacto e a ameaça das mineradoras. Nosso canto é a nossa voz que procura pelo olhar amoroso das pessoas, em busca de preservar a natureza deste e de outros lugares”, conclui Arruda.
Músicas: 01-POEMA DE ÁRVORE I / ÁRVORE PASSARINHEIRA // 02- CANOA // 03-BAILADO // 04-BEIRA DE FOLHA
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LUCAS ESTRELA – O guitarrista Lucas Estrela, um dos expoentes da música paraense atual, lançou o álbum “Farol” em 2017. Com patrocínio do Natura Musical, apoio da Lei Semear, Fundação Cultural do Pará e Governo do Estado do Pará, “Farol” traz uma importante marca na renovação da criativa cena local amazônica através da utilização de elementos distintos como tecnoguitarrada e eletrocarimbó, o segundo disco de Lucas representa um momento de consolidação do seu estilo de compor.
“A base do disco é guitarra, bases eletrônicas e elementos percussivos da música tradicional paraense. Mas outras ideias vão sendo adicionadas a essa fórmula, sempre com a ideia de promover uma aproximação entre a música regional da Amazônia e a música eletrônica global moderna”, revela o compositor. 
Músicas: 01- JAGUAR –  (Lorenzo Surfer Joe) // 02 – LAMBADA STAR – (Lucas Estrela/Felipe Cordeiro) // 03 – FAROL – (Lucas Estrela)

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O SUL EM CIMA 28 / 2020

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de  Lula Ribeiro, Pássaro Vivo, Isabela Fogaça e Leandro Maia.

LULA RIBEIRO – Cantor e compositor, com mais de trinta anos de carreira, Lula Ribeiro começou a carreira artística em Aracaju, participando de shows com outros artistas sergipanos. Fazem parte de sua discografia, os discos “Cajueiro dos Papagaios” (1986); “Janeiros” (1993), “O Sono de Dolores” (1996), “Muito Prazer” (1999), “Algum Alguém” (2003) e “Palavras que não dizem tudo”, lançado também em DVD em 2007. Neste trabalho, Lula contou com as participações de Paulinho Moska e Luiz Melodia,
Em 2018 lança o álbum “O Amor é sempre Assim”, que foi produzido por Arthur Maia e Lula Ribeiro. Conta com as participações especiais de Chico César, Fernanda Takai, Flávio Renegado, Flávio Venturini e Zeca Baleiro.
Músicas: Sai Dor – Lula Ribeiro / Vander Lee – Participação: Fernanda Takai // 02 – Carne Tua  – Lula Ribeiro/ Alexandre Nero – Participação: Flávio Venturini // 03 – E Aí? – Lula Ribeiro / Pierre Aderne / Flávio Renegado – Participação: Flávio Renegado
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PÁSSARO VIVO – A Banda Pássaro Vivo nasceu em 2017 após a dissolução do grupo “O Berço”. Maria Zanuncio (voz e percussão), Alexandre Rosa (guitarra, violão e voz), Marcello Soares (voz e percussão), Lucas de Paula (voz, viola e violão), Ciro Nunes (Bateria, flauta e voz) e Alan Girardeli (baixo) deram origem ao sexteto que valoriza a música popular brasileira e a cultura regional.
Já em 2017, ano de criação, a Banda Pássaro Vivo conquistou o 3º lugar no “Prêmio Música das Minas Gerais”. Em 2018, levou o 2º lugar no “Festival da Música Popular Brasileira”, em Paracatu; o 1º lugar no “Festival de Música da Unipam” e o 2º lugar no “Festival Patos Viola”, ambos em Patos de Minas.
Música psicodélica popular brasileira é, por excelência, uma definição macro de “Sobre Asas e Raízes” disco de estreia da banda mineira lançado em 2019. Com sete faixas, o trabalho apresenta uma sonoridade heterogênea e contemporânea, que transita entre o folk, o rock psicodélico dos anos 60 e 70 e a música brasileira, bebendo da fonte do cerrado mineiro, do sertão nordestino e dos ritmos nortenhos.
Músicas:  01 – Firmamento //  02 – Vendaval
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ISABELA FOGAÇA – Nasceu em Bagé e reside em Porto Alegre. Nutricionista formada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, Isabela é casada com o professor, compositor e político José Fogaça que foi senador pelo RS e prefeito de Porto Alegre. Isabela Fogaça acostumou-se aos palcos participando dos festivais estudantis e dos festivais regionais de música nativa e popular que dominaram a cena cultural do RS nos anos 70 e 80. Destacou-se como intérprete, vencendo inúmeros festivais e deixando em cada cidade por onde andou a marca de seu talento, em um período de extraordinária efervescência cultural.
Foi, no entanto, quando decidiu radicar-se em Porto Alegre que a voz de Isabela ganhou grande popularidade. Com a interpretação da música “Porto Alegre é demais”, de autoria de José Fogaça, Isabela arrebatou a alma da cidade e dos gaúchos. A partir da gravação dessa música, tem recebido aplauso e reconhecimento a seu talento como artista. Em 2003, Isabela gravou o CD “Natal em Família”, interpretando tradicionais canções natalinas com um estilo renovado. Com esse trabalho, formava-se uma parceria promissora: Isabela e o músico, arranjador e instrumentista Cau Netto.
Em 2011, lança seu próprio CD, “Sons da minha vida” que produziu em parceria com José Fogaça, para o selo Nossa Música da gravadora Biscoito Fino. Os arranjos são de Cau Netto. No disco, Isabela canta músicas de Kleiton & Kledir, Bebeto Alves, Paulinho Pedra Azul, Emannuel Tugny, Orlando Morais, Marcos Valle, Maurício Poeta, Luis Coronel, dela própria. José Fogaça também participa do álbum como compositor. O CD foi lançado em novembro de 2011, no Teatro Bourbon em Porto Alegre.
Músicas:
01 – Besame – Kleiton & Kledir // 02 – Porto Alegre é Demais – José Fogaça // 03 – Amizade –  Marcos Valle / Maurício Maestro
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LEANDRO MAIA – Leandro é cantor, violonista e compositor. Professor da Universidade Federal de Pelotas, Doutor em Música pela Bath Spa University / Reino Unido (2019). Mestre em Letras (UFRGS), Especialista em Letras – Práxis da Criação Textual (Unirriter), Licenciado em música (UFRGS), Prêmio Açorianos de Música – Revelação e Troféu RBS Cultura pelo Cd-Livro “Palavreio”, considerado um dos dez melhores discos brasileiros de 2008 pela imprensa gaúcha. Leandro Maia é de Caxias do Sul e mora em Pelotas, Rio Grande do Sul , onde se dedica ao trabalho artístico, à produção cultural e à docência, junto aos cursos de Música, Pedagogia a Distância e Produção Cultural.
Lançou o CD-Livro “Palavreio” (2008)” e os álbuns “Mandinho (2013, infantil) e “Suíte Maria Bonita e Outras Veredas” (2014) que foi produzido por André Mehmari.
Músicas: 01 – Luzidia – André Mehmari / Leandro Maia // 02 – Eu Nuvem – Leandro Maia / Vitor Ramil – participação: Vitor Ramil // 03 – Paisagens – Leandro Maia
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