PARABÉNS MARCELO ASTIAZARA!!


Pela conquista do prêmio da 7ª edição do Festival da Canção Francesa em Porto Alegre.
Sempre acreditamos no seu talento e sabemos que tem um belo caminho pela frente com muitas outras conquistas! Sucesso!!

Equipe O Sul Em Cima

Sr. Hipérides Ferreira de Mello (V.P. da AFPOA), Marjorie Baillon (Biarritz turismo), Marcelo Astiazara, Rodrigo Zettermann (TIMAC Agro) e Patrice Pauc (Dir.AFPOA) – Créditos: Francesco Lisboa

Na quinta feira, dia 25 de setembro, aconteceu a etapa local da 7ª edição do Festival da Canção Francesa no Teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa de Porto Alegre.

O grande vencedor da noite foi Marcelo Astiazara, interpretando “Soulman” de Ben I’Oncle Soul. Sua voz, seu ritmo e uma presença de palco contagiante fizeram dançar e cantar o público, e conquistaram o júri. Esta vitória unânime levará Astiazara à Paris, em uma viagem organizada pela Biarritz Turismo. No dia 19 de novembro, Marcelo representará o Rio Grande do Sul ma final nacional do Festival da Canção Francesa, no Rio de Janeiro, com presença de autoridades políticas e culturais da França, incluindo seu embaixador em Brasília.

O integrante do duo DANADÕES (Marcelo Astiazara e Robson Almeida) foi o sexto a se apresentar. “Esta é a realização de um sonho. Não estou me referindo apenas a premiação, que com certeza é sensacional, mas a todos os caminhos que a música tem me levado. Isso sim é inesquecível e muito gratificante” contou emocionado o grande vencedor.
Aqui tem o vídeo gravado da platéia com a apresentação de Marcelo.

Para conhecer mais sobre o Duo DANADÕES (Robson Almeida e Marcelo Astiazara), ouçam o programa O Sul Em Cima:
http://blogkleitonprincipal.blogspot.com.br/2013/04/o-sul-em-cima-5.html

https://www.facebook.com/marcelo.astiazara?fref=ts
https://www.facebook.com/robson.almeida.562?fref=ts
http://www.danadoes.com.br/
https://www.facebook.com/danadoesoficial?fref=ts

O Sul Em Cima 22 / 23 – VITOR RAMIL

O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de VITOR RAMIL, mostrando em especial músicas de seu mais recente trabalho FOI NO MÊS QUE VEM, lançado em 2013.
Compositor, cantor e escritor, o gaúcho Vitor Ramil começou sua carreira artística ainda adolescente, no começo dos anos 80. Aos 18 anos de idade gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela (1981), com a presença de músicos e arranjadores que voltaria a encontrar em trabalhos futuros, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além de participações das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola.
1984 foi o ano de A paixão de V segundo ele próprio. Com um elenco enorme de importantes músicos brasileiros, este disco experimental e polêmico, produzido por Kleiton e Kledir, proporcionou ao público uma espécie de antevisão dos muitos caminhos que a inquietude levaria Vitor Ramil a percorrer futuramente. Eram 22 canções cuja sonoridade ia da música medieval ao carnaval de rua, de orquestras completas a instrumentos de brinquedo, da eletrônica ao violão milongueiro. As letras misturavam regionalismo, poesia provençal, surrealismo e piadas. Deste disco a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.
Em 1987, tendo trocado o sul do Brasil, Porto Alegre, pelo Rio de Janeiro, Vitor lançou Tango (1987). O letrista se afirmava e o compositor tornava-se mais sutil.
Na passagem dos anos 80 para os 90, Vitor afastou-se dos estúdios e passou a dedicar-se ao palco. Foi quando nasceu o personagem Barão de Satolep, um nobre pelotense pálido e corcunda, alter-ego do artista.
No período, não só se definiu a música e postura do Vitor Ramil dos discos que viriam a ser gravados na segunda metade dos anos 90 como se apresentou o Vitor Ramil escritor, através da novela Pequod, ficção criada a partir de passagens da infância do autor, de sua relação com o pai, de suas andanças pelo extremo sul do Brasil e pelo Uruguai. A partir do lançamento deste primeiro livro, em 1995, de grande repercussão junto à crítica e recentemente lançado na França, o artista passou a ocupar-se duplamente: música e literatura.
Mas mais do que pela escritura de Pequod os anos 90 ficaram marcados para Vitor Ramil como os anos em que começou a refletir sobre sua identidade de sulista e sua própria criação através do que chamou de A estética do frio. A busca dessa “estética do frio” deu-lhe a convicção de que o Rio Grande do Sul não estava à margem do centro do Brasil, mas sim no centro de uma outra história.
Nesse momento, significativamente, ele deixava o Rio de Janeiro para voltar a viver no Sul.
Em 1995 foi lançado o disco à Beça. Em Ramilonga – A Estética do Frio (1997) Vitor inaugura as sete cidades da Milonga (ritmo comum ao Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina): Rigor, Profundidade, Clareza, Concisão, Pureza, Leveza e Melancolia. Através delas a poesia de onze “ramilongas” percorre o imaginário regional gaúcho mesclando o linguajar gauchesco do homem do campo à fala coloquial dos centros urbanos. Pela contundência de suas idéias, pela originalidade de sua concepção, Ramilonga é uma espécie de marco zero na carreira de Vitor Ramil.
Em 2000 lançou Tambong, gravado em Buenos Aires, sob a produção de Pedro Aznar. Esse trabalho saiu em duas versões, português e espanhol. Outubro de 2004 é a data de lançamento de Longes, seu sexto álbum, também gravado em Buenos Aires e produzido por Pedro Aznar.
No final de 2004, por ocasião do lançamento de Longes, Vitor publica A estética do frio – Conferência de Genebra (Satolep Livros), edição bilingue (francês-português) da palestra apresentada na cidade Suiça em 2003. Desde então, as idéias contidas nesse livro vem tendo uma repercussão crescente no Brasil, no Uruguai e Argentina.
Satolep Sambatown (2007) trata-se do encontro dos universos muito particulares dos artistas Vitor Ramil e do percussionista carioca Marcos Suzano. No final de 2008, Vitor recebe no Theatro Municipal do Rio de Janeiro o Prêmio TIM de Música (futuro Prêmio da Música Brasileira) como melhor cantor, na categoria Voto Popular. 2008 também é o ano de lançamento do romance Satolep.
No inverno de 2009 Vitor dá início, em Buenos Aires, Argentina, às gravações de seu álbum (CD + DVD documental), délibáb. Seu projeto é reunir as milongas que compôs para versos do poeta argentino Jorge Luis Borges e do poeta rio-grandense, do Alegrete, João da Cunha Vargas. Os dois poetas completariam 110 anos naquele período. O único músico a tocar com Vitor nessa produção, cujos arranjos se resumem a dois violões, é o violonista e compositor argentino Carlos Moscardini. Caetano Veloso faz uma participação especial, dividindo com Vitor os vocais de Milonga de lós morenos. A palavra húngara délibáb significa “miragem”, em espanhol, “espejismo”.
Com esse trabalho, Vitor ganha o Prêmio da Música Brasileira como melhor cantor, categoria música regional e também o disco délibáb ganha 4 troféus no Prêmio Açorianos.
Em 2012 dá início às gravações do álbum duplo Foi no mês que vem. Planejado inicialmente para ser um disco solo, voz e violão,  Foi no mês que vem torna-se um amplo encontro do compositor com músicos e intérpretes brasileiros, uruguaios e argentinos ligados de uma forma ou outra à sua carreira. Participam: Milton Nascimento, Jorge Drexler, Fito Paez, Ney Matogrosso, Kleiton e Kledir, Pedro Aznar, Carlos Moscardini, Marcos Suzano, Kátia B, André Gomes, Santiago Vazquez, Franco Luciani, Ian Ramil, Isabel Ramil, Bella Stone, Carlos Badia e a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. O lançamento do trabalho aconteceu no ano de 2013.
O disco foi gravado em Buenos Aires (por Matias Cella) com gravações adicionais no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Dublin, Irlanda. A mixagem (por Moogie Canazio) e a masterização (por Ron McMaster – Capitol) são feitas na Califórnia, EUA. O Vitor Ramil – Songbook (editora Belas-Letras) tem produção e lançamento simultâneos ao disco.
O disco Foi no mês que vem recebeu 5 prêmios Açorianos, incluindo o de álbum do ano.
Em 2014 também foi lançado o livro A primavera da pontuação pela Cosac Naify.
Preparamos dois programas que mostram músicas desse novo trabalho FOI NO MÊS QUE VEM de Vitor Ramil. O segundo programa estará disponível na próxima semana.
Divirtam-se e comentem!

Ouçam Aqui – Programa 22/2014 (P1)


Programa 22/2014 – Vitor Ramil – Parte 1 – (Programa 1)

Programa 22/2014 – Vítor Ramil – Parte 2  – (Programa 1)

Ouçam Aqui – Programa 22/2014 (P2)

Programa 22/2014 – Vitor Ramil – Parte 1 – (Programa 2)

Programa 22/2014 – Vitor Ramil – Parte 2  – (Programa 2)

https://www.facebook.com/ramilongos?fref=ts
http://www.vitorramil.com.br/

O Sul Em Cima 21 – ENTREVERO INSTRUMENTAL

Grupo Entrevero Instrumental  – Foto de Giulia Baretta
O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado ao trabalho do Grupo ENTREVERO INSTRUMENTAL.
O Grupo Catarinense é formado por Arthur Boscato (violão sete cordas), Rodrigo Moreira (baixo), Diego Guerro (acordeon), Jota P. Barbosa (saxofone) e Filipe Maliska (bateria). Se dedicam a um trabalho autoral de música instrumental brasileira com grande influência dos ritmos do sul do Brasil.
Em 2010, lançaram seu primeiro CD, “Siri al presto”. Gravado no Rio de Janeiro, o disco contou com a produção de Daniel Santiago e a participação especial de Gabriel Grossi (harmônica) e Alessandro Bebê Kramer (acordeon). O CD foi contemplado com o Prêmio Elisabete Anderle.
O grupo participou de importantes festivais, como Joinville Jazz 2010, Savassi Festival 2011 e Festival de Inverno de Garanhuns 2013. Foi um dos vencedores do “Novos Talentos do Jazz 2011” e um dos selecionados para o Itaú Rumos 2010-2012. Realizou dois circuitos do SESC passando por mais de 40 cidades, o Circuito Cultural SESI 2013 e ainda uma turnê pela França e Espanha em 2013 com apoio do Ministério da Cultura do Brasil.
Making Of – Êxodo 
Cenas e Depoimentos da gravação do Êxodo, segundo disco do Entrevero Instrumental

Lançaram, em 2013, o CD “Êxodo”, com as faixas “Cambirela“, “Espera” e “Palaciana“, todas de Arthur Boscato,  “Sono“, “Dunundjé” e “Antigos“, todas de Rodrigo Moreira, “Elétrico” e “Portal“, ambas de Diego Guerro, “Folha Negra” de Arthur Boscato, Rodrigo Moreira e Filipe Maliska e “Viajero” de Orlando Bonzi.
Gravado no interior de São Paulo, o disco contou com a participação especial de Hermeto Pascoal e Filó Machado e foi contemplado com o Prêmio Funarte de Música Brasileira.
O disco ÊXODO”, do Entrevero Instrumental, foi pré-selecionado para o 15th Latin Grammy Awards nas categorias de “Melhor álbum de Latin Jazz” e “Álbum do Ano”, e o grupo na categoria “Artista Revelação”.

Parabéns ao ENTREVERO INSTRUMENTAL!!

Vamos ouvir no programa O Sul Em Cima, esse original e interessante trabalho do Entrevero Instrumental! Divirtam-se!!

Ouçam Aqui  – Programa 21

Programa 21/2014 – Entrevero Instrumental – Parte 1

Programa 21/2014 – Entrevero Instrumental – Parte 2

https://www.facebook.com/entreveroinstrumental?fref=ts
http://www.entreveroinstrumental.com/

O Sul Em Cima 20 – Cardo Peixoto

Cardo Peixoto  – Foto: Infocenter DP
O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra de CARDO PEIXOTO.
Cardo Peixoto é cantor, compositor, músico, ator e produtor cultural.
Fez aulas de canto lírico por 4 anos   no Conservatório de Música de Pelotas, hoje pertencente à Universidade Federal de Pelotas. O violão vem em forma  autodidata; ganha o primeiro com uma música de sua autoria, em um pequeno festival. Músico desde 1984, teve seu trabalho iniciado nos banquinhos de bares de Pelotas e região.
Em 1993, realiza o primeiro show com músicas próprias, SOB AS LUZES DE NEON, no Theatro Sete de Abril, em Pelotas, com acompanhamento de violão e acordeom.
1996 é o ano de SÂNDALO, segundo trabalho autoral, apresentado no Teatro do Círculo Operário Pelotense – COP. No ano de 2000, grava ROTA DE ESTRELA, gravado ao vivo, no Bar Café-Livraria Dom Quixote, lançado em outubro de 2002. A partir daí começa a participar de festivais de música no interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Em 2006, como produtor artístico e musical, dirige e produz o CD e o show UM CANTO PÁ’OCÊ, da cantora Giamarê, que realizou apresentações em Salvador-BA, tendo sido contemplado no edital Caixa Cultural 2007, da Caixa Econômica Federal.
Em maio de 2007, produz e lança seu segundo disco, CANÇÕES DE A(R)MAR E DESA(R)MAR, desta vez em parceria com o poeta Martim César e o compositor Ricardo Fragoso.
Desde 2007, é integrante do Clube Caiubi de Compositores, grupo com mais de 10 anos de atividades e que congrega compositores de todo o Brasil. Dentro do Clube Caiubi desesnvolveu parcerias com autores de diversos estados do país, em variados estilos (samba, bossa, blues, pop, rock, xote, reggae…), totalizando mais de 300 músicas compostas nos últimos 6 anos. Várias dessas músicas já foram apresentadas em seus shows e algumas na voz de outros intérpretes. É um dos principais articuladores, no sul do país, dos encontros autorais do Clube Caiubi de Compositores, que visam a valorização dos compositores e da nova música brasileira.
Cardo Peixoto – Foto:Carlos Bovo
Cardo nasceu em Pelotas/RS, e reside em Caxias do Sul desde 2008.
No ano de 2009, apresentou o show A PELE DO POEMA em Caxias do Sul, Pelotas e São Paulo. Em 2010, co-produziu o show CANÇÕES DE AMARRAR EM ESTRELAS, em que dividia o palco com Janice Comper e Le Daros.
Em 2011, seu show MÚSICA PARA OUVIDOS LIVRES rodou por Caxias do Sul, Pelotas, Porto Alegre e São Paulo. O show mais recente, foi produzido em 2012; O SAMBA MANDOU-ME CHAMAR foi apresentado em Pelotas e SP. Atualmente está em pré produção de ESTAÇÕES, show e CD previsto para produção e lançamento em 2014.
Vamos ouvir em O SUL EM CIMA várias canções desse grande artista!
Divirtam-se e comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 20

Programa 20/2014 – Cardo Peixoto – Parte 1

Programa 20/2014 – Cardo Peixoto – Parte 2