O Sul Em Cima 16

O Programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de NEI LISBOA.

Nei Tejera Lisboa nasceu em Caxias do Sul (RS) em 18 de janeiro de 1959 e reside em Porto Alegre desde os seis anos de idade, tendo vivido largas temporadas em outras capitais brasileiras e também nos EUA, onde concluiu o segundo grau. Mas sua ligação mais forte é mesmo com a capital gaúcha, onde mantém um público fiel.
Nei tem nove discos lançados ao longo de mais de três décadas, além de dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance, este editado no Brasil e na França.

Sua carreira artística inicia em 1979, com os espetáculos “Lado a lado” e “Deu pra ti anos 70”.
O primeiro disco, “Pra viajar no cosmos não precisa gasolina”, é uma produção independente de 1983. Um ano depois, em 1984, por intermédio de uma gravadora regional (ACIT), ele lança seu segundo disco, “Noves Fora”. Ao final de 1986, Nei assina contrato com a gravadora EMI-Odeon, que resultaria em dois discos: “Carecas da Jamaica” de 1987, pelo qual recebe o Prêmio Sharp de revelação pop/rock e “Hein?!”, lançado em 1988, obra que também marca sua trajetória de forma indelével. Em 1990, parte para sua primeira incursão na literatura, o romance “Um morto pula a janela” lançado em 1991 pela editora Artes & Ofícios, e relançado pela editora Sulina em 1999, com uma tradução francesa editada pela L’Harmattan em 2000.
Em 1993, depois de algumas temporadas entre Porto Alegre e Montevidéu, Nei grava ao vivo no Theatro São Pedro o disco Amém, reunindo canções próprias e clássicos da música popular uruguaia, acompanhado por nove músicos de ambos os países. É seu primeiro trabalho a sair simultaneamente em vinil e CD, distribuído pela Som Livre.
Nei volta ao disco em 1998, e excursiona pelo sul do Brasil embalado pelo sucesso de “Hi-fi”, um apanhado de clássicos da música pop e do repertório folk que influenciou o seu início de carreira nos anos 70. Lançado pela Paradoxx e gravado também ao vivo no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, o CD provoca uma onda de relançamentos dos trabalhos anteriores.
Em 2000, Nei retoma a composição, e “Cena beatnik”, seu primeiro trabalho em estúdio depois de mais de uma década, é lançado em maio de 2001 pelo selo Antídoto, da gravadora ACIT. Em 2002, bandas e artistas gaúchos unem-se em um CD tributo, intitulado “Baladas do Bom Fim” e lançado pelo selo Orbeat, com releituras de quatorze músicas do compositor.
As músicas de Nei participam também da trilha de vários filmes da cinematografia gaúcha, como “Deu pra ti, anos 70”, “Verdes anos” e “Houve uma vez dois verões”. Em “Meu tio matou um cara”, de Jorge Furtado, um dos principais temas é a canção “Pra te lembrar”, na interpretação de Caetano Veloso, música que também faz parte do CD “Relógios de Sol” – lançado em julho de 2003 pelo selo Antídoto.
O mais recente CD de Nei,, “Translucidação”, lançado ao final de 2006, é uma produção independente distribuída pela ACIT e em boa parte disponilizada pelo artista em seu site oficial.
Em 2007, Nei volta à literatura, reunindo crônicas suas publicadas ao longo da década na imprensa gaúcha sob o título “É Foch!”, lançamento da editora L&PM, indicado ao Prêmio Açorianos de Literatura no ano seguinte.

Nei Lisboa está atualmente com um projeto de crowdfunding (financiamento coletivo) que se chama “A VIDA INTEIRA”.
Assim deve se chamar seu próximo (e décimo) disco, a ser lançado exatos trinta anos depois que o primeiro, em 1983. O disco de estréia foi financiado por uma venda antecipada na forma de bônus, que muitos recordam como uma campanha de alegre sucesso. E agora ele abre um projeto de crowdfunding ou financiamento coletivo, de certa forma uma versão atual da mesma idéia.
Quem quiser e puder apoiar o projeto, pode acessar o site da Catarse:
http://catarse.me/pt/neilisboa
e escolher uma oferta. Assim vocês já vão apoiar a realização desse importante projeto de Nei Lisboa!!
Participem!!! O prazo está se encerrando!!
(obs.: PARABÉNS!! O projeto de crowdfunding do Nei foi encerrado em 5.7.13 com sucesso! Obrigado a todos que apoiaram!)

O programa O SUL EM CIMA com Nei Lisboa vai ser em dose dupla!!
Divirtam-se e Comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 16 – NEI LISBOA 1


Programa 16/2013 – Nei Lisboa 1 – Parte 1

Programa 16/2013 – Nei Lisboa 1 – Parte 2



Ouçam Aqui – Programa 16 – NEI LISBOA 2

Programa 16/2013 – Nei Lisboa 2  – Parte 1

Programa 16/2013 – Nei Lisboa 2  – Parte 2


“Par ou Ímpar Ao Vivo” é premiado no 24º Prêmio da Música Brasileira

O “PAR OU ÍMPAR AO VIVO” de Kleiton & Kledir e Grupo Tholl (participação especial de Fabiana Karla) ganhou o Prêmio de Melhor Álbum Infantil na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira.

Esse é um dos prêmios mais importantes do país e evidencia o que há de melhor na produção musical brasileira, contemplando os novos e os já tradicionais talentos. 
A cerimônia aconteceu no dia 12 de junho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em uma noite memorável.
Kleiton & Kledir, o diretor do Grupo Tholl, João Bachilli e Fabiana Karla subiram o palco emocionados para receber a premiação.
Compartilhamos com todos essa grande alegria!!!

O Sul Em Cima 15

O Programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra do maestro e multi-instrumentista LEONARDO OXLEY RODRIGUES.

Leonardo Oxley iniciou sua caminhada musical com 3 anos de idade tocando piano. Aos 7 anos foi matriculado no Conservatório de Música de Pelotas, onde optou pelo violino como seu primeiro instrumento. Mais tarde iniciou estudos de violão no mesmo Conservatório.
Integrou a Sociedade Orquestral de Pelotas como primeiro violino, o Conjunto de Música Antiga da Universidade Federal de Pelotas como flautista (flauta doce sopranino, soprano, contralto, tenor e baixo), alaudista e cantor.
Trabalhou ao lado de grandes nomes da música gaúcha e brasileira como Joca Martins, Luis Marenco, Kleiton & Kledir, Oswaldo Montenegro, entre outros.
Atualmente responde pelos arranjos e regência do Coral da Universidade Católica de Pelotas, além de compor e gravar trilhas para balé, teatro e cinema.
É autodidata no estudo da viola de arco, violoncelo e bandolim.

Vamos mostrar no programa algumas de suas músicas como CIRCUS, peça composta a pedido de João Bachilli para a abertura da 5ª Fecriança, onde o maravilhoso Grupo Tholl faria sua performance, CONTOS GAUCHESCOS, que é uma trilha sonora feita para os curtas de animação desenvolvidos por André Macedo sobre a obra de João Simões Lopes Neto, A FLOR DO SAL, trilha composta para o vídeo Nossa Doce Pelotas, idealizado pela então acadêmica do curso de Turismo da UCPel, Viviane Lino e que foi baseado no poema de Mário Osório Magalhães “A Flor do Sal”.
Ouviremos também as músicas CHACARERA, SÃO MIGUEL, O DRUIDA, CHACARERA LIBERTÁRIA, LA LLUVIA NO VIENE SOLA e NIKAIEDO / SIYAHAMBA.

Apreciem a música, a criatividade, o talento e a versatilidade desse grande e maravilhoso artista!
Divirtam-se e comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 15

Programa 15/2013 – Leonardo Oxley Rodrigues  –  Parte 1

Programa 15/2013 – Leonardo Oxley Rodrigues  –  Parte 2

O Sul Em Cima 14

O SUL EM CIMA dessa semana faz uma homenagem ao grande e inesquecível EMÍLIO SANTIAGO.

Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro em 1946, formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a música falou mais alto. Em casa, seu ouvido apurado selecionava o que havia de melhor na época, na voz dos cantores Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Anísio Silva, entre outros.
Depois, João Gilberto e a bossa nova conquistaram de vez o jovem bacharel.
Seus amigos o incentivavam a participar dos festivais que então fervilhavam e Emílio foi o vencedor na maioria deles. Participou também de um programa de grande audiência e prestígio: “A Grande Chance”, apresentado por Flávio Cavalcanti, conquistando a todos com sua voz grave e a suavidade de sua interpretação. Daí para o primeiro disco foi um pulo: gravou “Transas de Amor”, um compacto para a Polydor, gravadora que o contratou e onde gravou 11 discos. Nesse ínterim, gravou para a CID seu primeiro disco, produzido por Durval Ferreira, que foi o passaporte para sua projeção nacional.

Cantou na noite, em várias casas do Rio e de São Paulo, o que lhe deu “tarimba” e que confirmou, de maneira definitiva, a sua escolha pela música em vez da carreira de advogado. Fazendo shows por todo Brasil, seu nome crescia e Emílio se afirmava como cantor de diferentes estilos, das baladas aos sambas suingados.
Começou também a colecionar prêmios, discos de ouro e de platina e a ter canções de grandes compositores como tema de novelas.
O Brasil ficou pequeno para seu imenso talento e Emílio partiu para o mundo, apresentando-se em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos, recebendo sempre críticas super favoráveis e sendo até mesmo comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times.

Dois elementos ficaram bem claros na carreira de Emílio Santiago: a sua voz inigualável e a capacidade de escolher um repertório sofisticado e de extremo bom gosto.

No programa O Sul Em Cima, vamos ouvir algumas músicas de compositores do Sul gravadas por Emílio Santiago, como DANÇA, de autoria de Kleiton Ramil lançada no disco “Comigo é Assim” de 1977, DEIXA DE BOBAGEM de José Fogaça e Kledir Ramil e ainda músicas de Adriana Calcanhotto e Lupicínio Rodrigues. Há também músicas como É HORA de Djavan, SAIGON de Cláudio Cartier, Paulo César Feital e Carlão, ESTÃO VOLTANDO AS FLORES de Paulo Soledade, entre outros grandes sucessos de Emílio Santiago.

Vamos nos deliciar ouvindo uma das vozes mais belas surgidas no Brasil e no mundo…e que vai ficar pra sempre na nossa memória.
Divirtam-se e comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 14

Programa 14/2013 – Emílio Santiago –  Parte 1

Programa 14/2013 – Emílio Santiago –  Parte 2

Fonte:
http://www.emiliosantiago.net/biografia