O Sul Em Cima 8

O Programa O Sul Em Cima dessa edição, apresenta um projeto que vem agitando o cenário cultural de Porto Alegre. É o ESCUTA – O Som do Compositor.

O Som do Compositor começa com um encontro de compositores que moram em Porto Alegre e que dividirão o palco para mostrar ao público suas canções. Sem necessariamente buscar uma unidade estética ou ideológica  entre os participantes, o que querem no Escuta é achar os inevitáveis pontos de contato entre uma geração, estabelecer diálogos e descortinar a cena musical da cidade a partir da individualidade de cada compositor.
“…temos como meta criar uma cena ativa com músicos compositores e ao mesmo tempo fazer com que haja uma união entre nós, para que troquemos experiências, contatos, etc” diz Lara Rossato. E ela complementa “Agora já somos mais de 30 compositores e cada novo que chega é sempre bem vindo. Sempre realizamos reuniões para estabelecer as metas, organizarmos os shows e não há um porta-voz ou líder, todos nós tomamos frente e agitamos o que se precisa.”
Ano passado, Kledir Ramil foi assistir a uma das edições do Escuta e escreveu o seguinte texto:
De uns tempos pra cá, surgiu no Rio de Janeiro uma onda de saraus. Sarau, por definição, é uma “reunião festiva para ouvir música, conversar, dançar”. Nessa nova concepção, vem a ser um encontro de compositores em casas e apartamentos para mostrarem uns aos outros o que andam produzindo. Um dos pioneiros dessa moda é o gaúcho Totonho Villeroy, que abriu as portas de sua casa no Leblon para agrupar gente talentosa que anda solta por aí. É uma nova cena cultural que já revelou artistas como Maria Gadú.
É mais ou menos como os encontros que aconteciam no apartamento de Nara Leão em Copacabana, nos anos 1960, que geraram a Bossa Nova e – guardadas as devidas proporções – as noitadas que a gente fazia na “casa da Dona Laura”, mãe da Liane, onde surgiu o Almôndegas.
Essa idéia de um espírito de grupo, sem precisar ser um movimento e nem uma banda, é uma novidade saudável, resultado do instinto de sobrevivência dos artistas, que buscam outros caminhos, depois da falência do antigo modelo das grandes gravadoras. E vem ajudando a entortar os conceitos estabelecidos na forma de se ouvir/ consumir música.
Há pouco tempo, em Porto Alegre, fui a um show na Galeria La Photo, onde iriam se apresentar dois sobrinhos meus: Ian Ramil, que está lançando agora seu primeiro CD e Thiago Ramil, que já está pensando no seu. “Escuta – O Som do Compositor” foi pra mim uma revelação. A essência é a mesma dos saraus: novos autores, mostrando suas canções, só de voz e violão. Tudo começou também em apartamentos e evoluiu para espaços aberto ao público, não apenas para convidados.
O Escuta se define como um bando sem “unidade estética ou ideológica”, com o objetivo de encontrar “pontos de contato entre uma geração, estabelecer dialógos e descortinar a cena musical da cidade”. E consegue. Traça um panorama animador da nova música portoalegrense.
É claro, como tenho dois sobrinhos ali, me sinto assim meio “tio” orgulhoso de todos os outros: Gisele de Santi, Romes Pinheiro, João Ortácio, Rodrigo Panassolo, Ed Lannes,  Alexandre Kumpinski, Leo Aprato, Clarissa Mombelli, Alécio e Saulo Fietz. Mas independente de meu envolvimento afetivo, posso garantir: a “gurizada” é boa mesmo. E vem mais por aí. A turma não pára de crescer, já são mais de 30.
É gente nova botando a roda pra girar. Com talento.
Vamos ouvir no programa alguns dos integrantes do ESCUTA: Gisele de Santi, Rodrigo Panassolo, Pramit Almeida, Carmen Corrêa, Clarissa Mombelli, Lara Rossato, Tiago Rubens, Alexandre Kumpinski, Ian Ramil, Thiago Ramil, Leo Aprato e Saulo Fietz. É apenas uma amostra do trabalho dessa “gurizada” criativa e talentosa. Hoje já são mais de 30 integrantes com muita coisa pra mostrar…Vale conferir!!
Divirtam-se e comentem!!!!
Ouçam aqui: Programa 8



fontes:

O Sul Em Cima 7

O Programa O Sul Em Cima dessa semana mostra o excelente trabalho de Bebê Kramer e Gabriel Grossi, em especial as músicas do CD REALEJO.

Realejo é um instrumento musical que toca uma música predefinida.. Aqui, este Realejo vem acionando simultaneamente dois artistas únicos e representativos da atual geração da música instrumental: Bebê Kramer (gaita de fole) e Gabriel Grossi (gaita de boca). Harmônicos e ousados, cada um possui uma trajetória própria e desenvolvem caminhos inusitados para inserção de seus instrumentos no rico universo da música brasileira. Ambos possuem técnica primorosa, uma inteligência musical extraordinária e original concepção musical quanto ao trabalho de composição e arranjos, além de intérpretes primorosos, arrancando elogios e reconhecimento de público e crítica por onde passam.
Bebê Kramer – Foto: Renata Samarco
Uma das revelações da música instrumental do Brasil, Alessandro Kramer de 35 anos, nascido em Vacaria, começa a ser reconhecido no Brasil e no exterior como o maior acordeonista de sua geração. Além de virtuoso, sabe tirar do instrumento solos de bom gosto e criatividade.
Foi considerado pela crítica européia a revelação do Festival do Acordeon Mundial realizado na Áustria. Em 2011 e 2012 em parceria com o acordeonista Toninho Ferragutti, realizou mais de cem shows pelo Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro Oeste do Brasil, levando o acordeon aos quatro cantos do país. O duo se apresentou também no Concertgebouw na Holanda, no Womad Festival, um dos maiores festivais de World Music do mundo realizado na Austrália e Nova Zelândia, e também nas embaixadas brasileiras da Espanha e Alemanha.
Gabriel Grossi – Foto: Renata Samarco
Gabriel Grossi com sete discos lançados além da carreira solo é, desde 2005, integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do prêmio TIM 2007 como melhor grupo de música instrumental brasileiro e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Como instrumentista e também compositor arranca elogios de dois dos maiores representantes da harmônica mundial: Toots Thielemans e seu ex-professor Maurício Einhorn , o citam como um dos maiores gaitistas da atualidade.
Os excelentes músicos que fazem parte do CD Realejo são: Gabriel Grossi (Harmônica), Bebê Kramer (Acordeon), Guinha Ramires (Violão), Ronaldo Saggiorato (Baixo) e Alegre Corrêa (Bateria). Foi produzido por Alegre Corrêa, Bebê Kramer e Gabriel Grossi e a direção geral é de Marcos Portinari e Hamilton de Holanda.
Se o Realejo é um instrumento que toca uma música predefinida como define o dicionário, este  Realejo de Bebê Kramer e Gabriel Grossi está predestinado a emocionar e ocupar as mais importantes instâncias da música independente brasileira.
Vamos nos deliciar ouvindo então esse maravilhoso trabalho de Bebê Kramer e Gabriel Grossi!
Divirtam-se e comentem!
Ouça Aqui – Programa 7 

Lançamento do livro “MEMÓRIAS DE UM SONHADOR”

 Dia 19  de Abril às 19h30, KLEITON RAMIL vai estar autografando seu mais novo Livro 
“MEMÓRIAS DE UM SONHADOR”
Local: Livraria Cultura do Bourbon Shopping Country – Porto Alegre/RS
Esperamos por vocês!!

O Sul Em Cima 6

FOTO: ADOLFO GERCHMANN

O Programa O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra do cantor e compositor ALEX ALANO, em especial as músicas do seu mais recente trabalho chamado “REDONDAS”.

Alex Alano iniciou seus estudos de música com o maestro Voltaire Paes em 1976. Cursou a Faculdade de Composição e Regência da UFRGS. Em 1984, mudou-se para a França fixando residência em Paris, onde ingressou no C.I.M. École de Jazz. Durante sua estada em Paris tocou em diversas casas noturnas integrando o grupo “Aquele Um” com o gaúcho Luizinho Santos (saxofone) e o francês Christian Davèe (percussão). Também se apresentou em Milão, Ibiza e Portugal.
Em 1986, de volta ao Brasil, lança o show “Singular, Plural e Outras”. Em 1988 lança em Porto Alegre e Belo Horizonte o LP Canibal, com a participação de músicos como Alegre Correa, Renato Mujeiko, Gringo Saggiorato, Guinha Ramirez e Jua Ferreira.
Em 1991 lança o show “Quem Eu?” no Mistura Fina, Rio de Janeiro, acompanhado pelo guitarrista Nelson Faria, pelo saxofonista francês Idriss Boudrioua e pelo baixista André Carneiro. Nesta temporada carioca, apresentou-se em diversas casas de espetáculos. Em 1992 fez apresentações no programa Milk Shake da apresentadora Angélica, na Rede Globo.
Tem composições em parceria com Antonio Villeroy, Rodolfo Mendes, Orestes Dornelles, Fausto Prado, Marisa Rotenberg e outros. Alex Alano também criou a versão brasileira da Marseillaise (Hino nacional da França) gravada em Paris pelo Quarteto Canela para o CD do trumpetista e jazzman francês Jean Loup Lognon, além de ter sido parceiro de Kleiton Ramil na criação de versões em francês para as canções da dupla Kleiton & Kledir.
Seu novo CD, REDONDAS, lançado em outubro de 2012, marca a retomada da carreira solo de Alex Alano que nos últimos 12 anos esteve atuando em bandas como Venerável Lama e Cidade Baixa, da qual ainda é um dos atuais cantores. Seguindo a linha de seu primeiro trabalho solo, CANIBAL, o cantor e compositor vem com 13 canções que exploram a diversidade dos gêneros musicais, resultando numa música brasileira com pitadas de pop mas com sotaque universal. As canções, as quais o artista chama carinhosamente de “redondas”, foram garimpadas dentro de um universo de 70 composições e a escolha recaiu sobre as de concepção estética mais bem resolvidas, mais maduras, independendo do gênero:”…existem as canções mais espinhentas e as canções redondinhas. Este é um disco suave, de canções redondas, sem arestas, onde eu estou cantando manso; as canções são ao mesmo tempo simples e originais e com uma roupagem criativa e universal! Pra mim, um disco…REDONDO!!! Este conceito de redondas, na verdade, transcende a questão das canções, ele reflete o momento que estou vivendo: o fechamento de um ciclo e o começo de outro! Parte da minha história, dinâmica, cíclica e evolutiva!”
O CD tem produção de Marisa Rotenberg e Gelson Oliveira e conta com um super time de músicos: Guto Wirtti nos baixos, Jefferson Marx nas guitarras e violões, Matheus Kleber no piano e teclados, Giovanni Berti na percussão e as participações especiais de Ana Kruger na voz, Jorginho do Trumpete (Fluguelhorn e trumpete), Paulinho Fagundes (violão), Milene Aliverti (violoncello), e arranjo de cordas do uruguaio Monico Aguilera. O CD inaugura o selo ENGENHO MUSIC do compositor.
O CD REDONDAS de Alex Alano foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música 2012 – Gênero MPB nas categorias compositor, intérprete, instrumentista (Jéfferson Marx e Mano Gomes) e Disco. Também em Espetáculo do Ano, Arranjador (Alex Alano, Marisa Rotenberg e Gelson Oliveira) e categoria Produtor Musical (Marisa Rotenberg e Gelson Oliveira).
Vamos apreciar mais esse lindo trabalho de Alex Alano!!

Ouçam Aqui  – Programa 6 

Programa 06/2013 – Alex Alano  – Parte 1

Programa 06/2013 – Alex Alano  – Parte 2

O Sul Em Cima 5

Robson Almeida e Marcelo Astiazara  – Foto: Divulgação

O Sul Em Cima dessa semana é dedicado ao DANADÕES, um duo formado por Robson Almeida e Marcelo Astiazara e que a cada dia vem conquistando seu espaço com músicas alegres e contagiantes.

Robson Almeida e Marcelo Astiazara nasceram e cresceram em Tramandaí, cidade do litoral norte do Rio Grande do Sul, conhecida como a capital das praias gaúchas. Ambos começaram a carreira musical muito cedo, porém separadamente. Robson era guitarrista e vocalista da banda  Corte Real e Marcelo participava da banda Os Taxons e do projeto/tributo Sarau Beatles.  Acumularam muita experiência musical, participaram de festivais de música, aprenderam a criar composições e amadureceram como profissionais.

Ao fim de 2011, começam juntos o projeto: “DANADÕES”. A idéia do nome seria trazer algo da essência e da nostalgia da Jovem Guarda.
Robson e Marcelo apresentam com os Danadões uma música pop vibrante influenciados pelo Pop Rock Britânico dos Anos 60, a música folk e a música popular brasileira.
Em 2012 lançaram o CD independente “Nosso Disco”, que contém nove faixas e é todo composto pela dupla. O “Disco” foi gravado e produzido pelos músicos Robson Almeida, Marcelo Astiazara e por Thiago Henrich, da banda The Darma Lovers, em seu estúdio em Parobé (RS). Essencialmente, o disco traz o amor como tema principal.

Os Danadões vem buscando conquistar o seu espaço, realizando apresentações em programas de rádio e TV e fazendo shows vibrantes por onde passam. Os Danadões querem é fazer com que as canções da dupla cheguem aos ouvidos de todo o Brasil e do mundo e deixar a sua marca na música popular de boa qualidade.

Vamos nos deliciar ouvindo as canções alegres e vibrantes dos DANADÕES!! 

Divirtam-se e comentem!!!

Ouçam aqui: Programa 5 

Programa 05/2013 – Danadões  –  Parte 1

Programa 05/2013 – Danadões  –  Parte 2


 Fonte: http://www.danadoes.com.br/