O SUL EM CIMA 05 / 2024

O SUL EM CIMA 052024


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Boca Livre, Rubén Blades e Zé Renato.
 
BOCA LIVRE e RUBÉN BLADES – Os sofisticados arranjos-vocais-instrumentais sempre foram a marca registrada do Boca Livre, grupo musical formado em 1978. Formado atualmente pelos músicos Zé Renato, David Tygel, Mauricio Maestro e Lourenço Baeta, o Boca Livre lançou o álbum “Pasieros” em parceria com o artista panamenho Rubén Blades em maio de 2022, apesar do material ter sido gravado em 2011.  Rubén Blades e o Boca Livre venceram o  Grammy Awards 2023,    de “Melhor Álbum de Pop Latino”, com o trabalho “Pasieros”. Rubén Blades é cantor, compositor e músico panamenho – nascido na cidade do Panamá em julho de 1948 – que sobressaiu no mercado de língua hispânica a partir dos anos 1970 ao dar voz a um cancioneiro autoral comprometido com as lutas pela liberdade e pela democracia no continente latino-americano.
Além do Grammy, “Pasieros” ganhou também uma versão em português, “Parceiros – Rubén Blades com Boca Livre”, com oito das onze faixas do disco original em espanhol e  versões assinadas por Fausto Nilo, Lourenço Baêta, Ivan Santos, Zeca Baleiro e Nei Lopes.
Músicas do álbum ‘PASIEROS” – Rubén Blades con Boca Livre: 01 – Sin Tu Cariño – (Louis Ramírez e Rubén Blades) // 02 – Caminando – (Rubén Blades) // 03 – Día a Día  – (Lori Carson e Rubén Blades)
Músicas do álbum “Parceiros” Rubén Blades com Boca Livre: 04 – Vida – (Rubén Blades) / versão português: Zeca Baleiro // 05 – Buscando Guayaba  –  (Rubén Blades) / versão português: Lourenço Baeta | Participação especial: João Donato
 
O BOCA LIVRE é formado atualmente pelos músicos Zé Renato, David Tygel, Mauricio Maestro e Lourenço Baeta. Em 2021 , o Boca Livre suspendeu as atividades artísticas por divergências internas, porém em setembro de 2023 foi anunciada a reconciliação dos integrantes do grupo. Agora o  Boca Livre  arquiteta novo álbum – o primeiro do quarteto desde ‘Viola de bem querer’  (2019), já que o disco com o cantor e compositor panamenho Rubén Blades, ‘Pasieros’ saiu em 2022 mas foi gravado em 2011. Com direção musical do próprio quarteto, o 15º álbum do Boca Livre tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2024 e segue a linha do single Rio Grande, lançado em outubro de 2023 com parceria de Zé Renato com Nando Reis. Música: 06 – Rio Grande – Zé Renato e Nando Reis  – com Boca Livre
 
ZÉ RENATO – Nascido em Vitória (ES), Zé Renato foi muito cedo para o Rio de Janeiro, tendo sido lá que desenvolveu a elogiada carreira, que já contabiliza mais de quatro décadas. Iniciou sua trajetória com o Grupo Cantares, mas a projeção veio com o Boca Livre, que estourou no final dos anos 1970. Depois, fez importantes trabalhos na carreira solo. 
Em 2023, Zé Renato lançou “Quando A Noite Vem” seu 18ª álbum solo, onde apresenta um trabalho no qual celebra lembranças, histórias, referências e influências.  ‘Quando a noite vem’, é um disco gravado por Zé Renato sob a direção artística da atriz, diretora e produtora Patrícia Pillar. Ele explica que o álbum começou a tomar forma a partir do desejo de desenvolver um projeto em conjunto com Patrícia Pillar. A primeira ideia da dupla era produzir um disco focado em temas de trilhas sonoras de filmes. “Arrivederci, Roma” estava incluída nesse repertório original e foi mantida após a mudança de planos. O projeto sobre trilhas de cinema acabou dando origem a outro: “Fizemos uma playlist colaborativa e fomos colocando canções. E algumas delas já apontavam para o romantismo” , resume o artista capixaba. As nove canções escolhidas terminam por traduzir o olhar diversificado de Zé Renato e Patrícia sobre a música pop romântica. O repertório combina músicas em português, inglês, espanhol e italiano. 
Músicas do álbum “Quando a noite vem”: 07 – I Can’t stop loving you  – Don Gibson // 08 – Arrivederci, Roma  – Allessandro Giovannini, Pietro Garinei e Renato Ranucci // 09 – Suave é a noite  – Sammy Fain e Paul Francis Webster – Versão: Nazareno de Brito // 10 – Seu Olhar não mente  – Nanado Alves e Ilmar Cavalcanti   – participações especiais: Céu, Mauro Refosco e Nonato Lima 
 
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O SUL EM CIMA 04 / 2024

O SUL EM CIMA 04_2024

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Durque Costa Cigano e Pâmela Amaro 
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Durque Costa Cigano –  Refletindo sobre a trajetória de Cigano, imagine uma pessoa que viveu musicalmente a noite de Porto Alegre em um período “pós -Lupicínio”:  uma geração “de ouro” dos artistas da Música Popular Brasileira. Em Porto Alegre, a pessoa que sintetiza esse momento é Durque Costa Cigano.
Nascido no ano de 1950 em Dom Pedrito, Cigano migrou para Porto Alegre com seis anos de idade. Atuando na noite da cidade até os dias de hoje, Cigano passou pelos principais palcos da capital gaúcha. Entre bares, teatros e casas de shows,  Cigano observava Lupicínio, Plauto Cruz e Jessé Silva pelos bares de “Poa”. Atualmente, Paulinho Parada, doutorando em música pela UFRGS e descoberta de Cigano, reconstitui a obra de Durque Costa e pretende resgatar o valor de suas canções através da nova difusão no ciberespaço e imprensa. Sua obra foi difundida em todas plataformas de streaming através da distribuidora Tratore, ação de Paulinho Parada como resultado de sua pesquisa etnomusicológica. 
Ao longo de suas vivências, Cigano percebeu que “sua praia” é o violão e voz – cantar na noite, para as pessoas. Participou de programas de televisão como Jornal do Almoço, Fantástico e outros de emissoras de tv e rádio. Gravou dezenas de discos, entre eles Lp’s e Cd’s. Foi com o fonograma “Porto City” que fez mais sucesso na capital, participando da coletânea do grupo comercial Zaffari intitulada “Porto Alegre é demais”, figurando entre artistas como Kleiton e Kledir, Isabela Fogaça e outros. Cigano, com mais de 70 anos, toca periodicamente no Claudinha Gastrobar, localizado no Quarto Distrito da capital gaúcha.
Músicas: 01 – Porto City  – Durque Costa Cigano //  02 – Cavaquinho de Valor  – Domingos Costa //  03 – Porto Triste – Durque Costa Cigano // 04 – Neguinho do Morro  – Durque Costa Cigano  // 05 – Porto Alegre – Durque Costa Cigano 
 
Pâmela Amaro é atriz, cantora, musicista, arte-educadora e compositora porto-alegrense. Nos últimos anos, tem se destacado como uma das vozes do samba no estado do RS, principalmente, a partir das composições que abordam temas variados, sempre positivando narrativas acerca das mulheres negras. Ativista cultural, toca cavaquinho, percussão e tem longo caminho na cena teatral, com atuação também no cinema e em musicais.  Integrou grupos musicais formados por mulheres musicistas, destes o mais atual é o grupo Três Marias. Em 2020, lançou seu primeiro EP solo, Veneno do Café, apresentando sua veia no samba de partido alto.  No mesmo ano, a artista foi contemplada pela Natura Musical para realizar a produção do seu primeiro álbum, ‘Samba às Avessas’. Patrocinado pela Natura Musical e financiado pela Pró-Cultura e Governo do Estado do RS, o trabalho destaca a vertente autoral da artista, em sintonia com as narrativas do universo feminino, plural e complexo. 
No disco de estréia “Samba às Avessas”, Pâmela Amaro recebeu consultoria artística da múltipla artista, a sambista Nilze Carvalho (RJ), durante o processo de produção musical. Amaro se desafiou como produtora musical partilhando a função com Tuti Rodrigues, também diretor musical. Os arranjos das 12 faixas do álbum são dela em parceria com Tuti e Max Garcia. O disco elencou 33 musicistas, destes, cerca de 16 são mulheres. A gestão executiva do projeto é do Coletivo Palma e a direção artística de Tiago Souza. O disco ganhou o mundo justamente no dia em que  a baluarte Dona Ivone Lara completaria 100 anos. Uma data simbólica e que não foi escolhida por acaso. Foi porque o avesso do samba de Pâmela é também uma reinvidicação da história feminina dentro do gênero musical, ainda dominado pelos homens. Mas não é só a lógica masculina que o samba de Pâmela vira do avesso. É também a ideia de que o Rio Grande do Sul não é terra de tambores quando na verdade, aponta a artista, vem daqui uma das tradições sambistas mais fortes do Brasil. Pâmela almeja que o resto  do país ouça seu disco e saiba que ali está um exemplar do samba que há tempos se cria, se canta e se toca no Rio Grande do Sul. 
Músicas  – autoria de Pâmela Amaro : 06 – A Caixa e o Tamborim – do EP Veneno do Café (2020)  //  07 –  Casa de Versos  –  do EP Veneno do Café (2020) // Músicas do álbum “Samba às Avessas” 08 à 11: 08 – Pedido a Osun – Pâmela Amaro   // 09- Deixa que eu vou te contar  – Pâmela Amaro  – feat Maíra Freitas e Yzalú // 10 – Samba às Avessas  – Pâmela Amaro – feat. Nilze Carvalho // 11 – Oferenda – poesia Oliveira Silveira e Pâmela Amaro / Canoa de Preto Velho  – Jorge Onifade e Pâmela Amaro  / Bença  – Pâmela Amaro e Luciana Carvalho
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O SUL EM CIMA 03 / 2024

O SUL EM CIMA 03_24_Mariana e Breno

No Programa O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de MARIANA DE MORAES e BRENO RUIZ

MARIANA DE MORAES – Com quase 40 anos de carreira artística, a cantora Mariana de Moraes apresenta seu 5.º disco – o primeiro totalmente dedicado ao avô, Vinicius de Moraes. O álbum foi lançado em outubro de  2023 pelo Selo Sesc  e tem arranjos de João Donato (1932-2023) e Guto Wirtti. 
Em um tributo emocionante ao legado de Vinicius de Moraes, Mariana de Moraes nos presenteia com Vinicius de Mariana. O álbum é uma ode aos afetos atemporais e uma celebração ao seu avô, Vinicius de Moraes, no marco dos 110 anos de seu nascimento. São 12 faixas que mergulham nas raízes da ancestralidade, explorando temas como amizade, justiça e esperança, com um mestre da poesia brasileira. Vinicius de Mariana não apenas olha para trás, mas também para frente. O álbum também comemora o presente, aplaudindo os 79 anos de Chico Buarque e os 82 anos do percussionista Robertinho Silva, que participam do disco, e o futuro, com a participação de um coro íntimo e ancestral, como detalha Mariana: “São sete mulheres do meu coração: Camila Pitanga, Luciana Alves, Jussara Silveira, Mart’nália, Maria Luíza, minha filha, Antônia, minha filha postiça, filha de Camila Pitanga, Clara Buarque e mais as ancestralidades de Vinicius, Martinho da Vila, Antônio Pitanga, Chico Buarque e de todas…”
Músicas: 01 – Canto de Xangô (Baden Powell e Vinicius de Moraes) | Participação especial Zé Manoel, Clara Buarque (voz) e Aurora Alves e Luisa Moraes (coro crianças) // 02 – Maria Moita (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) | Participação especial Camila Pitanga, Jussara Silveira e Mart’nália (voz) — com Excertos do poema ‘O Desespero da Piedade’, de Vinicius de Moraes // 03 – Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) | Participação especial Luciana Alves — Poema ‘Marinha’, de Vinicius de Moraes (na introdução) // 04 – Desalento (Chico Buarque e Vinicius de Moraes) | Participação especial Chico Buarque (voz) // 05 – Eu não existo sem você (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) | Participação especial de Antônia Pitanga e Maria Luiza de Moraes (voz).  A música tem em sua introdução um trecho da fala de Tom Jobim no documentário Vinicius de Moraes – Um rapaz de família (1983) e ainda inserções de barulhos de bebê por Rara Bernardes Jeneci, filha do músico Marcelo Jeneci, que participa tocando sanfona.
 
BRENO RUIZ – O cantor, compositor e pianista Breno Ruiz,  paulista nascido em 1983, lança seu segundo álbum solo “Pequenas impressões sobre o caos”. Roberto Didio é o parceiro letrista de Breno Ruiz nas 13 músicas que compõem – como polaroides urbanas, de caráter ora social, ora lírico – o inédito repertório autoral de Pequenas impressões sobre o caos, lançado nas plataformas digitais em 2 de fevereiro de 2024. 
Breno Ruiz tem sido festejado pela crítica como um dos compositores mais importantes de sua geração. Cantilenas Brasileiras, lançado em 2016 é o seu primeiro álbum. O repertório desse trabalho é composto da parceria com poeta Paulo Cesar Pinheiro que reúne choros, modinhas e lundus.
Em um período bastante criativo, Breno inaugura uma parceria profícua com Roberto Didio. Estabelecido em 2020, o encontro dos dois compositores resultou no conjunto de canções que deu origem ao novo álbum “Pequenas Impressões sobre o Caos“ (2024). Este trabalho convida os ouvintes a reflexões sobre a sociedade contemporânea, a consciência social do trabalho e de classe, além de outros temas presentes nos debates atuais.
Uma das virtudes de Pequenas Impressões sobre o Caos, o novo álbum de Breno Ruiz, é ser quase um auto teatral, dramático e lírico, feito em louvor a São Paulo. As melodias criadas pela genialidade deste compositor, pianista e cantor paulistano, somadas aos versos de Roberto Dídio, são o sinal de que algo irresistivelmente criativo veio para acolher ouvidos ansiados pelo gozo supremo da música tatuando a pele… (Aquiles Reis)
Músicas do álbum “Cantilenas Brasileiras” (6 E 7): 06 – Choro Bordado – de Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro – feat. Mônica Salmaso // 07 – Flor Lilás  – de  Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro 
Músicas do álbum “Pequenas Impressões sobre o caos” (músicas 8 à 11): 08 – Desacalanta  – Breno Ruiz e Roberto Didio  – participação de João Camarero, Renato Braz // 09 – Semafórica  –  Breno Ruiz e Roberto Didio    – participação de João Camarero // 10 – Campos Elísios –  Breno Ruiz e Roberto Didio   – participação de João Camarero // 11 – A Tempestade  –   Breno Ruiz e Roberto Didio   – participação: Cristovão Bastos (piano)  e Miguel Rabello (violão e voz)
 
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O SUL EM CIMA 02 / 2024

O SUL EM CIMA 02 2024

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de MARCELO COSTA e JACQUE FALCHETI
 
 
MARCELO COSTA 
O percussionista e baterista Marcelo Costa completará em 2024 meio século de carreira.  Marcelo começou a ganhar visibilidade aos 14 anos, como integrante do grupo A Barca do Sol, com o qual gravou 3 discos. Com apenas 16 fez a sua primeira gravação profissional no álbum “Limites das Águas” , de ninguém menos do que Edu Lobo.  Com o final da Barca do Sol, passou a tocar com grandes nomes da nossa música.
Em 2019, lançou o álbum Vol. 1, com participações de Caetano Veloso, Gal Costa, Adriana Calcanhotto, Lulu Santos, entre outros. Marcelo Costa lançou o CD “Vol. 2” no final de 2023. Assim como no volume anterior, de 2019, o músico apresenta gravações reunidas especialmente para este projeto, com participações de grandes intérpretes, incluindo Ney Matogrosso, Mariana de Moraes, Maria Bethânia, Marisa Monte, Teresa Cristina, entre outros nomes.
“O disco é baseado no meu convívio musical com estes artistas. Com alguns já fiz turnês longas, gravei discos, e com outros colaborei de forma mais pontual. É um encontro de artistas que estiveram e estão na minha vida, cantando, tocando e celebrando a música do Brasil”, conta Marcelo Costa.
Marcelo Costa também assume a direção artística do álbum Vol. 2, afirmando: “Estamos fazendo música, então, mesmo que meu papel seja diferente, é a música que nos une”. 
Músicas Vol 2: 01 – Meu Bom – Marcelo Costa Santos – intérprete: Maria Bethânia // 02 – Odette – Vinícius Eliud e Herivelto Martins – intérpretes: Marcelo Costa e Muri Costa // 03 – Tão Só – Carlos Guinle e Dorival Caymmi – intérpretes: Marisa Monte e Dadi Carvalho // 04 – Deixei Recado – Gilberto Gil e João Donato – Intérprete: Roberta Sá // 05 – Mulher Sem Razão – Cazuza, Bebel Gilberto e Dé Palmeira – com Ney Matogrosso // 06 – Se Você disser que sim – Moacir Santos e Vinícius de Moraes – com Mariana de Moraes // 07 – Psiquiatra – Elton Medeiros e Zé Keti – com Mart’nália e Dirceu Leite // 08 – Número Um – Benedito Lacerda e Mário Lago – com Maria Bethânia, Jorge Helder e Pedro Mibielli // 09 – Nervos de Aço – Lupicínio Rodrigues – com Jussara Silveira e Sacha Amback // 10 – Você me Abandonou – Alberto Lonato – com Teresa Cristina e Mauro Diniz // 11 – Esse Cara – Caetano Veloso – com Paula Morelenbaum, Guto Wirtti e Chico Adnet
 
JACQUE FALCHETI
Inacabada, imatura e visceral. Por que esperar o tempo perfeito para fazer algo se ele não existe e o processo se faz tão bonito com suas imperfeições? É a reflexão que permeia o novo álbum de Jacque Falcheti intitulado: CRUA. Entre acordes delicadamente escolhidos a dedo, voz ao pé do ouvido e silêncios nas texturas dos arranjos, o show do CD é um convite para uma pausa no dia e uma reflexão ao íntimo. Depois de 05 álbuns lançados e premiados, turnês por 15 países em 03 continentes: Europa, África e América Latina, uma expressividade nas plataformas digitais com mais de 250.000 plays, Jacque Falcheti lança seu projeto solo e autoral, num formato minimalista de voz e violão. O álbum ‘Crua’ foi premiado pelo Programa de Ação do Estado de São Paulo (ProAc) e teve shows de lançamento em São Paulo e cidades do interior do Brasil e nas principais capitais no mundo como Lisboa em Portugal, Berlim na Alemanha, Tallinn na Estônia, Bruxelas na Bélgica e Londres na Inglaterra.
Músicas: 01 – Crua – Jacque Falcheti // 02 – Grande Angular – Jacque Falcheti, Nina Neder e Ana Gal // 03 – Pra Não Dizer – Jacque Falcheti e Iara Ferreira // 04 – Estrela do Sul – Jacque Falcheti // 05 – Mãe da Lua – Jacque Falcheti e Renato Frazão // 06 – Revoada – Jacque Falcheti, Jô Anjo e André Fernandes 
 
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O SUL EM CIMA 01 / 2024

2 - Copia

Nessa edição de O SUL EM CIMA vamos mostrar o trabalho CASA RAMIL (com Kleiton, Kledir, Vitor, Ian, Gutcha, Thiago e João Ramil)

CASA RAMIL – A Família Ramil, uma linhagem musical oriunda do Rio Grande do Sul, segue fazendo história nos palcos brasileiros. Com raízes firmadas desde a virada da década de 1970 para a de 1980, graças à discografia da dupla Kleiton & Kledir Ramil, integrantes do grupo pioneiro Almôndegas, e ao trabalho solo de Vitor Ramil, a família agora celebra sua união artística no espetáculo “Casa Ramil”. No palco estão Kleiton, Kledir, Vitor, Ian, Gutcha, Thiago e João Ramil. 
Registro do show coletivo do clã de Pelotas (RS), em encontro cênico idealizado pela produtora Branca Ramil – irmã de Kleiton, Kledir e Vitor – e captado em março de 2018 na apresentação feita pela família no Theatro São Pedro, em Porto Alegre (RS), o álbum Casa Ramil ao vivo, irmana o trio de cantores com a segunda geração musical dos Ramil. O show Casa Ramil leva para o palco, o espírito da casa dos Ramil, onde os encontros familiares são descontraídos, com muita música e alegria.
Nas 12 músicas alocadas nas 15 faixas do disco Casa Ramil ao Vivo (o repertório é entrecortado por benzedura da avó Branca Pons Ramil e por falas de Kleber Pons Ramil e Dalva Alves Ramil, representantes mais antigos da família), há amostras das obras de todos, mas sem individualismos. 
Com o trio famoso (Kleiton, Kledir e Vitor Ramil), entram em cena Gutcha Ramil (voz, percussão, rabeca e harmonium), Ian Ramil (voz, violão de aço, percussão, monotrom, saz – instrumento turco de cordas – e harmonium), João Ramil (voz, percussão e baixo) e Thiago Ramil (voz, baixo, violão de aço, guitarra, controladora midi e efeitos eletrônicos), cantores e compositores da segunda geração da família, que transitam por universos musicais mais contemporâneos. Já receberam vários prêmios importantes, com destaque para o Grammy Latino: Thiago foi indicado na categoria “Melhor álbum Pop Contemporâneo” e Ian saiu vencedor na categoria “Melhor Álbum de Rock”. 
Casa Ramil tem lotado teatros e espalhando emoções por onde passa. O espetáculo reúne, pela primeira vez em público, músicos da Família Ramil cantando inéditas e sucessos, como “Deu Pra Ti”, “Vira Virou” e “Estrela Estrela”. Vale registrar que o álbum “Casa Ramil – ao vivo” é um marco histórico. Pela primeira vez, a Família Ramil se reuniu no palco, compartilhando suas composições e habilidades instrumentais. Mas a magia de “Casa Ramil” vai além da música. Karina Ramil assume a direção de cena, enquanto Isabel Ramil, responsável pelos vídeos e pela iluminação, colabora com o tio Marcelo Linhares. A produção fica a cargo de Kaio Ramil com a coordenação geral de Branca Ramil. 
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Músicas: 01 – Casa Ramil – Vitor Ramil // 02 – Vira Virou – Kleiton Ramil // 03 – Autorretrato – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 04 – Benzedura da Vó Branca Pons Ramil // 05 – Estrela Estrela – Vitor Ramil // 06 – Tartaruga – Gutcha Ramil e Dessa Ferreira // 07 – Canto – Thiago Ramil e Bruno Volkmer // 08 – Fala de Kleber Pons Ramil // 09 – Ramilonga – Vitor Ramil // 10 – O Bichinho – Ian Ramil // 11- Noite de São João – Pery Souza e Kledir Ramil // 12 – Fala de Dalva Alves Ramil // 13 – Deixando o Pago – Vitor Ramil e João da Cunha Vargas

Contatos:
https://www.instagram.com/casaramil/

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O SUL EM CIMA 43 / 2023

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de artistas do Grupo Uma Terra Só (Grupo Marimbanda, Felipe Caneca, Canequinha e MPB4).
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MARIMBANDA  é o mais aclamado grupo de música instrumental em atividade no Ceará. Em 23 anos de atuação, conquistou repercussão nacional e realizou elogiadas turnês pelo exterior. A Marimbanda atuou em importantes Festivais como nos recentes Festival Choro-Jazz (Jericoacoara-CE), O Festival Jazz e Blues em Guaramiranga (CE), Mostra Sesc Cariri e a Plataforma de Circulação de Música da Petrobrás. 
A Marimbanda combina virtuosismo e simplicidade, tradição e inventividade, técnica e inspiração tecida por Heriberto Porto (flautas), Thiago Almeida (piano), Pedro Façanha (contrabaixo), Michael da Silva (bateria) e, em memória, Luizinho Duarte, fundador, compositor do quarteto, falecido em abril de 2022. Os grandes instrumentistas têm apresentado um repertório autoral já reconhecido no meio musical brasileiro como um grupo de identidade própria, com um sabor nordestino universal. 
O grupo gravou seu primeiro CD “Marimbanda” em 2001. Em 2006, lançou o segundo CD, “Tente Descobrir”. Em 2020, lançaram seu terceiro CD “Caminhar”. São 13 temas do mestre Luizinho Duarte e um tema do Thiago Almeida, “Duarteana”, que homenageia o saudoso mestre baterista e compositor da Marimbanda. Hoje trabalham na gravação de um novo álbum.
Músicas: 01 – Caminhar – Luizinho Duarte // 02 – Duarteana – Thiago Almeida – feat Carlos Malta // 03 – Em Tempo de Frevo – Luizinho Duarte 
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FELIPE CANECA é artista Zênitha Música, pianista, acordeonista, compositor e arranjador. Irmão de Canequinha, divide com ele a história familiar musical. Ambos compartilham diversas experiências na formação e carreira, desde o aprendizado adquirido assistindo o trabalho do pai e produtor musical Fernando Caneca no estúdio da família, até a experiência nos palcos com a banda niteroiense Manoela e com a grande turnê por todo o Brasil na banda de Cássia Eller O Musical. 
Em 2020 lançou seu primeiro single e clipe, “Lisboa é toda Ouvidos” – uma carta de amor à cidade que o recebeu como estudante de música, onde mostra a que veio como artista, músico, compositor, cantor e arranjador. Felipe formou-se em Jazz e Música Moderna, em 2021, na Universidade Lusíada de Lisboa. Atualmente prepara seu primeiro álbum, também inteiramente autoral.  Músicas: 01 – Lisboa é toda Ouvidos – Felipe Caneca – feat Joana Almeida // 02 – Verde Azul – Cláudio Alves – com Cláudio Alves e Felipe Caneca 
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CANEQUINHA é filho de pais músicos, do conhecido violonista, guitarrista e compositor  Fernando Caneca e da cantora Cacala Carvalho. Ainda criança passou pela Escola de Música Villa-Lobos e no colégio participou do programa de musicalização “O Passo” de Lucas Ciavatta. Mais tarde, veio a se tornar aluno do Bacharelado em Composição na UFRJ. O contato com o violão se estreitou a partir da formação das primeiras bandas, que se tornaram projetos pessoais de longa duração. Em quartos de hotéis pelo Brasil, nos intervalos de uma extensa turnê nacional como violonista do espetáculo “Cássia Eller – o Musical”, criou o projeto experimental EJO, que juntou as referências da Tropicália à cultura do rap e à música eletrônica. Músico experiente, Canequinha traz consigo a memória do rock, dos grandes solos de guitarra e da psicodelia dos 70’s, assim como o gosto pela canção e pela melodia.  Músicas: 01 – Não vai Passar (tão cedo) – Canequinha, Cacala Carvalho e Felipe Caneca // 02 – Azul Bebê – Canequinha, Cacala Carvalho e Luiza Gueiros
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MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. Seus principais gêneros musicais são o samba e a MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo, Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Vinícius de Moraes e Tom Jobim. O grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica. 
Em 1965, Ruy, Magro Waghabi, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo onde, na Boate “Ela, Cravo & Canela”, por intermédio do escritor e compositor Chico de Assis, conheceram Chico Buarque e as integrantes do Quarteto em Cy. Chico de Assis os apresentou a Manoel Carlos, diretor e produtor do programa O Fino da Bossa da TV Record junto com Nilton Travesso. Assim, o MPB4 se apresentou no programa ao lado do Quarteto em CY, e para cantar ao lado de Elis Regina, apresentadora do programa junto com Jair Rodrigues.
O MPB4 lançou o primeiro LP em 66 e se firmou para o grande público ao se apresentar com Chico Buarque defendendo a música “Roda Viva”, no Festival da Record produzido por Solano Ribeiro em 67. Ao lado de Chico, gravaram algumas composições que se tornaram clássicas e também registraram inúmeros temas criados por ele. Deram voz a canções que retratavam  o momento político do Brasil, cantaram o amor e suas dores e gravaram músicas infantis que embalam gerações até hoje. Atualmente, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti. 
Em 1980, Kleiton & Kledir lançaram o primeiro LP da dupla. No mesmo ano, o MPB4 lançou o álbum “Vira Virou” com turnê em que apresentavam a dupla de irmãos. A parceria musical não parou por aí. Participações em discos de um e de outro, canções gravadas, shows e uma amizade que dura 40 anos.
Músicas: 01 – Roda Viva – Chico Buarque // 02 – Canção da América – Milton Nascimento e Fernando Brant // 03 – A Lua – Renato Rocha // 04 – Vira Virou – Kleiton Ramil – com MPB4 e K&K // 05 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – com K&K e MPB4
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O SUL EM CIMA 42 / 2023

O SUL EM CIMA 42_2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de GRECCO BURATTO e CARO PIEROTTO 

GRECCO BURATTO é músico, compositor, produtor musical e poeta. Nasceu em Caxias do Sul e foi criado em Taquara (RS). Começou a estudar violão aos sete anos de idade; aos 18, se mudou para Los Angeles (Califórnia/EUA) onde se formou musicista no Guitar Institute of Technology. Acompanhou diversos artistas em palcos, turnês e gravações: Gwen Stefani, Lionel Ritchie, Roberto Carlos, Shakira, Gustavo Santaolalla, Sergio Mendes, Airto Moreira, Flora Purim, entre outros. Escreveu e gravou trilhas para filmes e seriados de televisão como Dawson’s Creek , Everwood, A Filha do Presidente, Miami Vice, entre outros. “Essas coisas todas”, seu primeiro disco solo, lançado em 2014, foi considerado um dos dez melhores discos latinos do ano pelo jornal Los Angeles Times. 

Grecco Buratto lançou em outubro / 2023 o livro “Só Palavras” editado pela Editora Versiprosa  junto com o álbum “Sem Palavras”. A solidão, o movimento constante, as despedidas frequentes que marcam a vida de todo artista contemporâneo, se fazem refletir em seu livro de estreia. A poesia de Grecco sempre esteve vinculada à música e ele sempre compôs mais melodias do que letras. Um sonho especial foi capaz de inverter esse processo. “Sonhei que tomava café com José Saramago e Gabriel García Márquez, meus ídolos literários, num boteco. Eu tinha algo a dizer e eles estavam interessados. Levantei com uma sensação boa e, pela primeira vez, escrevi sem censura ou edição”.  No isolamento da pandemia, o artista revisitou seus cadernos, burilou os versos e o desejo de publicá-los resultou em “Só palavras”. Mas como a música não poderia faltar, Grecco lança junto com o livro, o álbum “Sem palavras”, que reúne composições inéditas. Gravado no Brasil pelo colaborador de longa data Tiago Becker durante três dias de sessões, “Sem Palavras” foi mixado por Becker e masterizado por Juan Garcia Petri na Cidade do México. “Sem Palavras” é o seu segundo disco solo, e cumpre com sua missão. Que é a de trazer paz e tranquilidade ao ouvinte. E como o nome do disco entrega inicialmente, estamos diante de um trabalho instrumental, mas muito musical e que prima pelo conjunto da obra. ‘Só palavras’ e ‘Sem palavras’ são duas metades que se complementam, mas são, ao mesmo tempo, independentes; podem ser apreciadas e desfrutadas juntas ou separadamente, diz o artista no posfácio do livro.  Músicas do pgm: 01 – Last Days // 02 – Lullaby to Gabriela // 03 – The Glimpse of a Fleeting Moment // 04 – Contemplation // 05 – Paz // 06 – What We Once Were, We’ll Never Be Again 

CARO PIEROTTO – Nascida em Novo Hamburgo, RS, Caro Pierotto mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, em 2008, onde estudou música e iniciou sua carreira musical. A cantora brasileira vem conquistando os palcos norte-americanos com sua voz cativante e sua presença contagiante. Com um catálogo de mais de 60 canções originais, Caro Pierotto sempre explorou gêneros musicais em suas produções. Como compositora, Caro segue em constante atividade, levando os ritmos do Brasil para produções mundiais, como é o caso da trilha sonora do filme ‘Trash – A Esperança vem do Lixo’ com o produtor Pharrell Williams e a artista Maxine Ashley e na trilha sonora da série “Servant” Apple TV com a música “É tão bom o nosso amor”.

A cantora e compositora ressurge agora com um álbum  otimista embalado pelos ritmos do samba. O disco, intitulado “Sambalismo” foi gravado em Petrópolis, RJ, no estúdio da Gravadora Rocinante. O novo álbum é composto por dez músicas inéditas, todas em português. O elenco de músicos que participaram do álbum “Sambalismo” , inclui Grecco Buratto na produção / cavaquinho / guitarra / arranjos, JP Mourão na guitarra de sete cordas / guitarra / arranjos e Felipe Fraga na bateria / percussões / arranjos – que a acompanham em seus shows nos Estados Unidos – e alguns dos melhores instrumentistas da atualidade no cenário musical carioca com os irmãos Alberto Continentino no baixo e Jorge Continentino no sax e flautas, Marlon Sette no trombone e Diogo Oliveira no trompete. Sambalismo é o melhor trabalho de Caro até agora. Mostra a maturidade musical, a força de suas composições e o espírito divertido de sua personalidade. Com este álbum, Caro pretende consolidar suas raízes como representante da música  brasileira no mundo, sempre homenageando os que vieram antes e abrindo caminho para os que virão, além de espalhar mensagens  de esperança e amor.  Músicas: 01 – O Caminho – Caro Pierotto, JP Mourão e Felipe Fraga // 02 – Mal Acostumado – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 03 – Nesse Jogo – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 04 – Meros Mortais – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 05 – À Nossa Volta – Grecco Buratto e Rogê – feat Rogê // 06 – Espaçonave – Caro Pierotto // 07 – Pára e Repára – Caro Pierotto 

Contatos:

https://www.instagram.com/greccoburatto/

https://www.instagram.com/caropierotto/

O SUL EM CIMA 41 / 2023

O SUL EM CIMA 41_2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Érico Moura e Estação Basílio.

ÉRICO MOURA
 – Nascido na capital gaúcha em 1977, Érico sempre dividiu a carreira artística com a vida médica. Érico atua como médico, formou-se em 2002, tem especialização em psiquiatria (2005), psicoterapia de orientação psicanalítica (2007), mestrado (2010) e doutorado (2017) em Psiquiatria, realizados na UFGRS. Atualmente, trabalha em seu consultório particular e é pesquisador colaborador do Laboratório de Psiquiatria Molecular HCPA/UFRGS.
No colégio, em 1994, iniciou sua carreira musical cantando no Coro do Projeto Prelúdio (UFRGS), passando também pelo Coro dos Contrários, entre 1999 e 2000, quando formou a banda Universo Colorido com Marcelo Fruet, e juntos produziram um EP. Em 2007, lançou seu disco de estréia, C.O.L.E.T.Â.N.E.A , mas em seguida teve que se afastar temporariamente da carreira artística para se dedicar à residência em Psiquiatria até que, em 2014, percebeu que não conseguiria viver sem música. Desde então, não parou mais de compor e tem uma intensa produção, parte dela já incluída no elogiado disco AMARÉ, de 2019, no álbum Tudo é processo, e em composições reservadas para um quarto trabalho solo. Érico Moura lançou em 2021 seu terceiro álbum, Tudo é processo.  O trabalho reúne dez faixas autorais que misturam influências da MPB e do pop, trazendo ainda alguns elementos da música alternativa, do rock alemão industrial e sonoridades latinas.
Em 2023, Érico Moura inaugura uma série de quatro lançamentos em que ele convida artistas para cantar e tocar novos temas em sua obra. Ele vai ao encontro de ritmos brasileiros como seresta e maracatu, e dá um toque seu ao candombe uruguaio e ao funk, para abordar nas letras temas pagãos, religiosos e científicos, com pitadas de humor, ironia, crítica social, política e comportamental. E também faz reflexões existenciais, uma das características de suas composições.
Gota D’Água foi composta durante um encontro online de escuta artística criado pelo artista visual Guilherme Dable. Oração (pelo menos dois) surgiu após a surpresa ao ler que o avanço da tecnologia permitiu a captação inédita de imagens dos movimentos das partículas de um átomo do cristal de praseodímio, corroborando o modelo teórico de Niels-Bohr (elétrons girando ao redor do núcleo). Érico pensou que o avanço científico nos leva a extremos jamais pesados, mas ainda e porém a tecnologia das relações humanas segue primordial. Cerveja com Diabo e Arregaça são canções que dialogam com temas da carreira de médico psiquiatra. O artista se aventura pela primeira vez a abordar em suas canções temas do consultório como compulsões, neuroses obsessivas e repressões. Para esses quatro lançamentos, Érico Moura contou com a produção musical de  Diego Lopes.  No time de músicos, contou com o  baterista Bruno Neves Beats, o guitarrista Luciano Granja e o violão de nylon de Lorenzo Flach. Contou ainda com Éverson Vargas, no baixo acústico, e Bruno Coelho, na percussão.
Músicas (01 à 03 – do álbum Tudo é Processo): 01 –  Eu Sendo Eu (being me) – Érico Moura // 02 – Basta  – Érico Moura e Fernando Pessoa // 03 – Conta – Gotas  – Érico Moura e Sérgio Furtado   – Músicas (04 à 07 – lançamentos de 2023): 04 – Gota D’água  – Voz: Érico Moura e Bibiana Petek – feat. Bibiana Petek // 05 – Oração (pelo menos dois)  – voz: Érico Moura e Paola Kirst  – feat: Paola Kirst // 06 – Cerveja com Diabo  – Voz: Érico Moura e Carlinhos Carneiro  –   Feat: Carlinhos Carneiro e Júnior Tóstoi //  07 – Arregaça – Voz: Érico Moura, Rafael Mallenotti e  Akeem   –   Feat: Rafael Mallenotti e Akeem
 
ESTAÇÃO BASÍLIO – é um projeto de música instrumental autoral que surgiu no final de 2022, e é formado por Cleber Vaz nos teclados, Yuri Marimon na guitarra e Bruno Del Pino na bateria.  Lançou o álbum Pelos Trilhos em 2023, que está disponível em todas as plataformas digitais. As composições do trio trazem sonoridades experimentais que permeiam o blues, o rock, o funk, o progressivo e a música brasileira.
-Em atividade desde 1995, Cleber Vaz é compositor, arranjador, produtor e músico multi instrumentista. Já trabalhou com vários artistas e bandas do cenário cultural de Pelotas e região. Atualmente atua como compositor, arranjador e tecladista  no trio de música instrumental  autoral Estação Basílio. 
– Bruno Del Pino é baterista, percussionista e compositor, participa da cena musical da região desde 2012. Atuou em diversos projetos de música autoral de Pelotas, entre eles o Projeto Zé, Causobeats e Matudarí, Yuri Marimon e Estação Basílio. Além dos trabalhos no projeto Estação Basílio, Bruno Del Pino também realiza gravações e atua como instrumentista.
Yuri Marimon é formado em música pela UFPEL, é guitarrista e compositor, começou a atuar em Pelotas e região em 2010, em diversos projetos, entre eles a Mato Cerrado, banda de rock e blues com a qual, ao longo de dez anos de atuação, lançou três trabalhos de estúdio. Em 2018 ingressou como membro oficial da Matudarí, banda nativa da praia do Laranjal.
O álbum Pelos Trilhos, lançado neste ano, está disponível em todas as plataformas digitais de música. As composições são de autoria de todos os integrantes da Estação Basílio. A capa do disco, as fotografias e todo o material visual do projeto são desenvolvidos por Valder Valeirão.
Atualmente está em processo de produção o segundo álbum de composições autorais da Estação Basílio, intitulado Sem Rumo, com previsão de lançamento no início de 2024.
Músicas: 08 – De volta à Estação  // 09 – De Fininho  //  10 – Pelos Trilhos  // 11 –  Túnel do Trem  // 12 – Vagoneta  
 
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O SUL EM CIMA 40 /2023

O SUL EM CIMA 40_2023

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FILIPE CATTO e ANA FRANGO ELÉTRICO
 
FILIPE CATTO –  O sétimo disco de Filipe Catto – Belezas são coisas acesas por dentro, tributo a Gal Costa  foi lançado em  26 de setembro, coincidentemente o dia do aniversário de ambas as cantoras. 

Há 14 anos, ao debutar em disco com o EP Saga (2009), Catto se revelou intérprete de fôlego, vindo do sul do Brasil sem evocações das tradições musicais gaúchas. Nascida em Lajeado (RS) em 1987 e criada em Porto Alegre (RS), Catto se radicou em São Paulo (SP), cidade cosmopolita onde passou por processo de reposicionamento social, corporal e musical. Filipe Catto é uma artista trans e não binária, é cantora, compositora, instrumentista, ilustradora e designer. Filipe Catto faz parte de um movimento que tem crescido no ­showbiz brasileiro: a presença da comunidade LGBTQIAP+, que quase sempre une a criação artística à militância. Como artista, Filipe Catto já é dona de si neste álbum gravado em estúdio pela cantora com o trio formado por Fábio Pinczowski (guitarra e direção musical), Gabriel Mayall (baixo) e Michelle Abu (bateria). Derivado do show que estreou em maio em unidade do Sesc de São Paulo, o disco Belezas são coisas acesas por dentro – concretizado por iniciativa do DJ Zé Pedro, arquiteto da gravadora Joia Moderna – é ponto alto na discografia de Catto e honra o legado de Gal. Com 10 faixas, o álbum reúne hits que ganharam o mundo na voz de Gal. Em um cenário onde tributos à obra da cantora baiana abundam, Catto se destaca por trazer à homenagem um diálogo com a própria trajetória por sua sexualidade, sua sensualidade e pela afirmação de seu lugar no mundo. “Queria cantar os clássicos da Gal, tipo ‘Vaca Profana’, ‘Vapor Barato’, ‘Divino Maravilhoso’, mas também as músicas que falavam de mim, após todo esse momento da minha compreensão e afirmação de gênero. Essa é a Gal para mim. Ela tem uma coisa de uma afirmação da feminilidade visceral e poderosa e sexual e intensa, extremamente quebradora de paradigmas, que eu, de certa forma, humildemente, senti na pele na minha trajetória nos últimos tempos.” comenta Catto.  Músicas: 01 – Lágrimas Negras  –   Jorge Mautner e Nelson Jacobina  // 02 –  Tigresa – Caetano Veloso // 03 – Jóia / Oração da Mãe Menininha  – Caetano Veloso e Dorival Caymmi  // 04 – Esotérico   – Gilberto Gil // 05 – Nada Mais  –   Composição: Stevie Wonder / Versão: Ronaldo Bastos // 06 – Sem Medo Nem Esperança  – Antônio Cícero e Arthur Nogueira // 07 – Vaca Profana  – Caetano Veloso

ANA FRANGO ELÉTRICO  é o nome artístico de Ana Faria Fainguelernt, nascida no Rio de Janeiro em dezembro de 1997.  É cantora, produtora, multi-instrumentista, compositora, poeta e artista plástica. Ana apresenta seu terceiro álbum de estúdio, Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua, em parceria com os selos RISCO (Brasil), Mr Bongo (Inglaterra) e Think! Records (Japão). Após um hiato de quatro anos desde seu último álbum – o aclamado Little Electric Chicken Heart, vencedor do Prêmio APCA como Revelação musical; indicado ao Latin Grammy e Prêmio Multishow; e presente em praticamente todas as listas de melhores do ano de 2019 – Ana Frango Elétrico está de volta às pistas. Neste ínterim, Ana produziu e lançou dois singles durante a pandemia; venceu o WME Awards 2021 como Melhor produtora musical pelo segundo deles, “Mulher, homem, bicho”. Venceu o Latin Grammy 2022, como coprodutora musical do álbum Sim, sim, sim, do grupo Bala Desejo. Sobretudo, ouviu e aprendeu muito.  Me Chama De Gato Que Eu Sou Sua evidencia o amadurecimento técnico e estético de Ana. Aos 25 anos de idade, ela dirige, canta, compõe, toca e assina a produção musical do álbum. No entanto, ela não está só e sim muito bem acompanhada: chamam a atenção os arranjos de cordas de Dora Morelenbaum e de metais, por Marlon Sette que retomam uma marca registrada sua: baladas azedas, lirismo noir e timbres nostálgicos com processamentos futuristas. Ainda, a guitarra de Guilherme Lirio, o baixo potente e suingado de Alberto Continentino e a bateria de Sérgio Machado, que abrem com pé na porta o álbum na balada pop ‘Electric Fish’ e que segue atravessando todo o álbum. Ana desperta o interesse do exterior por sua música particular, tanto que ela não gosta de se definir pelo que é chamado de “nova MPB”:  “Me identifico com novas proposições estéticas, independentemente da sonoridade. Algo que tem mais a ver com globalidades, estéticas pop mesmo que a música não seja pop”, ela diz. “Não me identifico com a ‘nova MPB’. Faço canção com instrumental orgânico, mas acho que rompo com coisas clássicas. Se você ouve as letras, fica claro que estamos em 2023 —e neste disco mais ainda.” Músicas: 01 – Electric Fish – Bruno Cosentino, Sylvio Fraga e Márcio Bulk // 02 – Dela – Ana Faria Fainguelernt, Pedro Amparo e Joca – feat Joca // 03 – Nuvem Vermelha – Ana Faria Fainguelernt, Marina Nemésio // 04 – Boy of Stranger Things – Ana Faria Fainguelernt e Alberto Continentino // 05 – Insista em Mim – Ana Faria Fainguelernt // 06 – Dr Sabe Tudo – Jonas Sá e Rubinho Jacobina

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