O Sul Em Cima 43 – SULIMAR RASS

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho de SULIMAR RASS.

Sulimar é músico, compositor, produtor fonográfico, escritor e professor de música. Já atuou ao lado de diversos artistas, tanto em estúdio quanto no palco. É proprietário da Rass Escola de Música, escola que atua há mais de 18 anos na arte de ensinar música em Pelotas. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel (2010/2), onde foi aluno de renomados professores, como o consagrado músico Kleiton Ramil, da dupla Kleiton & Kledir, e do produtor e masterizador Marcos Abreu. Já estudou violão e guitarra com músicos como Daniel Sá, Gilberto Oliveira e Ary Pyazzarollo.
Também é um dos proprietários da NotaAzul Produções Musicais, produtora de diversos CDs, realizadora de diversos eventos relacionados a música e criadora do Prêmio Brasil Sul de Música, evento de repercussão nacional que reuniu cerca de 100 artistas do RS em sua primeira edição, em 2013. Produziu e apresentou os programas televisivos Rass Música, TV Cidade, e Gravando, TV UCPel, entre 2001 e 2011.
Em 2006, Sulimar gravou e produziu o DVD “Sulimar Rass em Estúdio” que teve ótima repercussão e aceitação de crítica e público. A literatura entrou em sua vida a pouco mais de cinco anos, isso, é claro, sem contar as letras que escreveu para suas músicas. O que começou como divertimento, transformou-se em um livro de 200 páginas, que trazem contos e crônicas com uma visão bem humorada do cotidiano. Sulimar possui uma obra de, aproximadamente, 100 canções, trabalhos gravados em diferentes estilos e por vários intérpretes. Ele mesmo se define, simplesmente, como compositor popular. Participou como coprodutor no CD “Feito em Casa é assim” e como produtor musical do show de lançamento realizado no Theatro Guarany em outubro/2013. Em 08/01/2014 realizou o show de abertura do Projeto Verão Cultural 2014, da prefeitura de Rio Grande, no espaço Multi Palco da praia do Cassino.
Depois de aproximadamente 3 anos de trabalho árduo, nasce Conclusões Absurdas, primeiro disco da carreira de Sulimar Rass.
Participam do trabalho, diversos artistas conceituados, como o maestro Ney Marques (produtor de trabalhos de artistas consagrados como Secos e Molhados, Ney Matogrosso e Zélia Duncan), o violonista Thiago Colombo (referência do violão no Brasil) gravou a canção que dá nome ao disco, “Conclusões Absurdas”, e o maestro uruguaio Juan Schellemberg, (piano em duas canções gravadas em Montevidéu). Além dessas participações o disco conta com a qualidade musical de artistas do porte de André Rass, Gilberto Oliveira, Leonardo Oxley, Ottoni de Leon e Mano Jr, além, é claro, da voz, guitarras e violões e Sulimar Rass.
Conclusões Absurdas que está sendo lançado agora em dezembro/2015 é mais que uma marca na carreira de Sulimar Rass. O texto de apresentação que faz parte do encarte do CD é de Kleiton Ramil:

“Conclusões Absurdas” por Kleiton Ramil

“Quando conheci o Sulimar ele já era artista celebrado em nossa terra, o sul do Brasil. Apesar de morar no Rio de Janeiro, todos os meses, o encontrava no curso de Produção Fonográfica, onde eu dava aulas para um grupo seleto de pesquisadores que se tornariam (e se tornaram) produtores de discos com formação holística. Sulimar formou-se com destaque, dominando com facilidade os desafios propostos e encarando, sempre com seu eterno sorriso e enorme interesse, os projetos exigidos. Eu me perguntava muitas vezes: “O que ele está fazendo aqui?”. A dúvida surgia porque ele já tinha seu próprio programa cultural de televisão, diretor de uma ótima e bem articulada escola de música, proprietário de uma produtora com projetos já desenvolvidos… Ou seja, uma pessoa dinâmica e realizadora, de certa forma com a vida bem resolvida, diferente do perfil habitual de estudantes que chegam nas faculdades em busca de definições para o futuro.
Nesse meio tempo nos tornamos amigos e conhecendo seu original trabalho como compositor, perguntava sempre quando ia gravar um disco ao que ele respondia que ainda não estava preparado. Foi ficando claro que ele, como eu, era mais um perfeccionista incorrigível! E isso não tem fim…
Lembro que entre os infindos momentos desses encontros com seu grupo, um aspecto que sempre enfatizei para quando fizessem seus discos (a maioria dos alunos eram artistas e compositores) que buscassem a máxima perfeição no resultado final a ser apresentado. E acredito que Sulimar abraçou esse comentário de forma definitiva em sua vida.
Passaram-se os anos e finalmente o artista permite-se dividir suas criações. O que me deixa muito feliz, ao escutar suas músicas é que estamos diante de uma obra que poderá ser executada e apreciada em qualquer lugar desse planeta, para orgulho da cultura do sul do Brasil. O resultado harmonioso e vencedor é percebido desde a criação das canções bem concebidas (letras, melodias, harmonias) passando pelas interpretações, arranjos instrumentais, até a questãotécnica de gravação de qualidade irretocável.
A verdade é que “Conclusões Absurdas” poderia ter sido realizado muito antes porque, como falei, Sulimar já estava pronto antes mesmo de começar. Mas sua obstinada paciência em busca da pedra-filosofal, sua eterna insatisfação em busca da obra perfeita, é que o torna alguém um verdadeiro artista.”

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima as músicas desse excelente CD Conclusões Absurdas de Sulimar Rass!


Divirtam-se e comentem!
Ouçam Aqui – Programa 43

Contatos SULIMAR RASS:

Email:  sulimarrass@hotmail.com
fanpage “Conclusões Absurdas”:  https://www.facebook.com/conclusoesabsurdas/?ref=hl
NotaAzul Produções Musicais:     https://www.facebook.com/NotaAzulProdutora/?ref=hl
Telefone:   (53) 3272-1390  

O Sul Em Cima 42 – GISELE DE SANTI

Gisele de Santi  – Foto: Alesi Ditadi

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho de GISELE DE SANTI.
Gisele nasceu e cresceu em Porto Alegre. Aos 14 anos de idade, compôs Outono, sua primeira canção. Já nesse momento, a personalidade de Gisele começava a se definir, com indicações de seu gosto pelo “frio” e de seu espírito melancólico, que não tardariam a aparecer de forma mais explícita em futuras composições.
Na época, Gisele já cantava em bares de Porto Alegre. Com o passar do tempo, começou a mostrar seu repertório autoral, atraindo a atenção do público, que passou a pedir por um registro.
Gisele de Santi” é, também, o nome desse primeiro registro lançado em 2010, produzido por Gilberto Ribeiro Jr., coproduzido por Fabrício Gambogi e pós-produzido por Leo Bracht. As composições, todas autorais, passeiam pelos mais diversos estilos: bossa-nova, blues, jazz, chamamé, samba-rock, embora nunca de forma exatamente tradicional, muito mais como se retrabalhasse o gênero de forma pessoal. Outra característica que chama a atenção em seu trabalho é o flerte com a metalinguagem, intérprete essencialmente intimista e delicada.
Gisele foi premiada nas categorias Intérprete e Revelação na edição de 2010 do Prêmio Açorianos com esse trabalho.
Em 2013, a gaúcha foi convidada pelo Departamento Cultural do Itamaraty para participar do projeto “Novas Vozes do Brasil” em Portugal, parceria entre o departamento e a Casa da Música do Porto. Após esse show, a cantora e compositora seguiu em turnê pela Europa passando por países como Áustria, Alemanha, França, Inglaterra e Holanda com o show “Nossas e Bossas” (projeto duo com o cantor e compositor Rodrigo Panassolo).
O 2º CD intitulado “Vermelhor e Demais Matizes” foi lançado em 2013. Das canções do repertório, dez são de autoria de Gisele, há também canções de Vitor Ramil – compositor gaúcho renomado nacionalmente, que empresta sua voz ao disco, em dueto com Gisele – e Fabrício Gambogi, talentoso compositor da novíssima MPB.  O disco tem produção musical de Gilberto Ribeiro Jr e Fabrício Gambogi, que também foram os produtores do primeiro álbum da artista. Os percalços e dores do amor são a essência deste trabalho. Sua abordagem do tema é ampla e sua assinatura absolutamente pessoal. No encontro de sambas, bossas e chamamés foi gravado o trabalho que refletia a diversidade de influências que a formaram artista. As novas composições de Gisele, transitam com ainda mais propriedade pelos diversos universos da canção popular.

Faça parte da CASA de Gisele de Santi
Gisele está com novo projeto de crowdfunding para finalização do álbum CASA. Ela explica:
“CASA será o terceiro disco de minha carreira e fruto do momento mais especial de minha vida. As canções foram compostas, escolhidas e gravadas durante a gestação do meu primeiro filho, Francisco, inspiração para esse trabalho que reflete o maravilhoso estado de ser a casa de si mesmo e a de outro ser.
Além de canções autorais inéditas com os parceiros Vagner Cunha, Yamandu Costa, Rodrigo Panassolo e Giovanni Barbieri, o disco contará com 3 releituras (surpresas!) e duas versões que escrevi de canções de Gabriel Faurè e Cecile Chaminade (compositores do impressionismo francês).
Com produção de direção musical de Vagner Cunha, CASA somos Luiz Mauro Filho (piano) e eu (voz). Esse é um formato bastante desafiador e encantador para mim, o qual Vagner, sensivelmente, propôs para esse momento sereno e contemplativo que a chegada de um filho traz.”
Para apoiar o projeto, clique no link:
O projeto se encerra dia 19/12!!  PARTICIPE!!

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, um pouco da obra de Gisele de Santi.
Divirtam-se e comentem!!
Ouçam Aqui – Programa 42


O Sul Em Cima 41 – NETO FAGUNDES

O SUL EM CIMA dessa edição especial é dedicado a obra de NETO FAGUNDES!

Euclides Fagundes Neto, mais conhecido como Neto Fagundes (Alegrete, 15 de agosto de 1963) é um cantor, compositor, apresentador de TV e radialista. Neto é um dos mais conhecidos intérpretes da música regional gaúcha.
Membro da família Fagundes, conhecida pelo talento musical e dedicação a cultura gaúcha, quando criança costumava ouvir músicas italianas, do cantor Atahualpa Yupanqui, e chamamés e milongas argentinas no rádio do carro, nas diversas vezes em que sua família viajou cruzando o Rio Grande do Sul. Era comum acontecerem em muitos fins de semana saraus em sua casa, onde eram interpretados clássicos de Lupicínio Rodrigues, Catulo da Paixão Cearense, Pedro Raimundo e Luiz Gonzaga. Seu pai formou um trio com os filhos que participou de diversos festivais de música nativista, popular brasileira, de protesto e castelhana.
Em 1978, mudou-se para Porto Alegre. Na capital gaúcha começou a estudar Direito, ao mesmo tempo em que principiava a apresentar-se em bares. Em 1982, largou a faculdade e passou a dedicar-se exclusivamente à música.
Neto Fagundes
A voz e a imagem do gaúcho moderno são as marcas de Neto Fagundes no palco, em frente às câmeras, no rádio, em peças publicitárias e eventos. O cantor Neto Fagundes contou desde sempre com o estímulo do pai, Bagre Fagundes, e do avô Euclides Fagundes por quem foi intitulado “o cantor da família”. A sala da casa do avô foi o primeiro palco e a platéia era a família e convidados.
O contato com a diversidade cultural da fronteira e a experiência adquirida nos festivais nativistas tornaram Neto Fagundes um dos principais cantores da música gaúcha acumulando prêmios, muitos deles de melhor intérprete dos principais festivais do Estado. Iniciou a carreira de cantor ao lado do pai e do irmão Ernesto Fagundes no grupo Inhanduy nas primeiras apresentações e gravações de músicas como o Canto Alegretense e Origens, composições de Nico e Bagre Fagundes.
Em Porto Alegre formou dupla com Renato Borghetti no começo dos anos 80, no auge do movimento nativista. Neto Fagundes e Borghettinho foram aprimorando o contato com o público em apresentações nos bares da capital.
O primeiro registro solo foi o LP Gauchesco e Brasileiro, lançado em 1991 e relançado em CD dez anos depois. Nesse disco participaram o Ernesto Fagundes (percussão), João Vicente (gaita), Canela (baixo) que junto com o Neto formaram o grupo Contrabando e mais Bonitinho (violões e guitarra) e Jua Ferreira (bateria). Esse disco contou também com a participação especial de Loma. Em 1994, Neto lançou dois álbuns: Som do Sul e Neto Fagundes com composições próprias e canções premiadas em festivais. Neto Fagundes sempre defendeu a fusão musical com a presença do regionalismo gaúcho. Foi um dos pioneiros da música gaúcha ao se apresentar nos pincipais teatros de Porto Alegre, como o Teatro da OSPA, a Reitoria da UFRGS e o histórico Theatro São Pedro. Em 1997, lançou o CD Regional Brasileiro e em 1999 o CD Metendo Chamamé, conquistando todos os troféus do Prêmio Açorianos a que foi indicado: melhor cantor, melhor disco regional e melhor espetáculo. Em 2001 Neto Fagundes lança Festa em Porto Alegre, álbum com canções de um dos principais compositores da música regional gaúcha, Elton Saldanha. No início de 1997, apresentou-se no Teatro Alvear, em Buenos Aires. No ano seguinte, na França, cantou no projeto Sud a Sur, em Sanary Sur Mer e no evento Tempo de Brasil no Museu do Louvre, em Paris. Nessa época, passou a apresentar o programa “Encontro”, no Canal Rural e o programa “Regional Brasileiro”, na Rádio Pop Rock. 
Em 2000, Neto Fagundes assumiu a apresentação do Programa Galpão Crioulo na RBSTV. Desde a sua criação, o programa era apresentado por Nico Fagundes. Em 2000 o programa foi brevemente apresentado pelo sobrinho de Nico, Neto Fagundes, por causa de uma doença de Nico. Depois ambos passaram a apresentar juntos o programa. O Galpão Crioulo é exibido desde 1982 e atualmente é apresentado por Neto Fagundes e Shana Muller que assumiu em 2012 durante a Expointer. Nesse ano de 2015, Neto Fagundes comemora 15 anos de Galpão Crioulo. O programa apresenta aspectos da cultura gaúcha, mas sobretudo a música regional do RS.
Neto lançou em 2007 o CD do projeto Rock de Galpão ao lado da banda Estado das Coisas onde a guitarra distorcida se mistura ao toque da gaita gaúcha e abre caminhos com releituras de autores gaúchos.
Na Rádio Atlântida FM, Neto Fagundes participa como “estrela móvel” no programa humorístico Pretinho Básico e atua pela TVCOM na cobertura do Planeta Atlântida, um dos maiores festivais de rock do Brasil que acontece no litoral gaúcho.
No grupo Os Fagundes, Neto mostra o talento da sua voz e simpatia e representa “o moço que canta o pago em cada canção e traz na própria garganta o eco do seu violão”,

Vamos ouvir no programa, um pouco de sua obra, em especial músicas do seu trabalho “O Pago em cada Canção” de 2012. O programa está imperdível!!

Ouçam Aqui – Programa 41

Programa 41/2015 – NETO FAGUNDES – Parte A

Programa 41/2015 – NETO FAGUNDES – Parte B  

O Sul Em Cima 40 – GUSTAVO RIPA

O SUL EM CIMA Especial dessa edição é dedicado a obra de GUSTAVO RIPA.

Gustavo Ripa é músico, guitarrista e compositor uruguaio nascido em Salto. Foi integrante dos grupos Rumbo y Canciones Para No Dormir La Siesta nos anos 80-90 com os quais realizou centenas de apresentações no Uruguai, gravando vários discos e vídeos. Fez parte de uma banda que acompanhou vários artistas importantes em seu país.

Fundador e docente de “Casa de la Guitarra” junto a destacados músicos e docentes do Uruguai (Eduardo Larbanois, Numa Moraes, Popo Romano, Esteban Klisich, Fernando Yáñez, Jorge Nocetti, entre outros).
A partir de 2010 tem tido uma destacada carreira de solista, tendo publicado tres discos. Também tem se destacado como pesquisador e docente na área de musicoterapia.
Em 2010 lança seu primeiro CD solo “CALMA“, um trabalho de versões instrumentais para guitarra, de canções da música popular uruguaia de várias gerações. Este trabalho ganhou Disco de Ouro e Disco de Platina no Uruguai. 

Em 2012 lançou “MÁS CALMA” que recebeu Disco de Ouro e Platina em seu país e Prêmio Graffiti 2013 de melhor álbum de Música Instrumental. Esse trabalho teve participação de Popo Romano (contrabaixo), Alan Wiuker (tablas) e Nico Arnicho (percussão). Esse CD é uma continuação de CALMA, seu antecessor. Nesse trabalho o artista explora também outros instrumentos e timbres que levam a outras dimensões sonoras. O canto das aves, os Cuencos Tibetanos, o maravilhoso Cuatro Venezolano e o mágico Hang Drum artesanal, tudo isso leva a uma música simples, mântrica e meditativa.

Em 2013, lança um livro de partituras dos dois primeiros CDs Calma e Más Calma, com arte de Macachín e textos do próprio Gustavo e do jornalista e poeta Atílio Duncan Perez da Cunha (Macu).
Em dezembro de 2014, Gustavo Ripa lançou o CD CALMA 3 que recebeu o Disco de Ouro no Uruguai. 
Vamos ouvir no programa O Sul em Cima um pouco de sua belíssima obra.
Do CD Calma temos as músicas Príncipe Azul (E. Mateo / H. Buscaglia), Biromes y Servilletas (L. Masliah), El Fuego Sagrado (M. Ingold). Fazem parte do CD Más Calma, as músicas Ky Chororó (Anybal Sampaio), Tus Abrazos (Jorge Galemire), Y Hoy te Vi (Eduardo Mateo), Tema de Amor de Cinema Paradiso (Ennio Morricone). E do CD Calma 3, as músicas Adiós A La Rama / Muy Lejos Te Vas (Rubén Rada), Milonga En Do (Alfredo Zitarrosa), Luces en la Esquina (Gustavo Ripa), Carbón Y Sal (Jaime Roos / Estela Magnone) e Serenata para la Tierra de Uno (Maria Elena Walsh) interpretadas por Gustavo Ripa a quem esse programa é dedicado.

No início do programa vamos ouvir um belo trecho do novo livro de Kleiton Ramil chamado KYOTO, lançado no começo do mês na Feira do Livro de Porto Alegre. Lançamento da Editora InVerso.
http://www.editorainverso.com.br/produto/kyoto/

O programa está imperdível!!

Ouçam Aqui – Programa 40
Para quem quiser conhecer ou  entrar em contato para shows ou adquirir CDs e livros de Gustavo Ripa:

O Sul Em Cima 39 – RÉDEA SOLTA

Trio Rédea Solta – foto de Giovani Faganello

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho do TRIO RÉDEA SOLTA.

RÉDEA SOLTA
Alma de Campo em Cidade, tal folha que o vento leva!
Reverência ao antigo e entusiasmo com o novo!
Coração regional e mente universal!
O RÉDEA SOLTA é formado pelos compositores, cantores e instrumentistas Arthur Boscato, Rafael Vieira e Felipe Silveira, nascidos no interior de Santa Catarina e Filhos da “Era da Informação”, os quais viram na criação deste projeto autoral uma possibilidade de busca pelo Regional Catarinense interiorano. Um Regional marcado pela história, mas conectado com o agora!
O disco de estréia, intitulado FRUTIFICANDO, foi lançado em setembro de 2015 e  indicado ao Prêmio da Música Catarinense 2015, na categoria Melhor Álbum.
ARTHUR BOSCATO – Instrumentista, intérprete, compositor, arranjador e produtor. Iniciou seus estudos musicais aos 5 anos. Gravou seu primeiro disco, como acordeonista, aos 8. Aos 12, decidiu focar seus estudos no violão, como autodidata, aliando a técnica do instrumento com estudos de leitura e harmonia, passando posteriormente pelo conservatório Belas Artes, de Joinville, associado do Conservatório Souza Lima, de São Paulo. Participa de vários projetos autorais, além de acompanhar e produzir diversos artistas, principalmente da música regional sul-brasileira. Com o Entrevero Instrumental, se apresentou em vários estados do Brasil e também na Espanha, França e Uruguai, além de ter figurado em diversas listas de melhores discos de música brasileira de 2013.
Atualmente, é músico atuante do Rédea Solta e cursa música na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Florianópolis.

FELIPE SILVEIRA – O músico, compositor, instrumentista e intérprete Felipe Silveira, que é natural de Bom Retiro/SC, iniciou na música aos 10 anos de idade, e aos 15 compôs seus primeiros temas.Passou pelos projetos autorais Floreio Nativo e aLaCria, com os quais gravou um CD e um EP, respectivamente. Participou e foi premiado em importantes festivais de composição, sobretudo no sul do Brasil. Em 2013 nasce o Rédea Solta, com o qual Felipe atua como músico.
RAFAEL VIEIRA – Natural de Urubici/SC, músico, compositor e estudante de Direito, integrante do Trio Rédea Solta, iniciou sua vida musical aos 15 anos de idade cantando e aos 17 anos iniciou seus estudos de violão já com um grande interesse na área de composição. Participou de importantes festivais do gênero nativista com músicas de sua autoria e em parcerias. Atualmente participa do Projeto de música autoral Trio Rédea Solta, juntamente com seus amigos Felipe Silveira e Arthur Boscato, onde atuam fazendo show pela Região Sul do País.
Vamos ouvir nessa edição de O Sul em Cima, as músicas do CD FRUTIFICANDO que conta ainda com as participações de Pirisca Grecco, Alegre Corrêa e outros grandes músicos!

Ouçam Aqui – Programa 39
https://www.facebook.com/RedeaSoltaOficial/?fref=ts
http://www.redeasolta.com.br/

O Sul Em Cima 38 – TESS, RICARDO SILVESTRIN, VERSO IN VERSO E SAULO FIETZ

O SUL EM CIMA dessa edição especial mostra os trabalhos de TESS, Ricardo Silvestrin, Verso In Verso e Saulo Fietz.
TESS vive em Florianópolis e é formada em direito. Trabalhou alguns anos como advogada, tentando resistir ao chamado da música, em vão. Tess tem o DNA da música no sangue, vindo dos pais, ambos artistas. Ela é filha de Vermelho da banda 14 Bis e Maria Eugênia, a Meg que tem feito carreira de cantora a muito tempo e hoje forma o duo MEG & NIL, fazendo várias apresentações pelo Brasil. (clique aqui para ouvir O Sul em Cima com Meg & Nil)
Tess sempre teve a música na sua vida, sempre influenciada pela boa música brasileira (desde 14 Bis, Beto Guedes a Adriana Calcanhotto) e também internacional.
O Vermelho, pai de Tess, é mineiro de Capela Nova. Foi seu pai,  Sebastião de Assis Moreira, mestre da banda da cidade, além de comerciante, quem introduziu o menino no mundo da música. Ele era maestro muito requisitado daquelas orquestras do interior de Minas que se apresentavam em quiosques no centro das praças. Com ele, Vermelho aprendeu teoria e cavaquinho, seu primeiro instrumento.
A partir de 1970, Vermelho sai rumo a Rio e a São Paulo. Participa do primeiro disco de Beto Guedes, pela EMI-Odeon, A Página do Relâmpago Elétrico e posteriormente, ao lado dos companheiros Flávio e Cláudio Venturini, Hely Rodrigues e Sérgio Magrão, forma o 14 Bis, grupo onde ele trabalha até hoje.
Vamos ouvir no programa O Sul em Cima duas música interpretadas por Tess que são “Primeiro Dia” e “Pequenas Coisas”, ambas compostas por Tess e Meg, com produção de Thiakov e Vermelho (14 Bis).

RICARDO SILVESTRIN, compositor, letrista e vocalista, lança DUK7, EP com três canções pela Loop Publishing. O trabalho foi produzido por Marcelo Fornazier e Ricardo Silvestrin e tem Robson Serafini na guitarra, baixo, violão, piano e teclado, César Audi na bateria, Flávio Vargas na percussão e Silvestrin no vocal e percussão. Além desse trabalho solo, Ricardo Silvestrin também integra a banda os poETs.
As músicas apresentadas no programa são Andante e Muito prazer, eu mesmo, ambas compostas por Ricardo Silvestrin e Sílvio Marques e também a música Roda de Ricardo Silvestrin.

Banda Verso In Verso   Foto: JanainaCosta/Duo Photos
A banda VERSO IN VERSO é uma banda de Pop/Rock do Vale dos Sinos/RS, que iniciou seu trabalho em 2013, como uma sucessão da banda Mundo Y. Os amigos Rafael Bronzoni (vocal e guitarra) e Gabriel Brandt (bateria) apostaram então em um novo projeto para divulgar e disseminar o trabalho autoral. Para esta nova proposta convidaram Márcio Harff (baixo) para a nova formação. Ainda no mesmo ano, o trio iniciou as gravações das músicas próprias com o produtor musical Márcio Abreu (ex-baixista da Reação Em Cadeia), gravando a música “Força Celeste”. No mesmo período, a Verso In Verso ainda abriu o show da Reação em Cadeia na Estância Velha Fest.
Em 2014, a banda lançou o primeiro videoclipe, com a música “Força Celeste”. Este trabalho conquistou muitos elogios, tanto de público quanto de crítica. No mês seguinte, foi apresentada a música “Sem Respostas”, produzida pelo renomado produtor Juliano Cortuah no RJ, música que também recebeu muito carinho e parabenizações dos fãs da Verso In Verso.
Os resultados da banda até aquele momento surpreenderam positivamente o trio, que decidiu convidar para integrar a Verso In Verso os amigos e músicos Celenio Almeida (Lenni), tecladista, e Chico Pereira, guitarrista.
O show da Verso In Verso agrada os mais diversos públicos, independentemente da classe social ou faixa etária. Atualmente, a Verso In Verso oferece dois formatos de shows, um com seu trabalho autoral e o outro com influências e couvers.
SAULO FIETZ por Hique Gomez:
“Saulo Fietz é uma das ótimas novidades no cenário da música brasileira. Garganta de ouro. Voz afinadíssima e um senso de comunicação e performance digno dos grandes entertainer. Suas composições inspiradas falam de relacionamentos e acionam figuras de linguagem comuns a todos nós. “Ouvir meu nome pela tua voz…” ou “Andei do lado de lá da força” nos remetem a situações facilmente reconhecíveis provocando a identificação imediata no ouvinte. A música Brasileira não para de dar cria. E seus compositores mais representativos não param de acenar com boas novas. Anote aí: SAULO FIETZ!”
Aos 18 anos, Saulo Fietz foi chamado para compor trilha no longa brasileiro “Dá um tempo” dirigido pelos diretores Evandro Berlesi e Rodrigo Castelhano. As canções que estão no filme são: “Onde eu quero estar” e “Hoje eu vejo”. Em 2008 participou do Festival de Cinema em Gramado.
Em 2010 criou em parceria com a artista Nádia Thalji a música que virou tema do Fórum Social Mundial na Serra Gaúcha, “Nova Civilização”. Na cidade de Bento Gonçalves.
Em 2012 foi um dos criadores do “Escuta – O Som do Compositor”
Em 2013 foi um dos artistas solistas no espetáculo musical “Ts’ui: A Reunião “Show onde o artista Hique Gomez apresentou Saulo como um talento musical de altíssimo calibre. 
Em novembro de 2014 lançou seu primeiro compacto, o EP “Depois do Estrondo”. Com participações de Ian Ramil e Tati Portella. Produzido por Guilherme Ceron e Ian Ramil.
Divirtam-se e comentem!!!
Ouçam Aqui – Programa 38

https://soundcloud.com/tess_music

http://www.ricardosilvestrin.com.br
http://www.versoinverso.net/
https://www.facebook.com/Saulo-Fietz-196015243807046/?fref=ts

O Sul Em Cima 37 – TIAGO IORC

Tiago Iorc – Foto: Breno Galtier

O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado ao trabalho de TIAGO IORC.

Tiago nasceu em Brasília, mas se mudou com toda a família para a Inglaterra aos dez meses de idade. Lá, viveu até os seus 5 anos. Seu início da música deu-se em Passo Fundo, terra dos avós, no Rio Grande do Sul, onde morou quando retornou ao Brasil.
Quando completou 10 anos de idade, o jovem músico se mudou com a família para os EUA, onde permaneceu por um ano. O domínio do idioma inglês influenciou nas composições, marcando o início da sua carreira como músico e compositor. Tiago saiu da casa dos pais definitivamente aos 17 anos para estudar publicidade numa universidade de Curitiba/PR.
Ganhou notoriedade musical ao cantar “Scared” em um festival de música da PUC-PR. No ano seguinte, a música fez parte da trilha sonora da novela Duas Caras. Em 2009, a regravação de “My Girl” virou um sucesso na novela de Manoel Carlos, Viver a Vida. Em 2010, foi a vez de “Gave me a Name” entrar como tema de novela A Vida da Gente. Em Malhação, suas músicas sempre fazem parte da trilha sonora como “Fine” em 2011, “Story of Man” em 2012 e “Nothing But a Song” em 2007, essa última culminou no lançamento do seu primeiro disco Let Yourself In. 
Seu segundo disco de estúdio Umbilical foi gravado no Rio de Janeiro e em Nova York, e contou com a produção do americano Andy Chase, que já trabalhou com a banda de rock alternativo The Smashing Pumpkins. Além do Brasil, o disco foi lançado na Coréia do Sul, Portugal, Estados Unidos e Japão.
Em 2013 lançou Zeski, seu terceiro disco de estúdio com músicas em inglês e português.
Troco Likes é o quarto álbum de estúdio de Tiago Iorc e foi lançado em julho de 2015. Esse álbum marca uma nova fase musical do cantor, nele está repleto de músicas em português, um fato inédito na trajetória do artista, que compôs em inglês desde que surgiu no cenário musical em 2008. O primeiro single do álbum é a canção “Coisa Linda”.
Quase todas as faixas são de composições autorais de Tiago, a música “Bossa”, é uma releitura da banda Cidadão Quem do álbum Spermatozoon (1998). A canção “Coisa Linda” foi feita para sua namorada, a atriz Isabelle Drummond.
O nome do novo disco representa uma crítica velada à atual sociedade, que faz de tudo para ser um pouquinho famosa na era virtual. Um “troco likes” apoiado a uma capa que traz a ilustração que representa Iorc com um sorriso feito forçadamente por prendedores foca na direção do apontar o dedo àquelas pessoas que vivem de falsas aparências, principalmente no meio virtual. A ilustração da capa foi feita pelo artista Néstor Canavarro, apenas com lápis de cor e uma folha de papel.
Sobre o idioma das músicas que Tiago compôe, ele diz: “Não tenho mais essa divisão de cantar inglês ou português. Antes, eu só canatava em inglês, pois era mais fácil compor assim, saia naturalmente. Por isso, muita gente acaba achando que eu não sou brasileiro. Quando comecei a cantar em português, me senti um estrangeiro sem domínio da língua. Aí fui estudar, fazer laboratório e percebi que estava na hora de fazer um disco com músicas do idioma daqui”.
Vamos ouvir no programa O Sul em Cima as músicas Nothing But a Song e Blame do CD Let Yourself In, What Would You Say e Música Inédita do CD Zeski, os singles What a Wonderful World e Dia Especial e do CD Troco Likes as músicas Alexandria, Amei Te Ver, Mil Razões, Coisa Linda, Bossa, Cataflor e Sol que Faltava.
Divirtam-se e comentem!!
Ouçam Aqui – Programa 37

https://www.facebook.com/iorcmusic/?fref=ts
http://tiagoiorc.com/

O Sul Em Cima 36 – GRUPO VIOLA QUEBRADA

Grupo Viola Quebrada –  foto: Cristiane Lemos

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho do Grupo VIOLA QUEBRADA.

Formado em 1997, o nome do grupo foi inspirado em uma canção de Mário de Andrade, fundador do Modernismo brasileiro e pesquisador musical. Desde a criação, o Viola Quebrada se propõe a apresentar temas clássicos do repertório caipira, em arranjos recriados que ganham vida nas vozes e violões de Oswaldo Rios, na viola caipira de Rogério Gulin, no acordeom de Rubens Nunes Pires, no baixo de Sandro Guaraná, na percussão de Marcão Saldanha e na voz de Marinez Amatti.
A discografia é composta por cinco CDs. O primeiro, “Viola Quebrada” em 2000, com participações de Pena Branca e Xavantinho, Roberto Corrêa e Terra Sonora. Em seguida o “Viola Fandangueira“, de 2002, CD duplo só de fandangos, com a participação da Família Pereira de Guaraqueçaba, do Mestre Eugênio e Pedro Pereira, ambos da Ilha dos Valadares. “Sertaneja” em 2003, no qual Zeca Baleiro canta o fandango paranaense “Balão que cai”. Neste mesmo ano são convidados a participar de uma coletânea da gravadora Kuarup chamada “caipiríssimo”, juntamente com Rolando Boldrin, Pena Branca e Renato Teixeira.
Em 2006, lançaram o CD “Noites do Sertão” com faixa de Alaíde Costa. Em 2011, o CD e DVD “Viola Quebrada canta Cascatinha e Inhana” com participação das Irmãs Galvão. Depois dessa caminhada, o grupo passa a se dedicar a um trabalho autoral em que Rogério Gulin e Oswaldo Rios assinam algumas músicas, e surgem parcerias com outros músicos como Paulo Freire, Consuelo de Paula, Chico Lobo e os poetas João Evangelista Rodrigues e Etel Frota.
Setembro de 2015 marca o mês de lançamento do sexto álbum “Meus Retalhos” – trazendo seis anos  de composições e arranjos inéditos de Oswaldo Rios, Rogério Gulin e parcerias.

Liane dos Santos
No início do programa vamos ouvir um lindo poema de LIANE DOS SANTOS intitulado O poema que me foi dado pronto, do livro O Exercício das Pequenas Delicadezas lançado pela NAU Editora em 2004.
Natural de Itajaí (SC), Liane Orzechowsky dos Santos nasceu em 24 de julho de1953. Morou em Porto Alegre de 1972 a 1980. Em 1976 conheceu Mário Quintana com quem manteve grande amizade até a morte deste em 1994. É dele o prefácio de Primeiro Ato, livro de estréia lançado em 1977. Formada em jornalismo pela PUC-RS, após trabalhar nos jornais gaúchos Folha da Manhã e Folha da Tarde, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1980, onde reside até hoje. É formada também em Cinema e pós-graduada em Marketing.
Livros publicados (poesia): Primeiro Ato (1977), Verão (1980), Luz da Noite (1985), Casa (1991),  O Exercício das Pequenas Delicadezas (2004), Há um Mar no Verbo Amar (2007) e  Mimi reinventa o Mundo (2005- Infanto Juvenil).
Nessa edição do programa O Sul em Cima, vamos ouvir na parte musical, o trabalho mais recente do grupo Viola Quebrada intitulado “Meus Retalhos”. Vale conferir!!
Ouçam Aqui – Programa 36


O Sul Em Cima 35 – VICTOR HUGO

O SUL EM CIMA dessa edição, é dedicado ao trabalho de VICTOR HUGO, mostrando as músicas do seu mais recente CD CIBERNAUTA.

O cantor  nasceu em Taquara/RS e reside em Porto Alegre desde 1982. Revelado no ciclo dos festivais do Rio Grande do Sul onde, por diversas vezes, foi premiado como melhor intérprete, é dono de uma voz privilegiada e sua atividade artística transita pelos gêneros MPB e nativismo, com destaque para canções de natureza romântica. No circuito internacional, representou o Brasil por três vezes no Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, respectivamente em Moscou, na Coréia do Norte e em Cuba. A convite da Unesco, cantou em Paris durante as comemorações alusivas aos 40 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Escolhido para titular da Secretaria de Estado da Cultura no governo Sartori, o músico Victor Hugo volta esse ano ao cargo que já ocupou entre 2003 e 2006.
Cada Vez Mais, seu disco de estréia, recebeu o Prêmio Sharp de revelação na categoria Música Popular Brasileira. Além deste álbum, lançou pela USA Discos os álbuns Tchê e Coisarada e, ainda, a produção independente, Vivências, trabalho conjunto com Geraldo Flach e Fernando do Ó, interpretando canções de Sérgio Napp e Mário Barbará.
O CD Cibernauta foi viabilizado através do sistema crowdfunding (Traga Seu Show) e foi gravado em 2013/2014 nos estúdios O Som da Luz (Porto Alegre) e Cia A3 (Osório).
Todas as canções do disco são de autoria do compositor Jerônimo Jardim. A escolha de Victor por cantar a obra de Jerônimo se deu, antes de mais nada, por sua admiração, identificação e afinidade com a trajetória musical do amigo.
Os músicos que participam desse trabalho são Cristian Sperandir (direção musical, arranjos, teclados, piano e vocais), Adriano Sperandir (violões, guitarra e vocais), Adriana Sperandir (vocais), Fernando do Ó Neto (percussão), Cri Ramos (baixo), Sandro Bonato (bateria) e Pedro Figueiredo (flauta). Mixado por Adriano Sperandir, Cristian Sperandir e Sepeh de los Santos e masterizado por Marcos Abreu.

No início do programa, vamos ouvir também um trecho do livro Perdas & Ganhos de Lya Luft lançado em 2003 pela Editora Record.
Lya Fett Luft (1938) é uma escritora brasileira e nasceu em Santa Cruz do Sul/RS. Sua produção literária reúne poesias, ensaios, contos, literatura infantil, crônicas e romances. Tem mais de vinte obras publicadas. Foi tradutora e professora universitária.
Estudou em Porto Alegre, onde se formou em Pedagogia e Letras Anglo-Germânicas pela Pontifícia Universidade Católica. Seus primeiros poemas, foram reunidos no livro “Canções do Limiar” (1964). Entre 1970 e 1982, trabalhou como professora de Linguística na Faculdade Porto-Alegrense. Em 1975 obteve o grau de mestre em Linguística pela PUC/RS e em 1978 em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Em 1996, seu livro de ensaios “O Rio do Meio” foi considerado a melhor obra de ficção do ano, recebendo o Prêmio APCA. Desde 2004, Lya Luft é colunista da revista Veja. Seu livro mais recente é Paisagem Brasileira de 2015.

Vamos ouvir no programa O Sul Em Cima, as músicas do lindo CD Cibernauta! Vale conferir!
Ouçam Aqui – Programa 35

O Sul Em Cima 34 – Estrela Leminski e Téo Ruiz

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao projeto MÚSICA DE RUIZ (Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz).

ESTRELA RUIZ LEMINSKI nasceu em 1981 em Curitiba, e escreve desde os 6 anos de idade. Trabalhou em vários jornais e revistas. Estudou Música na Faculdade de Artes do Paraná (graduação em licenciatura) e fez pós-graduação em Música Popular Brasileira, pela mesma instituição. É mestre em composição pela Universidade Federal do Paraná e em música hispana pela Universidad de Valladolid, Espanha. Além de poeta, é compositora, produtora e toca bateria e percussão. Em 2014 lança o Leminskanções, álbum duplo com composições exclusivas e parcerias de Paulo Leminski.
TÉO RUIZ é músico, compositor e produtor atuante. É pós-graduado em Música Popular Brasileira pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Em 2010 concluiu seu mestrado em música hispana na Universidad de Valladolid, Espanha, sendo a indústria musical brasileira e a reconfiguração do setor que se deu nos últimos 20 anos o tema de sua dissertação. Foi solista do Coral da UFPR, estuda violão e percussão e fez diversos cursos de aperfeiçoamento, como por exemplo: percussão com Naná Vasconcelos, Caíto Marcondes, Marcelo Effori e Marcos Suzano, de áudio com Ulisses Galetto e Sólon do Valle e de produção com Grace Torres.
Nomes de destaque na nova MPB, Estrela Leminski e Téo Ruiz tem sido citados na imprensa nacional e estão envolvidos em vários projetos.

Vamos mostrar no programa, as músicas do disco São Sons. Esse trabalho rendeu shows e festivais na Espanha e em Buenos Aires e também em várias cidades brasileiras., além da seleção para o Prêmio de Música Brasileira 2011 e fez parte da lista dos melhores do ano da Revista Manuscrita (Embrulhador),

As composições de Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz não seguem um padrão de gênero ou rótulos. Lembram os “novos paulistas” quando fazem canção cantaroláveis, mas também estão inseridos em um contexto de compositores curitibanos que transitam entre a letra de música e a poesia. A dupla desenvolve o projeto Música de Ruiz, que já gravou 2 discos de suas composições e também participaram de diversos projetos importantes a nível nacional, como a Feira Internacional de Música de Fortaleza, Empório da Música de Goiânia e Itaú Cultural. Mais recentemente, foram convidados para participar do Festival Internacional de las Artes de Castilla y León na cidade histórica de Salamanca, Espanha, onde apresentaram seu trabalho, o disco São Sons. Com composições consistentes sempre com a poesia como seu principal instrumento, o disco traz arranjos que fornecem o acabamento ideal para a junção música-poesia da dupla. Tanto no disco como no show pode-se perceber a versatilidade das composições, envolvendo diversos ritmos brasileiros utilizando elementos da música eletrônica e instrumentos peculiares na busca pela sonoridade poética do trabalho. As canções também trazem as mais diversas parcerias que a dupla tem com artistas como Ceumar, Kléber Albuquerque e Alice Ruiz, com participação especial destes e outros nomes como Ná Ozzetti, Rubi, Natália Mallo, Anelis Assumpção, Miriam Maria, Carlos Careqa e André Abujamra.

Márcia Pfleger

No começo do programa vamos ouvir ainda, lindos poemas da jornalista e escritora paranaense  MÁRCIA PFLEGER, do seu livro de estréia “Caneca de Café com Versos“, lançado pela   Editora 7Letras. São quase 60 páginas que conseguem envolver o leitor na beleza dos haicais e também em poemas mais longos, revelando reflexões profundas, sem perder a carga de leveza e originalidade.
Márcia Pfleger, nasceu em União da Vitória, interior do Paraná, e reside e trabalha em Curitiba há mais de 20 anos. Já tem textos publicados na antologia Paralelos – Contos Fantásticos, da Editora InVerso, na revista de literatura Parênteses, e no Dossiê Woolfiana: Mulheres Escritoras dos Séculos XX e XXI. O livro “Caneca de Café com Versos” editado pela 7Letras, uma das mais conceituadas do país, é seu primeiro livro solo.

Ouçam Aqui – Programa 34


Programa 34/2015 – Estrela Leminski e Téo Ruiz – Parte 1

Programa 34/2015 – Estrela Leminski e Téo Ruiz – Parte 2