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O Sul em Cima 19 – Guto Agostini

O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho de Guto Agostini, em especial músicas do CD Fim de Ciclo.

GUTO AGOSTINI

6O cantor, compositor e músico Guto Agostini  nasceu em Lajeado/RS e desde 1991 mora em Caxias do Sul. Guto foi radialista por 26 anos. Trabalhou nas rádios São Francisco AM, Studio 93 FM e UCS FM. Formou-se em Letras pela UCS, onde também se tornou Mestre em Letras e Cultura Regional, com dissertação denominada O pampa na cidade: o Imaginário Social da Música Popular Gaúcha.

Sobre CD FIM DE CICLO – lançado em 2015

Da constatação à ideia, foram mais de 30 anos. Da ideia ao projeto foram bem menos: 3. A da aprovação do projeto pelo FINANCIARTE de Caxias do Sul ao cd, só 1 ano. O público agora tem a oportunidade de apreciar “Fim de ciclo”, o primeiro trabalho autoral de Guto Agostini voltado à Música Popular Gaúcha. São 13 faixas explorando limites entre o Nativismo, a MPB e o Pop. Sem defender causas ou dar margens a velhas críticas, as músicas sugerem uma reflexão sobre a urbanidade rio-grandense.

Janelas Frente Sul, a faixa de abertura, já afirma que na cidade ou no campo todos fazem dessa forma, pois o céu que nos encobre é igual pra qualquer um. Lógico que Guto não pretende colocar o espaço de representação dos gaúchos como sendo uma coisa única, mas, como se consegue verificar em conversas rápidas, os fios da cerca que separam o campo e a cidade são mais flexíveis do que possa parecer.

Com uma população urbana em torno de 85% em detrimento aos moradores do interior, parece coerente que essa urbanidade venha a ganhar foco quando se buscam as identidades rio-grandenses. O compositor considera-se incapaz de relatar e enaltecer as lides campeiras, visto que nasceu e se criou no meio urbano. “Eu estaria sendo falso com minha composição!”, admite Guto, deixando bem claro, por outro lado, que não propõe qualquer tipo de crítica aos modelos tradicionais e nativistas, tão consagrados ao longo de décadas.

E assim as letras, geralmente com acordes e melodias de música popular, vão sendo costuradas: “Como nativo é o chão, a água e o arvoredo, as ruas e o passaredo, as gentes e o pampa…” Vez que outra, entre as 13 músicas, encontra-se uma milonga ou um chamamé, mas interpretados de forma estilizada, fugindo dos modelos clássicos de interpretação desses estilos.

“Fim de ciclo” tem produção musical de Valdir Verona, que também é instrumentista em várias faixas, destaque para viola de 10 cordas em “O meu sonho, guria”. Lázaro Nascimento empresta seu talento com a guitarra semi acústica na faixa título do disco. E Lucio Yanel, com toda sua genialidade, participa nas faixas “Nós” e “Moura Gitana”. Contando com músicos de primeira linha, a banda tem – além de Guto Agostini com violão de aço, 12 cordas, guitarra e voz – bateria (Ale Hermes), baixo (Nino Henz), teclados (Duda Puccinelli), acordeon (Rafael De Boni), violino e violoncelo (Carlos Zinani).

Em julho de 2016, Fim de ciclo foi indicado ao melhor álbum do ano na categoria MPB, pelo 1º Prêmio da Música da Serra Gaúcha.

 

JANELAS FRENTE SUL – O SHOW! 

Depois do lançamento do cd Fim de Ciclo, Guto Agostini investe no espetáculo!

Para não confundir com a ideia de lançamento do cd, o espetáculo se chama Janelas frente Sul. Ao mesmo tempo em que se trata da primeira canção do disco, a música é uma espécie de profissão de fé do autor. Agostini imagina dar ao público uma noção clara do que pretende: resgatar aquilo que se chama Música Popular Gaúcha (ou simplesmente MPG). É algo entre o Nativismo e a Música Popular.

Com o propósito de uma apresentação itinerante, Janelas frente Sul é um misto de canções do cd Fim de Ciclo e de versões imortalizadas de Kleiton & Kledir, Almôndegas, Bebeto Alves, Vitor Ramil, Mário Barbará e, mais recentemente, Jairo Lambari Fernandes. A propósito, o próprio Jairo já fez participação especial num show em Caxias.

A banda CONVIDADA conta com músicos tarimbados, que sem dúvida emprestaram muito brilho ao espetáculo, através de suas técnicas específicas: Nino Henz (diretor musical, contrabaixo e vocal), Rafael De Boni (acordeon), Lázaro Nascimento (violão), Vicente Breyer (teclados) e Eliel Santos (bateria) e Ale Guterres (baking vocals).

Para maiores informações, acesse Facebook:

Facebook: www.facebook.com/guto.agostini.9

Whatsapp (54) 99991.3905.

Email: gutovox@gmail.com

 

Produtora: Márcia Andreia Padilha.

Whatsapp: (54) 99153.5201.

Email: marciadeia@gmail.com

 

PARTE 1:


PARTE 2:

LOMA 5

O Sul em Cima – Loma

O Sul em Cima dessa edição é dedicado ao trabalho de LOMA e mostra as músicas dos álbuns ZIGUEZAGUEANDO (2005) e CANTADORES DO LITORAL (2009)

Loma Berenice Gomes Pereira é uma cantora gaúcha com larga trajetória profissional. No Rio Grande do Sul conquistou notoriedade pela acentuada inclinação em participar de projetos culturais com foco na musicalidade de raízes regionais.

Loma começou a cantar profissionalmente em 1973, em estúdios de gravação de jingles em Porto Alegre e como vocalista do Grupo Pentagrama, um dos principais responsáveis pelo movimento renovador que eclodiu àquela época na música produzida no Rio Grande do Sul e que projetou nacionalmente alguns compositores e intérpretes de Porto Alegre.

Nos anos 80, já em carreira solo, partiu para o Rio de Janeiro em busca de novas experiências, novos contatos e para aprofundar-se no estudo de teoria e solfejo na Escola de Música do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro. Apresentou-se pelo Brasil afora ao lado de artistas do nível de Amelinha, Sérgio Dias (Mutantes), Elza Soares, Baby Consuelo, Jorge Mautner, Robertinho do Recife, entre outros. Também subiu ao palco ao lado dos gaúchos Bixo da Seda, Jerônimo Jardim e Bebeto Alves.

Em 1985, Loma voltou ao Rio Grande do Sul. Lançou seu primeiro LP “Loma”, com arranjos assinados por Geraldo Flach. Em 1989, Loma foi eleita pela crítica como a “melhor cantora da década” e, em 1999, foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música nas categorias Melhor CD de MPB e Melhor Intérprete. Entre os discos lançados estão “Loma” (1985), “Um Mate Por Ti” (1992), “Loma – Além Fronteiras” (1998) e “Ziguezagueando” (2005).

Desde 2002, Loma é a cantora no Cantadores do Litoral, grupo que surgiu em 2001 com o espetáculo Cantadores do Litoral. Por uso do público e da imprensa, acaba assumindo o próprio nome do espetáculo. O grupo transforma-se num fundamental divulgador da cultura de influência afro-açoriana e é formado por músicos, intérpretes, compositores, pesquisadores e poetas do litoral norte do RS. O grupo é liderado pelo folclorista, maestro, compositor e professor de música Paulo de Campos. O trabalho é sequência do movimento que há 40 anos divulga a cultura litorânea, iniciado por Ivo Ladislau e Carlos Catuípe. Os Cantadores do Litoral trazem um repertório repleto de ritmos e sons impregnados de lusitanismos e africanismos, transformando-se em nova e brasileira opção musical aflorada no Litoral Norte/RS. Os integrantes são Loma, Mário Tressoldi, Nilton Júnior, Paulo de Campos e Rodrigo Reis. Com o grupo, recebeu, em 2009, o prêmio anual de Melhor Grupo Show e Melhor Intérprete da Assembleia Legislativa gaúcha. Além de cantar e atuar como ativista cultural, Loma trabalha como locutora e mestre de cerimônias em diversos eventos culturais.

PARTE 1:

PARTE 2:

FLORA ALMEIDA1

O Sul em Cima – Flora Almeida

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a FLORA ALMEIDA e mostra em especial, músicas de seus álbuns Tudo Beleza e Com que Roupa – Flora Almeida canta Noel Rosa.

“Flora Almeida é uma cantora de jazz. Não sei que feeling é este. Se soubesse, patenteava a fórmula e vendia para todas as cantoras que gostariam de ter o que na Flora, não resisto o trocadilho ecológico, é natural. Porque cantoras de jazz não se fabrica. Elas já nascem, como esta, completas”.  (Luis Fernando Verissimo)

A inspiração de Flora Almeida vem de lendárias cantoras de blues e jazz, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald, de Dee Dee Bridgewater e da jovem Esperanza Spalding, contrabaixista e cantora estadunidense, além de Tom Jobim, Edu Lobo e Elis Regina.

Nascida em Butiá (RS) e criada em Porto Alegre, com 12 anos de idade Flora já cantava e tocava órgão na Igreja Metodista. Sua carreira começou em 1984, quando fez o primeiro show, Mulher Verso e Reverso, dirigido por Delmar Mancuso. Foi com ele que aprendeu “como estar e ser no palco” e foi pelas suas mãos que Noel Rosa entrou no seu repertório para sempre. O primeiro LP de Flora foi lançado em 1988, Acordei Bemol, Tudo Estava Sustenido, com a banda Circuito Emocional. O trabalho levou a cantora ao mercado nacional, quando, em 1989, foi para São Paulo mostrar o disco e lá ficou fazendo shows durante um ano. Em 1998, o LP foi transformado em CD, com financiamento do Fumproarte, porque retratava a produção musical de Porto Alegre.

No final de 1989 e início de 1990, Flora Almeida foi convidada pelo diretor e produtor Luciano Alabarse para acompanhar o músico Carlos Sandroni, que lançava seu disco na capital gaúcha. Em seguida, fez shows com ele no Rio de Janeiro, com as participações de Adriana Calcanhoto, Muni, Coca Barbosa e Luciana Costa. Foi no Rio que Flora desenvolveu o trabalho com foco na obra de Noel Rosa, com arranjos para jazz, blues e samba do guitarrista Ademir Cândido. Apresentava-se com um sexteto integrado também pelo baixista Mazinho Ventura, o pianista Fernando Moraes, o baterista Paulo Camanga e o trompetista Bidinho. O desejo antigo tomava forma.

Já em 1991, ainda no Rio, Flora Almeida fez sucesso com a dupla Country Gurias, com a cantora Luciana Costa. Voltou para Porto Alegre em 1992. Dois anos depois, estreou o espetáculo Singular, um monólogo musical, ela e uma percussão em off. Com esse show conquistou, em 1995, o Prêmio Açorianos de Melhor Cantora. Na cerimônia de entrega do Prêmio, apresentou-se com Solon Fishbone, entrando no mundo do blues.

Em 2000, lançou o CD Não Pare na Pista, com a banda Flora Almeida & Kozmic Blues, gravado ao vivo no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS/Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Projeto Unimúsica. Foi o registro de um trabalho de cinco anos com o grupo. Tudo Beleza foi o terceiro CD da sua carreira. Lançado em 2010, com músicos da cena porto-alegrense, foi o primeiro disco que trouxe a bossa nova para a nossa linguagem. No exterior, Flora já se apresentou na Alemanha, Suíça e França. Inquieta e dedicada ao universo musical, em Porto Alegre Flora Almeida foi uma das idealizadoras da Mostra de CDs Independentes, juntamente com Nanci Araújo e Márcio Celli, reunindo mais de 180 artistas. Com essa iniciativa receberam Menção Honrosa do Prêmio Açorianos de Música em 1999.

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NOEL ROSA EM SAMBA JAZZ E BLUES POR FLORA ALMEIDA

Cantora gaúcha lança CD que dá nova roupagem a músicas do Poeta da Vila

Músicas de Noel Rosa interpretadas por Flora Almeida, que faz uma releitura singular da obra do grande compositor de Vila Isabel. A cantora gaúcha, lançou em 2015 o CD Com que Roupa – Flora Almeida canta Noel Rosa, seu quarto disco, onde explora todo o seu feeling em jazz e blues para dar uma nova roupagem às canções do “Poeta da Vila”.

Pensado desde o final dos anos 1980, o projeto ganhou força em 1990, quando Flora morou no Rio de Janeiro e apresentou o trabalho em diversos shows. Cantando em Vila Isabel, reduto do compositor carioca, teve uma grande surpresa. Lindaura, esposa de Noel Rosa, assistia ao show. Flora foi cumprimentá-la e ouviu dela: “Você está fazendo Noel para os jovens.” Desde a primeira vez em que cantou Noel, Flora desejou fazer o que está fazendo agora. “Minha natureza é o blues, mas sempre estive entre a bossa e o jazz”, afirma. Para ela, o CD retrata o modo como conduz o processo de criar e recriar, transitando do jazz para o blues e para a bossa e o samba, se reinventando sempre.

Flora Almeida observa que a música Com que Roupa não integra o disco. Está no título do CD porque se refere à roupagem musical que inseriu no samba de Noel. Para compor esse Noel moderno e jazzístico, contou com a parceria fundamental do guitarrista e violonista Ademir Cândido. O repertório traz canções escolhidas especialmente pela cantora: As Pastorinhas, Conversa de Botequim, Estátua da Paciência, Feitiço da Vila, Feitio de Oração, Fita Amarela, Gago Apaixonado, Palpite Infeliz, Três Apitos e Último Desejo. Para dar o toque característico do seu estilo, Flora convidou, além de Ademir, os músicos Luís Henrique – “New” (piano), Edu Martins (contrabaixo), Marquinhos Fê (bateria), Claudio Calcanhotto (percussão), Jorginho do Trompete (trompete), Marcelo Ribeiro (sax alto e sax tenor), Carlos Mallmann (trombone) e Leo Bracht (rebolo e percussão), com participação especial de Vagner Cunha (violas e violino), Alegre Corrêa (guitarra), Wanderlei Fontanella – “Nambu” (clarinete) e Marcelinho da Cuíca (cuíca).  Produção musical de Leo Bracht, Direção musical de Ademir Cândido, Flora Almeida e Leo Bracht

Site:  http://floraalmeida.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/floraaalmeida

PARTE 1:

 

PARTE 2:

 

marcio celli 4

O Sul em Cima – Márcio Celli

O Sul em Cima dessa edição, mostra o trabalho de Márcio Celli, em especial músicas dos álbuns: “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela”.

 

“Márcio Celli tem uma voz leve, feliz, e que acaricia os ouvidos de quem a escuta.”

ROSA PASSOS
Cantora e compositora

 

“Márcio Celli tem a chama poderosa dos vencedores, ouço falar e percebo que ele é desse tipo de pessoa de rara determinação, que tem como meta principal a autossuperação. Eu, de alma bem mais vagabunda, tenho profunda admiração (para não dizer uma ponta de inveja) pelos indivíduos desta estirpe e sei reconhecer um deles a quilômetros. É assim o Márcio, e nós ainda vamos ouvir falar muito a respeito.”

ADRIANA CALCANHOTTO
Cantora e compositora

 

Márcio Celli – Cantor/Compositor (Natural de Porto Alegre/RS) tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas. Dentre as características de repertório observam-se também as regravações com arranjos diferenciados.

Ainda adolescente Celli teve aulas com Déa Mancuso, mestra em técnica vocal e professora de vários nomes da música gaúcha, entre eles Adriana Calcanhotto, Flora Almeida e Muni. Estreou na década de 90 no palco do Porto de Elis, em Porto Alegre, o Show “Bem Agosto” dirigido por Patsy Cecato. Também nos anos 90, Celli residiu em São Paulo, onde cantou na noite e apresentou-se em diversos espaços culturais como Bar Armazém, Bom Motivo, Vou Vivendo, Boca da Noite, Ilha Porchat, Olympia, bem como apresentações para convenções, Prefeituras e Governo do Estado de São Paulo.

Celli vem referendado por nomes como Adriana Calcanhotto e Rosa Passos, que assinam as contracapas dos seus mais recentes Discos “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela“. Recebeu elogios dos maiores críticos da Música Brasileira, Tárik de Souza/RJ, Antonio Carlos Miguel/RJ e Juarez Fonceca/RS. Com o seu mais recente trabalho, o CD autoral “Da Minha Janela“, lançado em 2014, Celli foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre/RS – 2014 em duas categorias, melhor cantor de MPB e melhor compositor de MPB. Foi pré-selecionado ao Prêmio da Música Brasileira e recebeu Menção Honrosa nos Melhores Álbuns da Música Brasileira de 2014.

Márcio Celli tem cumprido temporadas de shows em Porto Alegre e São Paulo, mostrando o seu trabalho autoral mesclado com regravações em Sescs, Bares e Teatros das capitais. No Rio de Janeiro foi convidado para participar do show “Eu vi Elis sorrindo”, do cantor Elohim Seabra, com direção e participação do saudoso Miele. Celli Já se apresentou também nas capitais Fortaleza/CE, Palmas/TO e Rio Branco/AC.

Márcio Celli lançou em 1998 o CD Um Novo Tom, em 2006 Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto e em 2014 o álbum Da Minha Janela. Seu novo show faz um passeio por canções dos três CDs lançados por Celli além de clássicos da música brasileira e novas músicas autorais em parcerias com nomes como Zé Caradípia, Bebeto Alves , Monica Tomasi e Roberto Haag.

 

Contatos e mais informações:

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http://marciocelli.com.br/

 

PARTE 1:

PARTE 2:

 

livia e arthur_foto claudia cavalcanti

O Sul em Cima – Lívia Nestrovski

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de LÍVIA NESTROVSKI, em especial músicas dos álbuns “DUO”, parceria com Fred Ferreira e “PÓS VOCÊ E EU” com Arthur Nestrovski.

LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA

livia e fred

Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, vêm sendo apontados de forma proeminente dentre a nova geração de artistas do país, participando de projetos que os destacam tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já passaram por França, Portugal, Hungria, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia. Buscando um distanciamento das maneiras tradicionais de interpretação, o duo utiliza-se somente de guitarra, voz e efeitos eletrônicos para traçar narrativas sutis e inusitadas entre canções de Kurt Weill, Zé Miguel Wisnik, Milton Nascimento e compositores da nova geração, além de intersecções destas com peças de música erudita, como as de Britten e Debussy. O virtuosismo e a expressividade se encontram para evidenciar aspectos do que o próprio Wisnik descreve como a “gaia ciência” da canção popular brasileira, onde fica evidente a “permeabilidade entre a citação culta e a fluência lírica, a densidade e a transparência, a filosofia e o sentido paródico, a inocência cem vezes refinada”.

Em 2012 lançaram o disco DUO, que nas palavras de Tom Zé, tem a canção Jogral como grande destaque de um disco “muito feliz nas escolhas”. Já Luiz Tatit destaca: “todas [as canções] dizem ao que vieram. Mas Youkali é uma das melhores interpretações que já ouvi na minha vida”. O disco foi apontado também como ousado, inovador (Guia da Folha) e arrojado (Revista Continente).

LÍVIA NESTROVSKI é formada em Canto Popular pela UNICAMP e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio, onde desenvolveu trabalho sobre o scat singing na música brasileira. Iniciou seus estudos musicais nos Estados Unidos, onde residiu entre 1999 e 2002, recebendo 8 prêmios por excelência musical em competições solo e de coral no estado de Indiana. Em 2013, foi apontada pelas revistas Marie Claire e Vogue como uma das novas vozes da música nacional. Em 2014, foi descrita pela revista Polivox como uma cantora de “presença luminosa, avassaladora”, cuja voz é “uma das maiores realizações da canção brasileira contemporânea”. Desde 2008, é solista de Arrigo Barnabé, que em entrevista recente referiu-se a ela como sendo “tranquilamente uma das maiores vozes de sua geração”. Lívia Nestrovski lançou os discos DUO (2012), com o guitarrista Fred Ferreira, com quem já excursionou o país e o exterior, e De Nada Mais a Algo Além (2013), aclamado disco em parceria com Arrigo Barnabé e Luiz Tatit contendo canções inéditas dos dois. Pós Você e Eu, em parceria com seu pai, Arthur Nestrovski, foi lançado em 2016.

FRED FERREIRA é graduado em Composição e Viola de Orquestra pela UNICAMP. Atua como arranjador, diretor musical, trilhista e instrumentista em diversos trabalhos, tanto no meio erudito quanto popular. Tocou e gravou com artistas como Alcione, Rita Benneditto, Elymar Santos, Orlandivo, Bebeto, Jair Rodrigues, Simoninha, Ritchie, João Sabiá, Carlos Dafé, Paula Lima, Léo Jaime, Sandra de Sá e Fernanda Abreu. Foi solista do samba-enredo de 2013 da Mocidade Independente de Padre Miguel. Foi arranjador do concerto “Imagine: A Canção Inglesa de Purcell aos Beatles” (para teorba, viola da gamba e contratenor) e do projeto “Cartas e Canções” (para guitarra elétrica, teorba, contratenor e cantora popular – patrocinado pelos CORREIOS). É arranjador e diretor musical do cantor Eduardo Canto, com quem realizou ciclos de tributos a cantores e compositores da época de ouro do Rádio (recorde de público de importantes teatros do Rio de Janeiro). Fez trilhas para os espetáculos “Conhece-te a ti mesmo”, vencedor do Prêmio Klauss Viana de Dança – Funarte (2006), “A Terceira Margem do Rio” (teatro), e para o curta-metragem “Iracema” (Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo). Em 2014, participou do Java Jazz Festival, em Jakarta (Indonésia). Em 2015, apresentou-se no Maracanã e no Rock in Rio.

As músicas apresentadas do CD “DUO” de LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA são:

Clube da Esquina (Lô Borges / Márcio Borges / Milton Nascimento) / Estrada do Sol (Dolores Duran / Tom Jobim) / Modinha (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)  / O Paraíso (Rudi Vilela) / Youkali (Kurt Weill / Roger Henry Bertrand) / Jogral (Djavan / Filó Machado / José Neto).

LÍVIA E ARTHUR NESTROVSKI 

livia e arthur

Pela primeira vez juntos em disco, pai e filha apresentam um repertório que traz, lado a lado, Pixinguinha e Luiz Tatit, Ary Barroso e Arrigo Barnabé, Tom Jobim e Dolores Duran, além de composições do próprio Nestrovski e algumas de suas versões para canções americanas e Lieder de Schubert e Schumann. Arthur Nestrovski é diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), desde 2010. Formado pela Universidade de York (Inglaterra) e doutor em música e literatura pela Universidade de Iowa (EUA), o violonista e compositor toca ao lado de artistas como Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzetti, Paula Morelenbaum e Zélia Duncan, no Brasil e no exterior. Lançou o DVD O Fim da Canção (com Luiz Tatit e Zé Miguel Wisnik, selo SESC, 2012) e os CDs solo Jobim Violão (IMS, 2007/ Biscoito Fino, 2009) e Chico Violão (Biscoito Fino, 2010), além de um disco de composições, Tudo o Que Gira Parece a Felicidade (Gaia Discos, 2006), e Pra Que Chorar (Biscoito Fino, 2011), ao lado de Celso Sim.

As músicas apresentadas  do CD “Pós Você e eu” de Lívia e Arthur Nestrovski lançado em 2016 são: PÓS VOCÊ E EU  (Arthur Nestrovski / Luiz Tatit) / SERENATA [STÄNDCHEN]  (Franz Schubert / Ludwig Rellstab) – Versão: Arthur Nestrovski / LONDRINA  (Arrigo Barnabé)  / I’M THROUGH WITH LOVE  (Matty Malneck / Gus Kahn/ Fud Livingston // Adeus, amor (versão: Arthur Nestrovski) / PRA QUE CHORAR [ICH GROLLE NICHT]  (Robert Schumann  / Heinrich Heine – versão: Arthur Nestrovski / VEJO VOCÊ (I Only Have Eyes for You) (Harry Warren / Al Dubin – versão: Arthur Nestrovski )

Contatos:

https://duoliviafred.com/

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PARTE 1

PARTE 2

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O Sul em Cima – Dany López e Marcelo Delacroix

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra os trabalhos de DANY LÓPEZ e MARCELO DELACROIX.

DANY LÓPEZ

Compositor, instrumentista, arranjador e produtor artístico, Dany López é um importante representante uruguaio no intercâmbio musical entre o Rio Grande do Sul (BR), Uruguai e Argentina. Foi pianista no show Sin Fronteras (Porto Alegre em Cena 2009), onde conheceu Marcelo Delacroix e formou uma “parceria”, que resultou no disco Canciones Cruzadas, lançado em turnês no Rio Grande do Sul e Uruguai em 2013. El Maestro, como carinhosamente o chamam os músicos que o rodeiam, além de ter realizado música para teatro e acompanhar um grande número de compositores e intérpretes como pianista e tecladista,  produziu mais de 15 álbuns, destacando entre eles Mar Abierto, de  Daniel Drexler, que recebeu o  prêmio Gardel de 2013.

Em 2015 ele lançou seu segundo álbum solo, “Polk”. O disco contém em sua essência, uma ideia integradora de música e dos fenômenos culturais em geral em um repertório que inclui e transcende o regionalismo, os entrelaçando ao rock e pop, e conta com a participação de Vitor Ramil (BR), Zeca Baleiro (BR), Queyi (ES) e Mariana Baraj (AR). “Polk” é um neologismo criado por Dany López para descrever um universo de formas culturais, formas de perceber o mundo e fazer arte. Popular e folclórica (como um fenômeno regional), pop e folk (como um fenômeno universal) integrados em um final que resulta em uma plataforma integradora: um lugar de inclusões. A idéia é integrar as polaridades, transcendendo divisões e categorias, entendendo que, em última análise, os reducionismos e exclusões acabam nos empobrecendo.

“Minha experiência de ouvir música começa numa casa povoada de sons: tango e folclore, música clássica, rock. Duke Ellington e Deep Purple, entre milhões de outras coisas, formando a trilha sonora da minha infância e adolescência. Mais tarde, fui somando mundos como “fazedor” de músicas, tocando para outros, dirigindo distintas formações musicais, arranjando, produzindo, compondo minhas próprias canções – em todas essas ocasiões, cruzando com outras pessoas, com outros universos, e deixando-me contagiar por suas músicas . “Polk” não se restringe à música, mas a um modo de “estar no mundo” e funciona como um organismo permeável ao universo cultural. ” – Dany López

MARCELO DELACROIX

Músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical. Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem dois discos independentes gravados, Marcelo Delacroix (2000), com o qual ganhou o Prêmio Açorianos de Música de Melhor Disco de MPB, e Depois do Raio (2006), premiado com os Prêmios Açorianos de Melhor Disco de MPB, e Melhor Disco do Ano. Para ouvir mais de Marcelo Delacroix, acesse: http://osulemcima.com/blog/2015/02/21/o-sul-em-cima-2-marcelo-delacroix/
Vamos mostrar no programa O Sul em Cima, músicas dos álbuns POLK de DANY LÓPEZ lançado em 2015 e  Canciones Cruzadas (2013) que é fruto de uma parceria musical entre o gaúcho Marcelo Delacroix e o uruguaio Dany López, em que cada músico lança um olhar distinto sobre as composições do outro, cruzando canções, ritmos e influências do Brasil e do Uruguai.

Contatos:

https://www.facebook.com/danylopezoficial/?fref=ts

http://www.danylopez.net/

https://www.facebook.com/marcelodelacroix/?fref=ts

 

PARTE 1: 

PARTE 2:

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O Sul em Cima – Lorena Mayol

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho da cantora, pianista e compositora argentina LORENA MAYOL.

1090 dias “é o terceiro álbum de Lorena Mayol. Mas não é apenas um número aleatório, ou a conta caprichosa dos dias que se produziu “1090 dias”, é um momento atemporal, um processo interno de amadurecimento que traz Lorena de volta para casa. Um álbum cheio de belas canções, que miram direto nos olhos, com uma produção e som requintado e internacional. “1090 dias” foi concebido entre Madrid, Buenos Aires e Nova York com o produtor Pablo Sbaraglia (Indio Solari, Proyecto Verona, Man Ray, entre outros) e o Engenheiro Héctor Castillo (Roger Waters, David Bowie, Bjork, Rufus Wainwright, Lou Reed, Gustavo Cerati, entre outros). Participaram da gravação Fernando Lupano, Jorge Minnisale, Gaspar Benegas, Pablo Sarcos (Sarcófago), Pablo Sbaraglia, Martin Bruhn, Marina Sorín, Luca Frasca, Vivi Rama, Juan Cruz Peñaloza e José Gómez entre outros.

Lorena começou sua carreira musical em Buenos Aires, como fundadora, tecladista e vocalista do grupo Carmelas com a qual lança o disco Carmela (1995) . Logo estréia como solista com seu primeiro álbum, Mío (2001), onde mostra seus pontos fortes como compositora e vocalista. O disco é apresentado simultaneamente na Argentina e Espanha. Cinco anos depois, lança Resbalar (2006) em ambos os países, apresentando ao vivo em várias turnês pela Espanha. Este álbum, acústico, coloca várias de suas canções (“Resbalar” “Nada queda dicho” e “Que vuelvas”) na televisão da  Argentina e Espanha. Com “1090 dias”, Lorena volta a Buenos Aires, sua cidade natal, para revelar a sua mais recente criação, um registro que pode ser considerado o ponto mais alto da sua carreira artística.

“Algumas canções são mulheres que te amam por toda vida. E a gente vive bem dentro delas. As mulheres as vezes querem cantar. Há as que cantam o que outros compõem. E há as que contam – como ninguém – suas próprias canções. São cantautoras, ou “storytellers” como Polly Jean ou Rickie Lee. Sim, de acordo, há muitas. Mulheres e canções. Porém só conheço uma mulher capaz de cantar assim – ao  deslizar dentro de suas canções. E de compor algumas dessas “forever”, nascidas com a intenção de ficar com a gente, para sempre… Ela é argentina e se chama Lorena Mayol”. (Alberto Casal – jornalista).

Contatos:

www.lorenamayol.com

https://www.facebook.com/lmayolmusic/?fref=ts

 

PARTE 1

 

PARTE 2

purahéi trio

O Sul em Cima – PURAHÉI TRIO

O SUL EM CIMA nº 1 de 2017 é dedicado ao grupo PURAHÉI TRIO, formado por ROMY MARTÍNEZ (Paraguai), CHUNGO ROY (Argentina) E MAIARA MORAES (Brasil).

Depois do primeiro disco do grupo (Paraguay Purahei), que foi um trabalho feito usando o cancioneiro paraguaio como matéria prima, este projeto propõe a partida de seu ponto de origem em direção a novas paisagens. Percorrendo os caminhos dos rios, desde a foz até o encontro com o mar, a poética que percorre todo o imaginário deste trajeto é construída em torno do da água. Água como caminho. Água como modo de sobrevivência. Água como o tempo que passa.

E ao fim da jornada que se empreende chegam novas paisagens, novas perspectivas, mas chega também a saudade, a nostalgia. Se recriam as imagens de um passado idealizado, vivido ou não, as lembranças e os sentimentos da infância, da família, do povoado, da terra. As idealizações de um Brasil profundo que, mesmo quem não o viveu, carrega consigo, quem sabe através de uma memória coletiva, compartilhada.

O projeto foi selecionado no primeiro lugar do Prêmio da Música Catarinense/Edital Elisabete Anderle 2014, e tem como ponto de partida pesquisar as músicas de uma região que pouco se conhece e que pouco lugar tem nas projeções do que seria a identidade cultural brasileira. É uma região muito ampla, as fronteiras que o Brasil possui com dois países: Paraguai e Argentina, ou seja, os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. E embora tenha tido uma produção cultural – aqui falamos de música – que foi extremamente popular em diversos momentos da história da música brasileira, pouco é reconhecida como representante de uma brasilidade.

Longe dos estereótipos do carnaval, do samba, do país tropical, esta música e sua poética estão ligadas às imagens calmas do pampa e da margem do rio, usa palavras e expressões que vêm do espanhol, do guarani, toma forma através de gêneros como a guarânia, o chamamé e a milonga. Todas essas formas de expressão que são tão paraguaias e argentinas, quanto brasileiras.

Assim foi escolhido e arranjado o repertório. Contemplando diversos gêneros, regiões, compositores contemporâneos e tradicionais, a temática que unifica as canções escolhidas é o cantar desta terra através das letras e das formas musicais. Os arranjos buscam ressignificar e renovar este repertório por vezes esquecido dentro do cancioneiro da música popular brasileira.

Alguns clássicos da música mato-grossense receberam novas versões, como Tocando em Frente e Sonhos Guaranis. Paulo Simões, co-autor de Sonhos Guaranis, ao ouvir a versão em guarani e a gravação de sua canção feita pelo trio, disse: “Romy, fiquei emocionado em dobro, ouvindo seu belo trabalho (e de seus companheiros) e, em seguida, lendo suas palavras tocantes (referindo-se à versão). Realmente, às vezes, compor canções pode valer muito a pena”. Outra música muito conhecida que recebeu novo arranjo foi Tristeza do Jeca, ressaltando a forte influência que a música caipira (e brasileira de uma forma geral) recebeu da música latino-americana e paraguaia, mais especificamente.

PURAHEI TRIO

Maiara Moraes é flautista. Sua formação começou em Florianópolis – cidade onde cresceu – e passou pelo Conservatório de Tatuí, EMESP (SP), Escola Municipal de São Paulo, professores particulares em Buenos Aires e São Paulo. Sempre se dedicou ao estudo da música popular latino-americana, especialmente a brasileira,com foco na interpretação e improvisação dentro dos gêneros. Atualmente participa de diversos grupos de forró, samba, choro e música instrumental, além de ser mestranda em música na UNICAMP, onde, sob orientação do Prof. Dr. Rafael dos Santos, realiza uma pesquisa sobre o grande flautista Copinha, falecido em 1984.

Chungo Roy é pianista, arranjador e compositor, nascido na cidade de Posadas (Misiones/AR). Desde 1999 reside em Buenos Aires onde se apresentou ao lado dos músicos mais importantes da cena musical de Buenos Aires e Montevideo como Rubén Rada, Pipi Piazzolla, Ramiro Flores e Osvaldo Fatorusso. No quinteto de Daniel Maza como tecladista, arranjador e compositor; no grupo de Matias Mendez como tecladista; além de desenvolver seu projeto como pianista e compositor ao lado de Ezequiel Canteros, Andrés Pellican e Pablo Gonzalez. Em 2015 finalizou a Diplomatura em Música Argentina, sob direção de Juan Falú e Lilián Saba, na qual se especializou em estilos como tango, chacarera, gato, zamba, milonga e música litoraleña. Tendo em sua formação diversas influências como do folclore argentino, jazz e música clássica, em seu trabalho criativo busca expandir os estilos tradicionais – harmonias e melodias – trazendo novas sonoridades a esta música.

Romy Martínez é cantora, pesquisadora e compositora /versionista. Nascida em Cidade do Leste (Alto Paraná, PY), sua carreira e formação acadêmica transcorrem entre o Paraguai, Brasil e Argentina. É proficiente em espanhol, português, guarani e inglês. Desenvolve projetos de música e pesquisa com artistas e gêneros de diversas nacionalidades, principalmente os inter-relacionam a diversidade cultural da região do Cone Sul latino-americano. Trabalhou e colaborou com Carlinhos Antunes, Willy González, Alegre Corrêa, Badi Assad, Juan Falú, Rudi Flores e Néstor Acuña, entre outros músicos e artistas. É licenciada em música pela UDESC (2008). Cursou Etnomusicología e, Tango e Folclore no Conservatório Manuel de Falla de Buenos Aires, cidade onde residiu entre 2011 e 2014. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Integração da América Latina da USP, sob orientação dos Prof. Dr. Renato Seixas e Alberto Ikeda onde realiza sua pesquisa sobre músicas da fronteira entre o Paraguai, Argentina e Brasil.

Participações especiais no disco Yrupa Purahéi:

Lea Freire  flautas baixo e contrabaixo, Bebê Kramer no acordeom, Duo A corda em Si (Mateus Costa e Fernanda Rosa) contrabaixo e voz, Carlinhos Antunes na viola caipira.

No site do grupo www.puraheitrio.com  está disponível para download o disco Yrupa Purahéi (2016), além de vídeos de cinco músicas desse trabalho, onde cada uma é acompanhada por uma breve explicação sobre o gênero apresentado, seu compositor e pela partitura do arranjo elaborado pelo trio.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, as músicas do CD YRUPA PURAHÉI Canções das Margens do Rio:
1 – Estrangeiro (Alegre Corrêa / Romy Martinez)

2 – Batendo água (Luiz Marenco / Gujo Teixeira)

3 – Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira)

4 – Tapera (Vitor Ramil / João da Cunha Vargas)

5- Pé de cedro (Zacarías Mourão / Goiá)

6 – Irupé (Chungo Roy)

7 – La Cautiva (Emiliano R. Fernández / Agustín Larramendia)

8 – Tocando em frente (Almir Sater / Renato Teixeira)

9 – Milonga três nações (Fernanda Rosa / Versão guarani-espanhol: Romy Martínez)

10- Sonhos guaranis – Avá kéra poty (Almir Sater / Paulo Simões ) Versão: Romy Martínez

11- Tres Hermanos (Chungo Roy)

12 – Estrangeiro (Bonus Track)

 

Ouça o programa:

Primeira Parte:

 

Segunda Parte:

 

Contatos:

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