O Sul Em Cima 2 – MARCELO DELACROIX

Marcelo Delacroix  – Foto Tielle de Mello
O SUL EM CIMA dessa semana mostra o trabalho do músico, compositor, arranjador, produtor e educador musical MARCELO DELACROIX.
Marcelo Delacroix estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Atualmente cursa a Licenciatura em Música, nessa mesma instituição.
Tem dois discos independentes gravados, Marcelo Delacroix (2000), com o qual ganhou o Prêmio Açorianos de Música de Melhor Disco de MPB, e Depois do Raio (2006), premiado com os Prêmios Açorianos de Melhor Disco de MPB, e Melhor Disco do Ano. Depois do Raio traz novas composições próprias em parceria com Arthur de Faria, Arnaldo Antunes, Nelson Coelho de Castro, Sérgio Napp e Ronald Augusto, além de um poema musicado de Ricardo Reis, e a regravação de Cantiga de Eira, de Barbosa Lessa.

Tem participação em diversos discos, entre eles: Mosaico, do violonista Ângelo Primon, Quebra cabeça, Cuidado que Mancha, Adriana Marques e o Bando Barato pra Cachorro, Arthur de Faria e Seu Conjunto.
Recebeu diversos prêmios e/ou indicações, por suas trilhas para Teatro e Dança, entre eles Os crimes da Rua do Arvoredo, A bota e sua meia, e Homem Branco e Pele Vermelha, com direção de Camilo de Lélis.
Em 2005 compôs a trilha de Entre quatro paredes, com direção de Élcio Rossini. Em 2006, em parceria com Simone Rasslan, compôs a música e fez a preparação musical dos atores de Sonho de uma noite de verão, com direção de Patrícia Fagundes, ganhador dos Prêmios Açorianos e Prêmio Quero-Quero de Melhor Trilha para Teatro Adulto.

Trabalhou também na função de Diretor Musical de diversos espetáculos teatrais, entre eles: Os Saltimbancos e A Arca de Noé com direção de Zé Adão Barbosa, O Príncipe que nasceu azul, direção de Marcelo Aquino, Antígona, com direção de Luciano Alabarse.
Atua também como educador musical, já tendo trabalhado em diversas escolas e projetos sociais. Apresentou-se com a Orquestra de Câmara da Ulbra ao lado do pianista Geraldo Flach e criou o show  Poa Montevideo/Sin Fronteras, ao lado de Vitor Ramil, Ana Prada e Daniel Drexler, apresentado nas duas capitais.
Recentemente lançou o disco Canciones Cruzadas em parceria com o músico uruguaio Dany López.
Vamos apresentar no programa O SUL EM CIMA o trabalho de Marcelo, em especial músicas do seu disco “Depois do Raio”.
Divirtam-se e comentem!

Ouçam Aqui – Programa 2

Programa 2/2015 – Marcelo Delacroix – Parte 1

Programa 2/2015 – Marcelo Delacroix – Parte 2

O Sul Em Cima 1 – LEANDRO MAIA

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de Leandro Maia, em especial o CD Suíte Maria Bonita e Outras Veredas, seu terceiro trabalho de estúdio.
LEANDRO MAIA é cantor, violonista e compositor. Teve seu CD de estréia, Palavreio, lançado em 2007, premiado com o Açorianos de Música de Revelação. Lançou em 2013 seu segundo disco, intitulado Mandinho – Prêmio Açorianos de Música de Melhor Disco Infantil e indicado a Melhor Espetáculo do Ano. Em 2014, apresenta seu terceiro trabalho de estúdio, Suíte Maria Bonita e Outras Veredas, produzido por André Mehmari.
Professor de Música na Universidade Federal de Pelotas, também é Mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS. Mais sobre o autor em www.leandromaia.com.br
“Decidi que meu caminho era letrar músicas instrumentais, elaboradas, complexas, num intricado jogo de xadrez. Dedicaria atenção à composição de letras para músicas que me movessem e provocassem profundamente. Que mexessem com meu intelecto e desafiassem minha compreensão musical. Minha tarefa seria de tradutor: traduziria para o idioma vulgar o que as melodias guardavam de sagrado e obscuro em suas versões instrumentais.”

Dedicado à figura feminina e uma ode ao mundo histórico-literário, o disco Suíte Maria Bonita e Outras Veredas começou a ser gestado em 2009, quando o violonista e cantor Leandro Maia já havia decidido mergulhar na música instrumental produzida por músicos que admirava, como André Mehmari, Fábio Mentz, Thiago Colombo e Marcelo Delacroix. Da interface com ídolos-parceiros, nasceu um audacioso CD.
Com 15 canções, o trabalho – dirigido e produzido pelo premiado multi-instrumentista André Mehmari – propõe uma “Nova Canção Brasileira de Câmara” através da interface entre o dito “erudito” e o dito “popular”. Contemplado em 2013 com Prêmio Funarte de Música Brasileira, o álbum foi gravado em São Paulo/Mairiporã (Estúdio Monteverdi, de Mehmari) entre março e junho de 2014; com gravações complementares em Pelotas e Porto Alegre no mesmo período.
Uma faixa em especial teve registro em Lisboa em abril de 2014. A célebre cantora portuguesa Maria João Grancha participa interpretando a faixa Waterfall, letra em inglês de Leandro sobre melodia de André.
Sobre a participação de luxo de Maria João abrilhantando o trabalho, o músico gaúcho diz: “Acredito que a maravilhosa interpretação dela dê conta de toda a multiplicidade e complexidade do feminino que gostaríamos de refletir no disco: delicadeza, valentia, astúcia, romance, carinho, cuidado, profundidade e um olhar especial sobre o mundo e as coisas”. 
O disco conta ainda com participações de Vitor Ramil, Marcelo Delacroix, Sérgio Santos, Thiago Colombo, Fábio Mentz e Sílvio Mansani. A sonoridade do disco tem performances de Luke Faro (bateria), Miguel Tejera (baixo elétrico) e Neymar Dias (contrabaixo acústico e viola caipira), além de participações de Fábio Mentz (fagote), Pedrinho Figueiredo (flautas) e Antonio Loureiro (vibrafone).
Vale conferir mais esse maravilhoso trabalho de Leandro Maia! 
Divirtam-se e comentem!!
Ouçam Aqui – Programa 01

O Sul Em Cima 33 – DANIEL DREXLER

Daniel Drexler – Crédito: Lucía Galli – MS2 Produtora

O SUL EM CIMA dessa semana mostra do trabalho de DANIEL DREXLER.
Músico uruguaio nascido em Montevidéu em 1969, formado em medicina, Daniel Drexler é considerado pela crítica como um dos principais artistas de sua geração.
Seu trabalho transita pelo pop eletroacústico com uma marcada influência de gêneros folclóricos da Cuenca del Rio De la Plata como a milonga pampeana, o candombe, a chamarrita e a murga montevideana. Desde 2005 usa o termo “Templadismo” para referir-se a uma nova e incipiente corrente estética integrada por músicos argentinos, uruguaios e do estado do Rio Grande do Sul, cujos pontos mais destacados seriam a busca da presença dos reflexos geográficos, climáticos e demográficos regionais sobre a criação e uma atitude criativa aberta, que assimila as influências de um mundo globalizado.
Tem 5 CDs editados: “La Llave en La Puerta” AYI (Uruguay) (A/E195) 1998, “Full Time” AYUI (Uruguay) (A/E239) 2001, “Vacio” editado na Argentina, Uruguay e Espanha, indicado ao Prêmio Gardel 2007 da música argentina na categoria Melhor Álbum Pop Masculino. O quarto disco, “Micromundo”, foi gravado entre agosto de 2008 e janeiro de 2009 em Montevidéu, Buenos Aires, Madri e Barcelona com a produção artística de Matias Cella. Editado primeiro na Espanha, Uruguay, Chile e Brasil. Em 2013 lança o disco “MAR ABIERTO” com distribuição no Brasil, Argentina, Canadá, Estados Unidos e Espanha.

Daniel Drexler lança o primeiro single de seu novo DVD

Crédito: Lucía Galli
Dia 10 de dezembro de 2014, o artista uruguaio Daniel Drexler lançou o “La Simiente” primeiro single/clip de seu novo DVD-livro, em 20 rádios, televisões e jornais do Brasil, Argentina, Uruguay, Chile, México, Panamá, Costa Rica e Espanha, além de show especial e gratuito em Montevidéu.
Tres Tiempos” é o novo e primeiro DVD/Livro de Daniel Drexler, sucesso de “Mar Abierto” (2013), que recebeu o Prêmio Gardel de Melhor Disco do Ano de Autor e integrou a lista dos melhores CD’s de 2013 no Brasil, Uruguai e Espanha.
O DVD foi gravado ao vivo, dia 24 de junho de 2014, nos estúdios ION, em Buenos Aires, com direção de Ariel Hassan (indicado ao Grammy Latino 2010).
Em “Tres Tiempos”, Daniel Drexler realizou o reencontro com as principais canções de sua carreira, com versões inéditas, acompanhada de sua banda com nipe de cordas e sopros. O DVD vem acompanhado com um livro de ensaios sobre os três últimos CD’s conceituais do artista e sobre o Templadismo, apresentando ao público o seu processo criativo, além de partituras e fotos inéditas. “Tres Tiempos” também será lançado exclusivamente em CD Digital.
Depois da imensidão de Vacio, das incertezas de Micromundo e de navegar em Mar Abierto, Daniel Drexler realiza o encontro das principais músicas dos três CD’s conceituais, em versões inéditas, recriando as canções que lhe tornaram conhecido na América Latina e Europa.
O DVD/livro será lançado em maio/2015 junto com a estréia da turnê homônima, com apresentações no Uruguai, Argentina, Brasil, Colômbia, México e Espanha. O show será a extensão do conceito e repertório do DVD, em um espetáculo que une cenário e iluminação criando um universo particular entre e público e o artista.
“Quando vemos um iceberg à deriva no oceano, o que realmente vemos é apenas seus 10%. “Tres Tiempos” é um relato sobre os outros 90%, que não está ao alcance dos olhos e ouvidos”. Palavras de Daniel Drexler sobre o seu primeiro DVD.
Enquanto esperamos esse novo trabalho, vamos ouvir no programa O Sul em Cima, o single “La Simiente” lançado dia 10/12 e várias músicas que estarão no DVD!

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 33

Programa 33/2014 – Daniel Drexler – Parte A

Programa 33/2014 – Daniel Drexler – Parte B

http://danieldrexler.com/
https://www.facebook.com/danieldrexleroficial?ref=br_rs

O Sul Em Cima 31 / 32 – KLEITON & KLEDIR

O SUL EM CIMA Especial dessa semana, vai mostrar músicas de vários momentos de KLEITON & KLEDIR.

Kleiton & Kledir começaram a estudar música muito cedo e nos anos 70 lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul, Foram 4 discos, muitos shows e a mudança para o Rio de Janeiro.
Nesse mês de novembro, comemoramos os 35 anos do surgimento da dupla Kleiton & Kledir porque foi no dia 22 de novembro de 1979 que eles interpretaram pela primeira vez “Maria Fumaça”, no Festival da Tupi, no Anhembi, em São Paulo. Foi a primeira interpretação dos irmãos Ramil depois do fim dos Almôndegas. Mas não necessariamente a primeira vez que cantaram em dupla.

Nessa foto de infância eles estão no colégio, em Pelotas, cantando “Maringá”.
Já em dezembro de 1975, ambos foram a Uruguaiana defender “Piquete do Caveira”, de Kledir e Fogaça, na Califórnia da Canção Nativa. Venceram na categoria “Projeção Folclórica”.

Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla K&K. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo o Brasil. Lançaram vários discos (inclusive um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows por EUA, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Cláudia Leitte, Fafá de Belém, Fábio Jr, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emílio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez, a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro e a japonesa Chie.
Em 1987, apesar de tanto sucesso, a dupla se separou. Depois de vários anos, K&K retomaram a carreira, emocionando seus admiradores e conquistando uma nova geração de fãs. Lançaram os CDs “Dois” (Som Livre”, “Clássicos do Sul” (Universal) e coletâneas.
foto: Rodrigo Lopes
Em 2005 gravaram o CD/DVD “Kleiton & Kledir – ao vivo” (Som Livre/RBS), que traz uma releitura da carreira de tanto sucesso. O disco, com produção do inglês Paul Ralphes, recebeu o prêmio TIM de Melhor Disco do Ano, na categoria Canção Popular. Em 2009, lançaram “Autorretrato”, disco de inéditas pela Som Livre, que recebeu o Prêmio Açorianos de “DVD do Ano” e foi finalista do troféu “MELHOR DISCO”, no 21º Prêmio da Música Brasileira. O CD tem produção de Paul Ralphes e o DVD traz um filme-documentário com direção de Edson Erdmann.
Recentemente, K&K receberam várias homenagens, entre elas o título de Cidadãos Portoalegrenses. Kleiton foi condecorado como Cônsul Emérito do Grêmio e Kledir recebeu o título de Cônsul Cultural do Internacional. A vida dos irmãos foi tema de enredo da Academia do Samba, no carnaval de Pelotas e receberam uma homenagem especial do Prêmio Açorianos de Música de 2011, pelo conjunto da obra.
foto: Rodrigo Lopes
Depois de vários anos fazendo sucesso entre os adultos, Kleiton & Kledir, resolveram compor para crianças e lançaram pela gravadora Biscoito Fino O cd “Par ou Ímpar”, com músicas inspiradas nesse universo infantil cheio de fantasia e imaginação. O disco traz canções que falam de bichos, mágicos, bruxas, pirulitos estranhos, pum perfumado, brincadeiras de rua e até uma versão infantil da eterna guerra dos sexos. O CD tem a participação especial da atriz Fabiana Karla e foi indicado a Melhor Disco Infantil, 23º Prêmio da Música Brasileira.
Entusiasmados com o reconhecimento unânime de público e de crítica, K&K se uniram ao Grupo THOLL para realizar um espetáculo que vai ficar para sempre no imaginário de nossas crianças. O Grupo THOLL é criador de espetáculos infantis, teatrais e circenses, de extrema alegria, exuberância e bom gosto. “Par ou Ímpar”, o espetáculo reunindo K&K + Grupo THOLL + Fabiana Karla, foi gravado ao vivo em Porto Alegre e foi lançado em CD/DVD pela Biscoito Fino.

Foto: Juliano Kirinus

vamos mostrar no programa 2,  músicas do “Par ou Ímpar Ao Vivo” com K&K e Grupo Tholl.

Agora, K&K estão em estúdio gravando um novo disco com previsão de lançamento em março/2015!!! Aguardem boas notícias!!

Enquanto aguardamos o disco novo, ouçam aqui  nesse programa, músicas de vários momentos de Kleiton & Kledir e trechos deliciosos do Livro “O Pai Invisível” de Kledir Ramil.

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 31


Programa 31 – Kleiton & Kledir – Parte A

Programa 31 – Kleiton & Kledir – Parte B

Ouçam Aqui – Programa 32

Programa 32 – Par ou Ímpar – Parte A

Programa 32 – Par ou Ímpar – Parte B

Fontes:
http://www.kleitonekledir.com.br/
https://www.facebook.com/kleitonekledir
http://emiliopacheco.blogspot.com.br/2009/11/30-anos-de-kleiton-e-kledir.html

O Sul Em Cima 30 – Grupo CORDAS&RIMAS

Grupo Cordas & Rimas – Foto: Marcelo Ferreira/ICPJ

O SUL EM CIMA dessa semana está muito especial e traz o lançamento do CD do Grupo CORDAS&RIMAS!
Composto por jovens que desde sua infância se dedicam ao estudo musical de riqueza tanto técnica como teórica, o grupo apresenta um trabalho de grande qualidade artística e musical: Cattulo de Campos, violonista e contrabaixista, por sua alta capacidade musical e de liderança responde pela direção musical e pelos arranjos do grupo; Brenda Netto, cantora de 15 anos, além de estudar Técnica Vocal já há mais de cinco anos, tem se destacado como uma grande revelação como jovem intérprete e, apesar de adolescente já tem uma larga experiência e reconhecimento no mundo artístico rio-grandense; com eles estão também músicos consagrados e sempre artistas amigos, que, assim como Cattulo e Brenda, tiveram sua formação e aprendizado na Academia de Música Rima-Aperfeiçoamento, como os tecladistas Felipe Janicsek, Patrick Hertzog, Fabiano Saraiva e Cristian Sperandir, os guitarristas Diego Sá, Yuri Correa, Ramon Pelissoli e Duda Linhares, o violonista Mário Tressoldi, os contrabaixistas Diego Pessoa, Adriano Linhares e Cri Ramos, os bateristas Lucas Braun e Giancarlo Correa e o percussionista Rodrigo Reis.
Entre as experiências do grupo, estão as participações junto ao grupo Cantadores do Litoral onde interagem com a cantora Loma e com músicos de alto nível, apresentações de shows na Moenda da Canção e na Tafona da Canção, vitória no 1º Festival de Jovens Intérpretes Cooperativistas o que lhes possibilitou apresentar-se no Gigantinho para cerca de dez mil pessoas e o prêmio de Melhor Grupo Vocal do 1º Osório Canta a Tafona. O grupo Cordas & Rimas está lançando agora seu primeiro CD, que temos o prazer de apresentar no programa O Sul em Cima.
O grupo Cordas & Rimas tem um repertório que enfatiza a música popular brasileira em suas mais variadas vertentes e matizes. Brinda o público com músicas de autores da região Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
Brenda Costa Netto, ingressou na Academia de Música Rima-Aperfeiçoamento em julho de 2009, com nove anos, nas aulas de violão com o professor Cattulo.
Participou como cantora na Galera da Rima, a banda de crianças que Cattulo de Campos comandou de 2009 a 2011. Com eles, fez vinte e cinco shows importantes, com muito brilho e grande repercussão em toda a região. Teve as suas primeiras lições de compromisso e responsabilidade na vida artística, e destacou-se rapidamente pelo profissionalismo, mesmo com tão pouca idade.
Entre suas atuações de maior destaque, estão a premiação no primeiro festival O JOVEM CANTA O COOPERATIVISMO, onde interpretou a canção “Feminina” de Chico Saga e Mário Tressoldi, que lhe possibilitou cantar para cerca de dez mil pessoas no Gigantinho, em Porto Alegre. Também o prêmio de Melhor Conjunto Vocal no primeiro OSÓRIO CANTA A TAFONA, onde liderou o Grupo Cordas&Rimas em belo arranjo vocal para a música “Marinheiro do Som” de Érlon Péricles. Cantou e encantou na Moenda da Canção de 2012, homenageando Elis Regina e interpretando “Redescobrir” de Gonzaguinha, sendo a única cantora aplaudida em pé por todo o ginásio do festival.
Interpretou “Terra de Gigantes” de Humberto Gessinger. Gravou em outubro de 2012 o Galpão Crioulo da RBS TV especial “Novos Talentos”.
Cattulo de Camargo e Campos – Envolvido com literatura, música e cultura desde pequenino, sempre gostou de ler, escrever, atuar, tocar e cantar.
Cattulo convivia com projetos, produções, gravações e espetáculos realizados por seu pai e pelo grupo de artistas ligados à Central Rima de Produções Culturais e Arte-Educação.
Em 2008 passou a monitorar aulas de violão na Academia de Música Rima-Aperfeiçoamento, e em 2009, criou a Galera da Rima. Até 2011 produziu, coordenou e comandou as seis crianças em vinte e cinco apresentações e shows de muito brilho e grande repercussão na região inteira.
Com o término da Galera da Rima, Cattulo passou a focar seu trabalho na Rima, passando a monitorar, além de violão, aulas de Linguagem e Estrutura Musical e guitarra. Com Brenda e alguns amigos formou uma nova banda, realizando seu desejo de não só produzir, mas participar como músico de um projeto. O nome “Cordas&Rimas” veio como homenagem ao grupo que seu pai Paulo de Campos formava no final da década de 1970, com Zé Caradípia e outros artistas de peso.
O grupo Cordas & Rimas lança agora seu primeiro CD que tem arranjos e produção musical de Cristian Sperandir, produção artística de Mário Tressoldi e Paulo de Campos, produção executiva de Elaine Camargo, Design Gráfico de Régia Campos e os desenhos feitos por Felipy Camargo de 14 anos.

Músicas:

1- O que é Música – Cattulo de Campos, Cristian Sperandir e Rodrigo Prates
2-Terra de Gigantes – Humberto Gessinger
3- Compadre Vento – Paulo Luiz Conceição
4- Capaz – Kledir Ramil e Kleiton Ramil
5- Te procuro lá – Ferreira Gullar e Raul Ellwanger
6- Olhar Pidão – Zé Caradípia
7- Cantiga – Aurélio Aragon, Carolina Wist e Paulo de Campos
8- Os Nós do Futuro – Chico Saga, Mário Simas e Mário Tressoldi
9- Amor de Criança – Caio Martinez e Cristian Sperandir
10- Tanto Faz – Marcelo Astiazara e Robson Almeida
11- Cantar a Vida – Chico Saga e Mário Tressoldi
12- Perfume – Ricardo Freire e Villela Gomes
13- Filho de Boto / Á Volta – Daniel Maiba, Ivan Therra e Marcelo Maresia
14- Paz e Novidade – Zé Caradípia

O programa está imperdível! Vale conferir o lindo  trabalho dessa turma talentosa!!

PROMOÇÃO!!!!!!

VAMOS SORTEAR 3 CDs do CORDAS&RIMAS!

Para concorrer é só escrever nos comentários desse post, enviando NOME E EMAIL.

O resultado sai dia 24 de dezembro!!

PARTICIPEM!!!

Ouçam Aqui – Programa 30

Programa 30/2014 – CORDAS&RIMAS – Parte A

Programa 30/2014 – CORDAS&RIMAS – Parte B

http://www.cordaserimas.com.br/
https://www.facebook.com/CordaseRimas?fref=ts

O Sul Em Cima 29 – Cantos de Linho, de Lã / Par ou Ímpar

O SUL EM CIMA dessa semana mostra dois ótimos trabalhos infantis: “Cantos de Linho, de Lã” e “Par ou Ímpar”.
Apresentamos aqui o projeto musical infantil de nome “Cantos de Linho, De Lã”, que em 2014 transformou em canção as principais poesias infantis do poeta gaúcho Dilan Camargo, através da parceria com os compositores Beto Chedid, Thiago Di Luca e colaboração de Álvaro RosaCosta. Poemas, versos, quadras que vêm encantando crianças, pais, professores e públicos diversos pelo Brasil ao longo dos 30 anos de carreira de Dilan ganham ritmo e melodia e são apresentados em palco de forma lúdica e envolvente.

“Cantos de Linho, de Lã” é um espetáculo musical infantil, que apresenta de forma divertida doze canções compostas a partir de poemas de Dilan Camargo, apresentados por uma banda de quatro músicos de próspera trajetória profissional, com ampla experiência em arte-educação e que conhecem bem o universo infantil, que são Marina Mendo, Renatinho Muller, Pingo Borel e Thiago di Luca.. O show musical é apresentado fazendo uso de variados recursos, onde a música e a canção dividem espaço com pequenas intervenções cênicas. Estas intervenções vão desde pequenas contações de histórias referentes às canções, até dinâmicas de interação com a platéia, que é convidada a cantar junto com os músicos, realizar trava-línguas, executar ritmos, movimentos e inventar novas palavras fazendo jogos musicais.
Beto Chedid e Thiago di Luca

“Cantos de Linho, de Lã”, apresenta-se como um espetáculo lúdico e delicado, destinado a pais me filhos, produzido com muito carinho e criatividade. Equilibra com competência entretenimento, cultura e lazer, vindo para ocupar um espaço de destaque no cenário cultural infantil do Rio Grande do Sul.

Para conseguirem finalizar o espetáculo, está aberto para captação no site Catarse o projeto, onde as pessoas podem contribuir adquirindo produtos, ajudando assim a concretizar esse lindo projeto. Quem puder ajudar é só acessar o link abaixo. Lá tem todas as explicações sobre o projeto:
http://www.catarse.me/pt/delinhodela  

Na segunda parte do programa, vamos mostrar as músicas do Projeto Par ou Ímpar Ao Vivo. São registros do show de Kleiton & Kledir com o excelente grupo Tholl e que teve a direção de João Bachilli, responsável por criações que abrilhantam ainda mais as ótimas canções e tornam o espetáculo mágico e inesquecível.

Esse registro foi feito em Porto Alegre no Teatro Bourbon Country no dia 27 de maio de 2012 e gerou o CD/DVD. O show foi criado a partir do disco infantil do mesmo nome lançado em 2011 pela Biscoito Fino, com músicas inspiradas no universo infantil cheio de fantasia e imaginação.
O projeto Par ou Ímpar Ao Vivo teve a direção do DVD de Pena Cabreira e Cláudio Fagundes, a direção do espetáculo de João Bachilli e direção e produção musical de Kleiton & Kledir.

A viagem começa com a música Maria Fumaça rumo à Estação de Par ou Ímpar…como diz Kledir:
“Maria Fumaça” foi a música que lançou Kleiton & Kledir. Desde crianças sempre fomos uma dupla, mas só nos demos conta disso quando nos apresentamos pilotando nosso trem de ferro no Festival da Tupi, em dezembro de 79. Essa locomotiva faz parte da nossa história. Tem nos levado a muitos lugares interessantes e agora nos proporciona uma travessia a um mundo de sonhos e fantasias: “Par ou Ímpar”, um lugar mágico, criado no palco pela exuberância cênica do Grupo Tholl.
O espetáculo – que saiu em DVD, com a participação especial da atriz Fabiana Karla – começa intencionalmente com uma releitura de “Maria Fumaça”. A canção original conta a história de um noivo que não quer perder o casamento, pois vai dar o golpe do baú. Essa nova versão, que recebeu o sub-título “rumo a Estação de Par ou Ímpar”, conta a história de dois amigos que viajam a um lugar encantado onde vai haver uma festa e um torneio, em que estará em jogo a mão da Princesa Spirulina…

Vamos então nos divertir e nos encantar com esses dois lindos trabalhos! “Cantos de Linho, de Lã e Par ou Ímpar!
Divirtam-se e comentem!

Ouçam Aqui – Programa 29

Programa 29/2014 – Cantos de Linho, de Lã e Par ou Ímpar  – Parte 1

Programa 29/2014 – Cantos de Linho, de Lã e Par ou Ímpar   – Parte 2

O Sul Em Cima 27 / 28 – Grupo Maria Vai Com as Outras

Grupo Maria Vai Com as Outras – Foto: Camila Mazzini

O SUL EM CIMA dessa semana vai mostrar o trabalho do Grupo Vocal MARIA VAI COM AS OUTRAS.
Maria Vai Com as Outras nos seus 12 anos de existência, desenvolveu um trabalho a quatro vozes femininas. A capela ou com acompanhamento instrumental, arrebatavam o público com a beleza das vozes, dos arranjos, do repertório e, especialmente, pela afinidade musical das cantoras.
No início o grupo tinha o nome D’Quina prá Lua. O vocal foi criado no final de 1998 com a idéia de montar o musical Maria Vai Com as Outras. As cinco cantoras foram reunidas. Era importante que sensibilidade, criatividade e expressividade estivessem aliadas.
No primeiro semestre de 2000, o quinteto sentiu que era o momento para o Maria Vai Com as Outras. Foi assim que concorreu e foi beneficiado com o financiamento do FUMPROARTE.
Com a montagem do musical, o D’Quina prá Lua recebeu o Prêmio Açorianos de Música – categoria Revelação MPB / 2000.
Foto: Cláudio Etges
Foram carinhosamente batizadas de “Marias” e de 2002 até o final, em 2010, respondiam pelo nome – Maria Vai Com as Outras.
No segundo semestre de 2001, o grupo concorreu novamente ao FUMPROARTE, desta vez para a gravação do CD com o repertório do espetáculo. Foi beneficiado e recebeu o Prêmio Açorianos de Música – categoria Grupo de MPB / 2002.
As integrantes do Vocal D’Quina prá Lua na ocasião do lançamento do CD Maria Vai Com as Outras eram a CLÁUDIA BRAGA, DÉBORA DREYER, FERNANDA NÓVOA, PRISCILA RIBAS e REGINA MACHADO.
Os arranjos eram trabalhados e escritos para a formação de quarteto ou trio, a capela ou com acompanhamento por músicos como Dimitri Cervo, Fernando Mattos, Arthur de Faria, Iuri Correa, Martinez Nunes e Pablo Trindade.

Vanessa, Regina, Cláudia e Débora – foto: Camila Mazzini
Em 2005 iniciaram a montagem do show Bailadêra com composições maravilhosas de musicistas brasileiras, com direção de Luciana Prass.
Em 2006 o Maria Vai Com as Outras estreou o Bailadêra. Em 2007, o grupo produziu o segundo CD.
Em junho de 2008, o Marias lançou o CD Bailadêra, com financiamento do Frumpoarte, no Teatro Renascença em Porto Alegre, abrindo as comemorações de 10 anos de estrada e sucesso. Em 10 de março de 2010, fez sua última apresentação, na Abertura do Sarau no Solar, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
A formação do grupo de 2006 até o final em 2010 eram CLÁUDIA BRAGA, DÉBORA DREYER, REGINA MACHADO e VANESSA LONGONI.
O grupo encerrou as atividades em 2010, porém as integrantes do grupo seguem suas carreiras com sucesso:
Regina Machado – além de ter participado do grupo Maria Vai Com as Outras de 1998 à 2009, participou antes disso como cantora do grupo folclórico “Folcloamérica” dirigido pela historiadora e coreógrafa Amélia Mayer, Coral da Casa de Cultura Mário Quintana, vocal Mandrialis, dirigido pelo maestro João Paulo Sefrin. De 2010 até hoje, integra o grupo vocal “Vocal 5”.
Priscila Ribas – vive desde 2003 na Itália. Entre diferentes experiências musicais, colabora com coros e emsembles vocais em repertório do antico ao contemporâneo e se formou em Canto Lírico no Conservatório Guido Cantelli di Novara na classe de Roberto Balconi. Em uma constante pesquisa da própria vocalidade, se aproxima da música contemporânea e do jazz. Faz concertos de música popular brasileira e jazz em duo com o guitarrista Paulo Zannol, com o grupo Bossaraw e com diversos músicos do norte da Itália.
Débora Dreyer – é mezzo-soprano e iniciou seus estudos de canto em 1996. Nos anos seguintes participou de vários corais e fez inúmeros trabalhos. No início de 2014, juntamente com o Maestro Tiago Flores, montou o TAKT Vocal, formado por 12 cantores profissionais, que apresenta obras vocais de diferentes estilos e épocas, aproximando os repertórios clássico e popular, quebrando barreiras entre os diversos universos sonoros. Além do trabalho como cantora e preparadora vocal, em 2014 assumiu a Direção do Depto de Produção Artística da OSPA.
Cláudia Braga –  nasceu em Montenegro em uma família de muitos músicos. Estudou na Fundarte, quando era ainda o Conservatório de Música de Montenegro. Naquela época teve a oportunidade de aprender vários instrumentos, canto coral e ballet. Fez faculdade de Nutrição, onde se especializou em Nutrição Clínica e Transtornos do Comportamento Alimentar e trabalhou por 11 anos nessa área. Em 1998 foi uma das fundadoras do Maria Vai Com as Outras. Em 2004 foi uma das fundadoras da Casa Elétrica – que hoje é chamado de Espaço de Cultura para Crianças, onde é oferecido oficinas regulares para a pitocada de 0 a 10 anos, projeto de férias, a Microgaleria, O Teatrinho da Casa, a Bibliotequinha da Caselé, a Editora Caselé, entre muitas outras atividades.
Desde março, Cláudia iniciou com a violonista Luciana Prass a construção de um novo espetáculo, de voz, cordas e percussão, com um repertório que vai passear por canções que estiveram em seu recital de formatura, composições brasileiras, repertório popular internacional mais antigo e muitas outras coisas. Com certeza, será mais um sucesso na carreira de Cláudia Braga.
http://www.casaeletrica.art.br

Foto: Camila Mazzini

Vamos ouvir em O Sul Em Cima, dois programas que apresentam os dois trabalhos do Maria Vai com as Outras, os CDs Maria Vai com as Outras e o Bailadêra, e alguns trabalhos de suas integrantes. Vale conferir o excelente trabalho, a sensibilidade e as belíssimas vozes e interpretações do grupo MARIA VAI COM AS OUTRAS!

Ouçam Aqui – Programa 27   (Programa 1)


Programa 27/2014 – MARIA VAI COM AS OUTRAS – Parte 1

Programa 27/2014 – MARIA VAI COM AS OUTRAS – Parte 2

Ouçam Aqui – Programa 28  (Programa 2)

Programa 28/2014 – MARIA VAI COM AS OUTRAS – Parte 1

Programa 28/2014 – MARIA VAI COM AS OUTRAS – Parte 2

O Sul Em Cima 26 – BANDA SELTON

O SUL EM CIMA dessa semana vai mostrar o trabalho da BANDA SELTON.
Consolidado na Itália após dar os primeiros passos na Espanha, o quarteto brasileiro Selton lança “Saudade” (Ghost Records, 2013), terceiro CD da banda, álbum que reúne composições em inglês, italiano e português.

Gravado entre agosto e novembro de 2012, em Milão, cidade-base da banda vinda de Porto Alegre, a obra climatiza em pouco menos de 30 minutos a desprendida energia de RAMIRO LEVY (voz, guitarra e ukelele), RICARDO FISCHMANN (voz, guitarra e sintetizador), EDUARDO STEIN DECHTIAR (voz e baixo) e DANIEL PLENTZ (voz, bateria e drum machine).
Tudo começou em Barcelona quando, por acaso, os gaúchos Eduardo Dechtiar e Ramiro Levy encontraram os antigos colegas de escola Ricardo Fischmann e Daniel Plentz, em 2006. Estavam na faculdade e resolveram fazer intercâmbio pela Europa. Então, para se manterem nesse período, resolveram montar uma banda, tocando em parques e ruas da cidade espanhola. Passados dois anos, o som dos porto-alegrenses agradou aos ouvidos de um produtor da MTV Italiana. Daquele encontro, surgiu o convite do produtor musical Gaetano Cappa para trocar o espanhol pelo italiano e se mudar para Milão.
Primeiro disco: Inspirados pelo compositor Enzo Jannacci, o Selton regravou canções tradicionais da Itália numa estética mais roqueira e com letras em português, resultando no disco Banana à Milanesa (Barlumen Records, 2008), que chamou a atenção da crítica local.
Em 2010, a banda expandiu sua repercussão na Itália com um surpreendente álbum de composições próprias, escritas em português e inglês: 0 CD SELTON.
Publicações como  Rolling Stone e Internazionale destacaram o disco como um dos grandes lançamentos daquele ano e os músicos embarcaram em turnê pelo país. Bélgica, Portugal, Inglaterra e Alemanha também acolheram os porto-alegrenses.
SAUDADE
Movido pelo espírito aventureiro de permanecer como se estivesse na terra pátria em cada um dos países que acolheram sua música, o Selton convocou para a produção de Saudade o engenheiro de som italiano Tommaso Colliva, conhecido por trabalhos com Franz Ferdinand e Muse.
Mas é o Brasil que o grupo celebra na primeira faixa do disco, “Qui Nem Giló (Saudade)“, de autoria do rei do baião Luiz Gonzaga, que conta com a colaboração do multi-instrumentista Arto Lindsay. Outro músico que colabora no álbum é o compositor Dente, importante nome da cena italiana atual. Além de auxiliar no processo de tradução de algumas faixas para a língua local, ele canta na versão alternativa de “Drunken Sunshine”, lançada apenas na edição em CD comercializada na Itália.  Essa versão se chama Piccola Sbronza.
O álbum já rendeu longa turnê européia, que incluiu Milão, Roma, Florença, Bolonha, Nápoles e Turim, entre outras cidades italianas, passou por Londres, Paris e Berlim, e deixou saudade no Brasil – em sete dias no país, eles visitaram São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Desde a primeira turnê brasileira em maio de 2013, o disco “Saudade” teve um reconhecimento importante por parte da crítica.
“-É uma sensação estranha e, ao mesmo tempo, muito estimulante para a gente. Quando saímos de Porto Alegre, há oito anos, nem sequer imaginávamos que a banda viesse a existir. Hoje, a Selton é o centro das nossas vidas e, pela primeira vez, está começando a chegar no Brasil de maneira mais sólida, – diz Ramiro”.
Vamos ouvir então no programa O Sul Em Cima o som da Banda Selton!  Divirtam-se e comentem!

Ouçam Aqui – Programa 26

Programa 26/2014 – BANDA SELTON – Parte 1

Programa 26/2014 – BANDA SELTON – Parte 2

Contatos:
http://www.seltonmusic.com
https://www.facebook.com/seltonmusic?fref=ts

O Sul Em Cima 25 – MERCEDES SOSA

O SUL EM CIMA Especial dessa edição, faz uma homenagem a MERCEDES SOSA.

Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 – Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música, tem raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs, devido à ascendência ameríndia, ficou conhecida como a voz dos “sem voz”.

Mercedes Sosa nasceu em San Miguel de Tucumán, na província de Tucumán, no noroeste da Argentina, cidade onde foi assinada a declaração de Independência da Argentina em 9 de julho de 1816, na casa de propriedade de Francisca Bazán de Laguna, que foi declarada Monumento Histórico Nacional em 1941. Nascida no dia da Declaração da Independência, e na mesma cidade onde foi assinada, Mercedes sempre foi patriota. Afirmou inúmeras vezes que a “pátria só temos uma”. Foi também uma árdua defensora do Pan-americanismo e da integração dos povos da América Latina.
Sua ascendência era mestiça (mistura de europeus com amerindios): francesa e dos indígenas do grupo diaguita. Sua carreira se iniciou em 1950, aos quinze anos de idade, quando Sosa venceu uma competição de canto organizada por uma emissora de rádio de sua cidade natal e ganhou um contrato para cantar por dois meses.

Carreira

Em 1961 grava seu primeiro álbum, intitulado La voz de la zafra (publicado em 1962). Em seguida, uma performance no Festival Folclórico Nacional faz com que se torne conhecida entre os povos indígenas de seu país. Sosa e seu primeiro marido, Manuel Óscar Matus, com quem teve um filho, são peças chave no movimento musical da década de 1960 conhecido como nueva canción. Em 1965 lançou o aclamado Canciones con fundamiento, uma compilação de músicas folcloricas da Argentina. Em 1967 faz uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa e obtém êxito internacional. Em 1970 grava Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas com o compositor Ariel Ramirez e o letrista Felix Luna. Em 1971 grava um tributo à cantora e compositora chilena Violeta Parra, ajudando a popularizar a canção “Gracias a la vida”. Mais tarde grava um álbum em homenagem a Atahualpa Yupanqui.

Nos anos seguintes interpreta um vasto repertório de estilos latino-americanos, gravando tanto com artistas argentinos como Leõn Gieco, Chaly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, quanto com internacionais como Chico Buarque, Raimundo Fagner, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Kleiton & Kledir, Caetano Veloso, Gal Costa, Sting, Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, Nana Mouskouri, Joan Baez, Silvio Rodriguez e Pablo Milanés. Mais recentemente, grava com a colombiana Shakira, cantora latino- americana de maior sucesso no exterior.
Após a ascenção da Junta militar do general Jorge Videla, que depôs a presidente Isabelita Perón em 1976, a atmosfera na Argentina tornou-se cada vez mais opressiva. Sosa, que era uma conhecida ativista do peronismo de esquerda, foi revistada e presa no palco durante um concerto em La Plata em 1979, assim como seu público. Banida de seu próprio país, ela se refugiou em Paris e depois em Madri. Seu segundo marido morreu um pouco antes do exílio, em 1978.
Sosa retornou à Argentina em 1982, vários meses antes do colapso do regime ditatorial como resultado da fracassada guerra das Malvinas, e deu uma série de shows no Teatro Colón em Buenos Aires, onde convidou muitos colegas jovens para dividir o palco com ela. Um álbum duplo com as gravações dessas performances logo se tornou um sucesso de vendas. Nos anos seguintes, Sosa continuou a fazer turnês pela Argentina e pelo exterior, cantando em lugares como o Lincoln Center, o Carnegie Hall e o Teatro Mogador.

O repertório de Sosa continou a ampliar, tendo gravado um dueto com a sambista Beth Carvalho, intitulado “So le pido a Dios”, cada uma cantando em seu idioma. Em 1981 gravou o sucesso “Años” com o cantor cearense Fagner. Também gravou com Kleiton & Kledir, as músicas Vira Viró (Kleiton Ramil) e Siembra (José Fogaça e Vitor Ramil). Seu último álbum, Cantora, traz duetos com artistas que são referência na música latino-americana.
Sosa era Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO para a América Latina e o Caribe. Em 2000, ela ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de música folclórica por Misa Criolla, feito que repetiria em 2003 com Acústico e em 2006 com Corazón Libre. Sua interpretação de “Balderrama” de Horacio Guarany, fez parte da trilha-sonora do filme de 2008 Che, sobre o lendário guerrilheiro argentino Che Guevara.
Mercedes Sosa se foi aos 74 anos e idade em 4 de outubro de 2009, mas está eternizada pela grandiosidade de sua obra.

Ouçam Aqui: Programa 25/2014

Programa 25/2014 – MERCEDES SOSA – Parte 1

Programa 25/2014 – MERCEDES SOSA – Parte 2

http://www.mercedessosa.com.ar/
https://www.facebook.com/mercedessosaoficial?fref=ts
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercedes_Sosa

O Sul Em Cima 24 – MILONGAS

O SUL EM CIMA dessa semana mostra várias versões  de músicas do ritmo chamado MILONGA  ou que tenham ligação com esse ritmo contagiante.

A Milonga é chamada por ritmo rioplatense porque é comum na área da Argentina, Uruguai e no Sul do Brasil. Embora o ritmo seja muito conhecido na Argentina, teve muita influência no RS, formando parte das tradições gaúchas.

O termo “milonga” vem de uma palavra africana que significa – palavra -. Ao parecer também fazem a relação as origens com alguns tipos de danças africanas que se dançavam entre um homem e uma mulher, o que também se tornou uma característica da milonga. A princípio, a milonga era um tipo de poema cantado, onde as letras eram mais importantes que a música.
Quando esse ritmo foi evoluindo, as músicas viraram mais complexas e um pouco mais rápidas. Esse ritmo surgiu no século 19 com os gaúchos argentinos e depois se introduziu ao Brasil pela fronteira com Argentina. Era uma música principalmente cantada pelos “payadores” acompanhados pelo violão, logo depois se incorporaram instrumentos como a flauta, o piano e o violino. A milonga foi influenciada por outros ritmos como o candombe, a mazurca e a valsa, e foi se formando o tango, ritmo que se tornou famoso mundialmente e foi evoluindo paralelamente a milonga.
O termo milonga depois ficou conhecido por ser uma dança, similar ao tango. Porém o jeito de dançar milonga muda por regiões, por exemplo, a milonga riograndense gaúcha é uma dança calma. Pelas influências à dança, ela possui giros lentos entre outros cortantes, lembrando os ganchos e sacadas do tango.

Existem diferentes características deste ritmo e dependem da região  (Argentina, Uruguai ou Rio Grande do Sul). Por exemplo a Milonga Pampeana ou milonga tradicional é conhecida geralmente por ter andamento lento, em compasso 4/4 ou 2/4, tonalidade menor, ou usando escalas menores quando tem tonalidade maior, o que dá uma sensação de melancolia.

Segundo algumas fontes, em 1968 o conjunto Farroupilha gravou pela primeira vez uma milonga no RS, chamada “Milonga do Bem Querer”, que apresentamos no programa.

Vamos ouvir em O Sul Em Cima dessa edição algumas versões de Milongas interpretadas por vários artistas do Sul do Brasil, do Uruguai e Argentina.

Músicas:

1- Corazoncito   (1928) -Carlos Gardel (Rafael Rossi / José Rial)

2- Milonga Del Angel  – Astor Piazzolla y su Quinteto Tango Nuevo
3-Milonga do Bem Querer – Conjunto Farroupilha – 1968
4-Siembra – Kleiton & Kledir e Mercedes Sosa (Vitor Ramil e Fogaça)
5- Milonga para as Missões – Renato Borghetti (Gilberto Monteiro)
6- Milonga Borgeana – Pery Souza e Jaime Vaz Brasil – Part. de Vitor Ramil  (Pery Souza e Jame Vaz Brasil)
7-Milonga do Campo Largo – Luiz Marenco
8-Frontera – Jorge Drexler  (Vencedor do Oscar de Melhor canção original “Al Otro Lado Del Rio” incluído no  filme Diários de Motocicleta de Walter Salles em 2004)
9-Milonga de Todos os Lugares – Richard Serraria e Daniel Drexler (Pirisca Greco,Pablo Grinjot e Zelito)
10-Desgarrados – Victor Hugo (Mário Barbará Dornelles, Sérgio Napp)
11-Milonga Blues – Oly Jr.
12-Milonga para los Perros – Projeto Ccoma (Luciano Balen e Roberto Scopel)
13-Milonga Orientao – Bebeto Alves e Humberto Gessinger
Ouçam Aqui – Programa 24
Fontes; 
http://musicagaucha123.blogspot.com.br/p/milonga.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Milonga
Agradecimentos: Gisela D’avila (sugestão e seleção de músicas)