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O SUL EM CIMA 17 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Rhaissa Bittar, Rodrigo Garcia Lopes, Bernardo Pellegrini e Chama o Síndico. 


RHAISSA BITTAR  – Cantora, atriz e compositora. Com três álbuns lançados (João-2019; Matéria Estelar-2014; Voilà-2010), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem pela literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas, doces realizações e, ainda, traz uma mistura de gêneros que passeiam desde o frevo e o samba, até o capricho do jazz e de um folk cantado em chinês. Em 2017, estreou no cinema nacional ao participar do curta A Ponte de Rafael Câmara produzido pela TNT BR. Em junho de 2019, lançou seu terceiro álbum, João. Sabe aquele velho ranzinza que mora em cada um de nós, que às vezes só sabe reclamar da vida, mas em outras é capaz de dizer algo simples e sábio? Pois bem, a Rhaissa Bittar resolveu viajar para dentro e conversar com esse senhor rabugento que mora lá. O trabalho está em todas as plataformas digitais.   Músicas do álbum JOÃO:  01 – Livro Aberto – Vitor Ramil // 02 – Você tá bem? – Arthur de Faria e Daniel Galera // 03 – Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar – Siba 

RODRIGO GARCIA LOPES – poeta, cantor, violonista e compositor (Londrina, PR 1965). Reconhecido como escritor e tradutor, um dos poetas mais representativos e relevantes de sua geração, reverenciado por seus pares, seu trabalho musical que explora de maneira singular a inter-relação da palavra-música-voz, ainda é desconhecido do grande público. A proposta estética de Rodrigo Garcia Lopes deve ser contextualizada dentro de uma tradição de artistas que se especializaram na arte de combinar palavras e música. De poetas que não resistiram à tentação da canção. Afinal, como escreveu o grande Ezra Pound, a poesia começa a atrofiar quando se afasta demais da música. Sua pesquisa poético-musical, sintetizada nos álbuns “Polivox” (2001) e “Canções do Estúdio Realidade” (2013), provoca um diálogo singular entre a canção brasileira, o jazz, a “spoken word” e a tradição trovadoresca medieval, estilos como funk, rap, blues, a MPB e a música instrumental, comprovando a capacidade de reinvenção da música popular brasileira contemporânea. Num álbum surpreendente, com arranjos primorosos de André Siqueira e outros, em “Canções do Estúdio Realidade” ele mostra que a canção brasileira está mais viva do que nunca, sem perder a capacidade de dialogar de maneira visceral com nosso tempo, de aumentar nossas percepções, do mundo e de nós mesmos.    Músicas do álbum “Canções do Estúdio Realidade”: 01 – Vertigem (Um corpo que cai) // 02 -Fugaz // 03 – New York

BERNARDO PELLEGRINI – Nasceu em 1958 em Londrina e passou a infância e adolescência no norte do Paraná. Começou sua trajetória musical no Paraná, nos anos 1970. Fez trilhas para o teatro e apresentou seu primeiro show, Mina D’Água, em 1976. Depois mudou-se para São Paulo para ser jornalista – mas acabou, mais do que nunca, mergulhando de cabeça na música. Tanto que em 1980 gravou seu primeiro disco: Humano Demais. Na década de 1990 viriam mais dois: Dinamite Pura (1994) e Quero Seu Endereço (1998). Os 90’s também seriam o cenário para uma intensa agenda de peregrinações e shows, incluindo o espetáculo Big Bando do Cão Sem Dono, em que Bernardo se fez acompanhar por uma big band. O ano de 2010 marcaria seu retorno aos palcos após um hiato na carreira musical, e também o lançamento do álbum “É isso que vai acontecer”. Desde 2010 sem gravar, o álbum “Outros Planos” lançado em 2018, pode ser considerado o resultado de uma maturidade sonora e poética de Pellegrini.  Músicas do álbum “Outros Planos” : 01 – A Lua é minha – Bernardo Pellegrini e Mário Bortolotto //  02 – Fêmeo – Bernardo Pellegrini // 03 – Outros Planos – Bernardo Pellegrini

CHAMA O SÍNDICO  –  O bloco Chama o Síndico começou a ocupar as ruas de Belo Horizonte no Carnaval de 2012. Entoando músicas de Tim Maia e Jorge Ben Jor, o bloco conquistou o público, arrastando milhares de pessoas ao longo dos anos no Centro da capital.  Em 2012, surgiram convites para que o bloco também se apresentasse nos palcos, fazendo uma espécie de metamorfose para o formato banda. Em julho do mesmo ano, a banda do Chama o Síndico fez seu primeiro show e acabou sendo o primeiro bloco da retomada do carnaval de BH a se apresentar nesse formato.  De lá pra cá já foram mais de uma centena de shows, de grandes festivais a formaturas, eventos de rua, ocupações, casamentos e festas corporativas, dividindo o palco com grandes artistas como Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, Criolo e Planet Hemp, para platéias de mais de 10 mil pessoas, em Belo Horizonte, cidades do interior de Minas Gerais, Bahia e em São Paulo.  Sempre reverenciando Jorge Ben Jor e Tim Maia, a banda num show apoteótico promove uma mistura rítmica de samba-funk-afoxé-xote-soul-carimbó-reggae-power, em que uma bateria da pesada se junta a cordas, metais e um trio vocal para ecoar os sons de Tim e Ben, num repertório que une uma intensa pesquisa aos grandes sucessos dos mestres.

Em 2019 a banda lança  “Um Dia Eu Chego Lá”, primeiro disco da carreira. Uma homenagem a Tim Maia.  Músicas: 01 – Imunização Racional (Que Beleza) – Tim Maia // 02 – Um dia eu chego Lá -Tim Maia – participação: Matéria Prima // Terapêutica do Grito – Tim Maia – Participação: Bnegão

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