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O SUL EM CIMA 18 – QUINTETO PERSCH:

Parte 1


Parte 2

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do QUINTETO PERSCH.

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O Quinteto Persch é formado por: Adriano Persch, André Machado, Daniel Castilhos, Ezequiel de Toni e Luciano Rhoden.

O grupo iniciou suas atividades em 1999, tendo como objetivo, difundir o Acordeon através da música de câmara, demonstrando sua versatilidade e oportunizando a exploração do instrumento com repertório erudito.

Completa em 2018, 19 anos de atividades ininterruptas. É o único grupo no país com essa formação instrumental de música de câmara e proposta artística utilizando o Acordeon. O Quinteto Persch durante estes anos participou de concertos em teatros, auditórios, programações de Universidades e grupos artísticos como a Orquestra de Câmara Fundarte, Orquestra de Câmara da ULBRA, festivais de música como o XXII Festival Internacional de Música de Belém do Pará, II Festival Internacional SESC de Música de Pelotas – RS, II Festival Internacional de Acordeon – MG e o III Festival Internacional da Sanfona – Juazeiro – BA. O Quinteto foi contemplado no Projeto Petrobrás Cultural 2007, para gravação do seu primeiro CD sendo o primeiro neste formato no país. Por este CD em 2009, recebeu o Prêmio Açorianos de Música, promovido pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre – RS, no gênero erudito, na categoria Instrumentista.

Foi vencedor do “Prêmio Circuito Funarte de Música Clássica 2010”, para a realização de turnê na região nordeste do Brasil. Também em 2010, foi selecionado para apresentar-se na “3ª Feira Música Brasil” em Belo Horizonte – MG. Em 2011, o Quinteto Persch foi selecionando nos editais de ocupação dos teatros da Caixa Econômica Federal – Caixa Cultural Brasília e do BNDES.

Gravou em 2012, seu segundo CD com músicas de Astor Piazzolla, Lèon Boëllmann, Antonio Vivaldi e Ivano Battiston. Recebeu o “Prêmio Funarte de Concertos Didáticos 2012 e 2014”, para a realização de concertos em escolas públicas. Em 2013, através do Programa de Intercâmbio do Ministério da Cultura, realizou oficinas e concertos nas cidades de Salto e Montevidéu – Uruguai. Lançou em 2015 o terceiro CD “Brasileiríssimo” que inclui obras de cinco compositores brasileiros: Toninho Ferragutti, Radamés Gnattali, Guerra-Peixe, Ernani Aguiar e Villa-Lobos. Com este CD recebeu o troféu do Prêmio Açorianos de Música 2015, como melhor Arranjador, e no Gênero Erudito como melhor Disco, Instrumentista, Interprete e Compositor.

Em 2017 lançou o Livro + CD – Chiquinho & Radamés que resgata a trajetória do célebre acordeonista gaúcho Chiquinho do Acordeom (1928-1993), destacando suas colaborações com o também gaúcho Radamés Gnattali (1906 – 1988). Em torno desse propósito, o grupo de acordeonistas gaúcho Quinteto Persch e o músico e jornalista Arthur de Faria se uniram para produzir o CD-Livro “Chiquinho & Radamés” (Natura Musical)

Arthur de Faria é músico, compositor e arranjador. Produziu 28 discos, dirigiu 12 espetáculos. Escreveu 52 trilhas para cinema e teatro – faz parte da Cia Ultralíricos, de Felipe Hirsch, desde sua fundação. Lidera a Arthur de Faria & Orkestra do Kaos e integra as bandas transnacionais Surdomundo Imposible Orchestra e Música Menor – duo com o argentino Omar Giammarco. Por 20 anos esteve à frente do Arthur de Faria & Seu Conjunto, com quem lançou seis de seus 12 discos e tocou em meia dúzia de países. Jornalista e doutorando em Literatura Brasileira com ênfase em canção, ministra cursos sobre música popular brasileira no Brasil, Argentina e Uruguai. Trabalhou 23 anos em rádio e publicou dezenas de ensaios, artigos, fascículos e livros sobre música popular – como “Elis, Uma Biografia Musical”. Dedica-se há três décadas a pesquisa sobre a história da música de Porto Alegre.

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas de “Chiquinho & Radamés” de 2017:

CD + LIVRO CHIQUINHO E RADAMES

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988)
Concerto para Acordeon | Arr. Adriano Persch
01 – I. Alegro Moderato
02 – II. Adágio
03 – III. Prenda Minha (Com Espírito)

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) & CHIQUINHO DO ACORDEON (1928-1993)
04 – Acalanto para Juliana | Arr. André Machado e Daniel Castilhos

RADAMÉS GNATTALI
Sonatina Coreográfica | Arr. André Machado
05 – I. Marcha
06 – II. Samba-Canção
07 – III. Valsa
08 – IV. Baião

RADAMÉS GNATTALI
09 – Pé de Moleque | Arr. André Machado

RADAMÉS GNATTALI & CHIQUINHO DO ACORDEON
10 – Medley “Entre Polcas e Valsas” | Arr. André Machado
I. Polquinha Gaúcha
II. Um baile em Santa Cruz
III. Sinimbú

Contatos:

http://quintetopersch.com/

https://www.facebook.com/QuintetoPerschOficial/

 

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O SUL EM CIMA 16 / 2018 – ANDRÉ PAZ

Parte 1

Parte 2 

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de ANDRÉ PAZ, em especial músicas de seu álbum CERCA.

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André Paz

Produtor e músico, André Paz (de Dom Pedrito/RS) viabiliza as realizações de shows, gravações e turnês de seu trabalho solo e da dupla “Quiçá, se fosse”, da qual faz parte junto com Róger Wiest, que foi indicada ao Prêmio Açorianos de Música, categoria DVD do ano e Revelação 2012. Como ator, atuou em peças infantis e adultas, circulando por todo o Brasil. Em 2012, deu início a seu trabalho como dublador. Na área técnica, realiza pesquisa em música e linguagem audiovisual com experiência de 10 anos em edição de áudio e vídeo. Atua como produtor musical, colaborando com artistas locais como Raquel Leão, Vena, o Grupo Vocal UPA! e a banda instrumental Celeuma. Também produz trilhas, jingles e sound design para espetáculos e publicidade.

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ÁLBUM CERCA (2018)

Já está disponível nas plataformas de streaming e em versão física o álbum CERCA de ANDRÉ PAZ.   Após mais de três anos de produção e uma campanha de financiamento coletivo, Paz apresenta as 12 canções que compõem o álbum.

André Paz se apropria de um mosaico de influências que vão da música folclórica latino-americana até o indie folk norte-americano. No meio, se encontra uma poesia despretensiosa, por vezes experimental, por vezes rebuscada, que reflete sobre um cotidiano existencialista, anseios pessoais e desejos coletivos. Nesses tempos de constantes mudanças, PAZ aparece como um cancioneiro contemporâneo, alinhando tudo que é do cotidiano, que passa em branco, justamente para tornar esse cotidiano refletido, revelando um cuidado com dois dos maiores bens culturais brasileiros: a língua e a sonoridade.

Três anos desde que a vontade me veio. Era uma pessoa diferente, com algumas visões diferentes. Queria gravar as composições que já tinha, queria gravar as que ainda não tinha terminado. Então me dei conta que um primeiro disco não precisa retratar somente um momento. O disco certamente fica suspenso no tempo, retratando uma fase. Mas, por ser o primeiro retrato, é justamente um amálgama de todo o tempo já vivido. Esses três anos, na realidade são trinta e três. Essa cerca é formada por aquilo que eu vivi até agora”, conta o compositor.

Cerca foi gravado entre fevereiro de 2014 e junho de 2017 no sítio Osho Rachana, estúdio 4’33” e Pedra Redonda, conta com direção vocal de Marcelo Delacroix e gravações adicionais nos vocais de Roger Wiest, Ana Muniz, Carmen Correa, Andrio Maquenzi e Delacroix. O disco físico foi lançado em versão simples e uma edição especial, no formato de uma caixa contendo objetos, imagens e aromas que suspendem o tempo, criando o clima e complementando a paisagem sonora das músicas. Tudo pela mão delicada e sensível de Fernanda Puricelli, artista ganhadora do Prêmio Açorianos 2016.

“Elementos concretos e abstratos, às vezes com cores surrealistas, permeiam as letras, exigindo do ouvinte muita atenção. A instrumentação com violões, guitarras, baixo, percussão, sintetizador, programações eletrônicas e samplers (sons orgânicos ao fundo, vozes, rádio, TV, natureza, etc) enfatiza o caráter quase experimental do disco. São canções em maioria lentas,  às vezes minimais , cantadas com voz/vozes despidas de contrastes. Mas não se assuste. Se você gosta de música instigante /  intrigante, que traga informações incomuns , e tiver tempo para dar ao álbum tempo de se fazer próximo , aposto que irá aprovar e recomendar ” (Juarez Fonseca)

O álbum CERCA tem participações de Marcelo Delacroix, Roger Wiest, Ana Muniz, Carmen Correa, Andrio Barbosa, Carlos Ferreira, Fu_k the Zeitgeist (Valmor Pedretti Jr), Brenno di Napoli e  Bruno Vargas.

Produzido por André Paz e Fu_k the Zeitgeist e tem direção vocal de Marcelo Delacroix.

Vamos apresentar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas do álbum CERCA:  01 – Cerca I, 02 – Agora eu tenho um som na cabeça, 03 – Fique Tranquilo, 04 – Quiçá, se fosse, 05 – Encapsulada, 06 – Coruja, 07 – Cada dia mais,  08 – Cão sem dono,  09 – Canção do pó, 10 – Pobre tempo, 11 – Grão de Sal e 12 – Cerca II.

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Contatos:

andrepazmusica@gmail.com

facebook.com/andrepazmusica/

 

 

Hermes Aquino

O Sul em Cima – Hermes Aquino

Parte 1

Parte 2

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Hermes Aquino é gaúcho de Rio Grande. Nasceu em 21 de maio de 1949. Publicitário, poeta, compositor, músico e cantor. É autor da canção Nuvem Passageira, que fez enorme sucesso no ano de 1976 e foi tema da novela “O Casarão”.

“Nuvem Passageira” fez tanto sucesso que muitos costumam pensar que sua carreira resume-se somente a ela. Na verdade, ele tem outros sucessos, como “Longas Conversas”, “Desencontro de Primavera”, ambas de 1976, “Santa Maria”, “Chuva de Verão” e “Senhorita”, estas de 1978. E sua carreira já vinha de dez anos antes, inclusive como raro representante gaúcho do tropicalismo: “Você Gosta?”, parceria sua com Tom Zé, foi gravada por este e pelo grupo Liverpool em 1969, e “Planador”, parceria com sua prima Laís Marques, está nos únicos álbuns do Liverpool e do grupo carioca Os Brazões. Além disso, “Sala de Espera”, parceria com Laís Marques (e defendida por esta no Quarto Festival Internacional da Canção, em 1969), foi regravada pelo grupo O Bando.

O primeiro sucesso de Hermes como intérprete foi “Flash”, outra parceria com Laís, e com que participou do mesmo Quarto Festival Internacional da Canção.  Mas foi somente a partir de junho de 1976, mês em que estreou na TV Globo a novela O Casarão, que o gaúcho virou mania nacional. O sucesso imediato de Nuvem Passageira  – música lançada em compacto em abril daquele ano de 1976 – abriu caminho para que Aquino gravasse seu primeiro álbum pela extinta gravadora Tapecar.

Na sequência do sucesso, Aquino aceitou o convite para se transferir da nacional Tapecar para o selo inglês Capitol, que se estabelecia no Brasil na época, vinculado à gravadora EMI-Odeon. Pelo selo Capitol, o artista gravou e lançou seu segundo álbum, Santa Maria.  Contudo, aliada à insatisfação do artista com a divulgação do álbum Santa Maria, a desativação da filial brasileira do selo Capitol, em 1979, precipitou a saída de Aquino da gravadora Odeon. 

Também foi programador musical da Rádio Continental 1120 AM na cidade de Porto Alegre e compositor de jingles no Rio Grande do Sul.

Em 2000, a banda Karnak regravou a canção “Nuvem Passageira” no álbumEstamos Adorando Tóquio. A famosa dupla gaúcha Kleiton e Kledir gravou a canção no album Clássicos do Sul, de 1999. Em 2008, O cantor Tunai registrou a canção no DVD “Um Barzinho, Um Violão – Novela 70“. Humberto Gessinger, líder da banda Engenheiros do Hawaii declarou há alguns anos num programa de uma rádio gaúcha a admiração do grupo pela música.
Kleiton e Hermes

Em agosto de 2011, foram postas nas lojas pelo selo Discobertas, as caprichadas reedições dos dois únicos álbuns do cantor e compositor gaúcho Hermes Aquino, Desencontro de Primavera (1977) e Santa Maria (1978).

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas:

01 – Desencontro de Primavera, 02 – Pedras no meu caminho, 03 – Cavaleiro do Sul, 04 – Eu quero ser teu rei, 05 – Coração, 06 – Guantânamo (Hermes Aquino / Beto Fogaça), 07 – Nuvem Passageira, 08 – Medley (Prenda Minha, Negrinho do Pastoreio (Barbosa Lessa), Balaio (Barbosa Lessa / Paixão Cortes), Meu Boi Barroso), 09 –  Machu Picchu do álbum “Desencontro de Primavera” (1977)

10 – Chuva de Verão, 11- Santa Maria, 12 – Casa Nova, 13 – Gira Gira, 14 – Lei da Natureza e 15 – Luzes da Cidade do álbum “Santa Maria” (1978)

 

 

 

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O Sul em Cima – PIRISCA GRECCO

Parte 1 

Parte 2 

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do cantor e compositor PIRISCA GRECCO

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Nascido em 30 de novembro de 1971 em Uruguaiana, fronteira com Argentina e Uruguai, já percorreu 5 continentes, entre giras pelo Brasil e excursões para fora do país e do continente. Pirisca alimenta agora junto aos comparsas, a crença na união e coletividade, fatores sempre muito notáveis em sua trajetória. Sua obra se apresenta como uma resposta aos anseios de atualização da música regional, suavizando a dureza dos rótulos ao unir o Rio Grande e o mundo com toda a naturalidade de um gaúcho cosmopolita.

Em 2000 levou sua música pela primeira vez a um palco de festival, a Coxilha Nativista de Cruz Alta, desde então não parou mais de abocanhar premiações, dentre elas 3 Calhandras de Ouro da Califórnia da Canção de Uruguaiana, um dos mais importantes festivais do Rio Grande do Sul. Entre a exitosa e premiada trajetória em festivais de música do sul do Brasil, acumula ainda 8 prêmios Açorianos de Música, entre eles o DVD do Ano 2015/2016 com Comparsa Elétrica – O Filme.

Grecco é reconhecido no cenário por suas atitudes vanguardistas no movimento musical do sul do Brasil, foi um dos primeiros artistas independentes do Rio Grande do Sul a lançar uma campanha de crowdfunding para lançar o CD/DVD Comparsa Elétrica – O Filme.

Às vezes criticado por sua autenticidade, porém, muito respeitado e admirado no mundo nativista, Pirisca traz uma roupagem moderna sem perder a verdadeira essência gaúcha.

Comparsa Elétrica – Formada por Paulinho Goulart (acordeon), Texo Cabral (flauta), Rafa Bisogno (bateria) e Duca Duarte (baixo), a Comparsa Elétrica já acompanha Pirisca Grecco há mais de dez anos. A mescla entre o tradicional e o contemporâneo está marcada na identidade da banda. Foi ao lado da Comparsa que Pirisca alcançou a maturidade artística de seu trabalho.

Com as raízes cravadas na cultura regional gaúcha, a Comparsa Elétrica faz um som universal e livre de categorias, de modo coeso e lírico, por meio da fusão de diversos sotaques musicais. Assim como as comparsas de esquila de antigamente, que recorriam as estâncias com seu trabalho, a Comparsa percorre o mundo com a crença de que é possível transformá-lo através da música. Pirisca Grecco, Texo Cabral, Paulinho Goulart, Duca Duarte e Rafa Bisogno, com trajetórias individuais de destaque, são cúmplices da mesma causa e somam forças e talento para dar vida à Comparsa Elétrica.

Em um momento de maturidade artística e comprometimento com o dom, a Comparsa espalha buena onda e cria uma atmosfera onde todos são bem-vindos: o de bombacha, o tatuado, a senhora, a criança. De coração e ouvidos abertos, está disposta a somar na diversidade humana e artística que o Rio Grande do Sul abriga.

Pirisca Grecco e Comparsa elétrica

Vamos mostrar no programa O Sul em Cima dessa edição as músicas:

01 – Eu, o Baio e o Temporal (Pirisca Grecco / Tukano Netto / Tulio Urach), 02 – Amargo (Duca Duarte / Silvio Genro), 03 – Tropeiro da meia noite (Fernando Saldanha, Paulinho Goulart / Tulio Urach), 04 – Petiço Mapa-Mundi (César Santos / Fernando Saldanha / Pedro Ribas / Rafael Ovídio), 05 – Quem eles são (Carlos Omar / Pirisca Grecco), 06 – Em Paz (Duca Duarte), 07 – Benção minha mãe (Pirisca Grecco /  Pedro Ribas / Rodrigo Ribas) do CD CLUBE DA ESQUILA – PIRISCA GRECCO Y LA COMPARSA ELÉTRICA (2011)

08 – Prenda Minha (Telmo de Lima Freitas), 09 –Gaudêncio Sete Luas (Luiz Coronel, Marco Aurélio Vasconcellos), 10 – Trem da Fumaça (Pirisca Grecco) do CD / DVD COMPARSA ELÉTRICA – O FILME (gravado ao vivo no coreto da praça Saldanha Marinho em Santa Maria / RS em 22/09/2015)

11 –  Maestra (Zelito, Pirisca Grecco, Duca Duarte / Daniel Drexler). Essa música está no CD Vitamina A2 de Zelito (2014)

12 – Milonga para las Palmas (Zelito / Rafael Ovídio / Pirisca Grecco / Pedro Ribas). Esta música está no CD VITAMINA Z de Zelito gravado em 2008.

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Contatos:

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Dudu Trentin

O Sul em Cima – Dudu Trentin

Parte 1

Parte 2

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra de DUDU TRENTIN.

Dudu Trentin na oficina letra & Música - Foto de Marco Andrei Kichalowsky 1

Dudu Trentin é pianista, tecladista, compositor, arranjador, orquestrador e regente,  nascido na cidade de Marau / RS, aos 9 dias do mês de março de 1963, filho de Festivo João Trentin e Olga Brancher Trentin. Iniciou a carreira artística no final dos anos 1970 tocando em bares e grupos de baile no interior do estado.

Ao concluir o segundo grau, Dudu partiu em busca de novos caminhos, onde iniciou uma verdadeira maratona em busca de oportunidades onde pudesse desenvolver sua carreira como instrumentista. Morou em diversas cidades diferentes em busca destas oportunidades, dentre as quais podemos citar Sananduva, Erechim (onde tocou com o Grupo Musical Ipanema, que nesta formação ainda faziam parte Alegre Correa e Gringo Sagioratto), Palmeira das Missões, Passo Fundo e Caxias do Sul, onde conheceu aos 19 anos, seu primeiro grande professor, o violonista Meronio Sachet, com que estudou teoria musical e violão. Mas Dudu Trentin continuou sua saga por várias cidades como Campo Grande – MS, Camboriú – SC e durante um período maior em Porto Alegre. Na capital gaúcha, inicialmente tocou em bares, e em seguida começou a acompanhar artistas como Nei Lisboa, Grupo Cheiro de Vida e Vitor Ramil.

Em 1985, Dudu Trentin (juntamente com toda a banda Cheiro de Vida) muda se para o Rio de Janeiro, onde toda a banda acompanha (Dudu como tecladista) as cantoras Diana Pequeno e Baby Consuelo. Em 1987, muda-se para Viena-Áustria, com o intuito de estudar música, e como sempre buscar novos rumos. Estudou guitarra no Franz Schubert Konservatoriun, e em seguida no Konservatoriun Der Stadt Wien, mas acabou optando por dedicar-se quase que exclusivamente ao piano e aos teclados. Na Europa, tocou com Grupo Yes Brasil, Mato Grosso, Libertango Trio,  Alegre Correa Sextett, Count Basic entre outros. Ao retornar ao Brasil, após mais de nove anos no exterior, fixou residencia no Rio de Janeiro, onde reside atualmente. Nos últimos anos, Dudu Trentin acompanhou diversos artistas como Leo Gandelman, Zélia Duncan, Luka, Pepeu Gomes, Robertinho do Recife, Torcuato Mariano, Kleiton e Kledir, Cláudio Zólli, Gabriel o Pensador, Preta Gil, Paula Morelenbaum, Celso Fonseca, Marina Lima, Deborah Blando, Ed Motta, Márcio Montarroyos, entre tantos outros.

No final de 2000, lançou seu primeiro  cd solo  instrumental com composições e arranjos próprios, intitulado “Wherever I Go”, co- produzido por Alexandre Fonseca e Renato Alscher e que conta com a participação de alguns dos maiores instrumentistas brasileiros como Leo Gandelman, Torcuato Mariano e Frank Solari. Dudu Trentin participou também da trilha sonora dos filmes Lisbela e o Prisioneiro, Avassaladoras, Querido Estranho, Viva Zapata e Marina. Atualmente, Dudu Trentin trabalha como arranjador e produtor em diversas produções da Rede Globo, como Criança Esperança, Dança dos Famosos, etc. Podemos citar também as novelas Ciranda de Pedra, Celebridade e Belíssima que contam com a produção musical de Dudu Trentin.

Capa CD Dudu-Trentin

Vamos apresentar no programa O SUL EM CIMA dessa edição, as músicas:  Wien, Wherever I Go, Fique Esperto, Stadt Mit Hirn, Everything Has a Beginning, Chovendo na minha Horta, Seu Festivo, Dona Olga e Nossas Vidas do CD Wherever I Go de Dudu Trentin  lançado em 2000. Esse trabalho foi produzido por Dudu Trentin e co produzido por Alexandre Fonseca e Renato Alscher.

Músicos convidados: Alberto Continentino (baixo), Alexandre Carvalho (guitarra), Alexandre Lucas (vocais),Alexandre Dantas (vocais), Alexandre Fonseca (bateria), André Neiva (baixo), Fernando Vidal (guitarra), Frank Solari (guitarra), Gelsinho Moraes (bateria), Léo Gandelman (sax soprano), Marcelo Mariano (baixo), Marcelo Martins (sax tenor, alto & Soprano), Ricardo Siri (percussão) e Torcuato Mariano (guitarra).

Vamos apresentar também as músicas:

NASCE UM GIGANTE – Composição e Arranjo de Dudu Trentin. Música de Abertura do espetáculo “Os Protagonistas” na reinauguração do Estádio Beira Rio (abr 2014). Ficha técnica: Músicos no Estúdio: Heitor Lima (bateria), Viny Melanio (baixo), Felipe Melanio (guitarra), Geovanni Andrade (teclados adicionai) e Dudu Trentin ( programação, piano e teclados). Gravação no Rio de Janeiro estúdio Pedra da Gávea, engenheiro de som: Ricardo “Aspira” Rodrigues. Gravação em Porto Alegre, estúdio SOMA, engenheiro de som: Tiago Becker. Além da Orquestra “UNISINUS ANCHIETA” e o “CORAL GIGANTE” tivemos Adal Fonseca, Ian Moreira e Marco Vasconcellos na banda ao vivo no Beira Rio. Participação especial de Frank Solari – Direção geral do espetáculo: Edson Erdmann.

ALEGRIA – Música de Dudu Trentin feita para o evento da vinda do Papa Francisco ao Brasil – JMJ 2013. Gravada em maio de 2013 no Estúdio Pedra da Gávea-RJ. A participação de Dudu no evento JMJ foi convite da “Histórias Incríveis Entretenimento”. Direção Geral: Edson Erdmann”.

Papas da Lingua

O SUL EM CIMA – PAPAS DA LÍNGUA

Parte 1 

Parte 2

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a banda PAPAS DA LÍNGUA.

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Papas Da Língua é uma banda de pop rock brasileira. Foi idealizada em 1993, na cidade de Porto Alegre pelo músico Léo Henkin, guitarrista e compositor, que uniu velhos conhecidos para levar o projeto adiante: Sérgio Moah (vocais), Zé Natálio  (baixo), Fernando Pezão (bateria) e Cau Netto (teclados)

O primeiro disco gravado, levou o mesmo nome da banda e foi lançado em 1995. Em 1998, lançaram o disco Xá-la-lá e incluíram nesse disco a  regravação de  “Rock´n Roll Lullaby” de B.J. Thomas. Nesse disco, o grupo encontrou mais o estilo pop ou pop rock e um misto de pop-reggae, além de um pouco de groove black.  O terceiro álbum, Babybum, chegou ao mercado no final de 2000.O CD Um Dia de Sol, lançado em novembro de 2002, também chegou cheio de hits potenciais. O grupo gravou em 2004 o CD e DVD Papas da Língua Ao Vivo Acústico, no Theatro São Pedro em Porto Alegre.  Levaram para o palco as canções de sucesso em comemoração aos 10 anos de carreira.

O diretor Jayme Monjardim selecionou a canção “Eu Sei” para a trilha sonora da novela Páginas da Vida. O grupo também participou de uma das cenas da trama. Em 2008 o grupo lança Disco Rock. Em 2010, a banda gravou seu segundo DVD ao vivo, Papas da Língua – Bloco na Rua, o show de gravação foi realizado no Bar Opinião, e foi lançado em 2011. Em 2015, é lançado o DVD Papas da Língua – 20 Anos.
A banda tem 25 anos de carreira, 8 CDs, 3 DVDs, discos de ouro, trilhas em novelas, filmes, campanhas publicitárias, premiações, regravados por vários artistas nacionais, discografia lançada na América Latina, Europa e África, shows realizados em Portugal, França, Espanha, Áustria, Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Uruguai e Angola.
Tem mais de 1600 shows realizados em 9 países. Artistas como Gabriel, o Pensador, Alexandre Carlo, Paula Toller, Adriana Calcanhotto, Buchecha, Tati Portela, DJ Memê e Marcelinho da Lua, são artistas que ja participaram de CDs e projetos com os Papas.

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MEMBROS DA BANDA

SERGINHO MOAH  (voz, guitarra)

Nasceu em Porto Alegre, a 18 de dezembro de 1964, mas foi criado em Uruguaiana, cidade que considera sua terra natal. Lá, desde criança, era puxador das escolas de samba locais. Na adolescência chegou a ser locutor de rádio, enquanto, de dia, era office-boy de um cartório. Estrearia como cantor na noite de Uruguaiana aos vinte anos. Aos 24 anos, a oportunidade de cantar em casamentos, em Porto Alegre, mudaria sua vida. Resolveu ficar e encarar a noite da capital, onde conheceu Leo Henkin, que convidou para gravar jingles. Serginho destacou-se imediatamente, tornando-se um dos mais requisitados cantores na área publicitária e da noite de Porto Alegre. Logo surgiria o “Papas da Língua” e, com ele, o sucesso, tendo sido premiado várias vezes com o Prêmio Açorianos de Música.

LEO HENKIN  (guitarra, violão)

Nasceu em Porto Alegre, a 06 de janeiro de 1961. Teve uma infância conturbada. Aos seis anos mudou-se para Brasília, em razão da eleição do pai a Deputado Federal. Três anos depois, voltam a POA, onde conclui os estudos secundários. “Já gostava de Beatles” e da Jovem Guarda. Aos doze anos, começa a estudar violão. Em 1978, é aprovado no vestibular para Agronomia, que abandonaria em 1982 e, em 1979, cursa Letras, concluindo em 1988. Em 1981, funda com seu irmão e amigos a banda “Dzáhgury” que duraria mais de dois anos. Em 1982, é convidado para substituir o famoso guitarrista Zé Flávio na banda “Saracura”.Foi uma grande responsabilidade que contribuiu muito na profissionalização de Leo em música.Foi nessa ocasião que resolveu abandonar a faculdade de Agronomia. Em 1985, depois de atuar junto a vários artistas, é convidado a integrar a emblemática banda “Os Eles”, com a qual ficaria dois anos. Em 1988, começa a desenvolver músicas para cinema, coisa que faz até hoje, e já lhe rendeu o “Kikito” de Melhor Trilha Sonora Nacional no Festival de Cinema de Gramado, pelo filme “Essa não é a sua Vida”, de Jorge Furtado, em 1990. Em 1993, funda a banda “Papas da Língua”. Além de produtor de mão cheia, torna-se um compositor nacionalmente reconhecido, com músicas gravadas por Pedro Mariano, Netinho, Rosana, “Asa de Águia”, Patrícia Coelho, além de compor para o “Papas”.

FERNANDO PEZÃO (Bateria)

Fernando Pezão tem extensa biografia na música contemporânea do Rio Grande do Sul. Aos nove anos de idade, começou a estudar piano, logo trocado pela bateria. Participou de diversas bandas de rock até chegar aos legendários “Almondegas”e “Musical Saracura”. É um dos instrumentista mais reconhecidos e atua também com compositor.

ZÉ NATÁLIO (Baixo)
Nasceu em Porto Alegre, em 21 de agosto de 1967. Estudou música na Escola da OSPA e, em 1982, começou a trabalhar no Banco do Brasil com o firme propósito de arranjar dinheiro para comprar um baixo. Tornou-se um dos maiores baixistas da sua geração, atuando junto de artistas das mais variadas origens: Neto e Ernesto Fagundes, Glória Oliveira, Fuguetti Luz, Adriana Calcanhotto, Nelson Coelho de Castro, Totonho Villeroy e Nei Lisboa, entre outros. Integrou a banda ” Preto Brás” em São Paulo com Itamar Assumpção, Chags e Gigante Brasil. Sua grande capacidade como instrumentista já foi reconhecida com o Prêmio Açorianos, além de várias indicações. É também compositor de músicas do repertório do “Papas da Língua”, “Motivos Óbvios” e “Vitória Soul”, entre outros.

Vamos apresentar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas:  Eu Sei (Serginho Moah / Fernando Pezão), Um Dia de Sol (Serginho Moah), Olhos VerdesVem Pra CáDisco Rock (Léo Henkin / Serginho Moah), Estou Aqui (Léo Henkin / Fernando Pezão / Serginho Moah), Oba Oba (Léo Henkin / Natália D. Henkin), O Amor se Escondeu (Léo Henkin / Serginho Moah – Participação Especial de Paula Toller), Nas Tuas Mãos (Léo Henkin), Falar de Amor (Léo Henkin), Balada do Amor Perdido (Léo Henkin), Diga Sim (Léo Henkin / Serginho Moah) e Sorte (Celso Fonseca / Ronaldo Bastos).

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O SUL EM CIMA – VALDIR VERONA

Parte 1 

Parte 2

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho de VALDIR VERONA, e mostra músicas dos CDs O Violeiro e o Poeta (parceria com Juarez Machado de Farias) e Viola de 9 Cordas.

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VALDIR VERONA

Músico, natural de Caxias do Sul. Desenvolve um trabalho de resgate da viola na música do Sul por meio de recitais, shows, composições, gravações, edições de partituras, aulas e oficinas de música.

Assina nove CDs, um DVD e três livros didáticos com CDs encartados, além de diversas participações em gravações e produções de CDs e DVDs.

Conquistou o Prêmio Excelência da Viola Caipira em duas edições nas categorias Outras Vertentes e Arranjador.. Prêmio Vitor Mateus Teixeira no ano de 2014 com o CD Duo de Viola e Acordeon. Indicado ao Prêmio Açorianos de Música em três oportunidades pelos CDs Encontro das Águas, Uma Viola ao Sul e Na Estrada, este último, com três indicações: Compositor, álbum e instrumentista.

No Exterior, representou o Brasil na homenagem ao país no Fórum Econômico Mundial de Davos/Suiça em 2012 e na 25ª Feira Internacional do Livro de Bogotá/Colômbia.

Formação Musical:  Teoria e Leitura Musical de 1987 a 1989 no Instituto Johan Sebastian Bach e Academia de Educação Musical – Caxias do Sul / RS; Violão Clássico, Harmonia e Improvisação de 1992 a 1996 na Prelúdio Centro Instrumental e Técnica Vocal na Sociedade de Cultura Musical – UCS, Caxias do Sul – RS durante o ano de 2000.

dominus luthier com valdir verona

JUAREZ MACHADO DE FARIAS

Natural e residente em Piratini/RS. É advogado, radialista e poeta, formado em Letras pela UNIASSELVI, em 2010. Autor de dois livros de poesia: “Verso de Azul” (1995) e “Por Aqui as casas falam” (2008). Autor de mais de cinquenta letras e poemas gravados em elepês e CDs de festivais nativistas, conjuntos e intérpretes regionalistas. Em 2011, foi classificado para a Oficina de Criação Literária (PUC/RS), idealizada e ministrada por Luiz Antonio de Assis Brasil, tendo encerrado com êxito sua participação em dezembro do mesmo ano.

Radialista, desde maio de 2011 na Rádio Com Piratiniense – FM 87,9 onde apresenta os programas BUENOS DIAS  e DOMINGO PAMPEANO.

A partir de 21 de julho de 2014, produz e apresenta o programa  “Canto dos Livres” –  pela Nativa FM 93,9

Em 2011, recebeu a Comenda Ana Clara Vaz outorgada pelo Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piratini como colaborador do Movimento Negro.

JUAREZ MACHADO DE FARIAS

CD O VIOLEIRO E O POETA (lançado em 2017)

O Violeiro e o Poeta é um CD que tem por repertório, canções compostas por Valdir Verona com letras do Juarez Machado de Farias, também temas instrumentais de Valdir Verona e poemas compostos e interpretados pelo poeta e radialista de Piratini, sul do Estado,  Juarez Machado de Farias.  Está presente nesse CD a composição mais conhecida dessa parceria que vem de longa data – a canção Aviso, gravada originalmente no CD Tons da Terra de 2000.

CD VIOLA DE 9 CORDAS  (lançado em 2018)

No ano em que comemora 30 anos de estrada, o músico Valdir Verona lança o projeto Viola de 9 Cordas. O repertório é uma coletânea com as principais composições instrumentais do violeiro que foram adaptadas para o instrumento e gravadas ao vivo no estúdio. A viola de 9 cordas é uma criação de Valdir Verona em parceria com o Dominus Luthier com base em pesquisas nas violas brasileiras e violão de 12 cordas.

Inspirada em instrumentos que mesclam ordens de cordas duplas e simples, co a viola nordestina (usadas pelos repentistas) e a viola do fandango caiçara (comum nos litorais de São Paulo e do Paraná), a viola de nove cordas é uma adaptação do violão de 12 cordas, em que Verona removeu três delas, obtendo três ordens duplas e três simples. O resultado é um instrumento versátil, que mistura a sonoridade típica da viola com intenção mais grave e encorpada do violão.  Para estudar ou usar em viagens, é como ter dois instrumentos em um só.

– Por ser uma adaptação do violão, esta viola tem o equivalente à sexta corda, a mais grave, que não tem na viola tradicional – destacaVerona.

Nessa viola de 9 cordas, com 3 ordens simples e 3 duplas, o resultado é um instrumento com uma sonoridade encorpada e robusta, mesclando tradição e contemporaneidade.

Vamos apresentar no programa O SUL EM CIMA dessa edição, as músicas: Zamba del Violero Olvidadizo, A Bomba da Paz, Luas e Lanças, Catavento, O Andarilho e a Estrada, Tapera, Aviso, Parem as rodas dos Carros e Vinheta – Terno de Reis, do álbum “O Violeiro e o Poeta” e as músicas: Estações, Parceria nº 2, Grotas, Cores de Outono, Milonga para Don Coletti e Milonga em Novos tempos do álbum “Viola de 9 Cordas”.

 

CONTATOS:

https://www.facebook.com/valdirverona       –   VALDIR VERONA

https://www.facebook.com/juarez.machadodefarias      –   JUAREZ MACHADO DE FARIAS

https://www.facebook.com/dominus.luthier/                –  DOMINUS LUTHIER

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O SUL EM CIMA 09 – BEBETO ALVES

Parte 1

Parte 2 

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o mais novo trabalho de BEBETO ALVES, o álbum  Oh Blackbagual – Canção Contaminada.

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Bebeto nasceu Luís Alberto Nunes Alves no dia 4 de novembro de 1954 em Uruguaiana.
Participou da coletânea “Paralelo 30”, em 1978, só com artistas gaúchos. Seu primeiro disco solo, “Bebeto Alves”, é de 1981, mais tarde seguido por “Notícia Urgente”. Sempre buscou explorar músicas típicas do Rio Grande do Sul, como ranchos, toadas e milongas. Um de seus maiores sucessos foi “Quando Eu Chegar”, lançado em compacto em 1984. Ao longo da década de 80 incorporou ao seu estilo elementos pop, utilizando teclados, baixo elétrico, bateria eletrônica. Seus discos seguintes – “Novo País”, “Pegadas”, “Danço Só”, “Milonga de Paus”, “Paisagem” – mesclam a milonga e os ritmos gaúchos a diversos estilos como rock, reggae, pop e eletrônico. Nos anos 90 participou de uma trilogia dedicada à obra do compositor regionalista gaúcho Mauro Moraes, ao lado de outros músicos como Marcello Caminha, Clóvis “Boca” Freire, Lúcio Yanel. Integrou ainda o time de músicos que participou do disco “Porto Alegre Canta Tangos”, lançado inicialmente na Argentina. Em 2000, junto com o lançamento de “Bebeto Alves Y La Milonga Nova” (cujo show percorreu cidades européias), teve alguns discos da carreira relançados.

Em 2014 lança Milonga Orientao com produção de Marcelo Corsetti e Bebeto Alves.

Uma das principais parcerias da música brasileira contemporânea está de volta: Bebeto Alves (voz, guitarra e violões), Marcelo Corsetti (guitarras), Luke Faro (bateria) e Rodrigo Reinheimer (baixo e vocais) lançam em 2018 o mais novo álbum do grupo: Canção Contaminada. 

Canção Contaminada é um disco que nasce da urgência do momento, da urgência da palavra poética, da violência praticada contra todos nós todo o santo dia – da injeção de uma realidade que nos infecta com uma ideia de impotência, de indiferença e de imobilidade.

A vida, o mundo, como se fosse natural, se abrem para uma nova perspectiva – uma forma digital que nos entende assim em um futuro: transforma nossas relações e nos prevê incorpóreos, inumanos, aqui e agora e daqui mil anos, em uma origem que nos levou a pensar em liberdade, em participação e coletividade, mas, que na verdade, tem se configurado como uma prisão – um mundo, uma vida controlados por mais uma faceta do poder que nos encarcera na ilusão de que somos capazes através de uma ferramenta tecnológica, de mudar tudo em nossa volta. Sim, tudo está mudando em nossa volta e estamos sendo levados a mudar, não para um mundo melhor onde fazemos parte de uma vontade coletiva de mudança e transformação, mas sim de sua grande ilusão, a serviço de tudo que mais abominamos.

Oh Blackbagual – Canção Contaminada, são canções que se descobrem indignadas em um primeiro plano e que querem traduzir toda a série de bits e sequências de um pressuposto de liberdade. Parcerias com Walter Bordoni, cantautor montevideano, com André Bolivar, poeta visceral descoberto nas malhas da rede e de Humberto Gessinger, parceiro de Milonga Orientao, em uma nova composição chamada Outro Nada, fazem parte de uma incubadora de esperança.

E, de novo a ideia do alter ego Blackbagual – um alter ego coletivo que nos mistura, nos aproxima – eu, Marcelo Corsetti, Rodrigo Reinheimer e Luke Faro – músicos, parceiros, produtores, amigos, cúmplices e auto-replicantes – o bando blackbagual, diz Bebeto.

CAPA CD

FICHA TÉCNICA

Gravado e mixado em Porto Alegre/RS, no estúdio Tec Audio por Rodrigo Reinheimer

Produzido por Marcelo Corsetti, Rodrigo Reinheimer e Bebeto Alves

Masterizado por Marcos Abreu

 

MÚSICAS DO CD –  OH BLACKBAGUAL – CANÇÃO CONTAMINADA  (2018)

01 – O Espírito da Coisa, 02 – Um Dia, 03 – Religar, 04 – Outro Nada, 05 – Quimera, 06 – Bajo La Misma Ciudad, 07 – Águas Barrentas, 08 – Canção Contaminada, 09 – Tira Mancha, 10 – Você. 

Todas as canções de Bebeto Alves, exceto “Águas Barrentas” e “Você” por Bebeto Alves e André Bolivar

“Bajo La Misma Ciudad” e “Quimera” por Bebeto Alves e  Walter Bordoni

“Outro Nada” por Bebeto Alves e Humberto Gessinger 

 

Contatos:

https://www.facebook.com/bebeto.alves.393

http://www.bebetoalves.com.br/

Show Joao e Gilberto Bar

O Sul em Cima – Causo Beats e Matudarí

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho das bandas CAUSO BEATS e MATUDARÍ, em especial músicas do álbum RAP COM BANDA.

Causo Beats e Matudarí é um projeto de Rap com Banda onde foram construídas músicas coletivamente com a ideia de propagar o Rap com uma personalidade nova. As letras do Grupo Causo Beats, juntamente com os arranjos musicais da banda Matudarí, trazem a mistura do Reggae, rock, samba, MPB, batidas fortes e marcantes e as letras cantadas trazendo sempre o rap como o ponto mais marcante. Essa união se deu para trazer críticas das falhas do cotidiano de vida dos moradores do Bairro Laranjal, Reflexo da sociedade e do contexto atual. O disco “Rap com banda” surgiu para agregar esses dois projetos (o Causo Beats e a Matudarí) que envolvem muita amizade, de longa data, de todos os integrantes que moram no mesmo bairro de Pelotas. A ideia da união é o fortalecimento do Rap, da Música própria independente e do fortalecimento da cultura local. O Projeto conta com uma página do Facebook e disponibiliza as músicas do disco no youtube.

CAUSO BEATS é de 2010, e a sonoridade é a “batida” que caracteriza o Hip Hop. Como integrantes: Matheus Kbelo, James Leal e Enrico Anselmi. Em 2012, eles lançaram a Promotape – “Antes que o mundo acabe” com 7 faixas . Naquele ano, a produção conquistou o terceiro lugar, categoria “Melhor EP do Ano”, no prêmio estadual “RAPLongaVida”. O grupo já abriu shows de MvBill, Cone Crew e Oriente.

MATUDARÍ é de 2012 e a designação é referência ao “Mato do Ari”. Os integrantes Luan de Oliveira, Natã Carvalho, Christopher Lemos e Bruno Del Pino, explicam o significado: “Matudarí é a abreviação de ‘mato do Ari’. Ele foi um personagem icônico do Laranjal, um jardineiro que vivia em uma terra ‘no meio do mato’. Matudarí é musica de raiz em gêneros como rock, reggae, samba e MPB. Com o Causo Beats, tem várias influências em comum, como B.B. King, Sabotage, Criolo, Stevie Wonder e Jimi Hendrix”.

A ideia de formar um projeto de Rap com Banda surgiu da amizade entre o grupo de Rap Causo Beats e a Banda Matudarí, em ambos os projetos todos os integrantes são moradores do mesmo bairro (Laranjal – Pelotas RS) e amigos de infância, antes mesmo de tornarem-se músicos. Fazer “Rap com Banda” sempre foi um desejo mútuo, até que, em 2014, numa noite de inverno, em meio a fogueiras, risadas e muita música, surgiu a ideia de fazer uma releitura das musicas já lançadas do Causo Beats.

O projeto tomou forma depois de muitos ensaios de criação, as rimas foram se adaptando ao swing da banda, as melodias evoluíram com o passar do tempo e cada música foi ganhando um toque especial. Notável também foi a evolução musical de cada um dentro do projeto, até porque esse projeto era uma experiência nova para todos. E nesse meio tempo aconteceram algumas apresentações em eventos, casas noturnas e bares da cidade e região, a fim de arrecadar os custos para financiar a gravação em estúdio e a produção das copias físicas desse projeto que é totalmente independente. São 15 faixas no total, que vão do rock ao samba, misturando vários gêneros de raiz que dão mais ênfase para musicalidade brasileira, mas sem perder a consistência da rima e do discurso empregado nas letras.

Todas as faixas foram gravadas, mixadas e masterizadas no STUDIO7, exceto a faixa “Samba de interlúdio” gravada no ESTÚDIO PANTANAL e as faixas “Rap de Interlúdio” e “Bônus Beat” gravadas no ESTÚDIO BOTUFÉ. Todos instrumentais foram gravados em modo multipista ao vivo.
Os participantes do álbum são: Bateria: Bruno Del Pino / Contra Baixo: Natã Carvalho / Guitarra: Christopher Lemos / Sopros: Luan de Oliveira /  Violão: Enrico Anselmi / Voz: Matheus Kbelo | James Leal  /  Participação Especial: Surdo – Douglas Ribeiro “Doug” (Faixa 06).

Contatos:

https://www.facebook.com/matudari/

https://www.facebook.com/CausoBeatsRS/

 

PARTE 1:

 

PARTE 2:

 

livia e arthur_foto claudia cavalcanti

O Sul em Cima – Lívia Nestrovski

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de LÍVIA NESTROVSKI, em especial músicas dos álbuns “DUO”, parceria com Fred Ferreira e “PÓS VOCÊ E EU” com Arthur Nestrovski.

LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA

livia e fred

Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, vêm sendo apontados de forma proeminente dentre a nova geração de artistas do país, participando de projetos que os destacam tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já passaram por França, Portugal, Hungria, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia. Buscando um distanciamento das maneiras tradicionais de interpretação, o duo utiliza-se somente de guitarra, voz e efeitos eletrônicos para traçar narrativas sutis e inusitadas entre canções de Kurt Weill, Zé Miguel Wisnik, Milton Nascimento e compositores da nova geração, além de intersecções destas com peças de música erudita, como as de Britten e Debussy. O virtuosismo e a expressividade se encontram para evidenciar aspectos do que o próprio Wisnik descreve como a “gaia ciência” da canção popular brasileira, onde fica evidente a “permeabilidade entre a citação culta e a fluência lírica, a densidade e a transparência, a filosofia e o sentido paródico, a inocência cem vezes refinada”.

Em 2012 lançaram o disco DUO, que nas palavras de Tom Zé, tem a canção Jogral como grande destaque de um disco “muito feliz nas escolhas”. Já Luiz Tatit destaca: “todas [as canções] dizem ao que vieram. Mas Youkali é uma das melhores interpretações que já ouvi na minha vida”. O disco foi apontado também como ousado, inovador (Guia da Folha) e arrojado (Revista Continente).

LÍVIA NESTROVSKI é formada em Canto Popular pela UNICAMP e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio, onde desenvolveu trabalho sobre o scat singing na música brasileira. Iniciou seus estudos musicais nos Estados Unidos, onde residiu entre 1999 e 2002, recebendo 8 prêmios por excelência musical em competições solo e de coral no estado de Indiana. Em 2013, foi apontada pelas revistas Marie Claire e Vogue como uma das novas vozes da música nacional. Em 2014, foi descrita pela revista Polivox como uma cantora de “presença luminosa, avassaladora”, cuja voz é “uma das maiores realizações da canção brasileira contemporânea”. Desde 2008, é solista de Arrigo Barnabé, que em entrevista recente referiu-se a ela como sendo “tranquilamente uma das maiores vozes de sua geração”. Lívia Nestrovski lançou os discos DUO (2012), com o guitarrista Fred Ferreira, com quem já excursionou o país e o exterior, e De Nada Mais a Algo Além (2013), aclamado disco em parceria com Arrigo Barnabé e Luiz Tatit contendo canções inéditas dos dois. Pós Você e Eu, em parceria com seu pai, Arthur Nestrovski, foi lançado em 2016.

FRED FERREIRA é graduado em Composição e Viola de Orquestra pela UNICAMP. Atua como arranjador, diretor musical, trilhista e instrumentista em diversos trabalhos, tanto no meio erudito quanto popular. Tocou e gravou com artistas como Alcione, Rita Benneditto, Elymar Santos, Orlandivo, Bebeto, Jair Rodrigues, Simoninha, Ritchie, João Sabiá, Carlos Dafé, Paula Lima, Léo Jaime, Sandra de Sá e Fernanda Abreu. Foi solista do samba-enredo de 2013 da Mocidade Independente de Padre Miguel. Foi arranjador do concerto “Imagine: A Canção Inglesa de Purcell aos Beatles” (para teorba, viola da gamba e contratenor) e do projeto “Cartas e Canções” (para guitarra elétrica, teorba, contratenor e cantora popular – patrocinado pelos CORREIOS). É arranjador e diretor musical do cantor Eduardo Canto, com quem realizou ciclos de tributos a cantores e compositores da época de ouro do Rádio (recorde de público de importantes teatros do Rio de Janeiro). Fez trilhas para os espetáculos “Conhece-te a ti mesmo”, vencedor do Prêmio Klauss Viana de Dança – Funarte (2006), “A Terceira Margem do Rio” (teatro), e para o curta-metragem “Iracema” (Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo). Em 2014, participou do Java Jazz Festival, em Jakarta (Indonésia). Em 2015, apresentou-se no Maracanã e no Rock in Rio.

As músicas apresentadas do CD “DUO” de LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA são:

Clube da Esquina (Lô Borges / Márcio Borges / Milton Nascimento) / Estrada do Sol (Dolores Duran / Tom Jobim) / Modinha (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)  / O Paraíso (Rudi Vilela) / Youkali (Kurt Weill / Roger Henry Bertrand) / Jogral (Djavan / Filó Machado / José Neto).

LÍVIA E ARTHUR NESTROVSKI 

livia e arthur

Pela primeira vez juntos em disco, pai e filha apresentam um repertório que traz, lado a lado, Pixinguinha e Luiz Tatit, Ary Barroso e Arrigo Barnabé, Tom Jobim e Dolores Duran, além de composições do próprio Nestrovski e algumas de suas versões para canções americanas e Lieder de Schubert e Schumann. Arthur Nestrovski é diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), desde 2010. Formado pela Universidade de York (Inglaterra) e doutor em música e literatura pela Universidade de Iowa (EUA), o violonista e compositor toca ao lado de artistas como Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzetti, Paula Morelenbaum e Zélia Duncan, no Brasil e no exterior. Lançou o DVD O Fim da Canção (com Luiz Tatit e Zé Miguel Wisnik, selo SESC, 2012) e os CDs solo Jobim Violão (IMS, 2007/ Biscoito Fino, 2009) e Chico Violão (Biscoito Fino, 2010), além de um disco de composições, Tudo o Que Gira Parece a Felicidade (Gaia Discos, 2006), e Pra Que Chorar (Biscoito Fino, 2011), ao lado de Celso Sim.

As músicas apresentadas  do CD “Pós Você e eu” de Lívia e Arthur Nestrovski lançado em 2016 são: PÓS VOCÊ E EU  (Arthur Nestrovski / Luiz Tatit) / SERENATA [STÄNDCHEN]  (Franz Schubert / Ludwig Rellstab) – Versão: Arthur Nestrovski / LONDRINA  (Arrigo Barnabé)  / I’M THROUGH WITH LOVE  (Matty Malneck / Gus Kahn/ Fud Livingston // Adeus, amor (versão: Arthur Nestrovski) / PRA QUE CHORAR [ICH GROLLE NICHT]  (Robert Schumann  / Heinrich Heine – versão: Arthur Nestrovski / VEJO VOCÊ (I Only Have Eyes for You) (Harry Warren / Al Dubin – versão: Arthur Nestrovski )

Contatos:

https://duoliviafred.com/

https://www.facebook.com/LiviaNestrovskiEFredFerreira/

https://www.facebook.com/pos.voce.e.eu/

 

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