Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Cardo Peixoto, Tulipa Ruiz, Alysson Salvador e Dany López / Marcelo Delacroix. Esse programa é dedicado ao poeta, jornalista e radialista uruguaio Atílio Perez da Cunha (Macu).
CARDO PEIXOTO – Cardo Peixoto, é compositor gaúcho e mora nas montanhas do sul do Brasil, em Caxias do Sul. Sua discografia conta com 4 álbuns: Rota da estrela (2002), Canções de armar e desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017). Através de sua atuação em redes sociais, mantém parcerias com letristas de diversos lugares do Brasil. Costuma dizer que este fato confere à sua música um selo de brasilidade. Compositor irrequieto, transita por diversos gêneros musicais.
A música de Cardo Peixoto é diversa, em relação aos gêneros e ritmos, e carregada de sutilezas e nuances, conhecidas e apreendidas em múltiplas experiências sonoras. Na formação estético-musical do artista, mesclam-se elementos da música erudita, da música regional brasileira, do rock inglês dos anos 70 e 80, do blues estadunidense, da canção folclórica sul-americana e centro-americana, do jazz e da bossa nova, do samba tradicional e da MPB. Todas essas informações, utilizadas em formato puro ou híbrido, resultam numa música brasileira e universal ao mesmo tempo.
Como intérprete, Cardo Peixoto empresta às suas melodias uma voz com técnica e emoção na medida correta, transitando com segurança entre as diferentes regiões de sua extensão vocal. Possui um timbre quente e que lhe permite atacar as notas de forma suave ou mais estridente e que soa muito bem em suas usuais improvisações vocais.
TULIPA RUIZ – Tulipa Ruiz Chagas (Santos, São Paulo, 1978). Cantora, compositora e desenhista. Tem como principal matéria de produção a poesia da natureza, seja das paisagens bucólicas e litorâneas de sua memória, seja da natureza dos corpos. Também trabalha o feminino e sua representação de liberdade.
Muda-se para a cidade mineira de São Lourenço ainda criança e tem contato com uma paisagem que influencia suas composições. Estuda canto lírico durante cinco anos com a maestrina Edna de Sousa Neves durante a adolescência. Muda-se para São Paulo, onde faz o curso de comunicação na Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Paralelamente à faculdade, apresenta-se em bandas de amigos como a cantora Tiê (1980) e o cantor Tatá Aeroplano (1975), da banda Cérebro Eletrônico. Posteriormente, trabalha em agência de publicidade. Em 2008, dedica-se à carreira musical e à ilustração.
Lançou os álbuns EFÊMERA (2010), TUDO TANTO (2012), DANCÊ (2015) e TU (2017).
Em 2019, Tulipa lançou em parceria com João Donato um disco que é um single duplo fabricado em vinil com tiragem limitada, com as músicas Gravidade Zero (primeira parceria de Donato com Tulipa) e Manjericão (composição de Tulipa com o irmão Gustavo Ruiz gravada com a adesão do rapper Edgar).
Tulipa Ruiz transita entre possibilidades de comunicar. As ilustrações que cria acompanham suas composições musicais, ligadas à natureza, liberdade e às relações humanas, além de representarem o feminino, muitas vezes como “autorretratos” nas capas de seus discos. Promove um encontro entre imagem e som por meio de diferentes estilos musicais e áreas de expressão.
Músicas: 01 – GRAVIDADE ZERO – TULIPA RUIZ e JOÃO DONATO // 02 – VIROU – TULIPA RUIZ / FELIPE CORDEIRO/ GUSTAVO RUIZ/ MANOEL CORDEIRO / LUIZ CHAGAS – Participação de Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro // 03 – TU – GUSTAVO RUIZ e TULIPA RUIZ
ALYSSON SALVADOR – Alysson Salvador é músico, cantor e compositor, com trabalho voltado à música popular brasileira, tem como influência desde a bossa de Tom Jobim ao baião de Luiz Gonzaga e ainda passeia por vários estilos musicais brasileiros, como samba, samba-rock, maracatu, congado mineiro, entre outros. Desde 2011 vem tocando, atuando e assinando os arranjos em musicais de temática Negra (Cia. Burlantins – MG, montagens do Diretor João das Neves, entre outros). Atualmente reside em São Paulo Capital onde toca com vários artistas importantes da cena musical brasileira .
Sua música encantou o público, músicos e o teatro. Desde 2011 vem tocando e atuando em três musicais, assinando os arranjos de quatro deles. Em 2013 iniciou sua carreira internacional mostrando seu trabalho na Europa e EUA.
Agora parte para o primeiro disco solo com um repertório autoral influenciado por toda sua história.
Músicas do álbum Maré da Sorte (2019): 01 – AMOR E VOZ – ALYSSON SALVADOR / EVERTON VINICIUS ROMÃO DOS SANTOS (CORONÉ) // 02 – MARÉ DA SORTE – ALYSSON SALVADOR // 03 – RÉ COM VERSO – ALYSSON SALVADOR
DANY LOPEZ E MARCELO DELACROIX
DANY LÓPEZ – Compositor, instrumentista, arranjador e produtor artístico, Dany López é um importante representante uruguaio no intercâmbio musical entre o Rio Grande do Sul (BR), Uruguai e Argentina.
Foi pianista no show Sin Fronteras (Porto Alegre em Cena 2009), onde conheceu Marcelo Delacroix e formou uma “parceria”, que resultou no disco Canciones Cruzadas, lançado em turnês no Rio Grande do Sul e Uruguai em 2013.
MARCELO DELACROIX – Músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical. Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem três discos individuais lançados: Marcelo Delacroix (2000), Depois do Raio (2006) e Tresavento (2020).
Músicas do disco Canciones Cruzadas (Dany López e Marcelo Delacroix): 01 – PERDIDO POR PERDIDO – DANIEL LÓPEZ / MANUEL MENDIZABAL – Versão: MARCELO DELACROIX // 02- SIGNOS – MARCELO DELACROIX / SÉRGIO NAPP – Versão: DANIEL LÓPEZ // 03 -UIRAPURU – WALDEMAR HENRIQUE – Versão: DANIEL LOPEZ e MARCELO DELACROIX – Participação Especial na parte recitada: PÁSSARO DA AURORA por Atílio Perez da Cunha – “Macunaíma” (Macu)
Macu como gostava de ser chamado, era radialista, jornalista, poeta e Importante nome da comunicação do Uruguai. Seus programas de rádio estavam sempre carinhosamente de portas abertas para os músicos gaúchos, brasileiros. Infelizmente nos deixou dia 5 de junho. Dedicamos esse programa a este querido amigo.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Rhaissa Bittar, Rodrigo Garcia Lopes, Bernardo Pellegrini e Chama o Síndico.
RHAISSA BITTAR – Cantora, atriz e compositora. Com três álbuns lançados (João-2019; Matéria Estelar-2014; Voilà-2010), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem pela literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas, doces realizações e, ainda, traz uma mistura de gêneros que passeiam desde o frevo e o samba, até o capricho do jazz e de um folk cantado em chinês. Em 2017, estreou no cinema nacional ao participar do curta A Ponte de Rafael Câmara produzido pela TNT BR. Em junho de 2019, lançou seu terceiro álbum, João. Sabe aquele velho ranzinza que mora em cada um de nós, que às vezes só sabe reclamar da vida, mas em outras é capaz de dizer algo simples e sábio? Pois bem, a Rhaissa Bittar resolveu viajar para dentro e conversar com esse senhor rabugento que mora lá. O trabalho está em todas as plataformas digitais. Músicas do álbum JOÃO: 01 – Livro Aberto – Vitor Ramil // 02 – Você tá bem? – Arthur de Faria e Daniel Galera // 03 – Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar – Siba
RODRIGO GARCIA LOPES – poeta, cantor, violonista e compositor (Londrina, PR 1965). Reconhecido como escritor e tradutor, um dos poetas mais representativos e relevantes de sua geração, reverenciado por seus pares, seu trabalho musical que explora de maneira singular a inter-relação da palavra-música-voz, ainda é desconhecido do grande público. A proposta estética de Rodrigo Garcia Lopes deve ser contextualizada dentro de uma tradição de artistas que se especializaram na arte de combinar palavras e música. De poetas que não resistiram à tentação da canção. Afinal, como escreveu o grande Ezra Pound, a poesia começa a atrofiar quando se afasta demais da música. Sua pesquisa poético-musical, sintetizada nos álbuns “Polivox” (2001) e “Canções do Estúdio Realidade” (2013), provoca um diálogo singular entre a canção brasileira, o jazz, a “spoken word” e a tradição trovadoresca medieval, estilos como funk, rap, blues, a MPB e a música instrumental, comprovando a capacidade de reinvenção da música popular brasileira contemporânea. Num álbum surpreendente, com arranjos primorosos de André Siqueira e outros, em “Canções do Estúdio Realidade” ele mostra que a canção brasileira está mais viva do que nunca, sem perder a capacidade de dialogar de maneira visceral com nosso tempo, de aumentar nossas percepções, do mundo e de nós mesmos. Músicas do álbum “Canções do Estúdio Realidade”: 01 – Vertigem (Um corpo que cai) // 02 -Fugaz // 03 – New York
BERNARDO PELLEGRINI – Nasceu em 1958 em Londrina e passou a infância e adolescência no norte do Paraná. Começou sua trajetória musical no Paraná, nos anos 1970. Fez trilhas para o teatro e apresentou seu primeiro show, Mina D’Água, em 1976. Depois mudou-se para São Paulo para ser jornalista – mas acabou, mais do que nunca, mergulhando de cabeça na música. Tanto que em 1980 gravou seu primeiro disco: Humano Demais. Na década de 1990 viriam mais dois: Dinamite Pura (1994) e Quero Seu Endereço (1998). Os 90’s também seriam o cenário para uma intensa agenda de peregrinações e shows, incluindo o espetáculo Big Bando do Cão Sem Dono, em que Bernardo se fez acompanhar por uma big band. O ano de 2010 marcaria seu retorno aos palcos após um hiato na carreira musical, e também o lançamento do álbum “É isso que vai acontecer”. Desde 2010 sem gravar, o álbum “Outros Planos” lançado em 2018, pode ser considerado o resultado de uma maturidade sonora e poética de Pellegrini. Músicas do álbum “Outros Planos” : 01 – A Lua é minha – Bernardo Pellegrini e Mário Bortolotto // 02 – Fêmeo – Bernardo Pellegrini // 03 – Outros Planos – Bernardo Pellegrini
CHAMA O SÍNDICO – O bloco Chama o Síndico começou a ocupar as ruas de Belo Horizonte no Carnaval de 2012. Entoando músicas de Tim Maia e Jorge Ben Jor, o bloco conquistou o público, arrastando milhares de pessoas ao longo dos anos no Centro da capital. Em 2012, surgiram convites para que o bloco também se apresentasse nos palcos, fazendo uma espécie de metamorfose para o formato banda. Em julho do mesmo ano, a banda do Chama o Síndico fez seu primeiro show e acabou sendo o primeiro bloco da retomada do carnaval de BH a se apresentar nesse formato. De lá pra cá já foram mais de uma centena de shows, de grandes festivais a formaturas, eventos de rua, ocupações, casamentos e festas corporativas, dividindo o palco com grandes artistas como Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, Criolo e Planet Hemp, para platéias de mais de 10 mil pessoas, em Belo Horizonte, cidades do interior de Minas Gerais, Bahia e em São Paulo. Sempre reverenciando Jorge Ben Jor e Tim Maia, a banda num show apoteótico promove uma mistura rítmica de samba-funk-afoxé-xote-soul-carimbó-reggae-power, em que uma bateria da pesada se junta a cordas, metais e um trio vocal para ecoar os sons de Tim e Ben, num repertório que une uma intensa pesquisa aos grandes sucessos dos mestres.
Em 2019 a banda lança “Um Dia Eu Chego Lá”, primeiro disco da carreira. Uma homenagem a Tim Maia. Músicas: 01 – Imunização Racional (Que Beleza) – Tim Maia // 02 – Um dia eu chego Lá -Tim Maia – participação: Matéria Prima // Terapêutica do Grito – Tim Maia – Participação: Bnegão
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar as músicas do disco “SIM” de Kleiton Ramil.
Kleiton Ramil músico, compositor, violinista, cantor, arranjador, violonista, escritor e radialista, é consagrado pelos trabalhos na dupla Kleiton & Kledir. Também fundou em 1975 a banda “Almôndegas” sucesso em todo o Brasil, presente em novelas da Rede Globo e participações em festivais da extinta TV Tupi.
Além de 4 discos lançados pelos Almôndegas, 11 CDs com Kledir Ramil (desde os anos 80, forma o duo Kleiton & Kledir), entre eles um em espanhol, 3 DVDs, 5 coletâneas, possui 2 CDs solos: SIM gravado em Miami, Fl., US em setembro de 1990 no “Criteria Recording Studios” e Vitraux gravado na França, mas ainda não distribuído e comercializado no país.
Ultrapassaram a marca de 2000 espetáculos na cena brasileira; shows nos EUA, França, Argentina, Cuba, Portugal e outros países; suas composições foram gravadas por Mercedes Sosa, Simone, MPB4, Fafá de Belém, Emílio Santiago, Vitor Ramil e outros. A composição “Vira Virou” está incluída no disco comemorativo do 25º aniversário da Anistia Internacional, junto com grandes nomes como Sting e Joan Baez.
É embaixador da cultura do Rio Grande do Sul e desenvolve trabalhos paralelos em várias áreas de atuação. Participou das oficinas “Letra e Música” e Projeto Criança Esperança / UNICEF da Rede Globo de televisão. Apresenta desde 2010 o programa de rádio “O Sul em Cima” , tendo recebido em 2011 o Prêmio de melhor programa de rádio musical concedido pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte.
No meio acadêmico, Kleiton é conferencista, sendo temas de interesse composição, literatura e música popular brasileira. Foi docente da UFRJ e idealizador do curso de tecnologia em Produção Fonográfica da Universidade Católica de Pelotas, RS, uma das poucas graduações no Brasil a oferecer formação em nível superior aos técnicos em gravação e produção de discos para a indústria fonográfica.
Sua formação é diversificada. É mestre em Composição – eletroacústica pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro; Diplomado em Composição e Regência pela Université Paris 8 a Saint Denis; Graduação em Engenharia Eletrônica pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O disco SIM foi originalmente gravado em setembro de 1990 na Flórida, Estados Unidos, no Criteria Recording Studios com produção de Gary Campbell e relançado em CD em 2002.. Das músicas originais, uma ficou de fora para dar mais unidade ao CD com a chegada das 3 novas gravações. No CD a ordem é: PORTO É MEU PORTO / VOLTAR NA PRIMAVERA / SIM / MESMO QUE / NUNCA DIGA NUNCA / UN-DEUX-TROIS / SAMBO / PHANERON / ANIMAIS / COUVERT ARTÍSTICO e os bonus track COMIGO / RUÍDOS / KANTILENA PARA KAIO.
Para os que cultuam o grupo Almôndegas (primeira banda de Kleiton) importante saber que a gravação da música RUÍDOS é um registro histórico, pois essa canção deveria estar no primeiro disco do grupo, mas a gravação foi extraviada pela gravadora.
A música ANIMAIS tem parceria com Vitor Ramil, SAMBO com Carlos Sandroni e COMIGO com Karina Ramil, filha do artista. As outras são da autoria de Kleiton que explora seu violino eletroacústico na instrumental COUVERT ARTÍSTICO e voz e violão por todo o disco. Kleiton assina também a direção musical e divide a concepção dos arranjos com Luis Antonio, músico carioca que participa também das gravações junto com a banda americana formada por Randall Dollaron – guitarra, Nicky Orta – baixo, Orlando Fernandes – bateria e Gary Campbell – sax tenor e soprano. O novo tratamento gráfico para o CD foi idealizado por Carla Taves e as novas gravações foram realizadas no Rio de Janeiro em 2002.
No programa dessa edição, vamos mostrar as músicas do CD SIM, disco solo de Kleiton Ramil e ouvir muitas coisas interessantes a respeito desse disco, onde ele divide conosco esse momento tão importante na sua vida artística.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Paula Mirhan, Arthur de Faria & Orkestra do Kaos, Uiliam Michelon Quarteto e Grupo Agô.
PAULA MIRHAN – É atriz, cantora e compositora de Corumbá. Trabalha na cidade de São Paulo, onde mora e tem sua vida criativa ao lado dos coletivos artísticos dos quais faz parte. Paula é integrante da Filarmônica de Pasárgada desde 2008, quando foi convidada pelo compositor Marcelo Segreto, para cantar na banda. Integra também a Orquestra Mundana Refugi desde 2017 ao lado de músicos da Orquestra Mundana – grupo dirigido por Carlinhos Antunes – e de músicos refugiados ou imigrantes de diversas localidades como Haiti, Congo, Líbano, Iran, Palestina, entre outros.
Em 2015, ao lado da compositora Patrícia Lopes, se apresenta em Nova Iorque a convite do saxofonista Ohad Talmor na casa de show SEEDS interpretando as canções da compositora, inspiradas nos poemas de Fernando Pessoa. Ainda em 2015, ao lado de Patrícia, Paula Mirhan se apresenta junto da OCAM (Orquestra de Câmara da USP). Em 2017, com esse mesmo projeto, lançam o CD O Feminino em Pessoa em Portugal no Nice Jazz Festival em Caldas da Rainha e em Lisboa.
“Petróleo” é o 1º CD solo de Paula Mirhan lançado em 2020. Entre o repertório estão composições de Chico César, Chico Salem, Arthur de Faria e Alessandra Leão, Lê Coelho, Marcelo Segreto, Michelle Navarro, entre outros artistas. Entretanto, há marca de Paula também na assinatura de composições.
O álbum conta com os músicos Rui Barossi (contrabaixo elétrico, acústico), André Bordinhon (guitarra e violão) e Sérgio Abdalla (eletrônica).
Músicas do álbum Petróleo: 01 – Lute Contra Mim – César Lacerda // 02 – Petróleo – Mariá Portugal e Paula Mirhan // 03 – Passada – Alessandra Leão e Arthur de Faria.
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ARTHUR DE FARIA & ORKESTRA DO KAOS – Arthur de Faria é músico, arranjador, compositor, produtor de discos, pesquisador, jornalista, radialista e mestre em literatura brasileira pela UFRGS. Escreveu mais de 25 trilhas para teatro, cinema e televisão e produziu cerca de 25 discos, além de escrever arranjos para mais de duas dezenas de artistas do Brasil e Argentina. De 1995 a 2015 liderou o Arthur de Faria & Seu Conjunto. Fizeram parte da banda os músicos Sérgio Karam, Adolfo Almeida Jr, Júlio Rizzo, Marcão Acosta, Arthur de Faria, Clóvis Boca Freire e Diego Silveira.
Em 2016, formou a Arthur de Faria & Orkestra do Kaos. A “orquestra” reúne cinco jovens músicos da cena porto-alegrense: os guitarristas Erick Endres e Lorenzo Flach, o baixista Bruno Vargas, o baterista Lucas Kinoshita e a cantora Maria Antonia de Faria – filha de Arthur.
Lançaram em 2017 o primeiro EP “Ao Vivo No Estúdio” e em 2018 o disco A Vida Agitada da Superfície.
Músicas de Arthur de Faria & Orkestra do Kaos: 01 – Doeu – Arthur de Faria // 02 – Saudade da Maloca – John Ulhôa e Arthur de Faria // Os Deuses – Arthur de Faria e Marcelo Delacroix.
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UILIAM MICHELON QUARTETO – foi fundado em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, no final de 2015, pelo acordeonista e compositor Uiliam Michelon, com o objetivo de difundir a música instrumental autoral feita no interior do país e também desenvolver o público para as artes em geral. Desde então o grupo tem se apresentado em diversos palcos do sul do Brasil.
Em 2017, participou do festival FEMUCIC em Maringá/PR. Ainda naquele ano, participou do Festival Brasileiro de Música de Rua, em Flores da Cunha/RS e realizou concertos em Vacaria/RS e SESC Lages/SC.
Em 2018, o quarteto apresentou-se no 32º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, importante evento folclórico gaúcho, no Festival Inspira BB, nos festivais Movimento Urbano e Festival Brasileiro de Música de Rua, ambos em Caxias do Sul/RS, na Casa do Povo em Vacaria /RS, no Sesc Lages / SC e no II Circuito Instrumental, importante festival realizado em Porto Alegre/RS.
O ano de 2019 iniciou de forma espetacular para o quarteto com um concerto no grande festival TUM TUM Instrumental, em janeiro, na cidade de Caxias do Sul e em março/2019 lançaram o primeiro disco. O álbum Uiliam Michelon Quarteto apresenta 9 faixas compostas pelo acordeonista e líder do quarteto, Uiliam Michelon. As composições tem como base a pulsação de ritmos latino-americanos como tango, chamamé e chacarera, sob forte influência do jazz e da música clássica.
Músicas: 01 – Libre (Melodia para Don Segundo Sombra) // 02 – 36 // 03 – Melodia Noctívaga
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GRUPO AGÔ – É um grupo brasileiro sediado em Belo Horizonte. Seus membros são músicos ecléticos, alguns deles com vasta experiência internacional em concertos e workshops. Seu repertório é basicamente autoral, e tem como fonte principal o vasto campo das tradições afro-brasileiras que o grupo interpreta de maneira original e contemporânea, com uma pitada da energia e estética do rock.
Membros da banda: Bill Lucas – Bateria, percussão e voz; Guda Coelho – Percussão e voz; Alexis Martins – Baixo, violão, percussão e voz; Cassiano Luiz – voz principal e violão; Felipe Vilas Boas – Guitarra e voz
Músicas: 01 – Rei do Cerrado – Benjamin Abras e Agô // 02 – Rua Brasileira – Bosco Oliveira
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Zé Caradípia, Júlia Branco, Toni Konrath e Chão de Areia.
ZÉ CARADÍPIA – José Luiz Fernandes, mais conhecido pelo pseudônimo de Zé Caradípia, atua no meio artístico porto-alegrense desde 1976 quando fez parte do grupo Cordas & Rimas.
Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Zé Caradípia gravou até o presente momento 6 cds e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana Em Canto (infantil,2011) e Zé Caradípia Acústico (2019). Todos os trabalhos acima relacionados podem ser encontrados nas plataformas digitais. O artista tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Participou de inúmeros festivais de música do RS.
MÚSICAS: 01 – Asa Morena // 02 – Onda Forte // 03 – Céu Azulão
JÚLIA BRANCO – Atriz, cantora e compositora, Julia Branco destacou-se como vocalista da banda Todos os Caetanos do Mundo, de Belo Horizonte. Em 2018, lança com patrocínio do Natura Musical seu primeiro álbum, “Soltar os cavalos”, produzido por Chico Neves – com lançamento digital, em CD e em vinil – e um vídeo-álbum com direção de cinco videoartistas. A estreia solo da atriz, cantora e compositora Julia Branco é guiada pela palavra. No centro do trabalho, quando propriamente falada, entremeando as canções, ou ao longo dele, quando guiando as melodias e arranjos, é a palavra que conduz o ouvinte por entre as primeiras composições da artista. No entanto, é através da canção, e do belo encontro de Julia com o diretor e produtor Chico Neves, que arranjou o álbum ao lado de Luiza Brina, que é possível espreitar os abismos da delicada intimidade de sua música – nem sempre tão delicada assim.
Em “Soltar os cavalos”, seja no disco que conta com onze faixas, seja no vídeo-álbum disponível no Youtube, que reúne seis canções registradas em vídeo por cinco diferentes diretoras, Julia tece uma dramaturgia própria, redimensionando um cortar de fitas solitário para uma estreia solo feita através de uma potente teia. Os arcos narrativos do disco e do vídeo-álbum (distintos, já que cada um organiza as canções de uma maneira) não são lineares mas, entre curvas que experimentam uma sonoridade singular, eles apontam para um entrelaçamento artístico de muitos fios.
Músicas: 01 – Estrela – Júlia Branco, Lúcia Castello Branco e Chico Neves // 02 – Eu sou mulher – Júlia Branco, Luiz Rocha e Adriano Goyatá – participação: Uyara Torrente // 03 – 30 anos -Júlia Branco e Letícia Novaes/Letrux – Participação: Letrux
TONI KONRATH – Cantor e compositor de Pelotas / RS. É músico desde os anos 90 onde formou uma banda que tocava rock’n roll anos 50 e Beatles. No final dos anos 90 passou por algumas bandas de baile onde aprendeu a não ser tão rígido, quanto a ritmos. Em 2001, começou seus trabalhos de forma individual, com voz e violão.
Músicas: 01 – Simples // 02 – De Novo // 03 – Anjos
CHÃO DE AREIA – O Grupo Chão de Areia nasceu no litoral norte do Rio Grande do Sul e vem fazendo, ao longo dos seus 15 anos de carreira, um resgate da viola do sul do Brasil, instrumento que foi por muitos, esquecido na tradição gaúcha. Foram destaques em eventos como: Festival Nacional da Canção (MG), Moenda da Canção (RS), Tafona da Canção Nativa (RS), entre muitos outros. Em 2011 lançaram o CD “Quem Somos Nós” no qual estão temas variados e musicados em gêneros como modas, milongas, catiras e cateretês. Juntamente com a cantora Loma produziram o espetáculo Paixão de Viola e Tambor que nos anos de 2014 e 2015 fez duas turnês pelo estado do Rio Grande do Sul pelo projeto Arte SESC. O grupo também participa de diversas produções de shows como o Espetáculo Arte e Brilho dos Santos Reis e o Show Litoral de Norte a Sul, ao lado de Kleiton e Kledir, Cantadores do Litoral, Cordas e Rimas. O Chão de Areia é formado pelos músicos Mário Tressoldi, Chico Saga e Flávio Junior .
Músicas: 01 – A Moenda e o Tempo – Mário Tressoldi / Chico Saga / Mário Simas // 02 – Acorda Brasil – Mário Tressoldi / Cristina Saraiva // 03 – Coração do Mar – Ivo Ladislau / Carlos Catuipe
Música – TEMPO DE DAR UM TEMPO – (de Renato Júnior e Mário Tressoldi) – Bastante impactada pelo isolamento social, a classe dos músicos precisou se adaptar, se reinventar. Usando os recursos disponíveis – especialmente aparelhos de celular – músicos do Litoral do Rio Grande do Sul se reuniram para criar uma canção de conteúdo bastante oportuno. A gravação conta com a participação de Mário Tressoldi, Flávio Júnior e Chico Saga (Grupo Chão de Areia), Juliano Gonçalves (JJSV), Adriana Sperandir (Os Sperandires), Loma, Clóvis Fortes, Márcia Freitas, Monycah Ramos, Rodrigo Munari, Renato Júnior, Cri Ramos e Nilton Júnior.
“Tempo de dar um tempo” é um convite à reflexão, um convite a aproveitar este momento para olhar (e sentir) coisas importantes da vida, muitas vezes encobertas pela “pressa”, companheira constante no mundo moderno.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do Grupo Fato, Renato Godá e Lila Esencial.
GRUPO FATO – O futuro se cansou de esperar? Enquanto você pensa na resposta, “Claro que o futuro já passou”, diz uma das canções do novo álbum do Grupo Fato, quinteto que produz música a partir de Curitiba e que completa 26 anos de história lançando 4 videoclipes, o 9º álbum da carreira e um show inédito, com turnê pela América Latina programada para o 2º semestre de 2020. Para o grupo Fato, o futuro é sempre agora. Tanto que o álbum Claro_Movimento, produzido pelo carioca João Cavalcanti, filho de Lenine, mostra a maturidade de estar sempre em movimento, com ações que concretizam sonhos. Jovens e envelhecidos, na experiência que a última palavra representa.
Formado em 1994, em Curitiba, o Grupo criou uma sonoridade particular, investindo em combinações musicais únicas, que mesclam elementos tradicionais da nossa cultura – como os tamancos de madeira do fandango – com instrumentos convencionais e outros criados por integrantes do Fato, como a Tamancalha – um batedor manual de tamancos. Tudo isso interage com algumas doses de intervenções eletrônicas como loops, processamentos e programações. Neste novo trabalho, a percussão corporal passou a integrar os arranjos, ampliando a gama de timbres explorados.
Claro_Movimento reúne todas essas características e mais. O nome é inspirado nos títulos de duas canções do álbum e é uma alusão ao movimento da vida, da música e do próprio Fato. “A música ‘Claro’ é, em parte, inspirada na faixa ‘Clube da Esquina II’, de Flávio Venturini, que diz que os sonhos não envelhecem”, conta Grace Torres, compositora da canção em parceria com o letrista Benito Rodriguez. “Sonhos podem envelhecer, sim” e, por isso, diz ela, não dá para deixar isso acontecer. “Reprisar o mesmo velho sonho renitente / Deus me perdoe, mas parece assim pesadelo, pesadelo, pesadelo”, diz a composição. Em um contraponto, a outra faixa cujo título compõe o nome do disco é uma canção-síntese, com 9 palavras. “Movimento”, de Antonio Saraiva, representa a trajetória, a resistência no tempo e o fazer artístico do Fato ao longo do tempo.
O grupo Fato é formado atualmente por Andrezza Prodóssimo, Grace Torres, Daniel Fagundes, Priscila Graciano e Ulisses Galetto.
Músicas do álbum Claro_Movimento: 01 – Arder de Novo // 02 – Cinema Cantado // 03 – Guartelá – // 04 – Movimento // 05 – VERNISSAGE
RENATO GODÁ – Depois de lançar os discos Canções para Embalar Marujos, que o consagrou como uma das maiores revelações da sua geração rendendo elogiadas turnês pela Europa e Estados Unidos, e Não Mereço Seu Amor, o cantor e compositor paulista Renato Godá lançou o álbum “Nômade” (2017) com 11 canções inéditas. O repertório de Nômade começou a ser escrito durante uma turnê pelos EUA. Durante a estadia no Texas, Godá se aproximou de artistas locais e se reencontrou com a sonoridade da Country Music, da Americana Music e do Folk Americano, que no começo da sua história como compositor foi a grande referência. Nômade é um álbum verdadeiramente autobiográfico, com letras que falam de amor, tema recorrente em sua obra, reflexões sobre o passado, presente e futuro, com cenários íntimos do artista como a estrada, os cavalos, mas principalmente as relações. Os músicos que participam do disco são: Renato Galozzi (violões, guitarras,mandolim e banjo), Carneiro Sândalo (bateria) e Otávio Gali (contrabaixo), além do produtor Alexandre Fontanetti (nas guitarras, violão e banjo).
Godá considera este o seu trabalho mais íntimo, seguro e transparente. “Já são mais de 20 anos escalando esta profissão. Cheguei no topo da montanha, na metade do caminho, e a primeira coisa que ficou clara é que daqui a visão é outra. Com minhas botas gastas posso dizer que Nômade é um trabalho que apresento com a cara lavada.
Músicas: 06 – 50 Cavalos // 07 – Longe eu Vou // 08 – Chegada
LILA ESENCIAL – Projeto musical nascido da fusão de estilos do Rio da Prata (Tango, Folclore e Candombe) e Jazz. Onde harmonia, melodia e ritmo são tão importantes quanto a poesia das letras. Formado por Maurício Schneiderman e Ismael Invernizzi
Músicas:09 – Niño Juega // 10 – Durazno Sangrando – Luis Alberto Spinetta // 11 – Lo Sencillo
O Sul em Cima dessa edição é um especial sobre a Música Afro-Brasileira.
Músicas:
1- MEU SÃO JORGE – Ganga / Severina Baracho
Intérprete: Lia de Itamaracá -Maria Madalena Correia do Nascimento nasceu em janeiro de 1944, na ilha de Itamaracá, PE. Lançou em novembro de 2019 o disco Ciranda Sem Fim onde os admiradores da voz marcante da cirandeira mais famosa do Brasil, vão conhecer uma artista que vai além de uma brincante de ciranda.
2- TASSY – Giba Giba / Maria Betânia Ferreira
Intérprete: Giba Giba – Natural de Pelotas (6/12/40 – 3/2/2014), o cantor, compositor e instrumentista Gilberto Amaro do Nascimento, mais conhecido como Giba Giba, foi um percussionista reconhecido nacionalmente, sendo considerado pela crítica especializada um dos maiores expoentes na utilização do tambor sopapo, instrumento que representa a identidade musical do Rio Grande do Sul.
3 – REENCARNAÇÃO – Geraldo Filme
Intérprete:Luciah Helena – uma das mais luminosas vozes do RS. Inúmeras vezes premiada como melhor intérprete em diversos Festivais.
4 – NERVOS DE AÇO – Lupicínio Rodrigues
Intérprete: Jamelão – José Bispo Clementino dos Santos (Rio de Janeiro, RJ, 1913 – RJ, 2008). Cantor e compositor. Jamelão é um dos maiores intérpretes de sambas-enredos, principalmente pela qualidade de sua voz e pela sobriedade de sua interpretação, capaz de conduzir e empolgar os componentes na avenida.
5 – TRAVESSIA – Fernando Brant e Milton Nascimento
Intérprete: Milton Nascimento – Desde o Festival Internacional da Canção de 1967 quando classificou três musicas de sua autoria que Milton Nascimento desponta no cenário mundial como um dos mais importantes músicos brasileiros de todos os tempos.
6 – SINA DE CANTADOR – Cardo Peixoto
Intérprete: Cardo Peixoto – Cardo Peixoto, é compositor gaúcho e mora nas montanhas do sul do Brasil, em Caxias do Sul. Sua discografia conta 4 álbuns: Rota da estrela (2002), Canções de armar e desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017). Compositor irrequieto, transita por diversos gêneros musicais.
7 – DANÇA – Kleiton Ramil
Intérprete: Emílio Santiago – obs.: essa música foi lançada no disco “Comigo é Assim” de 1977
Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro em 1946, formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a música falou mais alto. Dois elementos ficaram bem claros na carreira de Emílio Santiago: a sua voz inigualável e a capacidade de escolher um repertório sofisticado e de extremo bom gosto.
8 – VESÚVIO – Djavan
Intérprete: Djavan – As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas “cores”. Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia a dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores.
9 – NÃO IMPORTA O TEMPO – Ronaldo Pedra
Intérprete: Ronaldo Pedra – Ronaldo Pedra é intérprete e compositor nascido na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Já foi muitas vezes premiado em festivais. Ronaldo tem também se dedicado e se especializado em outras áreas na música, tendo se diplomado pelo curso de Produção Fonográfica da UCPEL – Universidade Católica de Pelotas.
10 – ZUMBI – Jorge Ben Jor
Intérprete: Jorge Ben Jor – Jorge Duílio Lima Meneses, mais conhecido como Jorge Ben Jor, nasceu em 22 de março de 1945, no Rio de Janeiro. Jorge iniciou sua carreira artística em 1961, tocando pandeiro com o Copa Trio, liderado pelo organista Zé Maria. A obra de Jorge Ben Jor tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos.
11 – MINHA PRECE – Dandara Manoela
Intérprete: Dandara Manoela – Dandara Manoela é cantora, compositora e percussionista. Transitando pelo samba e pela MPB, a artista traz à tona lutas e afetos subjetivos que encontram espaço na multidão. Em 2018, a artista lançou seu primeiro álbum, “Retrato Falado”.
12 – BLACK STAR – Flávio Renegado
Intérprete: Flávio Renegado – Flávio Renegado é natural de Belo Horizonte e foi criado na comunidade do Alto Vera Cruz. Começou a fazer rimas quando ainda era adolescente e aos poucos desenvolveu personalidade própria ao misturar outras referências musicais. “Suíte Masai”, com Flávio Renegado e Orquestra Ouro Preto é o álbum que marca o encontro entre o rap e a música erudita com conexões preciosas entre o erudito e o popular, música negra e europeia, sonoridades africanas, brasileiras e caribenhas.
Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, os trabalhos de Caro Pierotto, Grecco Buratto e Túlio Araújo com Daniel Grajew.
CARO PIEROTTO lança no dia 08 de maio, o álbum duplo: “Caro Pierotto em Português”, com sete faixas e “Caro Pierotto in English”, com quatro faixas. O projeto bilingue reforça a habilidade da artista em expressar sua arte sem fronteiras, misturando ritmos que vão do xote ao reggae, passando pelo pop e baladas com pegada de soul americano.
“Esse projeto celebra minha fluidez por gêneros musicais distintos e minha independência como artista”, diz a cantora sobre o primeiro álbum só com composições próprias.
Com produção de Grecco Buratto, o projeto conta com um time de músicos estrelados no mercado internacional: Brendan Buckley e Léo Costa na bateria, Felipe Fraga na bateria e percussão, Erik Kertes e Isaias Elpes no baixo, JP Mourão nos violões, Daniel Mandelman nos teclados, Stephen Bradley e Arturo Solar no trompete.
Lançados simultaneamente, os EPs em português e inglês estarão disponíveis nas principais plataformas digitais, com selo da premiada YB Music.
Nascido em Novo Hamburgo, RS, Caro Pierotto mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, em 2008, onde estudou música no Santa Monica College e iniciou sua carreira musical. A artista colabora com a cena cultural local, levando os ritmos do Brasil para produções globais, caso da trilha do filme “Trash – A Esperança Vem do Lixo”, com o produtor Pharrell Williams e a artista Maxine Ashley.
Lançado em 2013, “Marbella” foi seu primeiro trabalho autoral, seguido do disco de estréia, “Volta Ao Mundo” (2013), produzido e gravado pelo produtor e engenheiro ganhador de um Grammy, Alberto Lopez. O disco entrou na lista dos concorrentes ao Grammy de 2014 e tornou-se um favorito na programação da prestigiosa rádio americana KCRW.
Com uma voz cativante e um repertório que inclui samba, forró, reggae, soul e pop, Caro Pierotto dispensa rótulos e expressa sua arte sem fronteiras de gêneros musicais, focando sempre em levar amor, esperança e cura através de sua música.
Músicas: A Chance / 02 – Além do Mar / 03 – Cadê o Ar / 04 – Mais Simples / 05 – Guess What / 06 – Two Hearts Beat
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GRECCO BURATTO (Taquara-RS – radicado em Los Angeles) é cantor, compositor, guitarrista, arranjador e produtor nominado ao Grammy Latino. Começou a tocar guitarra com 8 anos de idade e desde então gravou com uma longa lista de artistas renomados e participou das turnês de estrelas internacionais como Shakira, Enrique Iglesias, Anastacia, Mandy Moore, Sérgio Mendes, Airto Moreira e Flora Purim.
Essas Coisas Todas (2014), seu primeiro disco solo foi produzido juntamente com Marconi de Morais e Sandro Feliciano, gravado pelo engenheiro de som ganhador de 15 Grammys Moogie Canazio.
Épico e ao mesmo tempo, intimista, acessível e também refinado, simples e complexo, autobiográfico e ao mesmo tempo universal, o álbum é uma jornada por diversas paisagens e estilos musicais, da Bossa Nova ao Rock, Funk ao Xote, da Chanson ao Pop, tendo como suas principais influências a poesia de Chico e Jorge Drexler, a melodia de Tom Jobim, a entrega de Caetano e a subversidade de Tom Zé, Lenine e Radiohead.
Músicas do álbum “Essas Coisas Todas” (todas de Grecco Buratto): 01 – Essas Coisas Todas / 02 – Só uma Chance / 03 – Luas de Saturno
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TÚLIO ARAÚJO E DANIEL GRAJEW – O percussionista mineiro Túlio Araújo e o pianista Daniel Grajew lançam juntos o álbum “Quantum”. O trabalho, que apresenta uma parceria entre pandeiro e piano, contou com participações especiais dos sopristas Carlos Malta, Lea Freire e Jorge Continentino, e da cantora Dani Gurgel.
O trabalho envereda por caminhos sonoros com liberdade, se valendo muito do improviso para chegar às nove músicas que compõem o instrumental “Quantum”, lançado pelo selo Savassi Festival Records e já disponível nas plataformas digitais.
“Eu e o Daniel nos conectamos através do som dele, foi uma conexão extremamente musical, porque não o conhecia pessoalmente. O jeito como ele compõe e a forma como ele utiliza o ritmo me cativaram muito”, explica Túlio Araújo sobre a parceria com Daniel Grajew.
Músicas: 01 – Sete Vidas – Daniel Grajew // 02 – Quantum – Daniel Grajew / Túlio Araújo – Participação: Dani Gurgel (voz) // 03 – Giramundo – Daniel Grajew.
Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, os trabalhos de Nelson Sargento, Conjunto Galo Preto, Ricardo Silvestrin e Banda Calote.
NELSON SARGENTO (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1924 – vai fazer 96 anos em julho) nome artístico de Nelson Mattos, é um artista versátil, atualmente Presidente de Honra da Mangueira e baluarte dessa escola de samba. Autor de mais de 400 sambas, é também artista plástico, pesquisador e ator.
Em 2015, Nelson Sargento, Galo Preto e Pedro Miranda fizeram vários shows pelo Brasil.. Homenagem na ocasião (em 2015) aos 90 anos do velho mestre da Mangueira, um dos maiores compositores de todos os tempos, história viva do samba, e também aos 40 anos de atividade do grupo instrumental Galo Preto. São arranjos inéditos para algumas obras-primas do Nelson Sargento, com a participação vocal de um dos maiores talentos da nova geração da música brasileira: Pedro Miranda.
Pedro Miranda é cantor, percussionista, ator, compositor carioca. Craque nas divisões rítmicas, começou a cantar em rodas de samba nos anos 90, em meio à revitalização da Lapa, e dali se projetou. Já rodou mundo afora com sua voz de timbre único e seu pandeiro, sempre com seu humor cheio de verve, reflexos rápidos e sorriso aberto.
O comentário geral de todos que foram assistir ao show foi de que tínham que registrar tudo em um CD. Com isso, lançaram em 2016 o CD “Nelson Sargento – 91 anos de samba” através de financiamento coletivo.
A produção executiva é de Alexandre Paiva / Direção musical e arranjos de Afonso Machado.
Músicas do álbum “Nelson Sargento 91 anos de samba”. As 4 músicas abaixo são de Nelson Sargento.
01 – Idioma Esquisito // 02 – De Boteco em Boteco // 03 – Homenagem ao Mestre Cartola // 04 – Falso Amor Sincero
GALO PRETO – O conjunto Galo Preto existe desde 1975 (hoje com 45 anos de existência). Integram o grupo atualmente os seguintes músicos: Diego Zangado (percussão), Alexandre Paiva (cavaquinho), José Maria Braga (flauta), Tiago Machado (violão), Afonso Machado (bandolim e arranjos) e Zé Luis Maia (Baixo). Além de ser um dos mais antigos grupos de choro em atividade, o Galo sempre primou por um trabalho instrumental inovador.
O Galo é dono de um vasto currículo e já se apresentou ao lado dos maiores artistas da música brasileira, no Brasil e no exterior (Portugal, França, Suécia, México) tendo, além de suas apresentações, ministrado oficinas de choro, master classes e workshops. Entre os nomes que o grupo acompanhou estão Cartola, Elza Soares, Arthur Moreira Lima, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Nelson Sargento e Rafael Rabello.
MÚSICAS: 01 – Vermelhinho – Elton Medeiros / Afonso Machado // 02 – Malemolente – Afonso Machado / Bartholomeu Wiese / Paulo César Feital // 03 – A Flor e o Espinho – Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito / A. Caminha
RICARDO SILVESTRIN – Ricardo Silvestrin é poeta, escritor, compositor e vocalista. Nasceu em Porto Alegre em maio de 1963. Formado em Letras pela UFRGS em 1985. No mesmo ano, publicou seu primeiro livro de poemas, “Viagem dos olhos”, pela editora Coolírica. Ganhou 5 vezes o Prêmio Açorianos de Literatura: como poeta (1995 e 2007), como autor de livro infantil (1998), como editor (editora Ameopoema, 2005) e como destaque de mídia (pelo programa de rádio “Transmissão de pensamento”, 2008). Seu livro de 2004, “É tudo invenção” foi selecionado para representar o Brasil na 41ª Feira de Literatura de Bolonha.
Integrou as bandas Os 3 Poetas (1990 a 1993), Os Ladinos (1994 a 1999). Integra a banda Os poETs desde 2001. Na carreira solo, Ricardo lançou o EP Duk7 (2015) e em 2019 o álbum SILVESTREAM.
Entre seus muitos parceiros está também o Kleiton Ramil, que dirige esse programa, e que é fã de sua poesia.
Músicas de 01 a 03 tem interpretação de Kleiton e são de autoria de Kleiton Ramil e Ricardo Silvestrin: 01 – Prazo // 02 – Coro // 03 -Ovo
04 – Flamboyant – Autoria e interpretação de Ricardo Silvestrin (está no álbum Silvestream 2019)
BANDA CALOTE – Calote é formado por Brunno Bonelli, Handyer Borba, Leonardo Baptista e Renato Dall Ago. Desde 2008 na cena musical portoalegrense, transitando entre casas noturnas e teatros, o grupo defende seu trabalho autoral de forma independente.
“Contando Histórias” é o nome do primeiro álbum da banda. O disco que flerta com ritmos brasileiros é uma porta aberta para a nova fase que o grupo vive: um passeio legítimo pela música brasileira contemplando samba, jazz, ijexá, xote e maracatu. O novo álbum teve seu processo de produção em uma imersão musical em março de 2018, na cidade de Barão do Triunfo, interior do RS.
Calote é expressão ‘brasuca’, cozinha na mesma panela os ritmos brasileiros, a essência da cultura verde e amarela dividida em cordas, ritmo e sopro. Uma mescla de elegância, modernidade e um tempero bem brasileiro das antigas. Músicas do álbum “Contando Histórias”: 01 – Horizontes // 02 – Sete Ventos // 03 – Novo Rumo
Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, os trabalhos de Alix Georges, Fátima Regina, Ricardo Ledoux e Ccoma.
ALIX GEORGES – Georges é músico, compositor e cantor nascido no Haiti e mora em Porto Alegre. Está no Brasil desde 2006 onde cursou Engenharia da Computação e mestrado em administração na UFRGS. Em 2015, foi voluntário na Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e deu apoio a dezenas de haitianos que desembarcaram em Porto Alegre. Trabalha em uma das grandes empresas de tecnologia do Brasil e é também professor em idiomas.
Músicas: 01 – Canto Alegretense – Nico e Bagre Fagundes (versão em francês) // 02 – Trem das Onze – Adoniran Barbosa (versão em francês) // 03 – Ayisyen Kite Lakay Fuga de Cérebro – Alix Georges // 04 – Eu Gosto do Brasil – Alix Georges (as músicas 03 e 04 estão no álbum “Música’Mente Vol.1” de 2017)
FÁTIMA REGINA – Dona de uma voz inconfundível e extremamente afinada. Ela faz parte de um reduzido grupo de intérpretes da Música Popular Brasileira, que canta com emoção e criatividade. Além de cantora e compositora, ela é violonista, pianista e graduada em educação pela Universidade de Campinas (UNICAMP).
Aos 14 anos, deu início à carreira musical quando teve seu primeiro grupo vocal, o Quarteto em Fá, que participou de vários festivais estudantis e diversos programas de televisão no sul do país.
Ao longo de sua carreira ela conquistou a amizade, a admiração e fez parcerias com inúmeros nomes da música nacional e internacional. Dentre eles estão a dupla Kleiton e Kledir, João do Vale, Xangai, Billy Paul, Armando Manzzanero, Cláudio Nucci, Roberto Menescal, Sérgio Natureza, Nei Lopes, Luiz Fernando Gonçalves, Aécio Flávio, Luiz Carlos Miélle, Paulinho Tapajós, entre outros. Durante seis anos, foi “backing vocal” de Roberto Carlos, percorrendo todo o Brasil, América Latina, USA e Europa.
Em 2016, ao lado do violonista Pedro Braga, Fátima Regina mergulha em um novo universo musical, que parte da gravação de um CD Autoral, com músicas de seu filho, o Jovem e talentoso Cantor e Compositor Pablo Martins e lançou seu show “O Beijo, o Erro e o Toque”, no qual debruça sobre o repertório de artistas da chamada “Nova MPB”. Discografia: Velas ao Vento – 1988, Ventos a Favor – 1990, Mãos de Afeto – 2005, Minha Praia é a Bossa – 2008, O Beijo, o erro e o toque – 2016 –
Músicas: 01 – Espantalho – Fátima Regina / Kleiton Ramil / Kledir Ramil (está no álbum Mãos de Afeto 2005) // 02 – Disco Voador // 03 – O Beijo, o erro e o Toque (músicas 2 e 3 são de Pablo Martins e estão no álbum O Beijo, o Erro e o Toque 2016).
RICARDO LEDOUX – Ricardo Ledoux cantor e compositor é um artista joinvilense que nasceu em 1980. Passou por bandas de rock na sua juventude destacando a banda Morgana em Lágrimas (1999/2004). Atuou como artista visual de 2007 a 2016 com várias exposições coletivas desde 39º e 45º Coletiva de Artistas de Joinville, 28° Bienal de São Paulo no trabalho da artista Vera Longo Bahia, 12° Salão Nacional de Itajaí e várias edições do projeto Pretexto do Sesc. Em 2013 funda o projeto Reverbera – O Som do Cantautor que acontece até hoje e retoma neste mesmo período sua carreira em formato solo na música. Grava o DVD Caos da Manhã após Circulação do Show Caos da Manhã no Sesc em 2015 na região norte de SC. Em 2017 faz edição especial do Reverbera com vários artistas catarinenses como Ana Paula da Silva e François Muleka com apoio do SIMDEC – Sistema Municipal de Apoio à Cultura. Já em 2018 realiza circulação do Show Caos da Manhã por sete espaços culturais em Joinville em diferentes bairros. Em 2019 grava o CD Afetos com apoio de mais duzentos fãs via Catarse. Músicas: 01 – Vento – Ricardo Ledoux // 02 – Perdão – Ricardo Ledoux // 02 – Afetos – Amcle Lima e Ricardo Ledoux.
CCOMA – Formado pelo trompetista Roberto Scopel e pelo percussionista e produtor Luciano Balen. A dupla tem como matéria prima a música produzida eletronicamente, utilizando-se de elementos orgânicos como percussão, trompete, flugel horn e acordeom. Tem 4 álbuns lançados – Das CCOMA Projekt em 2009, Incoming Jazz em 2010, Peregrino, ganhador do 24º Prêmio da Música Brasileira, em 2013, na categoria Álbum Eletrônico e em setembro de 2016, lançaram seu 4º disco, Subtropical Temperado (Premiado no Edital Natura Musical). O álbum Subtropical Temperado (2016) do CCOMA abre possibilidades musicais do Sul ao Brasil e às suas fronteiras em dez faixas que refletem o desejo do duo gaúcho pela tropicalidade. No disco e no show participam a cantora Etiene Nadine e o acordeonista e baixista Rafael de Boni. Também participaram do álbum o DJ e produtor radicado em Londres Moisés Matzenbacher e o pianista Ivan Teixeira.