O Sul Em Cima 22 / 23 – VITOR RAMIL

O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de VITOR RAMIL, mostrando em especial músicas de seu mais recente trabalho FOI NO MÊS QUE VEM, lançado em 2013.
Compositor, cantor e escritor, o gaúcho Vitor Ramil começou sua carreira artística ainda adolescente, no começo dos anos 80. Aos 18 anos de idade gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela (1981), com a presença de músicos e arranjadores que voltaria a encontrar em trabalhos futuros, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além de participações das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola.
1984 foi o ano de A paixão de V segundo ele próprio. Com um elenco enorme de importantes músicos brasileiros, este disco experimental e polêmico, produzido por Kleiton e Kledir, proporcionou ao público uma espécie de antevisão dos muitos caminhos que a inquietude levaria Vitor Ramil a percorrer futuramente. Eram 22 canções cuja sonoridade ia da música medieval ao carnaval de rua, de orquestras completas a instrumentos de brinquedo, da eletrônica ao violão milongueiro. As letras misturavam regionalismo, poesia provençal, surrealismo e piadas. Deste disco a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.
Em 1987, tendo trocado o sul do Brasil, Porto Alegre, pelo Rio de Janeiro, Vitor lançou Tango (1987). O letrista se afirmava e o compositor tornava-se mais sutil.
Na passagem dos anos 80 para os 90, Vitor afastou-se dos estúdios e passou a dedicar-se ao palco. Foi quando nasceu o personagem Barão de Satolep, um nobre pelotense pálido e corcunda, alter-ego do artista.
No período, não só se definiu a música e postura do Vitor Ramil dos discos que viriam a ser gravados na segunda metade dos anos 90 como se apresentou o Vitor Ramil escritor, através da novela Pequod, ficção criada a partir de passagens da infância do autor, de sua relação com o pai, de suas andanças pelo extremo sul do Brasil e pelo Uruguai. A partir do lançamento deste primeiro livro, em 1995, de grande repercussão junto à crítica e recentemente lançado na França, o artista passou a ocupar-se duplamente: música e literatura.
Mas mais do que pela escritura de Pequod os anos 90 ficaram marcados para Vitor Ramil como os anos em que começou a refletir sobre sua identidade de sulista e sua própria criação através do que chamou de A estética do frio. A busca dessa “estética do frio” deu-lhe a convicção de que o Rio Grande do Sul não estava à margem do centro do Brasil, mas sim no centro de uma outra história.
Nesse momento, significativamente, ele deixava o Rio de Janeiro para voltar a viver no Sul.
Em 1995 foi lançado o disco à Beça. Em Ramilonga – A Estética do Frio (1997) Vitor inaugura as sete cidades da Milonga (ritmo comum ao Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina): Rigor, Profundidade, Clareza, Concisão, Pureza, Leveza e Melancolia. Através delas a poesia de onze “ramilongas” percorre o imaginário regional gaúcho mesclando o linguajar gauchesco do homem do campo à fala coloquial dos centros urbanos. Pela contundência de suas idéias, pela originalidade de sua concepção, Ramilonga é uma espécie de marco zero na carreira de Vitor Ramil.
Em 2000 lançou Tambong, gravado em Buenos Aires, sob a produção de Pedro Aznar. Esse trabalho saiu em duas versões, português e espanhol. Outubro de 2004 é a data de lançamento de Longes, seu sexto álbum, também gravado em Buenos Aires e produzido por Pedro Aznar.
No final de 2004, por ocasião do lançamento de Longes, Vitor publica A estética do frio – Conferência de Genebra (Satolep Livros), edição bilingue (francês-português) da palestra apresentada na cidade Suiça em 2003. Desde então, as idéias contidas nesse livro vem tendo uma repercussão crescente no Brasil, no Uruguai e Argentina.
Satolep Sambatown (2007) trata-se do encontro dos universos muito particulares dos artistas Vitor Ramil e do percussionista carioca Marcos Suzano. No final de 2008, Vitor recebe no Theatro Municipal do Rio de Janeiro o Prêmio TIM de Música (futuro Prêmio da Música Brasileira) como melhor cantor, na categoria Voto Popular. 2008 também é o ano de lançamento do romance Satolep.
No inverno de 2009 Vitor dá início, em Buenos Aires, Argentina, às gravações de seu álbum (CD + DVD documental), délibáb. Seu projeto é reunir as milongas que compôs para versos do poeta argentino Jorge Luis Borges e do poeta rio-grandense, do Alegrete, João da Cunha Vargas. Os dois poetas completariam 110 anos naquele período. O único músico a tocar com Vitor nessa produção, cujos arranjos se resumem a dois violões, é o violonista e compositor argentino Carlos Moscardini. Caetano Veloso faz uma participação especial, dividindo com Vitor os vocais de Milonga de lós morenos. A palavra húngara délibáb significa “miragem”, em espanhol, “espejismo”.
Com esse trabalho, Vitor ganha o Prêmio da Música Brasileira como melhor cantor, categoria música regional e também o disco délibáb ganha 4 troféus no Prêmio Açorianos.
Em 2012 dá início às gravações do álbum duplo Foi no mês que vem. Planejado inicialmente para ser um disco solo, voz e violão,  Foi no mês que vem torna-se um amplo encontro do compositor com músicos e intérpretes brasileiros, uruguaios e argentinos ligados de uma forma ou outra à sua carreira. Participam: Milton Nascimento, Jorge Drexler, Fito Paez, Ney Matogrosso, Kleiton e Kledir, Pedro Aznar, Carlos Moscardini, Marcos Suzano, Kátia B, André Gomes, Santiago Vazquez, Franco Luciani, Ian Ramil, Isabel Ramil, Bella Stone, Carlos Badia e a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. O lançamento do trabalho aconteceu no ano de 2013.
O disco foi gravado em Buenos Aires (por Matias Cella) com gravações adicionais no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Dublin, Irlanda. A mixagem (por Moogie Canazio) e a masterização (por Ron McMaster – Capitol) são feitas na Califórnia, EUA. O Vitor Ramil – Songbook (editora Belas-Letras) tem produção e lançamento simultâneos ao disco.
O disco Foi no mês que vem recebeu 5 prêmios Açorianos, incluindo o de álbum do ano.
Em 2014 também foi lançado o livro A primavera da pontuação pela Cosac Naify.
Preparamos dois programas que mostram músicas desse novo trabalho FOI NO MÊS QUE VEM de Vitor Ramil. O segundo programa estará disponível na próxima semana.
Divirtam-se e comentem!

Ouçam Aqui – Programa 22/2014 (P1)


Programa 22/2014 – Vitor Ramil – Parte 1 – (Programa 1)

Programa 22/2014 – Vítor Ramil – Parte 2  – (Programa 1)

Ouçam Aqui – Programa 22/2014 (P2)

Programa 22/2014 – Vitor Ramil – Parte 1 – (Programa 2)

Programa 22/2014 – Vitor Ramil – Parte 2  – (Programa 2)

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http://www.vitorramil.com.br/

O Sul Em Cima 21 – ENTREVERO INSTRUMENTAL

Grupo Entrevero Instrumental  – Foto de Giulia Baretta
O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado ao trabalho do Grupo ENTREVERO INSTRUMENTAL.
O Grupo Catarinense é formado por Arthur Boscato (violão sete cordas), Rodrigo Moreira (baixo), Diego Guerro (acordeon), Jota P. Barbosa (saxofone) e Filipe Maliska (bateria). Se dedicam a um trabalho autoral de música instrumental brasileira com grande influência dos ritmos do sul do Brasil.
Em 2010, lançaram seu primeiro CD, “Siri al presto”. Gravado no Rio de Janeiro, o disco contou com a produção de Daniel Santiago e a participação especial de Gabriel Grossi (harmônica) e Alessandro Bebê Kramer (acordeon). O CD foi contemplado com o Prêmio Elisabete Anderle.
O grupo participou de importantes festivais, como Joinville Jazz 2010, Savassi Festival 2011 e Festival de Inverno de Garanhuns 2013. Foi um dos vencedores do “Novos Talentos do Jazz 2011” e um dos selecionados para o Itaú Rumos 2010-2012. Realizou dois circuitos do SESC passando por mais de 40 cidades, o Circuito Cultural SESI 2013 e ainda uma turnê pela França e Espanha em 2013 com apoio do Ministério da Cultura do Brasil.
Making Of – Êxodo 
Cenas e Depoimentos da gravação do Êxodo, segundo disco do Entrevero Instrumental

Lançaram, em 2013, o CD “Êxodo”, com as faixas “Cambirela“, “Espera” e “Palaciana“, todas de Arthur Boscato,  “Sono“, “Dunundjé” e “Antigos“, todas de Rodrigo Moreira, “Elétrico” e “Portal“, ambas de Diego Guerro, “Folha Negra” de Arthur Boscato, Rodrigo Moreira e Filipe Maliska e “Viajero” de Orlando Bonzi.
Gravado no interior de São Paulo, o disco contou com a participação especial de Hermeto Pascoal e Filó Machado e foi contemplado com o Prêmio Funarte de Música Brasileira.
O disco ÊXODO”, do Entrevero Instrumental, foi pré-selecionado para o 15th Latin Grammy Awards nas categorias de “Melhor álbum de Latin Jazz” e “Álbum do Ano”, e o grupo na categoria “Artista Revelação”.

Parabéns ao ENTREVERO INSTRUMENTAL!!

Vamos ouvir no programa O Sul Em Cima, esse original e interessante trabalho do Entrevero Instrumental! Divirtam-se!!

Ouçam Aqui  – Programa 21

Programa 21/2014 – Entrevero Instrumental – Parte 1

Programa 21/2014 – Entrevero Instrumental – Parte 2

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http://www.entreveroinstrumental.com/

O Sul Em Cima 20 – Cardo Peixoto

Cardo Peixoto  – Foto: Infocenter DP
O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra de CARDO PEIXOTO.
Cardo Peixoto é cantor, compositor, músico, ator e produtor cultural.
Fez aulas de canto lírico por 4 anos   no Conservatório de Música de Pelotas, hoje pertencente à Universidade Federal de Pelotas. O violão vem em forma  autodidata; ganha o primeiro com uma música de sua autoria, em um pequeno festival. Músico desde 1984, teve seu trabalho iniciado nos banquinhos de bares de Pelotas e região.
Em 1993, realiza o primeiro show com músicas próprias, SOB AS LUZES DE NEON, no Theatro Sete de Abril, em Pelotas, com acompanhamento de violão e acordeom.
1996 é o ano de SÂNDALO, segundo trabalho autoral, apresentado no Teatro do Círculo Operário Pelotense – COP. No ano de 2000, grava ROTA DE ESTRELA, gravado ao vivo, no Bar Café-Livraria Dom Quixote, lançado em outubro de 2002. A partir daí começa a participar de festivais de música no interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Em 2006, como produtor artístico e musical, dirige e produz o CD e o show UM CANTO PÁ’OCÊ, da cantora Giamarê, que realizou apresentações em Salvador-BA, tendo sido contemplado no edital Caixa Cultural 2007, da Caixa Econômica Federal.
Em maio de 2007, produz e lança seu segundo disco, CANÇÕES DE A(R)MAR E DESA(R)MAR, desta vez em parceria com o poeta Martim César e o compositor Ricardo Fragoso.
Desde 2007, é integrante do Clube Caiubi de Compositores, grupo com mais de 10 anos de atividades e que congrega compositores de todo o Brasil. Dentro do Clube Caiubi desesnvolveu parcerias com autores de diversos estados do país, em variados estilos (samba, bossa, blues, pop, rock, xote, reggae…), totalizando mais de 300 músicas compostas nos últimos 6 anos. Várias dessas músicas já foram apresentadas em seus shows e algumas na voz de outros intérpretes. É um dos principais articuladores, no sul do país, dos encontros autorais do Clube Caiubi de Compositores, que visam a valorização dos compositores e da nova música brasileira.
Cardo Peixoto – Foto:Carlos Bovo
Cardo nasceu em Pelotas/RS, e reside em Caxias do Sul desde 2008.
No ano de 2009, apresentou o show A PELE DO POEMA em Caxias do Sul, Pelotas e São Paulo. Em 2010, co-produziu o show CANÇÕES DE AMARRAR EM ESTRELAS, em que dividia o palco com Janice Comper e Le Daros.
Em 2011, seu show MÚSICA PARA OUVIDOS LIVRES rodou por Caxias do Sul, Pelotas, Porto Alegre e São Paulo. O show mais recente, foi produzido em 2012; O SAMBA MANDOU-ME CHAMAR foi apresentado em Pelotas e SP. Atualmente está em pré produção de ESTAÇÕES, show e CD previsto para produção e lançamento em 2014.
Vamos ouvir em O SUL EM CIMA várias canções desse grande artista!
Divirtam-se e comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 20

Programa 20/2014 – Cardo Peixoto – Parte 1

Programa 20/2014 – Cardo Peixoto – Parte 2

O Sul Em Cima 19 – Victor Hugo, Simone Rasslan (Xaxados e Pedidos), Antonio Villeroy e Vanessa Longoni

O Sul Em Cima dessa edição mostra os trabalhos de Victor Hugo, Simone Rasslan (Xaxados e Perdidos), Antonio Villeroy e Vanessa Longoni.

Victor Hugo é um cantor nascido em Taquara/RS (14/12/1961), que reside em Porto Alegre desde 1982. Revelado no ciclo de festivais do Rio Grande do Sul onde, por diversas vezes, foi premiado como melhor intérprete, é dono de uma voz privilegiada e sua atividade artística transita pelos gêneros MPB e nativismo, com destaque para canções de natureza romântica.
No circuito internacional, representou o Brasil por três vezes no Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, respectivamente em Moscou, na Coréia do Norte e em Cuba. A convite da Unesco, cantou em Paris durante as comemorações alusivas aos 40 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Cada Vez Mais, seu disco de estréia, recebeu o Prêmio Sharp de revelação na ctegoria Música Popular Brasileira. Além deste álbum, lançou pela USA Discos os álbuns Tchê e Coisarada e, ainda, a produção independente, Vivências, trabalho conjunto com Geraldo Flach e Fernando do Ó, interpretando canções de Sérgio Napp e Mário Barbará.

Foto: Tiago Coelho
Simone Rasslan é cantora, instrumentista, compositora e educadora musical com uma carreira artística reconhecida em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Veio de Dourados-MS para cursar Regência Coral pela UFRGS escolhendo Porto Alegre como a cidade ideal para sua atuação artística desde 1988.
Esse trabalho musical reúne um repertório de canções brasileiras valorizando, sobretudo, o trabalho criativo dos grandes compositores da nossa cultura que mantiveram a linhagem da criação, da modinha(originária de Portugal), do maxixe. Origem da nossa Música Popular e da nossa identidade musical. 
O nome escolhido “Xaxados e Perdidos” é um trocadilho com o ritmo da dança xaxado e o lugar pra onde vai aquilo que se perdeu, ou o que não serve mais. As canções são verdadeiros achados na imensidão de perdidos da nossa MPB e foram selecionadas por sua excelência na construção formal. A ênfase do trabalho está nos arranjos, tanto vocais como instrumentais. Vamos ouvir nesse programa,  uma pequena amostra desse excelente trabalho em que fazem parte Simone Rasslan, Álvaro RosaCosta e Beto Chedid.
Antonio Villeroy – Nascido em 19 de julho na cidade de São Gabriel, na região do Pampa Gaúcho, o cantor, compositor e produtor Antonio Villeroy é um dos maiores hit makers da música brasileira contemporânea. Tem seis CDs e um DVD autorais lançados e cerca de 150 canções gravadas nas vozes de outros intérpretes e parceiros musicais, como Ivan Lins, Seu Jorge, Zizi Possi, Luiza Possi e principalmente, Ana Carolina que já gravou mais de 25 canções de sua autoria.
Vanessa Longoni – De formação erudita e popular, cantou em vários grupos vocais, coros de óperas, atuou em espetáculos teatrais e participou de CDs de músicos reconhecidos de Porto Alegre. Em 2006, Vanessa criou o premiado espetáculo “A Mulher de Oslo”. Dois anos depois, ela lança seu primeiro CD solo, com o mesmo título, recebendo o Prêmio Açorianos de Música 2008 no gênero MPB como Melhor Disco, Melhor Intérprete (Vanessa Longoni), Melhor Instrumentista (Angelo Primon) e Melhor Produção Musical ( Arthur de Faria). Lançou no final de 2013 o CD “Canção para Voar”. Vamos escutar no programa algumas canções desse ótimo CD. 
Divirtam-se e comentem!!
Ouçam Aqui – Programa 19 – 
Victor Hugo/ Simone Rasslan (Xaxados e Perdidos)/ Antonio Villeroy /Vanessa Longoni

O Sul Em Cima 18 – Nei Lisboa / Duca Leindecker / Humberto Gessinger e Bebeto Alves

O Sul Em Cima dessa edição mostra músicas de Nei Lisboa, Duca Leindecker, Humberto Gessinger e Bebeto Alves!

NEI LISBOA é gaúcho de Caxias do Sul e reside em Porto Alegre desde os seis anos de idade, tendo vivido largas temporadas em outras capitais brasileiras e também nos EUA, onde concluiu o segundo grau. Mas sua ligação mais forte é mesmo com a capital gaúcha, onde mantém um público fiel, e mais especificamente o bairro Bom Fim, onde cresceu e morou por mais de vinte anos.
Nei tem dez discos lançados ao longo de mais de três décadas, além de dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance, este editado no Brasil e na França. 
As músicas apresentadas no programa fazem parte do CD mais recente de Nei Lisboa chamado A Vida Inteira lançada em 2013, produzido por Leo Henkin.
DUCA LEINDECKER é músico e escritor. Começou sua carreira aos treze anos de idade. De lá para cá construiu uma sólida trajetória como instrumentista, compositor, produtor artístico e escritor. 
Foi líder da Banda Cidadão Quem com a qual lançou sete CDs e um DVD. Mais recentemente criou o Pouca Vogal, ao lado de Humberto Gessinger da banda Engenheiros do Hawaii. Com o projeto, os dois cruzaram o país na tour do CD e DVD gravado ao vivo em Porto Alegre.
Agora Duca volta em carreira solo e traz o disco “Voz, violão e batucada”. Nela junta técnica e inspiração tocando tapping, batucando na caixa do violão, no bombo leguero, no pandeiro e cantando. As composições são todas inéditas. A produção artística é assinada por Álvaro Alencar e Duca Leindecker.

HUMBERTO GESSINGER nasceu em 24 de dezembro de 1963, em Porto Alegre/RS. Em 1985, com colegas da Escola de Arquitetura da UFRGS, montou a Banda Engenheiros do Hawaii. O nome fazia brincadeira com estudantes de engenharia e surfistas que frequentavam o bar da faculdade.
Estes 28 anos de carreira estão materializados em 19 CDs e 6 DVDs. O sucesso destes discos lhe rendeu 8 Discos de Ouro, 1 Disco de Platina e 3 DVDs de Ouro. Ao longo da estrada, foram mais de 2500 shows por todos os estados brasileiros, além do exterior. Apesar de se considerar, principalmente, um compositor, Humberto é músico autodidata, e, nas várias fases de sua carreira, tocou diversos instrumentos como baixo, guitarra, viola caipira, violão, teclados, bandolim, harmônicas e acordeon.
Em 2008 foi anunciada uma pausa por tempo indeterminado nos Engenheiros do Hawaii e Humberto foi para a estrada com o projeto Pouca Vogal, um power duo em parceria com Duca Leindecker.
Em 2013, Humberto lança seu 20ª álbum e primeiro como artista solo. O disco é o primeiro com músicas inéditas em 10 anos e traz participações especiais de grandes nomes da música gaúcha como Luis Carlos Borges, Bebeto Alves e Frank Solari. Vamos mostrar algumas músicas desse CD chamado “Insular”.

BEBETO ALVES nasceu Luis Alberto Nunes Alves no dia 4 de novembro de 1954. Gaúcho de Uruguaiana, participou da coletânea “Paralelo 30” em 1978, só com artistas gaúchos. Seu primeiro disco solo, “Bebeto Alves” é de 1981, mais tarde seguido por “Notícia Urgente”. Sempre procurou explorar músicas típicas do Rio Grande do Sul, como ranchos, toadas e milongas. Um de seus maiores sucessos foi “Quando Eu Chegar”, lançado em compacto em 1984. Ao longo da década de 80 incorporou ao seu estilo elementos pop, utilizando teclados, baixo elétrico, bateria eletrônica. Seus discos seguintes – “Novo País”, “Pegadas”, “Danço Só”, “Milonga de Paus”, “Paisagem” – mesclam a milonga e os ritmos gaúchos a diversos estilos como rock, reggae, pop e eletrônico. Nesse programa vamos mostrar músicas de seu novo CD Milonga Orientao lançado em 2014.

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 18

Programa 18/2014 – Nei Lisboa / Duca Leindecker/Humberto Gessinger e Bebeto Alves – Parte 1

Programa 18/2014 – Nei Lisboa/ Duca Leindecker/ Humberto Gessinger e Bebeto Alves – Parte 2

O Sul Em Cima 17 – Poemas Musicados

O Sul Em Cima Especial dessa edição é um programa dedicado a música e a literatura.
Vamos apresentar escritores e poetas do RS, PR e Argentina que tiveram seus textos musicados. Os intérpretes deram voz as palavras de Mário Quintana e narraram as histórias dos personagens de Caio Fernando Abreu e do maior autor argentino: Jorge Luis Borges. Passando também por Jaime Vaz Brasil.
No Paraná, Paulo Leminski tem uma intensa ligação com música desde a década de 70, tendo seus textos musicados por Caetano Veloso e tantos outros. Alice Ruiz ainda hoje percorre o Brasil ministrando oficinas de escrita em Haikai e seus poemas foram musicados por alguns nomes da música como Alzira E. Tetê Espíndola, Zélia Duncan e Zeca Baleiro. Sem esquecer de Estrela Ruiz, filha de Paulo Leminski e Alice Ruiz.

Vamos mostrar no programa as seguintes músicas:
Luzes – Paulo Leminski – intérprete: Arnaldo Antunes
Na Roda da Saia Vermelha – Janaína Fellini / Estrela Leminski  – intérprete: Janaina Fellini
Ímpar ou Ímpar – Paulo Leminski / Estrela Leminski – intérprete: Estrela Leminski e Téo Ruiz
Milágrimas – Alice Ruiz / Itamar Assumpção – intérprete: Alzira Espíndola
Dorme, Sonha – baseado no texto de Caio Fernando Abreu – da obra Caixinha de Música – intérprete: Angela Ro Ro
Presságios – Jaime Vaz Brasil / Ricardo Freire – intérprete: Victor Hugo
A Palavra no Escuro ou os Dialetos do Poço – Jaime Vaz Brasil / Hique Gomez – intérprete: Hique Gomez
De Homero a Borges – Jaime Vaz Brasil  /  Kleiton Ramil – Vozes: Jaime Vaz Brasil e José Édil de Lima Alves
Deixo teu Nome nos Muros Caiados – Jaime Vaz Brasil e Pery Souza – intérpretes: Kleiton & Kledir e Pery Souza
O Velho Leon e Natália em Coyoacán – Paulo Leminski / Vitor Ramil – intérprete: Juliana Cortes com participação de Vitor Ramil
Milonga de los Morenos – Jorge Luis Borges – intérpretes: Caetano Veloso e Vitor Ramil
O Mapa – música de Juli Manzi e Gustavo Steffens sobre a poesia de Mário Quintana – intérprete: Adriana Deffenti

Alice Ruiz

Alice Ruiz – Poeta e haikaista, Alice Ruiz nasceu em Curitiba, PR, em 22 de janeiro de 1946. Alice publicou até agora, 21 livros, entre poesia, traduções e uma história infantil. Tem diversas canções gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou, em 2005, seu primeiro CD, o Paralelas, em parceria com Alzira Espíndola, pela Duncan Discos, com participações de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.

Caio Fernando Abreu

Caio Fernando Abreu – Escritor e dramaturgo, de Santiago/RS. Traduziu A Arte da Guerra, de Sun Tzu, 1995.

Estrela Leminski – poetisa, cantora e compositora de Curitiba. Escreve desde os 8 anos de idade. Em 2009 participou da Antologia “XXI poetas de hoje em dia(nte). É filha de Paulo Leminski e Alice Ruiz.

Jaime Vaz Brasil –  nasceu em Bagé/RS. É médico e também escritor e autor de mais de 130 letras de música. Preside o Instituto Fernando Pessoa em Porto Alegre.

Jorge Luis Borges

Jorge Luis Borges – O maior escritor, poeta e ensaista argentino. Faleceu em 1986 em Genebra.

Mário Quintana

Mário Quintana – Poeta, tradutor e jornalista de Alegrete. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.

Paulo Leminski: Escritor, poeta e crítico literário, de Curitiba/PR. É autor com a obra mais extensa, com centenas de parcerias incluindo Haroldo de Campos. A música sempre esteve presente na sua obra, sendo gravada por Caetano Veloso, o grupo “A Cor do Som” e a banda de punk rock “Beijo AA Força” entre 1970 e 1989. Tem parcerias com Gilberto Gil, Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes e Wally Salomão.

Divirtam-se e comentem!!!


Ouçam Aqui – Programa 17

Programa 17/2014 – Poemas Musicados – Parte 1

Programa 17/2014 – Poemas Musicados – Parte 2

Agradecimentos: Cristiane Fonseca de Pelotas/RS

O Sul Em Cima 16 – Pelotas

O Sul Em Cima dessa edição é uma homenagem aos 202 anos de PELOTAS, completados dia 7 de julho de 2014.

Pelotas está localizado as margens do Canal São Gonçalo que liga as Lagoas dos Patos e Mirim, as maiores do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul e está a 250 quilômetros de Porto Alegre, a capital do estado.
Na história econômica do município, destaca-se a produção do charque, que era enviado para todo o Brasil e que fez a riqueza de Pelotas em tempos passados.

Tanto a zona urbana quanto a rural de Pelotas conta com monumentos, paisagens e belas vistas, que levaram a televisão brasileira a escolher o município já por três vezes como cenário para suas produções: Incidente em Antares, cuja locação foi feita na zona do porto; A Casa das Sete Mulheres, gravada numa charqueada na zona rural e do filme O Tempo e o Vento, cujas filmagens ocorreram no fim de abril de 2012.

Em Pelotas é realizada todos os anos, a tradicional Fenadoce – Feira Nacional do Doce, festa de eventos ancorada pelos famosos doces de origem portuguesa que fazem a fama de Pelotas.

A principal imigração ocorrida na região foi a vinda de portugueses. Outra imigração importante na região foi a de alemães, embora tenham preferido fixar-se na zona rural do município, ao contrário dos portugueses, que o fizeram na zona urbana. Também são dignas de nota outras etnias que em Pelotas fixaram residência, como os negros africanos, italianos, poloneses, franceses, judeus, árabes libaneses, etc.

Com a mistura étnica que caracteriza Pelotas, não é surpreendente que seja um rico centro cultural e político, sendo conhecida como a Atenas Rio-Grandense.
Berço e morada de inúmeras personalidades da cultura nacional, como do escritor regionalista João Simões Lopes Neto, de Hipólito José da Costa – patrono da Imprensa no Brasil, do pintor Leopoldo Gotuzzo, do escultor Antonio Caringi, entre outros.
O município teve forte influência da estética portuguesa, com seus casarões com cerâmica portuguesa na fachada. Pelotas é muito rica em tesouros arquitetônicos e monumentos, muitos tombados pelo patrimônio histórico do município e do Estado.
Um exemplo de monumento do acervo do município é o Chafariz “As Três Meninas”. Destaca-se na arquitetura do município suas igrejas, o Grande Hotel e o Mercado Público.
A Catedral do Redentor, também conhecida como “Igreja Cabeluda”, ficou conhecida por sua característica cobertura vegetal. Ela abriu suas portas em 1892. Sua torre possui 27 metros de altura e os vitrais vieram de Nova Iorque. Enfim, há muito mais para se conhecer em Pelotas…

No programa O SUL EM CIMA, vamos ouvir músicas de alguns artistas que nasceram ou que moram em Pelotas. Vamos ouvir as belas interpretações de Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, Leandro Maia, Avendano Jr, Bella Stone, Gahuer Carrasco, Cardo Peixoto, Giba Giba. A música Lagoa dos Patos é interpretada por Kleiton & Kledir com participação especial de MPB4. A gravação é de 1981.

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 16

Programa 16/2014 – PELOTAS (Homenagem aos 202 anos)  – Parte 1

Programa 16/2014 – PELOTAS (Homenagem aos 202 anos)  – Parte 2

O Sul Em Cima 15 – Zé Caradípia

Zé Caradípia – Foto: Nilton Santolin

O programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de ZÉ CARADÍPIA

José Luiz Fernandes, mais conhecido pelo pseudônimo de Zé Caradípia, atua no meio artístico porto-alegrense desde 1976 quando fez parte do grupo Cordas & Rimas.
Em 1982, Zé Caradípia teve seu trabalho como compositor reconhecido nacionalmente através da cantora Zizi Possi que gravou em disco homônimo sua música Asa Morena, considerada pelas revistas Veja, Playboy, Caras e os jornais O Globo, JB, Folha de São Paulo, Zero Hora, entre outros, como uma das 100 músicas mais populares do século XX no Brasil. Citada entre os destaques do ano de 1982 no livro “A Canção no Tempo” (1998), de Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, Asa Morena, composição gravada há mais de 30 anos, ainda é sucesso nas rádios, videokês e karaokês do Brasil, sendo regularmente relançada em coletâneas.

Zé Caradipia – Foto Paulo Botafogo -arte: Ricky Bols
Foram muitas as participações em eventos culturais, festivais de música, feiras e mostras culturais pelos estados brasileiros, não faltando apresentações em teatros do Rio Grande do Sul (OSPA, São Pedro, Renascença, Álvaro Moreira, Araújo Vianna), Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Pernambuco e uma rápida passagem (1995) por três países da Europa: Itália, Suíça e Alemanha.
Em 1995, gravou seu primeiro CD intitulado Onda Forte, financiado pelo FUMPROARTE projeto da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Porto Alegre. Em janeiro de 2001 lançou o CD independente Retina da Alma, gravado ao vivo no Teatro Renascença de Porto Alegre. No mês de novembro de 2003 lançou no Theatro São Pedro seu terceiro trabalho em cd intitulado Pintando Falas, com o qual arrebatou o prêmio Açorianos na categoria de música popular do mesmo ano.
Nos dias 24 e 25 de setembro de 2008, o compositor subiu ao palco do Teatro de Câmara Túlio Piva muito bem acompanhado pelos músicos: Luizinho Santos, Bethy Krieger, Clóvis Boca Freire, Giovani Berti, Edilson Ávila, Texo Cabral, Renatinho Miller, e os convidados Maria Lúcia e Beto Bollo para registrar em DVD Armadilha Zen, seu mais recente trabalho reunindo dezessete músicas bastante significativas em seus mais de 30 anos de carreira artística.
Em 2012 lançou o CD com músicas infantis, em cima das poesias do Poeta Canoense Jairo Luiz Souza, em que Elisa sua filha gravou diversas das canções.
Atualmente, além de participar de vários shows e eventos, está entre seus projetos, a preparação de um novo trabalho a ser gravado em breve onde interpretará renomados compositores gaúchos.
Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA várias músicas de Zé Caradípia, onde vocês vão poder relembrar ou conhecer esse talentoso artista. Vale conferir!!

Ouçam Aqui – Programa 15


Programa 15/2014 – ZÉ CARADÍPIA – Parte 1

Programa 15/2014 – ZÉ CARADÍPIA – Parte 2

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O Sul Em Cima 14 – Paola Matos

O SUL EM CIMA dessa edição apresenta o trabalho de PAOLA MATOS.
Cantora natural de Pelotas, radicada em Santa Maria, iniciou sua carreira musical cantando em festivais estudantis da cidade aos 10 anos de idade. Entre 2005 e 2008, participou de diversos festivais infantis de música regional no Rio Grande do Sul, em alguns obtendo premiações. No entanto, Paola Matos sempre teve como referências grandes cantoras da MPB, identificando-se, assim, com o gênero.
Em 2008 e 2009 idealizou e realizou duas edições do espetáculo “Especial Maria Rita”, trazendo ao público os sucessos da cantora, uma de suas grandes influências. Em 2010, participou de duas edições do show “Santa Maria Canta Elis”. Aos 17 anos, em 2011 pela primeira vez subiu ao palco de um festival de música regional gaúcha, concorrendo na categoria profissional.
Em 2012, uniu-se aos músicos santamarienses Fabiano Ribeiro, Daniel Fortes, Diogo Matos e Rafael Bisogno para promover o show “Noite Brasileira”, em que a proposta era difundir nomes da MPB como: Elis Regina, Djavan, Chico Buarque, Caetano Veloso, Clara Nunes, Tom Jobim, João Nogueira entre outros e também participou do especial “Santa Maria Canta Clara Nunes”.

Em 2013, gravou seu primeiro CD autoral intitulado “Brasileirice”, com direção e produção musical de Diogo Matos, Adriano Sperandir e Cristian Sperandir. Com este álbum, Paola conquistou o Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre como cantora revelação do ano.
Em 2014, lançou o videoclipe da canção “Pra Você Dar o Nome” da autoria de To Brandileone e participou do espetáculo Canta Maria de Pirisca Grecco y Comparsa Elétrica,
Paola é reconhecida no cenário musical como uma das surpreendentes novidades da MPB; ela apresenta em seu espetáculo um show genuinamente brasileiro e já dá passos convictos para consolidar-se uma grande representante do gênero no sul do Brasil.

Vamos ouvir então no programa O SUL EM CIMA, músicas de seu primeiro CD chamado Brasileirice e apreciar sua linda voz e interpretação marcante.

Divirtam-se e comentem!

Ouçam Aqui – Programa 14

Programa 14/2014 – PAOLA MATOS – Parte 1

Programa 14/2014 – PAOLA MATOS – Parte 2

http://www.paolamatos.com.br/
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O Sul Em Cima – Guilherme Curi

 O SUL EM CIMA dessa semana mostra o trabalho de um jovem artista chamado GUILHERME CURI.
Dançando entre a ambição e a ironia, Guilherme Curi quer “descobrir de novo o mundo que ninguém mais vê”.
Aos 32 anos, o compositor gaúcho que hoje vive no Rio de Janeiro lança seu primeiro trabalho solo com canções compostas ao longo de sua jornada que começa em sua terra natal, Rio Grande/RS, e vai até Dublin Irlanda, cidade onde o artista residiu por seis anos. O porto que conecta as duas cidades com o resto do planeta é o mote central do disco intitulado Samba Colours.

Ao longo dos anos, Guilherme já estudou música e sociologia, hoje faz doutorado em comunicação, tocou em festivais pela Europa, teve música gravada por um dos artistas expoentes da cena gaúcha da atualidade, Marcelo Fruet (é dele a bela canção Song For Tom), e agora, de volta ao Brasil, coloca a cara para bater com seu álbum de estréia, reunindo nove faixas autorais que misturam letras em inglês e português. Melodias que vão desde o rockabilly e folk, passando pelo reggae, bossa nova e jazz até o ijexá com milonga na faixa Mata Virgem ou na elotroacústica Ser Teu Humano. São as cores da música que nasce na África, navega pelos oceanos e desembarca ao cais do mundo ao som da voz e do violão desse novo artista acompanhado de uma banda pra lá de competente e criativa.
O instrumental parte do clássico quarteto de violão (Curi), piano (Fernando Leitzke), baixo (Leonardo Leôpa/Guilherme Ceron) e bateria (Eduardo Escalier), acrescido aqui e ali de uma flauta, um trompete, um violoncelo.
“O grande conceito do disco é a música que vem do mar, do cais portuário” diz Curi. Também podemos entender esse conceito como uma música do mundo. E, de fato, apesar do samba do título e de três faixas de ritmo mais identificadamente brasileiro, a sonoridade é internacional, com letras que misturam português e inglês. (Juarez Fonseca).
O disco foi gravado e mixado no A Vapor Estúdio, Pelotas/RS, Brasil, por Lauro Maia, Luciano Mello e Rodrigo Esmute, entre os meses da Janeiro e Junho de 2012, exceto “Ser Teu Humano“, produzida e mixada por Luciano Mello, “Mata Virgem“, gravada por Rodrigo Delacroix no Ministereo Estúdio, Rio de Janeiro/RJ, Brasil, no mês de julho de 2012 e “Fallen Wings” também gravado por Mick Fahy, Dublin, Irlanda.
Masterizado por Marcos Abreu – Porto Alegre/RS.

Guilherme Curi vai estar dia 26 de julho (sábado) às 20h no Audio Rebel, clássica casa do bairro de Botafogo no Rio de Janeiro lançando seu disco de estréia (Samba Colours) e mostrando algumas músicas que estarão no seu próximo trabalho.
Guilherme estará acompanhado dos músicos Ivan Beck (baixo), LucasFê (bateria) e Guilherme Brum (guitarras).
O show irá contar ainda com as participações especiais da cantora Vanessa Longoni e Tiago Contte, da banda Máquina Mato.
Vale conferir!!
Ouçam Aqui – Programa Guilherme Curi