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O SUL EM CIMA 02 / 2020

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Alexandre Caldi e Itamar Assiere, Cláudio Nilson, Taty e Fábio e Alejandro Luzardo y La Candombera.


 

ALEXANDRE CALDI e ITAMAR ASSIERE 
O álbum “Afro+Sambas”  (2019) chega como uma celebração à parceria entre dois músicos contemporâneos cariocas, o saxofonista Alexandre Caldi e o pianista Itamar Assiere, à luz da parceria antológica entre dois magos da composição brasileira, Baden Powell e Vinicius de Moraes. Gravados originalmente em 1966 com arranjos do maestro César Guerra Peixe (1914-1993), os Afro-Sambas, recebem agora arranjos originais de extrema competência técnica, mas sem perder a sensibilidade, destes dois instrumentistas e arranjadores.  
Em Afro+Sambas, álbum editado pela gravadora Biscoito Fino, Caldi e Assiere adicionam a influência do jazz e três músicas ao repertório original. 
Músicas do CD Afro+Sambas (interpretação de Alexandre Caldi e Itamar Assiere) :
01 – Samba Novo – Baden Powell // 02 – Tristeza e Solidão – Baden Powell / Vinícius de Moraes // 03 – Tempo de Amor – Baden Powell / Vinícius de Moraes 
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CLÁUDIO NILSON
O compositor e cantor Claudio Roberto Nilson é gaúcho de São Leopoldo. Atualmente vive em Porto Alegre. Interessado pela arte musical desde a infância, aos doze anos ingressou no grupo vocal e instrumental da Sociedade Ginástica da cidade natal. Mais tarde estudou violão clássico. Entre os anos oitenta e noventa atuou nos grupos Tocaia e Unamérica. Com este último gravou dois discos. Segundo as palavras do jornalista gaúcho Juarez Fonseca: “Cláudio Nilson é um compositor simbolo de São Leopoldo”. O álbum “Intercâmbio” (2019) é o seu segundo álbum. O primeiro foi “Plural” (2011), álbum que traz 21 faixas de diferentes épocas da trajetória musical de Nilson. 
 O álbum Intercâmbio é resultado das muitas influências que fazem parte da musicalidade do compositor, cujas canções trazem temáticas do universo do amor e da espiritualidade, embaladas em diversos ritmos da MPB, além do country, do reggae e ares de latinidade.

INTERCÂMBIO traz vivências do músico na sua caminhada em busca da paz e do crescimento interior, entendendo que no contato com o outro temos uma grande oportunidade de cooperação e aprendizado.  Músicas do CD “Intercâmbio” – Todas de Autoria de Cláudio Nilson:  01 – Salve a Nova Era // 02 – Me Vestir com Asas  // 03 – Eu Estive Lá // 04 –  Lá no Fundo do Ser

TATY E FÁBIO 
Duo de Pelotas/ RS. O início do duo aconteceu no final de 2015. Em seguida gravaram o primeiro álbum Especial MPB composto por 12 releituras. Já em 2017 lançaram dois singles autorais. Logo após nasceu Poesia Moderna, com 14 faixas, álbum que ganhou formato em DVD gravado em março de 2018 no Theatro Guarany.  Com a música Só Tu Querer em setembro de 2018 foram selecionados para participar do maior festival universitário de música do país, o Fun Music. Em 2019 lançaram o álbum Influências com a idéia central de registrar o repertório deles e os artistas que influenciam a música do duo. Em janeiro de 2020 lançaram o álbum Galeria com a mesma proposta. 
Músicas do álbum Galeria:  01 – Cabide //  02 – Epitáfio // 03 – Velha Infância 
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ALEJANDRO LUZARDO Y LA CANDOMBERA 
Projeto musical fundado pelo guitarrista e percussionista Alejandro Luzardo em 2001 em Barcelona.
Lá, depois de fazer várias gravações de singles  em  Espanha e Uruguai, lançaram seu primeiro álbum ” “Escucha el Tambor” ” (Blue Moon – Inner Jazz,2008).
O Candombe, cultura e tradição afro-uruguaia, é a base rítmica da linguagem das composições e arranjos de Alejandro Luzardo, explorando ao mesmo tempo a convivência com outros estilos como funk, jazz, etc. Conseguiu assim uma fusão única que hoje é uma referência inevitável da Música Candombe em nosso país.
Desde 2011, voltou novamente ao Uruguai, continua com o projeto gravando em 2012 o segundo álbum “A bailar candombe!!!” editado por Sondor em 2012 e  recentemente, o terceiro trabalho: Candom-bebop , Sondor 2015 , este último composto por um CD duplo, premiado com Graffiti 2016 como melhor disco de candombe, também indicado para melhor álbum de jazz de 2016.
Atualmente, Alejandro Luzardo e La Candombera são uma referência da Música afro-uruguaia caracterizada por uma forte ênfase nos principais elementos  candombero e ao mesmo tempo uma abertura para seu desenvolvimento, crescimento e expansão.
Músicas: 01 – Descarga en la Esquina // 02 – La Bicicleta // 03 – La Noche 
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Contatos:
https://www.facebook.com/alexandrecaldiproducao/
https://www.facebook.com/itassiere
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https://www.facebook.com/la.candombera/
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O SUL EM CIMA 01 / 2020

Vamos mostrar no primeiro O SUL EM CIMA de 2020, os trabalhos de CEUMAR, SULIMAR RASS, FELÍCIA E O CALDO BRASILEIRO e CLARISSE GROVA E AFONSO MACHADO.

CEUMAR – Cantora, violonista e compositora das Minas Gerais, Ceumar tem 6 álbuns autorais – “Silencia” (2014), “Ceumar & Trio – Live in Amsterdam” (2010), “Meu Nome” (2009), “Achou!” com Dante Ozzetti (2006), “Sempre Viva” (2003), “Dindinha” (1999). 
Há quase 25 anos, Ceumar, deixou a terra natal, Itanhandu, no sul do estado, e foi se aventurar pelo mundo. Primeiro, mudou-se para São Paulo, depois morou na Holanda e decidiu voltar para a capital paulista. 
Espiral, seu novo disco lançado em 2019, traz 11 faixas inéditas e celebra os 20 anos de carreira. O novo trabalho é uma forma de apresentar o tempo sem fronteiras, explica a artista. Aos 50 anos, ela experimenta outras versões de si, em novos e antigos encontros, com sons que traçam um arco biográfico de sua trajetória, ligando sua história ao hoje e ao amanhã. “A espiral evoca o sentido da evolução de uma força, de um estado. Simboliza desenvolvimento, continuidade cíclica mas em progresso, rotação criacional”.
Músicas do álbum ESPIRAL: 01 – Tô Aqui – Sérgio Pererê // 02 – Espiral – Ceumar / César Lacerda // 03 – Todas as Vidas do Mundo – PC Silva / Ceumar – Participações: Déa Trancoso e Cátia de França.
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SULIMAR RASS – Músico, compositor,  produtor fonográfico, escritor e professor de música. Já atuou ao lado de diversos artistas, tanto em estúdio quanto no palco.  É proprietário da Rass Escola de Música, escola que atua há mais de 20 anos na arte de ensinar música em Pelotas. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel (2010/2), onde foi aluno de renomados professores, como o consagrado músico Kleiton Ramil, da dupla Kleiton & Kledir e do produtor e masterizador Marcos Abreu. Já estudou violão e guitarra com músicos como Daniel Sá, Gilberto Oliveira e Ary Pyazzarollo. 
“Conclusões Absurdas” é o disco de estréia de Sulimar lançado em 2015. Em 2020, o artista lança seu segundo álbum “Canções Inerentes”.
Músicas do álbum Canções Inerentes:  01 – Fome de Versos //  02 – Albor //  03 – Canções Canções.
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FELÍCIA E O CALDO BRASILEIRO – Felícia é cantautora, atriz, comunicadora e sambaterapeuta. Joinvilense que vive em Florianópolis, lançou seus primeiros 3 singles autorais da carreira em 2019,músicas que fazem parte do disco autoral Meditasamba, que ainda será gravado, “Não mexa com a minha dor”, “Ascenção” e “Ai, o Samba”. Trabalha  com dois formatos de show, samba raiz e autorais no estilo roda de samba com o Sambanda e com o Caldo Brasileiro faz a versão piano e baixo, autorais e releituras originais e únicas, temperando o samba (base do seu trabalho) com outros ritmos como o jazz, blues, baião e todas as influências que definem sua bagagem.  Seu nome é a maior marca de sua personalidade tanto na vida  quanto no palco. Felícia, faz o “download” das músicas com a frequência da felicidade, da alegria, falando de temas delicados do cotidiano do ser planetário internos e externos de um jeito pró-positivo, descontraído, apostando em sua linguagem popular. 
Músicas: 01 – Ai,o Samba // 02 – Ascenção // 03 – Não Mexa com a minha dor. 
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CLARISSE GROVA E AFONSO MACHADO – A cantora e compositora carioca Clarisse Grova começou a carreira no início dos anos 80, cantando em bailes e depois na noite carioca. Em 2009, Clarisse inaugurou a “Oficina de Voz” e realiza workshops, com aulas de canto e orientações para a voz falada na publicidade, rádio e TV. percorrendo vários estados do Brasil.
Afonso Machado é bandolinista, arranjador e produtor. É fundador do conjunto de choro Galo Preto e da Orquestra de Cordas Brasileiras. Professor de música e autor do “Método do bandolim brasileiro” editado em 1986, um trabalho pioneiro no gênero, que condensa toda a técnica do bandolim tocado no Brasil. Coordenou diversas oficinas de choro realizadas no Rio de Janeiro  (Rioarte) e em São Paulo (Sesc), além de realizar workshops de música brasileira na França, na Suiça e em Portugal.
Em 2012, Afonso e Clarisse se unem e lançam o CD Que tal? com canções de Afonso Machado, que aparece como letrista e melodista em parceria com Elton Medeiros, Paulo César Pinheiro, Carlinhos e Dora Vergueiro, Roberto Pinto e Luiz Moura. As músicas variam de estilo, indo do samba ao choro passando por modinha, choro-canção e samba-canção, e tem como principal elemento harmonizador a belíssima interpretação da cantora Clarisse Grova. 
Músicas do álbum Que Tal?  01 – Que tal?  – Luiz Moura e Afonso Machado //  02 – Boêmio – Afonso Machado / Luiz Moura / Paulo César Pinheiro //  03 – Na Cara do Gol – Elton Medeiros / Afonso Machado 
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O SUL EM CIMA 41 / 2019

O Sul em Cima  dessa edição mostra os trabalhos de Francis Hime, Dandara Manoela e Fernando Leitzke. 

FRANCIS HIME
O tempo de Francis Hime é hoje! Raros são os artistas que chegam aos 80 anos – idade festejada dia 31 de agosto de 2019, pelo cantor, compositor, pianista, arranjador e maestro carioca – com a obra ainda viçosa, sem precisar se escorar nas conquistas do passado.

Francis Hime assumiu o papel de um dos principais protagonistas da música popular brasileira a partir da primeira metade dos anos 60. Seria impossível escrever a história da música brasileira nas últimas décadas sem dar a Francis Hime um destaque muito especial. No mapa da MPB, todos os afluentes confluem para o talento estuário de Francis Hime.
Tom Jobim é um piano, Caymmi um violão, Vinicius, uma caneta, Noel, um terno branco. Por analogia, Francis Hime é uma orquestra. E uma orquestra sinfônica. Não uma sinfônica convencional, apoiada exclusivamente nas cordas, madeiras e gravatas, mas uma formação enriquecida por metais de gafieira, cavaquinhos de chorões e tamborins de escola de samba. Se a música do Rio é uma fusão – a música de todos os Brasis confluindo para um estúdio onde as águas se misturam e ganham ritmo e densidade – , Francis é a personificação dessa fusão. A todos estes ritmos brasileiros, Francis empresta seu inspirado refinamento e deles toma emprestado a vitalidade e a beleza.
Francis Hime debutou no mercado fonográfico em 1964 como o integrante mais importante do grupo Os Seis em Ponto. Contudo, o compositor somente começou a se mostrar realmente, com toda a plenitude, a partir de 1973, ano do tardio primeiro álbum solo de Francis. 
O artista poderia estar vivendo somente do cancioneiro apresentado nas décadas de 1970 e 1980, anos da harmoniosa parceria com Chico Buarque, desenvolvida de 1972 a 1984. Mas seguiu em frente, abrindo parcerias no século XXI – com Adriana Calcanhotto, Paulinho Moska, com Guinga, Thiago Amud entre outros – e procurando criar sempre, ainda que com fidelidade aos cânones da geração devota do soberano Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) projetada na década de 1960.
Um dos maiores nomes da música brasileira desde que entrou em cena, em 1963, Francis Victor Walter Hime está ancorado no presente.  HOJE , novo álbum de Francis Hime, reúne músicas inéditas e celebra os 80 anos do compositor, com as participações de Adriana Calcanhotto, Chico Buarque, Lenine, Olivia Hime e Sergio Santos. Com 12 faixas, Hoje, traz parcerias de Francis Hime com Geraldo Carneiro, Paulo César Pinheiro, Olivia Hime, Adriana Calcanhotto, Thiago Amud, Herminio Bello de Carvalho, Tiago Torres da Silva, Ana Terra e Silvana Gontijo.
O álbum chegou as lojas em novembro de 2019,  depois de “Navega Ilumina”, lançado em 2014, último de inéditas de Francis Hime que, em 2018, recebeu sua primeira indicação ao Prêmio Jabuti de literatura, na categoria Artes, pelo livro “Trocando em Miúdos – as minhas canções”. O álbum “Hoje” tem direção musical e arranjos de Francis Hime, produção de Olivia Hime e direção de gravação e mixagem de Paulo Aragão, um dos mais destacados arranjadores de sua geração, fundador e integrante do quarteto Maogani de Violões.
Músicas:
01 – MAIS SAGRADO –   Autoria: Francis Hime / Ana Terra    –   intérpretes: Francis Hime e Olívia Hime  //  02 – O TEMPO E A VIDA – Autoria: Francis Hime / Tiago Torres da Silva   – Intérpretes:  Francis Hime e Lenine // 03 – FLORES PRA FICAR – Autoria: Francis Hime / Adriana Calcanhotto – Intérpretes: Francis Hime e Adriana Calcanhotto // 04 – LAURA – Autoria: Francis Hime / Olívia Hime  – Intérpretes: Francis Hime e Chico Buarque  // 05 – JOGO DA VIDA – Autoria: Francis Hime / Silvana Gontijo   – Intérpretes: Francis Hime / Sérgio Santos e Olívia Hime  // 06 – SAMBA DOLENTE – Autoria: Francis Hime / Olívia Hime  – Intérprete: Francis Hime 
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Dandara Manoela 1DANDARA MANOELA 
Dandara Manoela é cantora, compositora e percussionista. Transitando pelo samba e pela MPB, a artista traz à tona lutas e afetos subjetivos que encontram espaço na multidão. Em 2018, a artista lançou seu primeiro álbum, “Retrato Falado”, gravado via financiamento coletivo em Florianópolis (SC). Entre as 12 faixas, estão composições como “Mulher de Luta” e “Dona Georgina”, conhecidas por suas letras potentes. Além do trabalho solo, Dandara integra a banda de samba-reggae Cores de Aidê e a Orquestra Manancial da Alvorada. Em 2017, venceu o Prêmio da Música Catarinense nas categorias melhor cantora e artista revelação com a Orquestra.
MÚSICAS: 01 – Minha Prece // 02 – Cada Lembrança // 03 – Encontros  
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fernando leitzke 1- credito Bidu CampecheFERNANDO LEITZKE 
Fernando Leitzke é pianista e compositor e arranjador. Natural de Pelotas, iniciou seus estudos no conservatório de música de Pelotas onde estudou por 6 anos. Aos 17 anos começou a estudar choro e música brasileira. Aos 21 anos mudou-se para o Rio de Janeiro e tem tocado ao lado de grandes artistas do gênero .
Em 2015 lançou seu primeiro disco chamado “Rios que Navego” com grandes nomes da música instrumental como Oscar Bolão, Guto Wirtti e João Camarero. É um repertório pianístico e percussivo, com composições próprias, além de outros grandes pianistas como Radamés Gnatalli, Tom Jobim e Rubén González além de músicas que vão além da fronteira Brasil, Uruguai e Argentina.
Rios que Navego” faz esta viagem pelo samba, samba canção, candombe, zamba, choro e influências de todos estes rios. Rios que navego é um disco de fronteiras e tradições.
Músicas:  01 – Chaleira Quente – Fernando Leitzke  // 02 – Mundo Melhor – Pixinguinha e Vinícius de Moraes // 03 -Candombe para Gardel – Ruben Rada  // 04 – Descendo o Morro – Tom Jobim e Billy Blanco
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Contatos:
http://francishime.com.br/
https://www.facebook.com/dandaramanoela/
https://www.facebook.com/fernandolpiano/
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O SUL EM CIMA 40 / 2019

O Sul em Cima dessa edição mostra os trabalhos de Lia de Itamaracá, Fernando Lobo, Cores de Aidê e Flávio Renegado.

LIA DE ITAMARACÁ – Maria Madalena Correia do Nascimento nasceu em  janeiro de 1944, na ilha de Itamaracá, PE.
Quase dez anos após o lançamento do álbum Ciranda de Ritmos, a cirandeira Lia de Itamaracá lançou em novembro de 2019  o disco Ciranda Sem Fim. O trabalho carrega o selo do edital Natura Musical através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e foi produzido pelo DJ Dolores e pela produtora cultural Ana Garcia.
No material, os admiradores da voz marcante da cirandeira mais famosa do Brasil, vão conhecer uma artista que vai além de uma brincante de ciranda. A proposta do DJ Dolores não é desconfigurar a referência que Lia carrega enquanto referência da Ciranda, mas oferecer uma fusão entre novos e antigos sons. “Lia é cantora do que ela quiser. A voz imponente, marcante e vibrante também pode apresentar outros ritmos. A partir disso estamos apresentando essa repaginada, explica Dolores, que assina a direção musical do novo trabalho. 
O nome do álbum também batiza uma das músicas integrantes do disco. Ciranda Sem Fim Para Lia foi um presente dado à artista pelo músico carioca Lúcio Sanfilippo durante um encontro entre os dois no Rio de Janeiro, em 1999. A faixa recorda o trabalho como merendeira, ofício desempenhado pela cantora durante 30 anos em uma escola estadual da Ilha de Itamaracá.
Ao contrário dos discos anteriores: Rainha da Ciranda (1977), Eu Sou Lia (2000) e Ciranda de Ritmos (2010), a poesia é obra presente neste álbum atual.
Aos 75 anos, Lia se tornou um Patrimônio Vivo de Pernambuco – primeiro, de fato; depois, de direito: recebeu o título do Governo de Pernambuco em 2005, sendo uma das primeiras a ser distinguidas com a honraria. A trajetória artística é longa, desde que a adolescente foi “descoberta”, nos anos 1960, após presentear a cantora Teca Calazans com a mais célebre de suas cirandas .
Músicas: 01 – Meu São Jorge – Ganga /Severina Baracho // 02 – Desde Menina – Chico César // 03 – Quem Sabe? – Carlos Gomes / Bittencourt Sampaio // 04 – Ciranda Sem Fim para Lia – Lúcio Sanfilippo
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FERNANDO LOBO (PR)  – Músico, produtor e arte educador, atua em diferentes segmentos e estilos musicais desde a década de 90. Relaciona suas experiências musicais com a educação e espiritualidade, traz em sua obra a mescla de culturas tradicionais em um contexto contemporâneo. Se utiliza da tecnologia como conexão da raiz com o sutil no ambiente Pop.Afro.Caiçara. Como instrumentista, atuou em shows e gravações com diversos artistas, entre eles André Abujamra, Siba, Serenô, Kiko Dinucci, Karol Conka, Real Coletivo, François Muleka, entre outros.

Se apresentou em concertos e festivais no Brasil, Argentina, Uruguai, Portugal, Irlanda, França, Holanda, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Ilhas Canárias. Fernando Lobo é autor do Livro Somos Som – Música percussiva brasileira, em parceria com a percussionista Simone Sou, o método apresenta a percussão brasileira como linguagem musical contemporânea. O livro foi lançado em 2016 e o trabalho já esteve presente em festivais no Brasil, Holanda e Inglaterra.

TAMBAKI é o primeiro álbum solo de Fernando Lobo .  No disco, Lobo assume a versatilidade e assina as composições, execução instrumental e produção musical. Em busca de musicalidade própria, TAMBAKI transita por diversas referências de música no mundo, aborda as sonoridades da música caiçara, raízes da cultura afro, rock e regionalismos, mesclados numa linguagem de fácil entendimento. O trabalho demonstra claramente o caminho percorrido por Fernando Lobo apresentando diversas visões, percepções e comportamentos que o concretizaram.  Músicas (todas de Fernando Lobo): 01 – Filho de Fé //  02 – Candonga // 03 – Tesouro do Céu 

CORES DE AIDÊ (Florianópolis / SC)  – Com composições, arranjos e coreografias próprias. Mesclando a dança, a percussão e o canto como manifestação da cultura afro-brasileira, sempre com a preocupação em debater o combate às opressões de raça e gênero através da arte, surge as Cores de Aidê. Uma banda formada por mulheres que, desde 2015, usam o palco para se expressar. Em 2018, lançou o seu primeiro álbum, intitulado “Quem é essa mulher?”, projeto contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura, que aborda o protagonismo feminino em sua diversidade.  Membros da banda – Bê Sodré, Carla Luz, Cauane Maia, Cris Fernandes, Dandara Manoela, Fernanda Jerônimo, Laila Dominique, Nattana Marques, Nine Martins, Sarah Massí.

Músicas:  01 – Aidê Mulher – Dandara Manoela // 02 – Giramundo – Roberta Funchal / Dandara Manoela // 03 – Negra – Iara Germer
 
FLÁVIO RENEGADO  – Flávio Renegado é natural de Belo Horizonte e foi criado na comunidade do Alto Vera Cruz. Começou a fazer rimas quando ainda era adolescente e aos poucos desenvolveu personalidade própria ao misturar outras referências musicais.
Flávio Renegado e Orquestra Ouro Preto apresentam “Suíte Masai”, álbum que marca o encontro entre o rap e a música erudita com conexões preciosas entre o erudito e o popular, música negra e europeia, sonoridades africanas, brasileiras e caribenhas. Em uma jornada musical que parte da periferia de Belo Horizonte, desbrava as ancestralidades do Quênia e regressa com orquestração impecável, assinada por Marcelo Ramos e regida por Rodrigo Toffolo.  A gravação de Suíte Massai reuniu 35 músicos, entre componentes da banda do rapper e membros da orquestra. Além de dezenas de profissionais envolvidos na produção do espetáculo realizado em 04 de agosto de 2018, na comunidade do Alto Vera Cruz, onde Renegado nasceu e hoje mantém seu projeto social Arebeldia, em Belo Horizonte.  

Acostumado a navegar por diferentes sonoridades, o inquieto Flávio Renegado enxerga com naturalidade a parceria inédita com uma orquestra. “A troca das batidas eletrônicas por uma orquestra foi um caminho natural para minha música. Do rap ao rock, passando pelo eletrônico, já toco há muito tempo com uma banda. E agora vejo a conexão com a música erudita como um ponto alto de uma trajetória. Especialmente com uma orquestra como a Ouro Preto. Foi muito especial encontrar um grupo de músicos eruditos dispostos a colaborar com a musica popular de maneira aberta, generosa e verdadeira”.

Músicas: 01 – Para Lennon e McCartney (Márcio Borges / Lo Borges / Fernando Brant) // 02 – Black Star (Flávio Renegado) // 03 – Conexão Alto Vera Cruz Havana (Flávio Renegado / Gil Amancio)

Contatos:

 

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O SUL EM CIMA 39 / 2019

O Sul em Cima  dessa edição mostra os trabalhos de Boca Livre, Bia Nogueira e Guilherme Franzói. 

01 – BOCA LIVRE
Os sofisticados arranjos-vocais-instrumentais sempre foram a marca registrada do Boca Livre. São 41 anos de carreira, 13 discos e a sonoridade continua única e inconfundível.  Em atividade desde 1978 e após um hiato de seis anos, o quarteto lançou no final de maio de 2019 um disco de forma independente, “Viola de bem querer”, que está disponível nas principais plataformas digitais e em formato físico.
O Boca Livre é formado atualmente por Zé Renato (voz e violão), Maurício Maestro (voz e baixo), David Tygel (voz e viola de 10 cordas) e Lourenço Baeta (voz, violão e flauta) . Viola de bem querer, com direção musical dos quatro e arranjos vocais de Maurício Maestro, traz um repertório de nove canções, que contam com releituras de clássicos e composições autorais. 
“Suor e prazer, palavras que simbolizam, para mim, a chegada desse novo trabalho. Após seis anos sem lançar um álbum, olhamos para nós mesmos, sem compromisso ou regras e tendências do mercado, postura adotada desde o primeiro disco. Estamos reunidos com o que sabemos fazer melhor: cantar um repertório escolhido com o rigor habitual, e que nos inspirou a chegar em um resultado, antes de mais nada, prazeroso”, afirma Zé Renato.  
Musicas: 01 – Santa Marina – Lourenço Baeta / Cacaso // 02 – Um Paraíso sem lugar – Geraldo Azevedo / Fausto Nilo // 03 – Amor de Índio – Beto Guedes / Ronaldo Bastos // 04 – Noite – Zé Renato / Joyce Moreno // 05 – Eternidade – Maurício Maestro //  06 – Viola de Bem Querer – Breno Ruiz / Paulo César Pinheiro
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bia nogueira 102 -BIA NOGUEIRA  Atriz, cantora e compositora. Diretora musical do espetáculo Madame Satã do Grupo dos Dez. Uma das idealizadoras do Sonora Festival e fundadora do IMuNe.
Plural e diverso como ela própria, o álbum Diversa é, em suas próprias palavras, “o olhar de uma mulher negra que vem se construindo e construindo uma narrativa sobre o mundo percebido através dessa perspectiva”. Com influências que vão da música tradicional afro-brasileira à música eletrônica, ‘Diversa’ conta com oito canções que intercalam composições próprias e também da novíssima cena da música mineira. A diversidade do disco não para em seus múltiplos ritmos, mas também se encontra com outros trabalhos de Bia, que transita entre o teatro e a música. Os elementos cênicos continuam presentes na narrativa do disco e no palco, que retoma esse lado cantora após longa dedicação ao trabalho de teatro musical.
Músicas: 01 – Dandara – Bia Nogueira  //  02 – Zé do Caroço – Leci Brandão //  03 – Sobrevôo · Bia Nogueira · Léo Kildare Louback · Barulhista
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GUILHERME FRANZOI -03 – GUILHERME FRANZÓI – é um músico catarinense que tem se dedicado cada vez mais à música autoral. Diversas influências dão origem à sua música. Por isso, Guilherme passeia com tranquilidade pelo Blues, Rock, MPB e POP, mesclando estes ritmos e compondo um som com uma identidade singular.
O músico lança seu primeiro disco intitulado “Hoje é o melhor dia de todos até hoje”, em todas as plataformas digitais. O disco coloca Guilherme como parte do cenário da música autoral catarinense, que tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Nele, o músico se apresenta como um compositor criativo e antenado, que trata das angústias do cotidiano e questiona a maneira com que levamos a vida. Ao mesmo tempo, fala da beleza da simplicidade, sem perder o bom humor. É arrojado e sintético. Certeiro e apaixonado.  
Músicas: 01 – O Sol – Guilherme Franzói //  02 – Deixa Amanhecer – Guilherme Franzói / Thiago Furtado // 03 – O Teu Futuro Sou Eu – Guilherme Franzói
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Contatos:
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https://www.facebook.com/guilhermefranzoioficial/
BANDA ZIL OK OK

O SUL EM CIMA 38 / 2019

O Sul em Cima dessa edição mostra os trabalhos da Banda Zil, Ellie Valente e TerrAvista. 

BANDA ZIL
Formado atualmente por Zé Renato (vocais e violão), Claudio Nucci (vocais e violão), Ricardo Silveira (guitarra), Marcos Ariel (teclados), Zé Nogueira (sax soprano e vocais), Jurim Moreira (bateria) e João Batista (baixo e vocais), a Banda Zil esteve reunida originalmente entre 1986 até 1991. Naquela época, eles lançaram apenas um disco, que foi mais do que o suficiente para consolidar a banda para sempre na história da MPB, deixando saudosos fãs de seu estilo musical, talvez único, que mistura um instrumental rico, variado e harmônico com vocais bem postados e limpos, com algumas influências visíveis de progressivo e do jazz.
Reagrupada em 2015 a Banda Zil gravou, em 19 de maio de 2016, uma apresentação do septeto no Cultural Bar, em Juiz de Fora (MG). Três anos depois, o registro do show gera o primeiro álbum ao vivo da banda: Zil ao vivo (MP,B Discos / Som Livre) lançado em maio de 2019.
Zil ao vivo recicla o repertório do até então único álbum do septeto, o cultuado Banda Zil, lançado em 1987 . 
Músicas: 01 – ANIMA – ZÉ RENATO / MILTON NASCIMENTO // 02 – SUÍTE GAÚCHA – MARCOS ARIEL  //  03 – JEQUIÉ – MOACIR SANTOS / ALDIR BLANC // 04 – SONG FOR A RAINFOREST (TUPETE) –  CLÁUDIO NUCCI / ZÉ RENATO // 05 – BLACKBIRD – JOHN LENNON / PAUL MCCARTNEY 
 
ELLIE VALENTEELLIE VALENTE
Antes chamada Elaine Valente (seu nome original) e dedicada à nova fase da carreira, a guitarrista se reinventa e inicia este novo tempo com o nome artístico Ellie Valente. O desejo pessoal de seguir novos rumos profissionais tocando, experimentando e criando sua nova identidade resultou na dedicação integral à produção de seu primeiro trabalho autoral “Crisálida” como guitarrista, compositora e cantora.
Com mais de dez anos de carreira, Ellie é violonista, guitarrista e professora de música. Iniciou sua carreira com a Banda Mahara, composta integralmente por mulheres, em 2003. A partir de 2010, a guitarrista passou a integrar a banda de rock autoral paraense Álibi de Orfeu, permanecendo na formação durante três anos. Em 2014 decidiu seguir carreira solo, tocando com diversos artistas da música paraense.
O disco de estréia Crisálida traz um recorte do universo feminino contemporâneo .  Em termos sonoros, o disco agrega muito das referências de Ellie Valente, com muitos riffs e arranjos que “falam” tanto quanto as letras, além de apresentar diferentes aspectos de sua identidade musical.
Músicas: 01 – CRISÁLIDA – ELLIE VALENTE / RENATO TORRES // 02 – PRA ONDE ELA CORRE – ANDRÉ CORUJA // 03 – ABUSOS – AMANDA COELHO / ELLIE VALENTE
 
TERRAVISTATERRAVISTA
A música autoral nacional tem mais um expoente: a banda TerrAvista. Trabalhando ritmos diversos o grupo, formado pelo vocalista Ubiratan Matos, o guitarrista Micael Graciki, o baixista Sete Bass, o tecladista Anderson Gandin e o baterista Rafael Vieira. 
 O quinteto vem ousando no cenário musical. Com sonoridade singular, se formou com origens diversificadas, trazidas pela trajetória de vida de cada um de seus componentes, que com suas vivências compuseram uma mescla de Música Popular Brasileira com o Funk, o Soul, o Groove, entre outras referências. Foi ainda com inspiração em artistas brasileiros como Tim Maia e Jorge Ben Jor que a sintonia surgiu.
A TerrAvista agora dá início a uma nova fase. Com o lançamento do CD, homônimo, e do seu primeiro vídeo “Caçador de Níquel”, se consolida como referência musical.
Músicas:  01 – CAÇADOR DE NÍQUEL  // 02 – SAMBAQUI // 03 – NEGATIVO DO MEDO
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Contatos:
https://ellievalente.com/
https://www.bandaterravista.com.br/
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O SUL EM CIMA 37 / 2019

O Sul em Cima dessa edição mostra os trabalhos de Chico Faria, Simone Rasslan, Alex Alano e Don Olímpio.

CHICO FARIA é filho do  cantor Ruy Faria (integrante do MPB-4 desde sua formação até 2004) e da cantora Cynara, integrante do Quarteto em Cy.  Nascido em uma família tão musical , não é de se estranhar que Chico trilhasse o mesmo caminho. Ingressou no cenário artístico ainda menino, participando de vários coros infantis e em dublagens de musicais de Walt Disney. Depois de integrar a banda Anesthesia, com a qual foi premiado em festivais, Chico participou, como convidado especial, do CD “Gil e Caetano em Cy”, do Quarteto em Cy, cantando a música “Desde que o Samba é Samba” (Caetano Veloso) o que lhe valeu o convite para gravar a música “O Futebol”, no songbook de Chico Buarque. Após anos na banda de Dudu Nobre, tocando bandolim , guitarra e fazendo vocais , o músico formou sua própria banda e lançou seu primeiro CD, Chico Faria canta Chico Buarque (2003) e depois “É bom cantar” (2015) e hoje se dedica a novos projetos solos, além de continuar acompanhando  grandes artistas.
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MÚSICA (“CORAGEM” de Chico Faria & Fabiano Barcellos)
O cantor e músico Chico Faria, há mais de 15 anos no mundo artístico conheceu o cardiologista e empreendedor Fabiano Barcellos quando resolveu entrar no mundo do Marketing Multinivel (MMN), em abril de 2018, passado esse período, onde frequentou (e ainda frequenta) muitas reuniões (Opens – treinamentos e palestras) no Rio de Janeiro, começaram a criar laços, até que numa dessas idas, o cantor presenteou o cardiologista com seus dois CDs “Chico Faria canta Chico Buarque” e “É bom cantar”.
Fabiano ficou com aquilo na cabeça e com a vida seguindo, num belo dia, em julho de 2019, resolve mandar uma mensagem pro Chico sugerindo que compusessem uma canção que ele já tinha esboçado num papel, em que falava da coragem que o empreendedor tem de ter para enfrentar as críticas, o dia a dia, de querer mudar de vida, etc.
Chico aceitou o desafio, trocaram whatsApp e em 15 dias finalizaram a canção.
Após isso, gravaram num estúdio, produziram um clipe e lançaram nas plataformas digitais o tão aguardado single “Coragem”.
Só que no lançamento da música, Chico recebe uma mensagem de uma psicóloga fora de seu convívio, que o abordou pedindo a música pra que pudesse usá-la no núcleo de “prevenção de suicídio”, o que o deixou extremamente feliz e honrado.
Explicou a situação pro parceiro Fabiano e resolveram, juntos, assim que a música fosse lançada, ajudar mais pessoas com essa mensagem positiva, e com parte da renda arrecadada dos direitos autorais de quem baixasse pelas plataformas, seriam ajudados alguns projetos sociais.
E assim nasceu a CORAGEM!
Refrão da música: “A vida foi feita pra ser vivida, pense grande, você consegue, supere os medos e seja forte, do seu lado sempre alguém a te inspirar…”
Um verdadeiro Hino à Vida.

Músicas: 01 – Coragem – Chico Faria / Fabiano Barcellos // 02 – Sinhá – João Bosco / Chico Buarque // 03 – Deixe a Menina – Chico Buarque 

SIMONE RASSLAN  (Dourados – MS) – Cantora, instrumentista, compositora e educadora musical com uma carreira artística reconhecida em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Veio de Dourados -MS para cursar Regência Coral pela UFRGS escolhendo Porto Alegre como a cidade ideal para sua atuação artística desde 1988.
Álbum Xaxados e Perdidos (2012) – Esse trabalho musical reúne um repertório de canções brasileiras valorizando, sobretudo, o trabalho criativo dos grandes compositores da nossa cultura que mantiveram a linhagem da canção, da modinha (originária de Portugal), do maxixe. Origem da nossa Música Popular e da nossa identidade musical. No repertório encontramos compositores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste do Brasil, fazendo um apanhado da produção nacional.
O nome escolhido “Xaxados e Perdidos” é um trocadilho com o ritmo da dança xaxado e o lugar pra onde vai aquilo que se perdeu, ou que não serve mais. As canções são verdadeiros achados na imensidão de perdidos da nossa MPB e foram selecionadas por sua excelência na construção formal. A ênfase do trabalho está nos arranjos, tanto vocais como instrumentais.
Participam desse trabalho: Simone Rasslan (voz, piano e percussão) // Álvaro RosaCosta (vocal, viola caipira e percussão // Beto Chedid (vocal, violão, guitarra e percussão.
Músicas: 01 – Capim de Ribanceira  – Almir Sater / Paulo Simões // 02 – Ciranda  – Moacir Santos / Gilberto Gil  // 03  – Portal  – Jerônimo Jardim   // 04 – Flor – Sílvio Marques / Nico Nicolaiewsky  (Kleiton dirigiu um show do Grupo Saracura em 1979, que foi escolhido o melhor show do ano apresentado em Porto Alegre. A música Flor é do Nico Nicolaiewsky que fazia parte do grupo e estava no roteiro)
 
ALEX ALANO (de Santa Maria) – Em 1986, Alex Alano estreou seu primeiro show solo, “Singular, Plural e Outras”. Ele voltava da França, onde viveu por dois anos, e trazia na bagagem o primeiro “lote” de canções que marcaria o início de uma produtiva carreira de instrumentista, cantor e compositor. Em 1988 lançou o disco “Canibal”, trabalho autoral que contou com a participação de grandes músicos como Alegre Correa, Renato Mujeiko, Gringo Saggiorato e Guinha Ramirez. Na década de 90 desenvolveu seu trabalho solo com diversos espetáculos no RS, RJ e Belo Horizonte. De 1998 a 2003 esteve à frente da banda Venerável Lama como cantor, compositor e guitarrista. Em 2012 marca a retomada da carreira solo com o lançamento do CD Redondas, produzido por Marisa Rotenberg e Gelson Oliveira e a presença de um super time de músicos convidados: Ana Kruger, Guto Wirtti, Paulinho Fagundes, Jorginho do Trumpete, entre outros.
Músicas do disco “Redondas”:  01 – Hai Kai  – Alex Alano //  02 – Densidade Zero – Alex Alano / Antonio Villeroy  // 03 –  Céu de Gibraltar  – Alex Alano
 
DON OLIMPIO  (Argentina) – Don Olímpio explora as possibilidades sonoras do conjunto e a singularidade interpretativa de cada um dos membros, abordando um repertório que inclui temas populares anônimos, de autores tradicionais e contemporâneos e suas próprias composições. O resultado é um som diversificado que põe luz a uma herança musical às vezes desconhecida e estimula um diálogo íntimo com a tradição musical argentina. 
Membros: Nadia Larcher – Voz / Juan Pablo Di Leone – flauta / Federico Randazzo – Clarinete / Milagros Caliva – bandoneón /
Juan Manuel Colombo – guitarra / Diego Amerise – Contrabaixo / Agustin Lumerman – percussão / Andrés Pilar – piano, arranjos e direção. 
Músicas do álbum Mi Fortuna (2019): 01 – La Zafrera  – Armando Tejada Gómez / Oscar Matus  /  02 – El Hornerito  – Julio Luján / Pirca Rojas / 03 – La Luminosa  – Jorge Fandermole / Raúl Carnota
 
Contatos:
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O SUL EM CIMA 36 / 2019

O Sul em Cima dessa edição mostra os trabalhos de O Mimo, Markko Mendes, Rellycario (Killy Freitas e Renato Sperb) e El Sonidero y Fanfarria Insurgente.

O MIMO – (SC) “O Mimo” reúne os amigos cantores e compositores: Giana Cervi, Vê Domingos e Bruno Kohl, para uma revisitação intimista de canções importantes de suas carreiras bem como novas canções, cuja proposta é explorar a leveza do contato “artista-público” com letras sensíveis e melodias contagiantes.
Giana Cervi tem dois álbuns (Cirandinha e Casa) e dois DVDs, e já prepara seu terceiro trabalho garantindo
assim a posição de uma das mais importantes intérpretes catarinenses dessa geração.
Vê Domingos tem dois álbuns solos (Prosa Fina e Azul Caiado) e foi um dos integrantes e principal compositor do grupo Tribuzana. Produziu trabalhos para vários artistas da MPB e algumas de suas letras estão nos trabalhos mais recentes do grupo O Rappa. 
Bruno Kohl tem a carreira pautada em renomados festivais pelo Brasil, participando de parcerias com compositores como Lula Barbosa, Luis Kiari, Paulo Monarco, François Muleka, Alexandre Lemos e outros importantes nomes da MPB.
Músicas do álbum Cellophane: 01 – Transbordar // 02 – Ladrilhos // 03 – Só Pra Nós // 04 – Catavento
 
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MARKKO MENDES (São Paulo) – Markko, filho de mãe baiana com pai que traz no sangue a mistura da descendência árabe com austríaca – começou a mergulhar sua música na black music pop. Em “SambaSoulPopGroove” (Humbatuque Discos), lançado em 2009 seu álbum de estréia, Markko destilou todas as influências de sua rica carreira musical. Trajetória que, no álbum, explica suas referências. Guitarrista, Markko começou o namoro com o instrumento aos 15 anos de idade. Passou a escrever sobre guitarra para publicações de músicas e colaborou com revistas como “Guitar Player” , “Tok Pra Quem Toca” e “Cover Guitarra”. Depois de ter passado por grandes rádios, hoje é diretor de uma web rádio a “MkkWeb Rádio” , que esta no ar desde 2010. Atualmente Markko prepara novo trabalho.   Músicas: 01 – Faça Você mesmo por Mim (Do It Yourself for me) – single 2019 //  02 – Pensando em Ti – está no CD SambaSoulPopGroove 2009

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Duo RELLYCÁRIO (de Santa Cruz do Sul / RS) – O duo Rellycário é formada por Killy Freitas e Renato Sperb. A dupla trabalhou junta em diversos trabalhos autorais e releituras de clássicos do Pop Rock contemporâneo. Começaram juntos na banda Íris Ativa e promoveram diversos trabalhos em vários segmentos como trilhas para teatro, entre outros. As canções deste álbum são de autoria da dupla, gravadas em estúdios de Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Montevidéu com a participação de diversos músicos. A batida forte e pulsante com letras incisivas e que trazem consigo uma atmosfera bastante sulista, são as principais características deste trabalho.
Killy Freitas – Guitarrista e violonista com mais de 25 anos de carreira. Em 2012 recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos. Em 2013 recebeu o Prêmio Destaque em Música pela Academia de Artes e Letras do RS. Tem dois CDs lançados, fez duas temporadas na Espanha, gravações no Chile, Uruguai e apresentações  em outros estados do Brasil. Seu CD “Café Frio” em parceria com o renomado escritor chileno Antonio Skármeta foi considerado pela crítica especializada uma das melhores produções fonográficas do RS no ano de 2015.
RENATO SPERB – Como músico, percorreu várias cidades do Estado com trabalhos solo e com a banda Íris Ativa. Como compositor, foi responsável por diversas trilhas sonoras para peças de teatro. Em 1996 gravou seu primeiro CD solo, Dança do Tempo. Em 2000 gravou e compôs as músicas do CD Olhos na Pista da banda Íris Ativa. Também obteve premiações em Festivais de Música pelo Estado.
Músicas do álbum Rellycario (2019):
RellyBanda: Rodrigo Sperb – Bateria e percussão // Vicão – contrabaixo // Robson Bitencourt – teclados
01 – Grafite // 02 – Outros Caminhos // 03 – A Procura
 
EL SONIDERO Y FANFARRIA INSURGENTE é uma banda de latin power mestiço nascida em Buenos Aires, Argentina, em 2016.
Funde ritmos latino-americanos com música urbana e letras combativas: seus shows são festivos, poderosos. Conta com dois álbuns editados, vários singles e vídeos editados.
Apresentaram-se em vários shows e festivais na Argentina (C.C. Konex, Niceto Club, La Tangente) e no Brasil (Morrostock 2017, Acid rock 2017, Ola fuerte festival 2019). Também compartilharam shows com o Bersuit Vergarabat, Francisco El Hombre, Che Sudaka e Cuatro Pesos de Propina, La Delio Valdez, Os Mutantes, Ataque 77, entre outros.
Em maio deste ano, lançaram seu novo álbum Instrucciones para no ser un Objeto  e, durante julho e agosto de 2019, fizeram sua primeira turnê pela Europa, apresentando-se em 14 cidades da Espanha, Itália, República Tcheca e Polônia.
Músicas: 01 – Con Olor a Perro y Cuero // 02 – Subiendo // 03 – Fe y Religión 
Contatos:
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O SUL EM CIMA 35 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra os trabalhos de Caco Mendes, Giovanni Erthal, Marcelo Delacroix e Loma. 

CACO MENDES  – Caco Mendes é Músico e Compositor. Seu primeiro trabalho autoral demonstra a mistura e originalidade que formam a sua identidade musical. São canções recheadas de múltiplas influências que vão do Samba ao Rock, passando pela Bossa, Jazz e Baião, entre outros ritmos de seu eclético caldeirão sonoro. Seu inquieto violão explora e expõe suas raízes em músicas sem fronteiras. E essa mescla se repete nas letras de suas canções que narram sociedade, cotidiano e relacionamentos, de modo bem humorado, crítico, irônico ou apaixonado. “Sou Eu” sintetiza a obra de um artista que se expressa através de melodias e histórias que deixam a sua marca ao serem ouvidas.
Com produção e arranjos assinados por Caco Mendes e Arthur Maia, o álbum conta com a participação da cantora Amelinha, mixagem de Flavio Senna e masterização de Flavio Senna e Flavio Senna Neto.

MÚSICAS do álbum “Sou eu” (todas de Caco Mendes): 01 – Eterna Paixão  // 02 – Sou Eu // 03 – Onde Havia uma Calçada – Participação Especial de Amelinha (coro) //  04 – Samba do Amor Verdadeiro 

GIOVANNI ERTHAL  –  natural de Florianópolis, iniciou sua história na música com apenas 8 anos de idade. Após um longo período entre bandas, em 2017, lançou seu primeiro trabalho da carreira solo, o EP “Ventania” com 5 faixas inéditas. Desde então, Giovanni realizou mais 2 lançamentos, entre eles, o seu primeiro disco, o “Só”. Este, que trabalha com o conceito de estar “a sós”, oferece ao ouvinte uma face mais íntima do músico liricamente e musicalmente falando. Com clara influência da música brasileira, o cantor e compositor explora sua musicalidade e criatividade em roupagens musicais diferentes em cada um de seus lançamentos. E, ao mesmo tempo, busca uma unidade entre suas obras.

Músicas do álbum “Só”:  01 – Inquebrável // 02 – Se eu Soubesse quem tu és //  03 – Uma Cor a Mais 

MARCELO DELACROIX  – Músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical. Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem dois discos independentes gravados, Marcelo Delacroix (2000), com o qual ganhou o Prêmio Açorianos de Música de Música de Melhor Disco de MPB, e Depois do Raio (2006), premiado com os Prêmios Açorianos de Melhor Disco de MPB e Melhor Disco do Ano.  Marcelo está para lançar através de projeto de financiamento coletivo, seu terceiro disco individual que vai se chamar TRESAVENTO e leva o título de uma das canções que foi inspirada no conto Tresaventura, do escritor João Guimarães Rosa. 

Músicas do álbum “Depois do Raio”:  01 – Chove Sobre a Cidade (Marcelo Delacroix / Ronald Augusto) // 02 – Cantiga de Eira (Barbosa Lessa) // 03 – Os Deuses (Marcelo Delacroix / Arthur de Faria)

LOMA – Loma Berenice Gomes Pereira é uma cantora gaúcha com larga trajetória profissional. No Rio Grande do Sul conquistou notoriedade pela acentuada inclinação em participar  de projetos culturais com foco na musicalidade de raízes regionais. Loma começou a cantar profissionalmente em 1973 em estúdios de gravação de jingles em Porto Alegre e como vocalista do Grupo Pentagrama, um dos principais responsáveis pelo movimento renovador que eclodiu àquela época na música produzida no Rio Grande do Sul e que projetou nacionalmente alguns compositores e intérpretes de Porto Alegre. Lançou seu primeiro LP “Loma” em 1985, com arranjos assinados por Geraldo Flach. Em 1989, Loma foi eleita pela crítica como “a melhor cantora da década” e, em 1999, foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música nas categorias Melhor CD de MPB e Melhor Intérprete. Entre os discos lançados estão “Loma” (1985), “Um Mate Por Ti” (1992), “Loma – Além Fronteiras” (1998) e Ziguezagueando “2005) . Desde 2002, Loma é a cantora no Cantadores do Litoral, grupo que surgiu em 2001 formado por Loma, Mário Tressoldi, Nilton Júnior, Paulo de Campos e Rodrigo Reis. 

Músicas do disco Ziguezagueando: 01 – O Meu Lugar (René Duque / Loma / Cao Guimarães) // 02 – Mulheres D’Areia (Kleiton Ramil / Paulo de Campos) // 03 – Relógios de Sol (Nei Lisboa) // 04 – Ziguezagueando (Risomá Cordeiro / Orestes Dornelles).

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O SUL EM CIMA 34 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição especial é dedicado ao trabalho de Kleiton & Kledir e a banda Nenhum de Nós. 

Dois grandes nomes da música brasileira fazem um show juntos pela primeira vez: a dupla Kleiton & Kledir e a banda Nenhum de Nós. O grupo Nenhum de Nós sempre teve em Kleiton & Kledir uma de suas reconhecidas influencias. E também entre as mais fortes influências, está o grupo Almôndegas, da qual Kleiton e Kledir Ramil participaram, antes de prosseguirem carreira como dupla.
Carlos Stein, um dos guitarristas do Nenhum, discorre sobre o show:  “eles foram uma de nossas maiores influências no início do Nenhum. Foram pioneiros na definição de uma música gaúcha de caráter mais urbano. Até então nossa referência estava muito relacionada à música nativista, que falava mais a respeito da vida no campo. Eles usaram essa linguagem, mas com elementos de pop e rock misturados”.
KLEITON & KLEDIR, com seu inovador estilo musical e um simpático sotaque gaúcho, marcaram definitivamente a cultura brasileira dos últimos anos (em 2020, a dupla vai comemorar 40 anos de carreira!!)
Não só para o Nenhum de Nós, são uma referência para quem quer compreender a música popular produzida no Brasil nos dias de hoje. O sucesso de mais de 20 discos gravados rendeu shows por EUA, Europa, Oriente Médio e América Latina e suas composições foram gravadas por grandes nomes da música brasileira e internacional.  
NENHUM DE NÓS – é uma das bandas mais respeitadas do cenário pop-rock brasileiro. Mantendo a mesma formação desde seu início, foi pioneiro no rock brasileiro ao incorporar o acordeon entre seus instrumentos.
Em 5 de outubro de 2019 o Nenhum de Nós completou 33 anos de carreira tendo superado a marca de 2 mil shows. Com 17 discos, 03 Dvds e 01 EP, a banda já recebeu inúmeros prêmios, amplo reconhecimento de público e de crítica, e possui uma imensa legião de fãs no Brasil e na América Latina.
Membros da banda: Thedy Corrêa (baixo e vocal) / Veco Marques (guitarra), Carlos Stein (guitarra), Sady Homrich (bateria) e João Vicenti (acordeon e teclados). A banda tem se apresentado com o ótimo baixista Estevão Camargo, deixando assim Thedy mais a vontade para desenvolver suas excelentes performances no palco.
 
A junção da banda com a dupla é uma das raras oportunidades em que artistas se misturam durante um show, conectados num repertório comum a ambos, repleto de músicas conhecidas do grande público…. 
“é um encontro especial que vai além de simplesmente cada um apresentar o seu show. Kleiton & Kledir e Nenhum se reúnem como se fossem uma banda só, somando no palco 7 músicos e um repertório de muitos sucessos: Astronauta de Mármore, Deu Pra Ti, Camila Camila, Vira Virou”… “agora temos a oportunidade de fazer um trabalho com o Nenhum de Nós, uma banda que está reunida há anos e tem uma sonoridade própria, uma identidade musical consolidada. A ideia é somar a isso nosso DNA, que se pode traduzir em violões, violino e vocais. O verdadeiro desafio é que estamos nos propondo a montar um show original, com uma fusão das duas bandas para gerar uma terceira coisa… Essa é a novidade” comenta Kledir. 
 
Músicas:
01 – COUVERT ARTISTICO – Kleiton Ramil   
02 – VOCÊ VAI LEMBRAR DE MIM  –  Nenhum de Nós 
03 – AMANHÃ OU DEPOIS – Nenhum de Nós 
04 – CORPO E ALMA  – Kleiton & Kledir
05 – SOBRE O TEMPO  – Nenhum de Nós 
06 – PAIXÃO – Kledir Ramil (com Kleiton & Kledir)
07 – CANÇÃO DA MEIA NOITE  – Zé Flávio (com Kleiton & Kledir) 
08 – VIRA VIROU – Kleiton Ramil (com Kleiton & Kledir)
09 – VOU DEIXAR QUE VOCÊ SE VÁ  – Nenhum de Nós 
10 – CAMILA, CAMILA – Nenhum de Nós 
11 – DEU PRA TI  – Kleiton & Kledir
12 – MARIA FUMAÇA  – Kleiton & Kledir 
13 – ASTRONAUTA DE MÁRMORE – Nenhum de Nós  – Versão da música Starman de David Bowie.