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O SUL EM CIMA 22 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Renato Borghetti, Violas ao Sul, Júlio Cruz e Os Fagundes.


 
RENATO BORGHETTI – Renato Becker Borghetti, mais conhecido como Borghettinho (Porto Alegre, 23 de julho de 1963) é um músico instrumentista e acordeonista brasileiro. Toca gaita-ponto.
Poucos sabem que Renato é hoje um dos artistas brasileiros de mais sólida carreira internacional. Tournés européias são uma constante na vida do gaiteiro, cidades italianas (sua origem), passando ainda por festivais na Croácia, República Tcheca, Áustria e Alemanha. Na Áustria, onde se apresenta regularmente desde 2000, Renato se sente em casa, pois não há cidade em que não tenha tocado.
Renato mescla folclore e modernidade em suas composições, tendo um estilo inconfundível. Tem mais de uma quinzena de discos gravados e dezenas de participações em gravações.
Músicas: 01 – Vira Virou – Kleiton Ramil // 02 – Milonga para as Missões – Gilberto Monteiro // 03 – Corra se Puderes – Hermeto Pascoal
 
VIOLAS AO SUL – CD/Show-espetáculo com quatro músicos sulinos, Valdir Verona, Mário Tressoldi, Angelo Primon e Oly Jr., que tem a viola de 10 cordas permeando seus trabalhos ao longo dos anos, e que juntos formam a linha evolutiva do instrumento, com canções autorais e clássicos do cancioneiro gaúcho e brasileiro, e da música contemporânea. O “Violas ao Sul” ora pode ser considerado um trabalho de música instrumental e em outra, um grupo vocal acompanhando a sonoridade das violas. Este é formado por quatro músicos, quatro estilos e um só objetivo: mostrar a viola brasileira como protagonista da diversidade musical do nosso estado: o cancioneiro gaúcho, o blues, a música moura, a música de origem açoriana, a milonga, para citar apenas alguns gêneros musicais que vibram nas cordas destas violas.
Músicas: 01 – Violas do Sul do Brasil – Mário Tressoldi e Chico Saga // 02 – Cantiga de Eira – Barbosa Lessa // 03 – Canção da Meia Noite – Zé Flávio.
 
JÚLIO CRUZ – O músico Júlio Cruz reuniu em um CD, algumas de suas primeiras composições e de quebra os melhores nomes da música de Florianópolis.
Um mergulho pela cultura açoriana, as viagens dos colonizadores portugueses, as influências dos gaúchos e tudo mais que permeia a construção da história dos catarinenses foram influência em suas composições. Lançou em 2017 o álbum “Segredos de uma Ilha” que tem produção de Luiz Sebastião.
Músicas (todas de Júlio Cruz): 01 – Despedida Açoriana // 02 – Luau nos Naufragados // 03 – Bela Joaquina
 
OS FAGUNDES – é uma banda de música nativista formada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A banda Os Fagundes foi criada em 2001 pela família de músicos já consagrada no cenário musical do Rio Grande do Sul, composta por Bagre Fagundes e seus filhos Neto e Ernesto e também depois por Paulinho, além de seu irmão Nico, também conhecido na época por apresentar programas de televisão. Naquele ano, a família Fagundes reuniu-se para a gravação de um CD para a Galpão Crioulo Discos, surgindo, assim a banda. O lançamento oficial do CD de estréia do grupo, intitulado Os Fagundes, ocorreu no Theatro São Pedro. Em 2004, o grupo lançou seu segundo álbum: Para Todas as Querências. Em julho do ano seguinte, foi gravado o álbum Os Fagundes: ao Vivo no Theatro São Pedro, com participações especiais de Renato Borghetti na canção “Querência”, e de Teixeirinha Filho em “O Colono”.
Músicas do disco “Para Todas as Querências” : 01 – Me Chama que eu chego Já – Neto Fagundes // 02 – A gente canta – Ernesto Fagundes e Vaine Darde // 03 – Baita Baile – Neto Fagundes
 
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O SUL EM CIMA 21 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar uma ótima entrevista e músicas do talentoso WAGNER TORRE e conhecer o novo trabalho do excelente grupo DELICATESSEN JAZZ.  

WAGNER TORRE – Cantor e compositor, Wagner Torre começou a desenvolver o seu talento musical e habilidades aos 13 anos de idade, já compondo suas primeiras canções aos 16 anos. Viveu em 3 países, onde apresentou-se em populares casas de shows, eventos, programas de TV, etc. Dentre estes, destacam-se San Diego, Encinitas e Carlsbad (Califórnia, EUA), Dubai e Abu Dhabi (Emirados Árabes), Benidorm, Santa Pola, Dénia e Moraira (Espanha).
Em seu repertório, abrangendo Pop, Rock, Soul, Funk, R&B, Jazz, MPB, música latina, entre outros estilos, Wagner Torre também interpreta canções de artistas e bandas consagrados nacional e internacionalmente, que exerceram grande influência em sua carreira, além de também utilizar como ferramenta importante seu conhecimento em Francês, Inglês, Espanhol e Italiano, dando mais credibilidade e sentimento às suas interpretações.
Em seu trabalho autoral, apresenta uma fusão de Pop, Rock, Funk/Soul, Jazz e R&B, associado a letras que refletem sobre relacionamentos, valores e a existência.
Músicas: 01 – Our love ain’t a simple song (Wagner Torre) // 02 – If I don’t love you (Wagner Torre) // 03 – Crazy Love (Wagner Torre) // 04 – At the same time (Kleiton Ramil) // 05 – It wasn’t the right time (Wagner Torre / Daniel Rayol) 
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70302871_2358041657782615_7457515590521978880_oDELICATESSEN JAZZ – A banda vem recriando, desde 2006, standards do jazz com a delicadeza e a simplicidade da bossa nova.  Formado por Rowena Jameson  (voz), Nico Bueno (baixo), Mano Gomes (bateria) e Antônio Flôres  (violão) com três discos lançados no Brasil e exterior, o grupo tem obtido grande êxito de público e crítica.
A Bossa Nova trouxe para a Música Brasileira a delicadeza harmônica e poética. Levou para a batida do violão todo universo rítmico do Samba. Cantou o amor, o sorriso e a flor, retratando novas paisagens urbanas e o infinito do oceano. Soube ainda incorporar o sofisticado jazz norte-americano nos seus acordes e no seu canto.
Em “Happy Madness”, a Delicatessen fortalece ainda mais a conversa entre jazz e a bossa. Mostra o quanto é possível entregar de volta para um dos gêneros base daquela nova música brasileira, toda a rica influência absorvida pelos jovens da Zona Sul do Rio de Janeiro na virada dos anos 50 para os 60.
Neste novo álbum, lançado pela Gravadora Audio Porto, Rowena Jameson, Antônio Flores, Mano Gomes e Nico Bueno, conduzem os ouvintes num passeio sonoro por canções marcantes da nossa música carimbando o passaporte de cada uma delas com um green card. Imprimem um visto permanente da Bossa Nova no Jazz, e vice-versa.
Mostram o quanto é possível dar uma nova cor a clássicos absolutos de compositores como Antônio Carlos Jobim, Pixinguinha, Moacir Santos, Roberto Menescal e tantos outros. A aquarela proposta pela Delicatessen entrega o equilíbrio perfeito entre dois gêneros musicais.
A mesma viagem universal que a própria Bossa Nova percorreu, trouxe para a Delicatessen uma das novidades de “Happy Madness”. A nova vocalista, Rowena Jameson, chegou da Inglaterra em 2009 e por aqui ficou. Autêntica na interpretação e no swing, já é tão brasileira quanto os demais integrantes da banda. E a Delicatessen vai além no novo álbum. Destaca no seu repertório um número maior de músicas cantadas em português reforçando ainda mais as conexões entre línguas e linguagens. Uma loucura feliz. 
Músicas: 01 – Disseram Que Eu Voltei Americanizada (Luiz Peixoto / Vicente Paiva) // 02 – Ingênuo (Pixinguinha/ Benedito Lacerda/ Paulo César Pinheiro) // 03 – Off and On (Moacir Santos) // 04 -Telefone (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli).
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O SUL EM CIMA 20 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do MPB4, Casa da Ginga, Congadar e Vanessa Longoni.

MPB4 – O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. No ano seguinte, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB4. O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti.
Em 2016 foi lançado pelo Selo Sesc, o CD “MPB4 50 anos – O Sonho, a Vida, a Roda Viva!” que comemora os 50 anos de carreira do MPB4.
Músicas :  01 – Vira Virou – Kleiton Ramil // 02 – Maxixe – Fred Martins e Alexandre Lemos // 03 – Filigrana – Vitor Ramil // 04 – A voz na distância – Paulo Malaguti Pauleira 
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CASA DA GINGA – O grupo poético-musical Casa da Ginga foi ganhando corpo em meados de 2006 a partir dos encontros festivos e literários na casa de Ginga Vasconcelos, que vem a ser sobrinha do saudoso percussionista pernambucano, Naná Vasconcelos. Letras e melodias se formavam e se refinavam com pequenas apresentações nos bares da Ilha de Santa Catarina. O grupo formado por sete amigos com profissões das mais diversas, infelizmente, desfez-se em 2012, mas o CD de ‘guerrilha’ (A cada manhã) foi lançado em fevereiro de 2013, com um repertório de 12 canções. O Grupo poético-musical Casa da Ginga era formado pelos seguintes músicos: Angelita Mariza (backing vocal); Daniel Scopel (guitarrista); Gilberto André Borges (baixista); Janaina Canova (flautista e backing vocal); Jéferson Dantas (violão e voz); Pablo Mizraji (bateria e percussão); William Ribeiro (saxofone e trompete). Tivemos ainda a participação (letras) de Justina Sponchiado, Lisiane Freitas e Riad Al Zarba.  
Jéferson Silveira Dantas, fazia parte do grupo e nos enviou o material. Ele é Bacharel Licenciado em História e Doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor Adjunto II no Departamento de Estudos Especializados em Educação do Centro de Ciências da Educação da UFSC (EED/CED/UFSC). Membro e pesquisador do Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho (GEPETO).  
Músicas do álbum A Cada Manhã do grupo Casa da Ginga: 1) Palco da Poesia, letra de Janaina Canova e melodia-base de Jéferson Dantas // 2) Devaneios, letra e música de Jéferson Dantas //  3) A cada manhã, letra e música de Jéferson Dantas
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CONGADAR – Através da mistura do congado com o rock e o blues, o Congadar busca criar uma nova linguagem com forte ligação na identidade cultural de Minas Gerais. A proposta traz a valorização da cultura negra, com foco nos temas do congado entoados em três vozes, e a junção dos toques cruzados dos tambores mineiros com bateria, baixo e guitarra.

Retirante é o primeiro álbum da banda. Conta com as participações especiais de Lívia Itaborahy e do Coral Negras Vozes do Rosário, de Sete Lagoas/MG. O repertório do disco traz releituras de marchas de congado atribuídas ao Quilombo de Palmares e à Guarda de Moçambique, além de composições próprias e versões de compositores mineiros como Maurício Tizumba, Flávio Henrique e Chico Amaral.   MÚSICAS DO ÁLBUM RETIRANTE: 01 – 13 DE MAIO – (Domínio Público) // 02 –  BRANCA VIOLÊNCIA  –  (Marcão Avellar/Giuliano Fernandes/Saúva/Igor Félix) // 03- PRECATA (Domínio Público)

VANESSA LONGONI – Cantora de formação erudita e popular, cantou em vários grupos vocais, coros de óperas, atuou em espetáculos teatrais e participou de cds de músicos reconhecidos de Porto Alegre como Adriana Deffenti, Marcelo Delacroix, Angelo Primon, Sérgio Napp, Leandro Maia, Richard Serraria. Em 2006, Vanessa criou o premiado espetáculo “A Mulher de Oslo”, inspirado no conto “A paixão de dizer” d’O Livro dos Abraços de Eduardo Galeano. Dois anos depois, ela lança seu primeiro CD solo com o mesmo título, recebendo o Prêmio Açorianos de Música 2008 no gênero MPB como melhor disco, melhor intérprete (Vanessa Longoni), melhor instrumentista (Angelo Primon) e melhor produção musical (Arthur de Faria). O repertório é composto por canções de Arthur de Faria, Nico Nicolaiewsky, Cláudio Levitan, Elomar Figueira de Mello, Pedro Ayres Magalhães, Rossana Taddei, Omar Giammarco, Gorán Bregovic, André Abujamra, Léo Maslíah e canções folclóricas brasileiras.

Músicas do álbum “A Mulher de Oslo”: 01 – AS COISAS DE CASA (Arthur de Faria, sobre poema de Marcelo Sandmann) // 02 –  PIES DE ANAHI  ( Rossana Taddei) // 03 –  REUNIDOS POR UMA NOITE ( Nico Nicolaiewsky / Cláudio Levitan)
 

 

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O SUL EM CIMA 19 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do Conjunto Época de Ouro, Tuia, Janaina Fellini e artistas da Coletânea “Sons que vem da Serra” (Jagunço, Maria Rita Stumpf e Araucana).

CONJUNTO ÉPOCA DE OURO – O Conjunto Época de Ouro representa o choro genuíno dos tempos em que o rádio era o maior veículo de comunicação no Brasil e a música instrumental brasileira enchia os lares. Fundado em 1964 por Jacob do Bandolim,  o Conjunto tem uma carreira sólida construída com diversos espetáculos por todo o país levando às platéias, arranjos elaborados interpretados com maestria por componentes exigentes.
O Conjunto Época de Ouro é  integrado hoje por Antonio Rocha (flauta), Celsinho Silva (pandeiro), João Camarero (violão de sete cordas), Jorge Filho (cavaquinho), Luiz Flávio Alcofra (violão de seis cordas) e Ronaldo do Bandolim.
Em 2019 o Conjunto lança novo CD de músicas inéditas, pela Kuarup , com título “De Pai pra Filho” incluindo Valsas,Choros, Schocths, novos compositores como Luís Barcelos , Antonio Rocha, Joao Camarero, Jorge Filho e os mais experientes como Jorginho do Pandeiro, Juventino Maciel , Cristovão Bastos e João Lyra.
A produção do álbum é assinada por Celsinho Silva e Jorge Filho, irmãos, filhos de Jorginho do Pandeiro. A propósito, o título De pai pra filho é justificado no disco pela forma como o conjunto difunde a herança do Época de Ouro – sem qualquer intenção de modernização do choro – e pela própria composição do repertório. A música que dá nome ao CD, por exemplo, é parceria de Jorge Filho com o pai, Jorginho do Pandeiro.
Músicas do álbum “De Pai pra Filho”: 01 -Taru Taru – João Lyra // 02 – Bolinha de Cristal –  Juventino Maciel // Mestre Pixinga – Antônio Rocha // 04 – De Pai pra Filho – Jorginho do Pandeiro e Jorge Filho 
 
TUIA – Cantor e compositor, vindo do Vale do Paraíba – interior de São Paulo – Tuia despontou nos anos 90 com a banda Dotô Jéka. Surgida em 1993, com uma proposta ousada e inovadora de misturar rock com música caipira, a banda DOTÔ JÉKA se destacou pela sua originalidade.
Em 2011 lançou seu primeiro trabalho solo em CD/DVD “Tuia ao vivo”  e em 2013  o disco de estúdio “Jardim Invisível” . Em 2016 Tuia lançou seu terceiro disco “Reverso Folk”. Produzido no Vale do Paraíba (interior de SP) e São Paulo, o disco vem com esse tom natural rural urbano, mas que sai do caminho das raízes e dos novos “indies alternativos”, mantendo uma identidade mais “pop” e “brasileira”.
Em 2017 Tuia, Tavito, Guarabyra e Ricardo Vignini se juntaram para realizar o projeto “As Gerações do folk e rock rural” . 
Versões de Vitrola vol.1 é o novo lançamento pela gravadora Kuarup que traz na voz de Tuia e nos novos arranjos, inovação e modernidade para o futuro do folk e rock rural em versões ousadas de grandes clássicos.
Em sua rica trajetória profissional, Tuia consolidou uma sonoridade que tem tudo a ver com o rock rural brasileiro, pois mistura com categoria e do seu jeito rock, country, folk, MPB e música caipira. 
Músicas do álbum “Versões de Vitrola vol.1”: 01 – Céu – Tuia – Participação: Elba Ramalho // 02 – Tudo é Possível – Kiko Zambianchi // 03 – Linda Juventude – Flávio Venturini / Márcio Borges – Participação: Ana Vilela
 
JANAINA FELLINI – Janaína Fellini nasceu na pequena Vitorino, no interior do Paraná. Filha de pai sanfoneiro – e todo esse lado da família formado por músicos e cantoras – ela só aprofundou seus conhecimentos na música após se mudar para Curitiba, onde fez faculdade de Jornalismo e se dedicou ao canto. Ela diz que, para sua música, deseja a leveza. “Gosto do caminho da sutileza para o meu trabalho…”
Influenciada pela estética sonora da world music, do afrobeat e do dub, a cantora Janaina Fellini tem dois CDs lançados:  JANAÍNA FELLINI (2012) e CASA ABERTA (2015)
O álbum homônimo lançado em 2012 traz composições de Felixbravo, Estrela Leminski e Téo Ruiz, ao lado de nomes como Itamar Assumpção, Kiko Dinucci e Junio Barreto, além de composições de Dú Gomide, principal parceiro da cantora e produtor musical do trabalho. 
Casa Aberta tem arranjos do maestro Letieres Leite e produção de Beto Villares. O projeto foi selecionado pelo Programa Rumos Itaú Cultural entre mais de 15 mil propostas. Gravado em seis dias na Chácara Asa Branca, em Campina Grande do Sul, no Paraná em fevereiro de 2015.
Músicas: 01 – Varanda – Alessandra Leão // 02 – Argila – Carlinhos Brown – vozes: Janaína Fellini e Dú Gomide // 03 – Elo – Alice Ruiz / Estrela Leminski / Flávio Alves / Téo Ruiz
 
COLETÂNEA “SONS QUE VÊM DA SERRA” –  A música gaúcha ganha um novo capítulo com a coletânea “Sons que Vêm da Serra”, lançada com a Natura Musical. O álbum reúne diferentes estilos musicais da Serra Gaúcha com o objetivo de captar a essência da música produzida atualmente na região, tendo a natureza, as características sócio-culturais e as vivências de criação como principais pilares direcionadores da obra.
Com produção de Francisco Maffei e engenharia de som de Carlos Balbinot e Fábio Zanco, “Sons que Vêm da Serra” traz nove composições autorais inéditas e uma versão da canção “Cântico Brasileiro nº4”, de Maria Rita Stumpf, em uma lista musicalmente diversa com produções de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, São Marcos e Gramado, além de músicos nascidos em outras cidades da região, como São Francisco de Paula, Farroupilha, Antônio Prado e Serafina Corrêa.
O disco tem curadoria dos produtores Jonas Bustince e Anderson Foca. “O objetivo maior do projeto como coletânea musical foi buscar artistas e composições que de alguma forma representassem a essência de viver nessa região específica do país em 2019”, conta Jonas. “Por trás de cada som tem uma história envolvida, vidas entrelaçadas, parcerias, resgates, desabafos”.  
O álbum foi lançado pela Honey Bomb Records
Músicas: 01 – Sais – Jagunço // 02 – Cântico Brasileiro nº 4  – Maria Rita Stumpf & João Gôsto // 03 – Deus Sol – Araucana & Valdir Verona 
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O SUL EM CIMA 18 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Cardo Peixoto, Tulipa Ruiz, Alysson Salvador e Dany López / Marcelo Delacroix. Esse programa é dedicado ao poeta, jornalista e radialista uruguaio Atílio Perez da Cunha (Macu).

CARDO PEIXOTO – Cardo Peixoto, é compositor gaúcho e mora nas montanhas do sul do Brasil, em Caxias do Sul. Sua discografia conta com 4 álbuns: Rota da estrela (2002), Canções de armar e desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017).   Através de sua atuação em redes sociais, mantém parcerias com letristas de  diversos lugares  do Brasil.  Costuma dizer que este fato confere à sua música um selo de brasilidade. Compositor irrequieto, transita por diversos gêneros musicais.
A música de Cardo Peixoto é diversa, em relação aos gêneros e ritmos, e carregada de sutilezas e nuances, conhecidas e apreendidas em múltiplas experiências sonoras.  Na formação estético-musical do artista, mesclam-se elementos da música erudita, da música regional brasileira, do rock inglês dos anos 70 e 80, do blues estadunidense, da canção folclórica sul-americana e centro-americana, do jazz e da bossa nova, do samba tradicional e da MPB. Todas essas informações, utilizadas em formato puro ou híbrido, resultam numa música brasileira e universal ao mesmo tempo.
Como intérprete, Cardo Peixoto empresta às suas melodias uma voz com técnica e emoção na medida correta, transitando com segurança entre as diferentes regiões de sua extensão vocal. Possui um timbre quente e que lhe permite atacar as notas de forma suave ou mais estridente e que soa muito bem em suas usuais improvisações vocais.
MÚSICAS: 01 – INVERNOS – CARDO PEIXOTO / LUCIANE LOPES // 02 – MENINO BRASILEIRO – CARDO PEIXOTO  //  03 – MATITA – PERÊ  –  CARDO PEIXOTO / NINA ARAÚJO 
 
TULIPA RUIZ –  Tulipa Ruiz Chagas (Santos, São Paulo, 1978). Cantora, compositora e desenhista. Tem como principal matéria de produção a poesia da natureza, seja das paisagens bucólicas e litorâneas de sua memória, seja da natureza dos corpos. Também trabalha o feminino e sua representação de liberdade.
Muda-se para a cidade mineira de São Lourenço ainda criança e tem contato com uma paisagem que  influencia suas composições. Estuda canto lírico durante cinco anos com a maestrina Edna de Sousa Neves durante a adolescência. Muda-se para São Paulo, onde faz o curso de comunicação na Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Paralelamente à faculdade, apresenta-se em bandas de amigos como a cantora Tiê (1980) e o cantor Tatá Aeroplano (1975), da banda Cérebro Eletrônico. Posteriormente, trabalha em agência de publicidade. Em 2008, dedica-se à carreira musical e à ilustração. 
Lançou os álbuns EFÊMERA (2010), TUDO TANTO (2012), DANCÊ (2015) e TU (2017). 
Em 2019, Tulipa lançou em parceria com João Donato um disco que é um single duplo fabricado em vinil com tiragem limitada, com as músicas Gravidade Zero (primeira parceria de Donato com Tulipa) e Manjericão (composição de Tulipa com o irmão Gustavo Ruiz gravada com a adesão do rapper Edgar).
Tulipa Ruiz transita entre possibilidades de comunicar. As ilustrações que cria acompanham suas composições musicais, ligadas à natureza, liberdade e às relações humanas, além de representarem o feminino, muitas vezes como “autorretratos” nas capas de seus discos. Promove um encontro entre imagem e som por meio de diferentes estilos musicais e áreas de expressão.
Músicas: 01 – GRAVIDADE ZERO – TULIPA RUIZ e JOÃO DONATO  // 02 – VIROU – TULIPA RUIZ / FELIPE CORDEIRO/ GUSTAVO RUIZ/ MANOEL CORDEIRO / LUIZ CHAGAS  – Participação de Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro  //  03 – TU – GUSTAVO RUIZ e TULIPA RUIZ  
 
ALYSSON SALVADOR – Alysson Salvador é músico, cantor e compositor, com trabalho voltado à música popular brasileira, tem como influência desde a bossa de Tom Jobim ao baião de Luiz Gonzaga e ainda passeia por vários estilos musicais brasileiros, como samba, samba-rock, maracatu, congado mineiro, entre outros. Desde 2011 vem tocando, atuando e assinando os arranjos em musicais de temática Negra (Cia. Burlantins – MG, montagens do Diretor João das Neves, entre outros). Atualmente reside em São Paulo Capital onde toca com vários artistas importantes da cena musical brasileira .
Sua música encantou o público, músicos e o teatro. Desde 2011 vem tocando e atuando em três musicais, assinando os arranjos de quatro deles. Em 2013 iniciou sua carreira internacional mostrando seu trabalho na Europa e EUA. 
Agora parte para o primeiro disco solo com um repertório autoral influenciado por toda sua história.
Músicas do álbum Maré da Sorte (2019): 01 – AMOR E VOZ – ALYSSON SALVADOR / EVERTON VINICIUS ROMÃO DOS SANTOS (CORONÉ) //  02 – MARÉ DA SORTE – ALYSSON SALVADOR  //  03 – RÉ COM VERSO – ALYSSON SALVADOR 
 
DANY LOPEZ E MARCELO DELACROIX 
DANY LÓPEZ – Compositor, instrumentista, arranjador e produtor artístico, Dany López é um importante representante uruguaio no intercâmbio musical entre o Rio Grande do Sul (BR), Uruguai e Argentina. 
Foi pianista no show Sin Fronteras (Porto Alegre em Cena 2009), onde conheceu Marcelo Delacroix e formou uma “parceria”, que resultou no disco Canciones Cruzadas, lançado em turnês no Rio Grande do Sul e Uruguai em 2013. 
MARCELO DELACROIX –  Músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical. Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem três discos individuais lançados: Marcelo Delacroix (2000), Depois do Raio (2006) e Tresavento (2020).
MACUMúsicas do disco Canciones Cruzadas (Dany López e Marcelo Delacroix): 01 – PERDIDO POR PERDIDO – DANIEL LÓPEZ / MANUEL MENDIZABAL  – Versão: MARCELO DELACROIX  //  02-  SIGNOS – MARCELO DELACROIX /  SÉRGIO NAPP   – Versão: DANIEL LÓPEZ  // 03 -UIRAPURU – WALDEMAR HENRIQUE  – Versão: DANIEL LOPEZ  e MARCELO DELACROIX  – Participação Especial na parte recitada:    PÁSSARO DA AURORA por Atílio Perez da Cunha – “Macunaíma” (Macu)
Macu como gostava de ser chamado, era  radialista, jornalista, poeta e  Importante nome da comunicação do Uruguai. Seus programas de rádio estavam sempre carinhosamente de portas abertas para os músicos gaúchos, brasileiros. Infelizmente nos deixou dia 5 de junho. Dedicamos esse programa a este querido amigo.
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O SUL EM CIMA 17 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Rhaissa Bittar, Rodrigo Garcia Lopes, Bernardo Pellegrini e Chama o Síndico. 

RHAISSA BITTAR  – Cantora, atriz e compositora. Com três álbuns lançados (João-2019; Matéria Estelar-2014; Voilà-2010), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem pela literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas, doces realizações e, ainda, traz uma mistura de gêneros que passeiam desde o frevo e o samba, até o capricho do jazz e de um folk cantado em chinês. Em 2017, estreou no cinema nacional ao participar do curta A Ponte de Rafael Câmara produzido pela TNT BR. Em junho de 2019, lançou seu terceiro álbum, João. Sabe aquele velho ranzinza que mora em cada um de nós, que às vezes só sabe reclamar da vida, mas em outras é capaz de dizer algo simples e sábio? Pois bem, a Rhaissa Bittar resolveu viajar para dentro e conversar com esse senhor rabugento que mora lá. O trabalho está em todas as plataformas digitais.   Músicas do álbum JOÃO:  01 – Livro Aberto – Vitor Ramil // 02 – Você tá bem? – Arthur de Faria e Daniel Galera // 03 – Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar – Siba 

RODRIGO GARCIA LOPES – poeta, cantor, violonista e compositor (Londrina, PR 1965). Reconhecido como escritor e tradutor, um dos poetas mais representativos e relevantes de sua geração, reverenciado por seus pares, seu trabalho musical que explora de maneira singular a inter-relação da palavra-música-voz, ainda é desconhecido do grande público. A proposta estética de Rodrigo Garcia Lopes deve ser contextualizada dentro de uma tradição de artistas que se especializaram na arte de combinar palavras e música. De poetas que não resistiram à tentação da canção. Afinal, como escreveu o grande Ezra Pound, a poesia começa a atrofiar quando se afasta demais da música. Sua pesquisa poético-musical, sintetizada nos álbuns “Polivox” (2001) e “Canções do Estúdio Realidade” (2013), provoca um diálogo singular entre a canção brasileira, o jazz, a “spoken word” e a tradição trovadoresca medieval, estilos como funk, rap, blues, a MPB e a música instrumental, comprovando a capacidade de reinvenção da música popular brasileira contemporânea. Num álbum surpreendente, com arranjos primorosos de André Siqueira e outros, em “Canções do Estúdio Realidade” ele mostra que a canção brasileira está mais viva do que nunca, sem perder a capacidade de dialogar de maneira visceral com nosso tempo, de aumentar nossas percepções, do mundo e de nós mesmos.    Músicas do álbum “Canções do Estúdio Realidade”: 01 – Vertigem (Um corpo que cai) // 02 -Fugaz // 03 – New York

BERNARDO PELLEGRINI – Nasceu em 1958 em Londrina e passou a infância e adolescência no norte do Paraná. Começou sua trajetória musical no Paraná, nos anos 1970. Fez trilhas para o teatro e apresentou seu primeiro show, Mina D’Água, em 1976. Depois mudou-se para São Paulo para ser jornalista – mas acabou, mais do que nunca, mergulhando de cabeça na música. Tanto que em 1980 gravou seu primeiro disco: Humano Demais. Na década de 1990 viriam mais dois: Dinamite Pura (1994) e Quero Seu Endereço (1998). Os 90’s também seriam o cenário para uma intensa agenda de peregrinações e shows, incluindo o espetáculo Big Bando do Cão Sem Dono, em que Bernardo se fez acompanhar por uma big band. O ano de 2010 marcaria seu retorno aos palcos após um hiato na carreira musical, e também o lançamento do álbum “É isso que vai acontecer”. Desde 2010 sem gravar, o álbum “Outros Planos” lançado em 2018, pode ser considerado o resultado de uma maturidade sonora e poética de Pellegrini.  Músicas do álbum “Outros Planos” : 01 – A Lua é minha – Bernardo Pellegrini e Mário Bortolotto //  02 – Fêmeo – Bernardo Pellegrini // 03 – Outros Planos – Bernardo Pellegrini

CHAMA O SÍNDICO  –  O bloco Chama o Síndico começou a ocupar as ruas de Belo Horizonte no Carnaval de 2012. Entoando músicas de Tim Maia e Jorge Ben Jor, o bloco conquistou o público, arrastando milhares de pessoas ao longo dos anos no Centro da capital.  Em 2012, surgiram convites para que o bloco também se apresentasse nos palcos, fazendo uma espécie de metamorfose para o formato banda. Em julho do mesmo ano, a banda do Chama o Síndico fez seu primeiro show e acabou sendo o primeiro bloco da retomada do carnaval de BH a se apresentar nesse formato.  De lá pra cá já foram mais de uma centena de shows, de grandes festivais a formaturas, eventos de rua, ocupações, casamentos e festas corporativas, dividindo o palco com grandes artistas como Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, Criolo e Planet Hemp, para platéias de mais de 10 mil pessoas, em Belo Horizonte, cidades do interior de Minas Gerais, Bahia e em São Paulo.  Sempre reverenciando Jorge Ben Jor e Tim Maia, a banda num show apoteótico promove uma mistura rítmica de samba-funk-afoxé-xote-soul-carimbó-reggae-power, em que uma bateria da pesada se junta a cordas, metais e um trio vocal para ecoar os sons de Tim e Ben, num repertório que une uma intensa pesquisa aos grandes sucessos dos mestres.

Em 2019 a banda lança  “Um Dia Eu Chego Lá”, primeiro disco da carreira. Uma homenagem a Tim Maia.  Músicas: 01 – Imunização Racional (Que Beleza) – Tim Maia // 02 – Um dia eu chego Lá -Tim Maia – participação: Matéria Prima // Terapêutica do Grito – Tim Maia – Participação: Bnegão

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O SUL EM CIMA 16 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar as músicas do disco “SIM”  de Kleiton Ramil.

23795500_2181411178539955_6422143534853857595_nKleiton Ramil músico, compositor, violinista, cantor, arranjador, violonista, escritor e radialista, é consagrado pelos trabalhos na dupla Kleiton & Kledir. Também fundou em 1975 a banda “Almôndegas” sucesso em todo o Brasil, presente em novelas da Rede Globo e participações em festivais da extinta TV Tupi.
Além de 4 discos lançados pelos Almôndegas, 11 CDs com Kledir Ramil (desde os anos 80, forma o duo Kleiton & Kledir), entre eles um em espanhol, 3 DVDs, 5 coletâneas, possui 2 CDs solos: SIM gravado em Miami, Fl., US em setembro de 1990 no “Criteria Recording Studios” e Vitraux gravado na França, mas ainda não distribuído e comercializado no país.
Ultrapassaram a marca de 2000 espetáculos na cena brasileira; shows nos EUA, França, Argentina, Cuba, Portugal e outros países; suas composições foram gravadas por Mercedes Sosa, Simone, MPB4, Fafá de Belém, Emílio Santiago, Vitor Ramil e outros. A composição “Vira Virou” está incluída no disco comemorativo do 25º aniversário da Anistia Internacional, junto com grandes nomes como Sting e Joan Baez.
É embaixador da cultura do Rio Grande do Sul e desenvolve trabalhos paralelos em várias áreas de atuação. Participou das oficinas “Letra e Música” e Projeto Criança Esperança / UNICEF da Rede Globo de televisão. Apresenta desde 2010 o programa de rádio “O Sul em Cima” , tendo recebido em 2011 o Prêmio de melhor programa de rádio musical concedido pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte.
No meio acadêmico, Kleiton é conferencista, sendo temas de interesse composição, literatura e música popular brasileira. Foi docente da UFRJ e idealizador do curso de tecnologia em Produção Fonográfica da Universidade Católica de Pelotas, RS, uma das poucas graduações no Brasil a oferecer formação em nível superior aos técnicos em gravação e produção de discos para a indústria fonográfica.
Sua formação é diversificada. É mestre em Composição – eletroacústica pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro; Diplomado em Composição e Regência pela Université Paris 8 a Saint Denis; Graduação em Engenharia Eletrônica pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Capa disco SIMO disco SIM foi originalmente gravado em setembro de 1990 na Flórida, Estados Unidos, no Criteria Recording Studios com produção de Gary Campbell e relançado em CD em 2002.. Das músicas originais, uma ficou de fora para dar mais unidade ao CD com a chegada das 3 novas gravações. No CD a ordem é: PORTO É MEU PORTO / VOLTAR NA PRIMAVERA / SIM / MESMO QUE / NUNCA DIGA NUNCA / UN-DEUX-TROIS / SAMBO / PHANERON / ANIMAIS / COUVERT ARTÍSTICO e os bonus track COMIGO / RUÍDOS / KANTILENA PARA KAIO.
Para os que cultuam o grupo Almôndegas (primeira banda de Kleiton) importante saber que a gravação da música RUÍDOS é um registro histórico, pois essa canção deveria estar no primeiro disco do grupo, mas a gravação foi extraviada pela gravadora.
A música ANIMAIS tem parceria com Vitor Ramil, SAMBO com Carlos Sandroni e COMIGO com Karina Ramil, filha do artista. As outras são da autoria de Kleiton que explora seu violino eletroacústico na instrumental COUVERT ARTÍSTICO e voz e violão por todo o disco. Kleiton assina também a direção musical e divide a concepção dos arranjos com Luis Antonio, músico carioca que participa também das gravações junto com a banda americana formada por Randall Dollaron – guitarra, Nicky Orta – baixo, Orlando Fernandes – bateria e Gary Campbell – sax tenor e soprano. O novo tratamento gráfico para o CD foi idealizado por Carla Taves e as novas gravações foram realizadas no Rio de Janeiro em 2002.
No programa dessa edição, vamos mostrar as músicas do CD SIM, disco solo de Kleiton Ramil e ouvir muitas coisas interessantes a respeito desse disco, onde ele divide conosco esse momento tão importante na sua vida artística.
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O SUL EM CIMA 15 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Paula Mirhan, Arthur de Faria & Orkestra do Kaos, Uiliam Michelon Quarteto e Grupo Agô.

PAULA MIRHAN – É atriz, cantora e compositora de Corumbá. Trabalha na cidade de São Paulo, onde mora e tem sua vida criativa ao lado dos coletivos artísticos dos quais faz parte. Paula é integrante da Filarmônica de Pasárgada desde 2008, quando foi convidada pelo compositor Marcelo Segreto, para cantar na banda.  Integra também a Orquestra Mundana Refugi desde 2017 ao lado de músicos da Orquestra Mundana – grupo dirigido por Carlinhos Antunes – e de músicos refugiados ou imigrantes de diversas localidades como Haiti, Congo, Líbano, Iran, Palestina, entre outros. 
Em 2015, ao lado da compositora Patrícia Lopes, se apresenta em Nova Iorque a convite do saxofonista Ohad Talmor na casa de show SEEDS interpretando as canções da compositora, inspiradas nos poemas de Fernando Pessoa. Ainda em 2015, ao lado de Patrícia, Paula Mirhan se apresenta junto da OCAM (Orquestra de Câmara da USP). Em 2017, com esse mesmo projeto, lançam o CD O Feminino em Pessoa em Portugal no Nice Jazz Festival em Caldas da Rainha e em Lisboa.
“Petróleo” é o 1º CD solo de Paula Mirhan lançado em 2020. Entre o repertório estão composições de Chico César, Chico Salem, Arthur de Faria e Alessandra Leão, Lê Coelho, Marcelo Segreto, Michelle Navarro, entre outros artistas. Entretanto, há marca de Paula também na assinatura de composições.
O álbum conta com os músicos Rui Barossi (contrabaixo elétrico, acústico), André Bordinhon (guitarra e violão) e Sérgio Abdalla (eletrônica).
Músicas do álbum Petróleo: 01 – Lute Contra Mim – César Lacerda // 02 – Petróleo – Mariá Portugal e Paula Mirhan // 03 – Passada – Alessandra Leão e Arthur de Faria.
ARTHUR DE FARIA & ORKESTRA DO KAOS – Arthur de Faria é músico, arranjador, compositor, produtor de discos, pesquisador, jornalista, radialista e mestre em literatura brasileira pela UFRGS. Escreveu mais de 25 trilhas para teatro, cinema e televisão e produziu cerca de 25 discos, além de escrever arranjos para mais de duas dezenas de artistas do Brasil e Argentina. De 1995 a 2015 liderou o Arthur de Faria & Seu Conjunto. Fizeram parte da banda os músicos Sérgio Karam, Adolfo Almeida Jr, Júlio Rizzo, Marcão Acosta, Arthur de Faria, Clóvis Boca Freire e Diego Silveira. 
Em 2016, formou a Arthur de Faria & Orkestra do Kaos. A “orquestra” reúne cinco jovens músicos da cena porto-alegrense: os guitarristas Erick Endres e Lorenzo Flach, o baixista Bruno Vargas, o baterista Lucas Kinoshita e a cantora Maria Antonia de Faria – filha de Arthur. 
Lançaram em 2017 o primeiro EP “Ao Vivo No Estúdio” e em 2018 o disco A Vida Agitada da Superfície. 
Músicas de Arthur de Faria & Orkestra do Kaos: 01 – Doeu – Arthur de Faria // 02 – Saudade da Maloca – John  Ulhôa e Arthur de Faria // Os Deuses – Arthur de Faria e Marcelo Delacroix.
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UILIAM MICHELON QUARTETO – foi fundado em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, no final de 2015, pelo acordeonista e compositor Uiliam Michelon, com o objetivo de difundir a música instrumental autoral feita no interior do país e também desenvolver o público para as artes em geral. Desde então o grupo tem se apresentado em diversos palcos do sul do Brasil. 
Em 2017, participou do festival FEMUCIC em Maringá/PR. Ainda naquele ano, participou do Festival Brasileiro de Música de Rua, em Flores da Cunha/RS e realizou concertos em Vacaria/RS e SESC Lages/SC.
Em 2018, o quarteto apresentou-se no 32º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, importante evento folclórico gaúcho, no Festival Inspira BB, nos festivais Movimento Urbano e Festival Brasileiro de Música de Rua, ambos em Caxias do Sul/RS, na Casa do Povo em Vacaria /RS, no Sesc Lages / SC e no II Circuito Instrumental, importante festival realizado em Porto Alegre/RS.
O ano de 2019 iniciou de forma espetacular para o quarteto com um concerto no grande festival TUM TUM Instrumental, em janeiro, na cidade de Caxias do Sul e em março/2019 lançaram o primeiro disco. O álbum Uiliam Michelon Quarteto apresenta 9 faixas compostas pelo acordeonista e líder do quarteto, Uiliam Michelon. As composições tem como base a pulsação de ritmos latino-americanos como tango, chamamé e chacarera, sob forte influência do jazz e da música clássica. 
Músicas:  01 – Libre (Melodia para Don Segundo Sombra) //  02 –  36 // 03 – Melodia Noctívaga
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GRUPO AGÔ – É um grupo brasileiro sediado em Belo Horizonte. Seus membros são músicos ecléticos, alguns deles com vasta experiência internacional em concertos e workshops. Seu repertório é basicamente autoral, e tem como fonte principal o vasto campo das tradições afro-brasileiras que o grupo interpreta de maneira original e contemporânea, com uma pitada da energia e estética do rock. 
Membros da banda:  Bill Lucas – Bateria, percussão e voz; Guda Coelho – Percussão e voz; Alexis Martins – Baixo, violão, percussão e voz; Cassiano Luiz – voz principal e violão; Felipe Vilas Boas – Guitarra e voz
Músicas: 01 – Rei do Cerrado – Benjamin Abras e Agô // 02 – Rua Brasileira – Bosco Oliveira 
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O SUL EM CIMA 14 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de  Zé Caradípia, Júlia Branco, Toni Konrath e Chão de Areia.

ZÉ CARADÍPIA – José Luiz Fernandes, mais conhecido pelo pseudônimo de Zé Caradípia, atua no meio artístico porto-alegrense desde 1976 quando fez parte do grupo Cordas & Rimas.

Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil.  Zé Caradípia gravou até o presente momento 6 cds e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana Em Canto (infantil,2011) e Zé Caradípia Acústico (2019). Todos os trabalhos acima relacionados podem ser encontrados nas plataformas digitais. O artista tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Participou de inúmeros festivais de música do RS.

MÚSICAS: 01 – Asa Morena //  02 – Onda Forte // 03 – Céu Azulão

JÚLIA BRANCO  – Atriz, cantora e compositora, Julia Branco destacou-se como vocalista da banda Todos os Caetanos do Mundo, de Belo Horizonte. Em 2018, lança com patrocínio do Natura Musical seu primeiro álbum, “Soltar os cavalos”, produzido por Chico Neves – com lançamento digital, em CD e em vinil – e um vídeo-álbum com direção de cinco videoartistas.  A estreia solo da atriz, cantora e compositora Julia Branco é guiada pela palavra. No centro do trabalho, quando propriamente falada, entremeando as canções, ou ao longo dele, quando guiando as melodias e arranjos, é a palavra que conduz o ouvinte por entre as  primeiras composições da artista. No entanto, é através da canção, e do belo encontro de Julia com o diretor e produtor Chico Neves, que arranjou o álbum ao lado de Luiza Brina, que é possível espreitar os abismos da delicada intimidade de sua música – nem sempre tão delicada assim.

Em “Soltar os cavalos”, seja no disco que conta com onze faixas, seja no vídeo-álbum disponível no Youtube, que reúne seis canções registradas em vídeo por cinco diferentes diretoras, Julia tece uma dramaturgia própria, redimensionando um cortar de fitas solitário para uma estreia solo feita através de uma potente teia. Os arcos narrativos do disco e do vídeo-álbum (distintos, já que cada um organiza as canções de uma maneira) não são lineares mas, entre curvas que experimentam uma sonoridade singular, eles apontam para um entrelaçamento artístico de muitos fios.

Músicas: 01 – Estrela – Júlia Branco, Lúcia Castello Branco e Chico Neves // 02 – Eu sou mulher – Júlia Branco, Luiz Rocha e Adriano Goyatá – participação: Uyara Torrente // 03 – 30 anos -Júlia Branco e Letícia Novaes/Letrux – Participação: Letrux

TONI KONRATH  – Cantor e compositor de Pelotas / RS.  É músico desde os anos 90 onde formou uma banda que tocava rock’n roll anos 50 e Beatles. No final dos anos 90 passou por algumas bandas de baile onde aprendeu a não ser tão rígido, quanto a ritmos. Em 2001, começou seus trabalhos de forma individual, com voz e violão.

Músicas: 01 – Simples // 02 – De Novo // 03 – Anjos

CHÃO DE AREIA – O Grupo Chão de Areia nasceu no litoral norte do Rio Grande do Sul e vem fazendo, ao longo dos seus 15 anos de carreira, um resgate da viola do sul do Brasil, instrumento que foi por muitos, esquecido na tradição gaúcha. Foram destaques em eventos como: Festival Nacional da Canção (MG), Moenda da Canção (RS), Tafona da Canção Nativa (RS), entre muitos outros. Em 2011 lançaram o CD “Quem Somos Nós” no qual estão temas variados e musicados em gêneros como modas, milongas, catiras e cateretês.  Juntamente com a cantora Loma produziram o espetáculo Paixão de Viola e Tambor que nos anos de 2014 e 2015 fez duas turnês pelo estado do Rio Grande do Sul pelo projeto Arte SESC. O grupo também participa de diversas produções de shows como o Espetáculo Arte e Brilho dos Santos Reis e o Show Litoral de Norte a Sul, ao lado de Kleiton e Kledir, Cantadores do Litoral, Cordas e Rimas.
O Chão de Areia é formado pelos músicos  Mário Tressoldi,  Chico Saga e Flávio Junior .

Músicas: 01 – A Moenda e o Tempo – Mário Tressoldi / Chico Saga / Mário Simas // 02 – Acorda Brasil – Mário Tressoldi / Cristina Saraiva // 03 – Coração do Mar – Ivo Ladislau / Carlos Catuipe

Música – TEMPO DE DAR UM TEMPO – (de Renato Júnior e Mário Tressoldi)  –  Bastante impactada pelo isolamento social, a classe dos músicos precisou se adaptar, se reinventar. Usando os recursos disponíveis – especialmente aparelhos de celular – músicos do Litoral do Rio Grande do Sul se reuniram para criar uma canção de conteúdo bastante oportuno.
A gravação  conta com a participação de Mário Tressoldi, Flávio Júnior e Chico Saga (Grupo Chão de Areia), Juliano Gonçalves (JJSV), Adriana Sperandir (Os Sperandires), Loma, Clóvis Fortes, Márcia Freitas, Monycah Ramos, Rodrigo Munari, Renato Júnior, Cri Ramos e Nilton Júnior.

“Tempo de dar um tempo” é um convite à reflexão, um convite a aproveitar este momento para olhar (e sentir) coisas importantes da vida, muitas vezes encobertas pela “pressa”, companheira constante no mundo moderno.

Contatos:

https://www.facebook.com/caradipia/

https://www.juliabranco.com.br/

https://www.facebook.com/tonikonrathoficial/

https://www.facebook.com/grupochaodeareia/

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O SUL EM CIMA 13 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do Grupo Fato, Renato Godá e Lila Esencial.

GRUPO FATO – O futuro se cansou de esperar? Enquanto você pensa na resposta, “Claro que o futuro já passou”, diz uma das canções do novo álbum do Grupo Fato, quinteto que produz música a partir de Curitiba e que completa 26 anos de história lançando 4 videoclipes, o 9º álbum da carreira e um show inédito, com turnê pela América Latina programada para o 2º semestre de 2020.  Para o grupo Fato, o futuro é sempre agora. Tanto que o álbum Claro_Movimento, produzido pelo carioca João Cavalcanti, filho de Lenine, mostra a maturidade de estar sempre em movimento, com ações que concretizam sonhos. Jovens e envelhecidos, na experiência que a última palavra representa. 

Formado em 1994, em Curitiba, o Grupo criou uma sonoridade particular, investindo em combinações musicais únicas, que mesclam elementos tradicionais da nossa cultura – como os tamancos de madeira do fandango – com instrumentos convencionais e outros criados por integrantes do Fato, como a Tamancalha – um batedor manual de tamancos. Tudo isso interage com algumas doses de intervenções eletrônicas como loops, processamentos e programações. Neste novo trabalho, a percussão corporal passou a integrar os arranjos, ampliando a gama de timbres explorados.

Claro_Movimento reúne todas essas características e mais. O nome é inspirado nos títulos de duas canções do álbum e é uma alusão ao movimento da vida, da música e do próprio Fato. “A música ‘Claro’ é, em parte, inspirada na faixa ‘Clube da Esquina II’, de Flávio Venturini, que diz que os sonhos não envelhecem”, conta Grace Torres, compositora da canção em parceria com o letrista Benito Rodriguez. “Sonhos podem envelhecer, sim” e, por isso, diz ela, não dá para deixar isso acontecer. “Reprisar o mesmo velho sonho renitente / Deus me perdoe, mas parece assim pesadelo, pesadelo, pesadelo”, diz a composição.  Em um contraponto, a outra faixa cujo título compõe o nome do disco é uma canção-síntese, com 9 palavras. “Movimento”, de Antonio Saraiva, representa a trajetória, a resistência no tempo e o fazer artístico do Fato ao longo do tempo. 

O grupo Fato é formado atualmente por Andrezza Prodóssimo, Grace Torres, Daniel Fagundes, Priscila Graciano e Ulisses Galetto. 

Músicas do álbum Claro_Movimento:  01 – Arder de Novo  // 02 – Cinema Cantado  // 03 – Guartelá – // 04 – Movimento  // 05 – VERNISSAGE 

RENATO GODÁ –  Depois de lançar os discos Canções para Embalar Marujos, que o consagrou como uma das maiores revelações da sua geração rendendo elogiadas turnês pela Europa e Estados Unidos, e Não Mereço Seu Amor, o cantor e compositor paulista Renato Godá lançou o álbum “Nômade” (2017) com 11 canções inéditas. O repertório de Nômade começou a ser escrito durante uma turnê pelos EUA.  Durante a estadia no Texas, Godá se aproximou de artistas locais e se reencontrou com a sonoridade da Country Music, da Americana Music e do Folk Americano, que no começo da sua história como compositor foi a grande referência.  Nômade é um álbum verdadeiramente autobiográfico, com letras que falam de amor, tema recorrente em sua obra, reflexões sobre o passado, presente e futuro, com cenários íntimos do artista como a estrada, os cavalos, mas principalmente as relações. Os músicos que participam do disco são: Renato Galozzi (violões, guitarras,mandolim e  banjo), Carneiro Sândalo (bateria) e Otávio Gali (contrabaixo), além do produtor Alexandre Fontanetti (nas guitarras, violão e banjo). 

Godá considera este o seu trabalho mais íntimo, seguro e transparente. “Já são mais de 20 anos escalando esta profissão. Cheguei no topo da montanha, na metade do caminho, e a primeira coisa que ficou clara é que daqui a visão é outra. Com minhas botas gastas posso dizer que Nômade é um trabalho que apresento com a cara lavada.

Músicas: 06 –  50 Cavalos  // 07 – Longe eu Vou // 08 – Chegada

LILA ESENCIAL – Projeto musical nascido da fusão de estilos do Rio da Prata (Tango, Folclore e Candombe) e Jazz. Onde harmonia, melodia e ritmo são tão importantes quanto a poesia das letras.  Formado por Maurício Schneiderman e Ismael Invernizzi 

Músicas:09 – Niño Juega   // 10 – Durazno Sangrando  – Luis Alberto Spinetta // 11 – Lo Sencillo

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