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O SUL EM CIMA 19 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do Conjunto Época de Ouro, Tuia, Janaina Fellini e artistas da Coletânea “Sons que vem da Serra” (Jagunço, Maria Rita Stumpf e Araucana).


CONJUNTO ÉPOCA DE OURO – O Conjunto Época de Ouro representa o choro genuíno dos tempos em que o rádio era o maior veículo de comunicação no Brasil e a música instrumental brasileira enchia os lares. Fundado em 1964 por Jacob do Bandolim,  o Conjunto tem uma carreira sólida construída com diversos espetáculos por todo o país levando às platéias, arranjos elaborados interpretados com maestria por componentes exigentes.
O Conjunto Época de Ouro é  integrado hoje por Antonio Rocha (flauta), Celsinho Silva (pandeiro), João Camarero (violão de sete cordas), Jorge Filho (cavaquinho), Luiz Flávio Alcofra (violão de seis cordas) e Ronaldo do Bandolim.
Em 2019 o Conjunto lança novo CD de músicas inéditas, pela Kuarup , com título “De Pai pra Filho” incluindo Valsas,Choros, Schocths, novos compositores como Luís Barcelos , Antonio Rocha, Joao Camarero, Jorge Filho e os mais experientes como Jorginho do Pandeiro, Juventino Maciel , Cristovão Bastos e João Lyra.
A produção do álbum é assinada por Celsinho Silva e Jorge Filho, irmãos, filhos de Jorginho do Pandeiro. A propósito, o título De pai pra filho é justificado no disco pela forma como o conjunto difunde a herança do Época de Ouro – sem qualquer intenção de modernização do choro – e pela própria composição do repertório. A música que dá nome ao CD, por exemplo, é parceria de Jorge Filho com o pai, Jorginho do Pandeiro.
Músicas do álbum “De Pai pra Filho”: 01 -Taru Taru – João Lyra // 02 – Bolinha de Cristal –  Juventino Maciel // Mestre Pixinga – Antônio Rocha // 04 – De Pai pra Filho – Jorginho do Pandeiro e Jorge Filho 
 
TUIA – Cantor e compositor, vindo do Vale do Paraíba – interior de São Paulo – Tuia despontou nos anos 90 com a banda Dotô Jéka. Surgida em 1993, com uma proposta ousada e inovadora de misturar rock com música caipira, a banda DOTÔ JÉKA se destacou pela sua originalidade.
Em 2011 lançou seu primeiro trabalho solo em CD/DVD “Tuia ao vivo”  e em 2013  o disco de estúdio “Jardim Invisível” . Em 2016 Tuia lançou seu terceiro disco “Reverso Folk”. Produzido no Vale do Paraíba (interior de SP) e São Paulo, o disco vem com esse tom natural rural urbano, mas que sai do caminho das raízes e dos novos “indies alternativos”, mantendo uma identidade mais “pop” e “brasileira”.
Em 2017 Tuia, Tavito, Guarabyra e Ricardo Vignini se juntaram para realizar o projeto “As Gerações do folk e rock rural” . 
Versões de Vitrola vol.1 é o novo lançamento pela gravadora Kuarup que traz na voz de Tuia e nos novos arranjos, inovação e modernidade para o futuro do folk e rock rural em versões ousadas de grandes clássicos.
Em sua rica trajetória profissional, Tuia consolidou uma sonoridade que tem tudo a ver com o rock rural brasileiro, pois mistura com categoria e do seu jeito rock, country, folk, MPB e música caipira. 
Músicas do álbum “Versões de Vitrola vol.1”: 01 – Céu – Tuia – Participação: Elba Ramalho // 02 – Tudo é Possível – Kiko Zambianchi // 03 – Linda Juventude – Flávio Venturini / Márcio Borges – Participação: Ana Vilela
 
JANAINA FELLINI – Janaína Fellini nasceu na pequena Vitorino, no interior do Paraná. Filha de pai sanfoneiro – e todo esse lado da família formado por músicos e cantoras – ela só aprofundou seus conhecimentos na música após se mudar para Curitiba, onde fez faculdade de Jornalismo e se dedicou ao canto. Ela diz que, para sua música, deseja a leveza. “Gosto do caminho da sutileza para o meu trabalho…”
Influenciada pela estética sonora da world music, do afrobeat e do dub, a cantora Janaina Fellini tem dois CDs lançados:  JANAÍNA FELLINI (2012) e CASA ABERTA (2015)
O álbum homônimo lançado em 2012 traz composições de Felixbravo, Estrela Leminski e Téo Ruiz, ao lado de nomes como Itamar Assumpção, Kiko Dinucci e Junio Barreto, além de composições de Dú Gomide, principal parceiro da cantora e produtor musical do trabalho. 
Casa Aberta tem arranjos do maestro Letieres Leite e produção de Beto Villares. O projeto foi selecionado pelo Programa Rumos Itaú Cultural entre mais de 15 mil propostas. Gravado em seis dias na Chácara Asa Branca, em Campina Grande do Sul, no Paraná em fevereiro de 2015.
Músicas: 01 – Varanda – Alessandra Leão // 02 – Argila – Carlinhos Brown – vozes: Janaína Fellini e Dú Gomide // 03 – Elo – Alice Ruiz / Estrela Leminski / Flávio Alves / Téo Ruiz
 
COLETÂNEA “SONS QUE VÊM DA SERRA” –  A música gaúcha ganha um novo capítulo com a coletânea “Sons que Vêm da Serra”, lançada com a Natura Musical. O álbum reúne diferentes estilos musicais da Serra Gaúcha com o objetivo de captar a essência da música produzida atualmente na região, tendo a natureza, as características sócio-culturais e as vivências de criação como principais pilares direcionadores da obra.
Com produção de Francisco Maffei e engenharia de som de Carlos Balbinot e Fábio Zanco, “Sons que Vêm da Serra” traz nove composições autorais inéditas e uma versão da canção “Cântico Brasileiro nº4”, de Maria Rita Stumpf, em uma lista musicalmente diversa com produções de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, São Marcos e Gramado, além de músicos nascidos em outras cidades da região, como São Francisco de Paula, Farroupilha, Antônio Prado e Serafina Corrêa.
O disco tem curadoria dos produtores Jonas Bustince e Anderson Foca. “O objetivo maior do projeto como coletânea musical foi buscar artistas e composições que de alguma forma representassem a essência de viver nessa região específica do país em 2019”, conta Jonas. “Por trás de cada som tem uma história envolvida, vidas entrelaçadas, parcerias, resgates, desabafos”.  
O álbum foi lançado pela Honey Bomb Records
Músicas: 01 – Sais – Jagunço // 02 – Cântico Brasileiro nº 4  – Maria Rita Stumpf & João Gôsto // 03 – Deus Sol – Araucana & Valdir Verona 

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