O SUL EM CIMA 23 / 2022

Programa 23 2022 -Mário Negrão Borgonovi e Sulimar Rass


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI e SULIMAR RASS

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI – Baterista, percussionista e compositor paulista, nascido em Campinas, Mário Negrão Borgonovi  lança novo álbum “Xeque Mate”, seu segundo trabalho e comemora os seus 50 anos de carreira. À época do primeiroMadeira Em Pé (1980), o autor ainda assinava apenas Mário Negrão e trouxe a público um álbum autoral considerado como um dos pioneiros da música instrumental brasileira. Disponível em formato físico e nas plataformas digitais pela produtora e gravadora Kuarup, Xeque Mate mostra músicas sobre o foco da bateria, seu instrumento de devoção.  Mário Negrão Borgonovi nasceu em Campinas (SP), em 1945. Depois se transferiu para a cidade do Rio de Janeiro na década dos anos 1960 para estudar Engenharia Agronômica e Florestal. Formou-se em 1968, mas começara a estudar bateria e no segundo ano da faculdade conheceu amigos na Cidade do Rio, ligados ao jazz, gênero que se tornou muito importante para sua formação musical. Com o diploma de Engenharia já em mãos, decidiu seguir a carreira de músico e se dedicou totalmente ao estudo como aluno do regente Guerra Peixe, na Fundação Museu da Imagem e do Som. Exerceu seus primeiros trabalhos como músico profissional em casas noturnas cariocas, período no qual foi aprovado em concurso promovido pela Orquestra Sinfônica Brasileira (1972), da qual foi estagiário durante dois anos. Em sua trajetória, acompanhou como instrumentista Baden Powell, Raphael Rabello, Carlos Lyra, Claudette Soares, Clara Nunes, Chico Buarque, Egberto Gismonti, Leila Pinheiro, MPB-4, Paulinho Nogueira, Quarteto em Cy, Toquinho, Vinícius de Moraes, Arthur Verocai, Cristóvão Bastos, Luiz Eça, entre muitos outros. 

Aquiles Rique Reis do MPB4 comenta em sua coluna:  Ao receber o novo trabalho do Mário, revisitei com prazer um passado que remonta aos anos 1970, quando ele tocou com o MPB4. Lembrei-me, também, de Madeira em Pé, seu primeiro disco solo lançado em 1980, trabalho comentado por mim em agosto de 2018, quando escrevi: “Mario Negrão tem pulso firme. Sua pegada é forte. Seus pés dão leveza ao bumbo e ao contratempo. A mão direita toca a caixa de forma precisa; a esquerda tange os pratos; ambas passeiam pela caixa e pelos tambores. Tocando bateria para a música, sem pirotecnias banais nem estridências desnecessárias, o músico se revela pleno”. Hoje, ouço-o com admiração pela tenacidade dedicada à vida e à bateria. Negrão Borgonovi é hoje um instrumentista muito mais completo e realizado. Suas nove composições atuais dizem bem de como um homem motivado pode ousar ir além e tudo conquistar com seu talento. Para gravar, Mário Negrão Borgonovi cercou-se de amigos instrumentistas e arranjadores. Com ele numa bateria standard, com três pratos ride (condução rítmica), estão Gilson Peranzzetta e Cristóvão Bastos no piano acústico e arranjos, Adaury Mothé no piano acústico (Steinway), Jamil Joanes no contrabaixo elétrico, Sérgio Barrozo e Rômulo Gomes no acústico, Rafael Rocha no trombone, Marcelo Martins na flauta e saxofone tenor, José Canuto no sax alto, Mauro Senise na flauta, Ricardo Pontes na flauta e sax alto, e Jessé Sadoc e Altair Martins no trompete e flugelhorn.  Músicas: 01 – Xeque Mate // 02 – Sinuca de Bico // 03 – Perfume Barato // 04 – Agulha no Palheiro // 05 – Samba Livre // 06 – Café do Dom

SULIMAR RASS é músico, compositor, produtor fonográfico e professor de música que reside em Pelotas / RS. É proprietário da Rass Escola de Música, conceituada escola que atua há mais de 20 anos no mercado. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel. Estudou violão erudito na UFPel, onde participou de diversos cursos, workshops e oficinas, inclusive com o renomado violonista argentino Eduardo Issac.  Suas produções artísticas incluem o DVD “Sulimar Rass em Estúdio”, que teve ótima repercussão e aceitação de crítica e público. Em 2016 lançou seu primeiro CD “Conclusões Absurdas”, que pode ser encontrado em todas as plataformas digitais e também em formato físico. Além de Sulimar Rass que produziu o trabalho participaram do álbum os músicos André Rass (percussão e bateria), Gilberto Oliveira (baixo, violão e guitarra), Mano Jr (acordeon), Ottoni de Leon (baixo), Eduardo Simões (baixo), Nando Barcelos (bateria e percussão), Davi Batuka (percussão), Leonardo Oxley (violino, violoncelo, viola), Jairo Queiroz (trombone). Além das participações especiais do maestro Ney Marques, produtor e músico paulistano, Thiago Colombo, renomado violonista gaúcho e do maestro uruguaio, Juan Schellemberg.  Em 2018 conclui a produção de seu mais recente trabalho “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas. A produção do CD é de Edu Martins, paulistano radicado em Porto Alegre, que já atuou como músico, produtor e arranjador ao lado de artistas da música brasileira, como Cesar Mariano, Guinga, Milton Nascimento, Rita Lee, Marina Lima, Gal Costa entre outros.  Participaram do CD o pianista gaúcho Luiz Mauro Filho que atua ao lado de Nei Lisboa tendo inclusive participado de diversos trabalhos do compositor. A percussão do CD ficou a cargo do renomado percussionista argentino Mariano Tiki Cantero. Mariano é percussionista e professor do Conservatório de pós graduação de La Plata, Argentina, além de integrar o grupo “Acá Seca Trio”. 

Músicas: 01 – Todos os Tempos // 02 – Talvez você não entenda // 03 – Imagem // 04 – A Cidade que não me habita mais // 05 – Fome de Versos // 06 – De novo outra vez 
 
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