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O SUL EM CIMA 25 / 2020

Na edição 25 de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Vitor Ramil, Luiza Brina e Trem Imperial.


VITOR RAMIL -Compositor, cantor e escritor, o gaúcho Vitor Ramil começou sua carreira artística ainda adolescente, no começo dos anos 80. Aos 18 anos de idade gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela (1981), com a presença de músicos e arranjadores que voltaria a encontrar em trabalhos futuros, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além de participações das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola.
1984 foi o ano de A paixão de V segundo ele próprio. Com um elenco enorme de importantes músicos brasileiros, este disco experimental e polêmico, produzido por Kleiton & Kledir, proporcionou ao público uma espécie de antevisão dos muitos caminhos que a inquietude levaria Vitor Ramil a percorrer futuramente. Eram 22 canções cuja sonoridade ia de música medieval ao carnaval de rua, de orquestras completas a instrumentos de brinquedo, da eletrônica ao violão milongueiro. As letras misturavam regionalismo, poesia provençal, surrealismo e piadas. Deste disco a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.
Nos anos seguintes, Vitor Ramil lançou os álbuns: Tango (1987), À Beça (1995), Ramilonga (1997), Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (2007), Délibáb (2010), Foi no Mês que Vem (2013) e Campos Neutrais (2017), seu décimo primeiro disco e o primeiro gravado em Porto Alegre.
Sem lançar álbum desde Campos Neutrais, Vitor Ramil já arquiteta Avenida Angélica, 12º álbum de sua discografia. Ainda não gravado, mas já com repertório em processo de criação, Avenida Angélica é disco idealizado por Ramil com músicas compostas sobre versos da poeta gaúcha Angélica Freitas, também nascida em Pelotas (RS).
Músicas: 
01 – Estrela, Estrela – Vitor Ramil – Participação: Carlos Moscardini   // 02 – Noite de São João – Vitor Ramil e Fernando Pessoa – Participação de Kleiton & Kledir, Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, Vagner Cunha (arranjo de cordas), Carlos Moscardini //  03 – Loucos de Cara  – Kleiton Ramil e Vitor Ramil // 04 – Labirinto – Vitor Ramil e Zeca Baleiro // 05 – Satolep Fields Forever – Vitor Ramil
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LUIZA BRINA – Cantora, compositora e guitarrista. Estudou piano, canto e violoncelo. Graduou-se em composição pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com ênfase na música dodecafônica. Vocalista das bandas Graveola e Liquidificador.
“Como será que a música começa?” é com esse questionamento que Luiza Brina abre o seu terceiro disco autoral. Na faixa que traz a pergunta, parceria com Ceumar, a cantora, compositora e instrumentista mineira afirma: “Faz tempo que conheço esse mistério (…) Vem pelo ar, o silêncio atravessa…/ O som vai e vem, mas só vibra no profundo em mim”. A delicadeza e a poesia estão presentes no disco “Tenho saudade mas já passou”.
O disco solo chega com novidades, a começar pela sonoridade. Os dois primeiros – A toada vem é pelo vento (2012) e Tão tá (2017) – contaram com a participação de sua banda, Liquidificador. Já tenho saudade mas já passou…traz um som mais minimalista. “O grupo tinha uma formação grande, muitos sons, e agora decidi dar um novo conceito, só com trio. Yuri Vellasco toca as baterias; Davi Fonseca, pianos e teclados; eu, baixo e violão. Também escrevi os arranjos de cordas e sopros. Foi bem diferente de tudo o que já tinha feito. Não deixa de ser uma ousadia na minha carreira”, revela a artista.
Cantor e compositor de Diamantina, César Lacerda é responsável pela direção artística do projeto.
Músicas:
01 – Como Será que a Música Começa – Luiza Brina e Ceumar  02 – Acorda para ver o Sol – Luiza Brina e Ronaldo Bastos – participação: Fernanda Takai // 03 – Quero Cantar – Luiza Brina e Júlia Branco – Participação: Lay Soares e Lio Soares (Tuyo) // 04 – Esmeralda – Luiza Brina e Gustavito Amaral – Sanfona: Marcelo Jeneci
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TREM IMPERIAL – A Trem Imperial é formada por Andrei Corrêa (vocal e guitarra), Filipe Narcizo (vocal e baixo) e Lucas Kinoshita (vocal e bateria). O grupo se formou em 2007, fruto da amizade dos integrantes, que na época cursavam faculdade de Música em Porto Alegre (RS). O trio que tem em comum o gosto pelo reggae jamaicano e pelo rock inglês, decidiu então fazer uma fusão destes dois estilos, criando arranjos instrumentais e vocais trabalhados, misturando todas essas influências. Grandes nomes como Os Mutantes, Bob Marley, Pink Floyd, Steel Pulse, The Police, Gilberto Gil e Os Beatles, influenciaram a busca por um som próprio e bem característico da banda. 
O grupo prima pela construção de uma música além do conceito ou preconceito. Fazem uma apologia à liberdade de criação e ao talento, o que os impulsiona ao desafio permanente de criar e tocar com seu som as pessoas que os ouvem.
Em maio de 2016, lançaram no Theatro São Pedro (Porto Alegre), seu primeiro CD Autoral – “Louca Viagem” que tem edição da MS2 Discos. O disco teve 5 indicações ao Prêmio Açorianos: Intérpretes, Disco, Espetáculo, Produção Musical e Projeto Gráfico.
Músicas:
01 – Louca Viagem / 02 – Abra Seus Olhos / 03 – Circo Ilusão
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Contatos:

 

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