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O Sul Em Cima – André Mehmari

O SUL EM CIMA especial dessa edição é dedicado a obra do pianista, arranjador, compositor e multi-instrumentista ANDRÉ MEHMARI. Vamos apresentar em dois programas, músicas dos álbuns Gismontipascoal, Ouro Sobre Azul, As Estações na Cantareira e Canteiro.

Programa 1 – Instrumental
Parte 1


Parte 2

 

Músicas do álbum “Gismontipascoal”:
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Gismontipascoal (Hamilton de Holanda/André Mehmari), Lôro (Egberto Gismonti), O Farol que nos Guia (Hermeto Pascoal) e Chorinho Para Eles (André Mehmari).

Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti: dois pilares fundamentais da música brasileira moderna são a inspiração e a motivação do encontro musical da premiada dupla André Mehmari e Hamilton de Holanda. Representantes legítimos e guardiões exemplares desta bela e longa tradição de músicos, o duo interpreta com rigor e espontaneidade as geniais composições dos mestres.

Músicas do álbum “Ouro Sobre Azul”:
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Suite Nazareth – Solo, Odeon e Ouro Sobre Azul.  O CD Ouro Sobre Azul apresenta André Mehmari, ao piano, interpretando obras de Ernesto Nazareth.

Músicas do álbum “As Estações na Cantareira”:
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Outono, Inverno, Primavera e Verão.  André Mehmari junta-se a Neymar Dias (contrabaixo e viola caipira) e Sérgio Reze (bateria), para gravar como peça central a suíte inédita “As Estações na Cantareira”, em quatro movimentos, explorando amplos contrastes de afeto e dinâmica numa formação clássica.

 

Programa 2 – Músicas do álbum “Canteiro” – André Mehmari e convidados
Parte 1

Parte 2

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À Beira da Canção (André Mehmari / Carlos Fernando) , O Cântico dos Quânticos (A.M / Bernardo Maranhão) , Pra Amada Imortal (A.M. / Bernardo Maranhão),  Clara (A.M. / Sílvio Mansani), Guardar (A.M. / Makely Ka) , Baião de Reza (A.M. / Sérgio Santos) , Festa dos Pássaros (A.M. /  Bernardo Maranhão) , Viagem de Verão (A.M. / Arthur Nestrovski), Valsa Russa (A.M. / Leandro Maia), Sal, Saudade (A.M. / Leandro Maia) ,Luzidia (A.M. / Leandro Maia) ,  Canteiro (André Mehmari) , Vento Bom (A.M. / Sérgio Santos)  e Brilha o Carnaval (A.M / Luiz Tatit).

O álbum duplo é o primeiro de Mehmari totalmente dedicado à sua produção de canções. “Minha intenção foi criar em cada canção uma fábula, um microcosmo que dialoga com esse jardim, o Canteiro. Pude contar com muitos cantores, músicos e letristas para o projeto e reunir tanta gente boa aqui me deu muitas alegrias…”.

A concepção está em primeiro plano no disco de Mehmari, que usa de todas as suas virtudes em prol do sagrado encontro entre letra e melodia. Encontro no qual ele mesmo afirma estar um dos maiores legados da música nacional.

ANDRÉ MEHMARI

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Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista. Músico de destaque no cenário nacional, é autor de composições e arranjos para algumas das formações orquestrais e câmera mais expressivas do país, como OSESP, Quinteto VIlla-Lobos, OSB, Quarteto de Cordas da Cidade de S.P, entre outros. Como instrumentista, já atuou em importantes festivais brasileiros como Chivas, Heineken, Tim Festival e no exterior, como Spoleto USA e Blue Note Tokyo. A discografia já reúne oito cds solo, além de participações em numerosos projetos.

André Mehmari nasceu em Niterói em 22 de abril de 1977 e encontra a música ainda na primeira infância, influenciado pela mãe, a quem assistia tocar piano na sala de casa. O interesse pela música persiste e aos oito, ingressa numa escola de música em Ribeirão Preto, para onde a família havia se mudado. Nessa época, descobre o jazz e a improvisação.

Por duas vezes, é selecionado para participar como bolsista do Festival de Inverno de Campos do Jordão (1993 e 1994). Em 93 é orientado por Roberto Sion e Gil Jardim, integrando a big band do festival, com a qual atua até 96. Em 94, tem a oportunidade única de conhecer o lendário maestro Moacir Santos, participando de sua classe de arranjo. Depois, realiza seu primeiro concerto com composições próprias no Festival Internacional Música Nova, em Ribeirão Preto (1995). Pouco depois, retornaria para o Festival de Inverno de Campos do Jordão como solista acompanhado pela Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo (1999).

Muda-se para São Paulo em 1995, para prosseguir os estudos de piano erudito com Amílcar Zani no Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Paralelamente ao estudo autodidata de arranjo e composicão na biblioteca da faculdade, freqüenta aulas de Willy Corrêa, Olivier Toni, Régis Duprat e Lorenzo Mammi, entre outros. Assim inicia a fase dos prêmios e distinções.

Recebe duas vezes o Prêmio Nascente (USP-Editora Abril): na categoria Música Popular-Composição, com os temas “De Sol a Sol” e “Capim Seco” (1995), e na categoria Música Erudita-Composição, com “Cinco Peças para Quatro Clarinetes e Piano”, dedicada ao grupo de câmara Sujeito a Guincho (1997).

Em âmbito nacional, conquista o primeiro lugar no Prêmio VISA de MPB Instrumental (1998) e é amplamente elogiado pela crítica e público. É assim que grava seu primeiro disco, pela Gravadora Eldorado, ao lado do contrabaixista Célio Barros, também premiado no certame. Pouco depois, os dois se juntam ao baterista Sergio Reze e lançam o CD ” Odisséia” (1998), baseado na improvisação total.

Após conquistar o primeiro lugar no concurso nacional de composição “Sinfonia para Mário Covas” com sua Sinfonia Elegíaca, o multiinstrumentista lança o álbum “Canto” (1999), onde toca cerca de vinte instrumentos musicais. No Heineken Concerts, marca presença como pianista e arranjador, ao lado de Mônica Salmaso, Proveta, Rodolfo Stroeter, Tutty Moreno e Toninho Ferragutti (2000). No ano seguinte participaria do Chivas Jazz, no quarteto de Moreno.

Por ocasião dos 450 anos da cidade de São Paulo, compõe “Sarau pro Vadico”, uma fantasia para orquestra sinfônica e quinteto de clarinetes, a partir de temas do compositor paulistano Oswaldo Gogliano, o Vadico. A estréia se deu no Theatro Municipal da cidade, com a Orquestra Experimental de Repertório. No mesmo ano, grava o álbum “Lachrimæ” onde equilibra composições próprias com clássicos da nossa música em arranjos de grande originalidade. Com distribuição mundial, no inovador formato Super Audio CD, Lachrimae vem recebendo elogios da crítica, no Brasil e no exterior.

Em duo com Ná Ozzetti, lançou “Piano e Voz”, considerado pela crítica uma obra prima. Ainda em 2005, compôs o quinteto para piano e cordas “Angelus”, encomendado pelo Quarteto de Cordas de São Paulo por ocasião dos 70 anos do grupo, com o qual se apresentou como pianista. Suas composições têm sido executadas por alguns dos mais expressivos grupos de câmara e orquestrais brasileiros. Recentemente apresentou um programa com composições suas dedicadas a Mozart, com a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.

Em julho de 2006, sua “Suíte de Danças Reais e Imaginárias” (encomendada em 2005 para o concurso internacional de regência) foi estreada pela OSESP na Sala São Paulo e tocada na abertura oficial do festival de inverno de Campos do Jordão. Ainda em 2006 participou com seu trio no TIM Festival, no palco de jazz, compôs o balé ” Atmosferas” (para a compania Cisne Negro, por encomenda da Banda Sinfônica do Estado de SP) e lançou o DVD “Piano e Voz” com Ná Ozzetti. Recebeu o prêmio Carlos Gomes de música erudita brasileira na categoria “revelação do ano” e foi nomeado ‘compositor residente’ da BESP.

Criou fantasias orquestrais baseadas na música de Jobim, Villa-Lobos e Chico Buarque, apresentadas no Maracanã, na cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos Rio 2007, obtendo grande sucesso. Ainda em 2007 teve uma composição sua (com letra de Arthur Nestrovski) interpretada por Maria João Pires, Ricardo Castro e grupo de câmara, numa Schubertíade, em Madri. Atuou como pianista na orquestra brasileira da compositora Maria Schneider em festival realizado em Ouro Preto (Festival Tudo é Jazz) . Lançou ‘Contínua Amizade’ (CD vencedor do Prêmio Rival/Petrobrás na categoria instrumental), em duo com o bandolinista Hamilton de Holanda e ‘de Árvores e Valsas…’ , primeiro trabalho em CD dedicado inteiramente `as suas composições.Este CD também figurou em algumas importantes listas de ‘melhores do ano’.

Entre as composições do ano de 2009, destacam-se o balé “Ballo” para a São Paulo Companhia de Dança, Concerto para Fagote e Cordas e Strambotti, para clarinete, acordeom e cordas, além de quatro obras baseadas em sonatas de Scarlatti, estreadas na Itália pelo renomado pianista Andrea Lucchesini. Criou e estreou o espetáculo ‘Afetos’, onde explorou inusitadas pontes entre a música barroca e a canção brasileira.

Lançou no mesmo ano o CD Miramari (registrado em 2008), com Gabriele Mirabassi, recebido como um dos melhores discos do ano. Em 2010 escreveu Contraponto, Ponte e Ponteio, para a Orquestra Petrobras Sinfônica, estreada sob regência de Isaac Karabtchevsky no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Sob encomenda da Deutsche Welle (TV alemã) escreveu ‘Cidade do Sol’, para a Sinfônica Heliópolis. A obra foi estreada com sucesso no Beethovenfest, em Bonn, Alemanha. Lançou CD com Hamilton de Holanda, Gismontipascoal, dedicado à música de Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal.

AFETUOSO, lançado em 2011 no Japão pelo selo Celèste, volta ao formato de trio. CANTEIRO, álbum duplo que conta com muitas participações especiais é o primeiro CD dedicado à sua produção de canções. Lançou em 2012 o álbum Triz, em parceria com Sérgio Santos e Chico Pinheiro. Em 2010 assinou contrato com o principal selo italiano contemporâneo, EGEA.  Gravou em 2011 um DVD/CD em parceria com a Orquestra a Base de Sopro de Curitiba. Em 2012 estreou um duo de pianos com o português Mário Laginha dentro do projeto “Casa de Bamba” para o qual foi o primeiro ‘artista residente’ convidado do Auditório Ibirapuera.

Em 2015 iniciou duos com o bandolinista Danilo Brito e o multiinstrumentista Antonio Loureiro. Lançou ‘As Estações na Cantareira’, com Sérgio Reze e Neymar Dias. Desde 2014, Mehmari conta com o apoio da Yamaha Musical do Brasil para seus concertos e recitais.

Mais informações e contatos:

https://www.facebook.com/andre.mehmari/

http://www.andremehmari.com.br/

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