O SUL EM CIMA 23 / 2023
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar o trabalho de IAN RAMIL e músicas do seu novo álbum Tetein.
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar o trabalho de IAN RAMIL e músicas do seu novo álbum Tetein.
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FLOR GRASSI, GUILHERME SILVEIRA e PAULA SANTORO
Contatos:
Na edição 21 / 2023 de O SUL EM CIMA, vamos mostrar artistas do Grupo Uma Terra Só (Carlos Di Jaguarão & Luiz de Aquino, Célio Cruz, Cláudia Amorim, Richard Mercier, Sulimar Rass e Zé Renato)
CARLOS DI JAGUARÃO e LUIZ DE AQUINO – Luiz de Aquino nasceu em Santos/SP e radicado na França. É violonista, arranjador, produtor musical, editor e interprete. Sua carreira de violonista, o conduziu a inúmeras turnês internacionais pela Europa, Africa e America do Norte. Luiz é membro da Sacem (Sociedade Autoral Francesa) categoria profissional desde 1985, Fundador da Escola de Música Atla (1993), criador da Editora Nova Nota (2009-2017) e Presidente da Editora TBM (Think Brazil Music) Europe desde 2015. Também é criador da Editora CraftTunes – Paris em 2019 e já trabalhou na produção e composição de centenas de obras para o Audiovisual junto a BMG, Universal, etc e diversas músicas para publicidade e produções cinematográficas Francesas e Americanas // Carlos Di Jaguarão, é gaúcho e morador da cidade de Jaguarão, além de poeta, é letrista, roteirista e compositor. Formado em Publicidade e Propaganda pelo curso de Comunicação Social de Pelotas – RS. Começa a escrever aos 18 anos de idade participando de algumas coletâneas e mostras culturais. Tem parcerias musicais com inúmeros artistas como Simone Guimarães, Moacyr Luz, Nilson Chaves, Nelson Angelo, Luiz de Aquino e muitos outros grandes artistas. Em 2022, Luiz de Aquino e Carlos Di Jaguarão lançaram o álbum “Outras Praias”. Músicas: 01 – Omolu Tatá – Luiz de Aquino e Carlos Di Jaguarão – intérprete: Luiz de Aquino // 02 – Coimbra – Luiz de Aquino e Carlos de Jaguarão – intérprete: Luiz de Aquino – Participação: Veronique le Berre
CÉLIO CRUZ – Célio Cruz é compositor e cantor manauara que surgiu no cenário da música brasileira amazonense na maratona dos Festivais da década de 80. Tem dois álbuns solo: “Candeia de Estrelas”, de 95, com arranjos de Ringo Morais, e com patrocínio do Governo do Estado do Amazonas, e “Floresta Minha – coletânea de canções amazônicas”, de 2010, com arranjos de Minni Paulo Medeiros e Humberto Araújo, e com o patrocínio do Banco da Amazônia S/A. Além do trabalho solo, Célio Cruz participou de vários trabalhos coletivos em Manaus e em outros estados brasileiros. O compositor e cantor amazonense se inscreve na música regional amazônica com variedade rítmica e poética, com lirismo e compromisso com a defesa da floresta e da diversidade cultural brasileira, da paz, do amor e da dignidade humana. Músicas: 01 – Candeia de Estrelas – Célio Cruz // 02 – Festa – Célio Cruz e Candinho
CLÁUDIA AMORIM – cantora e produtora cultural do Rio de Janeiro. Claudia começou a cantar ainda menina, com 11 anos, dublando as canções da animação Clube do Mickey, dos Estúdios Disney. A artista soma em sua trajetória três álbuns (Dia Branco, Para Entender as Estrelas e Sede), três singles (This Round is Mine, Não Existe Amor em SP e Eu Só Peço a Deus) e cinco clipes oficiais, tudo disponível na internet e plataformas de streaming. Já cantou ao lado de grandes nomes da MPB, como Geraldo Azevedo, Danilo Caymmi, Quarteto em Cy, Leila Maria, Renato Piau, Lula Ribeiro, Marcelo Caldi, Délia Fischer. Com seus shows percorreu várias cidades brasileiras de Florianópolis ao Cariri no sertão Nordestino. Fez sua primeira turnê internacional em 2013 cantando em Genebra, Stuttgart e Paris. No momento, Claudia dedica-se aos seus dois projetos de show, Claudia Amorim e as Mulheres do Brasil, aprovado na Lei Aldir Blanc. Um repertorio em homenagem às compositoras mulheres brasileiras dos anos 50 para cá e banda exclusivamente feminina. Seu segundo espetáculo chama-se Claudia Amorim e as Cores do Brasil, um apanhado de músicas que cantou ao longo dos últimos anos, mostrando a diversidade da cultura brasileira e das pessoas que trabalham na cena musical atual, buscando prestigiar as minorias. Cores do Brasil é recheado por ritmos afro-brasileiros, sambas e bossas e baladas pop e românticas. Músicas: 01 – Do Brasil – Vander Lee // 02 – Eu só peço a Deus – Leon Gieco – versão em português de Raul Ellwanger
RICHARD MERCIER – Nasceu em 1973 em Vichy, região de Auvergne na França. Começou a estudar saxofone aos oito anos na Escola de Música de Saint Yorre e depois na Escola Nacional de Música de Vichy. Aos 16 anos, em 1989, Richard se muda para Paris. Em 1999 tornou-se titular do DEM JAZZ VOCAL, com medalha de ouro no Conservatório de Música de Metz. Distinção atribuída por unanimidade pelo júri, presidido pela cantora Michelle Hendricks. Richard morou 15 anos no Brasil, em 2010 gravou seu primeiro álbum “7” (Sete) em Belo Horizonte no Estúdio Bemol, com as parcerias de Célio Balona (acordeon), Esdra “Neném” Ferreira (bateria), Yan Vasconcellos (contrabaixo) e Cristiano Caldas (piano). Em 2020, gravou na França seu segundo álbum “Recalculating The Seven” com a parceria do carioca Carlinhos Queiroz no contrabaixo e do indiano Mohamed Zafer no tabla. Atualmente, Richard Mercier está trabalhando em seu terceiro álbum gravado na França e no Brasil com artistas mineiros e cariocas. Músicas do álbum Recalculating The Seven : 01 – Mélopée // 02 -Valse pour Claude
SULIMAR RASS – é músico, compositor, produtor fonográfico e professor de música que reside em Pelotas / RS. É proprietário da Rass Escola de Música, conceituada escola que atua há mais de 20 anos no mercado. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel. Estudou violão erudito na UFPel, onde participou de diversos cursos, workshops e oficinas. Suas produções artísticas incluem o DVD “Sulimar Rass em Estúdio”, que teve ótima repercussão e aceitação de crítica e público. Em 2016 lançou seu primeiro CD “Conclusões Absurdas” e em 2018 conclui a produção de seu mais recente trabalho “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas. Músicas: 01 – Canções Canções // 02 – Todos os Tempos
ZÉ RENATO – o cantor e compositor José Renato Silva Filho, nasceu no Recife em janeiro de 1944. Filho de um locutor e narrador esportivo da Rádio Clube de Pernambuco. Quando Zé Renato completava cinco anos de idade, seu pai recebeu na época, através do diretor artístico da Rádio Nacional, um convite para participar do “cast” da emissora do Rio de Janeiro. Sua família toda migrou para a Cidade Maravilhosa. E foi no Rio de Janeiro que Zé Renato deu os primeiros passos para o mundo da música. Paralelamente ao seu estudo, iniciou na sua juventude, uma carreira um pouco diferente da música, quando se aprofundou no campo do marketing e da propaganda, trabalhando em agencias de publicidade e veículos de comunicação. Em 1967, na era de ouro dos festivais, ele integrou o lendário Grupo Manifesto (65 – 68), do qual também faziam parte os irmãos Fernando e Gracinha Leporace, Augusto Pinheiro, Mariozinho Rocha, Amaury Tristão, Guto Graça Melo, Lucia Helena (mais tarde Lucinha, hoje Lucina), Junaldo Silva e Gutemberg Guarabyra. Grupo a quem Elis Regina havia dado visibilidade ao gravar “Manifesto” (Guto e Mariozinho Rocha) no não menos lendário LP “Dois na Bossa”, com Elis e Jair Rodrigues. Naquele ano, o Grupo Manifesto subiu ao palco do II Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo, e venceria a competição com “Margarida”, de Gutemberg Nery Guarabyra Filho. Atualmente, Zé Renato continua compondo e realizando shows, além de comandar a Webradio Manifesto em Olinda. Músicas: 01 – Doida Amada – Zé Renato, Sérgio Bittencourt e Gilvandro Filho // 02 – Brilha – Zé Renato e Tibério Gaspar
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de JOÃO MALDONADO e BADI ASSAD
JOÃO MALDONADO (Porto Alegre) celebra 40 anos de carreira com álbum instrumental gravado ao vivo. ‘João Maldonado – 8’ chegou em todas as plataformas de streaming em janeiro. Além de composições próprias, o álbum traz releituras de sucessos do TNT, banda que Maldonado integrou no final dos anos 1980, Art Blakey & The Jazz Messengers e Wayne Shorter. Em 2019, o pianista João Maldonado lançou o primeiro álbum de jazz BEAUTY, vencedor do Prêmio Açorianos de Disco Instrumental do Ano. Em 2021, veio Solitude, com oito peças para piano que passeiam pelo estilo minimalista e pela música contemporânea. Agora, para celebrar 40 anos de carreira, ele retorna às plataformas de streaming com João Maldonado – 8, gravado ao vivo no Espaço 373 e no Butiá, trazendo oito músicas que contou com a participação de importantes nomes da cena gaúcha: além de Maldonado (piano), Miguel Tejera (baixo), Gian Becker (trompete), Amauri Iablonovski (sax alto), Cristiano Ludwig e Diego Ferreira (sax tenor) e a trombonista japonesa Nana Sakamoto. O repertório inclui músicas de BEAUTY e Solitude, releituras de Nunca mais voltar (TNT), Little Man (Art Blakey & The Jazz Messengers) e Witch Hunt (Wayne Shorter). Canções que vão de duo a octeto, mostrando toda diversidade, improvisação e democracia que são característicos do jazz.
“Gravar 8 é um resgate da minha história com a música, que iniciou aos 18 anos, quando deixei a casa dos meus pais para tocar numa banda instrumental de Florianópolis, formada em sua maioria por homens mais velhos que tinham outras profissões. Fui praticamente adotado por eles. Depois retornei a Porto Alegre para entrar na segunda fase do TNT (final dos anos 1980); me mudei para o Chile, onde fui considerado o melhor guitarrista daquele país; retornei à Capital gaúcha e ao TNT, até que em 2019 resolvi construir meu nome. “Ainda estou, e sempre estarei, em eterna construção e desconstrução para que todos os públicos possam sentir a minha música”, diz Maldonado. Músicas do álbum ‘8’: 01 – Hsu a Espera – João Maldonado // 02 – Nunca Mais Voltar – Charles Master e Luis Henrique Gomes // 03 – Witch Hunt – Wayne Shorter
BADI ASSAD – Mariângela Assad Simão, nasceu em 23 de dezembro de 1966, na cidade de São João da Boa Vista, SP. A virtuosa cantora, violonista, compositora, percussionista, autora e atriz emergiu como uma das artistas mais versáteis de sua geração. Com 20 álbuns lançados em todo o mundo e mais de 40 países visitados, seu CD Wonderland, de 2006, foi selecionado entre os 100 melhores da influente BBC London. A revista americana Guitar Player a selecionou como uma das violonistas que revolucionariam o mundo, entre artistas como Ben Harper e Ani DiFranco. O filme sobre sua vida “Badi” (2018) dirigido por Edu Felistoque, ganhou prêmio de melhor documentário no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival). Em Junho de 2020 foi selecionado para participar do prestigiado “Festival du Cinéma de Paris. Na imprensa musical norte-americana, Badi foi identificada como a “one woman band” (em tradução livre, banda de uma mulher só), carinhosamente apelidada, devido a seu virtuosismo. Com o encanto de uma diva, ela canta, toca violão, dança e transforma sua própria voz e corpo em percussão. E tudo ao mesmo tempo. Transcendendo suas raízes brasileiras, Badi faz uma mistura que vai desde a MPB, pop e world music, até o jazz e sons étnicos de todo o mundo. O resultado é um gênero de música emocionante que, literalmente, desafia qualquer categorização.
Em 2022, foi vencedora do 6º prêmio de melhor instrumentista do ano, segundo júri técnico, pela Womens Music Event. Seu mais recente álbum, “Ilha” lançado tbm em 2022, tem a produção musical assinada por Marcio Arantes e traz parcerias com Chico César, Dani Black, Alzira E, Lívia Mattos e Lucina. O que aconteceria se a humanidade sofresse um naufrágio e os sobreviventes encontrassem uma terra firme para recomeçar? Essa é a indagação que o novo álbum “Ilha”, de Badi Assad, aborda. O álbum abre um diálogo entre diferentes gerações para cercar e acertar o início de um novo mundo. “São reflexões e sentimentos sobre o lugar de onde viemos, sobre as energias opostas e complementares, masculina e feminina, sobre ter encontrado um lugar seguro representado por uma ilha”, comenta a artista. Perto de completar 35 anos de carreira, a artista mescla, de forma sempre inusitada, a música popular com erudita, música experimental com tradicional, rock com baião, batida ritmada com arpejos. Com 20 discos lançados ao longo da carreira, é nesse caldeirão de sons que é reconhecida em todo o mundo. Músicas: 01 – Ilha das Flores – Badi Assad e Lívia Mattos // 02 – Do Silêncio veio o Som – Badi Assad e Chico César // 03 – Fruto – Badi Assad e Lucina // 04 – Ilha do Amar – Badi Assad e Dani Black – feat Dani Black // 05 – Traga-me – Badi Assad e Alzira Espíndola // 06 – Eterno! – Badi Assad
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Flor da estrada é disco que cultua a liberdade em repertório em que Nina cruza tradições e contemporaneidades sob a moderna direção musical do irmão Guto Wirtti (guitarra, violão, baixo, teclados e sintetizadores) e Marcelo Costa (percussões), produtores do álbum ao lado da artista. Em temática que privilegia gêneros genuínos da artista, bem como a exaltação às particularidades do cancioneiro produzido no seu estado natal – o Rio Grande do Sul – junto à países vizinhos como Argentina, Paraguai e Uruguai, Wirtti apresenta seu lado autoral e o refino de composições assinadas por nomes como Cartola, Hermínio Bello de Carvalho, João Nogueira, Chico César, Marcos Sacramento e Socorro Lira, além do historiador Luiz Antônio Simas. Formatado em estúdio entre 2020 e 2022, tendo como norte o show transmitido pela artista pela internet na era pandêmica com Guto e Marcelo, o álbum Flor da estrada se afina com as pautas comportamentais e políticas dos tempos atuais sem cair em terreno panfletário. Musicalmente, o disco está enraizado no mix de guitarras, sintetizadores e percussões, ecoando ancestralidades afro-brasileiras e tradições gaúchas. As participações especiais são Luis Barcelos (bandolim), Bebê Kramer (acordeon) e Clarissa Ferreira (violino) que também é escritora contemporânea e cunhou o termo “gauchismo liquido” ao questionar as tradições patriarcais e racistas que marcam a cultura gauchesca em contraponto com as canções libertárias.
Virtuose, lirismo, garra e muita personalidade são características marcantes nas interpretações de Nina Wirtti, que traz também para o inovador Flor da Estrada, composição de sua autoria, além de assinar a co-produção musical do álbum.
Músicas: 01 – Donas da Alegria – Luiz Antonio Simas // 02 – Brasillhana – Talo Pereyra e Robson Barenho // 03 – Bela Cigana – João Nogueira e Ivor Lancellotti – feat Marcelo Costa // 04 – Cheirando a Primavera – Talo Pereyra e Robson Barenho – feat Bebê Kramer // 05 – Cativeiros – Antonio Gringo – feat Antonio Gringo e Grazie Wirtti // 06 – Teus Olhos – Nina Wirtti e Marcos Sacramento – feat Luis Barcelos // 07 – Deusa Livre – Socorro Lira e Chico César – obs.: voz de Socorro Lira introduz Deusa livre, parceria da compositora paraibana com o conterrâneo Chico César.
FERNANDO JAPIASSÚ – Nascido na Paraíba, capital, filho de pais pernambucanos que lá estavam a trabalho, Fernando Japiassú muda-se para o Recife aos 12 anos de idade. Participa do forte movimento de bandas de rock dos anos 80 tocando e compondo para A Banda, Cidade Vazia, Zerbo (o croata), Siricongados, entre outras. Entra para o Conservatório Pernambucano de música para estudar violão clássico com Guilherme Calzavara e faz a sua formação teórica com os maestros Revoredo e Edson Rodrigues. Depois cursa o bacharelado em violão com o professor Mauro Maibrada na UFPE. Fã do processo de gravação e produção musical, tem seu primeiro contato com estúdios em 1988 sob a produção de Paulo Raphael. A partir dos anos 90 começa a trabalhar com gravações e produções de trabalhos artísticos e publicitários. Em 2014 constrói o estúdio Toca do Japi onde tem oportunidade de gravar nomes como Fagner, Léo Gandelman, maestro Spok, Mestrinho, entre outros e começa a trabalhar no seu disco Confraria da Toca, que finalmente é lançado em 2020 e que conquistou o 11º Prêmio da Música de Pernambuco.
Confraria da Toca é ponto de chegada de uma carreira de décadas do instrumentista Japiassú. Receber amigos músicos em sua casa ao longo de diversos anos é um privilégio de poucos. O compositor Fernando Japiassú soube aproveitar o presente com grande habilidade. Dos encontros com Silvério Pessoa, Isabela Moraes, Lucas dos Prazeres, Almério, Josildo Sá e dezenas de outros artistas, saíram as faixas que compõem o disco Confraria da Toca, lançado em janeiro de 2020. Um catálogo de memórias e imersões musicais que registram não apenas a versatilidade de Japiassú, mas a delicadeza para trabalhar com a multiplicidade.
Músicas: 01 – Confraria da Toca – Augusto Silva, Fernando Azula, Fernando Japiassú, Gilberto Bala e Renato Bandeira – part especiais: Riáh e Pepê da Silva // 02 – Logoff – Fernando Japiassú/Danilo Mariano – part especial: Almério // 03 – Balada do Amado Ausente – Augusto Silva, Fernando Japiassú, Gilberto Bala e Renato Bandeira – part especiais: Almério e Renato Bandeira // 04 – Vagão – Fernando Japiassú e Paulo Valença – part especiais: Maciel Melo e Júlio César Mendes // 05 – Canção em Preto e Branco – Fernando Azula e Fernando Japiassú – part especiais: Isabela Moraes e Lucas dos Prazeres // 06 – A Ciranda – Danilo Portela, Fernando Japiassú e André Matos – part especiais: Mazo Melo e Reppolho // 07 – Aos que Esperam – Fernando Japiassú e Danilo Portela – part especiais: Silvério Pessoa e Renato Bandeira
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Rita Lee Jones de Carvalho nasceu em São Paulo em 31 de dezembro de 1947. Rita era a filha mais nova de uma família de classe média paulistana. Filha do dentista Charles Fenley Jones, paulista descendente de imigrantes norte-americanos e de Romilda Padula, filha de imigrantes italianos. Romilda era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs (Mary Lee Jones e Virgínia Lee Jones). Rita Lee nasceu e cresceu no bairro da Vila Mariana, onde viveu até o nascimento de seu primeiro filho (Rita Lee e Roberto de Carvalho tiveram três filhos. Beto Lee, nascido em 1977, seguido por João em 1979, e Antônio em 1981). Em entrevistas, revelou que esse bairro lhe era especial, já que lá tem uma grande parte de todas as melhores lembranças de sua vida. A artista foi educada no colégio franco-brasileiro Liceu Pasteur, era poliglota e chegou a ingressar no curso de Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1968. Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals. Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966. O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti (1973-1978), no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975.
Em 1976, Rita Lee conheceu o músico carioca Roberto de Carvalho e iniciou uma parceria musical e amorosa de sucesso, que seguiu até o final de sua vida. A partir de 1979, Rita e Roberto começaram a fazer discos e shows juntos e inauguram uma fase superpop, de enorme empatia popular, se firmando de vez na carreira solo. Rita era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio. Por volta de 1991, ela começou um período de quatro anos separada de Roberto de Carvalho. O retorno foi em 1995, na turnê do álbum “A marca da Zorra”, quando ela também abriu os shows dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, eles se casaram no civil após 20 anos juntos. Em 2001, Rita Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra. Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. “Reza” era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”. Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo.
De 1986 a 1992 escreveu quatro livros infantis, tendo como protagonista o rato cientista Dr. Alex. Em 2013 publicou o livro Storynhas, ilustrado por Laerte. Em 2017 lançou um livro de contos chamado Dropz e em 2019 a obra infantil Amiga Ursa: uma história triste, mas com final feliz. A cantora também lançou a sua primeira autobiografia, em 2016, chamada Rita Lee: uma autobiografia, o livro FavoRita em 2018 e em 2023 sua segunda obra autobiográfica, intitulada Rita Lee: outra autobiografia.
Rita foi considerada uma das musicistas mais influentes do Brasil. Participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso. A irreverência, sua característica mais marcante, a fez rejeitar o título de Rainha do Rock brasileiro. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil, Rita confessou que considerava o apelido cafona. Disse preferir ser conhecida como Padroeira da Liberdade. Rita Lee construiu uma carreira que começou com o rock, mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia, durante a era do tropicalismo, o pop rock, new wave, o pop, bossa nova e eletrônica, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais. A cantora anunciou sua aposentadoria dos palcos em 2012 e passou os últimos anos reclusa em um sítio na Grande São Paulo com o marido, Roberto. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em maio de 2021 e infelizmente faleceu aos 75 anos, em 8 de maio de 2023.
Músicas: 01 – Rita Lee – Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista – álbum ‘Mutantes’ 1969 // 02 – Panis Et Circenses – Gilberto Gil e Caetano Veloso – álbum ‘Os Mutantes’ 1968 // 03 – Mamãe Natureza – Rita Lee – álbum Atrás do Porto tem uma Cidade – Rita Lee & Tutti Frutti 1974 // 04 – Coisas da Vida – Rita Lee // 05 – Nem Luxo nem Lixo – Rita Lee e Roberto de Carvalho // 06 – Balada do Louco – Rita Lee e Arnaldo Baptista // 07 – Ando Meio Desligado – Rita Lee / Sérgio Dias e Arnaldo Baptista – faixa do álbum ‘Em Bossa ‘N Roll’ // 08 – Saúde – Rita Lee e Roberto de Carvalho – álbum Saúde 1981 // 09 – Minha Vida (In my life) de Lennon e McCartney – do álbum Aqui, Ali, Em qualquer lugar 2001 // 10 – Reza – Rita Lee e Roberto de Carvalho – Álbum Reza 2012 // 11- Jardins da Babilônia – Rita Lee e Lee Marcucci // 12 – Ovelha Negra – Rita Lee (músicas 4,5,6,11 e 12 do álbum Acústico MTV 1998)
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