O SUL EM CIMA 23 / 2023

O SUL EM CIMA 23_2023 - IAN RAMIL


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar o trabalho de IAN RAMIL e músicas do seu novo álbum Tetein.

 
IAN RAMIL – Compositor, cantor, músico, produtor e diretor, Ian Ramil ganhou o Grammy Latino 2016 de ‘Melhor Disco de Rock em Língua Portuguesa’ e recebeu a indicação de ‘Artista Revelação’ com o álbum Derivacivilização, de 2015. Por esse trabalho, recebeu ainda o Prêmio Açorianos, na categoria Melhor Compositor. Com seu primeiro disco, IAN (2014), recebeu o Prêmio APCA como Artista Revelação. Teve suas músicas gravadas por artistas como Filipe Catto, Apanhador Só, Poty Burch, Juliana Cortes e A Banda Mais Bonita da Cidade. Em 2012 criou, junto de outros 11 compositores, o coletivo Escuta – O Som do Compositor. Faz parte do show Casa Ramil, espetáculo que desenvolveu ao lado de seu pai, seus tios e primos: Kleiton, Kledir, Vitor, Gutcha, Thiago e João. Ian estudou artes cênicas no Departamento de Artes Dramáticas da UFRGS (DAD) e fez Formação de Atores e Estilos Cênicos no TEPA. Entre 2005 e 2011 trabalhou como ator e diretor, atuando em dezenas de espetáculos, filmes e séries. Dirigiu dois espetáculos: Peru, NY e Órfão – O Tempo Sem Ponteiros.
Depois de ganhar o Grammy Latino de Melhor Disco de Rock, em 2016, Ian traz em ‘Tetein’, seu terceiro disco lançado em junho de 2023, um universo sonoro onde guitarra e bateria dão lugar a silêncios, texturas, beats, vocais massivos, arranjos orquestrais e eletroacústica conectados por uma minuciosa direção musical.  Criado a partir do nascimento de Nina, sua primeira filha, o disco traz 12 faixas inventivas e multifacetadas, de poética arrojada e arranjos ricos em texturas e dinâmicas. ‘Tetein’ é um mergulho intenso no íntimo e na realidade urbana, guiado pela usual tendência vanguardista das canções de Ian. Um parque imaginário no fantástico mundo da delicadeza. 
A maior parte das 12 faixas de Tetein foi composta a partir de 2016, com Ian buscando sonoridades que escapassem do formato banda e do protagonismo de ruídos e guitarras de Derivacivilização (2015). As gravações começaram em 2018, com previsão inicial de lançamento em maio de 2020. Diante da pandemia, a ideia de criar um álbum sem pressa ganhou ainda mais tempo para a conclusão da mixagem e masterização. 
“Foi um processo longo em busca de sonoridades e cores. Tem o universo afetivo da casa e da intimidade, e o mundo que vemos pela janela, pelo celular, pela televisão, que também é parte da gente”, observa Ian…”Foi um processo diferente, muito mais delicado que o disco anterior e tem a ver muito com o processo criativo que vem desse lugar da delicadeza, do reencontro com coisas da própria infância. Quando me tornei pai, tive muito uma viagem no tempo…”
‘Sigo abastrato e distraído como sempre fui, mas ter uma criança por perto é sempre um exercício de estar presente e perceber como as coisas passam rápido, em momentos aparentemente banais que são únicos e duram pouco…” reflete o músico. 
“Ian Ramil finalmente nos traz um álbum novo e o faz num momento de riqueza em sua vida, de superação na política nacional, de refino no seu tocar e num aprofundamento estético muito valoroso em o que canta…” “…esse disco é todo Tetein – não sobra nada, não falta nada, está na medida exata do que precisa ser ouvido exatamente hoje” (Marcelo Labes)
“Ian Ramil não teme audácias, vai a elas com talento (…) tirando o chapéu para Ian Ramil – um cara a ser aplaudido de pé pelos amantes da música brasileira” (Aquiles Reis do MPB4)
Músicas do programa: 01 – Seis Patinhos  // 02 – Souvenir // 03 – Derivacivilização –  part de Filipe Catto // 04 – Tetein // 05 – Canção de Chapeuzinho Vermelho – Braguinha / Francisco Mignone – part Nina Ramil // 06 – Macho Rey – Ian Ramil e Juliana Cortes // 07 – Cantiga de Nina // 08 – O Mundo é meu País – Ian Ramil e Luiz Gabriel Lopes // 09 – Lego Efeito Manada – Ian Ramil e Poty Burch // 10 – Mil Pares // O Bichinho // 12 – Teletransporte // Palavras Vão – part Martin Estevez, Guilherme Ceron e Felipe Zancanaro // 14 – Homem Bomba – Ian Ramil e Porty Burch // 15 – Cantiga de Nina II
 
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O SUL EM CIMA 22 / 2023

O SUL EM CIMA 22_2023

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FLOR GRASSI, GUILHERME SILVEIRA e PAULA SANTORO

 
FLOR GRASSI – ‘Saudade Invade’ é o single de estréia de Flor Grassi, filha do diretor de cinema Tiago Arakilian  e neta do ator Antonio Grassi. A jovem, de 16 anos , celebra na música a MPB clássica, com inspiração em nomes  como João Gilberto, Caetano Veloso e Marisa Monte – além de novos  sons, novas gerações de artistas como Zé Ibarra e Julia Mestre, que encabeçam a banda Bala Desejo, são referências que costuma citar. Com produção do Música  aos Montes, selo musical de Belo Horizonte, o resultado é uma bossa nova  que mistura o clássico ao contemporâneo.  A temática aborda o vazio que se sente após alguém, subitamente,  não fazer mais parte da sua rotina. 
Apesar de muito nova, Flor expõe muita maturidade artística. Na cidade mineira, realizou cursos e oficinas no  Grupo Galpão e no Grupo Corpo, grupos mineiros mundialmente reconhecidos no teatro e na dança, respectivamente. Flor Grassi também fez teatro musical na Professional Performing Arts, ensino médio profissionalizante de Nova Iorque.
A ligação forte que estabeleceu com Belo Horizonte é estampada no single. Isso porque, em 2023, a carioca mudou-se para a cidade de onde vem parte da família e, desde então, realizou diversas apresentações. As ruas do bairro Santa Tereza, em BH começaram a se entremear tanto à sua vida e ganharam destaque na composição, em parceria com o músico Rafa Bicalho.
Música: 01 – Saudade Invade – Flor Grassi e Rafa Bicalho
 
GUILHERME SILVEIRA – é um violonista, bandolinista, compositor e arranjador gaúcho, radicado em Paris desde 2019. Com uma trajetória profissional de mais de 20 anos, carrega diversas experiências em diversas formações musicais, passando por músico acompanhante, grupo Omundô, Orquestra Latino-americana da UNESPAR, Orquestra de MPB da UFPR. Atuou também como compositor, arranjador e instrumentista, em gravações para diversas trilhas de teatro. Destaca-se a peça “O olhar de Neusa”, ganhadora do prêmio gralha azul. Atualmente, trabalha na divulgação do seu primeiro EP instrumental, que conta com a participação do renomado flautista e saxofonista Pedrinho Figueiredo.
O EP “Un Autre Sens” se trata de um trabalho que reúne e expressa diversas referências musicais que se desdobram ao longo do tempo.  As diferentes fases e períodos das composições convergem para um sentido único onde se agrupam na diversidade estética da música brasileira. O EP conta ainda com a participação de músicos muito talentosos, o que confere ao trabalho características próprias de sensibilidade e criatividade. Nas composições e violões: Guilherme Silveira, contrabaixos: Rodrigo Marques, flauta transversal: Pedrinho Figueiredo, pianos: Lucas Franco e Klüber,  bateria: Thales Lemos, saxofone soprano: Rachel Ramos, clarinetes: Jonathan Augusto e violão 7 cordas: Luiz Ivanqui – Músicas: 01 – Brigitte // 02 – Manhãs de Maio // 03 – Choro à Francesa // 04 – Outono
 
PAULA SANTORO é mineira de Belo Horizonte, radicada no RJ. Ela traz suas raízes em sua música, que tem grande influência do Clube da Esquina. Além dos 6 álbuns solo já lançados, sua discografia inclui colaborações em gravações de Guinga, Arthur Verocai, Mário Adnet, Bianca Gismonti, Eduardo Neves e outros.
Paula já dividiu estúdio ou palco com grandes nomes da música popular brasileira, como: Alcione (homenagem a Ary Barroso em Londres|UK), Chico Buarque, Milton Nascimento, Edu Lobo, Nana Caymmi, Guinga, Toninho Horta, Lô Borges, Flávio Venturini, Ângela RoRo e Joyce. Seus álbuns têm recebido excelentes críticas no Brasil e no exterior (Europa, Estados Unidos e Ásia). A sua carreira internacional inclui atuações nos EUA, Europa (França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Luxemburgo, Alemanha, Áustria, etc.), Ásia (Índia) e recentemente, no início de 2020, Rússia (Moscou e Sibéria). Ela também excursionou pela Itália e pelo Brasil com o grande compositor e violonista Guinga.
Em seu sétimo álbum  ‘Sumaúma’, lançado em maio / 2023, Paula Santoro dá voz tanto a canções leves e solares como também a outras densas e profundas. O álbum tem participação de compositores como Arthur Verocai, João Bosco e João Donato e recria, de forma contemporânea, a sonoridade dos anos 70. O álbum tem produção de Rafael Vernet, que também divide a direção musical com Paula Santoro.
A inspiração, tanto para o nome do álbum como da canção, vem da árvore tropical Sumaúma, cuja imensa copa é voltada para o astro rei e cuja raiz, a sapopema, é profunda e musical (como instrumento percussivo ela é utilizada para a comunicação entre tribos amazônicas). Aliás, a escolha do título em homenagem à árvore rainha, considerada sagrada por povos originários, não foi aleatória, funcionando como uma metáfora. Conforme a artista explica, a imensa copa da sumaúma, voltada para o sol, representa as canções leves e solares do lado A do álbum, enquanto as raízes profundas, conhecidas como sapopema, simbolizam as faixas densas e reflexivas do lado B.
“Sumaúma” para Paula Santoro é mais do que uma árvore e um álbum musical, como ela diz no poema que escreveu para conceituar o disco: “Sumaúma é minha visão poético-imagético-musical sobre a nossa existência. Eu visto a natureza para me saber parte dela. Eu sou árvore. Eu sou Sumaúma”.  Músicas: 01 – Yê Melê – Chico Feitosa e Luis Carlos Vinhas – Participação especial: Ivan Conti // 02 – Na Boca do Sol – Arthur Verocai e Vitor Martins  | Participação especial: Arthur Verocai, Toninho Horta e Ivan Conti “Mamão” // 03 – Sassaô –  João Bosco | Participação especial: João Bosco // 04 – Ê Lala Lay Ê – João Donato e Lysias Enio | Participação especial: João Donato // 05 – Sumaúma – Alexandre Andrés e Bernardo Maranhão // 06 – Afrikanino   –  Paula Santoro // 07 – Coisa mais maior de Grande   –  Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (Gonzaguinha)
 

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O SUL EM CIMA 21 / 2023

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Na edição 21 / 2023 de O SUL EM CIMA, vamos mostrar artistas do Grupo Uma Terra Só (Carlos Di Jaguarão & Luiz de Aquino, Célio Cruz, Cláudia Amorim, Richard Mercier, Sulimar Rass e Zé Renato)

CARLOS DI JAGUARÃO e LUIZ DE AQUINO – Luiz de Aquino nasceu em Santos/SP e  radicado na França. É violonista, arranjador, produtor musical, editor e interprete. Sua carreira de violonista, o conduziu a inúmeras turnês internacionais pela Europa, Africa e America do Norte. Luiz é membro da Sacem (Sociedade Autoral Francesa) categoria profissional desde 1985, Fundador da Escola de Música Atla (1993), criador da Editora Nova Nota (2009-2017) e Presidente da Editora TBM (Think Brazil Music) Europe desde 2015. Também é criador da Editora CraftTunes – Paris em 2019 e já trabalhou na produção e composição de centenas de obras para o Audiovisual junto a BMG, Universal, etc e  diversas músicas para publicidade e produções cinematográficas Francesas e Americanas // Carlos Di Jaguarão, é gaúcho e morador da cidade de Jaguarão, além de poeta, é letrista, roteirista e compositor. Formado em Publicidade e Propaganda pelo curso de Comunicação Social de Pelotas – RS. Começa a escrever aos 18 anos de idade participando de algumas coletâneas e mostras culturais. Tem parcerias musicais com inúmeros artistas como Simone Guimarães, Moacyr Luz, Nilson Chaves, Nelson Angelo, Luiz de Aquino e muitos outros grandes artistas. Em 2022, Luiz de Aquino e Carlos Di Jaguarão lançaram o álbum “Outras Praias”. Músicas: 01 – Omolu Tatá – Luiz de Aquino e Carlos Di Jaguarão  – intérprete: Luiz de Aquino //  02 – Coimbra  – Luiz de Aquino e Carlos de Jaguarão – intérprete: Luiz de Aquino –  Participação:  Veronique le Berre

CÉLIO CRUZ – Célio Cruz é compositor e cantor manauara que surgiu no cenário da música brasileira amazonense na maratona dos Festivais da década de 80. Tem dois álbuns solo: “Candeia de Estrelas”, de 95, com arranjos de Ringo Morais, e com patrocínio do Governo do Estado do Amazonas, e “Floresta Minha – coletânea de canções amazônicas”, de 2010, com arranjos de Minni Paulo Medeiros e Humberto Araújo, e com o patrocínio do Banco da Amazônia S/A. Além do trabalho solo, Célio Cruz participou de vários trabalhos coletivos em Manaus e em outros estados brasileiros. O compositor e cantor amazonense se inscreve na música regional amazônica com variedade rítmica e poética, com lirismo e compromisso com a defesa da floresta e da diversidade cultural brasileira, da paz, do amor e da dignidade humana.  Músicas: 01 – Candeia de Estrelas  – Célio Cruz // 02 –  Festa  – Célio Cruz e Candinho

CLÁUDIA AMORIM – cantora e produtora cultural do Rio de Janeiro. Claudia começou a cantar ainda menina, com 11 anos, dublando as canções da animação Clube do Mickey, dos Estúdios Disney. A artista soma em sua trajetória três álbuns (Dia Branco, Para Entender as Estrelas e Sede), três singles (This Round is Mine, Não Existe Amor em SP e Eu Só Peço a Deus) e cinco clipes oficiais, tudo disponível na internet e plataformas de streaming.  Já cantou ao lado de grandes nomes da MPB, como Geraldo Azevedo, Danilo Caymmi, Quarteto em Cy, Leila Maria, Renato Piau, Lula Ribeiro, Marcelo Caldi, Délia Fischer. Com seus shows percorreu várias cidades brasileiras de Florianópolis ao Cariri no sertão Nordestino. Fez sua primeira turnê internacional em 2013 cantando em Genebra, Stuttgart e Paris.  No momento, Claudia dedica-se aos seus dois projetos de show, Claudia Amorim e as Mulheres do Brasil, aprovado na Lei Aldir Blanc.  Um repertorio em homenagem às compositoras mulheres brasileiras dos anos 50 para cá e banda exclusivamente feminina. Seu segundo espetáculo chama-se Claudia Amorim e as Cores do Brasil, um apanhado de músicas que cantou ao longo dos últimos anos, mostrando a diversidade da cultura brasileira e das pessoas que trabalham na cena musical atual, buscando prestigiar as minorias. Cores do Brasil é recheado por ritmos afro-brasileiros, sambas e bossas e baladas pop e românticas. Músicas: 01 – Do Brasil  – Vander Lee //  02 – Eu só peço a Deus  – Leon Gieco – versão em português de Raul Ellwanger

RICHARD MERCIER – Nasceu em 1973 em Vichy, região de Auvergne na França. Começou a estudar saxofone aos oito anos na Escola de Música de Saint Yorre e depois na Escola Nacional de Música de Vichy. Aos 16 anos, em 1989, Richard se muda para Paris. Em 1999 tornou-se titular do DEM JAZZ VOCAL, com medalha de ouro no Conservatório de Música de Metz. Distinção atribuída por unanimidade pelo júri, presidido pela cantora Michelle Hendricks.  Richard morou 15 anos no Brasil, em 2010 gravou seu primeiro álbum “7” (Sete) em Belo Horizonte no Estúdio Bemol, com as parcerias de Célio Balona (acordeon), Esdra “Neném” Ferreira (bateria), Yan Vasconcellos (contrabaixo) e Cristiano Caldas (piano). Em 2020, gravou na França seu segundo álbum “Recalculating The Seven” com a parceria do carioca Carlinhos Queiroz no contrabaixo e do indiano Mohamed Zafer no tabla.  Atualmente, Richard Mercier está trabalhando em seu terceiro álbum gravado na França e no Brasil com artistas mineiros e cariocas.  Músicas do álbum Recalculating The Seven : 01 – Mélopée // 02 -Valse pour Claude 

SULIMAR RASS – é músico, compositor, produtor fonográfico e professor de música que reside em Pelotas / RS. É proprietário da Rass Escola de Música, conceituada escola que atua há mais de 20 anos no mercado. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel. Estudou violão erudito na UFPel, onde participou de diversos cursos, workshops e oficinas. Suas produções artísticas incluem o DVD “Sulimar Rass em Estúdio”, que teve ótima repercussão e aceitação de crítica e público. Em 2016 lançou seu primeiro CD “Conclusões Absurdas” e em 2018 conclui a produção de seu mais recente trabalho “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas.  Músicas: 01 – Canções Canções // 02 – Todos os Tempos 

ZÉ RENATO –  o cantor e compositor José Renato Silva Filho, nasceu no Recife em janeiro de 1944. Filho de um locutor e narrador esportivo da Rádio Clube de Pernambuco. Quando Zé Renato completava cinco anos de idade, seu pai recebeu na época, através do diretor artístico da Rádio Nacional,  um convite para participar do “cast” da emissora do Rio de Janeiro. Sua família toda migrou para a Cidade Maravilhosa. E foi no Rio de Janeiro que Zé Renato deu os primeiros passos para o mundo da música. Paralelamente ao seu estudo, iniciou na sua juventude, uma carreira um pouco diferente da música, quando se aprofundou no campo do marketing e da propaganda, trabalhando em agencias de publicidade e veículos de comunicação. Em 1967, na era de ouro dos festivais, ele integrou o lendário Grupo Manifesto (65 – 68), do qual também faziam parte os irmãos Fernando e Gracinha Leporace, Augusto Pinheiro, Mariozinho Rocha, Amaury Tristão, Guto Graça Melo, Lucia Helena  (mais tarde Lucinha, hoje Lucina), Junaldo Silva e Gutemberg Guarabyra. Grupo a quem Elis Regina havia dado visibilidade ao gravar “Manifesto” (Guto e Mariozinho Rocha) no não menos lendário LP “Dois na Bossa”, com Elis e Jair Rodrigues.  Naquele ano, o Grupo Manifesto subiu ao palco do II Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo, e venceria a competição com “Margarida”, de Gutemberg Nery Guarabyra Filho.  Atualmente, Zé Renato  continua compondo e realizando shows, além de comandar a Webradio Manifesto em Olinda. Músicas: 01 – Doida Amada – Zé Renato, Sérgio Bittencourt e Gilvandro Filho  //  02 – Brilha – Zé Renato e Tibério Gaspar 

O SUL EM CIMA 20 / 2023

O SUL EM CIMA 20 2023 - Sonekka e Rogerio Santos

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de SONEKKA e ROGERIO SANTOS. 
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SONEKKA – Osmar Ricardo Lazarini é publicitário, jornalista e comanda a Agência Trampo de estratégias digitais. 
Sob o codinome artístico Sonekka, lançou diversos álbuns autorais como Incríveis Amores, Agridoce e Cisma, ainda que sua carreira remonte de meados dos anos 80. Como produtor, acumula projetos especiais de todo tipo de vertente como o infantil Palavrinhas Mágicas, singles como Sabe Deus, as bandas Tropeçalistas e Tonq como instrumentista e compositor. Suas músicas já integraram diversas coletâneas lançadas no Brasil e no exterior e como autor, foi gravado por mais de 50 artistas independentes. Ao todo são cerca de 100 canções gravadas, incluindo artistas como Zé Rodrix, Luiza Possi, Nilson Chaves e Sá & Guarabyra. Entre seus parceiros figuram compositores como Zé Rodrix, Paulinho Tapajós, Sérgio Napp, Zé Edu Camargo, Manoel Gandra, Celso Viáfora, Nilson Chaves, Guarabyra e Alexandre Lemos. Ao todo já compôs mais de 1500 canções. Como jurado de festivais já acumula mais de 100 eventos. 
Sonekka é um compositor que trafega em toda a extensão da música que se faz no Brasil, não se rotula e não se isola. É criador do site Clube Caiubi de Compositores que uniu cerca de 8000 compositores do Brasil e do exterior em uma mostra permanente de música nova e um círculo virtuoso de criação musical. 
Músicas: 01 – Eu gosto tanto de você – Sonekka // 02 – Bonita e só – Sonekka, Gabriel de Almeida Prado e Leo Nogueira // 03 – Juntando os cacos – Sonekka e Zé Edu Camargo // 04 – Mundo Líquido – Sonekka // 05 – Dinheiro – Sonekka // 06 – Logo Eu – Sonekka e Zé Edu Camargo // 07 – Amar, amar e amar – Sonekka
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ROGÉRIO SANTOS – É poeta, letrista, cantor, compositor e geógrafo graduado pela USP, entre os anos 1989 e 1995. Estuda canto popular com Regina Machado desde 2005 e com Tatiana Parra desde 2016. Possui 2 CDs gravados e lançados: “Crônicas Paulistanas” (2012) e “No Tempo das Marés (2020), além dos singles “Peixe Boi” (2020) e “Valsinha do Adeus” (2021), todos derivados de seu trabalho autoral como letrista. O CD “Crônicas Paulistanas” foi apontado pelo crítico e ensaísta Marcos Lacerda, ex diretor de música da Funarte, como um dos discos de contribuição central para a canção brasileira contemporânea em resenha na “Revista Polivox” (2014) e foi um dos discos analisados pelo Podcast “Contemporâneos”, Episódio 18, disponível no Spotify, publicação direcionada ao universo da canção popular brasileira produzida após o ano 2000. “No Tempo das Marés” apresenta parcerias inéditas com Ian Faquini, Lucina Carvalho, Anna Paes e com o pianista norte americano Danny Green e conta com as participações especiais das cantoras Fabiana Cozza, Tatiana Parra e Luisa Toller. 
Rogério Santos tem como principais parceiros: Pituco Freitas (Japão), Chico Pinheiro, Guinga, Chico Saraiva, Lucas Telles, Andréa dos Guimarães, Giovanni Iasi, Kátya Teixeira, Thais Nicodemo, Thiago Thiago de Mello e Maiara Moraes, entre outros. Possui parcerias gravadas em trabalhos de outros artistas e grupos, no Brasil e no exterior, tais como: Túlio Araújo (CD Monduland, BR), Conversa Ribeira (cd Águas Memórias, BR), Pituco Freitas (CD “Pituco Freitas”, Japão), Danny Green (CD “A Thousand Ways Home”, EUA), Fjoralba Turku (“Minha Terra”, França/Alemanha), entre outros. 
Integrou o Grupo Abaçaí Cultura e Arte entre os anos de 1993 e 2002 ao lado de nomes como Ari Colares, Mestre Sapopemba e Ailton Graça. Com 15 anos de carreira solo, apresentou-se em importantes palcos de São Paulo, entre eles o Itaú Cultural e Teatros das redes Sesc e Sesi. Rogério tem canções gravadas e interpretadas por Jane Duboc, Luisa Lacerda, Kátya Teixeira, Tatiana Parra e Sérgio Santos, entre outros. É apontado pelo compositor Guinga como um dos proeminentes letristas da nova geração de compositores da canção brasileira. 
Músicas: 01 – Marujada – Julia Andrade e Rogerio Santos – intérpretes: Rogerio Santos e Tatiana Parra // 02 – Contradança – Ian Faquini e Rogerio Santos – intérprete Rogerio Santos // 03 – Peixe Boi – Maiara Moraes e Rogerio Santos – intérprete: Tatiana Parra // 04 – Poente – Pituco Freitas e Rogerio Santos – intérprete: Rogerio Santos // 05 – Benção de Iansã – Ian Faquini e Rogerio Santos – intérprete: Fabiana Cozza // 06 – Uirapuru, o canto e a asa – Ian Faquini e Rogerio Santos – intérprete: Rogerio Santos 
 
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O SUL EM CIMA 19 / 2023

O SUL EM CIMA 19 2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de JOÃO MALDONADO e BADI ASSAD 

JOÃO MALDONADO (Porto Alegre)  celebra 40 anos de carreira com álbum instrumental gravado ao vivo. ‘João Maldonado – 8’  chegou em todas as plataformas de streaming em janeiro. Além de composições próprias, o álbum traz releituras de sucessos do TNT, banda que Maldonado integrou no final dos anos 1980, Art Blakey & The Jazz Messengers e Wayne Shorter. Em 2019, o pianista João Maldonado lançou o primeiro álbum de jazz BEAUTY, vencedor do Prêmio Açorianos de Disco Instrumental do Ano. Em 2021, veio Solitude, com oito peças para piano que passeiam pelo estilo minimalista e pela música contemporânea. Agora, para celebrar 40 anos de carreira, ele retorna às plataformas de streaming com João Maldonado – 8, gravado ao vivo no Espaço 373 e no Butiá, trazendo oito músicas que contou com a participação de  importantes nomes da cena gaúcha: além de Maldonado (piano), Miguel Tejera (baixo), Gian Becker (trompete), Amauri Iablonovski (sax alto), Cristiano Ludwig e Diego Ferreira (sax tenor) e a trombonista japonesa Nana Sakamoto. O repertório inclui músicas de BEAUTY e Solitude, releituras de Nunca mais voltar (TNT), Little Man (Art Blakey & The Jazz Messengers) e Witch Hunt (Wayne Shorter). Canções que vão de duo a octeto, mostrando toda diversidade, improvisação e democracia que são característicos do jazz. 

“Gravar 8 é um resgate da minha história com a música, que iniciou aos 18 anos, quando deixei a casa dos meus pais para tocar numa banda instrumental de Florianópolis, formada em sua maioria por homens mais velhos que tinham outras profissões. Fui praticamente adotado por eles. Depois retornei a Porto Alegre para entrar na segunda fase do TNT (final dos anos 1980); me mudei para o Chile, onde fui considerado o melhor guitarrista daquele país; retornei à Capital gaúcha e ao TNT, até que em 2019 resolvi construir meu nome. “Ainda estou, e sempre estarei, em eterna construção e desconstrução para que todos os públicos possam sentir a minha música”, diz Maldonado. Músicas do álbum ‘8’: 01 – Hsu a Espera – João Maldonado // 02 – Nunca Mais Voltar – Charles Master e Luis Henrique Gomes // 03 – Witch Hunt – Wayne Shorter 

BADI ASSAD – Mariângela Assad Simão,  nasceu em 23 de dezembro de 1966, na cidade de São João da Boa Vista, SP. A virtuosa cantora, violonista, compositora, percussionista, autora e atriz emergiu como uma das artistas mais versáteis de sua geração. Com 20 álbuns lançados em todo o mundo e mais de 40 países visitados, seu CD Wonderland, de 2006, foi selecionado entre os 100 melhores da influente BBC London. A revista americana Guitar Player a selecionou como uma das violonistas que revolucionariam o mundo, entre artistas como Ben Harper e Ani DiFranco. O filme sobre sua vida “Badi” (2018) dirigido por Edu Felistoque,  ganhou prêmio de melhor documentário no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival). Em Junho de 2020 foi selecionado para participar do prestigiado “Festival du Cinéma de Paris. Na imprensa musical norte-americana, Badi foi identificada como a “one woman band” (em tradução livre, banda de uma  mulher só), carinhosamente apelidada, devido a seu virtuosismo. Com o encanto de uma diva, ela canta, toca violão, dança e transforma sua própria voz e corpo em percussão. E tudo ao mesmo tempo. Transcendendo suas raízes brasileiras, Badi faz uma mistura que vai desde a MPB, pop e world music, até o jazz e sons étnicos de todo o mundo. O resultado é um gênero de música emocionante que, literalmente, desafia qualquer categorização.

Em 2022, foi vencedora do 6º prêmio de melhor instrumentista do ano, segundo júri técnico, pela Womens Music Event. Seu mais recente álbum, “Ilha” lançado tbm em 2022, tem a produção musical assinada por Marcio Arantes e traz parcerias com Chico César, Dani Black, Alzira E, Lívia Mattos e Lucina.  O que aconteceria se a humanidade sofresse um naufrágio e os sobreviventes encontrassem uma terra firme para recomeçar? Essa é a indagação que o novo álbum “Ilha”, de Badi Assad, aborda. O álbum abre um diálogo entre diferentes gerações para cercar e acertar o início de um novo mundo. “São reflexões e sentimentos sobre o lugar de onde viemos, sobre as energias opostas e complementares, masculina e feminina, sobre ter encontrado um lugar seguro representado por uma ilha”, comenta a artista. Perto de completar 35 anos de carreira, a artista mescla, de forma sempre inusitada, a música popular com erudita, música experimental com tradicional, rock com baião, batida ritmada com arpejos. Com 20 discos lançados ao longo da carreira, é nesse caldeirão de sons que é reconhecida em todo o mundo.  Músicas: 01 – Ilha das Flores – Badi Assad e Lívia Mattos // 02 – Do Silêncio veio o Som – Badi Assad e Chico César // 03 – Fruto – Badi Assad e Lucina // 04 – Ilha do Amar – Badi Assad e Dani Black – feat Dani Black // 05 – Traga-me – Badi Assad e Alzira Espíndola // 06 – Eterno! – Badi Assad 

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O SUL EM CIMA 18 / 2023

O SUL EM CIMA 18 2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de NINA WIRTTI e FERNANDO JAPIASSÚ
 
NINA WIRTTI – Gaúcha radicada no Rio de Janeiro há 17 anos, Nina Wirtti traz em seu novo trabalho uma fusão entre a música urbana carioca com suas raízes na cultura de fronteira tão características da sua terra natal, o Rio Grande do Sul. O trabalho propõe um olhar contemporâneo e místico para essas culturas.

Flor da estrada é disco que cultua a liberdade em repertório em que Nina cruza tradições e contemporaneidades sob a moderna direção musical do irmão Guto Wirtti (guitarra, violão, baixo, teclados e sintetizadores) e Marcelo Costa (percussões), produtores do álbum ao lado da artista. Em temática que privilegia gêneros genuínos da artista, bem como a exaltação às particularidades do cancioneiro produzido no seu estado natal – o Rio Grande do Sul – junto à países vizinhos como Argentina, Paraguai e Uruguai, Wirtti apresenta seu lado autoral e o refino de composições assinadas por nomes como Cartola, Hermínio Bello de Carvalho, João Nogueira, Chico César, Marcos Sacramento e Socorro Lira, além do historiador Luiz Antônio Simas. Formatado em estúdio entre 2020 e 2022, tendo como norte o show transmitido pela artista pela internet na era pandêmica com Guto e Marcelo, o álbum Flor da estrada se afina com as pautas comportamentais e políticas dos tempos atuais sem cair em terreno panfletário. Musicalmente, o disco está enraizado no mix de guitarras, sintetizadores e percussões, ecoando ancestralidades afro-brasileiras e tradições gaúchas. As participações especiais são Luis Barcelos (bandolim), Bebê Kramer (acordeon) e Clarissa Ferreira (violino) que também é escritora contemporânea e cunhou o termo “gauchismo liquido” ao questionar as tradições patriarcais e racistas que marcam a cultura gauchesca em contraponto com as canções libertárias. 

Virtuose, lirismo, garra e muita personalidade são características marcantes nas interpretações de Nina Wirtti, que traz também para o inovador Flor da Estrada, composição de sua autoria, além de assinar a co-produção musical do álbum.
Músicas: 01 – Donas da Alegria  – Luiz Antonio Simas //  02 – Brasillhana  –  Talo Pereyra e Robson Barenho  // 03 – Bela Cigana  – João Nogueira e Ivor Lancellotti  – feat Marcelo Costa // 04 – Cheirando a Primavera – Talo Pereyra e Robson Barenho – feat Bebê Kramer // 05 –  Cativeiros – Antonio Gringo – feat Antonio Gringo e Grazie Wirtti //  06 – Teus Olhos – Nina Wirtti e Marcos Sacramento – feat Luis Barcelos  // 07 – Deusa Livre – Socorro Lira e Chico César  – obs.: voz de Socorro Lira introduz Deusa livre, parceria da compositora paraibana com o conterrâneo Chico César.

FERNANDO JAPIASSÚ – Nascido na Paraíba, capital, filho de pais pernambucanos que lá estavam a trabalho, Fernando Japiassú muda-se para o Recife aos 12 anos de idade. Participa do forte movimento de bandas de rock dos anos 80 tocando e compondo para A Banda, Cidade Vazia, Zerbo (o croata), Siricongados, entre outras. Entra para o Conservatório Pernambucano de música para estudar violão clássico com Guilherme Calzavara e faz a sua formação teórica com os maestros Revoredo e Edson Rodrigues. Depois cursa o bacharelado em violão com o professor Mauro Maibrada na UFPE. Fã do processo de gravação e produção musical, tem seu primeiro contato com estúdios em 1988 sob a produção de Paulo Raphael. A partir dos anos 90 começa a trabalhar com gravações e produções de trabalhos artísticos e publicitários. Em 2014 constrói o estúdio Toca do Japi onde tem oportunidade de gravar nomes como Fagner, Léo Gandelman, maestro Spok, Mestrinho, entre outros e começa a trabalhar no seu disco Confraria da Toca, que finalmente é lançado em 2020 e que conquistou o 11º Prêmio da Música de Pernambuco.

Confraria da Toca é ponto de chegada de uma carreira de décadas do instrumentista Japiassú. Receber amigos músicos em sua casa ao longo de diversos anos é um privilégio de poucos. O compositor Fernando Japiassú soube aproveitar o presente com grande habilidade. Dos encontros com Silvério Pessoa, Isabela Moraes, Lucas dos Prazeres, Almério, Josildo Sá e dezenas de outros artistas, saíram as faixas que compõem o disco Confraria da Toca, lançado em janeiro de 2020. Um catálogo de memórias e imersões musicais que registram não apenas a versatilidade de Japiassú, mas a delicadeza para trabalhar com a multiplicidade.
Músicas: 01 – Confraria da Toca – Augusto Silva, Fernando Azula, Fernando Japiassú, Gilberto Bala e Renato Bandeira – part especiais: Riáh e Pepê da Silva // 02 – Logoff  – Fernando Japiassú/Danilo Mariano – part especial: Almério // 03 – Balada do Amado Ausente  – Augusto Silva, Fernando Japiassú, Gilberto Bala e Renato Bandeira – part especiais: Almério e Renato Bandeira // 04 – Vagão  – Fernando Japiassú e Paulo Valença – part especiais:  Maciel Melo e Júlio César Mendes // 05 – Canção em Preto e Branco  – Fernando Azula e Fernando Japiassú – part especiais: Isabela Moraes e Lucas dos Prazeres // 06 – A Ciranda   – Danilo Portela, Fernando Japiassú e André Matos – part especiais: Mazo Melo e Reppolho // 07 –  Aos que Esperam  – Fernando Japiassú e Danilo Portela – part especiais: Silvério Pessoa e Renato Bandeira 

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O SUL EM CIMA 17 / 2023

O SUL EM CIMA 17 2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de CARLOS SANDRONI e ANTONIO VILLEROY
 
CARLOS SANDRONI – Carioca radicado em Recife, Carlos Sandroni se tornou conhecido no meio musical por sua atuação no campo da pesquisa e do ensino, sendo hoje um dos principais expoentes da etnomusicologia no país.  Contudo, o seu trabalho como instrumentista e compositor, não menos importante, ainda é pouco conhecido, apesar de suas composições terem sido gravadas por grandes intérpretes da música brasileira, como Milton Nascimento, Adriana Calcanhotto, Olívia Byington, Kleiton Ramil, Mário Adnet, Clara Sandroni, entre outros. 
Sem Regresso, seu primeiro disco solo, lançado em 2014, marca a retomada de suas atividades como compositor, violonista e intérprete. O autor trilha caminhos inexplorados, apresentando composições ousadas, marcadas por sequências harmônicas e ritmos inusitados, somados a uma poética singular, marcada pelo humor.
O álbum Sem Regresso, que tem incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura, foi gravado no estúdio Carranca, com produção de Cesar G. Berton. No total são 14 faixas. Um apanhado de diferentes épocas da vida de Sandroni. 
Letras que falam de situações comuns são vestidas por músicas bem resolvidas, de arranjos certeiros. O disco transita por influências da Vanguarda Paulista – com reminiscências de Itamar Assumpção e Grupo Rumo – da musicalidade do Clube da Esquina, chegando até o frevo de bloco pernambucano. “Sem Regresso” conta, além do Coral Edgard Moraes, com participações de Clara Sandroni, Josildo Sá, do Coro Infantil do Conservatório Pernambucano de Música e do grupo Txaimus. 
A música de Carlos Sandroni reflete hoje a maturidade de quem vem dedicando parte do seu tempo não só à criação, mas também à reflexão sobre o fazer musical. Sem Regresso reúne toda a criatividade, leveza e talento de uma vida dedicada à música.  Músicas: 01 – Falta um Pé – Carlos Sandroni e Luciana Sandroni // 02 – Pão Doce // 03 – Festa de Formatura // 04 – Salvador Daqui – part Coro Infantil do Conservatório Pernambucano de Música // 05 – Outros Quinhentos // 06 – Marcha Sem Regresso – part Coral Edgard Moraes 
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ANTONIO VILLEROY – O cantor, compositor e produtor ANTONIO VILLEROY nascido em São Gabriel (RS) é um dos maiores hitmakers da atualidade, com mais de 300 canções gravadas por ele próprio e cerca de 130 artistas de diversas nacionalidades, como Ana Carolina, Belchior, Ednardo, Gal Costa, Ivan Lins, Maria Bethânia, Maria Gadú, Mart’nália, Preta Gil, Seu Jorge, Zizi Possi, os argentinos Abel Pintos e Dolores Solá, os americanos John Legend, Jesse Harris e Don Grusin e o italiano Mario Biondi, entre muitos outros. 
Antonio Villeroy lançou em maio de 2023, o álbum BANQUETE, previsto inicialmente para ter sido lançado em novembro de 2021, ano em que o artista gaúcho festejou 60 anos de vida e 40 de carreira na música. 
Na concepção de Villeroy, Banquete é disco inspirado pela série homônima de ensaios escritos por volta do ano de 380 a.C. pelo filósofo grego Platão (428 a.C. / 348 a.C.) e que fecha a trilogia formada pelos álbuns Gravidade do Amor (2021) e Luz Acesa (2021). Com 62 músicos presentes na produção e residentes em diversas cidades do mundo, ‘Banquete’ explora diferentes sonoridades como jazz, reggaeton, balada, chorinho e MPB em idiomas diversos. Banquete é o 14º disco de Villeroy e, em boa parte das 13 canções que compõem a obra, o artista canta em duo com nomes como os brasileiros Francis Hime, Gelson Oliveira e Colombo Cruz, a portuguesa Joana Amendoeira, as italianas Mafalda Minnozzi e Chiara Civello, a francesa Marie Minet, o espanhol Pedro Guerra e a venezuelana Georgina. Uma das parcerias do álbum que se destaca é na música Mañana, gravada com Bebeto Alves, morto em novembro do ano passado, aos 68 anos.
Vivendo em Portugal desde outubro de 2022, Villeroy optou por mudar-se para a Europa atrás de oportunidades para mostrar seu estilo musical, que ele define como ‘adulto contemporâneo’. De lá, ele partirá em uma turnê mundial para divulgar o novo disco. Já estão confirmados no roteiro, Brasil, França, Alemanha, Áustria, Espanha, Itália, República Tcheca, Países Baixos, Argentina e Uruguai. No Brasil, o primeiro show será em 7 de julho, no Teatro do Bourbon Country em Porto Alegre.  
Músicas: 01 – As Coisas do Mundo – Antonio Villeroy – feat Joana Amendoeira // 02 – Choro Chorado – Francis Hime e Antonio Villeroy – feat Francis Hime //  03 – Consultório Sentimental – Antonio Villeroy – feat Colombo Cruz // 04 – Serena Serenata – Antonio Villeroy, Jeff Franzel e Mafalda Minnozzi – feat Mafalda Minnozzi // 05 – Mañana – Antonio Villeroy, Ana Carolina, Bebeto Alves e Aleh – feat Bebeto Alves //06 – Mais uma Vez – Antonio Villeroy, Jerônimo Jardim e Gelson Oliveira – feat Gelson Oliveira 
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O SUL EM CIMA 16 / 2023

O SUL EM CIMA 16 2023

 

Nesse programa, vamos fazer uma homenagem a cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora, atriz, escritora e ativista RITA LEE. 
 

Rita Lee Jones de Carvalho nasceu em São Paulo em 31 de dezembro de 1947. Rita era a filha mais nova de uma família de classe média  paulistana. Filha do dentista  Charles Fenley Jones, paulista descendente de imigrantes norte-americanos  e de Romilda Padula, filha de imigrantes italianos. Romilda era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs (Mary Lee Jones e Virgínia Lee Jones).  Rita Lee nasceu e cresceu no bairro da Vila Mariana, onde viveu até o nascimento de seu primeiro filho (Rita Lee e Roberto de Carvalho tiveram três filhos. Beto Lee,  nascido em 1977, seguido por João em 1979, e Antônio em 1981). Em entrevistas, revelou que esse bairro lhe era especial, já que lá tem uma grande parte de todas as melhores lembranças de sua vida.  A artista foi educada no colégio franco-brasileiro Liceu Pasteur, era poliglota e chegou a ingressar no curso de Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1968. Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals. Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966. O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti (1973-1978), no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975.

Em 1976, Rita Lee conheceu o músico carioca Roberto de Carvalho  e iniciou uma parceria musical e amorosa de sucesso, que seguiu até o final de sua vida. A partir de 1979, Rita e Roberto começaram a fazer discos e shows juntos e inauguram uma fase superpop, de enorme empatia popular,  se firmando de vez na carreira solo. Rita era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio.  Por volta de 1991, ela começou um período de quatro anos separada de Roberto de Carvalho. O retorno foi em 1995, na turnê do álbum “A marca da Zorra”, quando ela também abriu os shows dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, eles se casaram no civil após 20 anos juntos.  Em 2001, Rita Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra. Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. “Reza” era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”. Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo. 

De 1986 a 1992 escreveu quatro livros infantis, tendo como protagonista o rato cientista Dr. Alex. Em 2013 publicou o livro Storynhas, ilustrado por Laerte. Em 2017 lançou um livro de contos chamado Dropz e em 2019 a obra infantil Amiga Ursa: uma história triste, mas com final feliz. A cantora também lançou a sua primeira autobiografia, em 2016, chamada Rita Lee: uma autobiografia,  o livro FavoRita em 2018 e em 2023 sua segunda obra autobiográfica, intitulada Rita Lee: outra autobiografia.

Rita foi considerada uma das musicistas mais influentes do Brasil.  Participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso. A irreverência, sua característica mais marcante, a fez rejeitar o título de Rainha do Rock brasileiro. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil, Rita confessou que considerava o apelido cafona. Disse preferir ser conhecida como Padroeira da Liberdade. Rita Lee construiu uma carreira que começou com o rock, mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia,  durante a era do tropicalismo, o pop rock, new wave, o pop, bossa nova e eletrônica,  criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais. A cantora anunciou sua aposentadoria dos palcos em 2012 e passou os últimos anos reclusa em um sítio na Grande São Paulo com o marido, Roberto. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em maio de 2021 e infelizmente faleceu aos 75 anos, em 8 de maio de 2023. 

Músicas: 01 – Rita Lee – Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista – álbum ‘Mutantes’ 1969 // 02 – Panis Et Circenses – Gilberto Gil e Caetano Veloso – álbum ‘Os Mutantes’ 1968 // 03 – Mamãe Natureza – Rita Lee – álbum Atrás do Porto tem uma Cidade – Rita Lee & Tutti Frutti 1974 // 04 – Coisas da Vida – Rita Lee // 05 – Nem Luxo nem Lixo – Rita Lee e Roberto de Carvalho // 06 – Balada do Louco – Rita Lee e Arnaldo Baptista // 07 – Ando Meio Desligado – Rita Lee / Sérgio Dias e Arnaldo Baptista – faixa do álbum ‘Em Bossa ‘N Roll’ // 08 – Saúde – Rita Lee e Roberto de Carvalho – álbum Saúde 1981 // 09 – Minha Vida (In my life) de Lennon e McCartney – do álbum Aqui, Ali, Em qualquer lugar 2001 // 10 – Reza – Rita Lee e Roberto de Carvalho – Álbum Reza 2012 // 11- Jardins da Babilônia – Rita Lee e Lee Marcucci  // 12 – Ovelha Negra – Rita Lee  (músicas 4,5,6,11 e 12 do álbum Acústico MTV 1998)

 

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O SUL EM CIMA 15 / 2023

O SUL EM CIMA 15 2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar o 2º Especial sobre o Grupo (Coletivo) de Artistas ‘Uma Terra Só’, mostrando o trabalho dos artistas Celso Viáfora, Josias Sobrinho, Marcelo Delacroix, Patrícia Bastos, Saulo Fagundes e Vaninho Vieira. 
 
1 – CELSO VIÁFORA é cantor, compositor, arranjador e violonista paulistano. Ingressou no cenário artístico em 1979, participando de festivais de TV e apresentando-se em teatros do Rio e S.Paulo. Em 1985, foi contemplado com o prêmio de Melhor Arranjo no Festival Internacional de Viña del Mar, no Chile, com a música ‘Grão da terra’ e orquestração de Amilson Godoy.
Em março de 2021, lançou seu 11º disco, intitulado ‘A vida é’, álbum já considerado como o mais pessoal dos seus trabalhos, o mais maduro e, talvez, o mais completo enquanto retrato de sua obra. Em maio do mesmo ano, estreou sua quarta peça teatral: ‘A força que balança o galho’. Com Tadeu Di Pyetro e Clovis Gonçalves. Direção de Rosi Campos. Em 2023 publicou seu terceiro romance, ‘Balada do tempo inacabado’, lançado pela editora Scortecci. 
Respeitado pelos maiores músicos brasileiros, admirado por artistas consagrados, Viáfora definitivamente conquistou o seu espaço dentro da cena cultural contemporânea graças à qualidade, peculiaridade e força de sua obra. É um desses poucos artistas de quem, depois de ouvir algumas de suas dezenas de músicas, ler algum de seus romances ou assistir alguma de suas obras teatrais, pode-se dizer, com a boca cheia, tratar-se de alguém que construiu uma obra densa, múltipla e comovente. Popular e, sobretudo, brasileira.   Músicas (de Celso Viáfora) : 01 – A vida é // 02 – Um dia desses 
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2 –  JOSIAS SOBRINHO – Compositor, violonista e cantor, começou profissionalmente na década de 1970. Em 1978, teve quatro de suas primeiras composições, incluídas no LP Bandeira de aço, do maranhense Papete. Tem entre seus intérpretes, Diana Pequeno, Alcione, Xuxa, Leci Brandão, Pena Branca e Xavantinho, Ceumar, Rolando Boldrin, Paula Santoro, etc e entre seus parceiros estão: Kléber Albuquerque, Tácito Borralho, Marco Duailibe, Ronald Pinheiro, Chico Maranhão, Necka Ayala, Zeca Baleiro, entre muitos outros. 
Participou de vários festivais pelo Brasil e em 1999, tocou na Alemanha, nas cidades de Munique e Freising. Como presidente da Fundação Municipal de Cultura de São Luís, foi um dos coordenadores do Festival Internacional de Música de São Luís, em sua primeira edição, realizada em setembro de 2002.  Foi superintendente de Ação e Difusão Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, nos anos 2008 e 2009. Atualmente é Diretor do Teatro da Cidade de São Luís e realiza vários shows em São Luís e em outras cidades.   Músicas (de Josias Sobrinho) : 01 – Dente de Ouro // 02 – Catirina 
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3 – MARCELO DELACROIX – Músico, compositor, arranjador, produtor e educador musical nascido em Curitiba e porto-alegrense desde os 5 anos de idade.  Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou Bacharelado e licenciatura em Música pela UFRGS. Tem 5 discos gravados, pelos quais ganhou alguns Prêmios Açorianos de Música: Quebra Cabeça, Marcelo Delacroix, Depois do Raio, Canciones Cruzadas e Tresavento.  Atua como educador Musical, ministrando cursos e oficinas de musicalização através do canto, para crianças e adultos. Tresavento é o terceiro disco individual de Marcelo e leva o título de uma das canções, que foi inspirada no conto Tresaventura, do escritor João Guimarães Rosa. ‘Tresavento’ foi nomeado para o Grammy Latino  2020 na categoria Melhor álbum de Cantor e compositor.
Músicas (do álbum Tresavento de 2020) : 01 – Milonga Moura – Jerônimo Jardim e Marcelo Delacroix // 02 – Tresavento – Marcelo Delacroix e Leandro Maia 
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4 – PATRÍCIA BASTOS – Nascida em Macapá, Patrícia Bastos começou a cantar profissionalmente aos 18 anos. Desde o início da carreira, sua música é marcada pela união de ritmos afrodescententes, como batuque e o som do marabaixo, uma das principais manifestações culturais e folclóricas do norte do Brasil. Com o álbum Zulusa, Patrícia foi premiada em maio de 2014, no 25º Prêmio da Música Brasileira, como melhor disco regional e cantora regional. Além disso, ela foi indicada ao 18º Grammy Latino, em 2017, na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras com Batom Bacaba, uma produção realizada em parceria com Dante Ozzetti e Du Moreira. 
Músicas: 01 – Até Mais – Zé Miguel – part especial: Landau //obs.: do álbum Pólvora e Fogo de 2002. Essa gravação que estamos mostrando é desse álbum que foi remasterizado e lançado nas plataformas digitais em abril de 2023 // 02 – O Batom que não viu – Paulo Bastos – do álbum Batom Bacaba de 2016
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5 – SAULO FAGUNDES – é cantor e compositor natural de Serra Dourada / Bahia e morador na cidade de Goiânia/Goiás.  Seu primeiro disco Saulo Fagundes Voz e Violão, veio no início do ano 2000, de lá para cá gravou mais 4 álbuns Saulo Fagundes Presente dos Anjos/ Por Você CD e DVD / Saulo Fagundes Canções e à Flor da Pele. Saulo Fagundes tem várias participações em festivais nacionais por todas as regiões do Brasil, além de participações em programas de rádios, televisão e mídias sociais. Nos dias atuais, Saulo tem seu trabalho publicado em todas as plataformas digitais e tem o privilégio de participar do cenário nacional da música popular brasileira. 
Músicas: 01 – Saudade do Zeca – Saulo Fagundes e Olympio de Azevedo // 02 – Oyá dos meus dias – Saulo Fagundes 
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6 – VANINHO VIEIRA  – Vaninho Vieira pavimenta uma história musical de dedicação e sucesso. Em 2005, lançou o CD autoral ‘Variações’. Mais recentemente lançou o CD ‘Tons sobre Tons’, em BH no Sesc Palladium, no Museu Clube da Esquina e no teatro do Centro Cultural Usiminas em Ipatinga, tendo feito também o lançamento do disco no Chile. Seu novo projeto vai além das melodias e Vaninho se aventura pelo mundo literário com seu primeiro livro de memórias chamado ‘A vida em versos e canções’ com prefácio escrito pelo poeta e parceiro musical Murilo Antunes. Lançou recentemente seu mais novo livro de poesias ‘Um olhar profundo’ e o romance ‘Um Futuro Adeus’. Em 2021 lançou seu terceiro álbum de inéditas ‘Tempo de brotar a flor”  que incluem parcerias com Paulinho Pedra Azul e Lima Jr. Lançou também os álbuns Outras Esquinas e o novo álbum instrumental Pouso de Água Limpa.  Músicas (de autoria de Vaninho Vieira e Jairo Fará – estão no álbum ‘Outras Esquinas’ de 2022) : 01 – Divergências de Amor // 02 – Maria Fumaça 
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O SUL EM CIMA 14 / 2023

O SUL EM CIMA 14 2023

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de PEDRO BORGHETTI e do PROJETO CALEIDOSCÓPIO (Analu Paredes e Arthur Nogueira)
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PEDRO BORGHETTI – No dia 5 de maio, o cantor, compositor e multi-instrumentista Pedro Borghetti lançou seu segundo álbum solo nas plataformas de streaming de música. Intitulado Pendenga, foi gravado em dezembro de 2021 no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, acompanhado pelo trio CeronFlachNeves formado por Guilherme Ceron (contrabaixo e produção musical), Lorenzo Flach (guitarra, efeitos e piano) e Bruno Neves (bateria e beats). 
Quase quatro anos após o disco de estréia – Linhas de Tempo, Pendenga carrega conhecimentos e desejos acumulados num período misto de evolução e clausura. Em contraponto ao primeiro trabalho, no qual abordou a família e sonoridades leves apresentando o artista de forma íntima, a densidade agora aumenta e as interpretações ganham forças para gritar o momento crítico, dramático e existencial que passamos com a pandemia da Covid-19. 
“Essa Pendenga, pendência, problema, desarmonia, foi concebida coletivamente. Desde as composições, sinto que os encontros com as parceiras e parceiros das canções, virtuais ou presenciais, realmente foram encontros com partes incrivelmente potentes de nós, que estavam escondidas precisando desse carinho naquele momento”, conta Pedro.  Com arranjos de Guilherme Ceron (que também é o produtor musical do disco), Lorenzo Flach e Bruno Neves, concebidos em uma imersão na fazenda família Borghetti, em Barra do Ribeiro, Pendenga tem participação especial de Paola Kirst, Gabi Lamas e Jorginho do Trompete. 
Pedro Borghetti é natural de Porto Alegre e com o seu primeiro álbum solo, Linhas de Tempo, lançado em 2019, levou o Prêmio Açorianos de Música de Melhor Compositor MPB. Em 2020, lançou um álbum com o quarteto OBSP e em 2021 produziu quatro videoclipes de músicas autorais inéditas através do projeto Tempo de Sina. 
O compositor começou a se envolver com a arte desde cedo nos camarins dos pais, brincando com os figurinos, os cases e instrumentos. Inicialmente aderiu aos instrumentos de percussão, como bombo leguero, cajon e sapateado. Com oito anos de atuação no grupo de dança de sua mãe, Cadica Cia de Dança, participou de festivais internacionais de folclore em países como Chile, China, Portugal e Rússia. Há alguns anos acompanha seu pai nos espetáculos, tocando bombo leguero no Renato Borghetti Trio. Desde 2018 integra o coletivo de artistas, selo e estúdio Pedra Redonda, na Zona Sul de Porto Alegre. 
“A espontaneidade dos nossos artistas, quando é sinônimo de ousadia, é sempre uma esperança de que nós, como espécie, possamos estar evoluindo…” “Os trabalhos de Pedro, que tem em sua família o melhor e mais reconhecido padrão de música brasileira feita em Porto Alegre, não se atém em repetir padrões de excelência, mas vai além e muito além, na busca de sua própria sina. Sua voz desnuda mostra seu coração ávido por trilhar caminhos naturalmente só seus. A música brasileira sempre terá novos valores que irão indicar os caminhos da poesia cotidiana. A arte se fará sempre presente, forte e necessária, como na arte de Pedro Borghetti (Trechos – texto de Hique Gomez).
Músicas: 01 – Pendenga de Chicó – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti – feat Jorginho do Trompete // 02 – Peso Oco – Lorenzo Flach e Pedro Borghetti // 03 – Passarinho Passarão – Fernanda Copatti e Pedro Borghetti // 04 – Sombra – Pedro Borghetti – feat Gabi Lamas // 05 – Linhas de Nazca – Guilherme Becker e Pedro Borghetti // 06 – Hortênsia – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti // 07 – Nóia – Paola Kirst e Pedro Borghetti – feat Paola Kirst // 08 – Descrever – Vinícius Kusma e Pedro Borghetti 
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O PROJETO CALEIDOSCÓPIO formado pelo duo/casal carioca Analu Paredes e Arthur Nogueira lança seu terceiro álbum “Luz e Sombra” de forma totalmente independente, e na contramão das alternativas óbvias do mercado, reúne casting de músicos de renome da cena brasileira e participações especiais como: Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Kleiton & Kledir, Jay Vaquer, Jaques Morelenbaum, Jane Duboc, Marcus Viana, Ricardo Feghali e Alberto Rosenblit.
O álbum foi masterizado por Sidney Sohn Jr e todo gravado e mixado pelas mãos do grande músico Ricardo Feghali (integrante da banda Roupa Nova) que abraçou o projeto. A sonoridade do álbum está impecável tanto para o deleite dos ouvidos mais exigentes como para os apreciadores da boa música.
O Projeto Caleidoscópio existe desde 1999 e teve reconhecimento por vários artistas de renome internacional. O primeiro álbum “O Sete” foi prefaciado por Annie Haslam, cantora inglesa da grande banda Renaissance. Além dela, Marcus Viana da banda Sagrado Coração da Terra e de trilhas de novelas e minisséries da Rede Globo, também fez um prefácio, o que abriu muitas portas dentro do mercado de Progressivo no exterior. O Projeto Caleidoscópio contou com muitos reviews em revistas e sites internacionais e, posteriormente, ao lançar o segundo álbum, o Projeto abriu o show da Banda Holandesa Focus no Canecão, com casa mega lotada no Rio Art Festival.
As músicas do Projeto Caleidoscópio vem ganhando audiência em dezenas de rádios pelo mundo. Com influência de MPB, Pop, Fusion, Jazz e Progressivo, o projeto esbanja qualidade e identidade. Quem assina a direção de arte de “Luz e Sombra” é o designer Gabriel Paredes Sochaczewski que fez o seu debut como ‘capista’ em alto estilo assinando as 11 capas dos respectivos singles que compõe o álbum e mais a capa principal com as 11 canções. As fotos de divulgação do álbum são da artista Camila Paredes Nunes.
Músicas: 01 – Valsa do Mar – Analu Paredes, Arthur Nogueira e João Vazquez – feats de Ney Matogrosso e Jaques Morelenbaum //02 – O Amor – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feat Gilberto Gil // 03 – Luz e Sombra – Analu Paredes e Arthur Nogueira // 04 – Na Varanda – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats Kleiton & Kledir e Marcus Viana // 05 – Minas Gerais – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats Ricardo Feghali e Marcus Viana // 06 – Quando o Encontro é Mais – Arthur Nogueira, Analu Paredes e Jane Duboc – feat Jay Vaquer
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