O SUL EM CIMA 35 / 2021
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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de ELIAN WOIDELLO, THE BEATLES NOACORDEON, RHAISSA BITTAR e DANIEL LEMOS
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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Paula Mirhan, Diogo Burka, Marcelo Duani e Monica Tomasi.
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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Pedro Borghetti, Paola Kirst, Leandro Bertolo e Lara Rossato.
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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Instrumental Picumã e Arismar do Espírito Santo, Danny Calixto, Vitor Soltau e Inchauspe.
INSTRUMENTAL PICUMÃ e ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO – O grupo gaúcho Instrumental Picumã lançou, em todos os aplicativos de música, um álbum com participação do multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo. Intitulado “Vinda Boa” Picumã+Arismar. O álbum de música instrumental, que tem produção musical de Guilherme Ceron (ganhador do Grammy Latino pelo disco Derivacivilização, de Ian Ramil) e direção geral de Paulinho Goulart, conta com 11 faixas. O disco foi todo gravado em sete horas em apenas um take de cada música, na “prima prensa” como denominou Arismar. A gravação aconteceu no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, e o trabalho contou com a mixagem de Wagner Lagemann e masterização de Clauber Scholles.
Sobre Instrumental Picumã – Grupo gaúcho de música instrumental que busca valorizar a sonoridade típica da música regional, agregando a sonoridade do choro e da bossa nova, dos ritmos latinos, como candombe, salsa e chacarera, além da sonoridade afro-brasileira. Seus shows retratam a música regional gaúcha com influências e fusões de culturas vizinhas, tendo no repertório composições autorais, além de releituras de compositores como Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Miles Davis, Astor Piazzola, Lito Vitale. O Instrumental Picumã é formado por Paulinho Goulart no acordeon, Matheus Alves no violão, Texo Cabral na flauta, Miguel Tejera no contrabaixo e Bruno Coelho na percussão. O grupo lançou em 2017 seu primeiro disco, intitulado Picumã. No ano de 2018 o trabalho recebeu 4 indicações ao Prêmio Açorianos de Música referente a produções de 2016/17, consagrando-se como melhor disco instrumental e garantindo também o prêmio de revelação do ano. Desde 2019 realiza o projeto de música instrumental #4QuartaAumentada, que já recebeu mais de 150 artistas.
Sobre Arismar do Espírito Santo – Nome consagrado no meio musical, Arismar do Espírito Santo é referência em vários instrumentos. Sua maneira de tocar e compor, sob a força máxima da intuição e espontaneidade, as harmonias inusitadas, os improvisos melódicos, o ritmo contagiante e a criatividade têm sido sua marca registrada. Traz para suas composições e interpretações as linguagens desenvolvidas na bateria, no contrabaixo, no piano, na guitarra e no violão 7 cordas. Recebeu o Prêmio Sharp de Música e foi eleito um dos 10 melhores guitarristas e violonistas do Brasil pela Revista Guitar Player. Arismar assina e dirige vários projetos e, com 13 álbuns lançados, tem ministrado Master Classes e apresentado concertos em circuito universitário dos EUA, na Dinamarca, na Argentina, Uruguai e em várias cidades brasileiras. Os seus temas trazem melodias que mostram a riqueza da música brasileira e sua diversidade. Cria e interpreta temas como uma forma de transporte, que proporciona, a cada audição, a ilusão de um tempo suspenso. MÚSICAS: 01 – Milonga Flachiana (Arismar do Espírito Santo) // 02 – Salve Os Sons (Arismar do Espírito Santo)
DANNY CALIXTO – Cantautora, violonista, radicada em São Paulo desde 2019, tem na sua trajetória experiências na criação de trilhas para teatro infantil, como atriz e musicista em teatro e TV e com cenografia e adereços. Ao longo dos anos, participou de festivais e diversos shows na cena do sul, sudeste e nordeste, até lançar seu primeiro CD “Abracadabra” em 2003, indicado ao Prêmio Açorianos 2004 RS como Intérprete Pop/Rock e Revelação. Participou de vários discos da cena independente do sul do país, em mostras como o Sonora Brasil, shows solo, feiras do Livro e saraus em Porto Alegre e São Paulo. Produziu e trabalhou de 2014 a 2017 no espetáculo “Brasinaria” de releituras de músicas dos anos 40 e 50. Lançou em 2016 “Quintais do Mundo”, disco que recebeu 3 prêmios, dentre eles o de “Melhor intérprete MPB 2017”, das 8 indicações ao Prêmio Açorianos – Premiação oficial do estado do RS e menção honrosa pelo site Embrulhador – melhores discos de 2016. Em 2020 lançou o single “Tua Palavra” e concluiu sua especialização em Canção Popular na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Neste ano lança seu novo single “Territórios”. MÚSICAS: 01 – Do Avesso – Danny Calixto // 02- Tua Palavra – Danny Calixto // 03 -Territórios – Danny Calixto e Eliana Chiossi
VITOR SOLTAU é um jovem músico e compositor de Santa Catarina, que – destaca-se por sua intensa produção e um grande número de parcerias. O cantor, que já conta com um álbum disponível nas plataformas digitais, O Voo (2017), além de três singles, também assinou as composições do EP Gratidão (2016) e do show Mundo Da Lua (2018), gravado ao vivo no Teatro do Sesc Itajaí. O músico esteve em turnê pela Argentina no ano de 2018, ao lado do também cantor e compositor catarinense John Mueller, músico que colaborou com Soltau em trabalhos passados. Além de Mueller, destacam-se outros parceiros de composição que marcaram a trajetória do cantor, como Ana Paula da Silva, Bryan Behr, Gregory Haertel, Leo Vieira, Vê Domingos, Bruno Kohl e Giana Cervi. Ainda em 2018, atuou enquanto organizador do projeto Cais, em Itajaí (SC), em parceria com a produtora Gika Voigt, no intuito de promover o intercâmbio entre artistas do município e artistas de fora, trazendo sempre compositores de outras cidades, para dividir o palco com Vitor. Em 2019 o projeto passou por reestruturações, para abraçar outros artistas locais. Vitor Soltau, que soube colher os melhores frutos de cada uma de suas vivências e experiências, é um músico que está em constante processo de amadurecimento, tendo transitado entre a música popular brasileira e a música eletrônica, incluindo, a partir de 2020, beats e efeitos elaborados, que demonstram grande crescimento e evolução enquanto artista. MÚSICAS: 01 – Simplicidade – composição de Vitor Soltau e Gregory Haertel // 02 – Outras Vidas – composição de Vitor Soltau e Bruno Kohl // 03 – Quero Descobrir O Mundo Com Vc – composição de Vitor Soltau. Participação especial na faixa de Rizzih // 04 – Eu Tô Querendo Viver – composição de Gui Franzói e Vitor Soltau
INCHAUSPE – Com uma trajetória marcante no rádio, Paulo Inchauspe tem se dedicado mais a sua carreira solo nos últimos anos. Em 2017, lançou o EP “Amigo Imaginário” com sete canções inéditas e dois videoclipes. Em 2019, o músico lançou mais dois singles inéditos “Amanhã” e “Rotina” – este último em parceria com Bebeto Alves. Músico, produtor e radialista, Inchauspe nasceu na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Começou a tocar e estudar guitarra no início da adolescência, já morando em Porto Alegre. Na metade da década de 90, ingressou no curso de Comunicação Social da Ulbra e acabou se aproximando da rádio da universidade, a Felusp FM, que depois viria a ser a Pop Rock e atualmente é a Mix FM. Deixou a emissora em 2012. Na sequência, teve uma passagem pela FM Cultura. Como músico, além de produtor, compõe trilhas e já participou de vários projetos. Em 2014, lançou um disco com a banda ManiMani, junto com Luciano Leindecker e Caio Girardi. Desde abril de 2020, é responsável pelas trilhas sonoras da RBS TV. MÚSICAS: 01 – ”O Equívoco” – A música (single) é o primeiro episódio que compõe as três partes do EP chamado “Crônicas Surradas do Amor”. O trabalho é uma parceria com o compositor Dani Israel, gaúcho radicado no Rio de Janeiro // 02 – Quando o Sol Sair – Inchauspe – Participação: Chico Paz // 03 – HEY JOÃO – Autoria: inchauspe – ico neto
Contatos:
https://www.instagram.com/arismar1i/
https://www.instagram.com/instrumentalpicuma/
https://www.instagram.com/dannycalixto_oficial/
https://www.instagram.com/vitorsoltau/
https://www.instagram.com/pauloinchauspe/
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos da banda Almôndegas e Kleiton & Kledir.
ALMÔNDEGAS – foi uma das bandas pioneiras em criar uma linguagem particular para a música pop gaúcha. Oriundos da cidade de Pelotas/RS. O Almôndegas misturava velhas canções do folclore gaúcho, MPB e rock. O trabalho do Almôndegas virou referência para artistas posteriores do pop rock gaúcho como Thedy Corrêa, Wander Wildner, Duca Leindecker entre outros.
A banda surgiu oficialmente com a gravação do primeiro LP, em 1975, mas desde quatro anos antes, Kleiton e Kledir, o primo Pery Souza e os amigos Gilnei Silveira e Quico Castro Neves lideravam uma gurizada que se reunia num apartamento no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, para cantar. Músicos de formação eclética, eles só pensavam em se divertir quando venceram o I Festival Universitário da Canção Catarinense com a música Quadro Negro. Em 1974, realizaram sua primeira gravação: a música “Testamento”, com letra de José Fogaça, música que virou trilha sonora de um programa (Opinião Jovem) que o próprio José tinha na rádio Continental 1120 AM. A mescla de regionalismo com música pop, espécie de marca registrada do Almôndegas, surgiu meio por acaso. Em um show no antigo Encouraçado Butikin, o grupo cantou Amargo, de Lupicínio Rodrigues, e a reação da platéia foi calorosa. Com o aval do público, os músicos passaram a repetir a apresentação em outros shows e levaram a experiência para o primeiro disco. Gravaram o primeiro LP (“Almôndegas”), em 1975 (mesmo ano de “Aqui”, trabalho que colocou a faixa “Canção da Meia-noite” na novela Saramandaia, da Rede Globo de Televisão). Em 1977, a banda partiu para o Rio de Janeiro. Kleiton, Kledir e Gilnei levavam outros sonhos na bagagem e contavam com o auxílio precioso dos novos integrantes João Baptista e Zé Flávio. Neste ano, vieram mais dois discos: “Gaudêncio Sete Luas” (na verdade, uma coletânea dos anteriores) e “Alhos com Bugalhos”. Os registros da carreira do Almôndegas culminou com “Circo de Marionetes”, de 1978. No seguinte – 1979 – o grupo se desfez. Mesmo iniciando sua carreira no circuito universitário e sendo lançados junto com as sementes do que seria o Rock do Sul, o grupo nunca negou as raízes Rio-grandenses, tanto que participaram, em 1975, da quinta “Califórnia da Canção Nativa”, com a música “Piquete do Caveira”. Seus componentes mais famosos são os irmãos Kleiton e Kledir Ramil.
Músicas: 01 – Circo de Marionetes – Kleiton Ramil / Kledir Ramil /// 02 – Mantra – Kleiton Ramil e Zé Flávio // 03 – Sombra Fresca e Rock no Quintal – Zé Flávio // 04 – Haragana – Quico Castro Neves // 05 – Feiticeira – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 06 – Canção da Meia Noite – Zé Flávio
KLEITON & KLEDIR – Com um inovador estilo musical e um simpático sotaque gaúcho, Kleiton & Kledir marcaram definitivamente a cultura brasileira dos últimos anos e são uma referência para quem quer compreender a música popular produzida no Brasil nos dias de hoje. O sucesso de mais de 20 discos gravados em português (e um em espanhol) rendeu shows por EUA, Europa, Oriente Médio e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por grandes nomes da música brasileira e internacional.Os dois irmãos nasceram em Pelotas, RS, e começaram a estudar música muito cedo. Nos anos 70, foram para Porto Alegre, cursaram Composição e Regência, e também Engenharia. Kleiton concluiu seus estudos de pós-graduação na França e obteve seu mestrado em música eletroacústica no Rio de Janeiro. Na época da faculdade, lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que gravou 4 discos e foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla K&K. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo Brasil. Lançaram mais de 20 discos em português e um em espanhol, o que lhes rendeu disco de ouro e shows por EUA, Europa e América Latina. Suas composições foram gravadas por Simone, Adriana Calcanhotto, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Claudia Leitte, Ana Carolina, Fafá de Belém, Fábio Jr, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Emilio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez, a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro e a japonesa Chie.
Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música popular gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o Governo do Estado lhes conferisse o título de “Embaixadores Culturais do RS”. Ao longo da carreira, receberam inúmeros prêmios e foram homenageados várias vezes, com destaque para o troféu de melhor álbum no “Prêmio da Música Brasileira” e da homenagem da Escola de Samba Caprichosos de Pilares, que fez seu desfile no carnaval do Rio de Janeiro inspirado na música “Deu pra ti”.
Para o ano de 2020, a dupla Kleiton & Kledir havia preparado uma extensa programação para celebrar os 40 anos de trajetória, mas a pandemia adiou alguns projetos. A comemoração começaria com o espetáculo Kleiton & Kledir + OSPA Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (com apresentações em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro), seguido de show em Nova Iorque, show dos 40 anos de carreira, biografia. exposição retrospectiva multimídia, um longa-metragem e um especial para TV. Alguns eventos puderam ser adaptados e outros esperam um momento mais favorável. Em junho de 2021, a dupla realizou uma live, no palco do Teatro Claro, no Rio de Janeiro, para celebrar os 40 anos de carreira. Outra passagem que a dupla se orgulha, e pôde corrigi-la no ano passado, depois de 36 anos, foi disponibilizar no Brasil, nas plataformas digitais, o disco Kleiton e Kledir en español, com versões de seus principais sucessos e participações dos argentinos Mercedes Sosa e León Gieco. Outra novidade lançada em outubro do ano passado foi a canção PAZ E AMOR parceria de Kleiton e Kledir, lançada com a participação muito especial do MPB4. PAZ e AMOR é uma canção de esperança neste momento difícil que estamos vivendo. Aquiles, Miltinho, Dalmo, Pauleira, Kleiton e Kledir falam de um sonho que não acabou e é capaz de despertar nossos melhores sentimentos de “paz e amor para toda a humanidade”.
MÚSICAS: 01 – Saiçu – Kleiton Ramil // 02 – Autorretrato – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 03 – Bry – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 04 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – Participação Especial: MPB4 // 05 – Paixão – Kledir Ramil // 06 – Deu Pra Ti – Kleiton Ramil e Kledir Ramil
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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20
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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar o trabalho de AMANDA LYRA.
Amanda já é uma veterana dos palcos curitibanos, tocando em bares desde os 16 anos, já se apresentou nas melhores casas da cidade e participou de inúmeros shows e projetos de outros artistas. Produziu seu show “Reverbero” com diversos convidados no Teatro Regina Vogue, entre outros shows autorais. Participou do Projeto Canta Curitiba I e II, da Rádio Música Curitibana, em parceria com a RPC TV (filiada TV Globo). Suas composições passeiam pelo pop, rock, blues com pegadas características do rock nacional oitentista, com influências de Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Titãs, Kid Abelha, Legião, Cassia Eller entre outros. Por seu timbre marcante foi convidada para gravar músicas em CDs de vários compositores da cidade, participou de inúmeros programas de televisão, radio e web. Abriu o show do projeto Ira! Folk e também da banda Os Titãs, ambos no Teatro Positivo.
Amanda Lyra é portadora de uma doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo III, que têm origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular devido à degeneração de neurônios motores localizados na medula espinhal. A fraqueza aumenta com o passar dos anos e a cadeira de rodas se torna necessária em algum momento na vida adulta. Em setembro de 2016, aos 26 anos, Amanda caiu de uma escada de quase de 3 metros de altura, acabou quebrando o fêmur e precisou colocar uma prótese dentro do osso, infelizmente o processo de calcificação não é tão simples em pacientes com AME e a queda acabou adiantando sua ida para a cadeira de rodas. Depois do acidente, Amanda pensou em desistir da carreira de artista. Por ser cadeirante, uma das principais dificuldades era encontrar lugares com acessibilidade aos palcos.
A Superação – A impossibilidade de voltar ativamente na cena musical, trouxe experiências novas e possibilidades de se reinventar. Amanda resolveu levantar a bandeira de divulgar a sua doença a AME e também mostrar que mesmo estando cadeirante ela pode fazer muito ainda pela arte. Após o acidente, Amanda abriu o Show da cantora Luiza Pozzi e foi convidada para cantar solo a abertura do clipe do projeto internacional das Mulheres Pela Paz e cantou no show do projeto iniciando a música com a Orquestra Sinfônica do Paraná e Elba Ramalho além de outras grandes cantoras paranaenses. Junto com a cantora Jordana Soletti, criou o Projeto Solyra, que tem o intuito de levar arte com acessibilidade para crianças e adultos com vários tipos de deficiência, da motora à intelectual. O projeto convida artistas de todos os meios a se apresentarem gratuitamente em instituições especializadas, em Curitiba onde há aproximadamente 42 instituições subdivididas em inúmeras escolas que atendem às necessidades específicas. A ação tem despertado a sensação de mudar o mundo através da superação, da arte e do amor ao próximo. Mesmo com tudo isso, ela enfrenta com bom humor contagiante, lutando para que a música e a arte sempre vençam as limitações.
Amanda, além de cantora, é também colunista e editora do Portal VRNews e atua também na área de produção artística e assessoria de imprensa. Amanda ainda participa de várias campanhas sobre acessibilidade, orientação sobre o respeito aos direitos e a relação de igualdade com pessoas com deficiência, inclusão no mercado de trabalho, etc Em seus shows e no Solyra, Amanda busca conscientizar a sociedade sobre o modo de tratamento das pessoas com deficiência, sempre lembrando que independentemente das limitações de cada pessoa, todos são capazes e merecem respeito. “Não acho que somos todos iguais, pelo contrário, somos todos diferentes e temos o direito de ter direitos iguais” diz a artista. Amanda é hoje um dos expoentes na cultura paranaense.
Músicas: 01 – DAK – Ivanio Lira // 02 – NÃO VOLTE – Amanda Lyra com Kleiton & Kledir // 03 – PRO QUE DER E VIER – Amanda Lyra // 04 – ALL STARS – Amanda Lyra // 05 – CRESÇA E APAREÇA – Amanda Lyra // 06 – INVERNO EM MIM – Amanda Lyra // 07 – NOSSO SOM II – Amanda Lyra // 08 – BLUES DO BEBÊ – Amanda Lyra – com Ravi Brasileiro // 09 – LAURA – Ivanio Lira // 10 – PARES – Ivanio Lira // 11 – QUANDO A MÚSICA PARAR – Amanda Lyra // 12 – SOMETHING IN THE WAY XIMÚ – Amanda Lyra
Contato: https://www.facebook.com/amandalyraoficial
VÍDEO AMANDA LYRA
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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Zé Caradípia, Marietti Fialho, Pônei Xamânico e Vanessa Longoni
ZÉ CARADÍPIA – Atuando no circuito musical desde 1976, Zé Caradípia tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Por essa época começou a participar dos inúmeros festivais de música do nosso Estado sagrando-se vencedor como intérprete, cantor e compositor na Vindima da Canção, de Flores da Cunha; Moenda da Canção, de Santo Antônio; Musicanto, de Santa Rosa, entre outros, totalizando mais de uma centena de apresentações nesses festivais. Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Em novembro de 2015, o Padre Fábio de Melo registrou no CD/DVD Deus no Esconderijo do Verso, em gravação realizada ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a música Ser Menino e Ser Amado, composta por Zé Caradípia. Zé Caradípia gravou até o presente momento 6 cds e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana Em Canto (infantil,2011) e Zé Caradípia Acústico (2019). Todos os trabalhos acima relacionados podem ser encontrados nas plataformas digitais.
Músicas: 01 –Carinho aos quatro ventos – Zé Caradípia – Gravada no DVD e CD Armadilha Zen- 2008 – Teatro de Câmara – Porto Alegre – RS // 02 –Casa de Madeira Morena – Zé Caradípia/Yuri Victorino – Gravada em Janeiro de 2019 – Estúdio Rafael Brasil // 03-Nossa Canção de Acordar – Zé Caradípia/Messias Lyra – Gravada em 2019 – Estúdio Porta da Toca (Bruno Klein)
MARIETTI FIALHO é intérprete, cantora, compositora e empresária. É proprietária da Empresa Gagabirô Arte, Cultura e Gastronomia e idealizadora do projeto Gagabirô Coletivo Artivista. Na música, iniciou a ser ouvida há quase 30 anos, como integrante da banda Motivos Óbvios. Foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música no ano 2000, na categoria melhor intérprete. Com seu trabalho autoral, já ultrapassou fronteiras, tendo realizado diversas apresentações por todo o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Uruguai, Argentina e França. Seu primeiro CD solo foi gravado em 2008, projeto que foi selecionado pelo FUMPROARTE. Marietti Fialho já se apresentou em diversos eventos temáticos, como em duas edições do Forum Social Mundial, já atuou ao lado de diversas bandas nacionais e internacionais, tendo participado como artista convidada em diversos projetos, discos e shows. Foi jurada do Prêmio Açorianos de Música e do Festival de Música de Porto Alegre. Ainda participa de diversos movimentos e ações sociais com as temáticas da inclusão, valorização da mulher, diversidade de gênero, acessibilidade e sustentabilidade. Atualmente, apresenta o espetáculo inteira, que retrata seus 30 anos de carreira. Músicas: 01 – ADUPÉ MESTRE GRIÒ – MARIETTI FIALHO // 02 – ESTENDA SUA MÃO – MARIETTI FIALHO / CLAUDIO COSTA // 03 – EU VOU À LUTA – ÁLVARO LUTHI
PÔNEI XAMÂNICO – A banda Pônei Xamânico é um coletivo autoral de Porto Alegre que mescla e agrega diferentes gêneros e tendências musicais, abrangendo entre suas principais influências o tropicalismo, o rock psicodélico, a música brasileira e elementos da música de concerto contemporânea. As canções do grupo abordam temas filosóficos, psicológicos e metafísicos em uma tonalidade leve e de fácil acesso, com letras bem-humoradas e arranjos criativos. Conta também com uma paleta tímbrica rica: flauta, clarinete, trombone, sintetizadores, violão, bandolim, contrabaixo, guitarra, percussão e voz são instrumentos variados entre os 6 integrantes, fazendo com que a instrumentação e sonoridade seja especial para cada música. Além das canções, em seu show a banda utiliza histórias, elementos teatrais e momentos de interação com o público como ferramenta para conduzir os espectadores pelo universo das canções.
Integrantes: Dy Ferrandis – Contrabaixo / Lucas Pei – Voz , Clarinete e Sintetizador /Martin Weiler – Bateria, percussão e Trombone / Morena Bauler – Voz, Flauta e Sintetizador / Pedro Paiva – Guitarra e Violão / Sergio Bai – Voz, Bandolim e Violão
Músicas: 01 – Flautas São Instrumentos – Sergio Bai (lançada 24 de setembro de 2017 no álbum “Isto ASsim Mesmo”) // 02 – Outra Vez Verão – Lucas Pei e Sergio Bai (single lançado dia 5 de fevereiro de 2021) // 03 – Os Nômades – Lucas Pei (lançada 24 de setembro de 2017 no álbum “Isto Assim Mesmo”)
VANESSA LONGONI – Cantora de formação erudita e popular, cantou em vários grupos vocais, coros de óperas, atuou em espetáculos teatrais e participou de cds de músicos reconhecidos de Porto Alegre como Adriana Deffenti, Marcelo Delacroix, Angelo Primon, Sérgio Napp, Leandro Maia, Richard Serraria. Em 2006, Vanessa criou o premiado espetáculo “A Mulher de Oslo”, inspirado no conto “A paixão de dizer” d’O Livro dos Abraços de Eduardo Galeano. Dois anos depois, ela lança seu primeiro CD solo com o mesmo título, recebendo o Prêmio Açorianos de Música 2008 no gênero MPB como melhor disco, melhor intérprete (Vanessa Longoni), melhor instrumentista (Angelo Primon) e melhor produção musical (Arthur de Faria). Em 2013, Vanessa lança “Canção para Voar”. O CD foi gravado no Rio de Janeiro com produção musical de Gastão Villeroy e Antonio Villeroy. Em 12 faixas, a intérprete natural de Porto Alegre acolhe diversos gêneros musicais brasileiros, além de apresentar Hojas de Tilo, da compositora uruguaia Ana Prada, e Canto D’Alma, um joropo – gênero típico da música crioula – do carioca Vinícius Castro. Uma das características do CD e também da cantora – que faz uma síntese do lírico e do popular – é o gosto pelas letras fortes, na primeira pessoa, quase uma autobiografia musical. Para compor esse repertório, os compositores escolhidos foram Délia Fischer, Eugênio Dale, Lula Queiroga, Ana Prada, Magno Mello, Antonio Villeroy, Marcelo Delacroix, Ruben Penz, Eduardo Pitta, Alexandre Mello, Pedro Mangia e Vinícius Castro.
Músicas:01 – AS COISAS DE CASA (Arthur de Faria, sobre poema de Marcelo Sandmann) // 02 – HOJAS DE TILO- ANA PRADA // 03 – FAST FOLHINHA – ANTONIO VILLEROY
Contatos: https://www.facebook.com/caradipia // https://www.facebook.com/mariettifialho // https://www.instagram.com/poneixamanico/ // https://www.instagram.com/vanessalongoni/
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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Marcelo Maresia (i.m), Loma, Giselle Frufrek e Projeto Resgatando Maçambique.
Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar o trabalho de SULIMAR RASS.
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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20