O Sul Em Cima 16

O Programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de NEI LISBOA.

Nei Tejera Lisboa nasceu em Caxias do Sul (RS) em 18 de janeiro de 1959 e reside em Porto Alegre desde os seis anos de idade, tendo vivido largas temporadas em outras capitais brasileiras e também nos EUA, onde concluiu o segundo grau. Mas sua ligação mais forte é mesmo com a capital gaúcha, onde mantém um público fiel.
Nei tem nove discos lançados ao longo de mais de três décadas, além de dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance, este editado no Brasil e na França.

Sua carreira artística inicia em 1979, com os espetáculos “Lado a lado” e “Deu pra ti anos 70”.
O primeiro disco, “Pra viajar no cosmos não precisa gasolina”, é uma produção independente de 1983. Um ano depois, em 1984, por intermédio de uma gravadora regional (ACIT), ele lança seu segundo disco, “Noves Fora”. Ao final de 1986, Nei assina contrato com a gravadora EMI-Odeon, que resultaria em dois discos: “Carecas da Jamaica” de 1987, pelo qual recebe o Prêmio Sharp de revelação pop/rock e “Hein?!”, lançado em 1988, obra que também marca sua trajetória de forma indelével. Em 1990, parte para sua primeira incursão na literatura, o romance “Um morto pula a janela” lançado em 1991 pela editora Artes & Ofícios, e relançado pela editora Sulina em 1999, com uma tradução francesa editada pela L’Harmattan em 2000.
Em 1993, depois de algumas temporadas entre Porto Alegre e Montevidéu, Nei grava ao vivo no Theatro São Pedro o disco Amém, reunindo canções próprias e clássicos da música popular uruguaia, acompanhado por nove músicos de ambos os países. É seu primeiro trabalho a sair simultaneamente em vinil e CD, distribuído pela Som Livre.
Nei volta ao disco em 1998, e excursiona pelo sul do Brasil embalado pelo sucesso de “Hi-fi”, um apanhado de clássicos da música pop e do repertório folk que influenciou o seu início de carreira nos anos 70. Lançado pela Paradoxx e gravado também ao vivo no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, o CD provoca uma onda de relançamentos dos trabalhos anteriores.
Em 2000, Nei retoma a composição, e “Cena beatnik”, seu primeiro trabalho em estúdio depois de mais de uma década, é lançado em maio de 2001 pelo selo Antídoto, da gravadora ACIT. Em 2002, bandas e artistas gaúchos unem-se em um CD tributo, intitulado “Baladas do Bom Fim” e lançado pelo selo Orbeat, com releituras de quatorze músicas do compositor.
As músicas de Nei participam também da trilha de vários filmes da cinematografia gaúcha, como “Deu pra ti, anos 70”, “Verdes anos” e “Houve uma vez dois verões”. Em “Meu tio matou um cara”, de Jorge Furtado, um dos principais temas é a canção “Pra te lembrar”, na interpretação de Caetano Veloso, música que também faz parte do CD “Relógios de Sol” – lançado em julho de 2003 pelo selo Antídoto.
O mais recente CD de Nei,, “Translucidação”, lançado ao final de 2006, é uma produção independente distribuída pela ACIT e em boa parte disponilizada pelo artista em seu site oficial.
Em 2007, Nei volta à literatura, reunindo crônicas suas publicadas ao longo da década na imprensa gaúcha sob o título “É Foch!”, lançamento da editora L&PM, indicado ao Prêmio Açorianos de Literatura no ano seguinte.

Nei Lisboa está atualmente com um projeto de crowdfunding (financiamento coletivo) que se chama “A VIDA INTEIRA”.
Assim deve se chamar seu próximo (e décimo) disco, a ser lançado exatos trinta anos depois que o primeiro, em 1983. O disco de estréia foi financiado por uma venda antecipada na forma de bônus, que muitos recordam como uma campanha de alegre sucesso. E agora ele abre um projeto de crowdfunding ou financiamento coletivo, de certa forma uma versão atual da mesma idéia.
Quem quiser e puder apoiar o projeto, pode acessar o site da Catarse:
http://catarse.me/pt/neilisboa
e escolher uma oferta. Assim vocês já vão apoiar a realização desse importante projeto de Nei Lisboa!!
Participem!!! O prazo está se encerrando!!
(obs.: PARABÉNS!! O projeto de crowdfunding do Nei foi encerrado em 5.7.13 com sucesso! Obrigado a todos que apoiaram!)

O programa O SUL EM CIMA com Nei Lisboa vai ser em dose dupla!!
Divirtam-se e Comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 16 – NEI LISBOA 1


Programa 16/2013 – Nei Lisboa 1 – Parte 1

Programa 16/2013 – Nei Lisboa 1 – Parte 2



Ouçam Aqui – Programa 16 – NEI LISBOA 2

Programa 16/2013 – Nei Lisboa 2  – Parte 1

Programa 16/2013 – Nei Lisboa 2  – Parte 2


O Sul Em Cima 15

O Programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra do maestro e multi-instrumentista LEONARDO OXLEY RODRIGUES.

Leonardo Oxley iniciou sua caminhada musical com 3 anos de idade tocando piano. Aos 7 anos foi matriculado no Conservatório de Música de Pelotas, onde optou pelo violino como seu primeiro instrumento. Mais tarde iniciou estudos de violão no mesmo Conservatório.
Integrou a Sociedade Orquestral de Pelotas como primeiro violino, o Conjunto de Música Antiga da Universidade Federal de Pelotas como flautista (flauta doce sopranino, soprano, contralto, tenor e baixo), alaudista e cantor.
Trabalhou ao lado de grandes nomes da música gaúcha e brasileira como Joca Martins, Luis Marenco, Kleiton & Kledir, Oswaldo Montenegro, entre outros.
Atualmente responde pelos arranjos e regência do Coral da Universidade Católica de Pelotas, além de compor e gravar trilhas para balé, teatro e cinema.
É autodidata no estudo da viola de arco, violoncelo e bandolim.

Vamos mostrar no programa algumas de suas músicas como CIRCUS, peça composta a pedido de João Bachilli para a abertura da 5ª Fecriança, onde o maravilhoso Grupo Tholl faria sua performance, CONTOS GAUCHESCOS, que é uma trilha sonora feita para os curtas de animação desenvolvidos por André Macedo sobre a obra de João Simões Lopes Neto, A FLOR DO SAL, trilha composta para o vídeo Nossa Doce Pelotas, idealizado pela então acadêmica do curso de Turismo da UCPel, Viviane Lino e que foi baseado no poema de Mário Osório Magalhães “A Flor do Sal”.
Ouviremos também as músicas CHACARERA, SÃO MIGUEL, O DRUIDA, CHACARERA LIBERTÁRIA, LA LLUVIA NO VIENE SOLA e NIKAIEDO / SIYAHAMBA.

Apreciem a música, a criatividade, o talento e a versatilidade desse grande e maravilhoso artista!
Divirtam-se e comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 15

Programa 15/2013 – Leonardo Oxley Rodrigues  –  Parte 1

Programa 15/2013 – Leonardo Oxley Rodrigues  –  Parte 2

O Sul Em Cima 14

O SUL EM CIMA dessa semana faz uma homenagem ao grande e inesquecível EMÍLIO SANTIAGO.

Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro em 1946, formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a música falou mais alto. Em casa, seu ouvido apurado selecionava o que havia de melhor na época, na voz dos cantores Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Anísio Silva, entre outros.
Depois, João Gilberto e a bossa nova conquistaram de vez o jovem bacharel.
Seus amigos o incentivavam a participar dos festivais que então fervilhavam e Emílio foi o vencedor na maioria deles. Participou também de um programa de grande audiência e prestígio: “A Grande Chance”, apresentado por Flávio Cavalcanti, conquistando a todos com sua voz grave e a suavidade de sua interpretação. Daí para o primeiro disco foi um pulo: gravou “Transas de Amor”, um compacto para a Polydor, gravadora que o contratou e onde gravou 11 discos. Nesse ínterim, gravou para a CID seu primeiro disco, produzido por Durval Ferreira, que foi o passaporte para sua projeção nacional.

Cantou na noite, em várias casas do Rio e de São Paulo, o que lhe deu “tarimba” e que confirmou, de maneira definitiva, a sua escolha pela música em vez da carreira de advogado. Fazendo shows por todo Brasil, seu nome crescia e Emílio se afirmava como cantor de diferentes estilos, das baladas aos sambas suingados.
Começou também a colecionar prêmios, discos de ouro e de platina e a ter canções de grandes compositores como tema de novelas.
O Brasil ficou pequeno para seu imenso talento e Emílio partiu para o mundo, apresentando-se em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos, recebendo sempre críticas super favoráveis e sendo até mesmo comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times.

Dois elementos ficaram bem claros na carreira de Emílio Santiago: a sua voz inigualável e a capacidade de escolher um repertório sofisticado e de extremo bom gosto.

No programa O Sul Em Cima, vamos ouvir algumas músicas de compositores do Sul gravadas por Emílio Santiago, como DANÇA, de autoria de Kleiton Ramil lançada no disco “Comigo é Assim” de 1977, DEIXA DE BOBAGEM de José Fogaça e Kledir Ramil e ainda músicas de Adriana Calcanhotto e Lupicínio Rodrigues. Há também músicas como É HORA de Djavan, SAIGON de Cláudio Cartier, Paulo César Feital e Carlão, ESTÃO VOLTANDO AS FLORES de Paulo Soledade, entre outros grandes sucessos de Emílio Santiago.

Vamos nos deliciar ouvindo uma das vozes mais belas surgidas no Brasil e no mundo…e que vai ficar pra sempre na nossa memória.
Divirtam-se e comentem!!!

Ouçam Aqui – Programa 14

Programa 14/2013 – Emílio Santiago –  Parte 1

Programa 14/2013 – Emílio Santiago –  Parte 2

Fonte:
http://www.emiliosantiago.net/biografia

O Sul Em Cima 13

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho da Banda JACARANDÁ.

A Jacarandá foi formada em 2008, pelos músicos Evandro Vedovelli (Voz, Violão), Giordano Gasperin (Baixo), Antonio Dal Bó (Guitarra) e Estevan Gallas (Bateria). As composições da banda misturam o swing brasileiro e os ritmos latinos, com o Funk, o Soul e o Rock. A união entre a beleza poética e a simplicidade fonética das letras, se tornou uma das marcas mais conhecidas da banda.

Inicialmente chamada de Hot Lips, a banda mudou seu nome para Jacarandá no começo de 2011. Nesse ano a música “Chapéu e Sapatos” da Jacarandá se classificou entre as 50 melhores músicas novas do Brasil, no festival Fun Music, e a banda se apresentou em Maringá, no Paraná. No ano de 2012 a Jacarandá chegou à final do festival intercultural da América do Sul, no Rio de Janeiro, terminando em quarto lugar no festival.
A banda Jacarandá, que nasceu na cidade de Farroupilha no Rio Grande do Sul, se mudou em 2012 para o Rio de Janeiro, para poder estar no centro da música brasileira e dar sequência ao crescimento profissional. 
Em cinco anos de formação, a banda também se apresentou em diversos shows e festivais importantes no sul do país. Entre eles, eventos da rádio Ipanema, uma das mais importantes rádios do RS. Em seus shows, a Jacarandá sempre obteve retornos muito positivos do público, sem restrições de idade e cultura, chamando assim a atenção dos produtores da região serrana do estado gaúcho.
A banda está finalizando seu segundo video clipe, gravado na comunidade do Vidigal, RJ, local onde todos os integrantes da banda vivem atualmente. O primeiro, chamado Combinações, foi gravado em Santa Catarina, na Praia do Rosa.
A Jacarandá, também realiza projetos sociais na favela da Rocinha no Rio de Janeiro, dando aulas para crianças no projeto Maré Mansa, criado pelo Delão Alan Garcia, realizado na Rocinha Surfe Escola e na Escola de Artes do Tio Lino.
O programa O SUL EM CIMA dessa edição está recheado de ótimas canções e tem também uma entrevista deliciosa feita por Kleiton Ramil com os integrantes da Banda Jacarandá. A entrevista contou também com a participação muito especial de Kaio Ramil.
Divirtam-se e comentem!!
Ouçam Aqui – Programa 13
Fontes:
contatos:

O Sul Em Cima 12

Em O SUL EM CIMA dessa edição, vamos mostrar o novo trabalho de Marcelo Fruet & Os Cozinheiros chamado AIÓN.

Marcelo Fruet nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é produtor musical, compositor popular, toca violão e faz gravações em seu atelier. Acostumado a produzir discos de outros artistas e criar trilhas sonoras para a TV e o cinema, o gaúcho demonstra habilidades que vão além da criação e interpretação musical: produz, grava e mixa pessoalmente seus discos.
A banda, também formada por Nicola Spolidoro (guitarra), Leonardo “Brawl” (baixo), André Lucciano (bateria) e Lúcio Chachamovich (violões), tem dois discos gravados e já tocou em diversos festivais do Brasil e no exterior, incluindo o SXSW 2008 (Austin, TX, EUA), o Kansai Music Conference 2012 (Osaka, Japão) e o Brasil Rural Contemporâneo 2011. Fruet- que já teve música tocada no Big Brother 7, recebeu quatro Prêmios Açorianos de Música e um troféu de Melhor Música Original no Festival de Gramado – foi o único artista do estado do RS selecionado para participar do Festival Música Pra Todo Mundo, promovido pela Oi Música. Também foi um dos únicos artistas da nova geração que integrou o show de 30 anos do movimento da MPG, ao lado de renomados compositores gaúchos, como Bebeto Alves e Nelson Coelho de Castro.

foto: Christian Jung

O trabalho inédito de Marcelo Fruet & Os Cozinheiros, intitulado “AIÓN” foi primeiramente lançado no Japão e estreou em Porto Alegre/RS em novembro de 2012.
A expressão “AIÓN”, oriunda da Grécia antiga, é usada para se referir a um tempo diferente do cronológico, que não pode ser medido pela quantidade, mas pela qualidade. O design gráfico do álbum criado pelo designer Índio San, por outro lado, tem inspiração na física, misturando linhas de reflexão com o “olhar do observador” – representação gráfica de um olho geralmente usada para descrever o posicionamento do sujeito que enxerga uma determinada imagem de um objeto em um esquema ótico. É dessa forma que Marcelo Fruet apresenta os dois eixos centrais que movem seu trabalho musical: tempo e ilusão. Não por acaso, o disco foi lançado primeiro no Japão, onde o tempo começa antes, no dia de amanhã, em relação ao Brasil. Contrariando a lógica, o disco “AIÓN” nasceu no futuro e de cabeça para baixo,  devido à diferença de fuso-horário e localização geográfica de meridianos opostos dos dois países no globo terrestre.
O ano de 2013 promete: o grupo foi convidado mais uma vez para apresentar seu trabalho no SXSW 2013 e foi contemplado pelo FAC-RS para uma turnê pelo estado do RS durante o primeiro semestre do ano.

Clipe da música SONG FOR TOM,  filmado e editado no Japão:

Vamos apreciar então esse belo e interessante trabalho de Marcelo Fruet & Os Cozinheiros e fazer parte também desse AIÓN!

Divirtam-se e comentem!!

Ouça aqui – Programa 12 

Programa 12/2013 – Marcelo Fruet & Os Cozinheiros –  Parte 1

Programa 12/2013 – Marcelo Fruet & Os Cozinheiros –  Parte 2

http://www.cozinhandomusica.com
https://www.facebook.com/cozinhandomusicapage?fref=ts

(Comentários: Mari Kineuchi)

O Sul Em Cima 11

O Programa O SUL EM CIMA dessa edição, mostra músicas do CD 260 Anos de Afro-Açorianidade que é um projeto cuja proposta é registrar o magnífico trabalho de resgate da obra musical de Ivo Ladislau e de seus parceiros da afro-açorianidade do litoral norte, para que seja agregado ao tempo e a memória cultural do RS. Esses Cds fazem parte das comemorações dos 260 anos do povoamento açoriano no RS em 2012.
Ivo Ladislau é considerado o grande pesquisador da afro-açorianidade do litoral do RS e desde 1970 vem trabalhando nesse maravilhoso resgate musical e cultural.

Sobre isso, escreve Juarez Fonseca: “Poucos gaúchos sabem que, no litoral norte do Rio Grande do Sul, especialmente nos municípios de Osório, Santo Antonio da Patrulha, Tramandaí e Tavares, existem fortes manifestações culturais de origem afro-açoriana. Graças aos festivais Moenda e Tafona, e aos pesquisadores Ivo Ladislau e Carlos Catuípe, de 20 anos para cá as temáticas e ritmos afro-açorianos tem ganho relevância. O maçambique, mais popular desses ritmos, tão rio-grandense quanto a milonga e a vanera, ainda é alijado dos festivais mais tradicionalistas por sua semelhança com outros ritmos afro-brasileiros, como o próprio samba.
Cabe lembrar que, em 1945, três anos antes do CTG inicial, Ênio de Freitas e Castro e Dante de Laytano, da UFRGS, publicavam o livro As Cangadas do Município de Osório, sobre esse fenômeno cultural único cujo horizonte é o mar, não o pampa. E foi em Tavares, em 1950, que os guris Paixão Cortes e Barbosa Lessa catalogaram a primeira dança folclórica gaúcha, o Pezinho – oriunda dos Açores…
Para comemorar os 260 anos do povoamento açoriano, em 2012, Ladislau teve aprovada na Lei de Incentivo à Cultura a produção de um álbum duplo reunindo 36 músicas com Carlos Catuípe e outros parceiros, dando uma noção clara da integridade do que se poderia chamar de “movimento”. O álbum só está saindo agora. São gravações preexistentes, tiradas de CDs de festivais, de artistas e grupos como Kako Xavier, Loma, Victor Hugo, Catuípe Jr., Adriana Sperandir, Cléa Gomes, Cantadores do Litoral, a cantora açoriana Carla Marques. O disco 1 foca a herança dos Açores em canções como Olheiro do Mar, Manjericão, Maré Baixa, Nove Ilhas. No 2, está o afro, com Ventre Livre, Paixão no Morro Alto, Sabenças, Prainha. Resumo, segundo Ladislau: pelo difícil contato com outros pontos do Estado, forjou-se no Litoral a música gaúcha que mais pode dialogar com o Brasil.”

Ficha técnica do CD:
Produtor Cultural: Felipe Menger Janicsek
Produtor Musical: Carlos Catuípe
Gravação e Masterização: Studio Zeus
Serviço de Gravação CD: Rima Discos
Estúdio de Apoio: Mctressoldi
Arte e criação do encarte: Felipe Menger Janiczek e Diego Martins

O programa  dessa edição mostra um pouco desse interessante e rico trabalho de pesquisa de 260 Anos de Afro-Açorianidade! Vale conferir!!

Ouça aqui – Programa 11

Programa 11/2013 – 260 Anos de Afro-açorianidade – Parte 1

Programa 11/2013 – 260 Anos de Afro-açorianidade – Parte 2

fontes:
http://www.rotaacoriana.com.br
http://www.rima.art.br (também para reserva dos Cds)
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2013/05/juarez-fonseca-a-espera-do-mes-que-vem-4127452.html

O Sul Em Cima 10

 O Programa O SUL EM CIMA dessa semana vai mostrar o trabalho de dois jovens artistas: TIAGO RUBENS e PRAMIT ALMEIDA.

Tiago Rubens Goulart
Tiago Rubens Goulart nasceu dia 19 de junho de 1980, na cidade de Porto Alegre/RS.
No ano de 1999, morando na cidade de Imbé/RS, entra como guitarrista e vocalista na banda de Hardcore, Vórtex. Em 2000, Tiago forma a Major Fox, com mais alguns amigos. A Major lança o CD independente “Algumas coisas boas para lembrar”, com boa aceitação nas rádios locais.
Após voltar a morar em Porto Alegre, Tiago deixa a Major e funda com o amigo e músico Jorge Ca, a banda de rock Musgo. Em 2006, muda-se novamente para o litoral e conhece Marcelo Astiazara e iniciam o projeto SARAU BEATLES. Participou com Marcelo na banda Os Taxons e também fundou a Lithium, banda tributo ao Nirvana.
Após passar por essas bandas, Tiago acabou no samba, onde se descobriu. Cursou letras e sua poesia tornou-se música. Botou o violão embaixo do braço e resolveu conhecer o mundo lançando seu primeiro EP chamado SUBTROPICARNAVAL cheio de finas composições. 
Um texto de Luis Nenung diz:
Tiago não nasceu no berço do samba. Gaúcho por si só já distancia de nossas referências as possibilidades do samba dar pé. Mas não é que deu? Criado no litoral apaixonou-se desde sempre pelo mar, pela praia e pela música. Tentando dar nome pra paixão, cursou letras na PUC, mas a poesia foi mais forte que a academia e o puxou. Retirado em uma ilha da Bahia redescobriu sua música no balanço radical do Brasil e nela derramou sua poesia.
De amor ao desencontro, da malandragem na forma ao comentário humorado de nossa realidade flutuante, Tiago foi além. Além do previsto – por bater pé no ritmo do samba com a tal cidadania sulista. Além do limite na sua coragem de ser músico e achar seu jeito próprio de repartir isso no mundo sem buscar por fórmulas fáceis nem caminhos forjados.
Na sua música se acha muito de Chico, Caetano – que ele devorou por anos até se sentir saciado – ainda Alceu Valença, Milton, Amarante, Ramil, Luís Vagner, Tom Zé…Mixados por Brian Wilson, Jack White, Beirut e Horácio Guarany.
Quem decifra? É mais fácil do que parece ouvindo as músicas do moço.
Elegância, humor e sensibilidade cruzam qualquer fronteira.
Vamos ouvir no programa dessa edição, músicas do excelente SUBTROPICARNAVAL produzido por Thiago Heinrich & Tiago Rubens.
Pramit Almeida
Na segunda parte do programa vamos ouvir o trabalho de PRAMIT ALMEIDA.
Pramit é músico e compositor paraense, radicado em Porto Alegre desde 2004. A partir de então vem amadurecendo, experimentando diversos estilos musicais e assim convergindo suas influências a uma linguagem musical e poética da MPB.Somado a isso, quase que simultaneamente, viveu e vive um processo de autoconhecimento profundo que também resultou na busca por sua identidade vocal.
As músicas apresentadas foram feitas e arranjadas por instrumentos de cordas, dentre eles violões, que soam concepções diferentes, trazendo influências do jazz, folk, Bossa Nova e MPB, se utilizando de vários fundamentos harmônicos associados a criatividade, sensibilidade e à cultura sonora dos músicos envolvidos.
Vamos ouvir e nos deixar envolver pelo excelente som desses jovens artistas muito talentosos!
Divirtam-se e comentem!
Ouçam Aqui – Programa 10

O Sul Em Cima 9

Foto: Gabriele Lemanski

O Programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de ANTONIO VILLEROY.

Nascido em 19 de julho na cidade de São Gabriel, na região do pampa gaúcho, o cantor, compositor e produtor Antonio Villeroy é um dos maiores hit makers da música brasileira contemporânea. Tem seis CDs e um DVD autorais lançados e cerca de 150 canções gravadas nas vozes de outros intérpretes e parceiros musicais, como Ivan Lins, Seu Jorge, Zizi Possi, Luiza Possi, Paula Lima, Mart’nália, Maria Gadu, Chiara Civello e Mário Biondi e, principalmente, Ana Carolina que já gravou mais de 25 canções de sua autoria.

Lançado em 2004, pelo seu selo Pic Music, o seu primeiro álbum gravado ao vivo é indicado ao Grammy Latino 2005 de melhor canção da Língua Portuguesa com a bossa “São Sebastião” dedicada a cidade do Rio de Janeiro, uma obra-prima segundo o cineasta Walter Lima Jr.
Em 2006, para marcar um passo à frente na sua carreira, se firmar também como intérprete e expandir o mercado internacional, Totonho passou a assinar Antonio Villeroy. É lançado em CD e DVD o show “Sinal dos Tempos”, gravado ao vivo com a participação da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro de Porto Alegre, das cantoras Ana Carolina e Daniela Procópio e do compositor João Donato.
Em 2010 lança seu disco “José” com participações mais do que especiais como Teresa Cristina e Maria Gadú.

Foto: Divulgação

Agora, Antonio Villeroy convida você a tornar seu novo disco possível, através do projeto de financiamento coletivo (crowdfunding). Seu novo trabalho, SAMBOLERIA, como sugere o nome, terá forte ênfase no samba e em canções de sabor latino, um universo em que Villeroy transita com naturalidade. Entre seus parceiros nesse disco estão o cubano Descemer Bueno, o colombiano Jorge Villamizar e os brasileiros Moraes Moreira e João Donato. O disco será produzido por Berna Ceppas, no estúdio Monaural, Rio de Janeiro, entre abril e julho de 2013, com o auxílio luxuoso de um excelente time de músicos. O lançamento está previsto para o mês de setembro, com shows no Rio de Janeiro, em São Paulo e Porto Alegre.

Para ver e colaborar com o novo projeto de Antonio Villeroy, acessem o site abaixo onde tem todas as informações:
www.sibite.com.br

Vamos mostrar nessa edição de O SUL EM CIMA algumas músicas dos CDs “Sinal dos Tempos – Antonio Villeroy & Orquestra de Câmara Theatro São Pedro Ao Vivo” e “JOSE” de Antonio Villeroy. Uma amostra do excelente trabalho desse maravilhoso artista!
Vale Conferir!!!

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 9

Programa 09/2013 – Antonio Villeroy – Parte 1

Programa 09/2013 – Antonio Villeroy  – Parte 2




O Sul Em Cima 8

O Programa O Sul Em Cima dessa edição, apresenta um projeto que vem agitando o cenário cultural de Porto Alegre. É o ESCUTA – O Som do Compositor.

O Som do Compositor começa com um encontro de compositores que moram em Porto Alegre e que dividirão o palco para mostrar ao público suas canções. Sem necessariamente buscar uma unidade estética ou ideológica  entre os participantes, o que querem no Escuta é achar os inevitáveis pontos de contato entre uma geração, estabelecer diálogos e descortinar a cena musical da cidade a partir da individualidade de cada compositor.
“…temos como meta criar uma cena ativa com músicos compositores e ao mesmo tempo fazer com que haja uma união entre nós, para que troquemos experiências, contatos, etc” diz Lara Rossato. E ela complementa “Agora já somos mais de 30 compositores e cada novo que chega é sempre bem vindo. Sempre realizamos reuniões para estabelecer as metas, organizarmos os shows e não há um porta-voz ou líder, todos nós tomamos frente e agitamos o que se precisa.”
Ano passado, Kledir Ramil foi assistir a uma das edições do Escuta e escreveu o seguinte texto:
De uns tempos pra cá, surgiu no Rio de Janeiro uma onda de saraus. Sarau, por definição, é uma “reunião festiva para ouvir música, conversar, dançar”. Nessa nova concepção, vem a ser um encontro de compositores em casas e apartamentos para mostrarem uns aos outros o que andam produzindo. Um dos pioneiros dessa moda é o gaúcho Totonho Villeroy, que abriu as portas de sua casa no Leblon para agrupar gente talentosa que anda solta por aí. É uma nova cena cultural que já revelou artistas como Maria Gadú.
É mais ou menos como os encontros que aconteciam no apartamento de Nara Leão em Copacabana, nos anos 1960, que geraram a Bossa Nova e – guardadas as devidas proporções – as noitadas que a gente fazia na “casa da Dona Laura”, mãe da Liane, onde surgiu o Almôndegas.
Essa idéia de um espírito de grupo, sem precisar ser um movimento e nem uma banda, é uma novidade saudável, resultado do instinto de sobrevivência dos artistas, que buscam outros caminhos, depois da falência do antigo modelo das grandes gravadoras. E vem ajudando a entortar os conceitos estabelecidos na forma de se ouvir/ consumir música.
Há pouco tempo, em Porto Alegre, fui a um show na Galeria La Photo, onde iriam se apresentar dois sobrinhos meus: Ian Ramil, que está lançando agora seu primeiro CD e Thiago Ramil, que já está pensando no seu. “Escuta – O Som do Compositor” foi pra mim uma revelação. A essência é a mesma dos saraus: novos autores, mostrando suas canções, só de voz e violão. Tudo começou também em apartamentos e evoluiu para espaços aberto ao público, não apenas para convidados.
O Escuta se define como um bando sem “unidade estética ou ideológica”, com o objetivo de encontrar “pontos de contato entre uma geração, estabelecer dialógos e descortinar a cena musical da cidade”. E consegue. Traça um panorama animador da nova música portoalegrense.
É claro, como tenho dois sobrinhos ali, me sinto assim meio “tio” orgulhoso de todos os outros: Gisele de Santi, Romes Pinheiro, João Ortácio, Rodrigo Panassolo, Ed Lannes,  Alexandre Kumpinski, Leo Aprato, Clarissa Mombelli, Alécio e Saulo Fietz. Mas independente de meu envolvimento afetivo, posso garantir: a “gurizada” é boa mesmo. E vem mais por aí. A turma não pára de crescer, já são mais de 30.
É gente nova botando a roda pra girar. Com talento.
Vamos ouvir no programa alguns dos integrantes do ESCUTA: Gisele de Santi, Rodrigo Panassolo, Pramit Almeida, Carmen Corrêa, Clarissa Mombelli, Lara Rossato, Tiago Rubens, Alexandre Kumpinski, Ian Ramil, Thiago Ramil, Leo Aprato e Saulo Fietz. É apenas uma amostra do trabalho dessa “gurizada” criativa e talentosa. Hoje já são mais de 30 integrantes com muita coisa pra mostrar…Vale conferir!!
Divirtam-se e comentem!!!!
Ouçam aqui: Programa 8



fontes:

O Sul Em Cima 7

O Programa O Sul Em Cima dessa semana mostra o excelente trabalho de Bebê Kramer e Gabriel Grossi, em especial as músicas do CD REALEJO.

Realejo é um instrumento musical que toca uma música predefinida.. Aqui, este Realejo vem acionando simultaneamente dois artistas únicos e representativos da atual geração da música instrumental: Bebê Kramer (gaita de fole) e Gabriel Grossi (gaita de boca). Harmônicos e ousados, cada um possui uma trajetória própria e desenvolvem caminhos inusitados para inserção de seus instrumentos no rico universo da música brasileira. Ambos possuem técnica primorosa, uma inteligência musical extraordinária e original concepção musical quanto ao trabalho de composição e arranjos, além de intérpretes primorosos, arrancando elogios e reconhecimento de público e crítica por onde passam.
Bebê Kramer – Foto: Renata Samarco
Uma das revelações da música instrumental do Brasil, Alessandro Kramer de 35 anos, nascido em Vacaria, começa a ser reconhecido no Brasil e no exterior como o maior acordeonista de sua geração. Além de virtuoso, sabe tirar do instrumento solos de bom gosto e criatividade.
Foi considerado pela crítica européia a revelação do Festival do Acordeon Mundial realizado na Áustria. Em 2011 e 2012 em parceria com o acordeonista Toninho Ferragutti, realizou mais de cem shows pelo Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro Oeste do Brasil, levando o acordeon aos quatro cantos do país. O duo se apresentou também no Concertgebouw na Holanda, no Womad Festival, um dos maiores festivais de World Music do mundo realizado na Austrália e Nova Zelândia, e também nas embaixadas brasileiras da Espanha e Alemanha.
Gabriel Grossi – Foto: Renata Samarco
Gabriel Grossi com sete discos lançados além da carreira solo é, desde 2005, integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do prêmio TIM 2007 como melhor grupo de música instrumental brasileiro e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Como instrumentista e também compositor arranca elogios de dois dos maiores representantes da harmônica mundial: Toots Thielemans e seu ex-professor Maurício Einhorn , o citam como um dos maiores gaitistas da atualidade.
Os excelentes músicos que fazem parte do CD Realejo são: Gabriel Grossi (Harmônica), Bebê Kramer (Acordeon), Guinha Ramires (Violão), Ronaldo Saggiorato (Baixo) e Alegre Corrêa (Bateria). Foi produzido por Alegre Corrêa, Bebê Kramer e Gabriel Grossi e a direção geral é de Marcos Portinari e Hamilton de Holanda.
Se o Realejo é um instrumento que toca uma música predefinida como define o dicionário, este  Realejo de Bebê Kramer e Gabriel Grossi está predestinado a emocionar e ocupar as mais importantes instâncias da música independente brasileira.
Vamos nos deliciar ouvindo então esse maravilhoso trabalho de Bebê Kramer e Gabriel Grossi!
Divirtam-se e comentem!
Ouça Aqui – Programa 7