arthur de faria & orkestra do Kaos_foto raul krebs e figurino Beto Zambonato

O Sul em Cima – Arthur de Faria & Orkestra do Kaos

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de ARTHUR DE FARIA, em especial as músicas da banda “Arthur de Faria & Orkestra do Kaos”

 

Parte 1


Parte 2

 

Arthur de Faria

Arthur de Faria é músico, arranjador, compositor, produtor de discos, pesquisador, jornalista, radialista e mestre em literatura brasileira pela UFRGS.

De 1995 a 2015 liderou o Arthur de Faria & Seu Conjunto, com cinco discos lançados (um deles também no Uruguay e Argentina) e centenas de shows em seis países. Fizeram parte da banda os músicos Sérgio Karam (Sax Alto), Adolfo Almeida Jr (Fagote, Acordeom e Flauta), Júlio Rizzo (Trombone), Marcão Acosta (Guitarras), Arthur de Faria (Voz, Piano e Acordeom), Clóvis Boca Freire (Baixos e Contrabaixo) e Diego Silveira (Bateria e Percussão).

Arthur de Faria escreveu mais de 25 trilhas para teatro, cinema e televisão e produziu cerca de 25 discos, além de escrever arranjos para mais de duas dezenas de artistas do Brasil e Argentina.

 

Arthur de Faria & Orkestra do Kaos

ARTHUR_DE_FARIA_E_ORKESTRA_DO_KAOS__foto_raul_krebs

Durante 20 anos Arthur de Faria & Seu Conjunto foi o grupo ao qual o músico gaúcho chamou de “minha banda”. Foram 5 discos lançados e um sexto, gravado há alguns anos, que está finalmente sendo concluído.

A formação erudita de Arthur faz com que boa parte da sua produção e tempo sejam destinados para a produção de trilhas para cinema e teatro. Mas sua inclinação para o popular faz com que ele busque habitar aquele que é o ambiente mais comum para os que fazem parte desse território. Arthur precisa estar em uma banda.

Encerrado o ciclo do Arthur de Faria & Seu Conjunto, é hora de começar tudo de novo. Hora de começar uma banda nova. “Quando montei a Orkestra do Kaos, eu quis ser o mais velho e renovar mesmo. Então procurei alguns dos músicos mais legais dessa cena nova de Porto Alegre e chamei-os para tocar comigo. Erick Endres, Lorenzo Flach, Bruno Vargas e Lucas Kinoshita. Todos são músicos acima da média” comenta Arthur.

Quatro grandes instrumentistas, mas não só. Todos donos de estilos bastante pessoais, e com seus próprios projetos musicais. Numa das guitarras, o prodigioso ERICK ENDRES – que, do alto dos seus 20 anos, prepara seu segundo disco, além de ser um dos cabeças do Endres Experience, banda-tributo a Jimi Hendrix. Na outra guitarra, LORENZO FLACH, que também tem seu trabalho solo – além de tocar na banda de Ian Ramil e na OCLA – e é um grande buscador de texturas e sonoridades diferentes no seu instrumento.

No baixo, BRUNO VARGAS, da Quarto Sensorial, uma das bandas mais interessantes da fervilhante jovem cena da música instrumental da cidade. Bruno também toca com um bocado de gente, de Carmen Corrêa a Marcelo Delacroix.

Na bateria, LUCAS KINOSHITA, da Trem Imperial e com vastos serviços prestados a dezenas de artistas. Além disso, na sua geração, é talvez o cara que melhor conheça os ritmos do cone sul, como o candombe uruguaio.

Uma formação de banda de rock – voz, duas guitarras, baixo e bateria – para tocar milongas, candombes, xotes…o repertório composto por Arthur nos últimos 25 anos, escolhido entre o material de seus oito discos e infinitos projetos paralelos.

MARIA ANTONIA , filha do bandleader, é o mais novo destaque da Orkestra do Kaos, em dois sentidos: tem apenas 18 anos e está há menos tempo no grupo.

arthur_de_faria_&_orkestra_do_Kaos_foto_raul_krebs_e_figurino_Beto_Zambonato

As primeiras gravações aconteceram nos estúdios da Loop Discos, onde a banda estava registrando algumas de suas músicas para o projeto Loop Sessions. Após o registro despretensioso, o acaso se apresentou para Arthur: “gravamos tudo ao vivo, todo mundo vazando no microfone de todo mundo. Algumas semanas depois da gravação quando sentei para escutar as faixas eu fiquei surpreso. Tínhamos feito muito mais do que um registro. Tínhamos feito um disco.” Os únicos a serem adicionados em pós gravações foram Adolfo Almeida Jr. (fagote), Giovanni Berti (percussão) e Maria Antonia de Faria (vocal).

O primeiro EP da Orkestra do Kaos “Ao Vivo No Estúdio” também é uma novidade para Arthur no que diz respeito a construção dos arranjos. “No Arthur de Faria & Seu Conjunto era tudo arranjado, tudo escrito. Agora com a Orkestra eu não estou escrevendo nenhuma partitura. A gente vai ensaiando e montando as músicas”, comenta. E assim a banda foi experimentando e construindo um EP que tem na ampla mistura de ritmos e influências sua maior unidade, transitando no mais organizado caos entre milonga misturada com Black Sabbath cantada em espanhol, candombe (ritmo uruguaio), pop, rock e funk setentista.

O primeiro single desse trabalho entrou no ar dia 14 de julho. É a faixa “Saudade da Maloca”, que é uma composição de Arthur de Faria e John Ulhoa (Pato Fu). A música foi feita há 8 anos quando Arthur mandou uma “letra gigante” para John, que então editou, cortou e colocou música. Arthur diz que “Saudade da Maloca já havia sido interpretada por outros artistas e tem algumas versões não oficiais pela internet. Mas sempre achei que ela deveria ter vocal feminino e com a Maria Antonia cantando, a música recebeu o seu primeiro registro oficial.”

As outras músicas do EP, trazem a sempre incrível habilidade de Arthur para contar histórias. Sempre cheias de ironia e humor, elas são causos e pensamentos de um artista com uma visão aguçada e peculiar da vida.  Arthur de Faria é um artista que vive entre o caos, o acaso e muitos causos. Formação erudita, inclinação pelo popular. Compõe músicas para se ver. Grava discos para se escutar, Seu trabalho é um sistema sem estabilidade, dinâmico, que se altera no tempo a cada pequena alteração das suas condições iniciais. Ou seja, ele é o caos.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima as músicas: Milonga da Moça Gorda e Um Tango do álbum “Música pra bater pezinho” de 2005, SolostrágicosCiranda da AjudaValsa para KarinaTango Brasileiro e A Última Estrada da Praia do álbum “Música para ouvir sentado” de 2010 da banda Arthur de Faria & Seu Conjunto e as músicas Saudades da Maloca, El Fakir, Você tá bem?, Os Deuses, BR-0 Ascese do EP Arthur de Faria & Orkestra do Kaos – Ao Vivo no Estúdio, lançado em 2017.

Contatos:

https://www.facebook.com/orkestradokaos/
https://www.facebook.com/ArthurdeFaria

Couple_Coffee_faustofood_ok

O Sul em Cima – Couple Coffee

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do COUPLE COFFEE, em especial as músicas do novo álbum FAUSTO FOOD

 

Parte 1

 

Parte 2

 

Couple Coffee

couple_coffee_2

O Couple Coffee é o casamento musical de LUANDA COZETTI (Voz) e NORTON DAIELLO (baixo elétrico), artistas brasileiros residentes em Portugal.

Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. A comunicação com o público é imediata e  não há quem fique indiferente a tanto virtuosismo. Até agora lançaram 5 CDs em Portugal. Em 2005, com a formação de duo, estrearam com o CD “Puro” com clássicos da música brasileira com composições de Noel Rosa, Tom Jobim, João Bosco e Aldir Blanc, entre outros.

Em 2007, a dupla lançou o segundo CD, “Co’as tamanquinhas do Zeca!” dedicado a obra do compositor português José Afonso, popularmente conhecido como Zeca Afonso. O disco contou com a participação do guitarrista brasileiro Sérgio Zurawski e do percussionista angolano Ruca Rebordão.

O terceiro álbum, “Young and Lovely – 50 anos de bossa nova”, foi lançado em 2008, como uma homenagem aos 50 anos da bossa nova. O disco foi gravado ao vivo no espaço Musicbox, em Lisboa. Em 2010, a dupla lançou o CD “Quarto Grão”, com canções inéditas, nove delas assinadas pelos dois integrantes com parceiros. É o álbum que marca a estréia de Luanda Cozetti e Norton Daiello no campo autoral. E agora em 2017 estão lançando o CD Fausto Food.

 

FAUSTO FOOD (2017)

7b3e6bef716b287ccf75cc9e0cb91bc5

O duo Couple Coffee reservou uma enorme surpresa para o seu novo álbum: a revisitação do cancioneiro de Fausto Bordalo Dias. “Fausto Food”, assim se chama o álbum, lançado em 2017.

A cantora Luanda Cozzetti – uma das metades dos Couple Coffee, ao lado do baixista (e marido) Norton Daiello – diz  “Fausto é um dos meus gurus ocultos. É daqueles cuja influência está pulverizada por toda a minha forma de visualizar a música e o conceito dos discos… O Norton, ao longo desses anos que estamos aqui, também foi se encantando com a obra do Fausto e de outros artistas portugueses tão importantes na minha formação musical. Esse encantamento cria em nós o desejo de nos dedicarmos ao universo dessas obras! Viva a música portuguesa e seus incríveis universos!”

Quanto ao título do disco, “Fausto Food”, Luanda ainda não quer adiantar razões sobre esse trocadilho com “fast food”. Mas revela já que, no alinhamento do álbum, os Couple Coffee foram buscar canções a quase toda a discografia de Fausto: “Todo disco dos Couple começa pela palavra. Escolho as canções pelas letras e assim construímos uma narrativa que se torna nossa”.

“Este disco pode ser um choque. E será, seguramente, um “caso” que vai fazer-se ouvir e dar que falar por muito, muito tempo. Não apenas porque é indecentemente bom, mas porque abre uma porta que, até agora e no mundo inteiro, muito poucos se atreveram a transpor com êxito: (o)usar e mexer no que já é perfeito, retomando uma dúzia de velhas canções e transportando-as para uma outra dimensão sem que a essência de cada uma delas em momento algum se dilua ou se desfigure.

Este disco é um trabalho de inteligência. Propõe-nos, a partir de um conjunto de temas de um dos maiores criadores portugueses, uma outra escuta e uma outra leitura, universal e contemporânea, que as engrandece e acrescenta. Se dúvidas houvesse sobre a perenidade adjacente à obra de Fausto Bordalo Dias, bastaria ouvir estas canções, refeitas com muito engenho e grande arte: está aqui tudo o que já estava, mais o que lhes foi acrescentado, e o mais que se ouvirá.

Este disco é, pois, a prova de vários factos: que esta música está (esteve sempre) muito para lá do tempo e do espaço em que foi feita; que estas palavras e estes sons carregam em si toda uma visão dinâmica do mundo; que com talento e gênio em doses certas não há mesmo limites para o que a música pode ser.

Este disco é o passo seguinte de uma das mais notáveis bandas de língua portuguesa. Luanda Cozetti e Norton Daiello são os Couple Coffee, ou pelo menos a sua parte mais visível. Na verdade, o duo é frequentemente um agregador de talentos vários (como aqui acontece, e aconteceu também nos registos anteriores), juntando vozes de diferentes quadrantes e sensibilidades, associando músicos com distintos percursos, e criando a partir daí como que uma outra identidade, concreta e definida, onde o total é sempre muito mais do que um somatório de partes avulsas.

Este disco é um caso de perfeita simbiose entre o amador e a coisa amada: entre Luanda, Norton e todos os músicos que tão prazenteiramente se nos apresentam, e o autor e as canções que escolheram para dar corpo a uma obra que é, só podia ser, um acto de amor. E, por isso, também um acto de partilha. Tomai e comei.

Este disco chama-se “Fausto Food”, e isso não é um acaso – como nada do que a Luanda e o Norton fazem é por acaso. Para os que, por simplicidade ou preguiça, se apressem a fazer a analogia fonética óbvia com qualquer tipo de comida rápida, dirlhes-ei que esta “food” é antes uma refeição gourmet, para saborear intensa e vagarosamente como é próprio dos bons manjares. E, já agora, com o som bem alto, de preferência.

Este disco não é próprio para ouvidos calcificados, como não o é nenhum outro disco de Fausto ou dos Couple Coffee. Digo, com a certeza que me dá tudo o que (ou)vivi, que este é dos melhores trabalhos a que a língua portuguesa e música dela deram origem neste século.

Este disco pode ser um choque, e oxalá que sim. O Fausto, a Luanda, o Norton, e todos quantos lhe deram corpo e alma, merecem. E nós, ouvintes felizes, só temos de lhes agradecer este (en)canto.
Posto isto, apertem os cintos, e lá vamos nós. Descarada e alegremente, que o tempo não é de ais, mas de querer mais.

(Texto de Viriato Teles- extraído do encarte do CD Fausto Food)

Agradecimentos ao jornalista ALAN ROMERO, que reside em Portugal, pela sugestão e envio do material.

Contatos:

http://www.amplaportugal.com/site/m/couplecoffe

https://www.facebook.com/couplecoffee/

 

Assista ao vídeo da canção Fausto Food

Foto_Clara_Nascimento

O Sul em Cima – Yamandu Costa e Alessandro Penezzi

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a YAMANDU COSTA e ALESSANDRO PENEZZI e mostra em especial as músicas do álbum QUEBRANTO

 

Parte 1

 

Parte 2

 

Yamandu Costa e Alessandro Penezzi

Alessandro_e_Yamandu
Gaúcho de Passo Fundo (RS), Yamandu evoca toques portenhos que chegam ao Sul do Brasil através da Argentina. Já Penezzi, paulista nascido em Piracicaba (SP), embute influência da escola flamenca de violão no toque dos temas deste CD instrumental que une dois virtuoses prestigiados no universo musical brasileiro.

 

YAMADU COSTA

Violonista e compositor nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços”t; e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro.

Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da musica brasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino.

Em 2012 ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida. Yamandu Costa é na atualidade o músico brasileiro que mais se apresenta no exterior abrangendo os mais diversos países do globo: França, Portugal, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Áustria, Suíça, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Estônia, Eslovênia, Rússia,

Lituânia, Sérvia, Grécia, Macedônia, Israel, Chipre, Índia, China, Japão, Coréia do Sul, Zimbabwe, Cabo Verde, Angola, Emirados Árabes, Austrália, EUA, Canadá, Equador, Cuba, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai e Costa Rica.

 

ALESSANDRO PENEZZI

Compositor e arranjador, Alessandro Penezzi toca violão, violão de 7 cordas, violão tenor, cavaquinho, bandolim e flauta. Nascido em Piracicaba, interior de São Paulo, iniciou os estudos de violão aos 7 anos. Formado em violão erudito pela Escola de Música de Piracicaba – sob a orientação do Maestro Ernst Mahle e do professor Sérgio Belluco, que lhe apresentou o choro -, é bacharel em Música Popular pela Unicamp.

Integrou o Regional de Carlos Poyares, o Trio Quintessência e o Grupo Choro Rasgado. Em trio, atuou com Yamandú Costa e Rogério Caetano, e Sizão Machado e Alex Buck. Em duo, com o Maestro Laércio de Freitas, Alexandre Ribeiro e Nailor Proveta. Tocou com Dominguinhos, Hermeto Pascoal, Zimbo Trio, Beth Carvalho, Sílvio Caldas, Billy Blanco, Alaíde Costa, D.Ivone Lara e as orquestras Jazz Sinfônica de São Paulo e Sinfônica de Londres. Participou do Violões do Brasil, projeto dedicado aos mestres do violão brasileiro e abriu o show de Wayne Shorter, na 30ª edição do Spokje Jazz Festival, na Macedônia.

Tem composição publicada no livro Brasil Acústico, pela editora Alfred Music, e músicas gravadas por Beth Carvalho, Yamandú Costa e Danilo Brito. Recebeu homenagens e indicações por sua atuação como instrumentista e compositor, e teve destaque nos prêmios Visa MPB Instrumental, Tim de Música Brasileira, Shell de Teatro e Prêmio da Música Brasileira.

 

CD QUEBRANTO (2017)

CAPA-DIGITAL_Quebranto_YamanduPenezzi

Na cultura cigana, quebranto é um sortilégio que se lança pelo olhar para enfeitiçar alguém. No CD “Quebranto”, Yamandu Costa e Alessandro Penezzi produzem esta magia unindo seus violões em 13 faixas que reúnem seis composições da dupla, além de homenagens aos mestres dos dois instrumentistas. O paulista Alessandro Penezzi é um multi-instrumentista (bandolim, flauta além do violão) e conheceu Yamandu Costa há 15 anos. Yamandu destaca que Penezzi, assim como ele, teve acesso à música de fronteira, e que o encontro dos dois se deu de forma muito natural.

Em uma reverência aos mestres de ambos, a dupla gravou “Valsa Seresteira Nº 1”, de Sérgio Belluco, um professor que formou muita gente na região de Piracicaba (SP) e que foi importante no aprendizado de Pennezi. Yamandu, por sua vez, reverenciou seu professor Lucio Yanel, com uma parceria entre ambos, “Meu Gurizinho”. Completam o repertório “Dayanna” (Alessandro Penezzi), “Samba pro Rafa”, “Bolero Negro” e “Saracoteco”, todas de Yamandu Costa. O título do CD, “Quebranto”, vem de uma composição de Penezzi, que assim foi “batizada” por Yamandu. E gerou uma bela ilustração na capa, resultado de uma pesquisa na obra do artista gráfico paulista Stephan Doitschinoff,. “Esta capa é referente à linguagem latina de forma geral, uma linguagem cigana, mundana, e que tem a ver com o violão que a gente toca. Por isso nós acabamos chegando nesse nome, Quebranto, como se fossem os violões conquistando a mulher na roda de fogo, em um ambiente festivo, zíngaro, gitano”.

 

Contatos:
http://yamandu.com.br/
http://alessandropenezzi.com.br/
https://www.facebook.com/yamandu.costa.oficial/
https://www.facebook.com/apenezzi/

SOPA_RJ_Volume_4

O Sul em Cima – SOPA RJ (Somos Produção Autoral)

O SUL EM CIMA dessa edição fala sobre o Projeto SOPA RJ – Somos Produção Autoral, plataforma de divulgação coletiva de artistas idealizada pelo músico, compositor e produtor musical DANIEL LEMOS

Parte 1

 

Parte 2

 

SOPA RJ (Somos Produção Autoral)

O mundo digital e a “facilidade” de acesso generalizada aos meios de gravação (caseiros) e divulgação (online) foram tornando o processo artístico cada vez mais individualista. Mas, analisando o mercado fonográfico pregresso, é possível constatar que grande parte dos artistas consagrados que temos como referência hoje, começaram seus trabalhos inseridos em algum movimento coletivo – Roberto Carlos/Jovem Guarda, Caetano/Tropicália, Pepeu Gomes/Novos Baianos, Milton Nascimento/Clube da Esquina, Luciana Melo/Artistas Reunidos Thrama, entre tantos outros.

 

“Sozinhos vamos mais rápidos, juntos vamos mais longe.” – provérbio chinês.

 

Ainda, se analisarmos do ponto de divulgação para mídia, os veículos de comunicação se interessam por pautas. Entendam por pauta, assuntos considerados de certa relevância (seja social, cultural, econômica, etc). Um artista (desconhecido) individualmente lançando seu trabalho próprio, dificilmente fomentará esse interesse, por não ser considerada uma pauta de relevância. Já um movimento artístico coletivo, poderá sim chamar essa atenção.

Outro aspecto a ser considerado por um movimento (independente da abrangência midiática que venha a atingir) é seu poder de multiplicação de divulgação direta (em shows). Enquanto um artista que faça 3 shows por semana divulga seu cd em 3 locais diferentes, ao participar de uma coletânea onde 10 artistas participam, levando em consideração que todos toquem igual, serão 30 shows por semana onde a música de todos chegará de alguma maneira.

 

Pensando em tudo isso, Daniel Lemos – músico, compositor e produtor musical – idealizou o SOPA RJ (Somos Produção Autoral)!

KK_com_Daniel_LemosDaniel Lemos com a dupla Kleiton & Kledir

 

Pensado para ser uma grande plataforma de divulgação, o projeto contempla os artistas com a  gravação de coletâneas – a princípio trimestrais – (cd produzido por Lemos em seu Estúdio 29, dentro de uma linguagem sonora padrão do projeto), além da divulgação desses cds em TODAS plataformas digitais e também o show de lançamento oficial de cada uma, gravado ao vivo para a página do SOPA no youtube (em construção). No Cd são sempre 12 artistas da cena carioca (cada um com uma faixa autoral), e uma participação (faixa bônus) de um padrinho já consagrado do meio musical.

No Volume 1 contamos como padrinho o renomado compositor e cantor NICO REZENDE, que entrou com uma faixa inédita (na faixa participa ainda Leo Gandelman), e no volume 2 o cantor e compositor MAURÍCIO MATTAR cedeu uma faixa gravada por ele, mas composta por ele e JORGE VERCILLO), no volume 3 o cantor e compositor ANTÔNIO VILLEROY e no volume 4 o grande KLEITON RAMIL!

Os Volumes 1, 2 e 3 já estão em todas as plataformas digitais , procure: SOPA RJ !

 

Domingo dia 06 de agosto de 2017, tem lançamento do CD SOPA RJ Volume 4!!!!!! será na lona cultural de jacarepaguá.

LANÇAMENTO

 

As músicas e participantes do CD SOPA RJ Volume 4 são:

01 – PETER E NAT (música: MARIA) – duo de vozes, violão e percussão. Aos poucos a dupla vem conquistando o seu espaço no cenário carioca e, através do projeto SOPA RJ 2, pela primeira vez lança uma música autoral: “Amanhecer”, que retrata um pouco da suas vivências de amores e desamores da juventude.

Através do SOPA RJ foram descobertos pela produção do programa Raul Gil, do SBT e estão atualmente participando do quadro Quem Sabe Canta!

É a terceira vez da dupla no SOPA!

 

02 – LUIZA BALSINI (música: PLANO MAIOR)  – Catarinense residente no RJ há pouco mais de 1 ano, instrumentista, intérprete e compositora. Possui como característica principal um timbre de voz suave aveludado.

Nas suas apresentações as composições próprias são mescladas principalmente com uma seleção dos maiores sucessos da música popular brasileira, com influencias da MPB e da música contemporânea. Seu primeiro trabalho autoral possui influencias populares da música brasileira contemporânea e chega em meados de 2017.

 

03 – DANIEL LEMOS (música: MEU MUNDO COMEÇA AGORA)  – Natural de Porto Alegre, Lemos reside no RJ desde setembro de 2013. É o idealizador e produtor musical do projeto SOPA RJ. Como músico já trabalhou a bordo de navios internacionais de cruzeiros.

Em 20 anos de música profissional, lançou 3 cds autorais: LENDAS VIRTUAIS (2005), PODEROSO INSTINTO (2012) e LONGE OU PERTO (2014).

Desde 2009 desenvolve o trabalho VELHAS NOVIDADES, de mash ups, onde mistura clássicos internacionais do pop rock, com clássicos da mpb e do pop rock nacional!

Esse trabalho já possui 30 fonogramas gravados em estúdio, e já contou com a participaçõs especiais como a da cantora musa dos anos 80, Rosana (com quem Lemos já compôs junto e também produziu e arranjou).

Na faixa de Daniel Lemos no SOPA RJ 4 participa Diego Dimadú (participante do SOPAs 2 e 3) – de Madureira, começou a carreira no festival EXPOSAMBA 2012, realizado pela TV Globo em São Paulo. Evento voltado para compositores, mas que acabou o revelando também como cantor. Assim como Peter e Nat, também está no quadro QUEM SABE CANTA, no programa do Raul Gil, no SBT.

 

04 – VINÍCIUS CORREA (música: ALÉM DISSO) – Carioca com certeza, a mistura é um traço em suas composições, com elementos contemporâneos mesclados a uma batida temperada de bossa. Vinícius compõe para fora do peito, para ser ouvido, mas acima de tudo para ser cantado, com aquele ar de quem quer ser melodia na boca do povo, pra fazer o dia brilhar na alma.

 

05 – DECCO TORRES (música: DANÇA YEMANJÁ) – Decco Torres nasceu no berço da MPB e do samba. Seu pai, o diretor artístico “Tourinho” publicitário premiado em Cannes, promoveu nos anos 70 festivais de samba nos quais foram revelados grandes nomes da MPB. É  cantor e compositor carioca , Barítono de grande extensão apaixonado pela voz humana, o suingue e o groove da música BR, soul ,pop e jazz. Já lançou 3 cds: Carioca Soul, Uma Voz Na contramão e Vem pra Pista!

 

06 – ELIS LOASSY – (música: UM ZÉ) – Tendo passado a infância nas esteiras de palha do Terreiro de Aguibara ao som do batuque e com sua mãe cantando e dançando, começou a cantar aos 8 anos. Ganhou FECEM (festival da canção das escolas municipais) aos 12 anos! Após foi apelidada “a menina da voz de veludo” em um festival em Rocha Miranda transmitido pela atual Beat 98.

 

07 – ANDINHO MAIA – (música: ESCRAVO DA ILUSÃO) – Ele faz uma fusão dos estilos Pop , Groove , Mpb e Sambalanço , neto do maestro ex-presidente e benemérito do Sindicato dos Músicos e compositores do Rio de Janeiro Sebastião de Oliveira. Já esteve ao lado de artistas como Jorge Aragão, Alcione, Exaltasamba ,Neguinho da Beija-Flor, Sorriso Maroto, Rodriguinho , Bom Gosto, Arlindo Cruz, Reinaldo , Revelação entre outros, sendo também requisitado para eventos da emissora de tv Rede Globo.

Jà abriu shows de bandas como Jota Quest para um público de 70 mil pessoas, e sua música “hoje eu vou beijar você” faz sucesso na rádio Alternativa FM!

 

08 – ANDINHO MAIA – SAMBA D’QUINTAL (música: UM BRINDE PRO BEM) 

 

09 – GORDINHO (música: DISTANTE DO FIM) – Na estrada a mais de 15 anos, vem levando sua musicalidade por onde passa e hoje diz se sentir honrado em fazer parte deste projeto que ajuda o artista !

 

10 – RAPHAEL MALHARO (música: SOLUÇÃO) – Compositor, músico, produtor, ator e dançarino. Iniciou sua carreira aos 3 anos de idade, atuando no projeto Palco Sobre Rodas, onde ficou por 5 anos. Atualmente se dedica em teatro musical, sua carreira própria e produz para outros artistas em seu homestudio.

Seu pai, Douglas Malharo participou do SOPA RJ volume 1, tornando o sopa um projeto ‘que abrange mais de uma geração’.

 

11 – ANDREZINHO COSTA (música: NÓS DOIS)  – Carioca de 50 anos, médico por profissão, apaixonado por música desde a infância.

Começou a aprender violão com Roberto Lopes (ex-jogador profissional de futebol e atualmente produtor musical) por volta dos 10 anos de idade. E aos 13 iniciou os estudos de violão e baixo com o maestro Paulo César Name.

Poeta, escritor e compositor. Baixista e vocalista na banda Alma de Vinyl. Sócio do estúdio Zone. Ajuda Daniel Lemos na produção executiva do projeto SOPA RJ.

 

12 – WALTER LEÃO (música: CAROLINA)  – Walter Leão é carioca e leva seu trabalho a cada canto dessa cidade. Cantor, guitarrista e violinista há 15 anos e desde então compõe e participa como produtor e instrumentista em projetos musicais diversos, desde a música regional e alternativa até rock, jazz e blues. A partir da sua própria vivência descobrindo o mundo e experimentando o amor, compôs o álbum “Inocência”, que retrata com propriedade as alegrias e decepções de quem ama. Em fase de lançamento do primeiro EP, com um som de qualidade internacional, Walter Leão assina os arranjos e letras, um trabalho autoral bem estruturado, bem executado tecnicamente, mas especialmente, cheio de sensibilidade. O público se identifica, e sente o trabalho também nas nuances de voz e timbre peculiares que o Walter tem. Sua voz macia e seus solos de guitarra cheios de sentimento, emocionam e envolvem.

 

13 – ANDRÉ MARÇAL (música: PROCURA-SE BELCHIOR DESESPERADAMENTE)  – Ele tem 38 anos, estreou nos palcos da vida em 1995 e começou a compor em 96.

Em 2010 lançou um cd chamado  “Eu e você na canção” – com cinco canções autorais e dez regravações. Em 2011, outro cd misto de divulgação “Mar”,com sete canções autorais e treze regravações. Seu primeiro CD inteiramente de autorais veio em 2012 e se chama “Tudo que vem de você”.

Em abril de 2014 é lançado o segundo  CD autoral chamado “Ame”.

O terceiro CD autoral “PAR” em dois volumes , com composições feitas em parcerias com grandes e talentosos amigos está em fase de finalização.

Tem no currículo aberturas de vários shows nacionais e internacionais como de: Djavan,Ana Carolina,Jorge Vercillo,Maria Rita,Vanessa Da Mata,Fabio Jr,Roupa Nova,Vander Lee,Arlindo Cruz,Jorge Aragão,Alcione,a banda norte-americana Stylistcs e do Vocalista do Men at Work,Colin Hay.

Pela segunda vez participando do SOPA RJ!

 

BÔNUS TRACK –  KLEITON RAMIL  (música: NUNCA DIGA NUNCA) 

 

CAPA_vedovelli_TAC_granulado

O Sul em Cima – Evandro Vedovelli

O programa O Sul em Cima traz uma entrevista com Evandro Vedovelli e mostra em especial as músicas do seu novo disco Camaleão.

PROGRAMA 1, PARTE 1:

PROGRAMA 1, PARTE 2:

PROGRAMA 2, PARTE 1

PROGRAMA 2, PARTE 2

 

EVANDRO VEDOVELLI

01

Nascido em Farroupilha, em 1989, o cantor e compositor Evandro Vedovelli chama atenção por onde canta suas músicas. Harmonias caprichadas e belas melodias acompanham letras que traduzem o ser humano, o cotidiano, e o amor, sem criar nem repetir clichês.

Na música do compositor, a leveza e a beleza da música brasileira se misturam com o swing da música negra e com o charme dos ritmos latinos e do jazz, criando uma atmosfera diferenciada. Suas interpretações calmas e energéticas, soltas e minimalistas, fazem de Evandro um artista único e diferenciado, que tem na arte, o dom de agradar aos mais variados públicos, que apreciam a sua simplicidade moderna.

Atualmente o músico vive no Rio de Janeiro e já coleciona participações com vários nomes da música, incluindo com o cantor Jack Johnson. ambos cantaram juntos em um evento social no Rio de Janeiro. Também já cantou ao lado da banda Cachorro Grande, de Rafael Malenotti, vocalista da Acústicos e Valvulados, e do músico e compositor Otto. Tem músicas compostas em parceria com Kleiton Ramil, da dupla Kleiton & Kledir, e já se apresentou com Nei Lisboa em um show onde foi responsável pelo arranjo de três músicas do interprete.

As músicas do compositor já foram premiadas em festivais como o festival Som Léo, de São Leopoldo, e o festival SESI descobrindo talentos, da serra gaúcha. O músico já teve trabalhos de sua autoria executados em rádios como a Pop Rock, Ipanema, Rádio USP, Roquete Pinto/RJ, entre outras. Evandro tem um disco lançado como vocalista da banda Jacarandá. E está lançando o segundo disco “CAMALEÃO”, que tem a produção musical do cantor e compositor Kleiton Ramil, e arranjos do maestro Dudu Trentin.

CAMALEÃO: AS MUITAS CORES DO CD DE VEDOVELLI

Um disco autoral, que marca o voo solo de um artista que teve passagens por várias bandas em sua carreira. Assim é Camaleão, CD de Vedovelli que chega às plataformas digitais e física via Biscoito Fino. “O disco tem esse título por conta da capacidade que eu tenho de me adaptar a diferentes situações, mas sem perder as características, as bases de quem eu sou em minha essência. E tudo isso tento traduzir da forma artística de que mais gosto, que é a música”, define o cantor e compositor gaúcho.

O CD teve produção artística de Kleiton Ramil, com arranjos de Dudu Trentin, e Vedovelli conta que houve uma sintonia imediata entre ele, Kleiton e Henry Lichtmann, produtor executivo do CD. “Quando chegou a hora de montar o repertório do disco, pegamos todas as músicas que eu havia pré-selecionado para o trabalho e selecionamos 10 delas, uma a uma. Casualmente também acabou sendo a escolha do Kleiton e do Henry, que foram os curadores do repertório junto comigo”. E o que está no repertório? “São músicas que eu escrevi durante a minha vida. Coisas que guardei para mim,  que não foram parte do repertório de antigos trabalhos com bandas e artistas”, revela.

Na hora de definir as influências de seu trabalho, Vedovelli não poupa referências: “Como qualquer pessoa nascida no final dos 80 e começo dos 90, minha música é influenciada pelo orgânico e analógico do mundo onde cresci e me desenvolvi até perto da adolescência, junto com a mistura do eletrônico e das tecnologias que surgiram com força na época da minha adolescência e juventude.”Nesse calderão, entram influências das mais variadas: Gilberto Gil, Red Hot ChiliPepppers, John Frusciante, Jorge Drexler, Novos Baianos, Chet Faker, Phoenix, Damian Rice, Caetano Veloso, Jack Johnson, Milton Nascimento.

Além da música, Vedovelli também cuida da identidade visual de seu CD: “Um amigo no Camboja me mostrou fotos do Festival Holi na Índia, e eu adorei a ideia de ter as cores na pele”. E completa: “Eu quis trazer isso para a arte do disco, como se cada música fosse uma cor, uma experiência, uma recordação que pintou a minha essência. Por isso a nuvens de cores na capa, e o título de Camaleão para o CD.”

CD Camaleão

Guitarra, violão, ukulele, teclado, programação: Vedovelli

Guitarra: Felipe Melanio

Baixo: Viny Melanio

Bateria: Heitor Lima

Teclados e programações: Dudu Trentin

Todas as composições de Vedovelli.

O Sul em Cima vai mostrar em dois programas, uma entrevista e músicas dos álbuns Camaleão de Evandro Vedovelli e músicas da banda Jacarandá.

Contato:

https://www.facebook.com/evandro.vedovelli

VÍDEO: Vedovelli – “Sou” – Camaleão (Clipe Oficial)

tom-jobim-19810101-049

O SUL EM CIMA – Homenagem: 90 anos de TOM JOBIM

O SUL EM CIMA dessa edição especial é dedicado a obra de TOM JOBIM. O programa apresenta músicas de Tom interpretadas por artistas do Sul.

PARTE 1

PARTE 2

 

TOM JOBIM

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone. Foi também um dos principais responsáveis pela internacionalização da bossa nova, estilo e movimento musical com influências jazzísticas, iniciado por volta de 1958 no Rio de Janeiro, que introduziu invenções melódicas e harmônica no samba.

MÚSICAS – PROGRAMA HOMENAGEM A TOM JOBIM

1 – INTRODUÇÃO  DUDU SPERB –  (Tom Jobim / Erico Verissimo) – (obra criada para a série “O tempo e o vento” da Rede Globo).

2 – CHOVENDO NA ROSEIRA   –  DUDU SPERB – (Tom Jobim)

DUDU SPERB começou a cantar profissionalmente em Porto Alegre, em 1988, apresentando-se em diversos locais da cidade como o Café-Teatro Porto de Elis, Blue Jazz Bar, Theatro São Pedro, e muitos outros e também na Europa e Uruguai. Lançou os CDs “Comptines à jouer” (2003), com canções francesas para crianças, “Arrabalero” (2008), trabalho inspirado no tango e noutras influências da música do RS, e “Coração Sol” (2015), dedicado à obra de Caetano Veloso. Recebeu indicação ao Prêmio Açorianos de Música de Melhor Espetáculo, em 2009, pelo show “Arrabalero”, e de Melhor Intérprete de MPB, em 2015, por “Coração Sol”. Em novembro de 2016, lançou seu novo CD, “So in Love”, com repertório de Cole Porter e de compositores brasileiros, ao lado do pianista Michel Dorfman, no StudioClio, em Porto Alegre. Dudu também possui algumas composições, canções que estão atualmente em processo de registro.

3 –  ESTRADA DO SOL – LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA (Dolores Duran / Tom Jobim) | MODINHA – LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) 

Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, vêm sendo apontados de forma proeminente dentre a nova geração de artistas do país, participando de projetos que os destacam tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já passaram por França, Portugal, Hungria, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia.

LÍVIA NESTROVSKI é formada em Canto Popular pela UNICAMP e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio, onde desenvolveu trabalho sobre o scat singing na música brasileira. Iniciou seus estudos musicais nos Estados Unidos, onde residiu entre 1999 e 2002, recebendo 8 prêmios por excelência musical em competições solo e de coral no estado de Indiana. Lívia Nestrovski lançou os discos DUO (2012), com o guitarrista Fred Ferreira, com quem já excursionou o país e o exterior, e De Nada Mais a Algo Além (2013), aclamado disco em parceria com Arrigo Barnabé e Luiz Tatit contendo canções inéditas dos dois. Pós Você e Eu, em parceria com seu pai, Arthur Nestrovski, foi lançado em maio de 2016.
FRED FERREIRA é graduado em Composição e Viola de Orquestra pela UNICAMP. Atua como arranjador, diretor musical, trilhista e instrumentista em diversos trabalhos, tanto no meio erudito quanto popular.

4 – MARIA, É DIA –  GRUPO MARIA VAI COM AS OUTRAS   – (TOM JOBIM, PAULO JOBIM E RONALDO BASTOS)

O grupo Maria Vai Com as Outras nos seus 12 anos de existência – duração não tão curta para grupos vocais – desenvolveu um trabalho a quatro vozes femininas. A capela ou com acompanhamento instrumental, arrebatavam o público com a beleza das vozes, dos arranjos, do repertório e, especialmente, pela afinidade musical das cantoras. Na época que foi lançado o CD Maria Vai com as Outras, o grupo se chamava VOCAL D’QUINA PRA LUA  (criado no final de 1998) e  era formado por Cláudia Braga, Débora Dreyer, Fernanda Nóvoa, Priscila Ribas e Regina Machado. Foram carinhosamente batizadas de Marias” e de 2002 até o final, em 2010, respondiam pelo nome – Maria Vai Com as Outras.

5 – ÁGUAS DE MARÇO – ELIS REGINA   – (TOM JOBIM)

6 – EU SEI QUE VOU TE AMAR –  ADRIANA CALCANHOTTO (TOM JOBIM E VINICIUS DE MORAES)

7 – CHEGA DE SAUDADE – COUPLE COFFEE – (Antonio Carlos Jobim – Vinicius de Moraes)

O Couple Coffee é o casamento musical de LUANDA COZETTI (Voz) e NORTON DAIELLO (baixo elétrico), artistas brasileiros residentes em Portugal. Norton Daiello é de Porto Alegre, Luanda de Brasília. Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. Até agora lançaram 4 CDs em Portugal. Em 2005, com a formação de duo, estrearam com o CD “Puro” com clássicos da música brasileira com composições de Noel Rosa, Tom Jobim, João Bosco e Aldir Blanc, entre outros. Em 2007, a dupla lançou o segundo CD, “Co’as tamanquinhas do Zeca!” dedicado a obra do compositor português José Afonso. O terceiro álbum, “Young and Lovely – 50 anos de bossa nova”, foi lançado em 2008. Em 2010, a dupla lançou o CD “Quarto Grão”, com canções inéditas.

08 – GAROTA DE IPANEMA – MANFREDO FEST (MANFREDO E SEU CONJUNTO) – (ANTONIO CARLOS JOBIM E VINICIUS DE MORAES)

Instrumentista. Compositor. Arranjador. Casado com a compositora Lili Fest e pai do guitarrista Phil Fest. A música era rotina em sua casa. Seu pai, imigrante alemão, maestro e pianista em seu país de origem, dirigiu o Departamento de Música da antiga Universidade de Porto Alegre. Deficiente visual, aprendeu a ler partituras pelo Método Braille. Apreciador do jazz, interessou-se desde cedo pela música de Bill Evans, Oscar Peterson e George Shearing. Em Porto Alegre, organizou vários conjuntos, atuando em festas, reuniões e bailes. Em 1961, formou-se como pianista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nesse ano, transferiu-se para São Paulo, onde conheceu músicos ligados à bossa nova.

09 – DESCENDO O MORRO – FERNANDO LEITZKE – (TOM JOBIM e BILLY BLANCO)

Fernando Leitzke é pianista, compositor e arranjador. Gaúcho, natural de Pelotas iniciou sua trajetória aos 13 anos no meio erudito. No final de 2015, lançou seu primeiro disco chamado “Rios que Navego” com grandes nomes da musica instrumental como Oscar bolão, Guto wirtti e João Camarero. É um repertório pianístico e percussivo, com composições próprias, além de outros grandes pianistas como Radamés Gnatalli, TomJobim e Rubén González além de músicas que vão além da fronteira Brasil, Uruguai e Argentina. “Rios que navego” faz esta viagem pelo samba, samba canção, candombe, zamba, choro e influências de todos estes rios. Rios que navego é um disco de fronteiras e tradições. O disco recebeu o prêmio açorianos de música 2016 como compositor, Intérprete, instrumentista e álbum na categoria instrumental.

10 – UM CERTO CAPITÃO RODRIGO – :KLEITON & KLEDIR  –  (Antonio Carlos Jobim & Ronaldo Bastos): Arranjo: Paulo Jobim; Está na trilha sonora da Minisserie: O Tempo e o Vento Tv Globo 1985

11 –  A FELICIDADE – ANGELA JOBIM – TOM JOBIM  E VINÍCIUS DE MORAES

12 – SABIÁ – ANGELA JOBIM –   TOM JOBIM E CHICO BUARQUE 

Ângela Jobim, natural de Porto Alegre, foi um talento musical,  onde expressou uma voz de timbre original e interpretação de forte personalidade artística. Vinha obtendo destacada e ininterrupta atuação no cenário musical do RS a partir do final dos anos 80, com amplo reconhecimento crítico – tanto especializado, como popular – e considerável premiação: Prêmio “Destaque da Música Gaúcha” (crítica especializada), o Prêmio “Melhor Cantora do Ano/93” (Jornal da Noite/POA –RS), “Melhor Intérprete” – só  para citar alguns – da 19º e da 23º Califórnia da canção, 6º Festival do Jacuí da Canção Popular, 11º Canto da Lagoa (categoria Nacional) dentre outros prêmios em Festivais do Rio Grande do Sul e Nacionais. Recebeu o troféu Açorianos  de Música de 1998, como “Melhor Cantora” e concorreu a categoria “Melhor Disco de MPB”, com seu Cd “Corpo de Paliçada” e no Prêmio Sharp, indicação cantora Revelação. Entre seus trabalhos, destacam-se os discos Corpo de Paliçada (1998), Em 3 Tempos (2000) e Ângela Jobiminterpreta Sergio Napp (2008). Especializou-se na música popular brasileira, gravando compositores como Nei Lisboa, Jerônimo Jardim, Bedeu, Chico Buarque e Caetano Veloso.  Faleceu em 8/2/2013 aos 59 anos em Porto Alegre.

13 – LUIZA  GAHUER CARRASCO  – (Tom Jobim)

Gahuer Carrasco é músico, cantor, violonista e compositor, com influências do Pop, Jazz, Bossa Nova, Tango e do Flamenco. Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, Gahuer Carrasco já possui três Cds lançados, “Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008) e “Pasión” (2011) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países. Em 2016 lançou o seu 4º CD “Sem Limites” composto por músicas próprias e interpretações consagradas, mesclando melodias em português, espanhol e inglês. “Sem Limites”, gravado nos Estúdios Alfa Omega, do cantor lírico, João Ferreira Filho, é um trabalho autoral, mas com muitas parcerias. Uma delas é Kleiton Ramil, no clássico “Vira Virou”. Vestida de blues e aliando-se à tipica sonoridade da viola portuguesa, a canção recebeu uma roupagem diferente em relação à gravação original. Kleiton também participa da canção Imprescindible de autoria de Gahuer Carrasco e Igor Cardoso.   Paco Quiroz, produtor musical e compositor mexicano também participa do disco e assina “Tus Manos”, composta especialmente para Gahuer Carrasco.

GALERIA DE FOTOS

 

5

O Sul em Cima 19 – Guto Agostini

O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho de Guto Agostini, em especial músicas do CD Fim de Ciclo.

GUTO AGOSTINI

6O cantor, compositor e músico Guto Agostini  nasceu em Lajeado/RS e desde 1991 mora em Caxias do Sul. Guto foi radialista por 26 anos. Trabalhou nas rádios São Francisco AM, Studio 93 FM e UCS FM. Formou-se em Letras pela UCS, onde também se tornou Mestre em Letras e Cultura Regional, com dissertação denominada O pampa na cidade: o Imaginário Social da Música Popular Gaúcha.

Sobre CD FIM DE CICLO – lançado em 2015

Da constatação à ideia, foram mais de 30 anos. Da ideia ao projeto foram bem menos: 3. A da aprovação do projeto pelo FINANCIARTE de Caxias do Sul ao cd, só 1 ano. O público agora tem a oportunidade de apreciar “Fim de ciclo”, o primeiro trabalho autoral de Guto Agostini voltado à Música Popular Gaúcha. São 13 faixas explorando limites entre o Nativismo, a MPB e o Pop. Sem defender causas ou dar margens a velhas críticas, as músicas sugerem uma reflexão sobre a urbanidade rio-grandense.

Janelas Frente Sul, a faixa de abertura, já afirma que na cidade ou no campo todos fazem dessa forma, pois o céu que nos encobre é igual pra qualquer um. Lógico que Guto não pretende colocar o espaço de representação dos gaúchos como sendo uma coisa única, mas, como se consegue verificar em conversas rápidas, os fios da cerca que separam o campo e a cidade são mais flexíveis do que possa parecer.

Com uma população urbana em torno de 85% em detrimento aos moradores do interior, parece coerente que essa urbanidade venha a ganhar foco quando se buscam as identidades rio-grandenses. O compositor considera-se incapaz de relatar e enaltecer as lides campeiras, visto que nasceu e se criou no meio urbano. “Eu estaria sendo falso com minha composição!”, admite Guto, deixando bem claro, por outro lado, que não propõe qualquer tipo de crítica aos modelos tradicionais e nativistas, tão consagrados ao longo de décadas.

E assim as letras, geralmente com acordes e melodias de música popular, vão sendo costuradas: “Como nativo é o chão, a água e o arvoredo, as ruas e o passaredo, as gentes e o pampa…” Vez que outra, entre as 13 músicas, encontra-se uma milonga ou um chamamé, mas interpretados de forma estilizada, fugindo dos modelos clássicos de interpretação desses estilos.

“Fim de ciclo” tem produção musical de Valdir Verona, que também é instrumentista em várias faixas, destaque para viola de 10 cordas em “O meu sonho, guria”. Lázaro Nascimento empresta seu talento com a guitarra semi acústica na faixa título do disco. E Lucio Yanel, com toda sua genialidade, participa nas faixas “Nós” e “Moura Gitana”. Contando com músicos de primeira linha, a banda tem – além de Guto Agostini com violão de aço, 12 cordas, guitarra e voz – bateria (Ale Hermes), baixo (Nino Henz), teclados (Duda Puccinelli), acordeon (Rafael De Boni), violino e violoncelo (Carlos Zinani).

Em julho de 2016, Fim de ciclo foi indicado ao melhor álbum do ano na categoria MPB, pelo 1º Prêmio da Música da Serra Gaúcha.

 

JANELAS FRENTE SUL – O SHOW! 

Depois do lançamento do cd Fim de Ciclo, Guto Agostini investe no espetáculo!

Para não confundir com a ideia de lançamento do cd, o espetáculo se chama Janelas frente Sul. Ao mesmo tempo em que se trata da primeira canção do disco, a música é uma espécie de profissão de fé do autor. Agostini imagina dar ao público uma noção clara do que pretende: resgatar aquilo que se chama Música Popular Gaúcha (ou simplesmente MPG). É algo entre o Nativismo e a Música Popular.

Com o propósito de uma apresentação itinerante, Janelas frente Sul é um misto de canções do cd Fim de Ciclo e de versões imortalizadas de Kleiton & Kledir, Almôndegas, Bebeto Alves, Vitor Ramil, Mário Barbará e, mais recentemente, Jairo Lambari Fernandes. A propósito, o próprio Jairo já fez participação especial num show em Caxias.

A banda CONVIDADA conta com músicos tarimbados, que sem dúvida emprestaram muito brilho ao espetáculo, através de suas técnicas específicas: Nino Henz (diretor musical, contrabaixo e vocal), Rafael De Boni (acordeon), Lázaro Nascimento (violão), Vicente Breyer (teclados) e Eliel Santos (bateria) e Ale Guterres (baking vocals).

Para maiores informações, acesse Facebook:

Facebook: www.facebook.com/guto.agostini.9

Whatsapp (54) 99991.3905.

Email: gutovox@gmail.com

 

Produtora: Márcia Andreia Padilha.

Whatsapp: (54) 99153.5201.

Email: marciadeia@gmail.com

 

PARTE 1:

PARTE 2:

noticia_455217_img1_lydio-roberto-di

O SUL EM CIMA – LYDIO ROBERTO

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de LYDIO ROBERTO, em especial músicas dos álbuns ALMA BREJEIRA e NHENGARÍ INAMI – A ARTE DO POETA POPULAR.

Lydio Roberto é musicoterapeuta, produtor musical, compositor e músico curitibano.

lydio_roberto_almabLydio Roberto tem experiência na área de Educação, em especial Arte-Música e suas principais produções e cursos estão voltados aos temas da musicoterapia, música, contexto terapêutico, educação e folclore. Compositor popular e cancionista, Lydio tem tratado de temas como o universo do folclore, a cultura, a cultura de raiz, os brinquedos e as cantigas, com especial cuidado aos aspectos artísticos e educacionais. Por estes caminhos, hoje, o compositor considera essencial para suas produções o fato de, ao lado de outros educadores e cancionistas, ser integrante do Movimento Brasileiro da Canção Infantil.

Como educador musical há muitos anos, trabalhando diretamente com crianças em escolas públicas e privadas, aprendeu com elas os caminhos e os cuidados que se deve ter quando propõe pensar, sentir e fazer música.

Nesta perspectiva é que se debruçou na produção artístico-musical e acadêmica ao universo infantil, bem como na elaboração de materiais para a capacitação de professores com caráter didático-pedagógico, em parceria com a compositora e pesquisadora Mara Fontoura. Assim, além de compor canções para crianças, publicou livros como, Cancioneiro Folclórico Infantil; Festa Junina;  Datas Especiais, além de servir como referência ao estudo publicado na obra (livro e CD) Musicando, das educadoras musicais, Cris Lemos e Solange Maranho Gomes.

Há muitos anos produz para a publicidade, na criação de trilhas e jingles, mas sempre optou por desenvolver trabalhos com maior compromisso estético-artístico na área de composição, especialmente em shows musicais e gravações de fonogramas.

Com mais de 30 anos de carreira, assinou obras como Choros e Águas (LP-1985). Estrelas Guia (CD-1999), Violada (CD-2005) e Alma Brejeira (CD-2008), Nhengarí Inami (CD -2013) além de assinar algumas produções musicais de outros artistas.

A obra, o violão e a voz de Lydio estão presentes em vários trabalhos musicais de compositores e intérpretes, tais como o Grupo Nymphas, Gerson Bientinez, Iso Fischer, O Tao do Trio, Rosy Greca, entre outros. Lydio leva na bagagem grandes parcerias, como João Gilberto Tatára, Etel Frota, Cristina Saraiva, Fernando Pereira, Mara Fontoura, Cláudio Ribeiro, Hardy Guedes, Gerson Fiesbein, Milton Zauer, Comtrasteduo (Márcio Silva e Glauber Carvalho) e Cris Lemos.

Lydio Roberto  tem como marca principal de seu trabalho musical o tom regionalista, caráter evidente no CD “Alma Brejeira“, o trabalho também expressa a preferência por uma sonoridade acústica, com cuidados estéticos, sem perder de vista a busca por elementos que contemplem o regional e nacional. Sem dúvida, é uma proposta de sonoridade paranaense, que se vê pela natureza das composições, pela instrumentação utilizada e, sobretudo, pela temática paranista. Composto de músicas próprias assim como algumas músicas do cancioneiro nacional.

Lidio02“Nhengarí Inami – A Arte do Poeta Popular”  é um projeto concebido por Lydio Roberto e desenvolvido em parceria com a cantora Cris Lemos e com o músico Ricardo Janotto (O Rosinha).  Esse álbum lançado em 2013 é um trabalho de MPB, cujos motes estão vivos nos registros musicais feitos por Inami junto à cultura Fandangueira do Paraná nas décadas de 50, 60 e 70 e mais, em suas composições de caráter popular.

Por isto, este projeto não trata de  nenhuma proposição de inovação estética, seja na música, seja nos estudos culturais. É sim, tão somente um movimento de fazer soar de novo a vida, os sons, a doçura e o encanto de quem muito fez pela cultura popular do Paraná e do Brasil. Este registro é um movimento para fazer re-soar a simplicidade e encanto do poeta popular Inami Custódio Pinto.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, músicas desses dois interessantes trabalhos de Lydio Roberto!

PARTE 1:

PARTE 2:

 

 

1

O Sul em Cima – Projeto Letra & Música

O Sul em Cima especial dessa edição fala sobre o Projeto LETRA & MÚSICA – Oficina de criação de música popular com Kleiton & Kledir e mostra também as músicas criadas pelos participantes durante a oficina. O programa apresenta também músicas de K&K em dois momentos da carreira da dupla.

LETRA & MÚSICA é uma oficina de música popular idealizada e apresentada por KLEITON & KLEDIR.

Em agosto de 2009 aconteceu a primeira oficina de música para jovens carentes no Espaço Criança Esperança do Rio de Janeiro, no morro do Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Cerca de 40 jovens participaram da atividade, que foi dividida em três partes: na primeira, os músicos Kleiton & Kledir falaram sobre ritmo, melodia, harmonia e letra. Na segunda, os adolescentes começaram a compor uma canção própria e, no final das atividades, na última etapa, apresentaram essa canção para as demais crianças do Espaço.

Dia 08 de outubro de 2009, durante o show “Autorretrato” de K&K no Canecão/RJ, os jovens do Espaço Criança Esperança foram homenageados e mostraram toda a sua garra, cantando com a dupla, a música “Minha Luz”, composta por eles durante a oficina. Esse projeto também foi adaptado e apresentado em algumas escolas de música na Palestina em 2015.

2O projeto Letra & Música é uma maneira interessante que os irmãos encontraram de dividir com os mais jovens alguns segredos da arte de compor. A intenção é criar uma oportunidade de convivência e troca de informações que incentive o surgimento de novos talentos e parcerias musicais. Em Letra & Música é possível estudar clássicos do nosso cancioneiro e, através deles, entender melhor as sutilezas do ritmo, harmonia, melodia e letra. Além da atividade prática de criação coletiva de uma canção, sob orientação de K&K, os alunos ainda vivem a experiência de participar da gravação da música, em um estúdio móvel montado na sala de aula. Ao final, cada aluno leva para casa um CD com a música gravada e, no dia seguinte, apresentam a canção que fizeram como participação especial no show de Kleiton & Kledir. O espetáculo promove uma integração dos artistas com a comunidade acadêmica, reunindo K&K, o coral da universidade e o grupo de alunos.

A 1ª edição do Letra & Música foi realizado em setembro de 2015, através de um circuito por PUCRS, UNISINOS, UFRGS e ULBRA, sendo dois dias em cada universidade. As oficinas e os shows foram gratuitos. As inscrições foram abertas para alunos, professores, músicos, escritores e público em geral que tem interesse em música popular.

O projeto teve o patrocínio da GVT através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado do RS. “Acreditamos que a música transforma. Por isso apoiamos projetos musicais como o Letra & Música que, além de promover a cultura, dão oportunidade para o desenvolvimento de novos talentos”, afirmou a diretora de sustentabilidade da Telefônica Vivo, Heloísa Genish, empresa que adquiriu a GVT em maio de 2015. As músicas compostas pelos participantes foram: Porto Colorido (PUC/Porto Alegre), Canção da Primavera (Unisinos/São Leopoldo), Areal da Baronesa (UFRGS/Porto Alegre) e Ponto Final (ULBRA/ Canoas).

A 2ª edição do Letra & Música aconteceu em abril/maio de 2017. O projeto teve patrocínio da VIVO através da LIC – Lei de Incentivo à Cultura do RS. As músicas compostas foram: TIC TAC (UPF – Universidade de Passo Fundo), Cidade Coração (UFSM – Universidade Federal de Santa Maria) e Sonhos de um Balão (UCS – Universidade Caxias do Sul).

Agradecimentos a Celise Niero, Dudu Trentin, Guilherme Bragança, Bia Araújo da ATO Produção Cultural, Cida Herok da CIDA Cultural, Branca Ramil da RAMIL E UMA Produções. Vamos apresentar no programa O Sul em Cima as músicas: Minha Luz, Porto Colorido, Canção da Primavera, Areal da Baronesa, Ponto Final, Tic Tac, Cidade Coração e Sonhos de um Balão que são criações dos participantes da oficina Letra & Música  e ainda Maria Fumaça, Vira Virou, Fonte da Saudade do disco Kleiton & Kledir de 1980 e as músicas Olho Mágico, Piscina Felizes para Sempre do CD Com todas as Letras de 2015 de Kleiton & Kledir.

http://www.kleitonekledir.com.br/

www.facebook.com/kleitonekledir

 

PARTE 1:

PARTE 2:

 

 

cardo_peixoto_3

O SUL EM CIMA – CARDO PEIXOTO

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de CARDO PEIXOTO, em especial músicas do seu novo álbum “Menino Brasileiro”

Cardo Peixoto, é compositor gaúcho e mora nas montanhas do sul do Brasil, em Caxias do Sul. Sua discografia conta 4 álbuns: Rota da estrela (2002),  Canções de armar e desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017).   Através de sua atuação em redes sociais, mantém parcerias com letristas de  diversos lugares  do Brasil.  Costuma dizer que este fato confere à sua música um selo de brasilidade. Compositor irrequieto, transita por diversos gêneros musicais.

MENINO BRASILEIRO  – NOVO ÁLBUM DE CARDO PEIXOTO

Cardo_Peixoto_1Menino Brasileiro é o 4º álbum do músico e compositor gaúcho Cardo Peixoto. Neste trabalho, o artista interage com as regionalidades brasileiras, com o vasto universo dos interiores do país. Ao mesmo tempo, não existe a intenção de reproduzir fielmente os ritmos desses lugares, mas sim a de apresentá-los da maneira como o autor os percebe.

Todos os arranjos foram concebidos tendo uma base de violão, sobre a qual distribuem-se, pelo disco afora, timbres de  viola caipira, violão 12 cordas, acordeon, flautas, harmônica e percussões.

Gravado nos estúdios Noise Produtora de Áudio; Edição, mixagem e masterização de Carlos Balbinot / Fabrício Zanco e produção musical e executiva de Cardo Peixoto.

Cardo Peixoto, um músico gaúcho com coração  e mente abertos para o mundo 

A música de Cardo Peixoto é diversa, em relação aos gêneros e ritmos, e carregada de sutilezas e nuances, conhecidas e apreendidas em múltiplas experiências sonoras.  Na formação estético-musical do artista, mesclam-se elementos da música erudita, da música regional brasileira, do rock inglês dos anos 70 e 80, do blues estadunidense, da canção folclórica sul-americana e centro-americana, do jazz e da bossa nova, do samba tradicional e da MPB. Todas essas informações, utilizadas em formato puro ou híbrido, resultam numa música brasileira e universal ao mesmo tempo, onde as melodias e harmonias, por vezes, exigem um ouvido mais atento, por não enquadrar-se no universo “pop enlatado”,  amplamente divulgado nos dias atuais.

Os elementos da canção – ritmo, harmonia, melodia e poesia – estão, qualificadamente, presentes na obra musical de Cardo Peixoto. Para garantir a riqueza e diversidade poética em sua música, o artista mantém parcerias com poetas e letristas de diversos lugares do Brasil; tornando isso uma das grandes marcas de seu trabalho (ao total, são mais de 300 músicas em parceria). Essas parcerias também facilitam que sua música seja espalhada por todos os rincões do país.

Como intérprete, Cardo Peixoto empresta às suas melodias uma voz com técnica e emoção na medida correta, transitando com segurança entre as diferentes regiões de sua extensão vocal. Possui um timbre quente e que lhe permite atacar as notas de forma suave ou mais estridente e que soa muito bem em suas usuais improvisações vocais.

 

CONTATOS

(054)  99114-3556

cardopeixoto@gmail.com

 

PARTE 1:

PARTE 2: