O SUL EM CIMA 40 / 2021

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Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Carlos Badia, Fabrício Gambogi (BRI), Uilson Paiva e Grupo Fato

CARLOS BADIA é compositor, violonista, arranjador e produtor musical. O artista atua profissionalmente desde o final dos anos 80 em Porto Alegre. Iniciou sua formação na escola da OSPA, aprofundando seu estudo do violão clássico, de harmonia e improvisação. 
Carlos Badia dedicou bons anos de sua vida ao trabalho de Musicoterapia, ministrando palestras e cursos para profissionais da área de arte-educação e, paralelamente, trabalhando dentro de estúdios na criação de trilhas para cinema, TV, animação, publicidade e teatro. Em 2006, retomando o contato com os palcos foi um dos fundadores do grupo Delicatessen com quem fez uma série de shows pelo Brasil e pelo mundo. Durante o período do Delicatessen, Badia produziu três discos de excelente repercussão em todo o mundo. Esse trabalho lhe rendeu prêmios importantes como as duas premiações do “Prêmio da Música Brasileira” como produtor musical e nas diversas vezes que foi premiado como instrumentista, produtor e compositor no “Prêmio Açorianos de Música”.
Além de músico, Carlos Badia é autor  e ator do espetáculo teatral “O Músico e o Mágico” e idealizador e curador do “Porto Alegre Jazz Festival”.
O 3º álbum de Carlos Badia traz música instrumental de alto nível, com Badia na Guitarra e um time excepcional de músicos. Em 10 faixas, o novo álbum imprime uma sonoridade universal misturada a uma identidade latino-americana forte. Diferente dos outros álbuns, que traziam uma brasilidade mais identificável, VOO escancara uma brasilidade pouco falada, de uma forma complexa e criativa, em ritmos do Sul do Brasil. No time, Rodolfo Stroeter, Fábio Torres, Ricardo Arenhaldt e convidados como Gabriel Grossi, Daniel D’Alcantara entre outros, que fazem de VOO um trabalho de alcance internacional. 
Músicas do álbum Voo (lançado em out/2021): 01 – Pampa Road – carlos Badia // 02 – Rito de Passagem – Carlos Badia/Ricky Smit Rafuagi – Participação: Ricky Rafuagi (voz)
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FABRÍCIO GAMBOGI (BRI) -Bri é apelido e persona de Fabrício Gambogi, compositor, produtor, arranjador, multi instrumentista e professor de música nascido em Porto Alegre no ano de 1983. Atuando como compositor, instrumentista, produtor ou arranjador, realizou inúmeras colaborações com artistas como Vitor Ramil (RS), Marcelo Delacroix (RS), Gisele De Santi (RS), Juliana Cortes (PR), Thiago Ramil (RS), Arthur Nogueira (PA), Daniel Drexler (Uruguai), Vanguart (SP), entre outros. Destaca-se sua atuação com a banda Dingo Bells desde 2014, com shows realizados em alguns dos principais festivais, teatros e casas de eventos em todo o Brasil. 
Diante do caos interno gerado pelo distanciamento social, algumas pessoas desenvolveram habilidades na cozinha, outros aprenderam meditação ou se aventuraram a cortar o próprio cabelo, mas para Bri, projeto solo do músico gaúcho radicado em São Paulo, Fabrício Gambogi, esse foi um momento de produzir músicas sem os aparatos de grandes estúdios, encarando o desafio de gravar em casa. Em meio ao barulho externo e entre uma live e outra nasceu o EP “Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite” que conta com 4  faixas e faz referência aos encontros virtuais onde não sabemos ao certo qual momento do dia o público estará assistindo aquele evento, 
Sobre as motivações com relação ao EP, Bri comenta que “por um lado, é uma observação de coisas vividas e sentidas nesse Brasil tão distópico. Por outro, acho que ele divulga uma delicadeza sonhadora, talvez até ingênua”. Trata-se de um trabalho otimista, onde o cantautor deseja refletir palavras de um mundo mais igual, mais livre e mais delicado. Foram três meses de gravações para então ser mixado por Lucas Ramos, do Estúdio Mochila e masterizado por Wagner Lagemann, do Estúdio Pedra Redonda, ambos de Porto Alegre.
Músicas do EP – lançamento 26/11/21 – Um lançamento Selo Pedra Redonda: 01 – Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite // 02 – Dom Quixote // 03 – Se Possível // 04 – A Onda 
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UILSON PAIVA – Cantor, compositor, violonista e guitarrista. Natural de Canguçu (RS), nos anos 90 integrou banda covers de rock nas regiões de Pelotas, São Leopoldo e Porto Alegre, em que o repertório já trazia músicas próprias.
Jornalista, trabalhou por 15 anos nas redações de grandes veículos de imprensa (Zero Hora, Veja, O Estado de S.Paulo). Atualmente, dedica-se profissionalmente às áreas de comunicação e sustentabilidade.
Seu primeiro álbum, Saber Dizer (2019), traz 12 canções de sua autoria. O álbum tem faixas com forte influência do soul brasileiro de Cassiano, Hyldon e Tim Maia, blues, rock e MPB. Um dos destaques é a faixa “Noite Cinza”, inspirada pelas influências de samba-canção recebidas em casa pelo artista, e que recupera uma gravação de 2005 de estúdio de seu pai, o seresteiro canguçuense Paulo “Peixe” Paiva, já falecido. A tecnologia une pai e filho para sempre numa serenata imaginária, nas ruas gélidas e cinzas de uma cidade do sul do Brasil. 
Disponível nas plataformas digitais e em CD, “Saber Dizer” ganhou versão em vinil em janeiro de 2021. Fabricado em São Paulo pela Vinil Brasil, o long play tem encarte duplo colorido, concepção gráfica do designer catarinense Luiz Acácio de Souza. O interior traz as letras das 12 faixas autorais, com fotos realizadas no casario histórico de Pelotas (RS) por Nauro Jr. A produção musical é de Juninho Betim.
Os mais recentes singles de Uilson Paiva, “O Amor não tem Medo” e “Bem Sei”, lançados em março e setembro de 2021, bebem na fonte da black music, com suingue reforçado por vigoroso naipe de metais (trompete, trombone e saxofone), guitarras funkeadas e backing vocals. 
Músicas: 01 – Noite Cinza  – Uilson Paiva //02 – O Amor não tem Medo – Uilson Paiva e Juninho Betim // 03 – Bem Sei – Uilson Paiva
 
GRUPO FATO – Formado em 1994, em Curitiba, o Grupo criou uma sonoridade particular, investindo em combinações musicais únicas, que mesclam elementos tradicionais da nossa cultura – como os tamancos de madeira do fandango – com instrumentos convencionais e outros criados por integrantes do Fato, como a Tamancalha – um batedor manual de tamancos. Tudo isso interage com algumas doses de intervenções eletrônicas como loops, processamentos e programações. No novo trabalho, a percussão corporal passou a integrar os arranjos, ampliando a gama de timbres explorados.
Claro_Movimento, álbum mais recente do grupo produzido pelo carioca João Cavalcanti, reúne todas essas características e mais. O nome é inspirado nos títulos de duas canções do álbum e é uma alusão ao movimento da vida, da música e do próprio Fato. A música ‘Claro’ é, em parte, inspirada na faixa ‘Clube da Esquina II’, de Flávio Venturini, que diz que os sonhos não envelhecem, conta Grace Torres, compositora da canção em parceria com o letrista Benito Rodriguez. Em um contraponto, a outra faixa cujo título compõe o nome do disco é uma canção-síntese, com 9 palavras. “Movimento”, de Antonio Saraiva, representa a trajetória, a resistência no tempo e o fazer artístico do Fato ao longo do tempo.
O grupo Fato é formado atualmente por Andrezza Prodóssimo,  Grace Torres, Daniel Fagundes, Priscila Graciano e Ulisses Galetto. 
Músicas: 01 – Claro – Grace Torres  e  Benito Rodriguez // 02 – Movimento – Antonio Saraiva  // 03 – Vernissage – Ulisses Galetto e João Cavalcanti
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O SUL EM CIMA 39 / 2021

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.Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Elza Soares, Maria Lúcia Sampaio, Cardo Peixoto e Cores de Aidê

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ELZA SOARES – Elza Gomes da Conceição (RJ 23/06/1930) – Com uma voz rouca inconfundível, Elza Soares conquistou o coração do Brasil se tornando um dos grandes nomes da nossa música popular. Elza nasceu na favela carioca de Moça Bonita (atual Vila Vintém). A menina começou a cantar com o pai, que gostava de tocar violão nas horas vagas. Teve uma infância dura e subitamente interrompida pelo casamento, pois o pai de Elza obrigou a menina a casar-se quando ela tinha apenas 12 anos. Trabalhou como encaixotadora em uma fábrica de sabão no Engenho de Dentro. Em 1953 ingressou na vida artística ao fazer seu primeiro teste na Rádio Tupi, no programa de calouros Ary Barroso, tendo ficado em primeiro lugar. No início da carreira, também trabalhou na Orquestra Garam Bailes, como crooner, até 1954. Em 1959 foi contratada para trabalhar na Rádio Vera Cruz e em 1960, atuou o Festival Nacional da Bossa Nova. Três anos mais tarde, Elza foi representante do Brasil na Copa do mundo no Chile.

Elza Soares ficou conhecida por uma série de sucessos. Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio. A escolha teve origem no projeto The Millennium Concerts , da rádio inglesa, criado para comemorar a chegada do ano 2000. Além disso, Soares aparece na lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil.  Os altos e baixos têm se alternado em mais de 60  anos de atividade musical, e as sucessivas voltas por cima tornam ainda mais altiva uma trajetória que, em anos recentes, tem se pautado fortemente pela resistência feminista, antirracista e anti-homofóbica. O disco Deus É Mulher, de 2018, tornou explícita a militância feminina, mas a veia lutadora é antiga e se esparrama, desde o início, por trabalhos suingados de títulos eloquentes como a bossa negra (1961), Somos todos iguais (1985) e Planeta Fome (2019). As palavras de ordem de Elza jamais são proferidas da boca para fora e vêm emolduradas por um dos maiores vozeirões da história da música brasileira.  Músicas: 01 – O Tempo Não Pára – Arnaldo Brandão / Cazuza  // 02 – Bla Bla Blá – Gabriel Contino, DJ Meme, André Gomes, Michael Sullivan, Paulo Massadas, Bnegão e Pedro Loureiro – Feat. Bnegão e Pedro Loureiro // 03 – Lírio Rosa – Pedro Loureiro e Luciano Mello

MARIA LÚCIA SAMPAIO (Giba Giba na voz de Maria Lúcia) – Maria Lucia há muito pretendia divulgar o trabalho do grande compositor e percussionista gaúcho, seu amigo Giba Giba. Em 2005, apresentou em Porto Alegre o show “Um outro um – canções de Giba Giba e seus parceiros”, com a participação do compositor. Dois anos depois, em 2007, gravou algumas destas canções, compostas no final dos anos 1970 e início dos 1980 com a perspectiva de lançar o trabalho em CD.  Mas, a cantora mudou de cidade, abandonou a carreira e o trabalho foi interrompido. Em 2014, Giba Giba faleceu. Agora, 14 anos depois, a intérprete retoma seu projeto de tornar conhecido para o grande público o trabalho musical de Giba Giba e seus parceiros, divulgando nas plataformas digitais dez canções (em 9 faixas) do compositor em um álbum denominado “Giba Giba na voz de Maria Lucia”. São seis canções gravadas em estúdio com a participação de Giba Giba em duas delas, na companhia de Toneco da Costa (arranjos e violão), Fernando do Ó (percussão), Franco Salvadoretti (flauta), Thiago Carretero (violão), sob a batuta de técnico de som Bruno Klein, do estúdio Porta da Toca.  A estas seis foram acrescentadas ao álbum outras quatro, gravadas ao vivo em 2005, também por Bruno Klein, com arranjos e violão de Toneco da Costa, Thiago Carretero no violão, mas desta vez com Giovanni Berti na percussão. 

O pelotense Gilberto Amaro do Nascimento, ou melhor, Giba Giba segundo o jornalista Juarez Fonseca “figura na nossa galeria de personagens eternos”. Para o jornalista Cláudio Brito, ele “não era gente, era uma entidade”. Este homem cheio de idéias inovadoras era um ativista cultural que fez muito pela nossa cultura. Autodidata, além de percussionista, Giba Giba foi um compositor de grande riqueza criativa. Seu trabalho demonstra grande preocupação social e é atual ainda hoje. Suas elaboradas melodias transpiram Brasilidade! Mas, infelizmente, seu trabalho como compositor é pouco conhecido pelo público e a canções registradas em “Giba Giba na voz de Maria Lucia” são só uma pequena amostra de seu trabalho.   Músicas: 01 – Outro Um – Giba Giba e Xiko Mestre (com a participação de Giba Giba na percussão e vocal) // 02 – Sempre Sempre – Giba Giba e Maria Betânia Ferreira // 03 – As e A Velha – Giba Giba (com participação de Giba Giba)

CARDO PEIXOTO é músico, compositor, produtor musical e professor de canto. Natural de Pelotas, radicado em Caxias do Sul, há 12 anos. Sua discografia conta com quatro álbuns: Rota da Estrela (2002), Canções de Armar e Desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017); além de participações em diversas coletâneas. Em junho de 2020 lançou o EP Precisão, onde os poemas de Valder Valeirão foram musicados por Cardo Peixoto.  Já fez shows em vários estados do Brasil, além de Uruguai, Holanda, Bélgica e Alemanha. Integra o Projeto Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, já no sétimo ano e promove, de forma colaborativa e autônoma, a circulação de artistas de raiz brasileira, abrangendo seis estados: além de Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela, na América Latina; e Portugal, Espanha e França, na Europa. Atualmente é coordenador do Dandô, no Rio Grande do Sul, onde o circuito passa por 13 cidades.

Minas + Eu é o novo álbum de Cardo Peixoto. São 10 canções, compostas em parcerias com poetas/letristas mineiros. O projeto é uma homenagem à música mineira, parte importante nas referências do artista. O álbum foi gravado nos meses de julho, agosto e setembro de 2020. Cardo Peixoto executou todos os instrumentos e vozes, exceção para as violas da música Eiras e Beiras, gravadas por Osni Ribeiro. Músicas: 01 – Esquinas de Minas – Cardo Peixoto e Guerá Fernandes // 02 – Eiras e Beiras – Cardo Peixoto e Alexandre Heilbuth – Participação de Osni Ribeiro (viola caipira) // 03 – Quando a canção nos toca – Cardo Peixoto e Marília Abduani 

CORES DE AIDÊ (Florianópolis / SC)  – Cores de Aidê nasceu no dia 21 de fevereiro de 2015, no Morro do Quilombo, em Florianópolis. Um grupo de mulheres se uniu para viver a arte e mergulhar no universo percussivo do Samba Reggae. A partir dessa influência afro brasileira, surgiram composições próprias, arranjos, coreografias e principalmente relações baseadas na liberdade e no respeito a união de etnias. Em 2018, lançou o seu primeiro álbum, intitulado “Quem é essa mulher?”, projeto contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura, que aborda o protagonismo feminino em sua diversidade.  Músicas:  01 – Aidê Mulher – Dandara Manoela // 02 – Giramundo – Roberta Funchal e Dandara Manoela // 03 – Negra – Iara Germer 

Contatos:

https://www.instagram.com/elzasoaresoficial/

https://www.instagram.com/marialuciapsampaio/

https://www.instagram.com/cardopeixoto/

https://www.instagram.com/coresdeaideoficial/

O SUL EM CIMA 38 / 2021

Programa 38

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Luciah Helena, Clarissa Ferreira, Carol Andrade, Alex Maia e Marcelo Delacroix.

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LUCIAH HELENA – É uma das mais luminosas vozes do RGS. Inúmeras vezes premiada como melhor intérprete em diversos festivais. A intérprete possui uma longa trajetória de sucesso nos palcos ao lado de grandes nomes da música popular brasileira. Recebeu o Prêmio Açorianos de Música de Melhor Cantora de MPB em 1999 e 2001. 
No álbum Signos (2010), Luciah interpreta importantes compositores do sul do país, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Com produção executiva de Sérgio Napp e produção musical e arranjos de Juliano Barreto (ex-integrante da banda Black-Rio).
Músicas: 01 – Reencarnação – Geraldo Filme (está no álbum Tio Gê- O Samba Paulista de Geraldo Filme lançado em 2020 (Selo Sesc) // 02 – Signos – Marcelo Delacroix e Sérgio Napp – (está no álbum Signos de 2010) // 03 – Faz de Conta – Pery Souza e Sérgio Napp (álbum Signos).
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CLARISSA FERREIRA – Violinista, etnomusicóloga, pesquisadora e compositora do Rio Grande do Sul.
Alia seu trabalho musical autoral com pesquisa abordando questões que repensam o regionalismo gaúcho nos espaços sociais e na geografia local, desenvolvendo-o a partir da investigação dos elementos simbólicos e códigos sonoros ligados ao regionalismo gaúcho. A degradação da pampa pelas monoculturas, a modificação genética da natureza e o machismo na cultura popular gaúcha são alguns dos temas presentes nas letras das canções, definidas como realismo regionalista ou música pós gaúcha. Em 2018 criou com a poeta e antropóloga Marília Kosby a performance Poesia Xucra apresentada na FestPoa Literária e na FLIP em Paraty. Faz parte do grupo As Tubas atuando como musicista, tendo dirigido musicalmente o espetáculo e álbum ao vivo Corpo / Espaço em 2019, indicado como melhor álbum no Prêmio Açorianos. Neste ano foi uma das residentes do Projeto Concha / Natura Musical. Também em 2019 atuou como diretora musical dos espetáculos Pago Revisitado, Unimúsica UFRGS ao lado do músico Texo Cabral e no projeto Sonora Brasil/Sesc no show Líricas Sulinas juntamente com a pianista Ana Fridman. Em 2020 lançou pelo selo Pedra Redonda o single e videoclipe “Satélites” com participação de Kia Sajo, Paola Kirst e Tamiris Duarte (vencedor no Prêmio Profissionais da Música na categoria videoclipe) e o single e videoclipe “Mulheres da Guerra” sob sua produção ao lado de Lucas Ramos no Estúdio Mochila. Também no ano de 2020 lançou o minidocumentário “Satélites: tudo pode virar inspiração para os seres humanos” via Edital Emergencial à Cultura de Porto Alegre. Compôs trilha sonora exclusiva para o filme “30 povos” para o Canal Curta!, para o espetáculo multi linguagens Limiar e para a série Enlace. Em 2021 na programação do Sonora Brasil SESC dirigiu o espetáculo Líricas Sulinas e apresentou o webinar Sonoridades Sulinas, apresentando uma visão feminista da música do Rio Grande do Sul.
Possui quatro singles lançados e está produzindo seu primeiro álbum autoral que se chamará LaVaca, que está em campanha de financiamento coletivo (apoia.se/LaVaca). Está lançando em dezembro seu primeiro livro “Gauchismo Líquido: reflexões contemporâneas sobre a cultura do Rio Grande do Sul” pela Editora Coragem.
Músicas:  01 – Satélites – Clarissa Ferreira – feat. Kia Sajo, Paola Kirst e Tamiris Duarte // 02 – Je Suis Sus – Clarissa Ferreira – feat. Rhaissa Bittar // 03 – Mulheres da Guerra – Clarissa Ferreira e Lucas Ramos
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CAROL ANDRADE E ALEX MAIA – Carol Andrade é cantora e compositora, formada em Canto Popular na Universidade Livre de Música Tom Jobim. Alex Maia é violonista e arranjador, aluno dos grandes violonistas Ulisses Rocha e Paulo Bellinati. O encontro dos dois se deu em 1997, quando eram integrantes de uma banda de jazz e blues. Posteriormente desenvolveram um repertório de música brasileira e atuaram em casas de shows da noite paulistana e festivais da canção pelo Brasil. 
Em 2018, Carol Andrade lança com Alex Maia o álbum, “Canção pra Dois”. Alex Maia também é responsável pelos arranjos e produção do disco. Essa canção, que dá título ao projeto, define bem a especialidade do encontro de Carol Andrade e Alex Maia desde 1997 até o dia de hoje, companheiros na vida e na arte. A escolha do tema resgata o verdadeiro sentido do casamento e exalta a força do amor. Não aquele amor perfeito ou platônico, tão presente em tantas canções do cancioneiro popular, mas sim o amor real, possível, verdadeiro.
A formação voz e violão concretiza o tema e deixa clara a simbiose musical desse casal: Uma cantora e um instrumentista, ambos de qualidade ímpar, que fazem música tal como dois bailarinos, sem personagem principal, numa aura de cumplicidade, delicadeza e paixão.
Músicas do álbum “Canção Pra Dois”: 01 – Canção Pra Dois – Márcio Celli // 02 – Valsinha – Vinícius de Moraes e Chico Buarque // 03 – Sanfona Sentida – Dominguinhos e Anastácia 
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MARCELO DELACROIX – Músico, compositor, arranjador, produtor e educador musical nascido em Curitiba e porto-alegrense desde os 5 anos de idade. Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem quatro discos gravados, pelos quais ganhou alguns Prêmios Açorianos de Música: Quebra Cabeça (grupo instrumental – 1994), Marcelo Delacroix (2000), Depois do Raio (2006) e Canciones Cruzadas (2013).  Suas trilhas para Teatro e Dança também lhe valeram alguns prêmios. Atua como educador musical, ministrando cursos e oficinas de musicalização através do canto, para crianças e adultos.
TRESAVENTO é o terceiro disco individual de Marcelo e leva o título de uma das canções, que foi inspirada no conto Tresaventura, do escritor João Guimarães Rosa.
Músicas: 01 – Depois do Raio – Marcelo Delacroix / Arnaldo Antunes – está no álbum Depois do Raio (2006) // 02 – Folia do Divino – Marcelo Delacroix / Rubem Penz // 02 – Tresavento – Marcelo Delacroix / Leandro Maia – (inspirado no conto Tresaventura, de Guimarães Rosa – está em Tutameia – Terceiras estórias 1967) – As músicas 2 e 3 estão no álbum Tresavento (2020).
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Contatos:
https://www.facebook.com/luciahhelena
https://www.instagram.com/clarisssaferreira/
https://www.carolandrade.art.br/
https://www.facebook.com/alexmaiaviolao
https://www.instagram.com/delacroixmarcelo/

 

 

O SUL EM CIMA 37 / 2021

 

Programa O Sul em Cima 37

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Nessa edição de O SUL EM CIMA vamos apresentar os trabalhos de Alexandra Scotti, Lourenço Assumpção, Saulo Fietz e Dingo Bells.
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ALEXANDRA SCOTTI – As atividades artísticas de Alexandra Scotti são bem abrangentes, atuando simultaneamente nas áreas de música e teatro. Começou seu contato com as artes ainda na infância, quando iniciou seus estudos de ballet clássico aos 6 anos, permanecendo até os 18 anos.
A formação na dança foi a base para alcançar novos horizontes. Em 1994, entrou para a Universidade de Letras e Artes Cênicas em Porto Alegre. Paralelamente aos estudos de teatro, começou sua carreira como cantora e compositora.
Natural de Caxias do Sul (RS), mudou-se com a família em 1994 para Curitiba. Posteriormente, morou dois anos em São Paulo e dez anos no Rio de Janeiro, desenvolvendo vários trabalhos artísticos, entre eles, gravações de CDs autorais, produção e apresentação de festivais para cantoras independentes e participações em musicais infantis. 
Desde 2011, voltou a residir em Curitiba, onde continua a desenvolver seus trabalhos na área artística. Em 2014, estreou o espetáculo “Música do Portão para dentro” (MPB para crianças) com a direção de Maurício Vogue. Foi ganhador em várias categorias do prêmio Gralha Azul de teatro paranaense, incluindo melhor espetáculo infantil. 
Em 2015, lançou o CD “Redescobrindo Gal”, um tributo a Gal Costa, com direção musical de Sérgio Justen e realizou vários shows pela cidade. Em 2018, realizou o projeto Pocket Show MPB para Crianças nas unidades dos Cmeis de Curitiba (creches municipais), onde leva a música brasileira de forma lúdica e divertida para as crianças e professores da rede.
Discografia: Amor Brechó (Alarme Records/2000), Alexandra Scotti (EMI Music /2004), Irresistível (Independente / 2007) e Redescobrindo Gal (Independente/2015).
Músicas do álbum Redescobrindo Gal: 01 – Folhetim (Chico Buarque) // 02 – Meu Bem, Meu Mal (Caetano Veloso) // 03 – Um Dia de Domingo (Michael Sullivan / Paulo Massadas) // 04 – Balancê (Braguinha / Alberto Ribeiro).
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LOURENÇO ASSUMPÇÃO – O amor, a política e o valor que o tempo agrega às coisas são algumas das inspirações do compositor e violonista Lourenço Assumpção. Em seu projeto autoral, o músico revisita temas recorrentes ao samba, unindo influências do passado e letras bem trabalhadas, sofisticadas e extremamente atuais. As delicadas melodias e poesia encorpada, marcas do compositor, continuam presentes em seu projeto solo, somadas ao amadurecimento e a uma maior proximidade às tradições do samba. Outra novidade do projeto é que o sambista passa a ser o intérprete de suas canções, ao mesmo tempo em que toca seu sete cordas.
Bacharel em música, Lourenço reúne a experiência de arranjo e direção dos dois discos gravados junto ao conjunto Cantilena Paulistana, grupo com o qual se apresentou durante dez anos em casas de show e teatros.
“Leveza” dá nome ao disco que saiu em novembro nas plataformas digitais. São 8 sambas, uma canção e um panfleto musical. 
Músicas – São 3 faixas do EP lançadas em outubro/2021: 01 – Leveza // 02 – Vendas e Escuridão – feat. Paula Souto // 03 – Caso Perdido – feat. Léla Simões
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SAULO FIETZ – Um dos cantores e compositores mais promissores do atual cenário do país. Saulo tem todas as características que credenciam os grandes artistas: uma voz marcante vinda do coração, composições autênticas e envolventes, um carisma genuíno, uma vibrante performance no palco e uma história de vida ímpar!
Saulo, aos 18 anos, foi chamado para compor a trilha do longa-metragem brasileiro “Dá um tempo”, de Evandro Berlesi e Rodrigo Castelhano. As canções que estão no filme são “Onde eu quero estar” e “Hoje eu vejo”. Em 2008 participou do Festival de Cinema em Gramado. Em 2010 criou, em parceria com a artista Nádia Thalji, a música “Nova Civilização”, que virou tema do Fórum Social Mundial na Serra Gaúcha, realizado em Bento Gonçalves. Em 2012, foi um dos criadores do “Escuta- O som do compositor”.
Em 2013, Saulo foi um dos artistas solistas no espetáculo musical “Ts’ui: A ReUnião”, show com a participação de Hique Gomez, realizado no Teatro de Câmara Túlio Piva. Em outubro de 2014, lançou quatro canções ao vivo produzidas por Hique Gomez, e no mês seguinte, seu primeiro compacto, o EP “Depois do Estrondo”, com participações de Ian Ramil e Tati Portella, produzido por Guilherme Ceron e Ian Ramil.
Saulo Fietz lançou em 2019 seu primeiro álbum completo, intitulado “Hoje eu Vejo”.
Músicas: 01 – Tá Tudo bem (Saulo Fietz – single 2021) // 02 – Não Desande (Saulo Fietz) – Participação: Hique Gomez (Violono) // 03 – Hoje eu Vejo (Saulo Fietz e  Alexandre Ferret).
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DINGO BELLS  – Nos últimos anos, poucos artistas da nova música brasileira captaram tão bem o espírito de uma época quanto o Dingo Bells. Destaque do cenário de Porto Alegre, o grupo fez uma obra de canção popular lapidada com esmero. Após o elogiadíssimo primeiro disco, Maravilhas da Vida Moderna, de 2015, a banda gaúcha Dingo Bells lançou em abril de 2018 o álbum Todo Mundo Vai Mudar.
O grupo estreou no cenário musical gaúcho já aclamada pela crítica – levou para casa dois troféus do Prêmio Açorianos de Música 2015, nas categorias Composição Pop e Projeto Gráfico, pelo Maravilhas da Vida Moderna. O disco de 2018 intensifica a identidade tropical do trio, com influências da soul music e da música popular brasileira, somando elementos de rock alternativo, música eletrônica, R&B e hip hop.
Em 2020, a banda lançou um EP acústico. O projeto traz sete versões acústicas de canções já anteriormente lançadas pelo grupo e mais uma inédita.
Atualmente o grupo é formado por: Rodrigo Fischmann, Diogo Brochmann, Felipe Kautz e Fabricio Gambogi.
Músicas: 01 – Antes de Dormir // 02 – Dinossauros – Feat. Tuyo (versão acústica) // 03 – Todo Mundo Vai Mudar
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O SUL EM CIMA 36 / 2021

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Essa edição de O Sul em Cima é dedicado ao grupo MPB4.

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“MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. Seus principais gêneros musicais são o samba e a MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo, Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Vinicius de Moraes e Tom Jobim. 
O grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.”
 
O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. No ano seguinte, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB4.
Em 1965, Ruy, Magro Waghabi, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo, onde, na Boate “Ela, Cravo & Canela”, por intermédio do escritor e compositor Chico de Assis, conheceram Chico Buarque e as integrantes do Quarteto em Cy. Chico de Assis os apresentou a Manoel Carlos, diretor e produtor do programa O Fino da Bossa da TV Record junto com Nilton Travesso. Assim, O MPB4 se apresentou no programa ao lado do Quarteto em Cy, e para cantar ao lado de Elis Regina, apresentadora do programa junto com Jair Rodrigues.
Herdeiros de uma tradição que vem desde os anos 1930, escrita por grupos como Anjos do Inferno, Namorados da Lua, Os Namorados e Os Cariocas, o MPB4 surgiu em momento transitório para nossa música. Diretamente influenciado pelas vocalizações da bossa moderna de artistas como Os Cariocas e Tamba Trio, o grupo, caracterizado pela excelência harmônica e os arranjos do Magro, teve, no entanto, de deixar de lado a temática idílica e romântica das letras das composições de ancestrais estéticos como João Gilberto e Tom Jobim, para aderir à canção de protesto, em uma movimentação que envolveu artistas como Edu Lobo, Marcos Valle e Nara Leão e foi deflagrada pela urgência de combater  a ditadura imposta com o golpe civil militar de 1964.
O MPB4 lançou o primeiro LP em 66 e se firmou para o grande público ao se apresentar com Chico Buarque defendendo a música “Roda Viva”, no Festival da Record produzido por Solano Ribeiro em 67. Ao lado de Chico, gravaram algumas composições que se tornaram clássicas e também registraram inúmeros temas criados por ele. Deram voz a canções que retratavam o momento político do Brasil, cantaram o amor e suas dores e gravaram músicas infantis que embalam gerações até hoje.
A discografia do grupo é imensa e podemos destacar o disco “Vira Virou” lançado em 1980, registrando “Olhar de Cobra” (Moraes moreira e Risério), “A Lua” (Renato Rocha), “Bilhete” (Ivan Lins e Vitor Martins) e “Vira Virou” (Kleiton Ramil), dentre outras. Realizaram show de lançamento do disco no Teatro Teresa Raquel (RJ). Ainda nesse ano, lançaram, com o Quarteto em Cy, o LP infantil “Flicts- de Ziraldo e Sérgio Ricardo”.
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O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 por divergências e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti.
Em 2016 foi lançado pelo Selo Sesc, o CD “MPB4 50 anos – O SONHO, A VIDA, A RODA VIVA!” que comemora os 50 anos de carreira do MPB4. Esse álbum é composto por 13 canções, de autores como Paulo César Pinheiro, João Bosco, Vitor Ramil, Guinga, Mário Adnet e a dupla Kleiton & Kledir.
Em 1980 Kleiton & Kledir lançaram o primeiro LP da dupla. No mesmo ano, o MPB4 lançou o álbum “Vira Virou” com turnê em que apresentavam a dupla de irmãos. A parceria musical não parou por aí. Participações em discos de um e de outro, canções gravadas e uma amizade que dura 40 anos. Em 2016 o MPB4 e Kleiton & Kledir voltaram a se encontrar no palco, em DVD comemorativo pelos 50 anos do grupo. Desde então, é desejo de todos a realização de um show em conjunto. Depois de dois anos de teatros fechados, chegou a hora. A Opus Entretenimento promove a apresentação em Porto Alegre, no dia 27 de novembro, no Teatro do Bourbon Country. O show que relembra os 40 anos de amizade do MPB4 e Kleiton & Kledir.
Músicas:
01 -Circo de Marionetes – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 02 – viração – Kledir Ramil / José Fogaça // 03 – Ossos do Ofício – Miltinho / Kledir Ramil // 04 – Magia – Magro Waghabi / Kleiton Ramil  // 05 -Roda Viva – Chico Buarque //  06 -Cálice – Gilberto Gil / Chico Buarque // 07 -A Lua – Renato Rocha // 08 -Amigo é para essas coisas – Sílvio da Silva Júnior / Aldir Blanc  //  09 -Canção da América – Milton Nascimento e Fernando Brant // 10 – A Ilha – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 11 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 12 – Vira Virou – Kleiton Ramil 
 
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O SUL EM CIMA 35 / 2021

 

programa 35

 

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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de  Carmen Corrêa, Érico Moura, Banda Convidado de Pedra e Nei Van Soria
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CARMEM CORRÊA – A cantora, compositora e violonista Carmen Corrêa, natural de São Leopoldo/RS (atualmente morando em SP) começou a interessar-se pela música ainda criança. Aos 17, mudou-se para Ipatinga, MG, onde formou sua primeira banda e, tempos depois, deu início à carreira solo, com o show “Carmen Canta Ella – uma homenagem à Ella Fitzgerald”. O espetáculo foi apresentado no Circuito de Música Erudita de Ipatinga, que lhe rendeu convite para participar do 10º Ipatinga Live Jazz. Em 2013 já em Porto Alegre, apresentou-se com Hique Gomez no Teatro de Câmara Túlio Piva, no espetáculo “Ts’ui – A Reunião”. Em 2014, lançou o show “DAQUI – Interpretações de uma nova música brasileira”. Cantora e compositora, ela possui um discurso poético desprendido de rótulos e categorizações, e suas canções versam sobre o cotidiano e as experiências que dele se originam. 
“Do Outro Lado” é o primeiro álbum de Carmen Corrêa, lançado em 2016. Formado por canções de sua autoria, o trabalho resume a trajetória musical da cantora, iniciada na adolescência e amadurecida ao lado do produtor musical Marcelo Fruet e da banda formada pelos músicos Gabriel Gorski (violão), Carlos Ferreira (guitarra), Bruno Vargas (baixo), Alexandre Fritzen (teclados) e Giovanni Berti (percussão).
Músicas: 01 – Mergulhar // 02 – Borboletas – Participação: Tati Portela (voz) // 03 – Pardal – Participação: Hique Gomez (violino)
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ÉRICO MOURA – Nascido na capital gaúcha em 1977, Érico sempre dividiu a carreira artística com a vida médica, no qual possui mestrado (2010) e doutorado (2017) em Psiquiatria, realizados na UFRGS. Começou a compor ainda criança e, aos 13 anos, ganhou sua primeira guitarra, quando começou a tocar. No colégio, em 1994, iniciou sua carreira musical cantando no Coro do Projeto Prelúdio (UFRGS), passando também pelo Coro dos Contrários, entre 1999 e 2000, quando formou a banda Universo Colorido. Em 2007, lançou seu disco de estréia, C.O.L.E.T.Â.N.E.A , mas em seguida teve que se afastar temporariamente da carreira artística para se dedicar à residência em Psiquiatria até que, em 2014, percebeu que não conseguiria viver sem música. Desde então, não parou mais de compor e tem uma intensa produção, parte dela já incluída no elogiado disco AMARÉ, de 2019, no álbum Tudo é processo, e em composições reservadas para um quarto trabalho solo. 
Érico Moura lança no dia 10 de novembro seu terceiro álbum, Tudo é processo.  O novo trabalho reúne dez faixas autorais que misturam influências da MPB e do pop, trazendo ainda alguns elementos da música alternativa, do rock alemão industrial e sonoridades latinas.
Com letras compostas e musicadas em diferentes momentos da carreira, o disco, como já anuncia em seu título, traz em seus versos um pouco do processo do próprio artista porto-alegrense, que divide sua carreira musical com a vida médica, de psiquiatra. Com letras que falam de amor, saudade, viver com leveza e enfrentar os sofrimentos e medos,o álbum também tem como tema os processos da vida, ao lembrar que ela pode ser feliz e triste, boa e ruim, tudo ao mesmo tempo. 
Gravado entre março e junho de 2020 no Estúdio Tabuleiro, em Porto Alegre, o álbum tem todas as faixas cantadas por Érico que, neste trabalho, explora nova texturas vocais, além de voltar a tocar o violão de nylon e não só o de aço, que já aparecia em seus dois discos anteriores. Completam o time de gravação cinco destacados instrumentistas: Bruno Neves na bateria, Diego Lopes no baixo, violão, teclado, piano e percussão, Luciano Granja nas guitarras e violão de 12 cordas, Felipe Magrinelli no lap steel, loop de guitarra, teclado e sintetizador e Diogo Faskner Silveira fazendo intervenções com infra-instrumentos, como balões de aniversário, chuveiro e outros elementos inusitados.
Composição e produção executiva: Érico Moura // Arranjos e produção musical: Diego Lopes.
Músicas: 01 – Eu sendo eu (being me) – Érico Moura // 02 – Dando a Volta nas Estrelas – Érico Moura e Gian Becker // 03 – Basta – Érico Moura // 04 – Conta-Gotas – Érico Moura e Sérgio Furtado.
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BANDA CONVIDADO DE PEDRA – banda de Porto Alegre que chega com uma proposta única em relação às composições. O pop, o clássico e rock se misturam criando uma atmosfera densa de imagens. 
Ídolos Ocos, trabalho de estréia da banda, foi lançado em janeiro de 2018. É um álbum que busca alternativas musicais originais para fragmentar as tendências. As letras de cada canção, com forte influência literária, contestam, por meio de parábolas, as alternativas da humanidade desse início de século e suas consequências trágicas.
O álbum foi produzido por Gilberto Ribeiro Jr e Convidado de Pedra, gravado no Estúdio MuBemol – Porto Alegre/RS.  Gravado, mixado e masterizado por Gilberto Ribeiro Jr.
Participaram desse trabalho Cláudio Brasil – voz, Cristiano Koetz – Baixos e Guitarras, Felipe Koetz – Bateria e Percussão, Fernando Spillari – Piano. Hammond e Sintetizador.
Numa era pré-pandemia, os músicos decidiram que era o momento de afrontar seus próprios conceitos sociais e sonoros. Harmônicos e melódicos. A obra completa está à disposição no site oficial (www.convidadodepedra.com), no Youtube e também no Spotfy. 
Músicas: 01 – Rio Sem Resposta // 02 – Contrato
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NEI VAN SORIA sempre foi um artista inquieto. Fundador de duas bandas seminais do Rock Gaúcho nos anos 80, TNT e Os Cascavelletes. No início dos anos 90, seguiu carreira solo com um trabalho consistente e desde então, gravou os discos “Avalon”, “Jardim Inglês”, “Cidade Grande”, “Só” [ao vivo], “O dia + Feliz da minha vida”, “Mundo Perfeito” (Cd Duplo), “Um Cara Comum”. Realizou inúmeras turnês, participou de festivais, fez shows individuais pelo Brasil afora e lançou em 2009 o DVD Nei Van Soria 40 Anos – Ao Vivo no Ocidente. Uma referência à idade e ao local onde tudo começou: o Teatro Bar Ocidente. Este trabalho sintetiza a carreira de um artista inovador, que busca incessantemente a qualidade. No ano de 2015, lançou o CD RockLUV, em 2017 “Neblina” (acústico) e “Duetos” CD de parcerias com grandes nomes do rock gaúcho e nacional, como Humberto Gessinger, Armandinho, Papas da Língua, Duca Leindecker, Rosa Tattooada, etc. Seu mais recente álbum foi lançado em 2020, intitulado Borderline. 
Músicas: 01 – O Plano – Nei Van Soria (single 2021) // 02 – Ruas de Solidão (Van Soria/Corrêa) – feat. Nenhum de Nós // 03 – 30 anos e 3 minutos (Van Soria/Gessinger) – Feat Humberto Gessinger (músicas 02 e 03 – álbum Duetos).
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O SUL EM CIMA 34 / 2021

Programa 34

 

 

 

 

 

 

 

  

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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de ELIAN WOIDELLO, THE BEATLES NOACORDEON, RHAISSA BITTAR e DANIEL LEMOS 

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ELIAN WOIDELLO – Natural de Curitiba é uma pessoa das artes no plural. Filho de pais músicos, já nasceu dentro desse universo mágico. Com um ouvido privilegiado está há mais de 15 anos na estrada. Começou como instrumentista e depois foi se descobrindo compositor, arranjador e cantor. Também é formado em jornalismo e historiador por paixão. 
Influenciado por Bélla Bartok, Beatles, Charly Garcia, Belarmino e Gabriela, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, entre outros, Elian se vê como um músico de gueto, e como todo artista de gueto tem suas raízes muito fortes mas também um olhar curioso e afiado para o que vem de fora. Sua primeira quebra de paradigma foi aos sete anos quando o pai colocou Beatles para tocar, Come Together mudou sua cabeça. Um pouco maior foi a vez da banda do sul do Brasil, Almôndegas mostrar que podia ser universal sem perder as raízes. Uma outra mudança foi quando ouviu pela primeira vez Charly Garcia, um quase desconhecido no Brasil, mas muito conhecido na Argentina. 
Aprendeu a tocar piano sozinho e desde cedo participou de orquestras populares e eruditas. Ajudou a fundar alguns movimentos artísticos como o Viola e Cantoria e o Movimento Autoral Curitibano, que proporcionou contato com músicos do mundo inteiro, e que acabou trazendo uma universalidade para sua música. Fez o arranjo de alguns espetáculos como o show da banda Paralelo 25 na Virada Cultural de Curitiba em 2011 e Como se Fosse um Poema, no Teatro Guaira, que foi um encontro da velha guarda da cidade como Tatára, Raimundo e Ruben Rolim com artistas jovens da cena musical como o próprio Elian, Edgard Renné, Rafa Gomes e a Orquestra Viola e Cantoria, em 2010. Elian também produziu inúmeros artistas da cena musical. 
Foi tocando na noite que Elian experimentou de tudo, Sertanejo, Rock, MPB, Bossa Nova, etc. Essa mistura foi que permitiu chegar no seu lugar musical e criar uma estética própria, difícil de definir. Poesia e melodia das mais diversas pautam o seu trabalho.
Em 2015 gravou “Eu Mando Notícias” em parceria com o músico Vinícius Manhães. Após a gravação desse álbum, Elian foi para Buenos Aires para fazer um mestrado e acabou trabalhando com Tango, o que fez com que mergulhasse na música contemporânea argentina e se juntasse a nomes como Hilda Lizarasu, Fito Paez e Charly Garcia. Foi nesse contexto que Elian começou a notar similaridades nos hábitos e costumes de lá com o seu lugar de origem e começou a compor temas com uma estética que mesclasse gêneros do cinema, artes plásticas e música com uma referência direta aos cinemas policiais da década de 1950 nos EUA. Estava criado o embrião da “Terra do Quase”, que mais tarde se transformou em um manifesto e depois um álbum. Em 2017, quando voltou da Argentina, o piano se tornou parceiro indispensável e Elian se vê pela primeira vez à frente de uma banda formado por baixo, bateria, violão, guitarra, teclados, etc. As canções passeavam entre o rock, a MPB e a música tradicional do sul do Brasil. 
O álbum “A Terra do Quase”, uma consequência do “Manifesto da Terra do Quase” é lançado em 2019. Atualmente prepara seu novo álbum, “Caminho Sem Volta, a ser lançado em breve.
MÚSICAS: 01 – Deleuze e a Televisão – Elian Woidello (vocais: Elian Woidello e Manuela Tecchio) // 02 – Nuestro Peligro – Elian Woidello // 03 – Você Sabe o Porquê 0 Elian Woidello
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THE BEATLES NO ACORDEON – Diego Dias é músico desde os 6 anos de idade quando começou tocando acordeon. Natural da cidade de Tupanciretã, foi morar em Santa Maria aos 14 anos onde foi apresentado ao Rock, estilo que mudou sua vida para sempre.  Teve várias bandas na adolescência, até 2002, quando montou com seus amigos a Vera Loca, hoje uma banda reconhecida nacionalmente.
Diego Dias já tocou nas principais bandas de Rock do Rio Grande do Sul como Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Nei Van Soria, Alemão Ronaldo. Hoje, este projeto inovador chama atenção do mundo inteiro.
Em 2018 estiveram em Liverpool, na Inglaterra, onde participaram do International Beatle Week Festival, o maior evento sobre Beatles do mundo. O convite surgiu quando a irmã de John Lennon, Júlia Baird, que é diretora do clássico The Cavern Club, viu o projeto em um festival, quando esteve no Brasil. O acordeonista é acompanhado por uma banda especialista em The Beatles, formada pelos irmãos Diogo e Cassiano Farina (Blackbirds) e Robledo Rock. Os músicos aproveitaram a viagem e um dos palcos mais importantes da música mundial para gravar o álbum The Beatles No Acordeon ao Vivo Cavern Club Liverpool. 
Músicas (todas de autoria de John Lennon e Paul McCartney):  01 – All Your Need Is Love // 02 – Lucy in de Sky with Diamonds // 03 – Eleanor Rigby 
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RHAISSA BITTAR – Cantora, atriz e compositora. Com três álbuns lançados (João – 2019; Matéria Estelar – 2014; Voilà – 2010), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem pela literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas, doces realizações e, ainda, traz uma mistura de gêneros que passeiam desde o frevo e o samba, até o capricho do jazz e de um folk cantado em chinês. Em 2017, estreou no cinema nacional ao participar do curta A Ponte de Rafael Câmara produzido pela TNT BR. Em junho de 2019, lançou seu terceiro álbum, João. Sabe aquele velho ranzinza que mora em cada um de nós, que às vezes só sabe reclamar da vida, mas em outras é capaz de dizer algo simples e sábio? Pois bem, a Rhaissa Bittar resolveu viajar para dentro e conversar com esse senhor rabugento que mora lá. O trabalho está em todas as plataformas digitais. 
Músicas: 01 – Livro Aberto – Vitor Ramil // 02 – Você tá Bem? – Arthur de Faria e Daniel Galera // 03 – Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do Lugar – Siba
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DANIEL LEMOS – Cantor, multiinstrumentista, compositor, arranjador, produtor musical e videomaker, Daniel Lemos é natural de Porto Alegre, mas reside no RJ desde 2013.
Em 2011 montou o Estúdio 29 em Porto Alegre e começou a atuar como produtor musical. Seu primeiro ano foi marcado por diversas atuações na área publicitária e também produzindo alguns artistas locais. Após uma temporada a bordo de navios internacionais, se muda para o RJ em 2013, onde foca seu trabalho na produção musical artística. Em 2016 idealizou e criou o projeto SOPA RJ (Somos Produção Autoral) já tendo produzido 10 álbuns do projeto, com mais de 80 artistas participantes e mais de 120 fonogramas com sua assinatura de produção e arranjo. Cada álbum do SOPA RJ teve um padrinho já consagrado. São eles os artistas Nico Rezende, Maurício Mattar, Antonio Villeroy, Kleiton Ramil, a banda Yahoo, Da Ghama, Byafra, Tunai e Tonho Crocco. Atualmente é o maior movimento de novos compositores do Brasil. Lemos também trabalha como músico a bordo de navios internacionais, tendo rodado por mais de 20 países, da América do Sul, norte da Europa e Mediterrâneo.
Daniel já lançou os álbuns Lendas Virtuais (2005), Poderoso Instinto (2012), Longe ou Perto (2014), Touch of an Angel (2018) e Papo Comigo Mesmo (2021). Papo Comigo Mesmo é o 5º álbum autoral de Daniel Lemos. Produzido por ele durante a pandemia de 2020/2021, contou com muitas participações remotas especiais como os renomados Donatinho, André Neiva, Adriano Campagnani, Torcuato Mariano, entre outros grandes colaboradores!
Músicas: Acordado // 02 – Um Novo Amor // 03 – Há Tempo // 04 – Vou de Soul
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Contatos:
https://www.instagram.com/elwoidello/
https://www.instagram.com/thebeatlesnoacordeon/
https://www.instagram.com/rhaissabittar/
https://www.daniellemosoficial.com/

O SUL EM CIMA 33 / 2021

 

O SUL EM CIMA 33

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Paula Mirhan,  Diogo Burka, Marcelo Duani e Monica Tomasi.

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PAULA MIRHAN  é atriz, cantora e compositora. Trabalha na cidade de São Paulo, onde mora e tem sua vida criativa ao lado dos coletivos artísticos dos quais faz parte. Paula é integrante da Filarmônica de Pasárgada desde 2008, quando foi convidada pelo compositor Marcelo Segreto, para cantar na banda.  Integra também a Orquestra Mundana Refugi desde 2017 ao lado de músicos da Orquestra Mundana – grupo dirigido por Carlinhos Antunes – e de músicos refugiados ou imigrantes de diversas localidades como Haiti, Congo, Líbano, Iran, Palestina, entre outros. 
Em 2015, ao lado da compositora Patrícia Lopes, se apresenta em Nova Iorque a convite do saxofonista Ohad Talmor na casa de show SEEDS interpretando as canções da compositora, inspiradas nos poemas de Fernando Pessoa. Ainda em 2015, ao lado de Patrícia, Paula Mirhan se apresenta junto da OCAM (Orquestra de Câmara da USP). Em 2017, com esse mesmo projeto, lançam o CD O Feminino em Pessoa em Portugal no Nice Jazz Festival em Caldas da Rainha e em Lisboa.
“Petróleo” é o 1º CD solo de Paula Mirhan lançado em 2020. Entre o repertório estão composições de Chico César, Chico Salem, Arthur de Faria e Alessandra Leão, Lê Coelho, Marcelo Segreto, Michelle Navarro, entre outros artistas. Entretanto, há marca de Paula também na assinatura de composições.
O álbum conta com os músicos Rui Barossi (contrabaixo elétrico, acústico), André Bordinhon (guitarra e violão) e Sérgio Abdalla (eletrônica).
Músicas: 01 – Lute Contra Mim – César Lacerda // 02 – Dança das Sombras – Lê Coelho // 03 – Petróleo – Mariá Portugal / Paula Mirhan 
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DIOGO BURKA – O álbum intitulado “Cais” é o primeiro trabalho autoral solo do músico multi-instrumentista Diogo Burka. Incansável investigador de timbres, instrumentos e recursos eletrônicos e tecnológicos, Diogo apresenta um disco sem amarras, que entre músicas instrumentais e canções, revela suas influências, seus sentimentos e vivências, representados ora pela Musica Popular Brasileira, ora pelo Jazz Fusion, ora pelo Rock, ou até mesmo pelo Samba. 
“Cais é um disco eclético, uma compilação de tudo que eu gosto”, resume. Burka começou na música ainda na infância, com estímulo dos pais. O incentivo também veio da escola onde estudou, o colégio Estadual Newton Guimarães.  Diogo Burka é  formado em Música pela Universidade Estadual de Londrina. Participou de gravações e apresentações com artistas de renome do cenário musical nacional e internacional como Cluster Sisters, Toninho Ferragutti, Carlos Maltz e Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii), Andreas Kisser (Sepultura), Di Melo, entre outros.  
Músicas: 01 – Breeze – Diogo Burka // 02 – Frida – Davi Di Pietro / Diogo Burka / Etel Frota // 03 – Per La Mamma – Diogo Burka / Etel Frota 
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MARCELO DUANI – Seduzido e instigado pelos sons dos atabaques dos terreiros de umbanda ainda na infância, Marcelo  desperta seu desejo pela música e pelas artes. O ano era 1980, nascido no pequeno Município de Viamão, próximo à capital Porto Alegre, Rio Grande do Sul,  terra fria no inverno, sobretudo acalorada pela boa música e cena local. Cresceu escutando músicas que seu irmão mais velho Marcos trazia. Passeava de Michael Jackson à Elis, de Beatles a Caetano Veloso, e tantos outros mais…Foi através dele, acompanhando seus estudos de trompete e posteriormente violão que surge seu evidente interesse  pelo instrumento de cordas. 
Em 2004 decidiu partir para o Rio de Janeiro, gravou alguns singles e mais tarde, entre idas e vindas RJ / RS grava seu primeiro disco solo intitulado 2004. Reside no Rio por algum tempo e grava seu segundo disco em 2013/ 2014. 
“No ano de 2015 lancei meu segundo disco intitulado “FILHO DE XANGÔ – SAMBA EXPORTAÇÃO” com uma turnê muito bem sucedida por Paris e Londres, passando pelo aclamado Club de Jazz Ronnie Scott’s no Soho Londrino. Templo do Jazz mundial onde passaram nomes como Aretha Franklin, Stevie Wonder, Eric Clapton, Ella Fitzgerald, Esperanza Spalding, Jimi Hendrix…Foi uma noite embalada de música brasileira sofisticada, ou como eles mesmos intitulam “Brazilian Jazz”. ” conta Marcelo.
Esse trabalho acaba tendo uma boa visibilidade de público e crítica,  com ela,  certa notoriedade na Europa, onde em 2014/2015 lhe renderam ótimos concertos na Europa, em  Paris e Londres. 
Segundo palavras do próprio Marcelo: “Você se sente representante do seu país, da sua cultura, da sua maneira genuína brasileira de fazer música. Sente orgulho de possuir suingue nato. Nossa batida, nossa maneira de dividir e pensar música.Suingue de todo o brasileiro!”
O novo disco de  Marcelo Duani lançado em julho desse ano  se chama “QUEM VAI?!” e já se encontra nas principais plataformas de música digital.
Músicas: 01 – Meio no Susto – Marcelo Duani e Gabriel Moura // 02 – Canto pra Oxum – Marcelo Duani  (feat. Marcos Suzano)  // 03 – Janaína – Marcelo Duani (Feat. Xuxa Levy e Simoninha)
 
MONICA TOMASI – cantora, instrumentista, compositora e produtora musical, faz parte do Brasil cancioneiro sendo considerada uma das principais vozes da música urbana.
Radicada na Alemanha, Monica tem conquistado o público europeu e recebido ótimas críticas dos seus concertos nos jornais.
Monica Tomasi tem em sua discografia: o LP “Eu Fórica” (1990), independente; o CD “1º” (1996), pelo selo Dabliú Discos; o CD “Idéias Contemporâneas Sobre o Amor” (2003), financiado pelo Fumproarte e o CD “Quando os Versos Me Visitam”, financiado pelo Projeto Petrobrás Cultural/2006;”Intermitente” (2013). 
Desde 2005 começou a compor trilhas para teatro, produziu trabalhos para outros artistas e integrou projetos coletivos. No teatro foi responsável pela trilha sonora original de “Calamidade”, “A Megera Domada” e “A Comédia dos Erros”, esse último conquistando o Prêmio Açorianos de Melhor Trilha Sonora/2008. Em  2009, musicou o livro “Lili Inventa o Mundo”, da Coleção Mário Quintana para Infância em Braille/CEEE.
Músicas: 0
1 – Samba Assim – Márcio Celli / Monica Tomasi   // 02 – Intermitente – Monica Tomasi  // 03 – Passos no Corredor – Fernando Peters
 
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O SUL EM CIMA 32 / 2021

programa O Sul em Cima 32

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Pedro Borghetti, Paola Kirst, Leandro Bertolo e Lara Rossato.

PEDRO BORGHETTI – Músico, cantor e compositor, Pedro Borghetti é natural de Porto Alegre e começou a se envolver com a arte desde cedo nos camarins dos pais, brincando com os figurinos, os cases e instrumentos. Inicialmente aderiu aos instrumentos de percussão, como o bombo leguero, cajon e sapateado. Em 2019 lançou seu primeiro trabalho solo, intitulado Linhas de Tempo. O lançamento foi feito pelo selo Pedra Redonda, coletivo do qual faz parte. Com o disco, Pedro ganhou o Prêmio Açorianos de Música 2020, na categoria compositor MPB. Gravou na trilha original do filme Legalidade, de Zeca Britto e produziu, junto de Guilherme Ceron, a trilha original para a peça De La Mancha: O Cavaleiro Trapalhão, de Guilherme Ferreira e Henrique Gonçalves. 
Pedro Borghetti reuniu durante a pandemia oito direções artísticas para a produção de seu novo projeto, Tempo de Sina. O trabalho conta com quatro músicas e quatro videoclipes acessíveis em Libras e foi realizado em um formato de incentivo à liberdade criativa. As músicas escolhidas para o novo projeto são parcerias de Pedro com duas compositoras e dois compositores: Tamiris Duarte, Paola Kirst, Carlos Medeiros e João Ortácio. Cada uma das faixas possui uma produção musical diferente, assim como cada videoclipe possui uma produção visual própria.
Seu primeiro trabalho Linhas de Tempo é marcado pela mídia como um trabalho sem rótulos. O novo projeto segue na mesma linha, justamente pela diversidade presente na sua equipe. Fazem parte das produções musicais os grupos Kiai e CeronFlachNeves, Bianca Rhoden, Jéssica Berdet e Wagner Lagemann. O projeto Tempo de Sina foi executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas.
Músicas: 01 – Quem Já Nasce Fênix – Tamiris Duarte e Pedro Borghetti // 02 – Letícia – Paola Kirst e Pedro Borghetti // 03 – Navalha – João Ortácio e Pedro Borghetti / 04 – Crônica 1 – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti 
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PAOLA KIRST – Nascida e criada na periferia do extremo sul do Brasil, Paola Kirst é cantora, compositora e performer com formação em Artes Visuais e experiência em dança e teatro. Com seu olhar sensível e experimental, usa as melodias cantadas, as palavras das canções e o corpo na performance e na dança como instrumentos de expressão poética.
No final de 2018, Paola Kirst lançou seu primeiro disco, “Costuras que me Bordam Marcas na Pele”, integralmente produzido por Wagner Lagemann no Estúdio Pedra Redonda em Porto Alegre e lançado pelo selo Escápula Records.
Em março de 2021, Paola lança o álbum Vertigem. O trabalho apresenta outra faceta da cantora, com novas composições e algumas releituras, além de experimentações com sonoridades, que misturam elementos orgânicos com eletrônicos.
Músicas: Do Chão – Paola Kirst e Pablo Lanzoni (single) // 02 – Passada – Alessandra Leão e Arthur de Faria (com Paola Kirst e Lorenzo Flach) – está no álbum Vertigem
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LEANDRO BERTOLO – Compositor, intérprete e violonista. Trabalha com MPB genuína, embora tramite em vários gêneros musicais. Como músico, percorreu, desde a segunda metade dos anos oitenta, duas ou três dezenas de casas noturnas de Porto Alegre. Várias delas contemplam a história cultural e boêmia da cidade. Integrou a banda Conexão, apresentando-se em feiras, bailes e casas noturnas. 
Leandro Bertolo lançou o CD “Clareza”, seu primeiro álbum em agosto de 2016, no Teatro do Sesc, em Porto Alegre. O álbum “Clareza” marca a estréia profissional de Bertolo no cenário da MPB com elegante apresentação do escritor e jornalista Juremir Machado da Silva. “Clareza de idéias e sentimentos para materializar um trabalho autoral”, ressalta o artista. Em 2017 o show foi pro Teatro do Sesc e o disco concorreu ao prêmio açorianos de música em Porto Alegre, obtendo 4 indicações: melhor intérprete para Leandro Bertolo, melhor compositor para Leandro Bertolo e Elias Barboza e disco do ano.
Intérprete de canções populares dos grandes nomes da música brasileira, Leandro busca sua própria escritura como cantor e compositor. O trabalho reflete a relação do músico com a diversidade de gêneros musicais que tem exercitado ao longo de sua trajetória, interpretando dentro do gênero MPB várias vertentes como pop, choro-canção, seresta, valsa, samba tradicional, pop-jazz, bolero, bolero salsa, afoxé, frevo, samba-enredo.
“A Flor do Som” é o título do novo álbum de Leandro Bertolo, Tem a produção refinada de Luís Henrique New e ficha técnica com qualificado elenco de músicos, técnicos de gravação, mixagem e masterização. A apresentação é do renomado Arnaldo de Souteiro. Os dois álbuns estão disponíveis em todas as plataformas digitais.
Músicas: 01 – A Flor do Som – Bianca Marini / Leandro Bertolo // 02 – Luz do Amor – Bianca Marini / Leandro Bertolo – participação: Bianca Marini // 03 – Canto Forte – Leandro Bertolo 
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LARA ROSSATO – nasceu em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul.  Morou grande parte da sua infância na zona rural, fronteira com Uruguai. Quando se mudou para a área urbana de Dom Pedrito, fez amigos ligados à música e subiu ao palco a convite deles para cantar algumas canções. Depois de se apresentar em diversos lugares de sua cidade natal, Lara mudou-se para Pelotas em 2005 para dar continuidade à sua carreira como cantora e compositora, participando de várias bandas e lançando seu primeiro disco demo intitulado “Doce”, um disco com influências mais roqueiras e pitadas latinas. Em 2012, mudou-se para Porto Alegre. Em setembro de 2014 “Mesa para dois” foi lançado na web, com uma sonoridade pop e arranjos orgânicos. Produzido por Guilherme Almeida em São Paulo, o disco gerou ótimas críticas na imprensa, mostrando a evolução pessoal e profissional na vida da artista. Em novembro de 2020, Lara lança SOLIDEZ, disco com 11 canções acústicas. Um álbum que exalta a força em tempos de dúvidas e dificuldades e tem como significado de seu nome “aquilo que é difícil de ser derrubado”. O novo álbum foi produzido à distância juntamente com o músico e produtor musical Michel Abelaria.
Músicas: Transbordei // 02 – Hum Hum Hum // 03 – Sou Muitas
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O SUL EM CIMA 31 / 2021

 

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Instrumental Picumã e Arismar do Espírito Santo, Danny Calixto, Vitor Soltau e Inchauspe. 

INSTRUMENTAL PICUMÃ e ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO – O grupo gaúcho Instrumental Picumã lançou, em todos os aplicativos de música, um álbum com participação do multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo. Intitulado “Vinda Boa” Picumã+Arismar. O álbum de música instrumental, que tem produção musical de Guilherme Ceron (ganhador do Grammy Latino pelo disco Derivacivilização, de Ian Ramil) e direção geral de Paulinho Goulart, conta com 11 faixas. O disco foi todo gravado em sete horas em apenas um take de cada música, na “prima prensa” como denominou Arismar. A gravação aconteceu no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, e o trabalho contou com a mixagem de Wagner Lagemann e masterização de Clauber Scholles.

Sobre Instrumental PicumãGrupo gaúcho de música instrumental que busca valorizar a sonoridade típica da música regional, agregando a sonoridade do choro e da bossa nova, dos ritmos latinos, como candombe, salsa e chacarera, além da sonoridade afro-brasileira. Seus shows retratam a música regional gaúcha com influências e fusões de culturas vizinhas, tendo no repertório composições autorais, além de releituras de compositores como Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Miles Davis, Astor Piazzola, Lito Vitale. O Instrumental Picumã é formado por Paulinho Goulart no acordeon, Matheus Alves no violão, Texo Cabral na flauta, Miguel Tejera no contrabaixo e Bruno Coelho na percussão. O grupo lançou em 2017 seu primeiro disco, intitulado Picumã. No ano de 2018 o trabalho recebeu 4 indicações ao Prêmio Açorianos de Música referente a produções de 2016/17, consagrando-se como melhor disco instrumental e garantindo também o prêmio de revelação do ano. Desde 2019 realiza o projeto de música instrumental #4QuartaAumentada, que já recebeu mais de 150 artistas.

Sobre Arismar do Espírito Santo – Nome consagrado no meio musical, Arismar do Espírito Santo é referência em vários instrumentos. Sua maneira de tocar e compor, sob a força máxima da intuição e espontaneidade, as harmonias inusitadas, os improvisos melódicos, o ritmo contagiante e a criatividade têm sido sua marca registrada. Traz para suas composições e interpretações as linguagens desenvolvidas na bateria, no contrabaixo, no piano, na guitarra e no violão 7 cordas. Recebeu o Prêmio Sharp de Música e foi eleito um dos 10 melhores guitarristas e violonistas do Brasil pela Revista Guitar Player. Arismar assina e dirige vários projetos e, com 13 álbuns lançados, tem ministrado Master Classes e apresentado concertos em circuito universitário dos EUA, na Dinamarca, na Argentina, Uruguai e em várias cidades brasileiras. Os seus temas trazem melodias que mostram a riqueza da música brasileira e sua diversidade. Cria e interpreta temas como uma forma de transporte, que proporciona, a cada audição, a ilusão de um tempo suspenso.  MÚSICAS: 01 – Milonga Flachiana (Arismar do Espírito Santo) // 02 – Salve Os Sons (Arismar do Espírito Santo)

DANNY CALIXTO – Cantautora, violonista, radicada em São Paulo desde 2019, tem na sua trajetória experiências na criação de trilhas para teatro infantil, como atriz e musicista em teatro e TV e com cenografia e adereços. Ao longo dos anos, participou de festivais e diversos shows na cena do sul, sudeste e nordeste, até lançar seu primeiro CD “Abracadabra” em 2003, indicado ao Prêmio Açorianos 2004 RS como Intérprete Pop/Rock e Revelação. Participou de vários discos da cena independente do sul do país, em mostras como o Sonora Brasil, shows solo, feiras do Livro e saraus em Porto Alegre e São Paulo. Produziu e trabalhou de 2014 a 2017 no espetáculo “Brasinaria” de releituras de músicas dos anos 40 e 50. Lançou em 2016 “Quintais do Mundo”, disco que recebeu 3 prêmios, dentre eles o de “Melhor intérprete MPB  2017”, das 8 indicações ao Prêmio Açorianos – Premiação oficial do estado do RS e menção honrosa pelo site Embrulhador – melhores discos de 2016. Em 2020 lançou o single “Tua Palavra” e concluiu sua especialização em Canção Popular na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Neste ano lança seu novo single “Territórios”.  MÚSICAS:  01 – Do Avesso – Danny Calixto // 02- Tua Palavra – Danny Calixto // 03 -Territórios – Danny Calixto e Eliana Chiossi

VITOR SOLTAU é um jovem músico e compositor de Santa Catarina, que – destaca-se por sua intensa produção e um grande número de parcerias. O cantor, que já conta com um álbum disponível nas plataformas digitais, O Voo (2017), além de três singles, também assinou as composições do EP Gratidão (2016) e do show Mundo Da Lua (2018), gravado ao vivo no Teatro do Sesc Itajaí. O músico esteve em turnê pela Argentina no ano de 2018, ao lado do também cantor e compositor catarinense John Mueller, músico que colaborou com Soltau em trabalhos passados. Além de Mueller, destacam-se outros parceiros de composição que marcaram a trajetória do cantor, como Ana Paula da Silva, Bryan Behr, Gregory Haertel, Leo Vieira, Vê Domingos, Bruno Kohl e Giana Cervi. Ainda em 2018, atuou enquanto organizador do projeto Cais, em Itajaí (SC), em parceria com a produtora Gika Voigt, no intuito de promover o intercâmbio entre artistas do município e artistas de fora, trazendo sempre compositores de outras cidades, para dividir o palco com Vitor. Em 2019 o projeto passou por reestruturações, para abraçar outros artistas locais. Vitor Soltau, que soube colher os melhores frutos de cada uma de suas vivências e experiências, é um músico que está em constante processo de amadurecimento, tendo transitado entre a música popular brasileira e a música eletrônica, incluindo, a partir de 2020, beats e efeitos elaborados, que demonstram grande crescimento e evolução enquanto artista.  MÚSICAS: 01 – Simplicidade – composição de Vitor Soltau e Gregory Haertel // 02 – Outras Vidas – composição de Vitor Soltau e Bruno Kohl // 03 – Quero Descobrir O Mundo Com Vc – composição de Vitor Soltau. Participação especial na faixa de Rizzih // 04 – Eu Tô Querendo Viver – composição de Gui Franzói e Vitor Soltau 

INCHAUSPE – Com uma trajetória marcante no rádio, Paulo Inchauspe tem se dedicado mais a sua carreira solo nos últimos anos. Em 2017, lançou o EP “Amigo Imaginário” com sete canções inéditas e dois videoclipes. Em 2019, o músico lançou mais dois singles inéditos “Amanhã” e “Rotina” – este último em parceria com Bebeto Alves. Músico, produtor e radialista, Inchauspe nasceu na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Começou a tocar e estudar guitarra no início da adolescência, já morando em Porto Alegre. Na metade da década de 90, ingressou no curso de Comunicação Social da Ulbra e acabou se aproximando da rádio da universidade, a Felusp FM, que depois viria a ser a Pop Rock e atualmente é a Mix FM. Deixou a emissora em 2012. Na sequência, teve uma passagem pela FM Cultura. Como músico, além de produtor, compõe trilhas e já participou de vários projetos. Em 2014, lançou um disco com a banda ManiMani, junto com Luciano Leindecker e Caio Girardi. Desde abril de 2020, é responsável pelas trilhas sonoras da RBS TV.   MÚSICAS: 01 – ”O Equívoco” –  A música (single) é o primeiro episódio que compõe as três partes do EP chamado “Crônicas Surradas do Amor”.  O trabalho é uma parceria com o compositor Dani Israel, gaúcho radicado no Rio de Janeiro // 02 – Quando o Sol Sair –  Inchauspe – Participação: Chico Paz // 03 – HEY JOÃO –  Autoria:  inchauspe – ico neto  

Contatos: 

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