O SUL EM CIMA 40 / 2021
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Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Carlos Badia, Fabrício Gambogi (BRI), Uilson Paiva e Grupo Fato
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Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Carlos Badia, Fabrício Gambogi (BRI), Uilson Paiva e Grupo Fato
.Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Elza Soares, Maria Lúcia Sampaio, Cardo Peixoto e Cores de Aidê
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ELZA SOARES – Elza Gomes da Conceição (RJ 23/06/1930) – Com uma voz rouca inconfundível, Elza Soares conquistou o coração do Brasil se tornando um dos grandes nomes da nossa música popular. Elza nasceu na favela carioca de Moça Bonita (atual Vila Vintém). A menina começou a cantar com o pai, que gostava de tocar violão nas horas vagas. Teve uma infância dura e subitamente interrompida pelo casamento, pois o pai de Elza obrigou a menina a casar-se quando ela tinha apenas 12 anos. Trabalhou como encaixotadora em uma fábrica de sabão no Engenho de Dentro. Em 1953 ingressou na vida artística ao fazer seu primeiro teste na Rádio Tupi, no programa de calouros Ary Barroso, tendo ficado em primeiro lugar. No início da carreira, também trabalhou na Orquestra Garam Bailes, como crooner, até 1954. Em 1959 foi contratada para trabalhar na Rádio Vera Cruz e em 1960, atuou o Festival Nacional da Bossa Nova. Três anos mais tarde, Elza foi representante do Brasil na Copa do mundo no Chile.
Elza Soares ficou conhecida por uma série de sucessos. Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio. A escolha teve origem no projeto The Millennium Concerts , da rádio inglesa, criado para comemorar a chegada do ano 2000. Além disso, Soares aparece na lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil. Os altos e baixos têm se alternado em mais de 60 anos de atividade musical, e as sucessivas voltas por cima tornam ainda mais altiva uma trajetória que, em anos recentes, tem se pautado fortemente pela resistência feminista, antirracista e anti-homofóbica. O disco Deus É Mulher, de 2018, tornou explícita a militância feminina, mas a veia lutadora é antiga e se esparrama, desde o início, por trabalhos suingados de títulos eloquentes como a bossa negra (1961), Somos todos iguais (1985) e Planeta Fome (2019). As palavras de ordem de Elza jamais são proferidas da boca para fora e vêm emolduradas por um dos maiores vozeirões da história da música brasileira. Músicas: 01 – O Tempo Não Pára – Arnaldo Brandão / Cazuza // 02 – Bla Bla Blá – Gabriel Contino, DJ Meme, André Gomes, Michael Sullivan, Paulo Massadas, Bnegão e Pedro Loureiro – Feat. Bnegão e Pedro Loureiro // 03 – Lírio Rosa – Pedro Loureiro e Luciano Mello
MARIA LÚCIA SAMPAIO (Giba Giba na voz de Maria Lúcia) – Maria Lucia há muito pretendia divulgar o trabalho do grande compositor e percussionista gaúcho, seu amigo Giba Giba. Em 2005, apresentou em Porto Alegre o show “Um outro um – canções de Giba Giba e seus parceiros”, com a participação do compositor. Dois anos depois, em 2007, gravou algumas destas canções, compostas no final dos anos 1970 e início dos 1980 com a perspectiva de lançar o trabalho em CD. Mas, a cantora mudou de cidade, abandonou a carreira e o trabalho foi interrompido. Em 2014, Giba Giba faleceu. Agora, 14 anos depois, a intérprete retoma seu projeto de tornar conhecido para o grande público o trabalho musical de Giba Giba e seus parceiros, divulgando nas plataformas digitais dez canções (em 9 faixas) do compositor em um álbum denominado “Giba Giba na voz de Maria Lucia”. São seis canções gravadas em estúdio com a participação de Giba Giba em duas delas, na companhia de Toneco da Costa (arranjos e violão), Fernando do Ó (percussão), Franco Salvadoretti (flauta), Thiago Carretero (violão), sob a batuta de técnico de som Bruno Klein, do estúdio Porta da Toca. A estas seis foram acrescentadas ao álbum outras quatro, gravadas ao vivo em 2005, também por Bruno Klein, com arranjos e violão de Toneco da Costa, Thiago Carretero no violão, mas desta vez com Giovanni Berti na percussão.
O pelotense Gilberto Amaro do Nascimento, ou melhor, Giba Giba segundo o jornalista Juarez Fonseca “figura na nossa galeria de personagens eternos”. Para o jornalista Cláudio Brito, ele “não era gente, era uma entidade”. Este homem cheio de idéias inovadoras era um ativista cultural que fez muito pela nossa cultura. Autodidata, além de percussionista, Giba Giba foi um compositor de grande riqueza criativa. Seu trabalho demonstra grande preocupação social e é atual ainda hoje. Suas elaboradas melodias transpiram Brasilidade! Mas, infelizmente, seu trabalho como compositor é pouco conhecido pelo público e a canções registradas em “Giba Giba na voz de Maria Lucia” são só uma pequena amostra de seu trabalho. Músicas: 01 – Outro Um – Giba Giba e Xiko Mestre (com a participação de Giba Giba na percussão e vocal) // 02 – Sempre Sempre – Giba Giba e Maria Betânia Ferreira // 03 – As e A Velha – Giba Giba (com participação de Giba Giba)
CARDO PEIXOTO é músico, compositor, produtor musical e professor de canto. Natural de Pelotas, radicado em Caxias do Sul, há 12 anos. Sua discografia conta com quatro álbuns: Rota da Estrela (2002), Canções de Armar e Desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017); além de participações em diversas coletâneas. Em junho de 2020 lançou o EP Precisão, onde os poemas de Valder Valeirão foram musicados por Cardo Peixoto. Já fez shows em vários estados do Brasil, além de Uruguai, Holanda, Bélgica e Alemanha. Integra o Projeto Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, já no sétimo ano e promove, de forma colaborativa e autônoma, a circulação de artistas de raiz brasileira, abrangendo seis estados: além de Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela, na América Latina; e Portugal, Espanha e França, na Europa. Atualmente é coordenador do Dandô, no Rio Grande do Sul, onde o circuito passa por 13 cidades.
Minas + Eu é o novo álbum de Cardo Peixoto. São 10 canções, compostas em parcerias com poetas/letristas mineiros. O projeto é uma homenagem à música mineira, parte importante nas referências do artista. O álbum foi gravado nos meses de julho, agosto e setembro de 2020. Cardo Peixoto executou todos os instrumentos e vozes, exceção para as violas da música Eiras e Beiras, gravadas por Osni Ribeiro. Músicas: 01 – Esquinas de Minas – Cardo Peixoto e Guerá Fernandes // 02 – Eiras e Beiras – Cardo Peixoto e Alexandre Heilbuth – Participação de Osni Ribeiro (viola caipira) // 03 – Quando a canção nos toca – Cardo Peixoto e Marília Abduani
CORES DE AIDÊ (Florianópolis / SC) – Cores de Aidê nasceu no dia 21 de fevereiro de 2015, no Morro do Quilombo, em Florianópolis. Um grupo de mulheres se uniu para viver a arte e mergulhar no universo percussivo do Samba Reggae. A partir dessa influência afro brasileira, surgiram composições próprias, arranjos, coreografias e principalmente relações baseadas na liberdade e no respeito a união de etnias. Em 2018, lançou o seu primeiro álbum, intitulado “Quem é essa mulher?”, projeto contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura, que aborda o protagonismo feminino em sua diversidade. Músicas: 01 – Aidê Mulher – Dandara Manoela // 02 – Giramundo – Roberta Funchal e Dandara Manoela // 03 – Negra – Iara Germer
Contatos:
https://www.instagram.com/elzasoaresoficial/
https://www.instagram.com/marialuciapsampaio/
https://www.instagram.com/cardopeixoto/
https://www.instagram.com/coresdeaideoficial/
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Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Luciah Helena, Clarissa Ferreira, Carol Andrade, Alex Maia e Marcelo Delacroix.
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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de ELIAN WOIDELLO, THE BEATLES NOACORDEON, RHAISSA BITTAR e DANIEL LEMOS
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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Paula Mirhan, Diogo Burka, Marcelo Duani e Monica Tomasi.
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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Pedro Borghetti, Paola Kirst, Leandro Bertolo e Lara Rossato.
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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Instrumental Picumã e Arismar do Espírito Santo, Danny Calixto, Vitor Soltau e Inchauspe.
INSTRUMENTAL PICUMÃ e ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO – O grupo gaúcho Instrumental Picumã lançou, em todos os aplicativos de música, um álbum com participação do multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo. Intitulado “Vinda Boa” Picumã+Arismar. O álbum de música instrumental, que tem produção musical de Guilherme Ceron (ganhador do Grammy Latino pelo disco Derivacivilização, de Ian Ramil) e direção geral de Paulinho Goulart, conta com 11 faixas. O disco foi todo gravado em sete horas em apenas um take de cada música, na “prima prensa” como denominou Arismar. A gravação aconteceu no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, e o trabalho contou com a mixagem de Wagner Lagemann e masterização de Clauber Scholles.
Sobre Instrumental Picumã – Grupo gaúcho de música instrumental que busca valorizar a sonoridade típica da música regional, agregando a sonoridade do choro e da bossa nova, dos ritmos latinos, como candombe, salsa e chacarera, além da sonoridade afro-brasileira. Seus shows retratam a música regional gaúcha com influências e fusões de culturas vizinhas, tendo no repertório composições autorais, além de releituras de compositores como Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Miles Davis, Astor Piazzola, Lito Vitale. O Instrumental Picumã é formado por Paulinho Goulart no acordeon, Matheus Alves no violão, Texo Cabral na flauta, Miguel Tejera no contrabaixo e Bruno Coelho na percussão. O grupo lançou em 2017 seu primeiro disco, intitulado Picumã. No ano de 2018 o trabalho recebeu 4 indicações ao Prêmio Açorianos de Música referente a produções de 2016/17, consagrando-se como melhor disco instrumental e garantindo também o prêmio de revelação do ano. Desde 2019 realiza o projeto de música instrumental #4QuartaAumentada, que já recebeu mais de 150 artistas.
Sobre Arismar do Espírito Santo – Nome consagrado no meio musical, Arismar do Espírito Santo é referência em vários instrumentos. Sua maneira de tocar e compor, sob a força máxima da intuição e espontaneidade, as harmonias inusitadas, os improvisos melódicos, o ritmo contagiante e a criatividade têm sido sua marca registrada. Traz para suas composições e interpretações as linguagens desenvolvidas na bateria, no contrabaixo, no piano, na guitarra e no violão 7 cordas. Recebeu o Prêmio Sharp de Música e foi eleito um dos 10 melhores guitarristas e violonistas do Brasil pela Revista Guitar Player. Arismar assina e dirige vários projetos e, com 13 álbuns lançados, tem ministrado Master Classes e apresentado concertos em circuito universitário dos EUA, na Dinamarca, na Argentina, Uruguai e em várias cidades brasileiras. Os seus temas trazem melodias que mostram a riqueza da música brasileira e sua diversidade. Cria e interpreta temas como uma forma de transporte, que proporciona, a cada audição, a ilusão de um tempo suspenso. MÚSICAS: 01 – Milonga Flachiana (Arismar do Espírito Santo) // 02 – Salve Os Sons (Arismar do Espírito Santo)
DANNY CALIXTO – Cantautora, violonista, radicada em São Paulo desde 2019, tem na sua trajetória experiências na criação de trilhas para teatro infantil, como atriz e musicista em teatro e TV e com cenografia e adereços. Ao longo dos anos, participou de festivais e diversos shows na cena do sul, sudeste e nordeste, até lançar seu primeiro CD “Abracadabra” em 2003, indicado ao Prêmio Açorianos 2004 RS como Intérprete Pop/Rock e Revelação. Participou de vários discos da cena independente do sul do país, em mostras como o Sonora Brasil, shows solo, feiras do Livro e saraus em Porto Alegre e São Paulo. Produziu e trabalhou de 2014 a 2017 no espetáculo “Brasinaria” de releituras de músicas dos anos 40 e 50. Lançou em 2016 “Quintais do Mundo”, disco que recebeu 3 prêmios, dentre eles o de “Melhor intérprete MPB 2017”, das 8 indicações ao Prêmio Açorianos – Premiação oficial do estado do RS e menção honrosa pelo site Embrulhador – melhores discos de 2016. Em 2020 lançou o single “Tua Palavra” e concluiu sua especialização em Canção Popular na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Neste ano lança seu novo single “Territórios”. MÚSICAS: 01 – Do Avesso – Danny Calixto // 02- Tua Palavra – Danny Calixto // 03 -Territórios – Danny Calixto e Eliana Chiossi
VITOR SOLTAU é um jovem músico e compositor de Santa Catarina, que – destaca-se por sua intensa produção e um grande número de parcerias. O cantor, que já conta com um álbum disponível nas plataformas digitais, O Voo (2017), além de três singles, também assinou as composições do EP Gratidão (2016) e do show Mundo Da Lua (2018), gravado ao vivo no Teatro do Sesc Itajaí. O músico esteve em turnê pela Argentina no ano de 2018, ao lado do também cantor e compositor catarinense John Mueller, músico que colaborou com Soltau em trabalhos passados. Além de Mueller, destacam-se outros parceiros de composição que marcaram a trajetória do cantor, como Ana Paula da Silva, Bryan Behr, Gregory Haertel, Leo Vieira, Vê Domingos, Bruno Kohl e Giana Cervi. Ainda em 2018, atuou enquanto organizador do projeto Cais, em Itajaí (SC), em parceria com a produtora Gika Voigt, no intuito de promover o intercâmbio entre artistas do município e artistas de fora, trazendo sempre compositores de outras cidades, para dividir o palco com Vitor. Em 2019 o projeto passou por reestruturações, para abraçar outros artistas locais. Vitor Soltau, que soube colher os melhores frutos de cada uma de suas vivências e experiências, é um músico que está em constante processo de amadurecimento, tendo transitado entre a música popular brasileira e a música eletrônica, incluindo, a partir de 2020, beats e efeitos elaborados, que demonstram grande crescimento e evolução enquanto artista. MÚSICAS: 01 – Simplicidade – composição de Vitor Soltau e Gregory Haertel // 02 – Outras Vidas – composição de Vitor Soltau e Bruno Kohl // 03 – Quero Descobrir O Mundo Com Vc – composição de Vitor Soltau. Participação especial na faixa de Rizzih // 04 – Eu Tô Querendo Viver – composição de Gui Franzói e Vitor Soltau
INCHAUSPE – Com uma trajetória marcante no rádio, Paulo Inchauspe tem se dedicado mais a sua carreira solo nos últimos anos. Em 2017, lançou o EP “Amigo Imaginário” com sete canções inéditas e dois videoclipes. Em 2019, o músico lançou mais dois singles inéditos “Amanhã” e “Rotina” – este último em parceria com Bebeto Alves. Músico, produtor e radialista, Inchauspe nasceu na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Começou a tocar e estudar guitarra no início da adolescência, já morando em Porto Alegre. Na metade da década de 90, ingressou no curso de Comunicação Social da Ulbra e acabou se aproximando da rádio da universidade, a Felusp FM, que depois viria a ser a Pop Rock e atualmente é a Mix FM. Deixou a emissora em 2012. Na sequência, teve uma passagem pela FM Cultura. Como músico, além de produtor, compõe trilhas e já participou de vários projetos. Em 2014, lançou um disco com a banda ManiMani, junto com Luciano Leindecker e Caio Girardi. Desde abril de 2020, é responsável pelas trilhas sonoras da RBS TV. MÚSICAS: 01 – ”O Equívoco” – A música (single) é o primeiro episódio que compõe as três partes do EP chamado “Crônicas Surradas do Amor”. O trabalho é uma parceria com o compositor Dani Israel, gaúcho radicado no Rio de Janeiro // 02 – Quando o Sol Sair – Inchauspe – Participação: Chico Paz // 03 – HEY JOÃO – Autoria: inchauspe – ico neto
Contatos:
https://www.instagram.com/arismar1i/
https://www.instagram.com/instrumentalpicuma/
https://www.instagram.com/dannycalixto_oficial/
https://www.instagram.com/vitorsoltau/
https://www.instagram.com/pauloinchauspe/