O Sul Em Cima 5

Depois da parada para a maior festa popular do Brasil, O Sul Em Cima volta com um programa bombástico, inesperado e surpreendente. Kleiton Ramil revela o que havia deixado para talvez uma ocasião especial, nos presenteando com músicas inéditas gravadas em um lugar cheio de charme. Dispensando mais apresentações, vamos escutar e descobrir o que guardou dentro desse baú de maravilhas. C’est merveilleux!

Divirtam-se e comentem.
(Comentários de Aline Mariano)



Ouçam Aqui – Programa 5


Programa 05/2011 – Kleiton Ramil – Vitraux  – Parte 1

Programa 05/2011 – Kleiton Ramil – Vitraux  – Parte 2



0 thoughts on “O Sul Em Cima 5

  1. Querido Kleiton, adorei o programa O Sul Em Cima nº 5! Bastaria ouví-lo cantando Feiticeira em nova roupagem e eu já estava plenamente feliz, mas ouvir Venus de Milos, que já conhecia dos LPs de 1980, para mim foi o máximo! Parabéns! Acho mesmo uma delícia ouvir música mais antiga, especialmente qdo a melodia é linda e tenha ficado guardada na memória, e, de repente as recordações afloram e vc relembra tanta coisa boa já vivida! Vitraux é tudo de bom e vc acertou em cheio no nome!
    Agora precisa incluir Goiânia em sua agenda e vir cantar prá nós essas duas pérolas que são Feiticeira e Venus de Milos!
    Bjs,
    celeste.

  2. Celeste,

    Vc tem toda a razão,essas duas músicas são mesmo lindas,principalmente Feiticeira.Fica difícil dizer qual é a mais bonita quando se trata de Kleiton porque ele é muito talentoso e tem extremo bom gosto.Espero que ele volte logo a São Paulo.Vê-lo ao vivo cantando Feiticeira será tudo de bom.

    Bjs,Neide

  3. Gostaria de fazer alguns comentários e também acrescentar algumas informações que o Kleiton não divulgou, talvez para não roubar tempo do programa. Música por música:

    "Vitraux" – Música totalmente inédita. A vocalise da introdução me lembra "Loucos de Cara", do Vitor Ramil, que tem melodia do Kleiton. Como um todo, "Vitraux" lembra outras músicas com toque latino que o Kleiton já gravou sozinho ou com Kledir, como "Sambo" e "Tão Bonito".

    "Un, Deux, Troix" – Essa música não seria inédita nem se o disco tivesse sido lançado, na época. Ela já tinha saído (em outra gravação) no disco solo "Sim", do Kleiton, lançado em 1991 em vinil pela RGE (e relançado em CD muitos anos depois). Uma curiosidade é que essa música foi apresentada pela primeira vez em 1990 no show de 15 anos dos… Almôndegas! Foi a única música nova daquele show. Kleiton anunciou que ela estaria em seu disco solo. Nessa gravação do "Vitraux", a citação que se ouve ao final é da música "Os Pobres de Paris".

    "Bry sur marne" – Versão embrionária de "Bry", que conhecemos do CD "Dois". Aqui a letra é toda do Kleiton (o Kledir faria pequenas alterações na parte em português depois) e inclui "eu sou pobre, pobre, pobre de marré, marré, marré" entre uma parte e outra. Kleiton ressuscitou essa versão nos recentes shows da dupla, só que ninguém sabia que existia uma gravação.

    "Boitatá" – Tentativa de colocar letra em "Couvert Artístico", tema instrumental que Kleiton compôs ainda no tempo dos Almôndegas (no show de despedida do grupo, em 1979, ela foi apresentada numa longa versão, com altas improvisações de Zé Flávio na guitarra). Depois ela serviria de abertura aos primeiros shows da dupla até ser gravada no segundo LP e depois novamente no LP "Sim" do Kleiton. Boitatá é uma lenda gaúcha, a "cobra de fogo" que comia olhos de carniça à noite.

    "Vira Virou" – Parte em português, parte em espanhol.

    "Trova de Deus e do Diabo" – Essa a gente já conhecia do programa 3 do ano passado. Letra de Luis Fernando Verissimo. Citação de "Balaio" no violino.

    "Beco do Tiso" – Outra totalmente inédita. Posso estar enganado, mas noto uma certa influência de "Ponteio", do Edu Lobo.

    "Feiticeira" – Composição de Kleiton e Kledir lançada originalmente no LP "Alhos com Bugalhos", dos Almôndegas, em 1977. Não noto muita diferença do arranjo original. Mesmo andamento, mesmo tom, mas aqui cantada somente pelo Kleiton (como aliás foi apresentada no show de 15 anos dos Almôndegas em 1990, mas ali houve vários solos, talvez por falta de tempo para ensaiar os vocais). O que me chama a atenção é som de xilofone (ou similar) que entra de tempos em tempos.

    "Vênus de Milo" – Primeira gravação da música que conhecemos do "Dois".

    Kleiton não diz o nome da última música (seria "Ilusão"?), apenas comenta que ela foi feita em cima do texto do Eclesiastes, da Bíblia. Não é o primeiro caso: "Turn Turn Turn", de Pete Seeger, mais conhecida na gravação dos Byrds, também foi composta sobre texto do Eclesiastes.

    Que tal agora lançar esse trabalho em CD?

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