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O Sul em Cima – ZÉ FLÁVIO

O Sul em Cima dessa semana, é dedicado a obra do grande guitarrista e compositor Zé Flávio e mostra em especial músicas do seu primeiro e aguardado disco solo “FINGERPRINT”.

 Zé Flávio (José Flávio Alberton de Oliveira) nasceu em Porto Alegre em 10/04/1952. O interesse pela música vem desde a adolescência e ele sempre se auto intitulou um roqueiro, um apaixonado pelo rock,  porém sempre transitou em todas as áreas da música popular , inclusive o erudito pois ele é formado em música  na Escola Superior de Belas Artes de Porto Alegre onde foi aprimorar seus conhecimentos.

Foi guitarrista de bandas como ALMÔNDEGAS, MANTRA, O PESO e entre outros trabalhos diversos, participou também em shows e gravações de diversas bandas brasileiras.Já tocou com vários artistas como Kleiton & Kledir, Elba Ramalho, Oswaldo Montenegro, Emílio Santiago entre muitos outros.

Mesmo antes de entrar para o Almôndegas em 1977, Zé Flávio era uma lenda do rock como “guitar hero” do grupo Mantra (e também autor de três sucessos de seu futuro grupo: “Sombra Fresca e Rock no Quintal, “Amor Caipira e Trouxa das Minas Gerais” e o sucesso nacional “Canção da Meia Noite”).

O grupo Almôndegas surgiu na década de 70 em Porto Alegre. Formado por Kleiton, Kledir, Quico Castro Neves ( Eurico Guimarães de Castro Neves) ,Gilnei Silveira e  Pery Souza. Houve mudanças depois e entraram então João Baptista (João Baptista Guimarães Carvalho) e Zé Flávio, saindo Pery e Quico. O Almôndegas mesclava regionalismo com música pop. Fato que destacava a banda no cenário musical do sul do país, produzindo um som original e criativo e de qualidade poética. No ano de 1975 é gravado o primeiro disco da banda, após apresentações e conquista de prêmios em festivais, como por exemplo o I Festival Universitário da Canção Catarinense, onde foram vencedores com a música Quadro Negro.

1O primeiro LP “Almôndegas” e o segundo “Aqui”, trabalho que colocou a faixa “Canção da Meia-noite” na novela Saramandaia, da Rede Globo de Televisão, são de 1975. Em 1977, a banda partiu para o Rio de Janeiro. Kleiton, Kledir e Gilnei levavam outros sonhos na bagagem e contavam com o auxílio precioso dos novos integrantes João Baptista e Zé Flávio. Neste ano lançaram “Alhos com Bugalhos”. Os registros da carreira do Almôndegas culminou com “Circo de Marionetes”, de 1978. Em 1979 o grupo se desfez. O trabalho do Almôndegas virou referência para artistas posteriores do pop rock gaúcho como Thedy Corrêa, Wander Wildner, Duca Leindecker entre outros.

 

Em junho de 2017, Zé Flávio lança seu primeiro disco solo “FINGERPRINT”. Gravado no Studio Tec Audio em 2016, com produção musical de Nico Bueno,  mixagem de Fernando Dimenor, masterização de Marcos Abreu. Os arranjos foram feitos por Zé Flávio e Nico Bueno. O disco tem participações de Marcelo Delacroix em “Amor caipira e trouxa das Minas Gerais”, Thedy Corrêa em “Sombra Fresca e Rock no Quintal” e Kleiton & Kledir em “Sorriso Amarelo”.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, algumas músicas de autoria de Zé Flávio gravadas pelo grupo Almôndegas que são Canção da Meia Noite, Em Palpos de Aranha, Estórias pra Você e Mantra (em parceria com Kleiton Ramil) e as músicas do CD Fingerprint que são: En La Noche, Portas e Janelas, Amor Caipira e Trouxa das Minas Gerais, Pequena Valsa das Laranjas, Margarida do Brejo, Sorriso Amarelo (em parceria com Kledir Ramil), Sombra Fresca e Rock no Quintal, Sunset Samba e Canção da Meia Noite-Fantasia em Cordas.

Contatos:

https://www.facebook.com/zeflavioguitarman/

 

O programa está imperdível! Ouça na íntegra.

 
PARTE 1


PARTE 2

 

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O SUL EM CIMA – ANA CASCARDO

 

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de ANA CASCARDO, em especial músicas o álbum “Ana Cascardo convida Trio Bonsai”. Mineira de Itajubá radicada em Curitiba desde 1993, Ana Cascardo atua profissionalmente desde 1985.

Atua no mercado paranaense como cantora, locutora,produtora e professora de canto. É graduada em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná, licenciada em Estudos Sociais pela Univali, com formação em Coach Life pela Sociedade Latino Americana de Coaching .

Tem dois CDs lançados e o livro/DVD Guia Teórico Prático da Voz,  publicado em parceria com a fonoaudióloga Dóris Beraldo. 

ana_cascardoEm 2006 lançou o álbum “Esta Noite vai ter Sol”, que teve produção musical de Ana Cascardo e Sérgio Santos. Ana  realizou em maio de  2007 um show juntamente com o Trio Bonsai no Teatro do Paiol através do edital “Música no Teatro do Paiol” do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura do Fundo Municipal de Cultura. A harmoniosa combinação do trabalho do trio com o da intérprete, motivou a continuidade desta parceria, através da produção de um  CD da cantora contando com a participação dos músicos do trio como acompanhantes, intitulado “Ana Cascardo convida Trio Bonsai” lançado em 2014.

O CD conta com 12 faixas interpretadas por Ana Cascardo com acompanhamento e arranjos dos integrantes do Trio Bonsai, com repertório de compositores nacionais e locais. Realizado com incentivo do Grupo Positivo e viabilizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Todos os arranjos e execuções instrumentais  são do Trio Bonsai.  O disco contou com a participação especial do contrabaixista Flávio Lira nas faixas “Romance” e “Toada toda partida”.

O Trio Bonsai, grupo instrumental paulista, nasceu em 1995. Formado por Mané Silveira (sax e flauta), Paulo Braga (piano), e Guello (percussão), tem se firmado como um dos mais interessantes e sólidos trabalhos da música instrumental popular brasileira. Seu primeiro CD, “Bonsai Machine”, foi considerado pela crítica um dos melhores lançamento de 1997. Em 2001, lançou o CD “Desdobraduras”, no qual o Trio mesclou a tradição da Música Popular Brasileira com a espontaneidade e inventividade do jazz. O grupo já foi solista da “Orquestra Jazz Sinfônica” do Estado de São Paulo, interpretando seu próprio repertório, e participou do “Festival Internacional de Percussiones” na Cidade do México.

Contato:

https://www.facebook.com/anacascardovocal/

 

PARTE 1:

 

PARTE 2:

 

 

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O Sul em Cima –Valdir Verona e Rafael de Boni

           O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho do Duo de Viola e Acordeon formado por Valdir Verona e Rafael de Boni.

VALDIR VERONA & RAFAEL DE BONI 

Entre a viola de Valdir Verona e o acordeon de Rafael De Boni há um protagonismo e singularidade em cada um dos instrumentos. Essa poesia da harmonia que a música sugere está, provavelmente, entre as características mais preciosas a conduzir a trajetória da dupla, que completa 11 anos neste ano. Conforme os estudos de Verona sobre a gênese da música regionalista, a viola teria chegado ao Estado antes mesmo do acordeon, por intermédio de tropeiros, jesuítas e açorianos. Apesar disso, o instrumento de De Boni ainda é o responsável pela maior representação simbólica da sonoridade gaúcha. Ao decidir pela união dessas duas potências numa mesma linguagem, tradição e história o resultado é um compasso que vai além das fronteiras.  A música autoral é motivo de orgulho para o duo, que lançou dois CDs e um DVD nessa uma década de história. O formato de composição que Verona e De Boni adotaram explicita a força da mesma sintonia que os uniu. Músicos de influências diversas, possuem vivência em estilos que vão desde o folclore sulino à formação erudita, da música regional brasileira e da MPB ao jazz, e, neste projeto, mantém o foco na música do sul do país, influenciada pelas regiões fronteiriças.

Valdir_e_Rafael

Valdir Verona – músico caxiense que vem desenvolvendo um trabalho de resgate da viola na música do Sul em recitais, shows, composições, gravações, edições de partituras, aulas e oficinas de música. Possui sete CDs, um DVD e três livros com CDs encartados além de diversas participações em gravações e produções de CDs e DVDs. Prêmio Excelência da Viola Caipira em duas edições. No exterior, representou o Brasil na homenagem ao país no Fórum Econômico Mundial de Davos/Suíça em 2012 e na 25a Feira Internacional do Livro de Bogotá/Colômbia.

Para ouvir mais sobre Valdir Verona, acesse: http://osulemcima.com/blog/2016/10/03/o-sul-em-cima-35-valdir-verona/

Valdir_Verona_e_Rafael_de_Boni_2Rafael De Boni – natural de Vacaria – RS, onde iniciou seus estudos de acordeon, e, logo mais de contrabaixo elétrico. Participou de inúmeros festivais, gravações e participações com bandas e artistas solo nos mais variados estilos, destacando o cd JAZZ BRASIL, com a Free Note Jazz Quartet, o DVD da Banda Kriz, o CD TRIACÚSTICO, e os CDs “Encontro das Águas” e “Parceria no 2” e o DVD ao vivo em duo com o violeiro Valdir Verona.Atualmente, atua no Duo de viola e acordeon, junto com Valdir Verona, no Projeto CCOMA , além de participações com diversos artistas. Obras:

CD Encontro das Águas 2007 – Fundoprocultura, CD Duo de Viola e Acordeon, Valdir Verona e Rafael De Boni 2014 – Financiarte, DVD Duo de Viola e Acordeon – Valdir Verona e Rafael De Boni – participação especial Yamandu Costa 2015

“Trabalhos como o que Valdir Verona e Rafael De Boni estão aí para lembrar que a cultura existe e se engana quem menospreza o espírito de uma arte que sobreviveu nas mentes e corações dos povos por tanto tempo! Embora em seus temas predomine naturalmente o gauchismo, são universais! É significativo, por exemplo, o “bordado” entre Felicidade, de Lupicinio Rodrigues, e Luar do Sertão, de Catulo da Paixão Cearense: constrói-se uma ponte entre o Nordeste e o Sul que cumpre a missão de religar, encantar e bailar, seja numa estância, num terreiro de terra batida, em volta de um fogão à lenha ou num salão nobre.É a viva música, da pulsante alma brasileira!” 

(Joel Emídio da Silva – http://www.sertaopaulistano.com.br/2016/03/duo-viola-acordeon-valdir-verona-e.html)

 

Contatos:

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PARTE 1:

PARTE 2:

Show Joao e Gilberto Bar

O Sul em Cima – Causo Beats e Matudarí

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho das bandas CAUSO BEATS e MATUDARÍ, em especial músicas do álbum RAP COM BANDA.

Causo Beats e Matudarí é um projeto de Rap com Banda onde foram construídas músicas coletivamente com a ideia de propagar o Rap com uma personalidade nova. As letras do Grupo Causo Beats, juntamente com os arranjos musicais da banda Matudarí, trazem a mistura do Reggae, rock, samba, MPB, batidas fortes e marcantes e as letras cantadas trazendo sempre o rap como o ponto mais marcante. Essa união se deu para trazer críticas das falhas do cotidiano de vida dos moradores do Bairro Laranjal, Reflexo da sociedade e do contexto atual. O disco “Rap com banda” surgiu para agregar esses dois projetos (o Causo Beats e a Matudarí) que envolvem muita amizade, de longa data, de todos os integrantes que moram no mesmo bairro de Pelotas. A ideia da união é o fortalecimento do Rap, da Música própria independente e do fortalecimento da cultura local. O Projeto conta com uma página do Facebook e disponibiliza as músicas do disco no youtube.

CAUSO BEATS é de 2010, e a sonoridade é a “batida” que caracteriza o Hip Hop. Como integrantes: Matheus Kbelo, James Leal e Enrico Anselmi. Em 2012, eles lançaram a Promotape – “Antes que o mundo acabe” com 7 faixas . Naquele ano, a produção conquistou o terceiro lugar, categoria “Melhor EP do Ano”, no prêmio estadual “RAPLongaVida”. O grupo já abriu shows de MvBill, Cone Crew e Oriente.

MATUDARÍ é de 2012 e a designação é referência ao “Mato do Ari”. Os integrantes Luan de Oliveira, Natã Carvalho, Christopher Lemos e Bruno Del Pino, explicam o significado: “Matudarí é a abreviação de ‘mato do Ari’. Ele foi um personagem icônico do Laranjal, um jardineiro que vivia em uma terra ‘no meio do mato’. Matudarí é musica de raiz em gêneros como rock, reggae, samba e MPB. Com o Causo Beats, tem várias influências em comum, como B.B. King, Sabotage, Criolo, Stevie Wonder e Jimi Hendrix”.

A ideia de formar um projeto de Rap com Banda surgiu da amizade entre o grupo de Rap Causo Beats e a Banda Matudarí, em ambos os projetos todos os integrantes são moradores do mesmo bairro (Laranjal – Pelotas RS) e amigos de infância, antes mesmo de tornarem-se músicos. Fazer “Rap com Banda” sempre foi um desejo mútuo, até que, em 2014, numa noite de inverno, em meio a fogueiras, risadas e muita música, surgiu a ideia de fazer uma releitura das musicas já lançadas do Causo Beats.

O projeto tomou forma depois de muitos ensaios de criação, as rimas foram se adaptando ao swing da banda, as melodias evoluíram com o passar do tempo e cada música foi ganhando um toque especial. Notável também foi a evolução musical de cada um dentro do projeto, até porque esse projeto era uma experiência nova para todos. E nesse meio tempo aconteceram algumas apresentações em eventos, casas noturnas e bares da cidade e região, a fim de arrecadar os custos para financiar a gravação em estúdio e a produção das copias físicas desse projeto que é totalmente independente. São 15 faixas no total, que vão do rock ao samba, misturando vários gêneros de raiz que dão mais ênfase para musicalidade brasileira, mas sem perder a consistência da rima e do discurso empregado nas letras.

Todas as faixas foram gravadas, mixadas e masterizadas no STUDIO7, exceto a faixa “Samba de interlúdio” gravada no ESTÚDIO PANTANAL e as faixas “Rap de Interlúdio” e “Bônus Beat” gravadas no ESTÚDIO BOTUFÉ. Todos instrumentais foram gravados em modo multipista ao vivo.
Os participantes do álbum são: Bateria: Bruno Del Pino / Contra Baixo: Natã Carvalho / Guitarra: Christopher Lemos / Sopros: Luan de Oliveira /  Violão: Enrico Anselmi / Voz: Matheus Kbelo | James Leal  /  Participação Especial: Surdo – Douglas Ribeiro “Doug” (Faixa 06).

Contatos:

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PARTE 1:

 

PARTE 2:

 

LOMA 5

O Sul em Cima – Loma

O Sul em Cima dessa edição é dedicado ao trabalho de LOMA e mostra as músicas dos álbuns ZIGUEZAGUEANDO (2005) e CANTADORES DO LITORAL (2009)

Loma Berenice Gomes Pereira é uma cantora gaúcha com larga trajetória profissional. No Rio Grande do Sul conquistou notoriedade pela acentuada inclinação em participar de projetos culturais com foco na musicalidade de raízes regionais.

Loma começou a cantar profissionalmente em 1973, em estúdios de gravação de jingles em Porto Alegre e como vocalista do Grupo Pentagrama, um dos principais responsáveis pelo movimento renovador que eclodiu àquela época na música produzida no Rio Grande do Sul e que projetou nacionalmente alguns compositores e intérpretes de Porto Alegre.

Nos anos 80, já em carreira solo, partiu para o Rio de Janeiro em busca de novas experiências, novos contatos e para aprofundar-se no estudo de teoria e solfejo na Escola de Música do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro. Apresentou-se pelo Brasil afora ao lado de artistas do nível de Amelinha, Sérgio Dias (Mutantes), Elza Soares, Baby Consuelo, Jorge Mautner, Robertinho do Recife, entre outros. Também subiu ao palco ao lado dos gaúchos Bixo da Seda, Jerônimo Jardim e Bebeto Alves.

Em 1985, Loma voltou ao Rio Grande do Sul. Lançou seu primeiro LP “Loma”, com arranjos assinados por Geraldo Flach. Em 1989, Loma foi eleita pela crítica como a “melhor cantora da década” e, em 1999, foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música nas categorias Melhor CD de MPB e Melhor Intérprete. Entre os discos lançados estão “Loma” (1985), “Um Mate Por Ti” (1992), “Loma – Além Fronteiras” (1998) e “Ziguezagueando” (2005).

Desde 2002, Loma é a cantora no Cantadores do Litoral, grupo que surgiu em 2001 com o espetáculo Cantadores do Litoral. Por uso do público e da imprensa, acaba assumindo o próprio nome do espetáculo. O grupo transforma-se num fundamental divulgador da cultura de influência afro-açoriana e é formado por músicos, intérpretes, compositores, pesquisadores e poetas do litoral norte do RS. O grupo é liderado pelo folclorista, maestro, compositor e professor de música Paulo de Campos. O trabalho é sequência do movimento que há 40 anos divulga a cultura litorânea, iniciado por Ivo Ladislau e Carlos Catuípe. Os Cantadores do Litoral trazem um repertório repleto de ritmos e sons impregnados de lusitanismos e africanismos, transformando-se em nova e brasileira opção musical aflorada no Litoral Norte/RS. Os integrantes são Loma, Mário Tressoldi, Nilton Júnior, Paulo de Campos e Rodrigo Reis. Com o grupo, recebeu, em 2009, o prêmio anual de Melhor Grupo Show e Melhor Intérprete da Assembleia Legislativa gaúcha. Além de cantar e atuar como ativista cultural, Loma trabalha como locutora e mestre de cerimônias em diversos eventos culturais.

PARTE 1:

PARTE 2:

FLORA ALMEIDA1

O Sul em Cima – Flora Almeida

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a FLORA ALMEIDA e mostra em especial, músicas de seus álbuns Tudo Beleza e Com que Roupa – Flora Almeida canta Noel Rosa.

“Flora Almeida é uma cantora de jazz. Não sei que feeling é este. Se soubesse, patenteava a fórmula e vendia para todas as cantoras que gostariam de ter o que na Flora, não resisto o trocadilho ecológico, é natural. Porque cantoras de jazz não se fabrica. Elas já nascem, como esta, completas”.  (Luis Fernando Verissimo)

A inspiração de Flora Almeida vem de lendárias cantoras de blues e jazz, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald, de Dee Dee Bridgewater e da jovem Esperanza Spalding, contrabaixista e cantora estadunidense, além de Tom Jobim, Edu Lobo e Elis Regina.

Nascida em Butiá (RS) e criada em Porto Alegre, com 12 anos de idade Flora já cantava e tocava órgão na Igreja Metodista. Sua carreira começou em 1984, quando fez o primeiro show, Mulher Verso e Reverso, dirigido por Delmar Mancuso. Foi com ele que aprendeu “como estar e ser no palco” e foi pelas suas mãos que Noel Rosa entrou no seu repertório para sempre. O primeiro LP de Flora foi lançado em 1988, Acordei Bemol, Tudo Estava Sustenido, com a banda Circuito Emocional. O trabalho levou a cantora ao mercado nacional, quando, em 1989, foi para São Paulo mostrar o disco e lá ficou fazendo shows durante um ano. Em 1998, o LP foi transformado em CD, com financiamento do Fumproarte, porque retratava a produção musical de Porto Alegre.

No final de 1989 e início de 1990, Flora Almeida foi convidada pelo diretor e produtor Luciano Alabarse para acompanhar o músico Carlos Sandroni, que lançava seu disco na capital gaúcha. Em seguida, fez shows com ele no Rio de Janeiro, com as participações de Adriana Calcanhoto, Muni, Coca Barbosa e Luciana Costa. Foi no Rio que Flora desenvolveu o trabalho com foco na obra de Noel Rosa, com arranjos para jazz, blues e samba do guitarrista Ademir Cândido. Apresentava-se com um sexteto integrado também pelo baixista Mazinho Ventura, o pianista Fernando Moraes, o baterista Paulo Camanga e o trompetista Bidinho. O desejo antigo tomava forma.

Já em 1991, ainda no Rio, Flora Almeida fez sucesso com a dupla Country Gurias, com a cantora Luciana Costa. Voltou para Porto Alegre em 1992. Dois anos depois, estreou o espetáculo Singular, um monólogo musical, ela e uma percussão em off. Com esse show conquistou, em 1995, o Prêmio Açorianos de Melhor Cantora. Na cerimônia de entrega do Prêmio, apresentou-se com Solon Fishbone, entrando no mundo do blues.

Em 2000, lançou o CD Não Pare na Pista, com a banda Flora Almeida & Kozmic Blues, gravado ao vivo no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS/Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Projeto Unimúsica. Foi o registro de um trabalho de cinco anos com o grupo. Tudo Beleza foi o terceiro CD da sua carreira. Lançado em 2010, com músicos da cena porto-alegrense, foi o primeiro disco que trouxe a bossa nova para a nossa linguagem. No exterior, Flora já se apresentou na Alemanha, Suíça e França. Inquieta e dedicada ao universo musical, em Porto Alegre Flora Almeida foi uma das idealizadoras da Mostra de CDs Independentes, juntamente com Nanci Araújo e Márcio Celli, reunindo mais de 180 artistas. Com essa iniciativa receberam Menção Honrosa do Prêmio Açorianos de Música em 1999.

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NOEL ROSA EM SAMBA JAZZ E BLUES POR FLORA ALMEIDA

Cantora gaúcha lança CD que dá nova roupagem a músicas do Poeta da Vila

Músicas de Noel Rosa interpretadas por Flora Almeida, que faz uma releitura singular da obra do grande compositor de Vila Isabel. A cantora gaúcha, lançou em 2015 o CD Com que Roupa – Flora Almeida canta Noel Rosa, seu quarto disco, onde explora todo o seu feeling em jazz e blues para dar uma nova roupagem às canções do “Poeta da Vila”.

Pensado desde o final dos anos 1980, o projeto ganhou força em 1990, quando Flora morou no Rio de Janeiro e apresentou o trabalho em diversos shows. Cantando em Vila Isabel, reduto do compositor carioca, teve uma grande surpresa. Lindaura, esposa de Noel Rosa, assistia ao show. Flora foi cumprimentá-la e ouviu dela: “Você está fazendo Noel para os jovens.” Desde a primeira vez em que cantou Noel, Flora desejou fazer o que está fazendo agora. “Minha natureza é o blues, mas sempre estive entre a bossa e o jazz”, afirma. Para ela, o CD retrata o modo como conduz o processo de criar e recriar, transitando do jazz para o blues e para a bossa e o samba, se reinventando sempre.

Flora Almeida observa que a música Com que Roupa não integra o disco. Está no título do CD porque se refere à roupagem musical que inseriu no samba de Noel. Para compor esse Noel moderno e jazzístico, contou com a parceria fundamental do guitarrista e violonista Ademir Cândido. O repertório traz canções escolhidas especialmente pela cantora: As Pastorinhas, Conversa de Botequim, Estátua da Paciência, Feitiço da Vila, Feitio de Oração, Fita Amarela, Gago Apaixonado, Palpite Infeliz, Três Apitos e Último Desejo. Para dar o toque característico do seu estilo, Flora convidou, além de Ademir, os músicos Luís Henrique – “New” (piano), Edu Martins (contrabaixo), Marquinhos Fê (bateria), Claudio Calcanhotto (percussão), Jorginho do Trompete (trompete), Marcelo Ribeiro (sax alto e sax tenor), Carlos Mallmann (trombone) e Leo Bracht (rebolo e percussão), com participação especial de Vagner Cunha (violas e violino), Alegre Corrêa (guitarra), Wanderlei Fontanella – “Nambu” (clarinete) e Marcelinho da Cuíca (cuíca).  Produção musical de Leo Bracht, Direção musical de Ademir Cândido, Flora Almeida e Leo Bracht

Site:  http://floraalmeida.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/floraaalmeida

PARTE 1:

 

PARTE 2:

 

marcio celli 4

O Sul em Cima – Márcio Celli

O Sul em Cima dessa edição, mostra o trabalho de Márcio Celli, em especial músicas dos álbuns: “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela”.

 

“Márcio Celli tem uma voz leve, feliz, e que acaricia os ouvidos de quem a escuta.”

ROSA PASSOS
Cantora e compositora

 

“Márcio Celli tem a chama poderosa dos vencedores, ouço falar e percebo que ele é desse tipo de pessoa de rara determinação, que tem como meta principal a autossuperação. Eu, de alma bem mais vagabunda, tenho profunda admiração (para não dizer uma ponta de inveja) pelos indivíduos desta estirpe e sei reconhecer um deles a quilômetros. É assim o Márcio, e nós ainda vamos ouvir falar muito a respeito.”

ADRIANA CALCANHOTTO
Cantora e compositora

 

Márcio Celli – Cantor/Compositor (Natural de Porto Alegre/RS) tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas. Dentre as características de repertório observam-se também as regravações com arranjos diferenciados.

Ainda adolescente Celli teve aulas com Déa Mancuso, mestra em técnica vocal e professora de vários nomes da música gaúcha, entre eles Adriana Calcanhotto, Flora Almeida e Muni. Estreou na década de 90 no palco do Porto de Elis, em Porto Alegre, o Show “Bem Agosto” dirigido por Patsy Cecato. Também nos anos 90, Celli residiu em São Paulo, onde cantou na noite e apresentou-se em diversos espaços culturais como Bar Armazém, Bom Motivo, Vou Vivendo, Boca da Noite, Ilha Porchat, Olympia, bem como apresentações para convenções, Prefeituras e Governo do Estado de São Paulo.

Celli vem referendado por nomes como Adriana Calcanhotto e Rosa Passos, que assinam as contracapas dos seus mais recentes Discos “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela“. Recebeu elogios dos maiores críticos da Música Brasileira, Tárik de Souza/RJ, Antonio Carlos Miguel/RJ e Juarez Fonceca/RS. Com o seu mais recente trabalho, o CD autoral “Da Minha Janela“, lançado em 2014, Celli foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre/RS – 2014 em duas categorias, melhor cantor de MPB e melhor compositor de MPB. Foi pré-selecionado ao Prêmio da Música Brasileira e recebeu Menção Honrosa nos Melhores Álbuns da Música Brasileira de 2014.

Márcio Celli tem cumprido temporadas de shows em Porto Alegre e São Paulo, mostrando o seu trabalho autoral mesclado com regravações em Sescs, Bares e Teatros das capitais. No Rio de Janeiro foi convidado para participar do show “Eu vi Elis sorrindo”, do cantor Elohim Seabra, com direção e participação do saudoso Miele. Celli Já se apresentou também nas capitais Fortaleza/CE, Palmas/TO e Rio Branco/AC.

Márcio Celli lançou em 1998 o CD Um Novo Tom, em 2006 Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto e em 2014 o álbum Da Minha Janela. Seu novo show faz um passeio por canções dos três CDs lançados por Celli além de clássicos da música brasileira e novas músicas autorais em parcerias com nomes como Zé Caradípia, Bebeto Alves , Monica Tomasi e Roberto Haag.

 

Contatos e mais informações:

https://www.facebook.com/marciocellioficial/

http://marciocelli.com.br/

 

PARTE 1:

PARTE 2:

 

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O Sul em Cima – Lívia Nestrovski

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de LÍVIA NESTROVSKI, em especial músicas dos álbuns “DUO”, parceria com Fred Ferreira e “PÓS VOCÊ E EU” com Arthur Nestrovski.

LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA

livia e fred

Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, vêm sendo apontados de forma proeminente dentre a nova geração de artistas do país, participando de projetos que os destacam tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já passaram por França, Portugal, Hungria, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia. Buscando um distanciamento das maneiras tradicionais de interpretação, o duo utiliza-se somente de guitarra, voz e efeitos eletrônicos para traçar narrativas sutis e inusitadas entre canções de Kurt Weill, Zé Miguel Wisnik, Milton Nascimento e compositores da nova geração, além de intersecções destas com peças de música erudita, como as de Britten e Debussy. O virtuosismo e a expressividade se encontram para evidenciar aspectos do que o próprio Wisnik descreve como a “gaia ciência” da canção popular brasileira, onde fica evidente a “permeabilidade entre a citação culta e a fluência lírica, a densidade e a transparência, a filosofia e o sentido paródico, a inocência cem vezes refinada”.

Em 2012 lançaram o disco DUO, que nas palavras de Tom Zé, tem a canção Jogral como grande destaque de um disco “muito feliz nas escolhas”. Já Luiz Tatit destaca: “todas [as canções] dizem ao que vieram. Mas Youkali é uma das melhores interpretações que já ouvi na minha vida”. O disco foi apontado também como ousado, inovador (Guia da Folha) e arrojado (Revista Continente).

LÍVIA NESTROVSKI é formada em Canto Popular pela UNICAMP e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio, onde desenvolveu trabalho sobre o scat singing na música brasileira. Iniciou seus estudos musicais nos Estados Unidos, onde residiu entre 1999 e 2002, recebendo 8 prêmios por excelência musical em competições solo e de coral no estado de Indiana. Em 2013, foi apontada pelas revistas Marie Claire e Vogue como uma das novas vozes da música nacional. Em 2014, foi descrita pela revista Polivox como uma cantora de “presença luminosa, avassaladora”, cuja voz é “uma das maiores realizações da canção brasileira contemporânea”. Desde 2008, é solista de Arrigo Barnabé, que em entrevista recente referiu-se a ela como sendo “tranquilamente uma das maiores vozes de sua geração”. Lívia Nestrovski lançou os discos DUO (2012), com o guitarrista Fred Ferreira, com quem já excursionou o país e o exterior, e De Nada Mais a Algo Além (2013), aclamado disco em parceria com Arrigo Barnabé e Luiz Tatit contendo canções inéditas dos dois. Pós Você e Eu, em parceria com seu pai, Arthur Nestrovski, foi lançado em 2016.

FRED FERREIRA é graduado em Composição e Viola de Orquestra pela UNICAMP. Atua como arranjador, diretor musical, trilhista e instrumentista em diversos trabalhos, tanto no meio erudito quanto popular. Tocou e gravou com artistas como Alcione, Rita Benneditto, Elymar Santos, Orlandivo, Bebeto, Jair Rodrigues, Simoninha, Ritchie, João Sabiá, Carlos Dafé, Paula Lima, Léo Jaime, Sandra de Sá e Fernanda Abreu. Foi solista do samba-enredo de 2013 da Mocidade Independente de Padre Miguel. Foi arranjador do concerto “Imagine: A Canção Inglesa de Purcell aos Beatles” (para teorba, viola da gamba e contratenor) e do projeto “Cartas e Canções” (para guitarra elétrica, teorba, contratenor e cantora popular – patrocinado pelos CORREIOS). É arranjador e diretor musical do cantor Eduardo Canto, com quem realizou ciclos de tributos a cantores e compositores da época de ouro do Rádio (recorde de público de importantes teatros do Rio de Janeiro). Fez trilhas para os espetáculos “Conhece-te a ti mesmo”, vencedor do Prêmio Klauss Viana de Dança – Funarte (2006), “A Terceira Margem do Rio” (teatro), e para o curta-metragem “Iracema” (Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo). Em 2014, participou do Java Jazz Festival, em Jakarta (Indonésia). Em 2015, apresentou-se no Maracanã e no Rock in Rio.

As músicas apresentadas do CD “DUO” de LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA são:

Clube da Esquina (Lô Borges / Márcio Borges / Milton Nascimento) / Estrada do Sol (Dolores Duran / Tom Jobim) / Modinha (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)  / O Paraíso (Rudi Vilela) / Youkali (Kurt Weill / Roger Henry Bertrand) / Jogral (Djavan / Filó Machado / José Neto).

LÍVIA E ARTHUR NESTROVSKI 

livia e arthur

Pela primeira vez juntos em disco, pai e filha apresentam um repertório que traz, lado a lado, Pixinguinha e Luiz Tatit, Ary Barroso e Arrigo Barnabé, Tom Jobim e Dolores Duran, além de composições do próprio Nestrovski e algumas de suas versões para canções americanas e Lieder de Schubert e Schumann. Arthur Nestrovski é diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), desde 2010. Formado pela Universidade de York (Inglaterra) e doutor em música e literatura pela Universidade de Iowa (EUA), o violonista e compositor toca ao lado de artistas como Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzetti, Paula Morelenbaum e Zélia Duncan, no Brasil e no exterior. Lançou o DVD O Fim da Canção (com Luiz Tatit e Zé Miguel Wisnik, selo SESC, 2012) e os CDs solo Jobim Violão (IMS, 2007/ Biscoito Fino, 2009) e Chico Violão (Biscoito Fino, 2010), além de um disco de composições, Tudo o Que Gira Parece a Felicidade (Gaia Discos, 2006), e Pra Que Chorar (Biscoito Fino, 2011), ao lado de Celso Sim.

As músicas apresentadas  do CD “Pós Você e eu” de Lívia e Arthur Nestrovski lançado em 2016 são: PÓS VOCÊ E EU  (Arthur Nestrovski / Luiz Tatit) / SERENATA [STÄNDCHEN]  (Franz Schubert / Ludwig Rellstab) – Versão: Arthur Nestrovski / LONDRINA  (Arrigo Barnabé)  / I’M THROUGH WITH LOVE  (Matty Malneck / Gus Kahn/ Fud Livingston // Adeus, amor (versão: Arthur Nestrovski) / PRA QUE CHORAR [ICH GROLLE NICHT]  (Robert Schumann  / Heinrich Heine – versão: Arthur Nestrovski / VEJO VOCÊ (I Only Have Eyes for You) (Harry Warren / Al Dubin – versão: Arthur Nestrovski )

Contatos:

https://duoliviafred.com/

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https://www.facebook.com/pos.voce.e.eu/

 

PARTE 1

PARTE 2

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O Sul em Cima – Dany López e Marcelo Delacroix

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra os trabalhos de DANY LÓPEZ e MARCELO DELACROIX.

DANY LÓPEZ

Compositor, instrumentista, arranjador e produtor artístico, Dany López é um importante representante uruguaio no intercâmbio musical entre o Rio Grande do Sul (BR), Uruguai e Argentina. Foi pianista no show Sin Fronteras (Porto Alegre em Cena 2009), onde conheceu Marcelo Delacroix e formou uma “parceria”, que resultou no disco Canciones Cruzadas, lançado em turnês no Rio Grande do Sul e Uruguai em 2013. El Maestro, como carinhosamente o chamam os músicos que o rodeiam, além de ter realizado música para teatro e acompanhar um grande número de compositores e intérpretes como pianista e tecladista,  produziu mais de 15 álbuns, destacando entre eles Mar Abierto, de  Daniel Drexler, que recebeu o  prêmio Gardel de 2013.

Em 2015 ele lançou seu segundo álbum solo, “Polk”. O disco contém em sua essência, uma ideia integradora de música e dos fenômenos culturais em geral em um repertório que inclui e transcende o regionalismo, os entrelaçando ao rock e pop, e conta com a participação de Vitor Ramil (BR), Zeca Baleiro (BR), Queyi (ES) e Mariana Baraj (AR). “Polk” é um neologismo criado por Dany López para descrever um universo de formas culturais, formas de perceber o mundo e fazer arte. Popular e folclórica (como um fenômeno regional), pop e folk (como um fenômeno universal) integrados em um final que resulta em uma plataforma integradora: um lugar de inclusões. A idéia é integrar as polaridades, transcendendo divisões e categorias, entendendo que, em última análise, os reducionismos e exclusões acabam nos empobrecendo.

“Minha experiência de ouvir música começa numa casa povoada de sons: tango e folclore, música clássica, rock. Duke Ellington e Deep Purple, entre milhões de outras coisas, formando a trilha sonora da minha infância e adolescência. Mais tarde, fui somando mundos como “fazedor” de músicas, tocando para outros, dirigindo distintas formações musicais, arranjando, produzindo, compondo minhas próprias canções – em todas essas ocasiões, cruzando com outras pessoas, com outros universos, e deixando-me contagiar por suas músicas . “Polk” não se restringe à música, mas a um modo de “estar no mundo” e funciona como um organismo permeável ao universo cultural. ” – Dany López

MARCELO DELACROIX

Músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical. Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem dois discos independentes gravados, Marcelo Delacroix (2000), com o qual ganhou o Prêmio Açorianos de Música de Melhor Disco de MPB, e Depois do Raio (2006), premiado com os Prêmios Açorianos de Melhor Disco de MPB, e Melhor Disco do Ano. Para ouvir mais de Marcelo Delacroix, acesse: http://osulemcima.com/blog/2015/02/21/o-sul-em-cima-2-marcelo-delacroix/
Vamos mostrar no programa O Sul em Cima, músicas dos álbuns POLK de DANY LÓPEZ lançado em 2015 e  Canciones Cruzadas (2013) que é fruto de uma parceria musical entre o gaúcho Marcelo Delacroix e o uruguaio Dany López, em que cada músico lança um olhar distinto sobre as composições do outro, cruzando canções, ritmos e influências do Brasil e do Uruguai.

Contatos:

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PARTE 1: 

PARTE 2:

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O Sul em Cima – Lorena Mayol

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho da cantora, pianista e compositora argentina LORENA MAYOL.

1090 dias “é o terceiro álbum de Lorena Mayol. Mas não é apenas um número aleatório, ou a conta caprichosa dos dias que se produziu “1090 dias”, é um momento atemporal, um processo interno de amadurecimento que traz Lorena de volta para casa. Um álbum cheio de belas canções, que miram direto nos olhos, com uma produção e som requintado e internacional. “1090 dias” foi concebido entre Madrid, Buenos Aires e Nova York com o produtor Pablo Sbaraglia (Indio Solari, Proyecto Verona, Man Ray, entre outros) e o Engenheiro Héctor Castillo (Roger Waters, David Bowie, Bjork, Rufus Wainwright, Lou Reed, Gustavo Cerati, entre outros). Participaram da gravação Fernando Lupano, Jorge Minnisale, Gaspar Benegas, Pablo Sarcos (Sarcófago), Pablo Sbaraglia, Martin Bruhn, Marina Sorín, Luca Frasca, Vivi Rama, Juan Cruz Peñaloza e José Gómez entre outros.

Lorena começou sua carreira musical em Buenos Aires, como fundadora, tecladista e vocalista do grupo Carmelas com a qual lança o disco Carmela (1995) . Logo estréia como solista com seu primeiro álbum, Mío (2001), onde mostra seus pontos fortes como compositora e vocalista. O disco é apresentado simultaneamente na Argentina e Espanha. Cinco anos depois, lança Resbalar (2006) em ambos os países, apresentando ao vivo em várias turnês pela Espanha. Este álbum, acústico, coloca várias de suas canções (“Resbalar” “Nada queda dicho” e “Que vuelvas”) na televisão da  Argentina e Espanha. Com “1090 dias”, Lorena volta a Buenos Aires, sua cidade natal, para revelar a sua mais recente criação, um registro que pode ser considerado o ponto mais alto da sua carreira artística.

“Algumas canções são mulheres que te amam por toda vida. E a gente vive bem dentro delas. As mulheres as vezes querem cantar. Há as que cantam o que outros compõem. E há as que contam – como ninguém – suas próprias canções. São cantautoras, ou “storytellers” como Polly Jean ou Rickie Lee. Sim, de acordo, há muitas. Mulheres e canções. Porém só conheço uma mulher capaz de cantar assim – ao  deslizar dentro de suas canções. E de compor algumas dessas “forever”, nascidas com a intenção de ficar com a gente, para sempre… Ela é argentina e se chama Lorena Mayol”. (Alberto Casal – jornalista).

Contatos:

www.lorenamayol.com

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