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O SUL EM CIMA 38 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Edson Natale, ABQNE – A Banda que Nunca Existiu,  Cardo Peixoto e Realidade Paralela.


EDSON NATALE – É músico, escritor, jornalista e Gerente de Música do Itaú Cultural e organizador, junto com Cris Olivieri, do “Guia Brasileiro de Produção Cultural” e do livro “Direito, Arte e Liberdade”. É autor dos livros infantis A história do incrível Peixe Orelha, com ilustrações de Carlos Barmak, e Balila, a minhoca bípede, com ilustrações de Rodrigo Kenan. É autor também d’O Pequeno calendário colorido para os que sabem ler o tempo, com ilustrações de Carlos Barmak. Discos lançados: Hagat; Âmbar, os Afluentes da Música; Most; Calvo, com Sobrepeso; Lavoro; Quando eu soube que você viria; Sol de Inverno; Nina Maika.
Natale lançou em 24 de abril o seu mais recente disco “Âmbar: Os Afluentes da Música”. Conforme o músico, neste disco “a música foi imaginada como um grandioso rio que atravessa todos os continentes. Um imenso rio sonoro, por sua vez, formado por infinitos afluentes e subafluentes que nascem nos mais diferentes lugares e territórios que existem”. No disco, são sete os afluentes pensados: Afluente das Diferenças, Afluente dos Lugares, Afluente do Futuro, Afluente das Contradições, Afluente das Intuições, Afluente dos Afetos e das Festas e Afluente das Palavras.
Desafiei cada artista que participa deste disco a compreender a música como um rio, a considerar cada faixa como um afluente e a olhar para si mesma/o como um subafluente. E assim foi: cada artista fluiu a partir de suas próprias nascentes, geografias, territórios e percursos e uniram-se para ao final dar vida, forma e volume e desaguar, assim como tantos e tantas fizeram, fazem e farão, no vital e grandioso Rio da Música. 
“Reunindo alguns dos melhores músicos brasileiros, unindo música e poesia, filosofia e humanismo, o disco pode ser visto como uma sinfonia em sete movimentos que dialogam entre si, levando a um resultado vigoroso e encantatório. Grande música, para além dos rótulos “popular” e “erudito”, diz Juarez Fonseca.
É uma poderosa criação coletiva que eu apressadamente chamaria de “world music” diz Natale, pois está embebida tanto da música brasileira como da clássica e das sonoridades orientais. Entre os músicos circulam Ná Ozzetti, Vanessa Moreno, Toninho Ferragutti, Nailor Proveta, Maurício Pereira, Paulo Freire, Alex Braga, Tuco Marcondes, Webster Santos, Lincoln Antonio, Maurício Badé e Gustavo Ruiz, que divide com Natale a direção-geral.
Âmbar é uma amostra da delicadeza e da afetividade de que tanto nós como nosso país necessitamos.
Músicas: Afluente das Diferenças – Edson Natale // 02 – Afluente dos Lugares – Edson Natale // 03 – Afluente dos Afetos e das Festas – Edson Natale / Lincoln Antonio
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A BANDA QUE NUNCA EXISTIU – ABQNE   – A banda carinhosamente apelidada de ABQNE, é um projeto musicosocial criado por 02 compositores paulistanos (Humberto Lyra e Pissutto). Nesta empreitada eles convidam diversos artistas do cenário musical a embarcarem em uma viagem pela trilha sonora de suas composições autorais, guardadas a 07 chaves no baú do tempo e redescoberta por uma lacuna na memória, mexendo com o público e questionando se aquilo realmente existiu! Parece conversa de maluco, mas diversos artistas já embarcaram nesta e deram a sua contribuição para a realização do Projeto que terá uma boa causa social: parte da renda será revertida para uma Instituição de Crianças com câncer em memória às Mães dos compositores. Fazem parte da empreitada: Zeca Baleiro, Luanah Camarah, Augusto Licks, Pedro Mariano, Abujamra, Paulinho Moska, Projeto Chumbo, entre outros. 
No seu primeiro EP, a ABQNE convida intérpretes que representam os vários sotaques da música brasileira, trazendo para o seu cenário musical: cariocas, paulistas, gaúchos, paranaenses, maranhenses entre outros, o que mostra a diversidade sonora da nossa base cultural. Somado a isso, a ABQNE acredita que a música é ampla e profunda para ser classificada apenas pelo seu gênero, por esse motivo o EP tem um conceito sonoro “random”, com uma pitada de nostalgia peculiar dos anos 90. 
Idealizada no início dos anos 90, a ABQNE de Lyra e Pissutto, lançará em breve seu primeiro álbum com 9 músicas. Suas canções autorais ganham vida na voz dos intérpretes de diversas partes do país, mesclando sotaques e sublimando as diferenças.
Músicas: 01 – Só Uma Vez – Participação de Augusto Licks // 02 – Essa Canção – Participação de Pedro Mariano
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CARDO PEIXOTO – Os poemas de Valder Valeirão foram musicados por Cardo Peixoto no EP Precisão. A sinergia entre poesia e música é a essência desse EP, que foi lançado em junho / 2020, nas plataformas  de música digital. 
Cardo Peixoto é músico, compositor, produtor musical e professor de canto. Natural de Pelotas, radicado em Caxias do Sul, há 12 anos. Sua discografia conta com quatro álbuns: Rota da Estrela (2002), Canções de Armar e Desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017); além de participações em diversas coletâneas. Já fez shows em vários estados do Brasil, além de Uruguai, Holanda, Bélgica e Alemanha. Integra o Projeto Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, já no sétimo ano e promove, de forma colaborativa e autônoma, a circulação de artistas de raiz brasileira, abrangendo seis estados: além de Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela, na América Latina; e Portugal, Espanha e França, na Europa.
Atualmente é coordenador do Dandô, no Rio Grande do Sul, onde o circuito passa por 13 cidades.
Valder Valeirão é natural de Pelotas, onde atua como designer gráfico, poeta, músico e ativista cultural. É um dos criadores do grupo Mandinga – Arte Cultura (2013) que busca aglutinar, fomentar e divulgar produções de poetas, músicos, fotógrafos, artistas visuais. Entre as ações do coletivo, Valder semeou o Mandinga Editorial, que já lançou cinco livros através do Procultura Municipal, onde Valder é autor de “Outonos no chão”. 
Músicas: 01 – Precisão // 02 – Louca por mim // 03 – Reinvento
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REALIDADE PARALELA – Imagine quatro artistas gaúchos consagrados: a cantora Vanessa Longoni – A Mulher de Oslo – vencedora de inúmeros prêmios e uma das artistas mais atuantes nos últimos anos no cenário musical gaúcho; o violonista Angelo Primon – produtor e multiinstrumentista muito requisitado para atuações em shows e gravações, vencedor dos prêmios Mosaico e Açorianos; o baterista Luke Faro – Hard Working Band, vencedor de concursos nacionais de bateria e extremamente atuante em diversas áreas de música do sul; o guitarrista Marcelo Corsetti, artista com inúmeros prêmios, produção de trabalhos de extremo valor artístico no Rio Grande do Sul.
Agora, imagine esses quatro artistas em um projeto com o objetivo de fazer boa música, novos arranjos e interpretações, num instigante desafio lúdico?
Esse é o Realidade Paralela, um grupo que pesquisa sonoridades e ambiguidades entre os sons de alta tecnologia e os sons acústicos. Das cáusticas guitarras de Marcelo Corsetti passando pelas matizes acústicas da viola caipira, sitar, rabeca, berimbau e violão de Angelo Primon e ainda navegando no imenso oceano polirritmico da bateria de Luke Faro. Essa idéia musical não poderia ficar completa sem a presença da excelente Vanessa Longoni e suas personais interpretações.
Músicas: 01 – Dona Iolanda e o Domador dos Ventos // 02 – Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes) // 03 – Luz da Nobreza (Pedro Luís e Zé Renato). 
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O SUL EM CIMA 37 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Alex Maia e Carol Andrade, Ghadyego Carraro, Alexandre Marques e Nicolás Molina.

1 -CAROL ANDRADE E ALEX MAIA – Carol Andrade é cantora e compositora, formada em Canto Popular na Universidade Livre de Música Tom Jobim. Alex Maia é violonista e arranjador, aluno dos grandes violonistas Ulisses Rocha e Paulo Bellinati. O encontro dos dois se deu 1997, quando eram integrantes de uma banda de jazz e blues. Posteriormente desenvolveram um repertório de música brasileira e atuaram em casas de shows da noite paulistana e festivais da canção pelo Brasil. 
Em 2018, Carol Andrade lança com Alex Maia o álbum “Canção pra Dois”.  Alex Maia também é responsável pelos arranjos e produção do disco. Essa canção, que dá título ao projeto, define bem a especialidade do encontro de Carol Andrade e Alex Maia desde 1997 até o dia de hoje, companheiros na vida e na arte. A escolha do tema resgata o verdadeiro sentido do casamento e exalta a força do amor. Não aquele amor perfeito ou platônico, tão presente em tantas canções do cancioneiro popular, mas sim o amor real, possível, verdadeiro.
A formação voz e violão concretiza o tema e deixa clara a simbiose musical desse casal: Uma cantora e um instrumentista, ambos de qualidade ímpar, que fazem música tal como dois bailarinos, sem personagem principal, numa aura de cumplicidade, delicadeza e paixão. 
Músicas do álbum “Canção Pra Dois”: 01 – Canção pra Dois – Márcio Celli // 02 – Aliás – Djavan // 03 – Sanfona Sentida – Dominguinhos e Anastácia 
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2-GHADYEGO CARRARO
Contrabaixista brasileiro, compositor, professor, pesquisador e arranjador musical. Natural de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, iniciou os estudos no violão aos 14 anos, passando a estudar baixo elétrico nos anos seguintes. Complementarmente, estudou piano, arranjo e composição. Carraro é instrumentista versátil, transita com naturalidade pelo baixo elétrico, fretless e acústico. Possui amplo trabalho no cenário da música instrumental brasileira e sul-americana, com diversas colaborações com artistas do Brasil e exterior. Sua música mescla uma atmosfera de raízes afro-brasileiras e latino-americanas, carregada de sons e ritmos regionais que se unem a modernidade do jazz. É graduado em Música pela Universidade de Passo Fundo (UPF), mestre em Performance Musical – Contrabaixo acústico pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e doutor em História com ênfase na música sul-americana. Seu trabalho ainda inclui arranjos e composições musicais para diferentes grupos musicais, produções e gravações em estúdio.
Se apresentou em alguns países, incluindo Itália, Suíça, França, Alemanha, Portugal. Entre os trabalhos solo estão: Influencias (2010), DVD Ghadyego Carraro Group (2013), CD Ghadyego Carraro Trio ao vivo em Lisboa (2019), Connections  (2020), ambos focados no trabalho composicional e de arranjos voltado a elementos da música brasileira, contemporânea e sul-americana. O artista ainda possui um CD e DVD gravado ao vivo com o grupo GAMM (2017). Ghadyego Carraro acaba de lançar o álbum Tribute em todas as plataformas digitais. A obra contém sete releituras de canções que marcaram a vida de Carraro e homenageia os grandes mestres e ídolos do artista. No repertório do álbum estão as músicas Wave, de Tom Jobim; Oblivion, de Astor Piazzolla; Lamento Sertanejo, de Dominguinhos e Gilberto Gil; Sonora, de Arthur Maia; O Peixe, de Ronaldo Saggiorato; Encontro das Águas, de Alegre Corrêa e Vera Cruz, de Milton Nascimento e Márcio Borges.
Músicas do álbum Tribute: 01 – Encontro das Águas – Alegre Corrêa (baixo e arranjo: Ghadyego Carraro, violão e voz: Alegre Corrêa, Bateria: Sandro Bonato) // 02 – Vera Cruz – Milton Nascimento e Márcio Borges (Baixo e arranjo: Ghadyego Carraro, Piano: Cristian Sperandir, Bateria: Rogério Pitomba).
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3-ALEXANDRE MARQUES – NEGUS é o projeto solo do cantor, compositor e guitarrista Alexandre Marques que mora em Porto Alegre. Em um formato acústico, o artista apresenta canções de acento folk marcadas pelo intimismo, serenidade e sutileza. Influenciado por nomes como George Harrison, Cat Stevens, Nick Drake e Clube da Esquina, o projeto NEGUS é um mergulho na alma do compositor em busca de algo urgente: um sussurro, um grito preso, um despertar…   
Após mais de 15 anos a frente dos SUBTROPICAIS – atuando como vocalista, guitarrista e compositor – a estréia desse novo projeto busca dar voz ao lado mais pessoal do artista. Resgatando canções introspectivas, há muito inacabadas, junto a novas composições que refletem um momento individual muito particular, a nova empreitada musical de Alexandre Marques é calcada em texturas acústicas que transitam entre o Folk e a MPB. A canção e o processo criativo de composição das faixas é o centro vital deste novo trabalho. Com instrumentações simples, mas robustas, o repertório soa bastante distinto de tudo que o artista produziu até aqui. 
Em 2019 o artista entrou em estúdio para registrar as músicas do seu EP de estréia, chamado ‘Um Furo na Alma”. 
Todas as músicas são composições originais de Alexandre Marques.
Negus: voz, violões e banjo //Diego Lopes: voz, contrabaixo e teclados // Marcelo Brack: percussão // Produção: Diego Lopes 
Músicas do álbum “Um furo na Alma” (lançado em setembro/ 2020):   01 – Nos Passos da Canção // 02 – Numa manhã qualquer // Canção Singela 
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4- NICOLÁS MOLINA – é um músico uruguaio marcado pelo cruzamento de rotas que ligam o Uruguai e o Brasil.
Tem 3 discos “El Desencanto”, “El Folk de la Frontera” (Molina y los Cósmicos) e “Querencia”, o seu mais recente trabalho onde mescla folk com western, psicodelia e altcountry.
Em 2017, a canção ¿ Qué Pasó? ganha o prêmio da música (Ministério de Cultura de Uruguay) e com seu trabalho “El Folk de la Frontera” é premiado como “Melhor álbum Indie” e “Solista do Ano” no Prêmio Graffiti. Seu mais recente trabalho, Querencia, é um disco gravado principalmente de maneira caseira em seu home estúdio em Paso del Bañado (Uruguay) e mixado nos Estados Unidos em Tucson, Arizona pelo conhecido produtor musical Craig Schumacher.
Nicolás Molina ganhou 2 prêmios Graffiti  em outubro de 2020, em sua 18ª edição. Ele foi eleito Solista Masculino do Ano, pelo álbum Querência, com o qual também ganhou o prêmio de Melhor Álbum de Rock Alternativo  
Esses anos de carreira se tem traduzido em viagens, turnês e apresentações na Argentina,  Brasil, Estados Unidos, México e Uruguai.
Músicas: 01 – Tres Flores para el Mar // 02 – El Gran Día / 03 –  ¿Que Pasó?
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Contatos:
Kleiton e Kledir

O SUL EM CIMA ESPECIAL – KLEITON & KLEDIR 40 ANOS

As edições nº 34, 35 e 36 de O SUL EM CIMA, traz uma série de programas em comemoração aos 40 anos de Kleiton & Kledir.

Programa 1:

Programa 2:

Programa 3:

Kleiton & Kledir, com seu inovador estilo musical e um simpático sotaque gaúcho, marcaram definitivamente a cultura brasileira dos últimos anos.  Em 2020 eles celebram 40 anos de carreira. Por isso, preparamos uma série com 3 programas comemorativos com apresentação de Kleiton Ramil e a participação super especial de Kledir Ramil. Vamos ouvir muitas histórias e músicas de diferentes fases da carreira da dupla.

1602936622459523De 1980 a 1987, Kleiton considera que a dupla viveu seu momento de consolidação, o início de tudo, sem esquecer o Almôndegas, a banda que os revelou. Nessa fase, foram gravados cinco discos importantes. Podemos dizer que os três primeiros, lançados em 1980,1981 e 1983, foram o percurso ascendente até o Disco de Ouro (pelo álbum de 1983). Além do trabalho da dupla em discos e shows, foram fundamentais a relação com o MPB4, com Simone, com Mercedes Sosa e com Ivan Lins, entre outros grandes nomes.
Em 1987, apesar do sucesso, a dupla deu uma pausa na parceria. Durante sete anos, Kleiton estudou em Paris e lançou trabalhos como o disco SIM (1990) e Kledir explorou sua carreira solo, lançando discos como Ao Vivo (1991). Em 1994, a dupla retomou a parceria, começando uma espécie de segunda fase.
Lançaram os CDs Dois (Som Livre 1997), Clássicos do Sul (Universal 1999) e coletâneas que venderam mais de meio milhão de cópias.
Em 2005, lançaram o CD/DVD Kleiton & Kledir – ao vivo, onde fazem uma releitura da carreira de tanto sucesso. O disco é um lançamento Som Livre/RBS – com produção do britânico Paul Ralphes, e recebeu o Prêmio TIM de Melhor Disco do Ano, na categoria canção popular.
Lançaram em 2009 o CD/DVD Autorretrato que é um projeto de músicas inéditas. No ano de 2011 lançam “Par ou Ímpar”, seu primeiro CD Infantil. A partir desse trabalho lançam no ano seguinte o CD/DVD “Par ou Ímpar ao vivo” em parceria com o Grupo Tholl, contando ainda com a participação de Fabiana Karla. O CD do show musical Par ou Ímpar recebeu o Prêmio da Música Brasileira como Melhor Álbum Infantil, durante cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Prêmio Açorianos de Melhor CD Infantil, em Porto Alegre, em junho de 2013.
Em 2015 lançam pela Biscoito Fino o CD “Com Todas as Letras” onde contam com participação de grandes escritores do Rio Grande do Sul como parceiros nas composições inéditas. Entre os escritores estão nomes como Caio Fernando Abreu, Luis Fernando Veríssimo, Martha Medeiros, Fabrício Carpinejar, Letícia Wierzchowski, Daniel Galera, Paulo Scott, Cláudia Tajes, Alcy Cheuiche e Lourenço Cazarré.
No momento, os irmãos esperam a pandemia passar para seguir com todos os projetos comemorativos. E, sem parar de trabalhar, eles já estão compondo novas músicas durante a quarentena.
Entre os planos da dupla que tiveram mudança momentânea, estão espetáculo Kleiton & Kledir + OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), show em Nova York, biografia, exposição retrospectiva, um filme e especial para TV. “Com a pandemia tivemos que repensar tudo. Além do que estava previsto ter sido transferido para novas datas, também partimos para realizar lives e adaptar os projetos possíveis para internet”, informa Kleiton.
Entre tantos projetos adiados, um deles se manteve: a reedição do CD e DVD Kleiton & Kledir Ao Vivo, extraído do show gravado em 2005 no Salão de Atos da PUCRS, em Porto Alegre, com produção do renomado produtor galês Paul Ralphes, radicado no Brasil desde os anos 1990, gravação com direção do Thedy Corrêa, direção do DVD de Rene Goya Filho.
Também dia 09/10 foi lançado o single PAZ e AMOR com Kleiton & Kledir e MPB4. PAZ e AMOR é uma canção de esperança neste momento difícil que estamos vivendo. K&K e MPB4 acendem “uma luz no frio da escuridão”. As imagens da música foram todas captadas com celulares e a vozes do MPB4 também, dentro dos limites impostos pela quarentena. O vídeo é uma criação do premiado diretor Tiago Arakilian (do filme Antes Que Eu Me Esqueça e da série internacional Kids and Glory), atualmente vivendo em Paris. 
PAZ e AMOR é um lançamento da gravadora Biscoito Fino e o single já está disponível em todas as plataformas.
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Contatos:
@kleitonekledir  
 
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O SUL EM CIMA 33 / 2020

Nesta edição especial de Dia das Crianças, vamos mostrar os trabalhos da Banda Meu Quintal, Leandro Maia e Kleiton & Kledir.

BANDA MEU QUINTAL – Foi criada em 2015 e segundo Nara Santos, sua líder e compositora, a inspiração vem da rotina de casa, memórias da infância (suas e dos filhos), vivências com a cultura popular, a literatura, a experiência de sala de aula e a cena cultural paraibana. A Banda Meu Quintal gravou 3 CDs independentes e tem como principal influência o cancioneiro brasileiro e sua diversidade rítmica, com ênfase na musicalidade nordestina, passeando também pelas canções de ninar. Seu objetivo é levar música, literatura e brincadeiras para crianças de 0 a 99 anos. Desde a sua criação, a banda se apresenta em teatros, casas de show, ONGs, abrigos, praças, universidades, festivais e tem ocupado os espaços de cultura e educação. Sua estética tem os mestres da cultura popular como referência, assim como a MPB de Jackson do Pandeiro a Luiz Gonzaga, e ainda a canção brasileira e histórias infantis de Braguinha, Vinícius de Moraes, Toquinho, Adriana Calcanhoto e Palavra Cantada. Diante dessa teia, a Banda Meu Quintal ultrapassa a espacialidade dos palcos e ganha as ruas, visitando comunidades, casas, escolas e festejos populares em forma de cortejo, numa interação vivencial com o seu público. Em 2017, o CD Roda Gigante foi considerado como um dos dez melhores da Paraíba, sendo tocado em rádios locais e internacionais. A Banda segue divulgando seus 3 discos e fortalecendo sua identidade brincante. Sua compositora Nara Santos tem como parceiros poético-musicais Ronaldo Monte, Naldinho Braga, Luciana Queiroz, Val Felix e Mayara Vieira. Os três CDs estão disponíveis gratuitamente nas plataformas digitais (Spotify, Deezer, Bandcamp, Youtube e outras).
São integrantes da Banda Meu Quintal:
Nara Santos: compositora, voz e percussão. É atriz, contadora de histórias, poeta e compositora. Graduada em Letras e Mestra em Literatura pela UFPB. É brincante do batuque das Calungas. Trabalha numa Biblioteca Pública onde desenvolve projetos de incentivo à leitura.
Ana Catarina Leão: voz e percussão. É graduada em música. Tem experiência em canto lírico e popular. É professora de musicalização infantil do Marista Pio X e regente assistente do Coral Coteminas e Coral Maristinha. É brincante do batuque das Calungas.
Eduardo Brito: violão e vocais. É Bacharel em Música pela UFPB, professor de violão da EEMAN – Escola de música Antenor Navarro.
Rosenilha Fajardo – percussão e vocais. É Etnomusicóloga pela UFPB, professora de Artes e Doutoranda em Etnomusicologia.
Thaismary Ribeiro – percussão e vocais. Atriz, dançarina, coreógrafa e brincante. Graduada em Teatro e licencianda em Dança pela UFPB. Integrou a Cia Fuá de Terreiro. É brincante de Cavalo Marinho, Frevo e participa do Maracatu Nação Pé de Efefante como batuqueira e dançarina da Corte.
Matteo Ciacchi – Contrabaixo. Doutorando em música pela UFPB, integrante de várias bandas na cidade e professor de música.
Músicas (de Nara Limeira e Naldinho Braga): 01 – Baião do Já  // 02 – Tartarugas // 03 – Quem não tem cão caça com gato // 04 – Sapicidades // 05 – Jogo de Bola // 06 – Dim Dim e Picolé // 07 – A Praça
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LEANDRO MAIA – “MANDINHO”
Mandinho, título desse projeto, é uma expressão típica da cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul. É uma referência carinhosa à primeira infância, um termo representativo das variantes linguísticas da metade sul do estado, mas especificamente na fronteira com o Uruguai.
Com acento regional e universalidade existencial, Mandinho mergulha na infância e sua relação com “o mundo”. Presente e passado, realidade e fantasia, cotidiano e estranhamento estão equilibrados no trabalho, que respeita a infância como um espaço de construção de pensamento, de poesia e de curiosidade. Este mergulho fez Leandro aventurar-se em produção integral: além de compor e cantar, também produziu o disco.
Músicas: 01 – Valsa do Coiote (Max Goldenberg Guevara – versão: Leandro Maia) // 02 – Bem Capaz: Leandro Maia / Maria Falkembach // 03 – Pé na Areia – Leandro Maia
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KLEITON & KLEDIR – “PAR OU ÍMPAR”
As músicas do projeto Par ou Ímpar Ao Vivo, são registros do show de Kleiton & Kledir com o excelente grupo Tholl e que teve a direção de João Bachilli, responsável por criações que abrilhantam mais ainda as canções e tornam o espetáculo mágico e inesquecível.
O registro foi feito no Teatro Bourbon Country em maio de 2012 e gerou o CD/DVD lançado em novembro do mesmo ano. O show foi criado a partir do disco infantil de mesmo nome lançado em 2011 pela Biscoito Fino, com músicas inspiradas no universo infantil cheio de fantasia e imaginação. O projeto Par ou Ímpar teve direção do DVD de Pena Cabreira e Cláudio Fagundes, a direção do espetáculo de João Bachilli e direção e produção musical de Kleiton & Kledir.
O trabalho recebeu os Prêmios de Melhor Álbum Infantil na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira e Prêmio Açorianos de música 2012.
Músicas: 01 – Formiga Atômica (Kleiton Ramil e Kledir Ramil) // 02 – A Bruxa (Kleiton Ramil) // 03 – Pé de Pilão (Vitor Ramil e Kledir Ramil).
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Contatos:
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O SUL EM CIMA 32 / 2020

Essa edição especial de O Sul em Cima, faz uma homenagem a MERCEDES SOSA.

Mercedes-Sosa-2-900x593Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 – Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música, tem raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs, devido à ascendência ameríndia, ficou conhecida como a voz dos “sem voz”.

Mercedes Sosa nasceu em San Miguel de Tucumán, na província de Tucumán, no noroeste da Argentina, cidade onde foi assinada a declaração de Independência da Argentina em 9 de julho de 1816, na casa de propriedade de Francisca Bazán de Laguna, que foi declarada Monumento Histórico Nacional em 1941. Nascida no dia da Declaração da Independência, e na mesma cidade onde foi assinada, Mercedes sempre foi patriota. Afirmou inúmeras vezes que a “pátria só temos uma”. Foi também uma árdua defensora do Pan-americanismo e da integração dos povos da América Latina.
Sua ascendência era mestiça (mistura de europeus com amerindios): francesa e dos indígenas do grupo diaguita. Sua carreira se iniciou em 1950, aos quinze anos de idade, quando Sosa venceu uma competição de canto organizada por uma emissora de rádio de sua cidade natal e ganhou um contrato para cantar por dois meses.

Carreira

Em 1961 grava seu primeiro álbum, intitulado La voz de la zafra (publicado em 1962). Em seguida, uma performance no Festival Folclórico Nacional faz com que se torne conhecida entre os povos indígenas de seu país. Sosa e seu primeiro marido, Manuel Óscar Matus, com quem teve um filho, são peças chave no movimento musical da década de 1960 conhecido como nueva canción. Em 1965 lançou o aclamado Canciones con fundamiento, uma compilação de músicas folcloricas da Argentina. Em 1967 faz uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa e obtém êxito internacional. Em 1970 grava Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas com o compositor Ariel Ramirez e o letrista Felix Luna. Em 1971 grava um tributo à cantora e compositora chilena Violeta Parra, ajudando a popularizar a canção “Gracias a la vida”. Mais tarde grava um álbum em homenagem a Atahualpa Yupanqui.

Nos anos seguintes interpreta um vasto repertório de estilos latino-americanos, gravando tanto com artistas argentinos como Leõn Gieco, Chaly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, quanto com internacionais como Chico Buarque, Raimundo Fagner, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Kleiton & Kledir, Caetano Veloso, Gal Costa, Sting, Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, Nana Mouskouri, Joan Baez, Silvio Rodriguez e Pablo Milanés. Mais recentemente, grava com a colombiana Shakira, cantora latino- americana de maior sucesso no exterior.
Após a ascenção da Junta militar do general Jorge Videla, que depôs a presidente Isabelita Perón em 1976, a atmosfera na Argentina tornou-se cada vez mais opressiva. Sosa, que era uma conhecida ativista do peronismo de esquerda, foi revistada e presa no palco durante um concerto em La Plata em 1979, assim como seu público. Banida de seu próprio país, ela se refugiou em Paris e depois em Madri. Seu segundo marido morreu um pouco antes do exílio, em 1978.
Sosa retornou à Argentina em 1982, vários meses antes do colapso do regime ditatorial como resultado da fracassada guerra das Malvinas, e deu uma série de shows no Teatro Colón em Buenos Aires, onde convidou muitos colegas jovens para dividir o palco com ela. Um álbum duplo com as gravações dessas performances logo se tornou um sucesso de vendas. Nos anos seguintes, Sosa continuou a fazer turnês pela Argentina e pelo exterior, cantando em lugares como o Lincoln Center, o Carnegie Hall e o Teatro Mogador.

Kleiton e Kledir com Mercedes SosaO repertório de Sosa continou a ampliar, tendo gravado um dueto com a sambista Beth Carvalho, intitulado “So le pido a Dios”, cada uma cantando em seu idioma. Em 1981 gravou o sucesso “Años” com o cantor cearense Fagner. Também gravou com Kleiton & Kledir, a música Vira Viró (Kleiton Ramil) e Siembra (José Fogaça e Vitor Ramil). Seu último álbum,Cantora, traz duetos com artistas que são referência na música latino-americana.
Sosa era Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO para a América Latina e o Caribe. Em 2000, ela ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de música folclórica por Misa Criolla, feito que repetiria em 2003 com Acústico e em 2006 com Corazón Libre. Sua interpretação de “Balderrama” de Horacio Guarany, fez parte da trilha-sonora do filme de 2008 Che, sobre o lendário guerrilheiro argentino Che Guevara.
Mercedes Sosa se foi aos 74 anos de idade em 4 de outubro de 2009, mas está eternizada pela grandiosidade de sua obra.

Contato:

https://www.facebook.com/FundacionMercedesSosa

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O SUL EM CIMA 31 / 2020

Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Arthur e Lívia Nestrovski, Rafael Mar, Gahuer Carrasco e Daniel Drexler.

ARTHUR E LÍVIA NESTROVSKI – Arthur Nestrovski, compositor e violonista, e a cantora Lívia Nestrovski apresentam o disco “Sarabanda”. O segundo álbum feito em conjunto por pai e filha reúne músicas inéditas e novas versões de composições de Robert Schumann (1810-56) e Franz Schubert (1797-1828), a canção “Cisne”, do compositor francês Camille Saint-Saëns (1835-1921), que agora ganha versão em português de Arthur, além de letra inédita para uma “Sarabanda” de Bach que dá nome ao disco. Em “Sarabanda”, clássico e popular se cruzam sem cerimônia, na melhor tradição da “gaia ciência” da canção popular brasileira. O disco está disponível nas plataformas digitais desde 11/09/2020.
Lívia Nestrovski é cantora. Formada em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é mestre em Etnomusicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde 2008, é solista do compositor Arrigo Barnabé, com quem gravou o álbum “De Nada Mais a Algo Além” junto com Luiz Tatit. A cantora também tem passagens pela Fundação Gulbenkian, Lisboa, Portugal; Orquestra Juvenil Tom Jobim (São Paulo); Jazz Sinfônica (Brasil); Heliópolis Symphony Orquestra; Big Band do Jazz Concert da Universidade de Illinois, Estados Unidos; além de cantar em parceria com o músico Fred Ferreira no projeto “DUO”.
Arthur Nestrovski é formado em música pela Universidade de York (Inglaterra), com doutorado em literatura e música pela Universidade de Iowa (EUA). Foi professor da PUC-SP (1991 a 2005) e consultor convidado de instituições como o Museu da Língua Portuguesa, CNPq e Fapesp. É diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) desde 2010. Em 2012, foi nomeado também diretor artístico do Festival de Inverno de Campos do Jordão. 
Músicas: 01 – Sarabanda (Parte 1) – Johann Sebastian Bach (1685-1750) / Arthur Nestrovski  // 02 – Cisne – Camille Saint-Saëns (1835-1921) /Arthur Nestrovski // 03 – Estrela D’Alva (Abendstern) – Franz Schubert (1797-1828) / Mayrhofer (1787-1836) – Versão: Arthur Nestrovski // 04 – Lost in Translation – Arthur Nestrovski. 
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RAFAEL MAR – é violonista, graduado em música com especialização em Flamenco pelo Conservatório Superior de Música Rafael Orozco, de Córdoba/ Espanha. Iniciou seus estudos em música, em 1996, na cidade de Blumenau onde foi aluno/bolsista no Teatro Carlos Gomes em violão clássico sob orientação do professor Renato Mor. Estabeleceu-se na Europa em 1999, residindo em diversos países como Alemanha, França, Hungria e Espanha. Possui formação em “Jazz, Big Band e Músicas Atuais” pelo Conservatório Nacional Regional de Amiens/França. Na escola Atla – Paris/França frequentou aulas particulares e workshops com Sylvain Luc, Romane, Louis Winsberg, Claude Worms, Alain Faucher e Kiko Loureiro. Em 2018 recebeu o Prêmio Herbert Holetz / Fundo Municipal de Apoio à Cultura da Fundação Cultural de Blumenau, que proporcionou a realização de Hi-Fi, seu primeiro disco autoral. 
Hi-Fi é uma obra musical para violão solo, com 12 composições que descrevem cenas específicas da vida do autor. Dessa forma, o álbum é também uma experiência autobiográfica e, segundo o compositor, seu título remete à busca de uma pureza sonora. “É um dever do artista expressar sua essência com fidelidade, em sua vocação, neste presente que é a passagem pela terra”, afirma Rafael Mar.
Rafael Mar trabalha profissionalmente como músico há quase duas décadas, atuando como solista e intérprete de Guitarra Flamenca, além de integrar grupos musicais e companhias de dança flamenca no Brasil e na Espanha. Em sua música  – tanto como intérprete de guitarra flamenca e violão erudito, quanto como compositor e solista – o artista busca um formato sóbrio e intimista, em que fica evidente o gosto pela música de alta performance e o cuidado com a qualidade, a fidelidade e a pureza sonora naturais do seu instrumento. 
Músicas: 01 – Prólogo // 02 – Ábaco // 03 – Silence
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GAHUER CARRASCO – É músico, cantor, violonista e compositor, com influências do Pop, Jazz, Bossa Nova, Tango e do Flamenco. Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, Gahuer Carrasco já possui cinco CDs lançados, “Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008), “Pasión” (2011), “Sem Limites” (2016) e “Dois Mundos” (2019) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países. 
Músicas (todos com letra e música de Gahuer Carrasco): 01 – Eu e Você // 02 – Vem Cá // 03 – Esquinas
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DANIEL DREXLER – músico uruguaio nascido em Montevidéu em 1969 é também formado em medicina.
Seu trabalho transita pelo pop eletroacústico com uma marcada influência de gêneros folclóricos da Cuenca del Rio De la Plata como a milonga pampeana, o candombe, a chamarrita e a murga montevideana. Desde 2005 usa o termo “Templadismo” para referir-se a uma nova e incipiente corrente estética integrada por músicos argentinos, uruguaios e do estado do Rio Grande do Sul, cujos pontos mais destacados seriam a busca da presença dos reflexos geográficos, climáticos e demográficos regionais sobre a criação e de uma atitude criativa aberta, que assimila as influências de um mundo globalizado. 
Daniel Drexler é reconhecido na América Latina como um dos principais compositores de sua geração. Há mais de 20 anos apresenta-se nos principais palcos de música da América Latina e Europa. Lançou 7 álbuns e destacou-se com o Prêmio Gardel de la Música (Argentina, 2013), entre outros prêmios nacionais e internacionais. Com um pé em suas raízes regionais e outro no mundo, seu trabalho é um original encontro da música pop com influência de gêneros da bacia do Rio da Prata. 
Daniel vem lançando esse ano alguns singles que farão parte do novo álbum “AIRE”. O novo disco de Daniel Drexler será lançado em novembro com um show ao vivo de MVD com transmissão por streaming.
“Aire” é mais do que um disco, é um projeto audiovisual. As músicas foram gravadas no Uruguai com a produção de Fede Wolf e os vídeos gravados no Brasil com uma equipe de cinema com a direção de Rene Goya (indicado ao Grammy Latino 2018). “Aire” tem como novidade um cenário sonoro em que o espaço é protagonista. A produção artística está baseada no destaque em primeiro plano de arranjos de quatro vozes acompanhados por uma instrumentação minimalista. O resultado é uma sonoridade que potencializa a capacidade de transmitir emoção e gerar empatia.
Músicas: 01 –  ¿Por qué la infancia es tan corta? // 02 – Salvando La Distancia // 03 – Palermitana
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O SUL EM CIMA 30 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Dona Conceição dos Mil Sambas, Simone Rasslan e Henrique Cazes.

DONA CONCEIÇÃO DOS MIL SAMBAS – Na cidade de Pelotas, no Sul do Brasil, Vila Castilhos, há uma compositora que fez mais de mil sambas desconhecidos do público. Conceição Rosa Teixeira é famosa por ter criado mais de cem filhos “do coração”, como diz, mas nunca foi reconhecida como a notável compositora que é, apesar da qualidade das suas canções. Devido às questões de vida – mulher afro-brasileira, mãe de muitos filhos da comunidade de baixa renda, moradora da periferia de Pelotas e do Brasil, Dona Cô nunca pode se profissionalizar na música. “Agora que todos os meus filhos cresceram, é o momento de compartilhar com o mundo meus outros filhos, meus filhos de papel”, disse a Cô, como prefere ser chamada. “Filhos de Papel” é como ela se refere às suas canções.
Uma pequena mostra dos seus “filhos de papel” ganha o mundo através de edição especial, vinculada à pesquisa de doutorado “Poética da Canção: habitus cancional nos processos criativos da música brasileira”, de Leandro Maia, originalmente em inglês. O estudo é financiado pela CAPES / Ministério da Educação e a impressão do material, composto por songbook e sítio virtual contendo filme e disco, busca democratizar a pesquisa com recursos da RIME 2017 – 10ª Conferência Internacional de Pesquisa em Educação Musical. A conferência foi idealizada pela Bath Spa University, no Reino Unido, com projeto coordenado pelas pesquisadoras Mary Stakelum e Amanda Bayley.
O caderno de partituras, diagramado por Eduardo Montagna, da Discoteca L.C. Vinholes da UFPEL, inclui filme dirigido pelo professor Guilherme Carvalho da Rosa e produzido em parceria com os cursos de Cinema da Universidade Federal de Pelotas. A captação, a mixagem e a masterização foram feitas pelo A Vapor Estúdio, sob coordenação de Lauro Santos Maia durante o festival “Mistura Mundo Sul Generis”, realizado com músicos do Brasil, da Inglaterra e do Zimbábue. Este evento foi realizado em novembro de 2017 com recursos do Edital SeCult 008/2017, proposto por Maria Falkembach, e da premiação Bath Spa Pioneer Award, recebida por Leandro Maia.
Dona Conceição Rosa Teixeira apresenta pela primeira vez uma coletânea de treze canções, dentre mais de mil sambas. Compositora autodidata e intuitiva, Dona Cô apresentou-se pela primeira vez ao público em Pelotas e Porto Alegre nos dias 22/11 e 26/11 de 2017, gravando ao vivo seu CD e DVD acompanhada de um time especialíssimo de músicos: Simone Rasslan (piano e voz), Kiti Santos (sax soprano, flauta e voz), Gutcha Ramil (percussão e voz), Aninha Freire (contrabaixo e voz), Jucá de León (percussão), Rafael Veloso (sax tenor e flauta), Marcelo Delacroix (voz), Paulo Gaiger (voz) e Leandro Maia (violão, voz, direção musical e arranjos). Este trabalho preenche uma lacuna fundamental na historiografia musical da música popular produzida no sul do Brasil por compositoras afro-brasileiras e aprofunda reflexões sobre o processo criativo dos cancionistas.
Músicas: 01 – Aperto de Mão // 02 – Linda Mascarada – Participação de Marcelo Delacroix // 03 – Arranca da Minha Alma – Participação de Felipe Karam // 04 – Conselho Amigo // 05 – Arrepia – Participação de Paulo Gaiger // 06 – Azoar – Participação de Simone Rasslan
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Simone RasslanSIMONE RASSLAN – Cantora, instrumentista, compositora e educadora musical com uma carreira artística reconhecida em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Veio de Dourados – MS para cursar Regência Coral pela UFRGS escolhendo Porto Alegre como a cidade ideal para sua atuação artística desde 1988.
O trabalho musical “Álbum Xaxados e Perdidos” de 2012 reúne um repertório de canções brasileiras valorizando, sobretudo, o trabalho criativo dos grandes compositores da nossa cultura que mantiveram a linhagem da canção, da modinha (originária de Portugal), do maxixe. Origem da nossa Música Popular e da nossa identidade musical. No repertório encontramos compositores das regiões Sul, Centro Oeste e Nordeste do Brasil, fazendo um apanhado da produção nacional.
Participam desse trabalho: Simone Rasslan (voz, piano e percussão) // Álvaro RosaCosta (vocal, viola caipira e percussão) // Beto Chedid (vocal, violão, guitarra e percussão)
Músicas: 01 -Lugarejo – Wanderlei Falkenberg / Giba Giba // 02 – Rio de Lágrimas – Piraci / Tião Carreiro / Lourival Santos // 03 – De Onde vem o Baião – Gilberto Gil
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Henrique Cazes okHENRIQUE CAZES – Nascido em uma família de músicos amadores do subúrbio carioca do Méier, começou a tocar violão com seis anos de idade e gradativamente foi incorporando o cavaquinho, o bandolim, o violão tenor, o banjo, a viola caipira e finalmente a guitarra elétrica, sempre como autodidata. Estreou profissionalmente em 1976 com o Conjunto Coisas Nossas, que realizou ampla pesquisa sobre a música brasileira dos anos 1920 e 30. Em 1980 passou a integrar a Camerata Carioca, onde trabalhou em contato direto com Joel Nascimento e o maestro Radamés Gnattali, duas influências decisivas.
Iniciou sua carreira de solista de cavaquinho em 1988, com o duplo lançamento do LP “Henrique Cazes” e do método “Escola Moderna do Cavaquinho”, que se tornou o mais utilizado livro didático do instrumento. Lançou outros discos marcantes como “Tocando Waldir Azevedo” de 1990, “Desde que o Choro é Choro” de 1995, “Relendo Waldir Azevedo” de 1998, e “Uma história do cavaquinho brasileiro” de 2012. Em duo com o violonista Marcello Gonçalves produziu “Pixinguinha de Bolso” em 2000 e “Vamos acabar com o baile” de 2007, este último abordando a obra de Garoto.
Publicou em 1998 o livro “Choro, do Quintal ao Municipal”, que resume a história de 150 anos de Choro. É autor de outros livros como “Suíte Gargalhadas” de 2002 e “Monarco, voz e memória do samba” de 2003, além das pequenas biografias de Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo, elaboradas para a coleção “Raízes da MPB” EM 2010. Dedicou-se a projetos de ampliação das fronteiras do choro como “Bach in Brazil”, a série de 4 CDs “Beatles’n’Choro” e “EletroPixinguinha XXI”.
Lançou em 2019 a coleção “Música Nova para Cavaquinho”, composta de livro de partituras, CD e 12 clips para a internet com os “12 Estudos para Cavaquinho Solo”. Em 2011 obteve o título de Mestre e em 2019 concluiu o Doutorado em Música, ambos pela Escola de Música da UFRJ, na qual é professor desde 2013 e onde participou da implantação do Bacharelado em cavaquinho.
Apontado como referência do cavaquinho de solo e um dos mais ativos músicos de Choro da Atualidade, Cazes tem desenvolvido paralelamente uma premiada  carreira de produtor de discos,além de compor trilhas para cinema e televisão.
Músicas: 01 – Viravoltando // Alô Paulinho // 03 – Sensacional
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O SUL EM CIMA 29 / 2020

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de  James Liberato, Robson Almeida, Consuelo de Paula / João Arruda e Lucas Estrela.

JAMES LIBERATO é de Porto Alegre e Iniciou seus estudos de música aos 13 anos de idade e aos 15 anos já atuava como professor auxiliar de violão no Liceu Musical Palestrina,  onde foi aluno e posteriormente professor. 
Foi o primeiro professor da Rima-Aperfeiçoamento. Como conta Paulo de Campos: “A Rima era uma empresa de produções, gravações e edições musicais, nos seus inícios. Aluguei uma sala na Galeria Malcon, da Rua da Praia. Era pouco usada, pois além das raras reuniões comerciais com promotores de festivais e artistas, servia apenas como depósito para os discos produzidos pela RIMADISCOS. Na época, eu estudava e trabalhava na Faculdade Palestrina. Dois colegas precisavam de um espaço para dar aulas particulares de violão: Carlos Branco e James Liberato. Eu tinha o espaço; eles, o talento. Surgiu então a Academia de Música Rima-Aperfeiçoamento, que algum tempo depois foi para Osório. O querido colega e amigo James, portanto, foi um dos inspiradores e primeiro professor da RIMA”
James Liberato iniciou sua carreira como músico profissional em 1979 e durante a década de 80, participou de várias formações de música popular, apresentando-se com frequência em bares e casas noturnas.
Em 1995, lançou o CD Off Road, com o qual recebeu o Prêmio Açorianos de Música. “Sons do Brasil e do Mundo”, seu 2º CD, lançado em 1998, traz composições próprias e participações de outros nomes importantes da música gaúcha, como Paulo Dorfman e Renato Borghetti. Em 2004, lançou seu 3º CD, “Sotaque Brasil”, de forma independente.
Atualmente é professor do Curso Técnico de Música da EST/ESEP (Escola Superior de Educação Profissional), em São Leopoldo, onde ministra aulas de guitarra, prática de conjunto, harmonia e improvisação, entre outras disciplinas tendo atuado também na escola pública de música de Farroupilha RS  .
Atualmente trabalha na divulgação de seu quarto cd autoral  “Manacô” com 7 composições ´próprias produzidas  totalmente em home studio próprio com um grupo grande de talentosos músicos parceiros. No repertório, James explora as diversas facetas da música instrumental brasileira: o samba, o baião, a milonga e a valsa.
“Manacô” é uma palavra indígena da tribo Kulina da Amazônia que significa solidariedade e reciprocidade.
Músicas: 01 – MANACÔ – James Liberato // 02 – SETE CHAVES – James Liberato // 03 – AMOR E MÚSICA – James Liberato e Ana Cris Bizarro – Participação: Ana Cris Bizarro (voz)
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ROBSON ALMEIDA – Robson Almeida é músico e compositor nascido em Tramandaí, litoral norte do RS. . Tem com seu duo “Danadões” dois discos e um EP lançados. Recentemente lançou um álbum solo intitulado, “REFLITA”. Disponível em todas as plataformas digitais.
Músicas do “Reflita”: 01 – HEY VOCÊ- Robson Almeida  // 02 – VIRGO – Robson Almeida – Rafaela Fischer  // 03- BIA – Robson Almeida
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CONSUELO DE PAULA  e JOÃO ARRUDA  – cantores, compositores e instrumentistas – lançaram em agosto 2020, o CD Beira de Folha, trabalho musical cujas canções nasceram de uma troca entre imagens e poemas. Consuelo criou letras a partir de imagens propostas por João, que finalizou as obras compondo as melodias, de forma sincrônica e orgânica.
O projeto Beira de Folha inclui um livro, organizado por Alik Wunder, com fotografias e imagens da série Fitografias da artista visual Marli Wunder, que é também encarte do disco. Foi criado o site Beira de Folha (www.beiradefolha.com) que traz vários conteúdos extras: quatro áudio-poemas, música inédita (Árvore-seriema), vídeos dos artistas tocando e cantando, com imagens captadas da natureza que inspirou toda a obra, e o show de lançamento, que foi gravado na sala do estúdio de João Arruda, em Campinas, com cenário assinado por Marli e Alik.
A maioria das imagens que inspiraram as músicas de Beira de Folha são fotografias de João e Alik tiradas no sítio Arvoredo, antes mesmo de existir nele uma moradia. O Arvoredo fica em Pocinhos do Rio Verde, no Vale da Pedra Branca, em Caldas, Minas Gerais. “Esse lugar nos brinda com uma natureza mágica que permeia todo esse nosso trabalho”, afirma o compositor.
A afinidade e amizade entre os artistas se concretizou no primeiro encontro, há quase 7 anos. João conta que convidou Consuelo para participar do projeto Arreuní (2014), no Centro Cultural Casarão, em Campinas, e já acenaram com a possibilidade de realizar algo em conjunto. Iniciou-se, então, uma troca poética, na qual imagens (fotos, vídeos) postadas por João Arruda nas redes sociais ou enviadas diretamente para Consuelo, inspiraram letras e poemas, imediatamente musicados pelo violeiro. 
A gravação de Beira de Folha ocorreu em 15 dias, durante a quarentena. João Arruda comenta que o disco chega em um momento particular, como um respiro durante a pandemia do coronavírus. “Uma obra musical ligada à vida, com esse cheiro de mato, parece um alento diante do confinamento”, avalia. “Nosso canto é uma louvação à natureza desse lugar onde eu vivo. Enquanto a floresta no Vale da Pedra Branca teima em verdejar e suas águas teimam em correr, percebemos o contraste vindo das pedreiras, o impacto e a ameaça das mineradoras. Nosso canto é a nossa voz que procura pelo olhar amoroso das pessoas, em busca de preservar a natureza deste e de outros lugares”, conclui Arruda.
Músicas: 01-POEMA DE ÁRVORE I / ÁRVORE PASSARINHEIRA // 02- CANOA // 03-BAILADO // 04-BEIRA DE FOLHA
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LUCAS ESTRELA – O guitarrista Lucas Estrela, um dos expoentes da música paraense atual, lançou o álbum “Farol” em 2017. Com patrocínio do Natura Musical, apoio da Lei Semear, Fundação Cultural do Pará e Governo do Estado do Pará, “Farol” traz uma importante marca na renovação da criativa cena local amazônica através da utilização de elementos distintos como tecnoguitarrada e eletrocarimbó, o segundo disco de Lucas representa um momento de consolidação do seu estilo de compor.
“A base do disco é guitarra, bases eletrônicas e elementos percussivos da música tradicional paraense. Mas outras ideias vão sendo adicionadas a essa fórmula, sempre com a ideia de promover uma aproximação entre a música regional da Amazônia e a música eletrônica global moderna”, revela o compositor. 
Músicas: 01- JAGUAR –  (Lorenzo Surfer Joe) // 02 – LAMBADA STAR – (Lucas Estrela/Felipe Cordeiro) // 03 – FAROL – (Lucas Estrela)

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O SUL EM CIMA 28 / 2020

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de  Lula Ribeiro, Pássaro Vivo, Isabela Fogaça e Leandro Maia.

LULA RIBEIRO – Cantor e compositor, com mais de trinta anos de carreira, Lula Ribeiro começou a carreira artística em Aracaju, participando de shows com outros artistas sergipanos. Fazem parte de sua discografia, os discos “Cajueiro dos Papagaios” (1986); “Janeiros” (1993), “O Sono de Dolores” (1996), “Muito Prazer” (1999), “Algum Alguém” (2003) e “Palavras que não dizem tudo”, lançado também em DVD em 2007. Neste trabalho, Lula contou com as participações de Paulinho Moska e Luiz Melodia,
Em 2018 lança o álbum “O Amor é sempre Assim”, que foi produzido por Arthur Maia e Lula Ribeiro. Conta com as participações especiais de Chico César, Fernanda Takai, Flávio Renegado, Flávio Venturini e Zeca Baleiro.
Músicas: Sai Dor – Lula Ribeiro / Vander Lee – Participação: Fernanda Takai // 02 – Carne Tua  – Lula Ribeiro/ Alexandre Nero – Participação: Flávio Venturini // 03 – E Aí? – Lula Ribeiro / Pierre Aderne / Flávio Renegado – Participação: Flávio Renegado
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PÁSSARO VIVO – A Banda Pássaro Vivo nasceu em 2017 após a dissolução do grupo “O Berço”. Maria Zanuncio (voz e percussão), Alexandre Rosa (guitarra, violão e voz), Marcello Soares (voz e percussão), Lucas de Paula (voz, viola e violão), Ciro Nunes (Bateria, flauta e voz) e Alan Girardeli (baixo) deram origem ao sexteto que valoriza a música popular brasileira e a cultura regional.
Já em 2017, ano de criação, a Banda Pássaro Vivo conquistou o 3º lugar no “Prêmio Música das Minas Gerais”. Em 2018, levou o 2º lugar no “Festival da Música Popular Brasileira”, em Paracatu; o 1º lugar no “Festival de Música da Unipam” e o 2º lugar no “Festival Patos Viola”, ambos em Patos de Minas.
Música psicodélica popular brasileira é, por excelência, uma definição macro de “Sobre Asas e Raízes” disco de estreia da banda mineira lançado em 2019. Com sete faixas, o trabalho apresenta uma sonoridade heterogênea e contemporânea, que transita entre o folk, o rock psicodélico dos anos 60 e 70 e a música brasileira, bebendo da fonte do cerrado mineiro, do sertão nordestino e dos ritmos nortenhos.
Músicas:  01 – Firmamento //  02 – Vendaval
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ISABELA FOGAÇA – Nasceu em Bagé e reside em Porto Alegre. Nutricionista formada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, Isabela é casada com o professor, compositor e político José Fogaça que foi senador pelo RS e prefeito de Porto Alegre. Isabela Fogaça acostumou-se aos palcos participando dos festivais estudantis e dos festivais regionais de música nativa e popular que dominaram a cena cultural do RS nos anos 70 e 80. Destacou-se como intérprete, vencendo inúmeros festivais e deixando em cada cidade por onde andou a marca de seu talento, em um período de extraordinária efervescência cultural.
Foi, no entanto, quando decidiu radicar-se em Porto Alegre que a voz de Isabela ganhou grande popularidade. Com a interpretação da música “Porto Alegre é demais”, de autoria de José Fogaça, Isabela arrebatou a alma da cidade e dos gaúchos. A partir da gravação dessa música, tem recebido aplauso e reconhecimento a seu talento como artista. Em 2003, Isabela gravou o CD “Natal em Família”, interpretando tradicionais canções natalinas com um estilo renovado. Com esse trabalho, formava-se uma parceria promissora: Isabela e o músico, arranjador e instrumentista Cau Netto.
Em 2011, lança seu próprio CD, “Sons da minha vida” que produziu em parceria com José Fogaça, para o selo Nossa Música da gravadora Biscoito Fino. Os arranjos são de Cau Netto. No disco, Isabela canta músicas de Kleiton & Kledir, Bebeto Alves, Paulinho Pedra Azul, Emannuel Tugny, Orlando Morais, Marcos Valle, Maurício Poeta, Luis Coronel, dela própria. José Fogaça também participa do álbum como compositor. O CD foi lançado em novembro de 2011, no Teatro Bourbon em Porto Alegre.
Músicas:
01 – Besame – Kleiton & Kledir // 02 – Porto Alegre é Demais – José Fogaça // 03 – Amizade –  Marcos Valle / Maurício Maestro
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LEANDRO MAIA – Leandro é cantor, violonista e compositor. Professor da Universidade Federal de Pelotas, Doutor em Música pela Bath Spa University / Reino Unido (2019). Mestre em Letras (UFRGS), Especialista em Letras – Práxis da Criação Textual (Unirriter), Licenciado em música (UFRGS), Prêmio Açorianos de Música – Revelação e Troféu RBS Cultura pelo Cd-Livro “Palavreio”, considerado um dos dez melhores discos brasileiros de 2008 pela imprensa gaúcha. Leandro Maia é de Caxias do Sul e mora em Pelotas, Rio Grande do Sul , onde se dedica ao trabalho artístico, à produção cultural e à docência, junto aos cursos de Música, Pedagogia a Distância e Produção Cultural.
Lançou o CD-Livro “Palavreio” (2008)” e os álbuns “Mandinho (2013, infantil) e “Suíte Maria Bonita e Outras Veredas” (2014) que foi produzido por André Mehmari.
Músicas: 01 – Luzidia – André Mehmari / Leandro Maia // 02 – Eu Nuvem – Leandro Maia / Vitor Ramil – participação: Vitor Ramil // 03 – Paisagens – Leandro Maia
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O SUL EM CIMA 27 / 2020

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de  Nina Ximenes, Orquidália, Nomade Orquestra e Luciano Albo .

NINA XIMENES – De Fortaleza, morando atualmente em São Paulo. Aos 15 anos de idade, em 1978, iniciou suas atividades musicais, cantando, profissionalmente, no SESC de Ribeirão Preto. Nessa ocasião, ganhou o prêmio de melhor intérprete no Festival de Música do Colégio COC.
Participou, no ano de 2005, do 8º Prêmio Visa de Música Brasileira – Edição Vocal. Fez diversas gravações de jingles, além de ter participado como backing vocal em CDs de muitos artistas. Participou do concurso internacional “2008 Culturas”, patrocinado pelo Ministério de Cultura de España, tendo sido selecionada para a final. 
Atualmente, faz parte de dois trios: “Xiambê” (bossa nova e músicas de compositores estrangeiros) e “Triskelion” (new age), mas também segue com sua carreira solo. No ano de 2019, lançou o CD Natural, pela gravadora Kuarup, com participações especiais de Toquinho e Jane Duboc.
O CD de estréia de Nina Ximenes, Natural, surpreende pela diversificação, representada por um repertório bastante diferenciado, no qual se misturam bossa nova, balada, new age, pop, baião, samba canção. Essa mistura de gêneros se uniformiza, entretanto, pela voz única e singular de Nina, que traz, naturalmente, a unidade que faltava nesse caleidoscópio sonoro que ela mesma escolheu interpretar. A escolha do repertório foi absolutamente livre; nesse trabalho a tônica foi deixar os sentimentos e as vontades fluirem tranquilamente, e o resultado dessa orientação pode ser escutado no álbum. 
Músicas: 01 – Dentro – Toquinho / Maurizio Fabrizio / Guido Morra / Vs. Carlos Toro – participação especial: Toquinho // 02 – Garota de Ipanema (The Girl from Ipanema) – Tom Jobim / Vinicius de Moraes – versão: Norman Gimbel – participações: Jane Duboc e a pianista Silvia Goes // 03 – Lindo Lago do Amor – Gonzaguinha
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ORQUIDÁLIA – Banda floripenha que mistura gêneros e ideias num caldeirão chamado neo-tropicalia.
O primeiro EP da banda foi lançado em julho / 2020. Totalmente produzido em casa, desde a captação até a mixagem e masterização, “Plantas pela Casa” é uma parte das nossas impressões e de como temos lidado com esses dias de pandemia.
Com uma sonoridade eclética, o quarteto mistura música brasileira e latina com o rock, pop e jazz, criando um caldeirão para falar do que incomoda e também do que faz bem. Ganhando espaço, em festivais independentes, a banda tem espalhado ideais de luta e resistência, usando a arte como meio de criar revoluções pessoais e sociais, Orquidália é força para resistir e alegria para celebrar. 
Integrantes: Maitê Fontalva – guitarra, percussões e voz // Ana Medeiros – teclas, percussões e voz // Lucas Fontalva – baixo e voz // Simón Aftalión – bateria e voz
Músicas: 01 – Sanaiavah – Maitê Fontalva // 02 – Sonhário – Ana Medeiros  // 03 – Odoyá – Simón Aftalión
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NOMADE ORQUESTRA – Formada no ABC paulista, em outubro de 2012, pode-se dizer que a Nomade Orquestra é um ponto de encontro onde diferentes vertentes e expressões musicais interagem de forma única. O grupo desenvolve um trabalho autoral instrumental vivaz e transita com destreza entre os universos do funk, jazz, dub, rock, afro-beat, hip-hop, ethiogrooves, entre outros.  Além disso, incorpora elementos da música eletrônica, quebrando as barreiras entre música tradicional e música contemporânea.Os integrantes da banda são: Guilherme Nakata, Ruy Rascassi, Marcos Maurício, Beto Malfatti, Marco Stoppa, Bio Bonato, Luiz Galvão, Fábio Prior, Victor Fão e André Calixto. 
Músicas do álbum Vox Machina Vol.1 – lançado em 2019: 01 – Pinga Fogo / 02 – Céu de Luzita  da Nomade Orquestra
03 – Poeta Penso – Juçara Marçal / Nomade Orquestra – Voz: Juçara Marçal – música que está no álbum Vox Populi Vol 1 (2019)
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LUCIANO ALBO – Músico, compositor e produtor musical, atuando há mais de 20 anos no mercado gaúcho. Dossiê Camaleão é a sua estréia na carreira solo e o 2º CD “A Ordem natural das coisas” foi lançado em 2012. Entre outros já tocou e gravou com Cascavelletes, Papas da Língua, Nico Nicolaiewsky, Fernando Noronha & Black Soul.
Já produziu cds de Acústicos & Valvulados, Locomotores, Maria do Relento, Armazen e Alter Ego.
Músicas do álbum “A ordem natural das coisas”: 01 – Bem Melhor do que tudo // 02 – Hoje o mundo é meu // 03 – Plano Perfeito
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