Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Vagner Cunha, Bebê Kramer e Paulinho Fagundes, A Banda que nunca existiu, Ricardo Ledoux e Pascuala Ilabaca y Fauna.
VAGNER CUNHA, BEBÊ KRAMER e PAULINHO FAGUNDES – Já está disponível nas plataformas digitais o disco YbY Vol.1, trabalho que marca o início da parceria em estúdio do trio formado pelo violinista Vagner Cunha, o acordeonista Bebê Kramer e o violonista Paulinho Fagundes.
YbY busca na ancestralidade a força da música feita no Pampa Gaúcho. O nome do disco (“Terra” em tupi-guarani) batiza a nova coleção que se destina a cultivar formas musicais de fronteira e de aproximação de culturas. Com influências da música feita no extremo sul do continente latino-americano e de suas próprias trajetórias, os três músicos somam suas bagagens culturais para criar sonoridades que percorrem diferentes paisagens sonoras, da chacarera à valsa, passando pela música folclórica balcânica e cigana. Produzido pelo selo independente Bell’Anima, o álbum foi gravado no Transcendental Audio de Porto Alegre, de Leo Bracht, produtor musical e engenheiro de som premiado pelo Grammy Latino, que também assina a mixagem e a masterização deste novo trabalho.
Músicas do álbum YbY Vol.1 (2021) – 01 – DE MANO – Bebê Kramer e Paulinho Fagundes – Participação: Ernesto Fagundes (Bombo Leguero) // 02 – VALSA PARA LOS ORIENTALES – Vagner Cunha // 03 – LAÇADOR – Alegre Corrêa – Participação: Ernesto Fagundes
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A BANDA QUE NUNCA EXISTIU – ABQNE – A banda carinhosamente apelidada de ABQNE, é um projeto musicosocial criado por 2 compositores paulistanos (Humberto Lyra e Luiz Pissutto). A idéia da banda é mesclar sotaques, sonoridades e ritmos na voz de diferentes intérpretes, com repertório inédito e autoral de Lyra e Pissutto. Nesta empreitada eles convidam diversos artistas do cenário musical a embarcarem em uma viagem pela trilha sonora de suas composições autorais, guardadas a 7 chaves no baú do tempo e redescoberta por uma lacuna na memória, mexendo com o público e questionando se aquilo realmente existiu! Parece conversa de maluco, mas diversos artistas já embarcaram nesta e deram a sua contribuição para a realização do projeto que terá uma boa causa social: parte da renda será revertida para uma instituição de crianças com câncer em memória às mães dos compositores. Fazem parte dessa empreitada: Zeca Baleiro, Luana Camarah, Augusto Licks, Pedro Mariano, Abujamra, Paulinho Moska, Projeto Chumbo, entre outros.
No seu primeiro EP, a ABQNE convida intérpretes que representam os vários sotaques da música brasileira, trazendo para o seu cenário musical: cariocas, paulistas, gaúchos, paranaenses, maranhenses entre outros, o que mostra a diversidade sonora da nossa base cultural. Somado a isso, a ABQNE acredita que a música é ampla e profunda para ser classificada apenas pelo seu gênero, por esse motivo o EP tem um conceito sonoro ‘random’, com uma pitada de nostalgia peculiar dos anos 90.
Músicas de Humberto José Lyra e Luiz Fernando Pissutto: 01 – ALGUM LUGAR AO SOL – com Luana Camarah // 02 – ACABOU OU COMEÇOU? – com Projeto Chumbo // 03 – ZERO-GRAU – com Zeca Baleiro
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RICARDO LEDOUX – Cantor e compositor é um artista joinvilense que nasceu em 1980. Passou por bandas de rock na sua juventude destacando a banda Morgana em Lágrimas (1999/2004). Atuou como artista visual de 2007 a 2016 com várias exposições coletivas desde 39º e 45º Coletiva de Artistas de Joinville, 28º Bienal de São Paulo no trabalho da artista Vera Longo Bahia, 12º Salão Nacional de Itajaí e várias edições do projeto Pretexto do Sesc. Em 2013 funda o Projeto Reverbera – O Som do Cantautor que acontece até hoje e retoma neste mesmo período sua carreira em formato solo na música. Grava o DVD Caos da Manhã após Circulação do Show Caos da Manhã no Sesc em 2015 na região norte de SC. Em 2017 faz edição especial do Reverbera com vários artistas como Ana Paula da Silva e François Muleka com apoio do SIMDEC – Sistema Municipal de Apoio à Cultura. Já em 2018 realiza circulação do Show Caos da Manhã por sete espaços culturais em Joinville em diferentes bairros. Em 2019 gravou o CD Afetos com apoio de mais de duzentos fãs via Catarse. Músicas: 01 – AFETOS – Amcle Lima/ Ricardo Ledoux // 02 – JABUTICABA – Ricardo Ledoux // 03 – LEA – Ricardo Ledoux
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PASCUALA ILABACA Y FAUNA – Pascuala Ilabaca é uma das principais expoentes da nova e prolífica cena de jovens cantores e compositores chilenos. Sua música está enraizada em sons tradicionais, mas tem a capacidade de incorporar tons de jazz, pop e rock, influências reunidas ao longo de sua vida em lugares tão distantes como India ou o México. No palco, ela tem uma forte presença cênica, quase sempre armada com seu acordeon; e sua voz tem o poder de adoçar os ritmos e melodias da banda que a acompanha: Fauna.
Músicas: 01 – SIN MI – Pascuala Ilabaca do álbum Amatoria (2021) // 02 – Caminito Viejo e 03 – La Muerte en Quillagua – do disco Rey Loj (2015)
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Nei Lisboa, Ana Paula da Silva, Felipe Azevedo e Dany López.
NEI LISBOA – é gaúcho de Caxias do Sul e reside em Porto Alegre desde a infância, tendo vivido temporadas em outras capitais brasileiras e também nos EUA, onde concluiu o ensino médio. Mas sua ligação mais forte é mesmo com a capital gaúcha, onde mantém um público fiel, e mais especificamente o bairro Bom Fim, onde cresceu e morou por mais de vinte anos.
Nei tem onze discos lançados ao longo de mais de três décadas, além de dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance, este editado no Brasil e na França. A paixão pela música popular surge na infância – aos oito anos é aluno do Liceu Musical Palestrina – e se consolida ao ingressar, em 1977, no curso (inconcluso) de Composição e Regência da UFRGS.
Sua carreira artística inicia em 1979, com os espetáculos “Lado a lado” e “Deu Pra Ti anos 70”, em parceria constante com o guitarrista Augusto Licks.
As músicas de Nei participam também da trilha de vários filmes da cinematografia gaúcha, como Deu pra ti anos 70, Verdes anos e Houve uma vez dois verões. Em Meu tio matou um cara, de Jorge Furtado, um dos principais temas é a canção “Pra te lembrar”, na interpretação de Caetano Veloso.
Nei Lisboa teve alta do Hospital de Pronto Socorro (HPS), de Porto Alegre, no final da manhã do dia 30/03, após se recuperar da Covid-19.
Músicas: 01 – Cena Beatnik // 02 – Telhados de Paris // 03 – Pra Te Lembrar
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ANA PAULA DA SILVA – É compositora, intérprete e produtora de sua obra e de outros projetos culturais, com mais de 20 anos de carreira, lançou e produziu seis álbuns, um songbook e realizou shows e turnês no Brasil e exterior. Ganhou prêmios como Caixa Cultural, Prêmio Pixinguinha, no prêmio da Música Catarinense venceu na categoria Melhor Cantora (2015). Recebeu o Prêmio Grão de Música em 2017, foi finalista como autora / compositora e cantora no Prêmio Profissionais da Música e foi indicada como Melhor Cantora na categoria regional no Prêmio da Música Brasileira em 2017.
Músicas do álbum Raiz Forte (2016): 01 – Coração da Terra – Ana Paula da Silva // 02 – Cantadora – Ana Paula da Silva / Sérgio Almeida // 03 – Raiz Forte – Ana Paula da Silva
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FELIPE AZEVEDO – Reside em Porto Alegre, natural de Uruguaiana – fronteira oeste do RS – e tem um trabalho autoral de 04 CDs e um livro publicado.
Felipe Azevedo é Músico, Compositor, Educador Musical, Ensaísta e Empreendedor cultural. Vencedor de seis prêmios açorianos (o mais representativo do Sul do Brasil), Especialista em Pedagogia da Arte e Mestre em Letras (UFRGS), o artista já fez turnê por países como Suíça, Noruega, Uruguai e França e já dividiu palco com artistas como Guinga, Ulisses Rocha, Hermeto Pascoal, Consuelo de Paula e Gastón Rodriguez, dentre outros. Já participou de vários festivais de música nacionais e internacionais como os suíços Fête multiculturelle, Festival des Cropettes, Festival de La Cité, o francês L’air Du Temps, o norueguês Johan Halvorsen musikkfest, e o espanhol Premio Cl’hips em L’Hospitalet de Llobregat. Com quatro álbuns gravados e lançados, atualmente divulga o seu último, “Tamburilando Canções – Violão com Voz”, projeto multimídia com livro-cd e hotsite interativo.
Músicas: 01 – Balagulá, Xibimba – Felipe Azevedo // 02 – Ribeira, Fronteira – Letra: Marco de Menezes – Música: Felipe Azevedo – Participação Especial: Bebeto Alves // 03 – Kibungo Gerê – Tema Instrumental de Felipe Azevedo inspirado no poema homônimo de Guimarães Rosa “Kibungo-gerê” do seu único livro de poemas – Magma. Na letra há uma mistura de palavras em banto com palavras do Vêneto Italiano – ‘Zê qui Cuelá’ que significa: quem vem lá. Por sua vez, a expressão “Kibungo-gerê” significa Lobisomen no Banto Africano.
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DANY LÓPEZ – Compositor, instrumentista, arranjador e produtor artístico, Dany López é um importante representante uruguaio no intercâmbio musical entre o Rio Grande do Sul (BR), Uruguai e Argentina.
El Maestro, como carinhosamente o chamam os músicos que o rodeiam, além de ter realizado música para teatro e acompanhar um grande número de compositores e intérpretes como pianista e tecladista, produziu mais de 30 álbuns.
Tem 4 álbuns lançados (desde 2007 até agora): Acuario, Canciones Cruzadas (com Marcelo Delacroix), Polk e Kingdom of me. Atualmente, está preparando seu novo álbum “Limbo”, em português.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Maiara Moraes, Sid Ferreira, Felipe Mello e Martin Tejera y El Biricunyamba.
MAIARA MORAES – Flautista, sua formação começou em Florianópolis – cidade onde cresceu – e passou pelas cidades de Curitiba (PR), Tatuí (SP), Buenos Aires (AR) e São Paulo. Se formou em flauta popular pelo Conservatório de Tatuí e EMESP (SP), além de estudar na Escola Municipal de São Paulo. Graduou-se em licenciatura pela UDESC e no mestrado em música pela UNICAMP, onde, sob a orientação do Prof. Dr. Rafael dos Santos, realizou pesquisa sobre o flautista Copinha. Sempre se dedicou ao estudo da música popular latino-americana, especialmente a brasileira, com foco na interpretação e improvisação dentro dos gêneros.
Músicas: 01 – Peixe-Boi (Maiara Moraes e Rogério Santos) – Feat. Tatiana Parra (voz) // 02 – Maracatu – Maiara Moraes – do álbum “Cabeça de Vento” de 2019
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SID FERREIRA – Cantor, violonista, compositor, arranjador e produtor musical, Sid Ferreira utiliza toda sua flexibilidade musical para homenagear, em seu mais novo trabalho, os 50 anos de carreira de um dos maiores artistas da música brasileira: Ivan Lins. O CD “Tanto Amor – Canções de Ivan Lins Vol.1”, terceiro álbum de Sid, foi totalmente gravado em um formato inusitado: apenas o cantor acompanhado por um quarteto de cordas. O naipe de alto nível é formado por Ayran Nicodemo (Violino I), Talita Vieira (Violino II), Ana Luíza Lopes (Viola) e Gretel Paganini (Violoncelo). Sid assina os arranjos e a produção musical. O repertório apresenta parcerias com Vitor Martins, Celso Viáfora, Ronaldo Monteiro, entre outros, de todas as fases da trajetória de Ivan, desde canções como “Choro das Águas”, lançada originalmente em 1977, até “Meu Espelho”, lançada em 2010. O disco conta ainda com as participações de André Muato, Fabio Cadore e Lenna Pablo dividindo os vocais em três faixas. Sid Ferreira já possui dois projetos totalmente autorais lançados: “Sem Fantasia” (2016) e “Outros 500” (2017). Natural do Rio de Janeiro e dono de um timbre suave, o artista destaca-se pela versatilidade da sua voz que passeia pelas orlas da bossa nova e flerta com a elegância do jazz, sem deixar de lado a malandragem do samba carioca.
Músicas do álbum “Tanto Amor – Canções de Ivan Lins Vol.1”: 01 – Antes Que Seja Tarde (Ivan Lins / Vitor Martins) // 02 – A Noite (Ivan Lins / Vitor Martins) // 03 – O Tempo me Guardou Você (Ivan Lins / Celso Viáfora) c/participação especial de Fábio Cadore
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FELIPE MELLO – O cantor e compositor Felipe Mello lançou seu primeiro álbum solo, O Som da Paisagem em 2013. O disco faz parte do projeto Aeroflip, no qual o músico reúne composições próprias e parcerias com letristas, poetas e arranjadores.
O Som da Paisagem traz 10 faixas, com letras e melodias que conferem ao trabalho uma sonoridade que transita entre o folk, o rock, o pop e a MPB.
Natural de Cruz Alta (RS), Felipe Mello é vocalista da banda Doidivanas. Participou dos principais festivais de música do Rio Grande do Sul e realizou shows em todo o estado, além de tocar em Florianópolis, Brasília, São Paulo e no Uruguai.
Participaram de O Som da Paisagem o baterista Luke Faro, os guitarristas Fabiano Queiroz e Lucas Esvael, os baixistas Miguel Tejera e Ozeias Ramos e o percussionista Cristiano Panigas. O projeto Aeroflip conta ainda com Ale Ravanello, na gaita harmônica, Alexandre Takahama, na flauta, Protásio Jr., nos teclados, e Marcelo Mello, no violino e viola.
Foram quatro anos de pesquisa e produção para o lançamento do disco, que resultou na reunião de músicas escritas por Felipe e colaborações com o publicitário Daniel ‘Cuca’ Moreira, os poetas Juca Moraes, Juarez Machado de Farias e Silvio Luzardo, o músico Hugo Tagliani e o jornalista e escritor Rodrigo dMart.
Músicas do álbum ‘O Som da Paisagem’ (2013): 01 – Dois Pólos – Cuca Moreira / Felipe Mello // 02 – Imã – Rodrigo dMart / Felipe Mello // 03 – Aos Quatro Ventos – Felipe Mello
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MARTIN TEJERA Y EL BIRICUNYAMBA – Martin Tejera é um cantor e compositor uruguaio que usa o tradicional ritmo do candombe como linguagem artística. Seu álbum “Que me perdonen” chegou ao mercado brasileiro de forma digital através do selo Cantores Del Mundo. A proximidade entre alguns pontos das nossas culturas sempre foi uma meta do Cantores del Mundo: combater essa sensação de isolamento, de que o Brasil é uma enorme ilha no meio de países hispânicos. Fundado por Tita Parra, neta da lendária Violeta Parra, o selo está sendo consolidado com a direção do compositor e pesquisador musical Arthus Fochi e do produtor musical Guilherme Marques.
O grupo El Biricunyamba é uma banda montevideana de candombe formado em 2011. Seus integrantes são: Letícia Ramos, Lucia Fernandez, Fernanda Bértola nos coros, Leo Méndez (saxes e flauta), Enzo Spadonni (trombone), Axel Tassani (trompete), Marcelo “Tito” Castro (percussão), Martín Gandoglia (percussão), Ismael Bértola (percussão e vozes), Max Clericci (contrabaixo), Martin Tejera (guitarra e vozes).
Músicas do CD ‘Que me perdonen’ (2018): 01 – La Fiesta del Santo – Pedro Ferreira // 02 – Un Canto para Iemanyá – Eduardo Mateo, 03 – Kemandotóo – Martin Tejera
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Aline Winter, Uiliam Michelon Quarteto, Ricardo Silvestrin, Nilson Chaves e Carlos Di Jaguarão.
ALINE WINTER é a intérprete do álbum MUNDODETEMPO que é o primeiro álbum do compositor gaúcho Edison Guerreiro. Totalmente autoral e independente, o disco, com oito músicas, traz uma sonoridade basicamente acústica, com influências do jazz e do pop. A direção musical e os arranjos são do guitarrista Jefferson Marx e está disponível em todas as plataformas digitais.
Aline Winter é a voz condutora da viagem poética- musical de Edison Guerreiro. A porto-alegrense de nascimento e tresmaiense de coração, é apaixonada por música desde que “se entende por gente”. Iniciou sua carreira se apresentando em corais, orquestras e festivais. Residiu nos Estados Unidos e Portugal, sempre vivenciando experiências no universo da música. Em 1997, foi apresentada ao compositor, iniciando assim uma longa parceria que resultou no álbum MUNDODETEMPO.
Já Edison Guerreiro é porto-alegrense, formado em Letras. Em 2020 lançou o Projeto colaborativo e solidário “Domeucantinho”. Com a colaboração de intérpretes da cena musical de Porto Alegre (Aline Winter, Glau Barros, Lindseyara Oliveira, Alex Alano, Dudu Sperb e Márcio Celli), o projeto lançou seis canções inéditas em formato de vídeo, gerando trabalho e renda para diversos músicos durante a pandemia da Covid 19. O compositor tem canções gravadas em discos de Flora Almeida, Glau Barros e Márcio Celli.
Músicas (todas de Edison Guerreiro): 01 – Mundo de Tempo // 02 – Com-puta-dor // 03 – Mil Voltas
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UILIAM MICHELON QUARTETO – Foi fundado em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, no final de 2015, pelo acordeonista e compositor Uiliam Michelon, com o objetivo de difundir a música instrumental autoral feita no interior do RS e também desenvolver o público para as artes em geral. Desde então o grupo tem se apresentado em diversos palcos do sul do Brasil.
Em 2017, participou do festival FEMUCIC em Maringá/PR. Ainda naquele ano, participou do Festival Brasileiro de Música de Rua, em Flores da Cunha/RS e realizou concertos em Vacaria/RS e Sesc Lages/SC. Em 2018, o quarteto apresentou-se no 32º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, importante evento folclórico gaúcho, no Festival Inspira BB, nos festivais Movimento Urbano e Festival Brasileiro de Música de Rua, ambos em Caxias do Sul/RS, na Casa do Povo em Vacaria/RS, no SESC Lages/SC e no II Circuito Instrumental, importante festival realizado em Porto Alegre/RS.
O ano de 2019 iniciou de forma espetacular para o quarteto com um concerto no grande festival TUM TUM Instrumental, em janeiro, na cidade de Caxias do Sul e em março de 2019 lançaram o primeiro disco. O álbum Uiliam Michelon Quarteto apresenta 9 faixas compostas pelo acordeonista e líder do quarteto, Uiliam Michelon. As composições tem como base a pulsação de ritmos latino-americanos como o tango, chamamé e chacarera, sob forte influência do jazz e da música clássica.
Músicas: 01 – Alma Manouche // 02 – Chamamé para meus amigos // 03 – Libre (Melodia para Don Segundo Sombra)
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RICARDO SILVESTRIN – É poeta, escritor, compositor e vocalista. Nasceu em Porto Alegre em maio de 1963. Formado em Letras pela UFRGS em 1985. No mesmo ano, publicou seu primeiro livro de poemas, “Viagem dos olhos”, pela editora Coolírica. Ganhou 5 vezes o Prêmio Açorianos de Literatura: como poeta (1995 e 2007), como autor de livro infantil (1998), como editor (editora Ameopoema, 2005) e como destaque de mídia (pelo programa de rádio ‘Transmissão de pensamento’, 2008). Seu livro de 2004, ‘É tudo invenção’ foi selecionado para representar o Brasil na 41ª Feira de Literatura de Bolonha.
Integrou as bandas Os 3 Poetas (1990 a 1993), Os Ladinos (1994 a 1999). Integra a banda Os poETs desde 2001. Na carreira solo, Ricardo lançou o EP Duk7 (2015) e em 2019 o álbum SILVESTREAM.
-Nilson Chaves é cantor, compositor e violonista, nascido e criado na cidade de Belém-PA. É um dos maiores representantes da música da Amazônia, com reconhecimento nacional e internacional, além de reunir uma discografia composta por CDs e DVDs de carreira e comemorativos, todos eles lançados com grande sucesso em toda região norte do Brasil. Poucos artistas brasileiros tem carreira consolidada em turnês regulares pela Europa como ele. Seu CD comemorativo dos 50 anos de vida, gravado ao vivo, contou com a participação de Fafá de Belém, Ivan Lins, Sandra de Sá, Flávio Venturini, Zeca Baleiro, Sá, Rodrix & Guarabira, entre muitos outros.
Com 27 discos gravados, sendo cinco vinis/LP, 16 CDs e cinco DVDs, Nilson ganhou o Prêmio Sharp de 1994, com o CD ‘Não peguei o Ita’. O CD ‘Waldemar’ gravado em parceria com Vital Lima, foi indicado entre os dez melhores CDs brasileiros do ano de 1994, pela crítica especializada do jornal ‘O Globo’. Lançou em 1997 na Europa o CD Amazônia Brasileira foi lançado pelo selo alemão Tupirama Music, quando também foi incluído entre os cinco melhores CDs do mercado Europeu daquele ano.
-Carlos Treptow Marques, conhecido como Carlos Di Jaguarão, é gaúcho e morador da cidade de Jaguarão. Além de poeta, é letrista, roteirista e compositor. Formado em Publicidade e Propaganda pelo curso de Comunicação Social de Pelotas-RS, Carlos, depois dessa primeira experiência, começa a escrever aos 18 anos de idade participando de algumas coletâneas e mostras culturais.
Em 2017 Jaguarão e Moacyr Luz lançam o CD “Cartas Africanas”. Entre os anos 2019 e 2020, o autor lança conjuntamente com Simone Guimarães o CD ‘Sinhá-Vida’, que conta com participações vocais e instrumentais de Paulo Jobim, Jane Duboc, Danilo Caymmi, Miúcha, Ana de Hollanda, Antonio Adolfo, Antonio Carlos Marques, Zé Renato, Nelson Angelo, Novelli, Mariana de Moraes, Kiko Continentino, entre outros artistas.
Em 2016 foi lançado ‘Avenida Musical Norte/Sul’, com músicas compostas por Nilson Chaves em parceria com Carlos Di Jaguarão. As canções do CD traz a forte influência da música amazônica, com pitadas de World Music, que tão bem se fundem na obra do cantor que é considerado a Voz da Amazônia. São músicas desse disco que vamos escutar neste programa.
Músicas: 01 – Avarandado de Aruanda // Estante Deserta // Tribal dos Sonhos
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Quarteto em Cy, Dudu Sperb, Rellycário e Yangos.
QUARTETO EM CY – é um grupo vocal brasileiro formado em 1964 pelas irmãs Cybele, Cylene, Cynara e Cyva Ribeiro de Sá Leite. É considerado o maior quarteto vocal feminino do Brasil.
A história das irmãs de Ibirataia, na Bahia, é conhecida. Ainda em seu estado natal, as quatro irmãs iniciaram sua relação com a música através do projeto sociocultural “Hora da Criança”, que visava introduzir os jovens no fascinante mundo das artes. Em viagem ao Rio de Janeiro no início da década de 60, contudo, Cyva ficou amiga de Vinícius de Moraes e de Carlos Lyra. Ambos acabaram posteriormente conhecendo também Cylene, Cynara, Cybele e incentivando a criação do conjunto vocal. O primeiro disco, homônimo, saiu em 1964 e deu início a uma sólida carreira estruturada no talento das Cys somado a parcerias com grandes compositores, entre eles Edu Lobo, Vinícius, Lyra, Chico Buarque, Tom Jobim entre outros.
No final da década de 60, o grupo alcançou êxito internacional, tendo passado por mudanças em sua composição original. As vozes do grupo transitaram por notáveis compositores da música brasileira. Seus registros fonográficos foram lançados em mais de 30 discos – tanto no Brasil quanto no exterior. Com uma carreira sólida e inabalável por mais de cinquenta anos, o Quarteto em Cy se mantém como um dos mais notáveis e expressivos grupos vocais da história da MPB.
Após o falecimento de Cybele, em 2014, o grupo gravou o álbum Janelas Abertas (Fina Flor) e desde 2017 passou a ser formado por Cyva, Cynara, Sonya e Corina. No mesmo ano o Quarteto em Cy foi indicado na categoria Melhor Grupo de MPB no Prêmio da Música Brasileira. Em 2018 o Quarteto em Cy, além de seguir em turnê com seus shows, estreou o show Femininas, em parceria com Joyce Moreno, no Teatro Riachuelo Rio. Neste ano também voltaria a ser apresentado o show Quarteto em Cy e MPB4. Em 2018 foi lançada pelo selo Discobertas, de Marcelo Fróes, a caixa Anos 60 e 70, que traz três registros inéditos de shows.
Músicas: Vim Dizer que Sim – Marcos Valle e Celso Fonseca // Lua Lua Lua Lua / Canto do Povo de um Lugar – Caetano Veloso // Maria, Maria – Milton Nascimento e Fernando Brant // Vinho Amargo – Kledir Ramil e Fogaça
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DUDU SPERB (Porto Alegre) – Formou-se em Artes Visuais pela UFRGS e no começo de 1988 produziu seu primeiro show, ‘Da Maior Importância’, no qual interpretava canções de Caetano Veloso acompanhando-se ao violão. A partir daí começou a se apresentar em diversos espaços musicais da cidade, como o Porto de Elis,a Casa de Cultura Mário Quintana e o Theatro São Pedro. Entre outros, trabalhou com músicos como Adão Pinheiro, Paulo Dorfman, Cau Karam, Toneco da Costa, Fernando do Ó, Pedrinho Figueiredo, Michel Dorfman, Maurício Marques, Vagner Cunha, Luiz Mauro Filho, Kiko Freitas e Nico Bueno.
Em março de 2008, lançou o CD ‘Arrabalero’ executado com financiamento parcial do Fumproarte e produção de Arthur de Faria.
Voltou a se dedicar à obra de Caetano Veloso no show “Coração Sol”, em 2011. Junto com o violinista Vagner Cunha e o pianista Luiz Mauro Filho, lançou o registro ao vivo desse espetáculo, recebendo indicações ao Prêmio Açorianos de Música de 2015, em duas categorias: Melhor Intérprete (Dudu Sperb) e Melhor Instrumentista (Vagner Cunha).
Lançou o CD “So in Love’, com Michel Dorfman ao piano, em 2016, apresentando canções de Cole Porter e de compositores brasileiros e recebeu três indicações ao Prêmio Açorianos de Música: Melhor Intérprete (Dudu Sperb), Melhor Instrumentista (Michel Dorfman) e Melhor Disco de MPB. Em maio de 2019, lançou o CD Navegante, trazendo 14 composições do mestre carioca Guinga em parcerias com Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Thiago Amud, Anna Paes, Simone Guimarães, Luis Felipe Gama, Zé Miguel Wisnik e Chico Buarque.
Inaugurando um acalentado projeto de registro de suas próprias composições, junto com o violonista Marcel Estivalet, em outubro de 2020 lançou o EP ‘Dudu Sperb – Vol.1’ apresentando duas de suas canções.
Músicas do EP ‘Dudu Sperb – Vol. 1’ (participação: Marcel Estivalet – violão):
01 – Enganos – Dudu Sperb // Sem Nenhuma Razão Clara – Dudu Sperb / Lolita Beretta
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RELLYCÁRIO (de Santa Cruz do Sul / RS) – O duo Rellycário é formado por Killy Freitas e Renato Sperb. A dupla trabalhou junta em diversos trabalhos autorais e releituras de clássicos do Pop Rock contemporâneo. Começaram juntos na banda Íris Ativa e promoveram diversos trabalhos em vários segmentos como trilhas para teatro, entre outros. As canções deste álbum são de autoria da dupla, gravadas em estúdios de Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Montevidéu com a participação de diversos músicos. A batida forte e pulsante com letras incisivas e que trazem consigo uma atmosfera bastante sulista, são as principais características deste trabalho.
Killy Freitas – guitarrista e violonista com mais de 25 anos de carreira. Em 2012 recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos. Em 2013 recebeu o Prêmio Destaque em Música pela Academia de Artes e Letras do RS. Tem dois CDs lançados, fez duas temporadas na Espanha, gravações no Chile, Uruguai e apresentações em outros estados do Brasil. Seu CD ‘Café Frio’ em parceria com o renomado escritor chileno Antonio Skármeta foi considerado pela crítica especializada uma das melhores produções fonográficas do RS no ano de 2015.
Renato Sperb – Como músico, percorreu várias cidades do Estado com trabalhos solo e com a banda Íris Ativa. Como compositor, foi responsável por diversas trilhas sonoras para peças de teatro. Em 1996 gravou seu primeiro CD solo, Dança do Tempo. Em 2000 gravou e compôs as músicas do CD Olhos na Pista da banda Íris Ativa. Também obteve premiações em Festivais de Música pelo Estado.
Músicas: 01 – Castelos de Areia – Killy Freitas e Renato Sperb // 02 – Grafite – Killy Freitas e Renato Sperb – com Dany Lopez – piano e voz // 03 – A Procura – Renato Sperb – com Íris Ativa e Veco Marques – violão de 12 cordas
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YANGOS – Grupo referência da música instrumental do sul do Brasil, Yangos toca ritmos latinos da América do Sul.
Com origem na Serra Gaúcha, a banda soma 5 álbuns, 1 DVD, uma premiação e três indicações ao Prêmio Açorianos de Música (2015/2016), uma premiação no Festival Audiovisual da Serra Gaúcha (2017) e uma nominação ao Latin Grammy Awards (2017). Yangos também foi escolhida com outros grupos com representante da música e cultura brasileira, apresentando-se na programação oficial da Copa do Mundo FIFA 2018, em Moscou/Rússia.
Formado por César Casara (piano), Cristiano Klein (percussão), Tomás Savaris (violão) e Rafael Scopel (acordeon).
Músicas: 01 – Brasil Sim Senhor – Tomás Savaris // Às Pampas – César Casara, Cristiano Klein, Rafael Scopel e Tomás Savaris // 03 – Chamamé Serrano – Rafael Scopel
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Beto Bollo, Lara Rossato, The Beatles no Acordeon e Márcio Celli.
BETO BOLLO – Desde 2015 morando e trabalhando em São Francisco de Paula, o cantor, compositor e músico Beto Bollo, há muitos anos é figura reconhecida e presente nos estúdios e palcos da cena gaúcha a produzir, gravar e arranjar para inúmeros artistas, quer seja trabalhos para levar aos palcos dos festivais, como para a gravação de cds. Beto Bollo transita com desenvoltura entre as linguagens popular e regional do Rio Grande do Sul de maneira notadamente original, angariando com isso muitas premiações com os frutos de seu trabalho como pesquisador da cultura gaúcha, e afro-açoriana do litoral norte do estado, juntando a isto, a vasta experiência adquirida no meio musical de várias partes do mundo , incluído aí, o Arquipélago dos Açores, pertencente à Portugal, onde viveu e trabalhou junto aos artistas locais, por cinco anos.
O álbum digital Beto Bollo – 2001 é o resgate de oito músicas gravadas em voz e guitarra semi-acústica, carinhosamente apelidada de “A GORDA”. Durante a pandemia o compositor, músico e intérprete remexendo em seus guardados encontrou o trabalho que estava pronto para ser lançado no ano de 2001 e que no aguardo de um momento mais oportuno faria o lançamento. Depois de 19 anos surge então a oportunidade de entregar para o público este trabalho.
Músicas do álbum Beto Bollo – 2001 (lançado em dezembro/2020): 01 – CARTA DE OUTONO – Beto Barros / Beto Bollo / Vinícius Brum // 02 – ESPERA – ESPERANÇA – Beto Bollo / Chicão Dornelles / Rudi Germano // 03 – MUSA MÃE – Beto Bollo // 04 – FEITO PALHA – Beto Bollo
LARA ROSSATO – nasceu em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul. Morou grande parte da sua infância na zona rural, fronteira com Uruguay.
Quando se mudou para a área urbana de Dom Pedrito fez amigos ligados à música e subiu ao palco a convite deles para cantar algumas canções. Depois de se apresentar em diversos lugares em sua cidade natal e região, Lara mudou-se para Pelotas em 2005 para dar continuidade à sua carreira como cantora e compositora, participando de várias bandas e lançando seu primeiro disco demo intitulado “Doce”, um disco com influências mais roqueiras e pitadas latinas . Em 2012, mudou-se para Porto Alegre. Em setembro de 2014 “Mesa para dois” foi lançado na web, com uma sonoridade pop e arranjos orgânicos. Produzido por Guilherme Almeida em São Paulo, o disco gerou ótimas críticas na imprensa, mostrando a evolução pessoal e profissional na vida da artista. Em novembro de 2020, Lara lança SOLIDEZ, seu novo disco com 11 canções acústicas. Um álbum que exalta a força em tempos de dúvidas e dificuldades e tem como significado de seu nome “aquilo que é difícil de ser derrubado”. O novo álbum foi produzido à distância juntamente com o músico e produtor musical Michel Abelaria, que reside atualmente em Brasília.
Músicas do disco Solidez: 05 – SOU MUITAS – Lara Rossato // 06 -TRANSBORDEI – Lara Rossato // 07 – SÓ O QUE O CORAÇÃO SANGRAR – Letra: Duca Duarte
THE BEATLES NO ACORDEON – Diego Dias é músico desde os 6 anos de idade quando começou tocando acordeon. Natural da cidade de Tupanciretã, foi morar em Santa Maria aos 14 anos onde foi apresentado ao Rock, estilo que mudou sua vida para sempre. Teve várias bandas na adolescência, até 2002, quando montou com seus amigos a Vera Loca, hoje uma banda reconhecida nacionalmente.
Diego Dias já tocou nas principais bandas de Rock do Rio Grande do Sul como Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Nei Van Sória, Alemão Ronaldo. Hoje, este projeto inovador chama atenção do mundo inteiro.
Em 2018 estiveram em Liverpool, na Inglaterra, onde participaram do International Beatle Week Festival, o maior evento sobre Beatles do mundo. O convite surgiu quando a irmã de John Lennon, Júlia Baird, que é diretora do clássico The Cavern Club, viu o projeto em um festival, quando esteve no Brasil. O acordeonista é acompanhado por uma banda especialista em The Beatles, formada pelos irmãos Diogo e Cassiano Farina (Blackbirds) e Robledo Rock. Os músicos aproveitaram a viagem e uma dos palcos mais importantes da música mundial para gravar o álbum The Beatles No Acordeon ao Vivo Cavern Club Liverpool.
Músicas ((todas de autoria de John Lennon e Paul McCartney): 08 – LUCY IN THE SKY WITH DIAMONDS // 09 – ALL YOUR NEED IS LOVE // 10 – ELEANOR RIGBY
MÁRCIO CELLI – Márcio é natural de Porto Alegre e tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas e vem referendado por nomes como Adriana Calcanhotto e Rosa Passos, que assinam as contracapas dos seus mais recentes discos “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela”. Recebeu elogios dos maiores críticos da Música Brasileira, Tárik de Souza/RJ, Antonio Carlos Miguel/RJ e Juarez Fonseca/RS.
Músicas: 11- VOLTE PRA MIM – Edison Guerreiro // 12 -RECADO PRA OXUM – Márcio Celli // 13 – SEM NOME AINDA – Márcio Celli e Zé Caradípia – Participação de Kleiton & Kledir
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Ana Lee, Roberto Haag, Diogo Burka e Cigarras.
ANA LEE – Iniciou sua carreira artística em 1996, cantando em bares e casas de cultura de São Paulo. Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Ana Lee”, produzido por André Magalhães e em 2009, lançou o CD “Minha ciranda” .
Quase vinte anos depois de sua estreia em disco, a cantora retorna com o seu terceiro álbum, “Labirinto Azul”, que mescla canções inéditas com outras de autores tradicionais do nosso cancioneiro, trazendo temas diversos, como a passagem do tempo, o amor e a desorientação neste momento histórico (2020). A sonoridade traz a interpretação de Ana, intensa, profunda e cristalina, com um frescor contemporâneo, arranjos bem cuidados, rica instrumentação, num repertório criativo e autêntico. Participação especial de Zeca Baleiro. Produção de Ana, co-produção de André Magalhães e Itamar Vidal.
Os músicos e arranjadores são de primeira linha. Ora são pontuadas pelos teclados de Lincoln Antonio, ora pelos clarones de Itamar Vidal, sempre bem temperados pelos violões de Bráu Mendonça, Ozias Stafuzza e Lula Gama, o baixo luxuoso de Swami Júnior e o violoncelo de Mário Manga entre outros grandes músicos. Belo time, que contribui também com algumas das composições originais.
Músicas do álbum “LABIRINTO AZUL”, lançado em novembro de 2020: 01 – Toada – Cássio Gava / Zeca Baleiro – Participação: Zeca Baleiro // 02 – Xote de Navegação – Chico Buarque / Dominguinhos / / 03 – Labiritno Azul – Lincoln Antonio / Walter Garcia
ROBERTO HAAG – Cantor, compositor e violonista, Roberto Haag (Porto Alegre) é um dos nomes mais promissores da MPB contemporânea. Em função do trabalho como engenheiro químico, viveu muitos anos no Rio de Janeiro, de 1976 a 2004, onde teve a oportunidade de conferir apresentações de bambas da MPB que influenciaram o seu trabalho como Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, João Gilberto e família Caymmi.
“Canto da Noite” é o primeiro álbum de Roberto Haag. Gravado, mixado e masterizado no estúdio Transcendental Audio, de Leo Bracht, “Canto da Noite” tem arranjos e produção musical de Jefferson Marx. Participaram da gravação o já referido Jefferson Marx (cavaquinho e violão), Luiz Mauro Filho (teclados), Edu Martins (contrabaixo), Marquinhos Fê (bateria) e Giovanni Berti (percussão). Participações especiais de Matheus Kleber (acordeon), o suiço Wege Wüthrich (saxofone), Amauri Iablonovski (flauta) e Celau Moreyra (violoncelo).
O álbum intitulado “Cais” é o primeiro trabalho autoral solo do músico multi-instrumentista Diogo Burka. Incansável investigador de timbres, instrumentos e recursos eletrônicos e tecnológicos, Diogo apresenta um disco sem amarras, que entre músicas instrumentais e canções, revela suas influências, seus sentimentos e vivências, representados ora pela Musica Popular Brasileira, ora pelo Jazz Fusion, ora pelo Rock, ou até mesmo pelo Samba.
“Cais é um disco eclético, uma compilação de tudo que eu gosto”, resume. Burka começou na música ainda na infância, com estímulo dos pais. O incentivo também veio da escola onde estudou, o colégio Estadual Newton Guimarães. Com 33 anos de idade, ele é músico profissional desde os 16. Diogo Burka é formado em Música pela Universidade Estadual de Londrina. Participou de gravações e apresentações com artistas de renome do cenário musical nacional e internacional como Cluster Sisters, Toninho Ferragutti, Carlos Maltz e Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii), Andreas Kisser (Sepultura), Di Melo, entre outros.
Músicas do álbum CAIS: 01 – A-Free-K – Diogo Burka // 02 – Cais – Davi Di Pietro / Diogo Burka //Per La Mamma – Etel Frota / Diogo Burka
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CIGARRAS – A banda curitibana Cigarras foi formado em 2017 por Maria Paraguaya (vocal e guitarra), Tais D’Albuquerque (guitarra), Rubia Oliveira (baixo) e Babi Age (bateria). As integrantes da Cigarras fazem ou já fizeram parte de várias bandas importantes no underground curitibano, como o Escambau, o Rabo de Galo, o The Shorts e o Wi-Fi Kills.
O grupo chama o som criado pelas quatro integrantes de “Rock de rua”. Na prática, as músicas da Cigarras transparecem várias influências, que vão dos Mutantes à música latina, tudo com uma linha condutora baseada no Punk Rock. A banda Cigarras tem gravado dois eps com 5 músicas cada um, e tem dois singles lançados na quarentena.
Um dos singles é Etnocidio de autoria de Maria Paraguaya, captada, mixada e masterizada por Renato Ximú.
Maria Paraguaya nasceu em Assunção e se criou no lago de Ypacaraí em San Bernardino. Cursou Antropologia e é neta de um médico indianista. Ele atuava ativamente entre as aldeias presentes no Chaco Paraguayo e levava a neta Maria quando ia visitar as aldeias e cuidar da saúde dos habitantes. Ela fotografava as aldeias e aprendeu muito das diferentes etnias e principalmente a observar.
“Maria Paraguaya se despertou uma manhã a escrever melodia e letra de “Etnocídio”. Canção denunciadora do longo processo de ocidentalização histórica e do genocídio indígena das terras de norte à sul das “Américas”. Junto às Cigarras, criam uma complexidade de sutilezas melódicas meio Secos & Molhados, meio palavras denunciadoras como Octavio Paz, mas fundamentalmente, Cigarras. “Etnocídio” é composta na perspectiva das aliadas no processo de descolonização da América Latina. Cigarras aliadas à justiça social e racial. Arte provocativa, de reflexão crítica, e de liberdade poética. Uma memória adicional aos nossos arquivos. Uma aliança na arte musical sem fronteiras”. (Por Bia Brigidi)
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Carlos Di Jaguarão e Simone Guimarães, Galileu Arruda e Zé Caradípia, Inchauspe e Pedra Branca.
1 – CARLOS DI JAGUARÃO e SIMONE GUIMARÃES – Neste universo em que acontecemos parece haver um portal que, às vezes, nos põe em contato com que há de sublime na obra divina. Este portal é a música! E por este portal viajam até nós, pobres mortais, alguns enviados muito especiais que aqui chegam para provar que há muito mais no mundo para que a humanidade cresça e conheça; são os poetas e os músicos. E, dentre esses avatares do sublime, encontraram-se Simone Guimarães e Carlos Di Jaguarão, que para aqui vieram com a missão de reunir grandes nomes brasileiros da música, da técnica e da arte mundial para concretizarem uma obra.
Lançado no final de 2019, o álbum SINHÁ-VIDA traz participações especiais de Miucha, Paulo Jobim, Danilo Caymmi, Mariana de Moraes, Jane Duboc, Moacyr Luz, Zé Renato, entre outros.
Carlos Treptow Marques, conhecido como Carlos Di Jaguarão, é gaúcho e morador da cidade de Jaguarão, além de poeta é letrista, roteirista e compositor. Formado em Publicidade e Propaganda pelo curso de Comunicação Social de Pelotas – RS. Tem parcerias musicais com inúmeros artistas. Entre as músicas já gravadas e ainda não lançadas de suas poesias, encontram-se parcerias com Kay Lyra, Sonya Prazeres, Cayê Milfont, Lucina e interpretações de Aurea Martins, Maurício Maestro, Ceumar e outros projetos.
A cantora, compositora e instrumentista Simone Guimarães nasceu em Santa Rosa de Viterbo, no interior de São Paulo, na fronteira com Minas Gerais e atualmente reside em Brasília. Simone é considerada uma das maiores revelações de sua geração e já participou de trabalhos com Milton Nascimento, Elba Ramalho entre outros. A cantora recebeu ainda três indicações para o 8º Grammy Latino, com o seu sexto álbum, “Flor de Pão”.
Músicas: 01 – Amores de um Jacinto – Participação – Coro de Água // 02 – Eu e Laura – Participação – Zé Renato // 03 – Anseios de Sereia – Participações – Miucha, Paulo Jobim e Coro de Água
2 – GALILEU ARRUDA e ZÉ CARADÍPIA começaram um trabalho em parceria no ano de 1985 que serviu como ensaio para os muito shows que viriam a seguir, e para uma posterior gravação de disco em São Paulo. Dessa união energético / criativa entre os compositores resultou um trabalho gravado em estúdio, restando tão somente uma fita K7 demo nunca trabalhada, ou lançada.
Em 1987 surgiu a oportunidade de lançar em LP o trabalho pela Gravadora Continental. O produtor Wilson Souto Jr convidou os dois artistas para lançar aquele trabalho que fazia um “barulho” bom. Zé e Galileu mudaram para São Paulo e acreditavam que ali se iniciaria um novo momento em suas carreiras. Eis que um novo plano econômico atinge em cheio a Gravadora Continental, resultando que a gravadora optou por encerrar suas atividades e os sonhos daquele projeto se desmoronaram ali.
Do trabalho que reuniu os artistas Galileu Arruda e Zé Caradípia, sobrou uma fita K7 com 28 músicas gravadas, que por anos estavam nos arquivos de Zé Caradípia, destas 14 músicas foram aproveitadas para o lançamento de um trabalho nas redes digitais: “Blues, Baladas, Boleros Y Otras Cositas Mas”. A fita era para demonstração do trabalho, definição de repertório. Nestes meses de Pandemia em 2020, Zé Caradípia e Rosane Furtado, companheira de vida e produtora cultural, tem reorganizado o material artístico em resgates de seus 44 anos de carreira, e eis que se reencontrou com o ano de 1987 e Galileu Arruda, que deixou marcas profundas para os dois artistas de um trabalho não realizado.
Claro que o primeiro contato foi o engenheiro Marcos Abreu para saber as condições técnicas daquele material gravado naquele período que marcava com força a juventude e maturidade de dois artistas do RS que possuem um trabalho consistente e de sucesso. Abreu não só deu aval como sugeriu que o trabalho fosse lançado digitalmente.
Galileu nos deixou em abril de 2012, aos 59 anos e bem mais de mil composições, deixando músicas gravadas por Fafá de Belém, Rui Biriva, Osvaldir e Carlos Magrão, entre outros intérpretes. Vencedor do festival do Musicanto de Santa Rosa, RS em 1989 com “Cuñatays”, lançou o LP Magro de Gravata e lançou dois CDS.
Zé Caradípia tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Caradípia gravou até o presente seis CDs e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana em Canto (infantil, 2011) e Zé Caradípia Acústico (2019).
Músicas: 01 – Fechadão feito um Lobo – Galileu Arruda // 02 – Nosso Papo Diário – Galileu Arruda // 03- O Calor da Voz – Zé Caradípia e Galileu Arruda
3 -INCHAUSPE – Com uma trajetória marcante no rádio, Paulo Inchauspe tem se dedicado mais a sua carreira solo nos últimos anos. Em 2017, lançou o EP “Amigo Imaginário” com sete canções inéditas e dois videoclipes. Em 2019, o músico lançou mais dois singles inéditos “Amanhã” e “Rotina” – este último em parceria com Bebeto Alves.
Músico, produtor e radialista, Inchauspe nasceu na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Começou a tocar e estudar guitarra no início da adolescência, já morando em Porto Alegre. Na metade da década de 90, ingressou no curso de Comunicação Social da Ulbra e acabou se aproximando da rádio da universidade, a Felusp FM, que depois viria a ser a Pop Rock e atualmente é a Mix FM. Deixou a emissora em 2012. Na sequência, teve uma passagem pela FM Cultura. Como músico, além de produtor, compõe trilhas e já participou de vários projetos. Em 2014, lançou um disco com a banda ManiMani, junto com Luciano Leindecker e Caio Girardi. Em 2015 e 2016, estrelou ao lado da esposa, a jornalista e intérprete Cris Silva, a comédia musical “Fossa Nova”. Desde abril de 2020, é responsável pelas trilhas sonoras da RBS TV.
Músicas: 01 – Amanhã – Cláudio Conde // 02 – Quando o Sol Sair – Inchauspe – Participação: Chico Paz // 03 – Vagabundo – Victor Simón / Alfredo Gil – Participação: Martín Buscaglia (A música é uma versão de uma das canções mais conhecidas do trio mexicano Los Panchos)
4 – PEDRA BRANCA (SP) – é um grupo multicultural que desenvolve uma concepção criativa de aliar canções do mundo junto aos ritmos brasileiros e contemporâneos. Suas músicas são uma verdadeira fusão entre o eletrônico e o jazz, entre referências brasileiras, em que a criação não se restringe apenas aos instrumentos convencionais.
O sétimo álbum do Pedra Branca intitulado Unus Mundus, foi criado nesse período de isolamento. O termo unus mundus, mundo unido , remete à alquimia medieval, resgatado por Carl Gustav Jung. A experiência do unus mundus dá-se na sincronicidade dos acontecimentos, nos atos da criação e nas imagens do inconsciente. O álbum é o quarto lançamento pela gravadora Merkaba Music e traz sonoridades multiculturais e contemporâneas, integrando estilos abrangentes, diversas culturas e a integração da tecnologia. Junto a isso o projeto desenvolveu uma sequência de vídeos com os músicos, e algumas bailarinas, circences e artistas visuais. Com isso, o lançamento virtual online foi elaborado com o estímulo nas criações multimidias que já integram o trabalho desenvolvido.
O álbum foi produzido por Luciano Sallun, integrando uma rede de artistas de diferentes locais.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Adriana Calcanhotto, Pônei Xamânico, Daniel Debiagi e Little Quake.
ADRIANA CALCANHOTTO – Nasceu em Porto Alegre em 1965. É cantora, compositora, produtora musical, escritora e ilustradora. As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas.
O mundo parou em março quando foi decretada a pandemia. E o tempo ganhou novo sentido. Só que a arte subverte, como sempre, tempo e espaço e brota no novo disco de Adriana Calcanhotto, “SÓ canções da quarentena” – um trabalho concebido, composto, registrado e lançado durante a quarentena.
Adriana foi impedida de voltar para Coimbra, em Portugal, onde leciona e é embaixadora da universidade que carrega o nome da cidade. No Rio de Janeiro, seu relógio artístico passou a despertá-la todos os dias com o desafio de compor uma música até a hora do almoço.
“SÓ” é urgente dessa forma. Basta colocar em comparação com “Margem”, o trabalho anterior de Adriana, que foi lançado em 2019, mas trazia uma década de elaboração e sete anos de ausência de gravações de estúdio. O álbum novo foi composto, produzido, gravado e mixado em 43 dias, entre 27 de março e 8 de maio.
Quem encabeçou a produção, junto a Adriana, foi o compositor Arthur Nogueira.
Músicas: 01 – NINGUÉM NA RUA // 02 – LEMBRANDO DA ESTRADA // 03 – O QUE TEMOS // 04 – EU VI VOCÊ SAMBAR
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PÔNEI XAMÂNICO é uma banda autoral que mescla diferentes gêneros musicais, tendo como principais influências o tropicalismo, o rock psicodélico, o folclore nordestino e a música contemporânea. Criado em Porto Alegre em 2014, o grupo era inicialmente um projeto caseiro para gravações e criações autorais. Quando as primeiras músicas foram lançadas, outros músicos começaram a investir na idéia, que transformou-se em um coletivo e depois em banda. A partir daí, a banda começa a se apresentar regularmente em casas de espetáculo e eventos em Porto Alegre. Em 2017 foi lançado o álbum “Isto Assim Mesmo”, em 2019, o videoclipe “Flautas são instrumentos” e, em 2020, os videoclipes dos singles “Quarentermitão” e “Cho Cho Chorando”. As músicas do grupo versam tanto sobre o cotidiano quanto sobre temas filosóficos e psicológicos dirigidos para a saúde mental. A tonalidade é leve, bem humorada e de fácil acesso. Em seus shows, a banda utiliza recursos de teatro, narração de histórias e interações com o público afim de trazer os espectadores para dentro do palco e do universo das músicas.
Pônei Xamânico: Ariadyne Ferranddis: Contrabaixo, Lucas Pei: Voz e Clarinete,Martin Weiler: Trombone e Percussão, Pedro Paiva: Guitarra, Sergio Bai: Violão e Sintetizadores – Músicas: 01 – ILUMINADA – (Lucas Pei) // 02 – MOÇÁ – (Sérgio Baiano) // 03 – CHO CHO CHORANDO – (Lucas Pei)
DANIEL DEBIAGI – Começou na música aos 11 anos, com aulas de canto e violão na sua cidade natal, Cachoeira do Sul/RS. Passou a adolescência nos palcos e foi vencedor de diversos festivais estudantis.
Em 2013, o músico lançou o EP Drama-Flor com 6 canções e chegou a ser destaque no jornal inglês “The Brasil Observer” como uma das promessas da música brasileira. Foi vencedor do 8º Festival da Canção Francesa na capital gaúcha e vice-campeão no Rio de Janeiro / RJ na etapa nacional do Festival em 2015. Em 2016, apresentou em Paris/FR seu show em tributo à cantora Maysa.
Dando sequência ao seu trabalho autoral, Daniel apresenta em 2018 o CD “Sem Chover em teus olhos” com 11 músicas próprias ou em parcerias. O álbum passeia pela MPB em variados ritmos como samba, tango e blues, também flertando com o pop, o folk, a chanson e a música latina.
Músicas: 01 – DE CANTO – Daniel Debiagi // 02 – PORTA – AMARES – Daniel Debiagi e Maikel Rosa // 03 – Sin Llover en tus Ojos – Daniel Debiagi
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LITTLE QUAKE é uma banda de rock que acredita na força, intensidade e simplicidade das suas músicas para proporcionar uma experiência marcante ao público. Formada no verão de 2019, reúne dois amigos de longa data em nome do que mais gostam: música; acreditando que a arte, sim, pode mudar a vida das pessoas e torná-las mais sensíveis. O duo é composto por Dudu Machado (bateria/vocal) e Wysrah Moraes (baixo/vocal).
Em janeiro de 2020, a Little Quake lançou a público seu primeiro EP, “VOL.1” e ainda em 2020, lançou seu segundo EP, intitulado “nameless”. Em julho de 2020, durante o período de isolamento social, a banda produziu um EP caseiro, composto por quatro versões acústicas de canções presentes nos dois trabalhos de estúdio previamente lançados.
Uma semana em casa, com violões, duas câmeras e um gravador de dois canais teve como resultado “Another half”, um EP acústico composto por quatro faixas (Black Sea, Stone Lucid, You e Tube life) em novos arranjos e com uma roupagem totalmente diferente se comparadas às versões de estúdio.
Eduardo “Dudu” Guerra Machado é multi-instrumentista e produtor pelotense, formado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Nos últimos anos pôde contar com mais de 30 parcerias musicais entre shows e gravações, passou por mais de 15 cidades em 4 estados contabilizando mais de 400 shows. Recentemente, reside em São Paulo e integra as bandas Oficina Beatnik, Baixa Fidelidade, Caravana de Músicas Especiais para uma boa viagem e Little Quake (sendo este o carro chefe), além de atuar como músico freelancer de diversos projetos locais.
Wysrah Moraes é contrabaixista e cantor, natural de Pedro Osório – RS. Começou seus estudos de violão ainda na adolescência. Aos dezesseis anos ingressou no coral Música pela Música, de Pelotas. Destaca-se também sua atuação, como contrabaixista, em projetos com reconhecidos músicos do cenário local no RS como Ronaldo Régio, Celso Krause e César Lascano. Participou de vários festivais e projetos e atualmente reside em SP e integra os projetos Mato Cerrado, Oficina Beatnik, Little Quake, Baixa Fidelidade e Caravana de Músicas Especiais para uma boa Viagem.
Músicas: 01- STONE LUCID // 02 – YOU // 03 – BLACK SEA
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Temos uma grande novidade!!
A partir dessa edição, entra na Equipe de O Sul em Cima, o querido amigo, cantor e compositor MÁRCIO CELLI.
Márcio é natural de Porto Alegre e tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas e vem referendado por nomes como Adriana Calcanhotto e Rosa Passos, que assinam as contracapas dos seus mais recentes discos “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela”. Recebeu elogios dos maiores críticos da Música Brasileira, Tárik de Souza/RJ, Antonio Carlos Miguel/RJ e Juarez Fonseca/RS.
Márcio vem somar ao programa todo o seu grande talento e conhecimento e com certeza, vai enriquecer cada vez mais o programa.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Juliana Cortes, Rafael Lopes, Fantomáticos e Sulimar Rass.
JULIANA CORTES – Natural de Curitiba, Juliana é formada em música popular, especialista em Canção e mestranda em Música. Desde 2012, quando apresentou o espetáculo Juliana Cortes convida Vitor Ramil, realizado em Curitiba, se alinhou a movimentos estéticos do sul e regiões de fronteira, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
O terceiro disco de Juliana Cortes, Álbum 3, apresenta uma grande obra produzida pelo gaúcho Ian Ramil (Grammy Latino 2016) gravada entre Curitiba e Porto Alegre.
Desde seu primeiro álbum – INVENTO (produção musical de Fred Teixeira, 2013)-, Juliana Cortes dialoga com o extremo sul através das canções de seu maior parceiro de trabalho: Vitor Ramil. As afinidades com as artes riograndenses se estreitaram com a publicação do álbum GRIS (produção musical de Dante Ozzetti, 2016) -, tornando-se um projeto maior, concretizado no Álbum 3.
Buscando novas manifestações, interferências e experiências, Juliana convidou artistas de diferentes vertentes musicais dispostos a pensar e questionar as relações estético- culturais das suas cidades e de suas próprias produções. De um lado, Estrela Leminski, Rodrigo Lemos – o “Lemoskine” – e Juliana, de Curitiba. De outro, Ian Ramil, Zelito e Guilherme Ceron, de Porto Alegre. Após quatro dias de residência artística na capital paranaense, em abril de 2019, nove músicas (inteiras ou trechos de canções) foram escritas. As temáticas refletem uma contemporaneidade de linguagem bastante particular produzida por um coletivo que nunca havia se encontrado, misturando vocabulários vindos do rock, do jazz, da música de concerto, do pop ou da música regional. Na seleção final do repertório, outras canções foram adicionadas ao álbum.
Desde seus primeiros passos na direção de uma carreira solo, Juliana já passou por palcos de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Minas Gerais e países como Argentina, Uruguai, Peru e Coreia do Sul. Em suas escolhas de repertório, a artista dá um zoom em poemas musicados, autores contemporâneos e canções experimentais, a fim de trazer o novo para sua performance e conduzir o ouvinte para além do mesmo.
Músicas do álbum 3: 01 – Cores do Fogo – Pedro Luís // 02 – Andorinhas – João Ortácio e Guilherme Becker // 03 – Serena Solar – Zelito, Rodrigo Lemos, Guilherme Ceron, Ian Ramil, Guilherme Becker, Juliana Cortes e Estrela Leminski // 04 – Três – Rodrigo Lemos, Zelito e Estrela Leminski.
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RAFAEL LOPES – Desde 30 de Outubro, está disponível nas plataformas digitais, o novo trabalho do compositor e instrumentista porto-alegrense Rafael Lopes. Em “Neste ano não tem inverno”, seu quarto álbum autoral, o músico flerta com gêneros que vão do samba ao folk rock em sete faixas instrumentais, produzidas, gravadas e finalizadas em home studio. Rafael buscou referências em alguns elementos da estética dos anos 1970 e inspirou-se em situações cotidianas para escrever as músicas.
“Neste ano não tem inverno” sucede “Círculo do Tempo” (2015), “O Viajante Imaginário” (2017) e “Entre Caminhos” (2019), trabalhos anteriores do músico. Indicado ao prêmio Açorianos de Música na categoria intérprete instrumental em 2018 e mencionado três vezes (2015, 2017 e 2019) como um dos destaques no cenário da música instrumental do País pelo site “Melhores da Música Brasileira”, Rafael é bacharel em música pela UFRGS, mestre na mesma área pela UFPR e frequentou cursos na Universidade de Aveiro (Portugal) e Berklee College of Music (EUA). Integra a Camerata Violões de Porto, com quem apresentou o sucesso “Carmen e os Violões”, show cênico-musical indicado ao Açorianos em 2019 na categoria espetáculo do ano.
Músicas: 01 – Neste Ano não tem Inverno // 02 – Tarde Livre // 03 – Mais uma História de um dia
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FANTOMÁTICOS – Integrantes: André Krause – baixo e vocais // Augusto Stern – guitarra e vocais // Guilherme Fialho – guitarra e vocais // Pedro Petracco – bateria e vocais // Rodrigo Trujillo – teclado e vocais.
Fantomáticos é uma banda de Porto Alegre surgida no ano de 1999, ainda de forma experimental, que logo se voltou à busca de uma expressão artística própria e ganhou notoriedade na cena alternativa de rock autoral dos anos 2000. O grupo já se apresentou em diversas cidades do Brasil e em 2015 fizeram seus primeiros shows internacionais, no Uruguai.
Lançaram os discos “No Bosque” (2008), “Dispersão (2013). Entre o final de 2014 e o final de 2015 lançaram três EPs, com duas músicas cada. O terceiro álbum, intitulado Fantomáticos, foi lançado em 2016. Para seu quarto álbum de estúdio, a banda se isolou em um sítio na serra gaúcha com os equipamentos e gravou boa parte do material em sessões ao vivo, quentes e cheias de feeling. As gravações complementares foram interrompidas pela quarentena, mas a banda deu continuidade ao processo finalizando as músicas individualmente, à distância.
Músicas: 01 – Cabelo Amarelo – Augusto Stern // 02 – Do que vale a pena – Rodrigo Trujillo.
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SULIMAR RASS – Músico, compositor, produtor fonográfico, escritor e professor de música. Já atuou ao lado de diversos artistas, tanto em estúdio quanto no palco. É proprietário da Rass Escola de Música, escola que atua há mais de 20 anos na arte de ensinar música em Pelotas. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel (2010/2), onde foi aluno de renomados professores, como Kleiton Ramil, da dupla Kleiton & Kledir e do produtor e masterizador Marcos Abreu. Já estudou violão e guitarra com músicos como Daniel Sá, Gilberto Oliveira e Ary Piazzarollo.
“Conclusões Absurdas” é o disco de estréia de Sulimar Rass lançado em 2015. Em 2020, o artista lançou seu segundo álbum “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas. A produção do CD é de Edu Martins, paulistano radicado em Porto Alegre, que já atuou como músico, produtor e arranjador ao lado de grandes artistas da música brasileira. Além de Edu Martins que toca baixo acústico e elétrico, participam do CD o pianista gaúcho Luiz Mauro Filho e a percussão do CD ficou a cargo do renomado percussionista argentino Mariano Cantero. Mariano é percussionista e professor do Conservatório de pós-graduação de La Plata, Argentina, além de integrar o grupo “Acá Seca Trio”.
Músicas do álbum “Canções Inerentes”: 01 – A Cidade que não me Habita Mais // 02 – Décimas para um excelente compositor // 03 – De Novo Outra Vez
A partir da próxima edição, nosso querido locutor e amigo Luciano Balen vai ter que se ausentar por um tempo do programa.
Queremos agradecer esse período que ele esteve presente enriquecendo o programa e desejamos muito Sucesso e Alegrias em todos os seus projetos pessoais e profissionais!!
Seguimos todos pelo Amor à Música!!!
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Parabéns pelas tuas conquistas e Até Breve LUCIANO BALEN!