O SUL EM CIMA 04 / 2022
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Projeto Caleidoscópio (Analu Paredes e Arthur Nogueira), Sandro Souza, Iva Giracca e Roger Corrêa Quarteto e Marcelo Amaro.
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Cristian Sperandir (Tributo a Geraldo Flach), Jéferson Dantas e Bianca Obino.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Gerson Conrad, Delicatessen, Gui Franzói, Amanda Cadore e Tuyo.
GERSON CONRAD – Gerson ficou conhecido ao ingressar no ano de 1973 no grupo Secos & Molhados, que contava com João Ricardo e Ney Matogrosso. Foi o responsável por uma das canções mais clássicas do grupo e da época: “Rosa de Hiroshima”, um poema de Vinícius de Moraes musicado por Gerson. No segundo disco do grupo, de 1974, foi compositor de mais uma canção, “Delírio”. Com o término do grupo no ano de 1974, Gerson se juntou ao letrista Paulo Mendonça e a atriz e cantora Zezé Motta, e lançou em 1975 o disco Gerson Conrad e Zezé Motta, no qual se destacaram as canções “Trem Noturno” e “A dança do besouro”. Em 1981, fez um outro trabalho solo, Rosto Marcado, lançado pela gravadora Som Livre, seu último disco lançado até então. Hoje, Gerson tem sua banda “Trupi”, que mantém em seu repertório algumas canções dos Secos & Molhados e canções de blues e rock. Em 2018, Gerson lançou o álbum Lago Azul. Essencialmente inédito e autoral, o repertório do álbum Lago Azul inclui parcerias de Conrad com Alessandro Uccello, Aru Jr, Pedro Levitch e Paulinho Mendonça. Produzido por Gerson com Aru Jr. Músicas: Rosa de Hiroshima (Música de Gerson Conrad – Versos de Vinícius de Moraes) // 02 – Delírio (Gerson Conrad / Paulinho Mendonça) ambas com Secos & Molhados // 03 – Lago Azul (Gerson Conrad) // 04 – Estação (Gerson Conrad). As músicas 3 e 4 são do álbum mais recente de 2018 “Lago Azul”
DELICATESSEN – A banda vem recriando, desde 2006, standards do jazz com a delicadeza e a simplicidade da bossa nova. Formado por Rowena Jameson (voz), Nico Bueno (baixo), Mano Gomes (bateria) e Antônio Flôres (violão) com três discos lançados no Brasil e exterior, o grupo tem obtido grande êxito de público e crítica.
A Bossa Nova trouxe para a Música Brasileira a delicadeza harmônica e poética. Levou para a batida do violão todo universo rítmico do Samba. Cantou o amor, o sorriso e a flor, retratando novas paisagens urbanas e o infinito do oceano. Soube ainda incorporar o sofisticado jazz norte-americano nos seus acordes e no seu canto. Em “Happy Madness”, a Delicatessen fortalece ainda mais a conversa entre jazz e a bossa. Mostra o quanto é possível entregar de volta para um dos gêneros base daquela nova música brasileira, toda a rica influência absorvida pelos jovens da Zona Sul do Rio de Janeiro na virada dos anos 50 para os 60. Neste novo álbum, lançado pela Gravadora Audio Porto, Rowena Jameson, Antônio Flores, Mano Gomes e Nico Bueno, conduzem os ouvintes num passeio sonoro por canções marcantes da nossa música carimbando o passaporte de cada uma delas com um green card. Imprimem um visto permanente da Bossa Nova no Jazz, e vice-versa. Mostram o quanto é possível dar uma nova cor a clássicos absolutos de compositores como Antônio Carlos Jobim, Pixinguinha, Moacir Santos, Roberto Menescal e tantos outros. A aquarela proposta pela Delicatessen entrega o equilíbrio perfeito entre dois gêneros musicais. Músicas: 01 – Disseram que eu voltei Americanizada (Luiz Peixoto / Vicente Paiva) // 02 – Off and On (Moacir Santos) // 03 – Telefone (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
GUI FRANZÓI / AMANDA CADORE
Gui Franzói é um músico que se dedica cada vez mais à música autoral. Com o olhar voltado para a busca de novas sonoridades, o músico tem explorado a utilização de elementos eletrônicos, trazendo mais contemporaneidade ao seu processo criativo. Gui tem lançado uma série de singles com boa frequência, entre eles Brilho de Sol, distribuído pelo selo GEAR Music/Midas Music, em parceria com o produtor Rick Bonadio. Com regularidade, esses lançamentos têm sido acompanhados por material audiovisual.
Amanda Cadore – Cantora e compositora crescida no interior do Rio Grande do Sul, em 2018, Amanda Cadore apareceu no Oeste de Santa Catarina lançando seu primeiro single “Travesseiros”. Nesse mesmo ano, levou Chapecó ao The Voice Brasil. Em 2019 lançou seu primeiro álbum de estúdio, “Inverno Só Se For Azul”, com participações de Marissol Mwaba e Jéf. No decorrer de 2020, em meio à pandemia, Amanda relançou a música Foco, Força e Café e mais um álbum, porém no formato acústico, o “Apanhado de Urgências Cantáveis”, e seu último trabalho publicado é o single “Trilha”, que ganha um videoclipe e uma nova identidade da artista.
Gui Franzói e Amanda Cadore lançam o single Meu Momento, disponível em todos os aplicativos de música a partir do dia 26/11, inaugurando a parceria entre os músicos. Além de dividirem os vocais na gravação, os dois também assinam a composição de Meu Momento. Na música, exaltam a possibilidade de encontrarem-se consigo mesmos através de vivências simples e da contemplação das sutilezas que, por vezes, não sabemos desfrutar. A produção musical é assinada por Elieser de Jesus e une características da MPB com sonoridades mais contemporâneas, utilizando elementos eletrônicos, como os beats. Masterização por Marcelo Fruet. Música (single): 01 – Meu Momento – Gui Franzói e Amanda Cadore // 02 – Brilho de Sol (Gui Franzói) // 03 – Um Céu Pra Gente (Gui Franzói)
TUYO – É uma banda formada em Curitiba em 2016. Com uma estética que une voz, beat e outros elementos a temas existenciais, a Tuyo é formada por Machado, Lio e Lay Soares. Transitando entre a organicidade e texturas eletrônicas, o trio passa pelo folk e vai desde o lo-fi hip hop até o synth pop. Sem medo de sair da superfície, a Tuyo cria um som flutuante, repleto de força e sensibilidade. Uma simbiose mística entre o belo, o triste e o visceral. Em 2017, lançaram o EP “Pra Doer” e em 2018 o disco “Pra Curar. Atualmente lança seu novo álbum, “Chegamos Sozinhos em Casa”, dividido em dois volumes, ambos lançados no ano de 2021, além de uma versão deluxe. A Tuyo foi indicada ao Grammy Latino de 2021, na categoria “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa”. Músicas: 01 – Conselho do Bom Senso – do EP “Pra Doer” (2017) // 02 – Sem Mentir – Lio, Lay & Machado // 03 – Sonho da Lay – Lio, Lay Soares, Machado, Luccas Carlos – Feat: Luccas Carlos – Músicas 2 e 3 do ábum “Chegamos Sozinhos em Casa” (2021)
Contatos:
https://www.facebook.com/gerson.conrad
https://www.facebook.com/delicatessenjazz
https://www.instagram.com/guifranzoi/
https://www.instagram.com/amandacadore/
https://www.instagram.com/oituyo/
.
Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Carlos Badia, Fabrício Gambogi (BRI), Uilson Paiva e Grupo Fato
.Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Elza Soares, Maria Lúcia Sampaio, Cardo Peixoto e Cores de Aidê
ELZA SOARES – Elza Gomes da Conceição (RJ 23/06/1930) – Com uma voz rouca inconfundível, Elza Soares conquistou o coração do Brasil se tornando um dos grandes nomes da nossa música popular. Elza nasceu na favela carioca de Moça Bonita (atual Vila Vintém). A menina começou a cantar com o pai, que gostava de tocar violão nas horas vagas. Teve uma infância dura e subitamente interrompida pelo casamento, pois o pai de Elza obrigou a menina a casar-se quando ela tinha apenas 12 anos. Trabalhou como encaixotadora em uma fábrica de sabão no Engenho de Dentro. Em 1953 ingressou na vida artística ao fazer seu primeiro teste na Rádio Tupi, no programa de calouros Ary Barroso, tendo ficado em primeiro lugar. No início da carreira, também trabalhou na Orquestra Garam Bailes, como crooner, até 1954. Em 1959 foi contratada para trabalhar na Rádio Vera Cruz e em 1960, atuou o Festival Nacional da Bossa Nova. Três anos mais tarde, Elza foi representante do Brasil na Copa do mundo no Chile.
Elza Soares ficou conhecida por uma série de sucessos. Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio. A escolha teve origem no projeto The Millennium Concerts , da rádio inglesa, criado para comemorar a chegada do ano 2000. Além disso, Soares aparece na lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil. Os altos e baixos têm se alternado em mais de 60 anos de atividade musical, e as sucessivas voltas por cima tornam ainda mais altiva uma trajetória que, em anos recentes, tem se pautado fortemente pela resistência feminista, antirracista e anti-homofóbica. O disco Deus É Mulher, de 2018, tornou explícita a militância feminina, mas a veia lutadora é antiga e se esparrama, desde o início, por trabalhos suingados de títulos eloquentes como a bossa negra (1961), Somos todos iguais (1985) e Planeta Fome (2019). As palavras de ordem de Elza jamais são proferidas da boca para fora e vêm emolduradas por um dos maiores vozeirões da história da música brasileira. Músicas: 01 – O Tempo Não Pára – Arnaldo Brandão / Cazuza // 02 – Bla Bla Blá – Gabriel Contino, DJ Meme, André Gomes, Michael Sullivan, Paulo Massadas, Bnegão e Pedro Loureiro – Feat. Bnegão e Pedro Loureiro // 03 – Lírio Rosa – Pedro Loureiro e Luciano Mello
MARIA LÚCIA SAMPAIO (Giba Giba na voz de Maria Lúcia) – Maria Lucia há muito pretendia divulgar o trabalho do grande compositor e percussionista gaúcho, seu amigo Giba Giba. Em 2005, apresentou em Porto Alegre o show “Um outro um – canções de Giba Giba e seus parceiros”, com a participação do compositor. Dois anos depois, em 2007, gravou algumas destas canções, compostas no final dos anos 1970 e início dos 1980 com a perspectiva de lançar o trabalho em CD. Mas, a cantora mudou de cidade, abandonou a carreira e o trabalho foi interrompido. Em 2014, Giba Giba faleceu. Agora, 14 anos depois, a intérprete retoma seu projeto de tornar conhecido para o grande público o trabalho musical de Giba Giba e seus parceiros, divulgando nas plataformas digitais dez canções (em 9 faixas) do compositor em um álbum denominado “Giba Giba na voz de Maria Lucia”. São seis canções gravadas em estúdio com a participação de Giba Giba em duas delas, na companhia de Toneco da Costa (arranjos e violão), Fernando do Ó (percussão), Franco Salvadoretti (flauta), Thiago Carretero (violão), sob a batuta de técnico de som Bruno Klein, do estúdio Porta da Toca. A estas seis foram acrescentadas ao álbum outras quatro, gravadas ao vivo em 2005, também por Bruno Klein, com arranjos e violão de Toneco da Costa, Thiago Carretero no violão, mas desta vez com Giovanni Berti na percussão.
O pelotense Gilberto Amaro do Nascimento, ou melhor, Giba Giba segundo o jornalista Juarez Fonseca “figura na nossa galeria de personagens eternos”. Para o jornalista Cláudio Brito, ele “não era gente, era uma entidade”. Este homem cheio de idéias inovadoras era um ativista cultural que fez muito pela nossa cultura. Autodidata, além de percussionista, Giba Giba foi um compositor de grande riqueza criativa. Seu trabalho demonstra grande preocupação social e é atual ainda hoje. Suas elaboradas melodias transpiram Brasilidade! Mas, infelizmente, seu trabalho como compositor é pouco conhecido pelo público e a canções registradas em “Giba Giba na voz de Maria Lucia” são só uma pequena amostra de seu trabalho. Músicas: 01 – Outro Um – Giba Giba e Xiko Mestre (com a participação de Giba Giba na percussão e vocal) // 02 – Sempre Sempre – Giba Giba e Maria Betânia Ferreira // 03 – As e A Velha – Giba Giba (com participação de Giba Giba)
CARDO PEIXOTO é músico, compositor, produtor musical e professor de canto. Natural de Pelotas, radicado em Caxias do Sul, há 12 anos. Sua discografia conta com quatro álbuns: Rota da Estrela (2002), Canções de Armar e Desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017); além de participações em diversas coletâneas. Em junho de 2020 lançou o EP Precisão, onde os poemas de Valder Valeirão foram musicados por Cardo Peixoto. Já fez shows em vários estados do Brasil, além de Uruguai, Holanda, Bélgica e Alemanha. Integra o Projeto Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, já no sétimo ano e promove, de forma colaborativa e autônoma, a circulação de artistas de raiz brasileira, abrangendo seis estados: além de Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela, na América Latina; e Portugal, Espanha e França, na Europa. Atualmente é coordenador do Dandô, no Rio Grande do Sul, onde o circuito passa por 13 cidades.
Minas + Eu é o novo álbum de Cardo Peixoto. São 10 canções, compostas em parcerias com poetas/letristas mineiros. O projeto é uma homenagem à música mineira, parte importante nas referências do artista. O álbum foi gravado nos meses de julho, agosto e setembro de 2020. Cardo Peixoto executou todos os instrumentos e vozes, exceção para as violas da música Eiras e Beiras, gravadas por Osni Ribeiro. Músicas: 01 – Esquinas de Minas – Cardo Peixoto e Guerá Fernandes // 02 – Eiras e Beiras – Cardo Peixoto e Alexandre Heilbuth – Participação de Osni Ribeiro (viola caipira) // 03 – Quando a canção nos toca – Cardo Peixoto e Marília Abduani
CORES DE AIDÊ (Florianópolis / SC) – Cores de Aidê nasceu no dia 21 de fevereiro de 2015, no Morro do Quilombo, em Florianópolis. Um grupo de mulheres se uniu para viver a arte e mergulhar no universo percussivo do Samba Reggae. A partir dessa influência afro brasileira, surgiram composições próprias, arranjos, coreografias e principalmente relações baseadas na liberdade e no respeito a união de etnias. Em 2018, lançou o seu primeiro álbum, intitulado “Quem é essa mulher?”, projeto contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura, que aborda o protagonismo feminino em sua diversidade. Músicas: 01 – Aidê Mulher – Dandara Manoela // 02 – Giramundo – Roberta Funchal e Dandara Manoela // 03 – Negra – Iara Germer
Contatos:
https://www.instagram.com/elzasoaresoficial/
https://www.instagram.com/marialuciapsampaio/
https://www.instagram.com/cardopeixoto/
https://www.instagram.com/coresdeaideoficial/
.
Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Luciah Helena, Clarissa Ferreira, Carol Andrade, Alex Maia e Marcelo Delacroix.
..