O Sul Em Cima 13 – Porto Alegre é Demais!

O Sul Em Cima dessa edição mostra músicas do projeto do CD “Porto Alegre é Demais!” que  são canções que falam dessa maravilhosa cidade!

A cidade de Porto Alegre tem como data oficial de fundação 26 de março de 1772 com a criação da Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, um ano depois alterada para Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. O povoamento, contudo, começou em 1752, com a chegada de 60 casais portugueses açorianos trazidos por meio do Tratado de Madri para se instalarem nas Missões, região do Noroeste do Estado que estava sendo entregue ao governo português em troca da Colônia de Sacramento, nas margens do Rio da Prata. A demarcação dessas terras demorou e os açorianos permaneceram no então chamado Porto de Viamão, primeira denominação de Porto Alegre.
Em 24 de julho de 1773, Porto Alegre se tornou a capital da capitania, com a instalação oficial do governo de José Marcelino de Figueiredo. A partir de 1824, passou a receber imigrantes de todo o mundo, em particular alemães, italianos, espanhóis, africanos, poloneses, judeus e libaneses. Este mosaico de múltiplas expressões, variadas faces e origens étnicas, religiosas e linguísticas, faz de Porto Alegre, hoje com quase 1,5 milhão de habitantes, uma cidade cosmopolita e multicultural, uma demonstração bem sucedida de diversidade e pluralidade.

Uma corrida no Gasômetro, na contraluz do vermelho do pôr-do-sol. Mate no Parque da Redenção.

Caminhada no Parcão. O viaduto Otávio Rocha, perfeitamente simétrico, engole a luz dos carros que cortam a velha avenida Borges de Medeiros à noite. Um barco costeia o Cais do Porto, enquanto jovens confraternizam nos bares da Cidade Baixa e senhoras compram peixes no Mercado Público. Essa é a descrição de alguns cartões postais da cidade. Mas tem muito mais…
Ao lado, podemos ver o Beira Rio, Santander Cultural, Brique da Redenção, Largo dos Açorianos, Parque Moinhos de Vento, Museu Iberê C amargo, Mercado Público, Usina do Gasômetro, Casa de Cultura Mário Quintana, Redenção, Laçador, Pôr do Sol, Arena do Grêmio. São alguns dos lugares que vale a pena conhecer em Porto Alegre.

O Sul Em Cima mostra nessa edição, músicas que falam sobre Porto Alegre interpretadas por Isabela Fogaça (Porto Alegre é Demais), Kleiton & Kledir (Deu Pra Ti), Victor Hugo e Angela Jobim (Horizontes), Cigano (Porto City), Lourdes Rodrigues e Geraldo Flach (Alto da Bronze), Elis Regina (Porto dos Casais), Kleiton Ramil (Porto é meu Porto), Bebeto Alves (Pegadas), Hermes Aquino (Porto Alegre, Porto Alegre), Raul Ellwanger (Pialo de Sangue), Victor Hugo (Coração Porto-Alegrense), Neto Fagundes (Beirando o Rio) e Paulo José interpretando um poema de Luiz Coronel chamado “Pequena canção para uma cidade muito amada”.

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 13



Programa 13/2014 – Porto Alegre é Demais! – Parte 1

Programa 13/2014 – Porto Alegre é Demais! – Parte 2

Fonte:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/

O Sul Em Cima 12 – Lupicínio Rodrigues

Arquivo UH/ Folha Imagem – foto de 1959

O Sul Em Cima Especial dessa semana faz uma homenagem a LUPICÍNIO RODRIGUES.

Considerado um precursor das canções de “dor-de-cotovelo”, o gaúcho de Porto Alegre Lupicínio Rodrigues (16/09/1914 – 27/08/1974), é um dos nomes do estilo samba-canção. Suas quase 150 composições gravadas começaram a ganhar popularidade no fim da década de 30. A ascensão da obra musical de Lupi, como era chamado desde criança, foi desencadeada em 1938, pela gravação por Cyro Monteiro da música “Se Acaso Você Chegasse“, parceria com Felisberto Martins, que morava no Rio de Janeiro e trabalhava em gravadoras, o que propiciou a divulgação de suas obras na então Capital Federal e centro da Indústria Fonográfica nacional em troca de parceria.

Lupicínio Rodrigues começou a compor numa época em que a construção e o apogeu da música popular brasileira aconteciam no Rio. Ele não precisou deixar sua terra natal Porto Alegre para fazer sucesso e aparecer como um dos grandes compositores das décadas 40 e 50. Foi nessa última, que suas músicas ganharam fama nas vozes de Francisco Alves, Orlando Silva, Linda Batista, Nora Ney, Elza Soares e Jamelão. A projeção de Lupicínio se deu em um período em que a “Época de Ouro” do rádio e do samba carioca começa a entrar em declínio, no início da década de 50. As composições das marchinhas carnavalescas, que tanto sucesso fizeram até o fim da década de 30, também desaceleram. Foi a partir daí que o estilo conhecido como samba-canção, com letras românticas, de amores fracassados, traições, ganha espaço e tem em Lupicínio um de seus expoentes.

A música Felicidade, umas das composições mais conhecidas de Lupicínio, foi composta em 1933. Originalmente essa música foi lançada na Continental em 1947, pelo conjunto Quitandinha Serenaders. O programa O Sul Em Cima mostra um registro de uma gravação do próprio Lupicínio com as Três Marias de 1952 e que tem versos que não foram incluídos na primeira gravação, por serem demais regionalistas. Saiu pela Star em maio-junho de 1952. A música Felicidade também é mostrada no programa na interpretação da dupla Kleiton & Kledir em uma gravação que está no CD “Clássicos do Sul” lançada em 1999.

Vamos apreciar também, músicas interpretadas pelo próprio Lupicínio e por outros intérpretes como Kleiton & Kledir (Felicidade), Zizi Possi (Nunca), Zé Caradípia (Esses Moços), Nelson Gonçalves (Quem há de dizer), Elis Regina (Cadeira Vazia), Adriana Calcanhotto (Nervos de Aço) e Neto Fagundes & Estado das Coisas (Cevando o Amargo). Porém, até hoje, muitos artistas ainda interpretam suas canções.

O Sul Em Cima Especial em homenagem ao centenário de Lupicínio está imperdível!! V ale conferir!!!!

Ouçam Aqui – Programa 12

Programa 12/2014 – Lupicínio Rodrigues – Parte 1

Programa 12/2014 – Lupicinío Rodrigues – Parte 2

Agradecimentos a Rogério Ratner, Gisele D’avila, Lindsay Korth e Isaac Silva

fontes:
http://raizesmpb.folha.com.br/vol-6.shtml
http://aochiadobrasileiro.webs.com/Biografias/BiografiaLupicinioRodrigues.htm
http://coraldocmpa.blogspot.com.br/2012/05/curiosidades-em-1952-lupicinio.html

O Sul Em Cima 11 – Bebeto Alves

O Sul Em Cima dessa semana é dedicado ao trabalho de Bebeto Alves.

Bebeto nasceu Luís Alberto Nunes Alves no dia 4 de novembro de 1954.
Gaúcho de Uruguaiana, participou da coletânea “Paralelo 30”, em 1978, só com artistas gaúchos. Seu primeiro disco solo, “Bebeto Alves”, é de 1981, mais tarde seguido por “Notícia Urgente”. Sempre buscou explorar músicas típicas do Rio Grande do Sul, como ranchos, toadas e milongas. Um de seus maiores sucessos foi “Quando Eu Chegar”, lançado em compacto em 1984. Ao longo da década de 80 incorporou ao seu estilo elementos pop, utilizando teclados, baixo elétrico, bateria eletrônica. Seus discos seguintes – “Novo País”, “Pegadas”, “Danço Só”, “Milonga de Paus”, “Paisagem” – mesclam a milonga e os ritmos gaúchos a diversos estilos como rock, reggae, pop e eletrônico. Nos anos 90 participou de uma trilogia dedicada à obra do compositor regionalista gaúcho Mauro Moraes, ao lado de outros músicos como Marcello Caminha, Clóvis “Boca” Freire, Lúcio Yanel. Integrou ainda o time de músicos que participou do disco “Porto Alegre Canta Tangos”, lançado inicialmente na Argentina. Em 2000, junto com o lançamento de “Bebeto Alves Y La Milonga Nova” (cujo show percorreu cidades européias), teve alguns discos da carreira relançados.

Bebeto Alves y los blackbagualnegovéio – Rodrigo Rheinheimer, Bebeto Alves, Luke Faro e Marcelo Corsetti

Vamos mostrar nessa edição de O Sul Em Cima o disco mais recente chamado MILONGA ORIENTAO com Bebeto Alves  y los blackbagualnegovéio, lançado em 2014 e com produção de Marcelo Corsetti e Bebeto Alves.
Todas as músicas são do próprio Bebeto, e alguns em parceria com  Rodrigo Rheinheimer (Vapt Vupt), Humberto Gessinger (Milonga Orientao), Gastão Villeroy (Até Onde o Coração Mandar), Fernando Corona (De Luz e Fogo) e Reinaldo Arias (Canção da Esperança).
Os músicos participantes do CD Milonga Orientao são: Marcelo Corsetti (guitarras), Luke Faro (Bateria e Percussão), Rodrigo Reinheimer (Baixo, Ukelele, violões, teclado, voz) , Bebeto Alves (voz,  violões, programação) e participação de Humberto Gessinger (voz em Milonga Orientao).

Vale conferir esse lindo e interessante trabalho de Bebeto Alves!!

Divietam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 11

Programa 11/2014 – Bebeto Alves – Parte 1

Programa 11/2014 – Bebeto Alves  – Parte 2

http://www.bebetoalves.com.br/
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/bebeto-alves
https://www.facebook.com/bebeto.alves.393?fref=ts

O Sul Em Cima 10 – Os Fagundes

O SUL EM CIMA  dessa edição é dedicado a obra da família Fagundes.

Paulinho, Bagre, Neto, Nico e Ernesto Fagundes

OS FAGUNDES é uma banda de música nativista formada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A banda Os Fagundes foi criada em 2001 pela família de músicos já consagrada no cenário musical do Rio Grande do Sul, composta por Bagre Fagundes e seus filhos Neto e Ernesto e também depois por Paulinho, além de seu irmão Nico, também conhecido na época por apresentar programas de televisão. Naquele ano, a família Fagundes reuniu-se para a gravação de um CD para a Galpão Crioulo Discos, surgindo, assim, a banda. O lançamento oficial do CD de estréia do grupo, intitulado Os Fagundes, ocorreu no Theatro São Pedro.

Em 2004, o grupo lançou seu segundo álbum: Para Todas as Querências. Em julho do ano seguinte, foi gravado o álbum Os Fagundes:  ao Vivo no Theatro São Pedro, com participações especiais de Renato Borghetti na canção “Querência”, e de Teixeirinha Filho em “O Colono”.

Vamos mostrar no programa O Sul Em Cima, as músicas do CD Os Fagundes – Para Todas as Querências, interpretadas por Nico, Bagre, Neto e Ernesto. O Cd foi produzido por Sady Soares, direção geral de Cláudio Toigo Filho, A&R Thedy Corrêa, produção executiva de Gabriel Casara e contou com Daniele Zarichta como assistente artística.

Os músicos convidados a participar do disco foram: Luizinho (acordeon), Ivan Miyazatto (violões base, solo, baixo e guitarras base), Ricardo Arenhaldt (bateria), Cristiano Soares e Fernando do ó (percussão), Álvaro Luthi, Mirian e Marli França (vocais), Carlos Garofali (arranjos e programação na música Última Lembrança), Adrianne Simione (guitarra havaiana), Veco Marques (violão na música Última Lembrança) e o convidado especial Glênio Fagundes no violão na música Prelúdio para o Canto Alegretense.

Uma curiosidade sobre Os Fagundes…a música  Canto Alegretense, do historiador e folclorista Antônio Augusto Fagundes, o Nico, tem uma história interessante. No começo dos anos 80, quando atuava como advogado na capital, certo dia entrou no escritório carregando uma máquina de escrever elétrica recém adquirida. Um colega de trabalho com uma causa a defender no Interior aproveitou para fazer graça com a terra natal dos Fagundes: “Nico, onde é que fica o Alegrete?”. Ele respondeu: “Não me perguntes onde fica o Alegrete. Segue o rumo do teu próprio coração”. Instalou a máquina sobre a mesa e escreveu com ela os demais versos em quatro minutos e meio.
-A poesia saiu pronta – diz Nico.
Levou a folha datilografada para seu apartamento na Rua da Praia, onde permaneceu inerte até uma visita do irmão Bagre. Este pegou o papel e se impressionou com a qualidade dos versos e o levou consigo para o Alegrete onde compôs a melodia em sua gaita de quatro baixos. Mostrou ao pai, Euclides Fagundes, que sentenciou: “Essa música vai imortalizar vocês”.

Vale conferir o programa e conhecer um pouco mais a obra e o talento da família Fagundes!

Ouçam Aqui – Programa 10 

Programa 10/2014 – OS FAGUNDES –  Parte 1

Programa 10/2014 – OS FAGUNDES –  Parte 2

http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Fagundes
http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2013/09/os-30-anos-de-canto-alegretense-serao-comemorados-com-show-4262192.html

O Sul Em Cima 9 – Ian Ramil

 O Programa O SUL EM CIMA dessa edição apresenta o disco de estréia de IAN RAMIL.

Ian é filho de Vitor Ramil e sobrinho de Kleiton e Kledir. Em sua estréia, Ian demonstra ser um músico e compositor versátil e destaca-se pela criatividade dos arranjos e a forma com que as canções se mostram e se encaixam.

Seu disco de estréia chama-se simplesmente IAN e foi gravado dois anos atrás, em Buenos Aires, e contou com a produção de Matias Cella, que já trabalhou com Jorge Drexler e co-produzido pelo próprio Ian. Mas, desde o final de 2013, ele vem divulgando aos poucos algumas faixas desse CD como “Zero e Um”, “Pelicano”, “Cabeça de Painel” e “Seis Patinhos”.
O disco tem download gratuito em seu site oficial www.ianramil.com
Nesse trabalho, o músico revela diversas influências, que vão de Beatles, Radiohead e Los Hermanos aos clássicos da MPB, como Caetano Veloso e João Gilberto. Porém, as canções tornam-se únicas por não ficarem presas as influências e assumirem uma sonoridade muito particular.

As canções são quase todas de Ian, com exceção de “Segue o Bloco”, parceria com João Ramil, “Nescafé”, composta junto com Alexandre Kumpinski, Diego Grando e Marcelo Souto, “Over And Over”, junto com Maurício Both, “Hamburger” com Leo Aprato, Eduardo Mendonça e Maurício Both e “Rota” em parceria com Alexandre Kumpunski. A letra da música Rota foi inspirada no poema Simples Mente, de Karina Ramil.
O trabalho contou também com participações de Marcos Suzano e Diego Lopez Arcaute na percussão,  Santiago Castellani e Christian Teran nos sopros e também, Matias Cella (Baixo, guitarra), Diego Galaz (violino), Luciano Mello (synth), Fernando Mantaras (Baixo), Ariel Polenta (piano,wurlitzer) e Felipe Zancanaro (guitarra).
O disco contou também com a colaboração especial de Kleiton Ramil na construção das vozes e coros.

Como diz Juarez Fonseca:  “…o álbum de Ian Ramil é uma das estréias mais potentes que já ouvi. Tem fulgor juvenil e concepção madura. Letras que dizem e brincam, com melodias grudentas de tão pop e massa sonora viciante.”
Vale a pena conferir!!!

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 9


Programa 09/2014 – IAN RAMIL – Parte 1

Programa 09/2014 – IAN RAMIL – Parte 2

www.ianramil.com
contato:  Escápula Records – producao@ianramil.com
https://www.facebook.com/ianramil/timeline

O Sul Em Cima 8 – Nico Nicolaiewsky

 O SUL EM CIMA dessa edição faz uma homenagem a Nico Nicolaiewsky.

Nelson Nicolaiewsky, mais conhecido como Nico Nicolaiewsky (Porto Alegre, 9 de junho de 1957 – Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2014) é descendente de judeus da Bessarábia. Nico começou a estudar piano clássico aos 7 anos de idade e aos 13 foi aprovado em um teste no Instituto de Belas Artes da UFRGS, onde seguiu seus estudos até os 16 anos.
Aos 21 anos, em 1978, foi um dos fundadores do “Musical Saracura”, um dos mais importantes grupos de música urbana do RS no final dos anos 70 e início dos anos 80. Apesar disso, o Saracura lançou apenas  um LP, em 1982.

Tangos e Tragédias – Hique Gomez (Kraunus Sang) e Nico Nicolaiewsky (Maestro Pletskaya)

Em 1984, criou juntamente com Hique Gomez, a comédia musical Tangos & Tragédias, espetáculo que marcaria de maneira indelével sua carreira, ligando o personagem Maestro Pletskaya a sua pessoa, e tornaria-se um fenômeno de público, principalmente no RS, trazendo ao músico reconhecimento nacional. Em 1987, iniciaram-se as apresentações no que seria a “segunda casa” de Nico, o palco do Theatro São Pedro. Entretanto, com o espetáculo ainda incipiente, ainda em 1984, Nico vai para o Rio de Janeiro, onde mora durante 10 anos para estudar com o eminente maestro Hans-Joachim-Koellreuter.
Nesse período, em 1993, nasce Nina Nicolaiewsky, sua filha com Márcia do Canto.

Nico também lançou o disco solo Nico Nicolaiewsky (1996), As sete Caras da Verdade (2002) que é uma ópera cômica e em 2007 lança o CD  Onde Está o Amor? que foi produzido por John Ulhoa.
Em 2013, montou o espetáculo “Música de Camelô“, onde cantava sozinho ao piano, canções “super populares” segundo suas próprias palavras. O repertório incluia músicas como “Ai Se Eu Te Pego”, de Michel Teló, “Tô Nem Aí” da cantora Luka entre outros.

O espetáculo “sborniano” também originou um longa-metragem de animação, dirigido por Otto Guerra e Ennio Torresan Jr e apresentado pela primeira vez no Festival de Gramado de 2013. O filme, intitulado Até que a Sbórnia nos Separe, está sendo convertido para 3D e deve ser lançado nos cinemas ainda em 2014. Será a primeira produção em 3D do Rio Grande do Sul. Aqui tem o trailer do filme:

As vésperas de comemorar 30 anos do espetáculo Tangos e Tragédias, Nico recebe o diagnóstico de leucemia mieloide aguda (LMA) e é internado às pressas, no dia 23 de janeiro no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O tratamento, no entanto, não é suficiente para retardar o avanço da doença e ele vem a falecer na madrugada do dia 7 de fevereiro de 2014, aos 56 anos.
Ao recordar um show do Musical Saracura que havia assistido, o jornalista e crítico de arte gaúcho Renato Mendonça descreveu as qualidades que iriam permear a obra de Nico Nicolaiewsky:
“O quarteto entrou em cena contido e silencioso, perfilou-se em frente ao palco e cantou à capela uma canção quase desconhecida. E calou o público. E incendiou o público por dentro. A lembrança serve para evocar aquelas que considero as qualidades fundamentais de Nico Nicolaiewsky: o poder e a coragem de surpreender, a determinação de indeterminar quaisquer fronteiras artísticas”.

O programa O SUL EM CIMA faz uma homenagem a esse querido artista, que será sempre lembrado por sua versatilidade, talento, sensibilidade e alegria.

Ouçam Aqui – Homenagem a Nico Nicolaiewsky

Programa 08/2014 – Nico Nicolaiewsky – Parte 1

Programa 08/2014 – Nico Nicolaiewsky – Parte 2

OBS.: Uma correção:  A música NADA MAIS interpretado pelo Musical Saracura é de autoria (letra e música) de CLÁUDIO LEVITAN.

O Sul Em Cima 7 – Especial O Sul Em Cima / PROMOÇÃO CD Comemorativo

Estamos em festa!!!! O SUL EM CIMA Especial vai mostrar em dois programas, as músicas do CD que estamos lançando em comemoração aos 4 anos de existência do programa!

O programa musical O SUL EM CIMA foi criado para divulgar novos artistas do Sul do Brasil. Entenda-se o Sul como Rio Grande do Sul – Porto Alegre, o epicentro – Paraná, Santa Catarina no Brasil, e os vizinhos Uruguai e Argentina.
Esse projeto comemorativo, idealizado por Mariusa Kineuchi, celebra 4 anos de sucesso desse Programa, que se tornou divulgador da obra de artistas de várias gerações e vários estilos. Impossível mostrar tudo o que foi realizado nesse período. Menos possível ainda exibir o que abarca culturalmente essa região inesgotável de talentos. Porém, o repertório selecionado serve como um mosaico musical, que busca incluir novos e consagrados artistas dos mais diferentes segmentos.
Temos muito orgulho desse foco de resistência cultural, em que nossa obrigação maior é o amor à arte.”

Kleiton Ramil

Projeto Gráfico: Marina Rozenthal e Gabriela Noval

Para comemorar nosso aniversário, vamos sortear 3 (três) CDs O SUL EM CIMA. A data do sorteio vai ser dia 06 DE JUNHO!!!!
Para concorrer é só responder nos comentários a seguinte pergunta:

“Qual o programa de rádio recebeu em 2011 o prêmio de Melhor Programa Musical de Rádio, outorgado pela APCA?”

obs.: além da resposta, escreva também seu nome e email.

Boa Sorte!!!

Participem e concorram a esse lindo CD!!!

Atenção!!!
Promoção encerrada!! Os ganhadores do CD O Sul Em Cima são:
-fferrari
-Luiz Arlindo
-Paula Denise Menegatti

Favor enviarem nome e endereço completo para o email:
imprensa.osulemcima@gmail.com

obrigado a todos que participaram!!!

Ouçam Aqui – Especial O SUL EM CIMA (Programa 1)

Programa 7/2014 – Especial O Sul Em Cima – Parte 1

Programa 7/2014 – Especial O Sul Em Cima  – Parte 2

Ouçam Aqui – Especial O SUL EM CIMA (Programa 2)

Programa 7/2014 – Especial O Sul Em Cima – Parte 1

Programa 7/2014 – Especial O Sul Em Cima – Parte 2

O Sul Em Cima 6 – os poETs

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho muito interessante da banda “os poETs”.

Os poETs (leia-se poetês) são a banda formada por Alexandre Brito, Ricardo Silvestrin e Ronald Augusto. São três compositores/músicos/vocalistas. Lançaram os CDs os poETs – Música legal com letra bacana (YB 2004), os poETs (Loopreclame, 2009) e o DVD os poETs ao Vivo (Cubo Filmes, 2013). Fazem shows por todo o Brasil desde 2001: Manaus, João Pessoa, São Paulo, Rio de Janeiro, Londrina, Curitiba, Florianópolis, diversas cidades de Santa Catarina, Porto Alegre e mais diversas cidades do Rio Grande do Sul.

Em formato acústico – dois violões e três vozes – ou com banda – baixo, guitarra, além dos dois violões, os poETs sempre trazem um show envolvente com suas melodias contagiantes e suas letras surpreendentes. Músicos de primeiro time da cena do sul, como o baixista Carlo Pianta (da Graforreia Xilarmônica), o baterista Cesar Audi e o guitarrista Robson Serafini, acompanham o trio.

Na exploração das várias galáxias musicais, os poETs se transportam usando vários estilos musicais como naves para suas canções. São três compositores/letristas ligadíssimos no melhor que a música universal pode oferecer. Vale ser inspirado, preciso, bem-humorado, sério, amoroso, escrachado como a vida.

Segundo texto de Lau Siqueira sobre os poETs: “Um grupo que agrada pela música e pela palavra, muito certamente por não estar preocupado em agradar. Poesia é palavra que vem do grego. Tem a ver com fazer. O poeta é que faz. O poeta é o que soma virtude e atitude e faz linguagem. Nos poETs, a origem de tudo é a poesia.
Um pouco mais sobre eles? Bem, Ronald Augusto, certamente figura entre os poetas mais complexos e interessantes da nova safra brasileira. Escritor, compositor e crítico, publicou entre outros, o excelente “No Assoalho Duro”, pela Éblis. Ricardo Silvestrin também é um excelente poeta. É professor de literatura, editor do selo AMEOP. Publicou “O Menos Vendido”, pela Nankin. Alexandre Brito é poeta, editor da AMEOP, músico e produtor cultural. Um mano que duela incessantemente com a palavra e seus ritmos. Os três formam os poETs. Certamente que todos tem currículos bem mais intensos e imensos, mas cabe aqui apenas um breve perfil desses três artistas que bailam em palavras e melodias. Pelo jeito ainda sobrou tempo aos três artistas para uma articulação de primeiro time, criando essa banda de poetas que o Brasil precisa conhecer para, de prima (como se diz), ouvir sem parar e gostar muito, sabendo que inteligência, em qualquer área, é o melhor legado”.

Trecho do DVD do show dos poETs – Música: Só Você
Música composta por: Alexandre Brito, Ricardo Silvestrin e Ronald Augusto
Acompanham os poETs: Robson Serafini (guitarra), Mateus Mapa (baixo) e César Audi (bateria)
Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, músicas do segundo CD “os poETs”, produzido por Loopreclame e os poETs em 2009.
Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – programa 6

Programa 6/2014 – os poETs – Parte 1

Programa 6/2014 – os poETs – Parte 2

http://www.ospoets.com.br/

https://www.facebook.com/pages/os-poETs/116059041764675?fref=ts

O Sul Em Cima 5 – Felipe Mello

Felipe Mello  – Foto:  Marcos Gruhn

O  SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho de FELIPE MELLO.

O cantor e compositor Felipe Mello apresenta seu primeiro álbum solo, O Som da Paisagem. O disco faz parte do projeto Aeroflip, no qual o músico reúne composições próprias e parcerias com letristas, poetas e arranjadores.
O Som da Paisagem traz músicas inéditas, compostas ao longo de 20 anos de carreira. São 10 faixas, com letras e melodias que conferem ao trabalho uma sonoridade que transita entre o folk, o rock, o pop e a MPB.
Natural de Cruz Alta (RS), Felipe Mello é vocalista da banda Doidivanas, com a qual lançou quatro discos. Participou dos principais festivais de música do Rio Grande do Sul e realizou shows em todo o estado, além de tocar em Florianópolis, Brasília, São Paulo e no Uruguai.
Participaram de O Som da Paisagem, o baterista Luke Faro, os guitarristas Fabiano Queiroz e Lucas Esvael, os baixistas Miguel Tejera e Ozeias Ramos e o percussionista Cristiano Panigas. O projeto Aeroflip conta ainda com Ale Ravanello, na gaita harmônica, Alexandre Takahama, na flauta, Protásio Jr., nos teclados e Marcelo Mello, no violino e viola.

Capa do CD O Som da Paisagem – projeto Aeroflip – projeto gráfico: Cuca Moreira

Foram quatro anos de pesquisa e produção para o lançamento do disco, que resultou na reunião de músicas escritas por Felipe e colaborações com o publicitário Daniel ‘Cuca’ Moreira, os poetas Juca Moraes, Juarez Machado de Farias e Sílvio Luzardo, o músico Hugo Tagliani e o jornalista e escritor Rodrigo dMart.
As gravações aconteceram no estúdio Luna, em Cruz Alta. Foi mixado no estúdio Submarino Amarelo, por Protásio Jr., em Porto Alegre. A produção artística é de Felipe Mello. O álbum O Som da Paisagem foi masterizado nos Estados Unidos, na butique de áudio TurtleTone Studio, em Nova York.
O cantor e compositor acredita que há muito pouco do Doidivanas no Aeroflip. “Queria me distanciar de tudo o que já havia feito na esfera autoral. Buscar uma nova sonoridade, falar de outras coisas. Considerava que esse isolamento seria artisticamente interessante para o resultado do trabalho”, afirma.
Aeroflip, como conceito, é para integrar outras manifestações artísticas, sendo que o foco agora é a música”, afirma, completando ao dizer que o nome fora criado para simbolizar essa simbiose em sua carreira.

Então, vamos ouvir em O SUL EM CIMA as músicas do CD  O Som da Paisagem que integra o projeto Aeroflip  de Felipe Mello!
Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 5

Programa 5/2014 – Felipe Mello –  Parte 1

Programa 5/2014 – Felipe Mello –  Parte 2

https://www.facebook.com/projeto.aeroflip?ref=ts&fref=t

O Sul Em Cima 4 – Nei Lisboa

O Programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de NEI LISBOA, mostrando em especial as músicas do seu mais recente CD “A Vida Inteira”.

Nei Tejera Lisboa nasceu em Caxias do Sul (RS) em 18 de janeiro de 1959 e reside em Porto Alegre desde os seis anos de idade, tendo vivido largas temporadas em outras capitais brasileiras e também nos EUA, onde concluiu o segundo grau. Mas sua ligação mais forte é mesmo com a capital gaúcha, onde mantém um público fiel.
Nei tem dez discos lançados ao longo de mais de três décadas, além de dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance, este editado no Brasil e na França.

Sua carreira artística inicia em 1979, com os espetáculos “Lado a lado” e “Deu pra ti anos 70”.
O primeiro disco, “Pra viajar no cosmos não precisa gasolina”, é uma produção independente de 1983. Um ano depois, em 1984, por intermédio de uma gravadora regional (ACIT), ele lança seu segundo disco, “Noves Fora”. Ao final de 1986, Nei assina contrato com a gravadora EMI-Odeon, que resultaria em dois discos: “Carecas da Jamaica” de 1987, pelo qual recebe o Prêmio Sharp de revelação pop/rock e “Hein?!”, lançado em 1988, obra que também marca sua trajetória de forma indelével. Em 1990, parte para sua primeira incursão na literatura, o romance “Um morto pula a janela” lançado em 1991 pela editora Artes & Ofícios, e relançado pela editora Sulina em 1999, com uma tradução francesa editada pela L’Harmattan em 2000.
Em 1993, depois de algumas temporadas entre Porto Alegre e Montevidéu, Nei grava ao vivo no Theatro São Pedro o disco Amém, reunindo canções próprias e clássicos da música popular uruguaia, acompanhado por nove músicos de ambos os países. É seu primeiro trabalho a sair simultaneamente em vinil e CD, distribuído pela Som Livre.
Nei volta ao disco em 1998, e excursiona pelo sul do Brasil embalado pelo sucesso de “Hi-fi”, um apanhado de clássicos da música pop e do repertório folk que influenciou o seu início de carreira nos anos 70. Lançado pela Paradoxx e gravado também ao vivo no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, o CD provoca uma onda de relançamentos dos trabalhos anteriores.
Em 2000, Nei retoma a composição, e “Cena beatnik”, seu primeiro trabalho em estúdio depois de mais de uma década, é lançado em maio de 2001 pelo selo Antídoto, da gravadora ACIT. Em 2002, bandas e artistas gaúchos unem-se em um CD tributo, intitulado “Baladas do Bom Fim” e lançado pelo selo Orbeat, com releituras de quatorze músicas do compositor.
As músicas de Nei participam também da trilha de vários filmes da cinematografia gaúcha, como “Deu pra ti, anos 70”, “Verdes anos” e “Houve uma vez dois verões”. Em “Meu tio matou um cara”, de Jorge Furtado, um dos principais temas é a canção “Pra te lembrar”, na interpretação de Caetano Veloso, música que também faz parte do CD “Relógios de Sol” – lançado em julho de 2003 pelo selo Antídoto.
O CD  “Translucidação”, lançado ao final de 2006, é uma produção independente distribuída pela ACIT e em boa parte disponilizada pelo artista em seu site oficial.
Em 2007, Nei volta à literatura, reunindo crônicas suas publicadas ao longo da década na imprensa gaúcha sob o título “É Foch!”, lançamento da editora L&PM, indicado ao Prêmio Açorianos de Literatura no ano seguinte.


O CD A VIDA INTEIRA de 2013 é o décimo CD da carreira de Nei Lisboa e foi viabilizado através do financiamento coletivo (crowdfunding) pela plataforma Catarse. Aproveitando as facilidades que a internet traz, Nei pôde compartilhar todas as etapas do processo de produção e gravação do disco com os colaboradores, permitindo que se sentissem ainda mais parte do projeto. A Vida Inteira foi gravado em Porto Alegre na primavera de 2013, com produção de Leo Henkin, e traz onze músicas inéditas de autoria do próprio Nei.



V amos ouvir no programa  O Sul Em Cima, as músicas desse ótimo CD! 
Divirtam-se e comentem!!


Ouçam Aqui – Programa 4


Programa 4/2014 – Nei Lisboa (A vida Inteira) – Parte 1


Programa 4/2014 – Nei Lisboa (A Vida Inteira) – Parte 2 





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