Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, os trabalhos de Nelson Sargento, Conjunto Galo Preto, Ricardo Silvestrin e Banda Calote.
NELSON SARGENTO (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1924 – vai fazer 96 anos em julho) nome artístico de Nelson Mattos, é um artista versátil, atualmente Presidente de Honra da Mangueira e baluarte dessa escola de samba. Autor de mais de 400 sambas, é também artista plástico, pesquisador e ator.
Em 2015, Nelson Sargento, Galo Preto e Pedro Miranda fizeram vários shows pelo Brasil.. Homenagem na ocasião (em 2015) aos 90 anos do velho mestre da Mangueira, um dos maiores compositores de todos os tempos, história viva do samba, e também aos 40 anos de atividade do grupo instrumental Galo Preto. São arranjos inéditos para algumas obras-primas do Nelson Sargento, com a participação vocal de um dos maiores talentos da nova geração da música brasileira: Pedro Miranda.
Pedro Miranda é cantor, percussionista, ator, compositor carioca. Craque nas divisões rítmicas, começou a cantar em rodas de samba nos anos 90, em meio à revitalização da Lapa, e dali se projetou. Já rodou mundo afora com sua voz de timbre único e seu pandeiro, sempre com seu humor cheio de verve, reflexos rápidos e sorriso aberto.
O comentário geral de todos que foram assistir ao show foi de que tínham que registrar tudo em um CD. Com isso, lançaram em 2016 o CD “Nelson Sargento – 91 anos de samba” através de financiamento coletivo.
A produção executiva é de Alexandre Paiva / Direção musical e arranjos de Afonso Machado.
Músicas do álbum “Nelson Sargento 91 anos de samba”. As 4 músicas abaixo são de Nelson Sargento.
01 – Idioma Esquisito // 02 – De Boteco em Boteco // 03 – Homenagem ao Mestre Cartola // 04 – Falso Amor Sincero
GALO PRETO – O conjunto Galo Preto existe desde 1975 (hoje com 45 anos de existência). Integram o grupo atualmente os seguintes músicos: Diego Zangado (percussão), Alexandre Paiva (cavaquinho), José Maria Braga (flauta), Tiago Machado (violão), Afonso Machado (bandolim e arranjos) e Zé Luis Maia (Baixo). Além de ser um dos mais antigos grupos de choro em atividade, o Galo sempre primou por um trabalho instrumental inovador.
O Galo é dono de um vasto currículo e já se apresentou ao lado dos maiores artistas da música brasileira, no Brasil e no exterior (Portugal, França, Suécia, México) tendo, além de suas apresentações, ministrado oficinas de choro, master classes e workshops. Entre os nomes que o grupo acompanhou estão Cartola, Elza Soares, Arthur Moreira Lima, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Nelson Sargento e Rafael Rabello.
MÚSICAS: 01 – Vermelhinho – Elton Medeiros / Afonso Machado // 02 – Malemolente – Afonso Machado / Bartholomeu Wiese / Paulo César Feital // 03 – A Flor e o Espinho – Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito / A. Caminha
RICARDO SILVESTRIN – Ricardo Silvestrin é poeta, escritor, compositor e vocalista. Nasceu em Porto Alegre em maio de 1963. Formado em Letras pela UFRGS em 1985. No mesmo ano, publicou seu primeiro livro de poemas, “Viagem dos olhos”, pela editora Coolírica. Ganhou 5 vezes o Prêmio Açorianos de Literatura: como poeta (1995 e 2007), como autor de livro infantil (1998), como editor (editora Ameopoema, 2005) e como destaque de mídia (pelo programa de rádio “Transmissão de pensamento”, 2008). Seu livro de 2004, “É tudo invenção” foi selecionado para representar o Brasil na 41ª Feira de Literatura de Bolonha.
Integrou as bandas Os 3 Poetas (1990 a 1993), Os Ladinos (1994 a 1999). Integra a banda Os poETs desde 2001. Na carreira solo, Ricardo lançou o EP Duk7 (2015) e em 2019 o álbum SILVESTREAM.
Entre seus muitos parceiros está também o Kleiton Ramil, que dirige esse programa, e que é fã de sua poesia.
Músicas de 01 a 03 tem interpretação de Kleiton e são de autoria de Kleiton Ramil e Ricardo Silvestrin: 01 – Prazo // 02 – Coro // 03 -Ovo
04 – Flamboyant – Autoria e interpretação de Ricardo Silvestrin (está no álbum Silvestream 2019)
BANDA CALOTE – Calote é formado por Brunno Bonelli, Handyer Borba, Leonardo Baptista e Renato Dall Ago. Desde 2008 na cena musical portoalegrense, transitando entre casas noturnas e teatros, o grupo defende seu trabalho autoral de forma independente.
“Contando Histórias” é o nome do primeiro álbum da banda. O disco que flerta com ritmos brasileiros é uma porta aberta para a nova fase que o grupo vive: um passeio legítimo pela música brasileira contemplando samba, jazz, ijexá, xote e maracatu. O novo álbum teve seu processo de produção em uma imersão musical em março de 2018, na cidade de Barão do Triunfo, interior do RS.
Calote é expressão ‘brasuca’, cozinha na mesma panela os ritmos brasileiros, a essência da cultura verde e amarela dividida em cordas, ritmo e sopro. Uma mescla de elegância, modernidade e um tempero bem brasileiro das antigas. Músicas do álbum “Contando Histórias”: 01 – Horizontes // 02 – Sete Ventos // 03 – Novo Rumo
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