Arthus Fochi, é compositor, poeta, e intérprete do Rio de Janeiro. Desde 2007 investiga ritmos da América do Sul, em viagens e residências artísticas realizadas – destas investigações procura fusionar com o jazz, o rock, além da música brasileira, traçando diálogos entre o folclórico e o moderno, o campesino e o urbano. É articulador e fomentador da cultura hispano americana no Rio de Janeiro, onde produz um evento chamado Peña Cultural Auá – que recebe apresentações de música folclórica com raízes no continente sulamericano e música autoral com base no mesmo. Desenvolve ao lado de Tita Parra (neta da folclorista Violeta Parra) o selo Cantores del Mundo.
Com auxílio técnico e parceria da editora Cozinha Experiemental Lançou em 2010 e 2012 dois livros independentes : Afasia; Poema Poeira.Lançou no ano de 2013 seu primeiro disco profissional intitulado Êxodo Urbano, gravado em Madrid (em convite de Juan Alcón na IEMF los carmeles), e em 2016 lança seu segundo disco “Suvaco do Mundo”.
Participou de peças teatrais como diretor musical e ator (entre elas, Xambudo, dramaturgia de Aderbal Freire Filho montada pela Cia Bananeira); participou gravando arranjo de violão no novo disco de Cátia de França (hóspede da natureza). Atualmente está nas finalizações do primeiro disco do seu projeto Sendeiros – com Thaysa Sales e Marcelo Oiticica, e se preparando para mixar seu terceiro disco “Arandu Ka´a vy” – gravado em Montevideo no lendário Estúdio Sondor, com produção musical de Guilherme Marques.
O novo álbum “Suvaco do Mundo”, aponta o amadurecimento da carreria de compositor, e marca a parceria com o produtor e pianista Guilherme Marques. “Suvaco do Mundo” percorre e se inspira em ritmos e paisagens da América do Sul, traçando diálogos com o jazz e a música brasileira. Pela primeira vez o autor lança um disco com o formato do seu show com banda. Gabriel Barbosa na bateria, Luizinho Alves no baixo, Saxofone e flauta transversa de Gabriel Pontes, e Machi Torrez na “cuerda de tambores”. O disco ainda conta com as participações da suéca Erika Lindholm no sax alto, Daíra sabóia no vocal e Elisio Freitas na viola caipira em “Destempo”. O álbum majoritariamente autoral, ainda possuia duas faixas não próprias: um clássico de Wilson Moreira, “Canteiro de Obra”, onde a corda de Candombe se junta aos violões de Arthus e Gabriel Delgado – proeminente guitarrista Chileno; e uma versão da canção “De riso e rosa”, de seu contemporâneo Claos Mozi, qual é acompanhada pelo violão sete cordas de Diogo Sili.
Lançado no segundo semestre de 2016, “Suvaco do Mundo” estreou com dois pré-lançamentos, o primeiro no teatro Sérgio Porto Humaitá, e o segundo no Teatro da UFF durante o festival interculturalidades.
Vamos ouvir no programa O Sul em Cima dessa edição músicas de seu álbum “Suvaco do Mundo” e “Êxodo Urbano”.
Parte A
http://www.osulemcima.com/wa_files/OSEC2016-40a.mp3
Parte B
http://www.osulemcima.com/wa_files/OSEC2016-40b.mp3