O SUL EM CIMA 43 / 2023

O SUL EM CIMA 43_2023


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de artistas do Grupo Uma Terra Só (Grupo Marimbanda, Felipe Caneca, Canequinha e MPB4).
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MARIMBANDA  é o mais aclamado grupo de música instrumental em atividade no Ceará. Em 23 anos de atuação, conquistou repercussão nacional e realizou elogiadas turnês pelo exterior. A Marimbanda atuou em importantes Festivais como nos recentes Festival Choro-Jazz (Jericoacoara-CE), O Festival Jazz e Blues em Guaramiranga (CE), Mostra Sesc Cariri e a Plataforma de Circulação de Música da Petrobrás. 
A Marimbanda combina virtuosismo e simplicidade, tradição e inventividade, técnica e inspiração tecida por Heriberto Porto (flautas), Thiago Almeida (piano), Pedro Façanha (contrabaixo), Michael da Silva (bateria) e, em memória, Luizinho Duarte, fundador, compositor do quarteto, falecido em abril de 2022. Os grandes instrumentistas têm apresentado um repertório autoral já reconhecido no meio musical brasileiro como um grupo de identidade própria, com um sabor nordestino universal. 
O grupo gravou seu primeiro CD “Marimbanda” em 2001. Em 2006, lançou o segundo CD, “Tente Descobrir”. Em 2020, lançaram seu terceiro CD “Caminhar”. São 13 temas do mestre Luizinho Duarte e um tema do Thiago Almeida, “Duarteana”, que homenageia o saudoso mestre baterista e compositor da Marimbanda. Hoje trabalham na gravação de um novo álbum.
Músicas: 01 – Caminhar – Luizinho Duarte // 02 – Duarteana – Thiago Almeida – feat Carlos Malta // 03 – Em Tempo de Frevo – Luizinho Duarte 
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FELIPE CANECA é artista Zênitha Música, pianista, acordeonista, compositor e arranjador. Irmão de Canequinha, divide com ele a história familiar musical. Ambos compartilham diversas experiências na formação e carreira, desde o aprendizado adquirido assistindo o trabalho do pai e produtor musical Fernando Caneca no estúdio da família, até a experiência nos palcos com a banda niteroiense Manoela e com a grande turnê por todo o Brasil na banda de Cássia Eller O Musical. 
Em 2020 lançou seu primeiro single e clipe, “Lisboa é toda Ouvidos” – uma carta de amor à cidade que o recebeu como estudante de música, onde mostra a que veio como artista, músico, compositor, cantor e arranjador. Felipe formou-se em Jazz e Música Moderna, em 2021, na Universidade Lusíada de Lisboa. Atualmente prepara seu primeiro álbum, também inteiramente autoral.  Músicas: 01 – Lisboa é toda Ouvidos – Felipe Caneca – feat Joana Almeida // 02 – Verde Azul – Cláudio Alves – com Cláudio Alves e Felipe Caneca 
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CANEQUINHA é filho de pais músicos, do conhecido violonista, guitarrista e compositor  Fernando Caneca e da cantora Cacala Carvalho. Ainda criança passou pela Escola de Música Villa-Lobos e no colégio participou do programa de musicalização “O Passo” de Lucas Ciavatta. Mais tarde, veio a se tornar aluno do Bacharelado em Composição na UFRJ. O contato com o violão se estreitou a partir da formação das primeiras bandas, que se tornaram projetos pessoais de longa duração. Em quartos de hotéis pelo Brasil, nos intervalos de uma extensa turnê nacional como violonista do espetáculo “Cássia Eller – o Musical”, criou o projeto experimental EJO, que juntou as referências da Tropicália à cultura do rap e à música eletrônica. Músico experiente, Canequinha traz consigo a memória do rock, dos grandes solos de guitarra e da psicodelia dos 70’s, assim como o gosto pela canção e pela melodia.  Músicas: 01 – Não vai Passar (tão cedo) – Canequinha, Cacala Carvalho e Felipe Caneca // 02 – Azul Bebê – Canequinha, Cacala Carvalho e Luiza Gueiros
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MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. Seus principais gêneros musicais são o samba e a MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo, Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Vinícius de Moraes e Tom Jobim. O grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica. 
Em 1965, Ruy, Magro Waghabi, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo onde, na Boate “Ela, Cravo & Canela”, por intermédio do escritor e compositor Chico de Assis, conheceram Chico Buarque e as integrantes do Quarteto em Cy. Chico de Assis os apresentou a Manoel Carlos, diretor e produtor do programa O Fino da Bossa da TV Record junto com Nilton Travesso. Assim, o MPB4 se apresentou no programa ao lado do Quarteto em CY, e para cantar ao lado de Elis Regina, apresentadora do programa junto com Jair Rodrigues.
O MPB4 lançou o primeiro LP em 66 e se firmou para o grande público ao se apresentar com Chico Buarque defendendo a música “Roda Viva”, no Festival da Record produzido por Solano Ribeiro em 67. Ao lado de Chico, gravaram algumas composições que se tornaram clássicas e também registraram inúmeros temas criados por ele. Deram voz a canções que retratavam  o momento político do Brasil, cantaram o amor e suas dores e gravaram músicas infantis que embalam gerações até hoje. Atualmente, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti. 
Em 1980, Kleiton & Kledir lançaram o primeiro LP da dupla. No mesmo ano, o MPB4 lançou o álbum “Vira Virou” com turnê em que apresentavam a dupla de irmãos. A parceria musical não parou por aí. Participações em discos de um e de outro, canções gravadas, shows e uma amizade que dura 40 anos.
Músicas: 01 – Roda Viva – Chico Buarque // 02 – Canção da América – Milton Nascimento e Fernando Brant // 03 – A Lua – Renato Rocha // 04 – Vira Virou – Kleiton Ramil – com MPB4 e K&K // 05 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – com K&K e MPB4
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O SUL EM CIMA 42 / 2023

O SUL EM CIMA 42_2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de GRECCO BURATTO e CARO PIEROTTO 

GRECCO BURATTO é músico, compositor, produtor musical e poeta. Nasceu em Caxias do Sul e foi criado em Taquara (RS). Começou a estudar violão aos sete anos de idade; aos 18, se mudou para Los Angeles (Califórnia/EUA) onde se formou musicista no Guitar Institute of Technology. Acompanhou diversos artistas em palcos, turnês e gravações: Gwen Stefani, Lionel Ritchie, Roberto Carlos, Shakira, Gustavo Santaolalla, Sergio Mendes, Airto Moreira, Flora Purim, entre outros. Escreveu e gravou trilhas para filmes e seriados de televisão como Dawson’s Creek , Everwood, A Filha do Presidente, Miami Vice, entre outros. “Essas coisas todas”, seu primeiro disco solo, lançado em 2014, foi considerado um dos dez melhores discos latinos do ano pelo jornal Los Angeles Times. 

Grecco Buratto lançou em outubro / 2023 o livro “Só Palavras” editado pela Editora Versiprosa  junto com o álbum “Sem Palavras”. A solidão, o movimento constante, as despedidas frequentes que marcam a vida de todo artista contemporâneo, se fazem refletir em seu livro de estreia. A poesia de Grecco sempre esteve vinculada à música e ele sempre compôs mais melodias do que letras. Um sonho especial foi capaz de inverter esse processo. “Sonhei que tomava café com José Saramago e Gabriel García Márquez, meus ídolos literários, num boteco. Eu tinha algo a dizer e eles estavam interessados. Levantei com uma sensação boa e, pela primeira vez, escrevi sem censura ou edição”.  No isolamento da pandemia, o artista revisitou seus cadernos, burilou os versos e o desejo de publicá-los resultou em “Só palavras”. Mas como a música não poderia faltar, Grecco lança junto com o livro, o álbum “Sem palavras”, que reúne composições inéditas. Gravado no Brasil pelo colaborador de longa data Tiago Becker durante três dias de sessões, “Sem Palavras” foi mixado por Becker e masterizado por Juan Garcia Petri na Cidade do México. “Sem Palavras” é o seu segundo disco solo, e cumpre com sua missão. Que é a de trazer paz e tranquilidade ao ouvinte. E como o nome do disco entrega inicialmente, estamos diante de um trabalho instrumental, mas muito musical e que prima pelo conjunto da obra. ‘Só palavras’ e ‘Sem palavras’ são duas metades que se complementam, mas são, ao mesmo tempo, independentes; podem ser apreciadas e desfrutadas juntas ou separadamente, diz o artista no posfácio do livro.  Músicas do pgm: 01 – Last Days // 02 – Lullaby to Gabriela // 03 – The Glimpse of a Fleeting Moment // 04 – Contemplation // 05 – Paz // 06 – What We Once Were, We’ll Never Be Again 

CARO PIEROTTO – Nascida em Novo Hamburgo, RS, Caro Pierotto mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, em 2008, onde estudou música e iniciou sua carreira musical. A cantora brasileira vem conquistando os palcos norte-americanos com sua voz cativante e sua presença contagiante. Com um catálogo de mais de 60 canções originais, Caro Pierotto sempre explorou gêneros musicais em suas produções. Como compositora, Caro segue em constante atividade, levando os ritmos do Brasil para produções mundiais, como é o caso da trilha sonora do filme ‘Trash – A Esperança vem do Lixo’ com o produtor Pharrell Williams e a artista Maxine Ashley e na trilha sonora da série “Servant” Apple TV com a música “É tão bom o nosso amor”.

A cantora e compositora ressurge agora com um álbum  otimista embalado pelos ritmos do samba. O disco, intitulado “Sambalismo” foi gravado em Petrópolis, RJ, no estúdio da Gravadora Rocinante. O novo álbum é composto por dez músicas inéditas, todas em português. O elenco de músicos que participaram do álbum “Sambalismo” , inclui Grecco Buratto na produção / cavaquinho / guitarra / arranjos, JP Mourão na guitarra de sete cordas / guitarra / arranjos e Felipe Fraga na bateria / percussões / arranjos – que a acompanham em seus shows nos Estados Unidos – e alguns dos melhores instrumentistas da atualidade no cenário musical carioca com os irmãos Alberto Continentino no baixo e Jorge Continentino no sax e flautas, Marlon Sette no trombone e Diogo Oliveira no trompete. Sambalismo é o melhor trabalho de Caro até agora. Mostra a maturidade musical, a força de suas composições e o espírito divertido de sua personalidade. Com este álbum, Caro pretende consolidar suas raízes como representante da música  brasileira no mundo, sempre homenageando os que vieram antes e abrindo caminho para os que virão, além de espalhar mensagens  de esperança e amor.  Músicas: 01 – O Caminho – Caro Pierotto, JP Mourão e Felipe Fraga // 02 – Mal Acostumado – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 03 – Nesse Jogo – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 04 – Meros Mortais – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 05 – À Nossa Volta – Grecco Buratto e Rogê – feat Rogê // 06 – Espaçonave – Caro Pierotto // 07 – Pára e Repára – Caro Pierotto 

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https://www.instagram.com/greccoburatto/

https://www.instagram.com/caropierotto/

O SUL EM CIMA 41 / 2023

O SUL EM CIMA 41_2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Érico Moura e Estação Basílio.

ÉRICO MOURA
 – Nascido na capital gaúcha em 1977, Érico sempre dividiu a carreira artística com a vida médica. Érico atua como médico, formou-se em 2002, tem especialização em psiquiatria (2005), psicoterapia de orientação psicanalítica (2007), mestrado (2010) e doutorado (2017) em Psiquiatria, realizados na UFGRS. Atualmente, trabalha em seu consultório particular e é pesquisador colaborador do Laboratório de Psiquiatria Molecular HCPA/UFRGS.
No colégio, em 1994, iniciou sua carreira musical cantando no Coro do Projeto Prelúdio (UFRGS), passando também pelo Coro dos Contrários, entre 1999 e 2000, quando formou a banda Universo Colorido com Marcelo Fruet, e juntos produziram um EP. Em 2007, lançou seu disco de estréia, C.O.L.E.T.Â.N.E.A , mas em seguida teve que se afastar temporariamente da carreira artística para se dedicar à residência em Psiquiatria até que, em 2014, percebeu que não conseguiria viver sem música. Desde então, não parou mais de compor e tem uma intensa produção, parte dela já incluída no elogiado disco AMARÉ, de 2019, no álbum Tudo é processo, e em composições reservadas para um quarto trabalho solo. Érico Moura lançou em 2021 seu terceiro álbum, Tudo é processo.  O trabalho reúne dez faixas autorais que misturam influências da MPB e do pop, trazendo ainda alguns elementos da música alternativa, do rock alemão industrial e sonoridades latinas.
Em 2023, Érico Moura inaugura uma série de quatro lançamentos em que ele convida artistas para cantar e tocar novos temas em sua obra. Ele vai ao encontro de ritmos brasileiros como seresta e maracatu, e dá um toque seu ao candombe uruguaio e ao funk, para abordar nas letras temas pagãos, religiosos e científicos, com pitadas de humor, ironia, crítica social, política e comportamental. E também faz reflexões existenciais, uma das características de suas composições.
Gota D’Água foi composta durante um encontro online de escuta artística criado pelo artista visual Guilherme Dable. Oração (pelo menos dois) surgiu após a surpresa ao ler que o avanço da tecnologia permitiu a captação inédita de imagens dos movimentos das partículas de um átomo do cristal de praseodímio, corroborando o modelo teórico de Niels-Bohr (elétrons girando ao redor do núcleo). Érico pensou que o avanço científico nos leva a extremos jamais pesados, mas ainda e porém a tecnologia das relações humanas segue primordial. Cerveja com Diabo e Arregaça são canções que dialogam com temas da carreira de médico psiquiatra. O artista se aventura pela primeira vez a abordar em suas canções temas do consultório como compulsões, neuroses obsessivas e repressões. Para esses quatro lançamentos, Érico Moura contou com a produção musical de  Diego Lopes.  No time de músicos, contou com o  baterista Bruno Neves Beats, o guitarrista Luciano Granja e o violão de nylon de Lorenzo Flach. Contou ainda com Éverson Vargas, no baixo acústico, e Bruno Coelho, na percussão.
Músicas (01 à 03 – do álbum Tudo é Processo): 01 –  Eu Sendo Eu (being me) – Érico Moura // 02 – Basta  – Érico Moura e Fernando Pessoa // 03 – Conta – Gotas  – Érico Moura e Sérgio Furtado   – Músicas (04 à 07 – lançamentos de 2023): 04 – Gota D’água  – Voz: Érico Moura e Bibiana Petek – feat. Bibiana Petek // 05 – Oração (pelo menos dois)  – voz: Érico Moura e Paola Kirst  – feat: Paola Kirst // 06 – Cerveja com Diabo  – Voz: Érico Moura e Carlinhos Carneiro  –   Feat: Carlinhos Carneiro e Júnior Tóstoi //  07 – Arregaça – Voz: Érico Moura, Rafael Mallenotti e  Akeem   –   Feat: Rafael Mallenotti e Akeem
 
ESTAÇÃO BASÍLIO – é um projeto de música instrumental autoral que surgiu no final de 2022, e é formado por Cleber Vaz nos teclados, Yuri Marimon na guitarra e Bruno Del Pino na bateria.  Lançou o álbum Pelos Trilhos em 2023, que está disponível em todas as plataformas digitais. As composições do trio trazem sonoridades experimentais que permeiam o blues, o rock, o funk, o progressivo e a música brasileira.
-Em atividade desde 1995, Cleber Vaz é compositor, arranjador, produtor e músico multi instrumentista. Já trabalhou com vários artistas e bandas do cenário cultural de Pelotas e região. Atualmente atua como compositor, arranjador e tecladista  no trio de música instrumental  autoral Estação Basílio. 
– Bruno Del Pino é baterista, percussionista e compositor, participa da cena musical da região desde 2012. Atuou em diversos projetos de música autoral de Pelotas, entre eles o Projeto Zé, Causobeats e Matudarí, Yuri Marimon e Estação Basílio. Além dos trabalhos no projeto Estação Basílio, Bruno Del Pino também realiza gravações e atua como instrumentista.
Yuri Marimon é formado em música pela UFPEL, é guitarrista e compositor, começou a atuar em Pelotas e região em 2010, em diversos projetos, entre eles a Mato Cerrado, banda de rock e blues com a qual, ao longo de dez anos de atuação, lançou três trabalhos de estúdio. Em 2018 ingressou como membro oficial da Matudarí, banda nativa da praia do Laranjal.
O álbum Pelos Trilhos, lançado neste ano, está disponível em todas as plataformas digitais de música. As composições são de autoria de todos os integrantes da Estação Basílio. A capa do disco, as fotografias e todo o material visual do projeto são desenvolvidos por Valder Valeirão.
Atualmente está em processo de produção o segundo álbum de composições autorais da Estação Basílio, intitulado Sem Rumo, com previsão de lançamento no início de 2024.
Músicas: 08 – De volta à Estação  // 09 – De Fininho  //  10 – Pelos Trilhos  // 11 –  Túnel do Trem  // 12 – Vagoneta  
 
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O SUL EM CIMA 40 /2023

O SUL EM CIMA 40_2023

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FILIPE CATTO e ANA FRANGO ELÉTRICO
 
FILIPE CATTO –  O sétimo disco de Filipe Catto – Belezas são coisas acesas por dentro, tributo a Gal Costa  foi lançado em  26 de setembro, coincidentemente o dia do aniversário de ambas as cantoras. 

Há 14 anos, ao debutar em disco com o EP Saga (2009), Catto se revelou intérprete de fôlego, vindo do sul do Brasil sem evocações das tradições musicais gaúchas. Nascida em Lajeado (RS) em 1987 e criada em Porto Alegre (RS), Catto se radicou em São Paulo (SP), cidade cosmopolita onde passou por processo de reposicionamento social, corporal e musical. Filipe Catto é uma artista trans e não binária, é cantora, compositora, instrumentista, ilustradora e designer. Filipe Catto faz parte de um movimento que tem crescido no ­showbiz brasileiro: a presença da comunidade LGBTQIAP+, que quase sempre une a criação artística à militância. Como artista, Filipe Catto já é dona de si neste álbum gravado em estúdio pela cantora com o trio formado por Fábio Pinczowski (guitarra e direção musical), Gabriel Mayall (baixo) e Michelle Abu (bateria). Derivado do show que estreou em maio em unidade do Sesc de São Paulo, o disco Belezas são coisas acesas por dentro – concretizado por iniciativa do DJ Zé Pedro, arquiteto da gravadora Joia Moderna – é ponto alto na discografia de Catto e honra o legado de Gal. Com 10 faixas, o álbum reúne hits que ganharam o mundo na voz de Gal. Em um cenário onde tributos à obra da cantora baiana abundam, Catto se destaca por trazer à homenagem um diálogo com a própria trajetória por sua sexualidade, sua sensualidade e pela afirmação de seu lugar no mundo. “Queria cantar os clássicos da Gal, tipo ‘Vaca Profana’, ‘Vapor Barato’, ‘Divino Maravilhoso’, mas também as músicas que falavam de mim, após todo esse momento da minha compreensão e afirmação de gênero. Essa é a Gal para mim. Ela tem uma coisa de uma afirmação da feminilidade visceral e poderosa e sexual e intensa, extremamente quebradora de paradigmas, que eu, de certa forma, humildemente, senti na pele na minha trajetória nos últimos tempos.” comenta Catto.  Músicas: 01 – Lágrimas Negras  –   Jorge Mautner e Nelson Jacobina  // 02 –  Tigresa – Caetano Veloso // 03 – Jóia / Oração da Mãe Menininha  – Caetano Veloso e Dorival Caymmi  // 04 – Esotérico   – Gilberto Gil // 05 – Nada Mais  –   Composição: Stevie Wonder / Versão: Ronaldo Bastos // 06 – Sem Medo Nem Esperança  – Antônio Cícero e Arthur Nogueira // 07 – Vaca Profana  – Caetano Veloso

ANA FRANGO ELÉTRICO  é o nome artístico de Ana Faria Fainguelernt, nascida no Rio de Janeiro em dezembro de 1997.  É cantora, produtora, multi-instrumentista, compositora, poeta e artista plástica. Ana apresenta seu terceiro álbum de estúdio, Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua, em parceria com os selos RISCO (Brasil), Mr Bongo (Inglaterra) e Think! Records (Japão). Após um hiato de quatro anos desde seu último álbum – o aclamado Little Electric Chicken Heart, vencedor do Prêmio APCA como Revelação musical; indicado ao Latin Grammy e Prêmio Multishow; e presente em praticamente todas as listas de melhores do ano de 2019 – Ana Frango Elétrico está de volta às pistas. Neste ínterim, Ana produziu e lançou dois singles durante a pandemia; venceu o WME Awards 2021 como Melhor produtora musical pelo segundo deles, “Mulher, homem, bicho”. Venceu o Latin Grammy 2022, como coprodutora musical do álbum Sim, sim, sim, do grupo Bala Desejo. Sobretudo, ouviu e aprendeu muito.  Me Chama De Gato Que Eu Sou Sua evidencia o amadurecimento técnico e estético de Ana. Aos 25 anos de idade, ela dirige, canta, compõe, toca e assina a produção musical do álbum. No entanto, ela não está só e sim muito bem acompanhada: chamam a atenção os arranjos de cordas de Dora Morelenbaum e de metais, por Marlon Sette que retomam uma marca registrada sua: baladas azedas, lirismo noir e timbres nostálgicos com processamentos futuristas. Ainda, a guitarra de Guilherme Lirio, o baixo potente e suingado de Alberto Continentino e a bateria de Sérgio Machado, que abrem com pé na porta o álbum na balada pop ‘Electric Fish’ e que segue atravessando todo o álbum. Ana desperta o interesse do exterior por sua música particular, tanto que ela não gosta de se definir pelo que é chamado de “nova MPB”:  “Me identifico com novas proposições estéticas, independentemente da sonoridade. Algo que tem mais a ver com globalidades, estéticas pop mesmo que a música não seja pop”, ela diz. “Não me identifico com a ‘nova MPB’. Faço canção com instrumental orgânico, mas acho que rompo com coisas clássicas. Se você ouve as letras, fica claro que estamos em 2023 —e neste disco mais ainda.” Músicas: 01 – Electric Fish – Bruno Cosentino, Sylvio Fraga e Márcio Bulk // 02 – Dela – Ana Faria Fainguelernt, Pedro Amparo e Joca – feat Joca // 03 – Nuvem Vermelha – Ana Faria Fainguelernt, Marina Nemésio // 04 – Boy of Stranger Things – Ana Faria Fainguelernt e Alberto Continentino // 05 – Insista em Mim – Ana Faria Fainguelernt // 06 – Dr Sabe Tudo – Jonas Sá e Rubinho Jacobina

Contatos:

https://www.instagram.com/filipecatto/

https://www.instagram.com/anafrangoeletrico/

O SUL EM CIMA 39 / 2023

O SUL EM CIMA 39_2023

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Patrícia Bastos e Chico Lobo

PATRÍCIA BASTOS – “Voz da Taba” é o novo álbum independente da cantora amapaense Patrícia Bastos. O novo trabalho traz as participações de Caetano Veloso, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Ronaldo Silva, Cristovão Bastos, Alzira E, Ana Maria Carvalho, além de cantores da Orquestra Mundana Refugi. O álbum é seu oitavo disco e terceiro com a direção musical e arranjos de Dante Ozzetti, que celebra a cultura amazônica. Voz da Taba completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), ambos produzidos por Dante Ozzetti. Esses álbuns são formados por repertório, em sua maioria de compositores do Norte, que trabalham a linguagem dos ritmos amazônicos, especialmente do Amapá, como o batuque do Curiaú e o marabaixo. As letras contam o dia a dia das comunidades ribeirinhas, dos quilombos, a sua história e evolução, tratando também da influência dos povos originários. Retrata a trajetória vivida por Patrícia Bastos, na sua formação pessoal e de artista.  Para Dante Ozzetti, “o show e o disco trazem o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. A música do Caribe e também a influência da Guiana Francesa, tornam esse disco mais dançante. São ritmos como a soca, o cacicó, o zouk, além de elementos do marabaixo e do batuque”. A maioria das músicas foram compostas para o álbum, e muitas delas partiram do laboratório feito em longa viagem a Guiana Francesa e Suriname, por Dante, pelos compositores Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, acompanhados por Patrícia Bastos. 
Desde o início da sua carreira, a macapaense Patrícia Bastos rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. Ao longo de sua carreira, Patrícia recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural (2010), prêmio Pixinguinha FUNARTE (2009), 25º Prêmio da Música Brasileira (2014) nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional” por seu CD Zulusa, além de ter sido indicada na categoria Revelação. Foi indicada ao 18º Grammy Latino. Cada vez mais atuante na cena musical, registra parcerias com Dante Ozzetti, Ná Ozzetti, Arismar do Espírito Santo, Marcelo Preto, entre muitos outros. 
Músicas: 01 – Jeito Tucuju – Joãozinho Gomes e Val Milhomem – part Caetano Veloso // 02 – Mão de Couro – Val Milhomem e Joãozinho Gomes // 03 – São Benedito Bendito – Zé Miguel e Joãozinho Gomes – part. de Ana Maria Carvalho, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza e Alzira E. // 04 – Voz da Taba- Enrico Di Miceli e Salgado Maranhão // 05 – Yárica – Cristovão Bastos e Joãozinho Gomes – part Cristovão Bastos 
 
CHICO LOBO chega em 2023 aos seus 60 anos de vida e mais de 40 dedicados a viola. E para comemorar essa data tão especial, lança pela produtora e gravadora Kuarup, o seu novo álbum Chico Lobo 60 anos. Para o incansável violeiro, esse novo trabalho é quase uma autobiografia de sonhos, desejos, estradas e sentimentos, que marcam sua vida. As músicas compostas para esse álbum trazem uma reflexão profunda de Chico sobre seus passos, sobre suas estradas, desde que saiu de sua cidade natal de São João Del Rei na década de 80, mudando-se para Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que foi ponto de partida para percorrer o chão mineiro, brasileiro e de tantos países pelo mundo afora, com os sons de sua viola. Ao passear por ritmos bem regionais, revendo a origem de seu trabalho e também dialogar com a música popular brasileira e o folk, ele nos apresenta a riqueza e a pluralidade de sua obra, tradição e contemporaneidade, que tecem um belíssimo diálogo. 
O disco Chico Lobo 60 Anos, foi lançado no dia 10 de novembro de 2023 nas plataformas digitais e em edição física, conta com a produção musical de Ricardo Gomes, que assina também os arranjos, baixos, violões, teclados e vocais. Conta com a presença de músicos companheiros de estrada: Leo Pires na bateria, Carlinhos Ferreira na percussão, Marcelo Fonseca nas cordas, Marcelo Sylvah nos violões de aço e os vocais de Gih Saldanha. 
Natural de São João Del Rei, o violeiro Chico Lobo é considerado pela crítica como um dos artistas mais atuantes no cenário nacional na divulgação e valorização da cultura de raiz brasileira. Com 29 CDs lançados, dois DVDs, livro e shows por todo o Brasil e diversos países, o músico canta suas raízes e as conecta com nossa contemporaneidade. Folias, catiras, modas, batuques, causos e toques de viola, desfilam com alegria em suas apresentações. O artista mantém em sua cidade natal o Instituto Chico Lobo, que desenvolve projeto de ensino de viola e cultura raiz para as crianças das zonas rurais na cidade mineira de São João Del Rei. Desde 2006 Chico Lobo mantém relação artística com Portugal no Encontro de Violas em parceria com o músico e parceiro português Pedro Mestre, representante maior da viola campaniça da região de Alentejo. Chico Lobo recebeu 4 vezes o Prêmio Profissionais da Música, além de recentemente ter recebido o título de cidadão honorário de BH e a Medalha de Honra da UFMG por sua relevância profissional e social. Apresentador de TV, de rádio, produtor musical, escritor, cantor, o violeiro inquieto faz com que sua obra torne a aldeia global mais caipira. 
Músicas: 01 – Benvirá – feat MPB4 // 02 – Hoje Amanheci em Paz – feat Zeca Baleiro // 03 – Vida Bela – feat Tuia // 04 – Meu Primeiro Amor – Hermínio Gimenez / Versão: José Fortuna e Pinheirinho Jr – feat Maria Bethânia // 05 – Alma Barroca – Chico Lobo e Thales Martinez – feat Renato Teixeira // 06 – Nascente de Rio – feat Cláudio Venturini // 07 – Violas de Minha Terra Canção – Chico Lobo e Marcus Viana – feat Marcus Viana
 
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