O SUL EM CIMA 15 / 2022

Programa 15 - 2022


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Dudu Sperb e Antonio Carlos Falcão & Alexandre Missel. 

DUDU SPERB – Cantando desde criança, o porto-alegrense Dudu Sperb formou-se em Artes Visuais pela UFRGS. No começo de 1988, produziu seu primeiro show, Da maior importância, com canções de Caetano Veloso. A partir daí, começou a se apresentar em diversos palcos da cidade e trabalhou com diferentes músicos locais. Participou de projetos e fez vários espetáculos dedicados ao cancioneiro brasileiro e à obra de compositores e intérpretes. Atualmente, o artista tem em torno de 11 mil ouvintes mensais no Spotify. Sua discografia inclui: Comptines à jouer (2003); Arrabalero (2008); Coração Sol (2015); So in Love (2016); Navegante (com Guinga, 2019); o single Quando será que será? (2019); Arrabalero remasterizado (2020); EP Dudu Sperb – Vol 1 (2020) e Dudu Sperb – Vol 2 (2021).
De Longe e de Perto, novo trabalho de Dudu Sperb, o quinto álbum da carreira, apresenta 14 canções de sua autoria, contando com a colaboração de grandes artistas. A formação básica é um duo de violões, de Dudu com Marcel Estivalet, instrumentista de excelência que atua em todas as faixas. O projeto discográfico ainda traz participações especiais de Anaadi, Angelo Primon, Fernando Sessé, Gisele de Santi, Loma Pereira, Marcelo Delacroix, Marcelo Freire, Mimmo Ferreira, Raquel Leão, Vanessa Longoni e Vitor Ramil. 
O lançamento ocorre em 11 de junho de 2022 nas plataformas digitais. De Longe e de Perto representa uma guinada no processo musical do cantor gaúcho. Reconhecido como intérprete e várias vezes indicado ao Prêmio Açorianos de Música, com este novo álbum, Dudu Sperb mostra parte da produção como compositor, a maioria inédita. Com um encarte colorido, de 16 páginas, letras, ficha técnica, texto e fotos, a tiragem pequena, de apenas 500 exemplares, busca atender a um público que preza o formato mais completo do disco físico – algo que permite apreciar a obra também como um artefato e que propõe um certo conceito, trazendo todo um conjunto de informações. O projeto gráfico também é todo assinado pelo autor. “Como gravei canções de diversas épocas, achei interessante me mostrar jovem na capa, mais ou menos como eu era quando comecei a compor, ou seja, de longe. E, no interior do encarte, de perto, como sou agora”, explica Sperb.
Todas as faixas foram gravadas na Transcendental Áudio/Porto Alegre, por Leo Bracht (registros adicionais de Leo Silveira), entre 2020 e 2022, com exceção da faixa 4, gravada e mixada na Técn Áudio/Porto Alegre, em 2019, por Fernando Dimenor. //  Masterização: Marcos Abreu // Produção: Dudu Sperb e Marcel Estivalet
Músicas do álbum De Longe e de Perto: 01 – SEM NENHUMA RAZÃO CLARA – Música: Dudu Sperb / Poema: Lolita Beretta // 02 – QUANDO SERÁ QUE SERÁ? – Dudu Sperb – Vozes: Anaadi, Dudu Sperb, Marcelo Delacroix, Marcelo Freire, Raquel Leão, Vanessa Longoni // 03 – A DÁDIVA A VIDA DÁ – Dudu Sperb – Participação: Gisele de Santi  // 04 – OLHA BEM – Dudu Sperb – Participação: Anaadi //  05 – MAÇAMBIQUE – Dudu Sperb –  Participação: Loma Pereira // 06 – THE SPIRIT AND THE DUST – Música: Dudu Sperb / Poema: Emily Dickinson – Participação: Vitor Ramil
 
ANTONIO CARLOS FALCÃO e ALEXANDRE MISSEL – O álbum Queijo com Goiabada de Antonio Carlos Falcão e Alexandre Missel, está disponível desde novembro/2021 nas plataformas digitais de música. O CD foi financiado pelo FUMPROARTE (prêmio dado pela prefeitura municipal de Porto Alegre/RS para produções artísticas da cidade) em 2012. 
O projeto foi desenvolvido pelo cantor, compositor, violonista, produtor musical e psicólogo Alexandre Missel. É uma produção de música autoral, a partir do show idealizado em parceria com o cantor, ator e compositor Antonio Carlos Falcão. O título Queijo com Goiabada remete ao popular doce, com grande aceitação de norte a sul do Brasil e o trabalho de música brasileira mistura sambas, baladas, jazz e marchinhas. Adocicado e levemente amargo, feito com alegria e nostalgia, mescla dois trabalhos musicais distintos, mas que se combinam e completam. 
Catorze músicas compõem este álbum, sete para cada compositor. Arranjos e direção musical de Alexandre Missel com a participação de músicos conceituados dentro do circuito musical gaúcho e nacional como Bruno Coelho, Clóvis Boca Freire, Luiz Mauro Filho, Lucio Chachamovich, Charão, Carmen Correa, Marcelo Fruet, entre outros. 
ALEXANDRE MISSEL – Artista, cancioneiro e psicólogo clínico, atua como diretor musical de artistas em Porto Alegre e como instrumentista e cantor, em shows pelo Rio Grande do Sul.  Ganhou o 9º Festival de Música de Porto Alegre. Foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música 2010 como compositor, pelo CD “A Dobra” e ao Prêmio Tibicuera de Teatro Infantil 2012, de Trilha Sonora, com “Aventuras no Fundo do Mar” do Teatro Sarcáustico. Trabalha com oficinas de artistagem e experimentação musical. Criou a Rádio na Rua, para pessoas em situação de rua e usuários do Centro pop/FASC. Com Antonio Carlos Falcão, lançou o CD “Queijo com Goiabada”  e participou do espetáculo criado há mais de 30 anos, “A Doce Bárbara”. Integrou o musical ‘Escrete – seleção  Chico Buarque’, como arranjador, cantor e violonista, com Falcão e Jorge Furtado. 
ANTONIO CARLOS FALCÃO –  Ator, cantor e compositor, atua em teatro, cinema, TV e peças publicitárias. Recebeu o Prêmio Açorianos de Ator Coadjuvante em 1980, por “Por Polux”, dirigido por João Pedro Gil. Integrou o grupo Teatro Vivo interpretando Bertold Brecht e Oswald de Andrade, sob a direção de Irene Brietzck.  entre outras peças. Participou de campanhas publicitárias pelo Brasil, área que atuou por 20 anos, ganhando o Prêmio de Melhor Ator, junto com Ari França, no Festival Publicitário de Búzios, em 1983. Trabalhou em filmes, como  ‘Houve uma vez Dois Verões’, ‘O Homem que Copiava’ e ‘O Mercado de Notícias’, todos com direção de Jorge Furtado. Também em programas de TV e séries, como ‘Doce de Mãe’ (Furtado),  ‘Taxitramas’ de Pena Cabreira entre outros. Como cantor e compositor, participou de várias apresentações de Nei Lisboa, nos anos 1980, onde criou seu personagem antológico “Maria Bethânia”. 
Músicas do álbum “Queijo com Goiabada” (de Alexandre Missel) : 01 – CARTOMANTE // 02-PULMÕES // 03-LEÃO // 04- LAGOA D’ÁGUA – Músicas ( de Antonio Carlos Falcão): 05 – TRIÂNGULO // 06-  SEM SINAL // 07 – DO AMOR E DO CIÚMES
 
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O SUL EM CIMA 14 / 2022

O SUL EM CIMA 14-2022

Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos da Banda Rota de Pedestre e Da Cor do Canto

ROTA DE PEDESTRE é uma banda portoalegrense de Rock Subtropical formada por Artur Wais (vocalista, guitarrista, compositor e produtor musical), Mauricio Victorino (baixista) e Bruno Fonini (baterista).  Recentemente a banda participou do Festival QuartoPoa, onde mais de 3 mil pessoas prestigiaram o evento que juntou mais de 40 atrações no Quarto Distrito de Porto Alegre. No ano de 2021 a banda lançou o EP Trancado pra Dentro, com participações especiais de Carlinhos Carneiro, Anaí Corrêa (Ondular) e Gabo. No final de 2021 foi lançado o single ‘Não se Desespere’, marcando um momento de transição na sonoridade da Rota de Pedestre. Utilizando  instrumentação mais orgânica, com o  arranjo estruturado na tríade guitarra-baixo-bateria, a música foi gravada ao vivo  no estúdio Transcendental  e contou com a  participação da artista curitibana Juliana Cortes. A  masterização do single  foi feita por  Leo Bracht  (Transcendental Audio e premiado  no Latin Grammy).  No ano de 2022 a banda Rota de Pedestre lançará seu primeiro álbum, Nós Nessa Cidade.    

Músicas (01, 02 E 03 de Artur Wais):  01 – Não se Desespere  – feat Juliana Cortes // 02 – Versão Beta – feat Anaí Corrêa // 03 – Trancado Pra Dentro (Aquela) – feat Carlinhos Carneiro // 04 – Para Não enlouquecer – Artur Wais e Henrique Bordini // 05 – Cerca de Arame – Artur Wais e Maurício Victorino, com trechos de textos de Eduardo Galeano e Schiller // 06 – Nós nessa Cidade – Artur Wais

DA COR DO CANTO  nasce da aproximação artística entre Cassiani Tasca e Rafaelo de Goes. O projeto surgiu em 2020 e vem consolidando conceitos, valores, movimentos, cores e sons que norteiam e compõem o trabalho.  Pintar paisagens sonoras que levam o ouvinte a reflexões e questionamentos, sem perder de vista a importância da contemplação e da fruição dos ritmos que embalam aqueles que sabem curtir a jornada da vida. Assim pode-se definir o trabalho do movimento Da Cor do Canto, encabeçado pelos artistas Cassiani Tasca e Rafaelo de Goes, no álbum Arcoirizar, o primeiro da sua discografia, que chegou a todas as plataformas digitais dia 19 de maio. O disco é composto por oito faixas, das quais apenas Flutuar havia sido lançada como single antecipando um pouco do trabalho. As canções carregam muito da bagagem artística dos músicos Cassiani Tasca e Rafaelo de Goes, com formação baseada na riqueza musical representada pela Música Popular Brasileira (MPB).

As composições dos dois artistas foram entregues ao olhar e à vivacidade experiente do produtor musical Elieser de Jesus, que tem um trabalho caracterizado pelo uso de elementos tecnológicos, contribuindo criativamente para a ampliação das possibilidades musicais do projeto ao incorporar uma linguagem mais contemporânea à sonoridade das canções. Esta construção resulta em um trabalho criativo, sensível, alegre e dançante, sem deixar de lado provocações sobre temáticas bastante relevantes. “A gente entende que a arte tem a responsabilidade de comunicar, de transmitir mensagens edificantes, construtivas. Através da música, buscamos inspirar as pessoas a seguirem sonhando e se libertando de opressões, estereótipos e padrões muitas vezes desnecessários”, salienta a cantora e compositora Cassiani Tasca. A ficha técnica do disco inclui, além de Cassiani Tasca (voz) e Rafaelo de Goes (violão e voz), os músicos Willian Goe (bateria e percussão), Arnou de Melo (contrabaixo), Alexandre Vicente (contrabaixo) e Elieser de Jesus (teclados), todos artistas consolidados na cena catarinense, e conta com a participação de Fernanda Koppe (violoncelo), integrante da banda curitibana Mulamba. O disco Arcoirizar tem patrocínio da Prefeitura Municipal de Itajaí e Fundação Cultural de Itajaí, com renúncia fiscal da APM Terminals, através da Lei de Incentivo à Cultura de Itajaí.    Músicas do álbum ‘Arcoirizar’:  07 – FLUTUAR //  08 – ARCOIRIZAR // 09 – RADAR // 10 – MODA DE UMA EMOÇÃO // 11- DE BEM COM A VIDA //12- PODER DE SER MULHER

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O SUL EM CIMA 13 / 2022

Programa 13 2022

Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Arthur de Faria & Tum Toin Foin e Vanessa Longoni. 

ARTHUR DE FARIA e TUM TOIN FOIN lançam o álbum homônimo de estréia. Em 13 faixas instrumentais constroem paisagens e apontam novos caminhos musicais.
Arthur de Faria é um dos mais atuantes compositores e arranjadores de sua geração. Já são mais de 30 anos dedicados à música. Já lançou 20 álbuns e escreveu 51 trilhas para cinema e teatro. Tem peças interpretadas por diversas orquestras. Seja na música erudita ou na popular, estar preso a qualquer limite estético nunca foi nem será sua intenção.
Agora, com a banda de câmara Tum Toin Foin, Arthur sintetiza suas referências acumuladas e seus temas instrumentais compostos nas últimas três décadas, levando a grandiosidade da sua obra para uma junção com mais nove músicos que, assim como ele, trazem uma boa falta de limites na sua essência.
Tudo isso começa no já distante 2018, quando Arthur resolveu celebrar seus 30 anos de carreira escolhendo um apanhado de temas instrumentais que ele compôs e formando uma banda totalmente inusitada para interpretar novos arranjos. Juntou um time de músicos que tinham então entre 22 a 60 anos, vindos do rock, da música erudita, do samba, do choro, da música regional gaúcha e do jazz.
Pouco antes do começo da pandemia, depois de 52 ensaios, o time se reúne no estúdio Audio Porto, em Porto Alegre e grava em apenas 3 dias  as faixas que compõem o homônimo álbum de estréia da Tum Toin Foin. Todos numa mesma sala, no melhor estilo que uma grande banda de câmara merece: um olho na partitura, outro nos cúmplices desta empreitada musical. Neste Crossover entre música popular e de câmara, Arthur bagunça seu coreto formando um naipe de sopros graves com dois fagotes e um trombone, direcionando os agudos para o violino e acordeon com uma banda base de música popular, com piano, baixo, guitarra, bateria e percussão. 
Os cúmplices de tamanha ousadia nesta nova aventura musical são: Miriã Farias no violino, Gabriel Romano no acordeon, Ange Bazzani e Adolfo Almeida Jr. nos fagotes, Júlio Rizzo no trombone, Erick Endres na guitarra, Bruno Vargas no baixo, Güenther Andreas na bateria, Giovani Berti na percussão, com Arthur de Faria no piano, Rhodes e Clavinet D6.
Ao longo das 13 faixas, a Tum Toin Foin consegue promover encontros de diversos gêneros musicais, criando uma identidade própria. O Tango recebe pitadas de Funk e Jazz, a Milonga se funde com o Chamamé e a Música Barroca encontra o Rock. É possível ir ainda mais longe para traduzir esse universo musical, imaginando como seriam alguns encontros musicais. Astor Piazzolla com Frank Zappa, Ígor Stravinsky com Curtis Mayfield, Radamés Gnatalli com Mahavishnu Orchestra e Pixinguinha com Tom Waits. 
Tum Toin Foin tem a capacidade de surpreender o ouvinte a cada faixa. Instiga nossa audição e derruba qualquer fronteira sonora. É, sem dúvidas, algo completamente novo realizado na música instrumental brasileira e mundial. Afinal, estamos diante de um universo sonoro mutante e cheio de surpresas.
Produção Musical: Arthur de Faria e Rafael Hauck // Assistência de gravação: Pedro Schmitt e Lauro Maia // Mixagem: Lauro Maia // Engenharia de gravação e masterização: Rafael Hauck
Músicas (composições e arranjos: Arthur de Faria): 01 – CHAMAMONGA // 02 – RADAR // 03 – OSVALDO Y ASTOR EN VENUS // 04-TOIN TOIN TOIN // 05- TRÊS TRISTES TIGRES
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VANESSA LONGONI –  intérprete gaúcha que despontou com os sucessos “A Mulher de Oslo” e “Canção para Voar”, lança seu novo trabalho, o EP independente “Tudo Tinha Ruído”, nas plataformas digitais. O terceiro disco solo da artista pode ser conferido a partir do dia 12 de maio de 2022, nas plataformas digitais, através do selo Pequeno Imprevisto.
Em nove faixas, a cantora e produtora cultural de formação lírica e teatral transita por caminhos musicais diversos: do bolero ao pop. O álbum traz composições de Arthur de Faria que celebram o amor e o existencialismo no estilo performático de Vanessa. A produção musical é de Otavio Carvalho. O EP “Tudo Tinha Ruído” nasceu do show de mesmo nome – apresentado pela primeira vez em 2019 – antes do início da pandemia. O período de criação do show durou seis meses, entre pesquisa, ensaios e concepção. Enquanto o álbum anterior “Canção para Voar” tinha origem na necessidade da leveza, da delicadeza da voz, “Tudo Tinha Ruído” vem do desassossego e da inquietação dos tempos atuais.
Vanessa Longoni, natural de Porto Alegre (RS) e radicada em São Paulo (SP), é cantora, produtora cultural, especialista em canção popular, produção e performance. Vinda de uma formação lírica, mas com sua raiz no popular, já participou de vários grupos, óperas e espetáculos teatrais. Coleciona prêmios musicais de destaque no estado onde nasceu, entre eles: o Açorianos de Música de Melhor Intérprete, Melhor CD, Melhor Produção Musical, Melhor Show por “A Mulher de Oslo” (2008).
Em 2013 lançou “Canção para Voar”, seu segundo trabalho solo, gravado no Rio de Janeiro, com produção musical de Gastão Villeroy e Antonio Villeroy. 
Seus trabalhos encontram-se em várias plataformas digitais como Apple Music, Deezer, Spotify e Youtube. O show “Tudo Tinha Ruído”, lançado em 2019, com  músicas do compositor Arthur de Faria, deu Origem ao EP de mesmo nome lançado em 2022 nas plataformas. Para o disco, foram selecionadas nove músicas – com produção musical de Otávio Carvalho.
Junto com o grupo Terratrônix, lançou “Realidade Paralela” (2009), indicado ao Açorianos de Melhor CD. Foi uma das integrantes do espetáculo musical “Lorquianas”, no qual música, teatro, dança e poesia se misturavam para contar o universo mágico de Garcia Lorca. Integrou o Grupo Vocal Maria vai com as Outras (D’Quina pra Lua), com o qual ganhou o Prêmio Açorianos de Melhor CD com Bailadêra”.  Também foi selecionada para participar do projeto Rumos Itaú carteira Coletivo, onde trabalhou em MG, SP, RS e CE.
Músicas:  01 – PASSADA – Arthur de Faria / Alessandra Leão // 02 – PRIMEIRA CANCIÓN- Arthur de Faria / Juan Rodolfo Wilcock // 03 – TUDO TINHA RUÍDO  – Arthur de Faria / Maurício Pereira // 04 – AS COISAS DA CASA – Arthur de Faria /Marcelo Sandman // 05 -BREVE ORAÇÃO – Arthur de Faria / Daniel Galera // 06 – SÓ POR HOJE – Arthur de Faria / Gustavo Kaly
 
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O SUL EM CIMA 12 / 2022

Programa 12 -2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de COLETIVO TAPERA e CANTADORES DO LITORAL. 

COLETIVO TAPERA – É inegável que a riqueza cultural brasileira advém do processo de formação do nosso povo, marcado por miscigenação, mistura de povos, etnias e, por consequência, pela mescla de suas manifestações culturais.  Reconhecer o valor das diferenças e o potencial transformador da diversidade, portanto, é o caminho mais libertador para a sociedade brasileira.
É essa a postura do Coletivo Tapera, formado por seis músicos de Itapema, no litoral norte catarinense, a pouco mais de 70 km de Florianópolis, capital do estado. Tinho Santos, Sérgio  Negrão, Peter Allan, Teteu Caetano, Regis Silveira e Ariel Jimenez comungam da dedicação à música autoral e se uniram na criação do projeto. O objetivo é fomentar a produção musical com foco em temáticas regionais, mas dialogando com a linguagem do universo da música pop.
À exceção de Ariel e Regis, percussionista argentino, os demais integrantes são cantores e compositores, que agregam influências musicais diversas, uma vez que, em seus trabalhos solo, se dedicam a estilos musicais bem distintos . Aportam, então, o rock, o reggae, MPB, surf music, bossa nova, entre outros ritmos, para falar sobre a cultura do litoral catarinense. 
Andantino Caiçara é o primeiro álbum de estúdio do Coletivo Tapera. Com influências diversas, o álbum apresenta dez músicas autorais que buscam valorizar as paisagens naturais e preservar os patrimônios materiais e imateriais que formam a identidade do povo de Santa Catarina.  Os assuntos que o grupo aborda transitam pelas questões do mar, da pesca, da natureza, tratam dos usos e costumes locais e passam pela variante linguística tão característica do Litoral Catarinense. A ideia é construir uma aproximação entre as manifestações culturais regionais com a cultura pop, representada pela estética sonora das canções compostas para o coletivo. 
Produção musical: Oliver Dezidério e Coletivo Tapera //  Gravação, mixagem e masterização:  Oliver Dezidério // Assistente de gravação, mixagem e masterização: Bernardo Soares // Gravado no estúdio ODZ Music (Itajaí/SC) em janeiro, fevereiro, março e abril de 2022.
Músicas: 01 – Mar Coletivo – Teteu Caetano // 02 – Taperinha – Peter Allan / 03 – Maria Brasil – Teteu Catano // 04 – Oferendas – Sérgio Negrão // 05 – Nevoeiro // 06 – Cabeça do Bixo – Tinho Santos // 07 – Meu Amor – Teteu Caetano 
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CANTADORES DO LITORAL – O grupo estreou em 2001 em Osório/RS com o espetáculo que tinha como título ‘Cantadores do Litoral’. De lá para cá, aconteceram várias apresentações que – com o passar do tempo, por uso do público e da imprensa – acabou assumindo o próprio nome do espetáculo e transformando-se num importante e fundamental divulgador da cultura étnica de influência afro-açoriana vigente nesta região. Juntos, divulgando esses traços culturais afro-açorianos do nosso território mais meridional do Brasil, compartilharam e proporcionaram ao público um dos mais importantes momentos da música popular brasileira dos últimos tempos. 
O primeiro disco do grupo  foi uma produção totalmente independente e elaborada exclusivamente por integrantes do grupo desde seu projeto até a captação de recursos.  Foi gravado e mixado em estúdio próprio e produzido e lançado pelo selo RIMADISCOS, também pertencente ao grupo. Foi lançado oficialmente em setembro de 2009, na cidade de Porto Alegre, numa promoção da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.  O CD teve patrocínio da PETROBRÁS e foi distribuído para público e imprensa do Rio Grande do Sul / Brasil e Açores / Portugal. 
Com um repertório repleto de ritmos quentes e sons impregnados de lusitanismos e africanismos, transformando-se em nova e brasileira opção musical aflorada na beira do mar, os Cantadores do Litoral transcendem a finalidade inicial, pelas necessidades e pelas responsabilidades que lhes foram impostas: serem os embaixadores artísticos e os perpetuadores da cultura presente no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Cantadores do Litoral foi, durante quase 20 anos, o maior Espetáculo Artístico e Divulgador da Cultura Afro-Açoriana realizado no estado. Sempre incentivando a atuação coletiva, alavancou o surgimento e a carreira de diversos grupos, que continuam o legado que Mário Tressoldi e Paulo de Campos criaram e batalharam: fazer com que o gênero descoberto por Carlos Catuípe e Ivo Ladislau seja ouvido pelo resto do estado e pelo país inteiro. Hoje em dia, Cantadores do Litoral é o maior arquivo de música e cultura afro-açoriana do estado, além de ainda aparecer de vez em quando, surpreendendo e recompensando os eternos fãs e admiradores. Os Cantadores do Litoral estarão vivos aonde estiver um músico cantando a diversidade e a pluralidade do Litoral do Rio Grande do Sul. 
Músicas: 01 -Festa no Mar – Vaine Darde – com Lúcio Pereira // 02 – Cantigas de Mar – Ivo Ladislau e Carlos Catuípe – com Paulo de Campos // 03 – Palamenta – Ivo Ladislau e Carlos Catuípe // 04 – Cantador do Litoral – Luís Carlos Borges e Elton Saldanha – com Paulo de Campos // 05 – Tainha do Maricá – Mauro Moraes – com Renato Júnior.
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O SUL EM CIMA 11 / 2022

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Vamos mostrar em O Sul em Cima dessa edição, músicas do álbum Clássicos do Sul de Kleiton & Kledir.

KLEITON & KLEDIR  começaram a estudar música muito cedo e, nos anos 70, lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Foram quatro discos, uma infinidade de shows e a mudança para o Rio de Janeiro. Quando o grupo se dissolveu, os irmãos decidiram prosseguir a carreira em dupla. Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo o Brasil. Lançaram vários discos (inclusive um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova Iorque, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires.  Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emílio Santiago, Cláudia Leitte e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Páez, a cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro e a japonesa Chie.

Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Segundo um crítico da época, parecia “uma dupla de ingleses, cantando numa língua que lembra o português”.  Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o governo do estado lhes conferisse o título de “Embaixadores Culturais do Rio Grande do Sul”

Vamos mostrar neste programa O SUL EM CIMA, as músicas do disco CLÁSSICOS DO SUL, lançado em 1999. Uma produção Universal Music, dirigida por Marco Mazzola, com direção e concepção musical de Kleiton & Kledir. Programações e concepção rítmica de Ramiro Musotto e K&K.

As músicas apresentadas são: Pára Pedro (José Mendes/José Portella Delavy), Nuvem Passageira (Hermes Aquino – participação de Bakithi Kumalo), Balaio (Folclore), Haragana (Quico Castro Neves), Gaúcho de Passo Fundo e Coração de Luto (Teixeirinha), Negrinho do Pastoreio (Barbosa Lessa), Trova (Kleiton & Kledir), Pezinho (Folclore), Felicidade (Lupicínio Rodrigues), Carreta de Quitanda, Prenda Minha e Boi Barroso (Folclore), Gauchinha Bem-Querer (Tito Madi).

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O SUL EM CIMA 10 / 2022

O SUL EM CIMA 10 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar músicas do álbum SIM, disco solo de Kleiton Ramil e ouvir muitas coisas interessantes a respeito desse disco, onde ele divide conosco esse momento tão importante na sua vida artística. 

Kleiton Ramil músico, compositor, violonista, cantor, arranjador, violonista, escritor e radialista, é consagrado pelos trabalhos na dupla Kleiton & Kledir. Também fundou em 1975 a banda Almôndegas, sucesso em todo o Brasil, presente em novelas da Rede Globo e participações em festivais da extinta TV Tupi. 
Além de 4 discos lançados pelo Almôndegas, 11 CDs com Kledir Ramil (desde os anos 80, forma o duo Kleiton & Kledir), entre eles um em espanhol, 3 DVDs, 5 coletâneas, possui 2 CDs solos: SIM gravado em Miami, Fl., US em setembro de 1990 no ‘Criteria Recording Studios’ e ‘Vitraux’ gravado na França, mas ainda não distribuído e comercializado no país. Ultrapassaram a marca de mais de 2000 espetáculos na cena brasileira; shows nos EUA, França, Argentina, Cuba, Portugal e outros países; suas composições foram gravadas por Mercedes Sosa, Simone, MPB4, Fafá de Belém, Emílio Santiago, Vitor Ramil e outros.  A composição ‘Vira Virou’ está incluída no disco comemorativo do 25º aniversário da Anistia Internacional, junto com grandes nomes como Sting e Joan Baez.
É embaixador da cultura do Rio Grande do Sul e desenvolve trabalhos paralelos em várias áreas de atuação. Participou das oficinas ‘Letra e Música’ e Projeto Criança Esperança / UNICEF da Rede Globo de Televisão. Apresenta desde 2010 o programa de rádio ‘O Sul em Cima’, tendo recebido em 2011 o Prêmio de melhor programa de rádio musical pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte. No meio acadêmico, Kleiton é conferencista, sendo temas de interesse composição, literatura e música popular brasileira. Foi docente da UFRJ e idealizador do curso de tecnologia em Produção Fonográfica da Universidade Católica de Pelotas, RS, uma das poucas graduações no Brasil que oferecia formação em nível superior aos técnicos em gravação e produção de discos para a indústria fonográfica. 
Sua formação é diversificada. É mestre em Composição – eletroacústica pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro; Diplomado em Composição e Regência pela Université Paris 8 a Saint Denis; Graduação em Engenharia Eletrônica pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Na literatura, tem lançados os livros: Altos de La Serena (2022), Duas Marias – Deux Marie (2021), Kyoto (em inglês 2021), O Mosquito Esquisito e Outros Bichos (2020), Diário do Artista na Quarentena – Reflexões e Memórias – Abril (2020), Diário do Artista na Quarentena – Reflexões e Memórias – Maio (2020), O vendedor de Alfaces: E o estranho mundo de Sogima (2019), INSÔNIAdeus – Alongamentos, exercícios de atenção e respiração (2014), Sobe Desce com a Nina (2013), Memórias de um Sonhador (2013), O Livro das Confissões (2011), Sonhos e Sonhadores – Caminhos do Insconsciente (2007), O Vôo do Dragão (1991).
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O disco SIM foi originalmente gravado em setembro de 1990 na Flórida, Estados Unidos, no Criteria Recording Studios com produção de Gary Campbell e relançado em CD em 2002. Das músicas originais, uma ficou de fora para dar mais unidade ao CD com a chegada das 3 novas gravações.  No CD a ordem é: Porto é meu porto / Voltar na Primavera / Sim / Mesmo que / Nunca diga nunca / Un-Deux-Trois / Sambo / Phaneron / Animais / Couvert Artístico  e os bonus track Comigo / Ruídos / Kantilena para Kaio.
Para os que cultuam o grupo Almôndegas (primeira banda de Kleiton) é importante saber que a gravação da música Ruídos é um registro histórico, pois essa canção deveria estar no primeiro disco do grupo, mas a gravação foi extraviada pela gravadora.
A música Animais tem parceria com Vitor Ramil, Sambo com Carlos Sandroni e Comigo com Karina Ramil, filha do artista. As outras são de autoria de Kleiton que explora seu violino eletroacústico na instrumental Couvert Artístico e voz e violão por todo o disco. Kleiton assina também a direção musical e divide a concepção dos arranjos com Luis Antonio, músico carioca que participa também das gravações junto com a banda americana formada por Randall Dollaron – Guitarra, Nicky Orta – baixo, Orlando Fernandes – bateria e Gary Campbell – sax tenor e soprano. O novo tratamento gráfico para o CD foi idealizado por Carla Taves e as novas gravações foram realizadas no Rio de Janeiro em 2002.
 

O SUL EM CIMA 09 / 2022

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Carlos Careqa e Amanda Lyra. 

CARLOS CAREQA – Carlos de Souza (Lauro Muller SC 1961). Cantor, compositor e ator. Muda-se para Curitiba aos 5 anos, onde vive a infância e adolescência.  Ingressa no seminário salesiano Instituto São José em Ponta Grossa, Paraná, no qual permanece dos 15 aos 18 anos, período em que estuda música e teatro. Em 1984, abandona a faculdade de direito e vai para Nova York, e inicia sua carreira artística tocando em bares. Na volta ao Brasil, trabalha com trilhas sonoras, peças de teatro e shows. Participa de comerciais de TV e curtas de cineastas curitibanos. No começo dos anos 1990 recebe uma bolsa do Instituto Goethe para estudar alemão em Berlim. Retorna ao Brasil e vai morar em São Paulo.  Em 1993, Careqa faz o show de abertura de Arrigo Barnabé, que o estimula a lançar seu primeiro disco, Os Homens são todos iguais, e do qual Barnabé participa com outros nomes da vanguarda paulista como Tetê Espíndola e Itamar Assumpção. O produtor escocês David Byrne escolhe a canção Acho para integrar a coletânea Brazil Tropical 2, no ano de 1999. Como ator compõe o elenco de filmes, como o Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bodanzky, de curtas, comerciais, seriados e minisséries da TV Globo e TV Cultura.  

Carlos Careqa é um artista que tem no humor uma importante ferramenta para a realização de seu trabalho na música e nas artes cênicas. Suas letras abordam temas como o amor e o cotidiano. Se muitas vezes a sátira e o humor estão presentes em suas letras, em outras ele também apresenta grande lirismo. Esses fatores o associam à vanguarda paulista, importante movimento da cena paulistana do início dos anos 1980, e o colocam como um de seus principais nomes desse movimento. Em 2021, Carlos Careqa lançou 60 mini songs concebido e produzido durante a pandemia (2020-2021) e lançado pela Barbearia Espiritual Discos. ‘Temos 30 segundos, 45 segundos, 1 minuto no máximo para expressar uma ideia no mundo virtual que nos abrange diariamente, quis abordar este tema neste trabalho. 60 mini canções onde mostro ao que veio a ideia da canção. Trabalho este desenvolvido com Márcio Nigro que dividiu os arranjos, samples e ideias. Márcio gravou, mixou e masterizou. Além de executar os instrumentos!’ diz. 

MÚSICAS: Achado – Chico Mello / Carlos Careqa – CD Não sou filho de ninguém -2004  // 02 – Língua de Babel – Carlos Careqa / Thadeu W / Edson Vulcanis – CD Não sou filho de ninguém – 2004 // 03 – Isso Passará – Carlos Careqa – participação de Tatiana Parra – CD Tudo que respira quer comer – 2009 // 04 – Karma Wall – Carlos Careqa – Participação de Fernanda Takai – álbum Todos Nós (2018) // 05 – Mãe não é tudo – Carlos Careqa / Chico César – álbum Todos Nós (2018) // Músicas 6 à 15 de Carlos Careqa – estão no álbum 60 mini songs (2021) – 06 Gula // 07 – Inveja // 08 – Luxúria // 09 – Avareza // 10 – Abre a Porteira // 11 – Eu Faço Canção // 12 – Agora Vai // 13 – Na Casa de Rafael // 14 – The Request // 15 – Mais Sensacional
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AMANDA LYRA – é cantora e compositora, filha do cantor e compositor Ivanio Lira e da apresentadora de TV Vera Rosa. 
Amanda já é uma veterana dos palcos curitibanos, tocando em bares desde os 16 anos, já se apresentou nas melhores casas da cidade e participou de inúmeros shows e projetos de outros artistas. Amanda Lyra é portadora de uma doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo III, que tem origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular devido à degeneração de neurônios motores localizados na medula espinhal. A fraqueza aumenta com o passar dos anos e a cadeira de rodas se torna necessária em algum momento da vida adulta.  Em setembro de 2016, aos 26 anos, Amanda caiu de uma escada de quase 3 metros de altura e acabou quebrando o fêmur. Infelizmente o processo de calcificação não é tão simples em pacientes com AME e a queda acabou adiantando sua ida para a cadeira de rodas.  Depois do acidente, Amanda pensou em desistir da carreira de artista. Por ser cadeirante, uma das principais dificuldades era encontrar lugares com acessibilidade aos palcos. A impossibilidade de voltar ativamente na cena musical, trouxe experiências novas e possibilidades de se reinventar. Amanda resolveu levantar a bandeira de divulgar a sua doença, a AME e também mostrar que mesmo estando cadeirante ela pode fazer muito ainda pela arte. 
Junto com a cantora Jordana Soletti, criou o Projeto Solyra, que tem o intuito de levar arte com acessibilidade para crianças e adultos com vários tipos de deficiência, da motora à intelectual. A ação tem despertado a sensação de mudar o mundo através da superação, da arte e do amor ao próximo. Mesmo com tudo isso, ela enfrenta com bom humor contagiante, lutando para que a música e a arte sempre vençam as limitações. 
Amanda, além de cantora, é também colunista e editora do Portal VRNews, Analista de SEO e Acessibilidade na i-Cherry Agency  e atua também na área de produção artística e assessoria de imprensa. Amanda ainda participa de várias campanhas sobre acessibilidade, orientação sobre o respeito aos direitos e a relação de igualdade com pessoas com deficiência, inclusão no mercado de trabalho etc. Em seus shows e no Solyra, Amanda busca conscientizar a sociedade sobre o modo de tratamento das pessoas com deficiência, sempre lembrando que independentemente das limitações de cada pessoa, todos são capazes e merecem respeito. 
Músicas: 01 – DAK – Ivanio Lira // 02 – Não Volte – Amanda Lyra – Participação de Kleiton & Kledir // 03 – Pro que der e vier – Amanda Lyra // 04 – Nosso Sim II – Amanda Lyra // 05 – Something in the way Ximú – Amanda Lyra
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O SUL EM CIMA 08 / 2022

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos dos projetos Tamanduá, Caleidoscópio,  Cau Karam e Elian Woidello. Vamos ouvir também o novo single de Márcio Celli “Poesia Mordida”, letra de Maria Luiza Bitencourt e Música de Wanderlei Falkenberg.

TAMANDUÁ – O projeto Tamanduá nasceu da efervescência criativa do violonista Pino Arborea, músico com apurada habilidade como arranjador, qualidade que lhe permitiu retrabalhar algumas das peças mais significativas da grande cultura musical brasileira e ajustá-los sob medida para as três vozes femininas de Claudia Moretti, Cristina Rizzo e Luciana Camarda. A capacidade expressiva do vocalismo das três cantoras consegue realçar a beleza sempre presente destas peças tornando-as elegantes e elaboradas, ao mesmo tempo que dão sempre uma conotação fresca e muito agradável de ouvir.  As três vozes se entrelaçam criando um enredo de linhas melódicas de onde emerge um som envolvente que vê a alternância de momentos melódicos e ritmicos. O objetivo deste projeto é fazer com que o público participe da magia de uma música e uma linguagem poética que fizeram história. Em julho de 2010 Tamanduá deu origem ao primeiro trabalho de gravação intitulado “Alquimia” produzido por Drycastle. Também com o selo Drycastle, em agosto de 2015, foi lançado o segundo álbum “Olio di Cacao”: uma combinação “aromática” e harmoniosa da tradição italiana e brasileira. O terceiro álbum “Vamos Embora” foi lançado em maio de 2022 pela GBMusic e é a expressão de um movimento, de uma migração para um futuro melhor. Músicas: 01 – Uma Canção de Esperança – Kleiton Ramil e Valdir Cechinel Filho // 02 – Colle Di Val D’Elsa – Kleiton Ramil // 03 – Brasil Nativo – Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro.

PROJETO CALEIDOSCÓPIO – Depois de muitos anos sem fazer um novo trabalho autoral, o Projeto Caleidoscópio começa a lançar o seu terceiro álbum “Luz e Sombra” em formato de singles em todas as plataformas digitais. O projeto é formado pelo casal de músicos cariocas Analu Paredes e Arthur Nogueira, que tem como idéia central composições próprias, arranjos, produção independente com músicos instrumentistas de renome (alguns internacionais) se alternando em cada faixa, e muitos feats da pesada formando um belo e gigante Caleidoscópio sonoro. As músicas possuem forte identidade e passeiam por vários estilos como MPB, Progressivo, Fusion, Jazz e muita influência da boa música mineira, como o “Clube da Esquina”. O mais recente single “Na Varanda”, o oitavo do álbum Luz e Sombra, do Projeto Caleidoscópio, já está disponível, desde 18 de março desse ano, em todas as plataformas de áudio digitais e tem participações especiais de Kleiton & Kledir e Marcus Viana. Músicas: 01 – Fonte – Arthur Nogueira e Analu Paredes – feat Flávio Venturini // 02 – Na Varanda – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats de Kleiton & Kledir e Marcus Viana

CAU KARAM – O violonista, compositor e arranjador Cau Karam (Pelotas 1962), começou seus estudos de violão como autodidata com 18 anos de idade e dedica-se ainda ao cavaquinho e à viola caipira. Depois de pré-selecionado no Projeto Rumos Musicais – Tendências e Vertentes da Produção Brasileira Atual do Itaú Cultural em 2001, passou a dedicar-se mais à composição. O CD “Sambas, choros, valsas e um frevo” é o primeiro CD de Cau Karam. O álbum reúne obras criadas para formações instrumentais variadas (duos, trios, quartetos e quintetos), não se restringindo ao violão solo. A obra demonstra a concepção do autor sobre os ritmos brasileiros. Em janeiro de 2013, entra em estúdio com o Quarteto À Deriva, para a gravação do álbum “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas”. Nesse segundo disco, a sonoridade baseada em instrumentos acústicos, o interesse em conhecer e respeitar diferentes culturas que estão ao nosso redor e o compromisso com a contemporaneidade são as características que unem os dois universos e pontos de partida na construção da parceria.  Músicas: 01 – Ribeirando –  Cau Karam // 02 – Moorit Yow – Rui Barossi

ELIAN WOIDELLO – Na estrada há mais de 15 anos, Elian Woidello, natural de Curitiba, é uma pessoa das artes no plural. Músico, arranjador e compositor, também é formado em jornalismo e historiador por paixão. Influenciado por Bélla Bartok, Beatles, Charly Garcia, Belarmino e Gabriela, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, entre outros, Elian se vê como um músico de gueto, e como todo artista de gueto tem suas raízes muito fortes mas também um olhar curioso e afiado para o que vem de fora. Sua primeira quebra de paradigma foi aos sete anos quando o pai colocou Beatles para tocar, Come Together mudou sua cabeça. Um pouco maior foi a vez da banda do sul do Brasil, Almôndegas mostrar que podia ser universal sem perder as raízes. Uma outra mudança foi quando ouviu pela primeira vez Charly Garcia, um quase desconhecido no Brasil, mas muito conhecido na Argentina. Aprendeu a tocar piano sozinho e desde cedo participou de orquestras populares e eruditas. Ajudou a fundar alguns movimentos artísticos como o Viola e Cantoria e o Movimento Autoral Curitibano, que proporcionou contato com músicos do mundo inteiro, e que acabou trazendo uma universalidade para sua música.  Depois de um álbum em que mostrava seu lado mais obscuro e visceral, “A Terra do Quase”, lançado em 2019, Caminho Sem Volta, seu novo álbum, lançado em dezembro de 2021, é uma mensagem de esperança, de libertação de possibilidades. O álbum  traz 9 músicas onde o rock predomina. Tem produção de Jefferson Sassá e Marlon Siqueira. As músicas com referências do Kaballa falam de perda e renascimento, com muita poesia, mensagens de esperança e experimentações das várias influências que Elian teve ao longo da vida. Além do rock e da música popular, fandango, milonga, tamboradas e até o candombe uruguaio aparecem nas suas composições.  Músicas: 01 – Foi só por nós // 02 – Onde está você? // 03 – Você sabe o porquê

Contatos:

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