O SUL EM CIMA 13 – 7º Série Especial Músicas do Sul

edição 7

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Vitor Ramil, Carolinne Caramão, Orquidália e Glau Barros.


VITOR RAMIL – Compositor, cantor e escritor, o gaúcho Vitor Ramil começou sua carreira artística adolescente, no começo dos anos 80.
Aos 18 anos de idade gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela (1981), com a presença de músicos e arranjadores que voltaria a encontrar em trabalhos futuros, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além de participações das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola. 
1984 foi o ano de A paixão de V segundo ele próprio. Com um elenco enorme de importantes músicos brasileiros, este disco experimental e polêmico, produzido por Kleiton & Kledir, proporcionou ao público uma espécie de antevisão dos muitos caminhos que a inquietude levaria Vitor Ramil a percorrer futuramente. Eram 22 canções cuja sonoridade ia de música medieval ao carnaval de rua, de orquestras completas a instrumentos de brinquedo, da eletrônica ao violão milongueiro. As letras misturavam regionalismo, poesia provençal, surrealismo e piadas. Deste disco a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.
Nos anos seguintes, Vitor Ramil lançou os álbuns: Tango (1987), À Beça (1995), Ramilonga (1997), Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (2007), Délibáb (2010), Foi no Mês que Vem (2013) e Campos Neutrais (2017), seu décimo primeiro disco e o primeiro gravado em Porto Alegre.
Em 2019 estreou Avenida Angélica, espetáculo de canções inéditas compostas a partir de poemas da poeta Angélica Freitas. 
Músicas: 01 – Estrela, Estrela – Vitor Ramil // 02 – Labirinto – Música Vitor Ramil e letra de Zeca Baleiro e Vitor Ramil // 03 – Olho D’Água, Água D’Olho -Música: Chico César – Letra: Vitor Ramil – participação especial de Chico César
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CAROLINNE CARAMÃO – No seu primeiro CD “Pontos, Rezas e Milongas” a cantora e compositora gaúcha Carolinne Caramão apresenta parte das suas pesquisas sobre a música afro-gaúcha, com elementos da cultura brasileira de raiz que fazem parte do seu universo musical. 
A produção musical e os arranjos renderam 7 indicações no Prêmio Açorianos de Música 2015 e o prêmio de Melhor Produtor ao já consagrado músico e produtor Pedrinho Figueiredo. Arranjos de percussões e concepção de Mimmo Ferreira que também assina a co-autoria do CD. Violão de Márcio Rosado, contrabaixos de Everson Vargas.
Músicas: 01 – Marevento – Carolinne Caramão  // 02 – Siá Anastácia Benzedeira – Mário Tressoldi e Wilson Tubino – intérpretes: Carolinne Caramão e Loma //  03 – Andariê / Maçambique – Andariê – Carolinne Caramão / Maçambique: Raul Ellwanger e Vicente Barreto).
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ORQUIDÁLIA – é um grupo musical de Florianópolis, Santa Catarina, em atividade desde 2018. Todos os integrantes já passaram pelo curso de Licenciatura em Música da UDESC, ambiente no qual a banda se formou e que contribuiu para a ampliação de seus horizontes e possibilidades composicionais. Além de apresentações em sua cidade natal, a banda esteve em turnê no início de 2020, oportunidade na qual fez apresentações em cidades como Campo Grande-MS, Londrina-PR, Balneário Camboriú -SC, Araçatuba-SP e Blumenau-SC. 
Com uma sonoridade eclética, o quarteto mistura música brasileira e latina com o rock, pop e jazz, criando um caldeirão para falar do que incomoda e também do que faz bem. Ganhando espaço em festivais independentes, a banda tem espalhado ideais de luta e resistência, usando a arte como meio de criar revoluções pessoais e sociais. Orquidália é força para resistir e alegria para celebrar.
A Orquidália tem dois trabalhos lançados: o EP Plantas Pela Casa, totalmente produzido em casa e lançado dia 16 de julho de 2020 e o Álbum Alma Vira Mar, lançado dia 9 de outubro de 2020.
Integrantes: Maitê Fontalva – guitarra, percussões e voz // Ana Medeiros – teclas, percussões e voz // Lucas Fontalva – baixo e voz // Simón Aftalión – bateria e voz. 
Músicas: (de Maitê Fontalva): 01 – Sanaiavah – está no EP Plantas pela Casa // 02 – Maré e 03 – Bossa Sentimental  que estão no álbum Alma Vira Mar 
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GLAU BARROS – é cantora, atriz, figurinista e desenvolve uma intensa e permanente carreira profissional desde 1990.
Em 18 de junho de 2019, Glau Barros lançou no Theatro São Pedro, o CD Brasil Quilombo, com direção musical do músico e compositor Gelson Oliveira e produção musical e arranjos de Marco Farias, onde interpreta sambas de compositoras e compositores gaúchos, além de releituras de consagradas canções do gênero. Sucesso de público e crítica, Brasil Quilombo foi considerado pelo jornalista Juarez Fonseca “o melhor CD de samba lançado no RS nos últimos tempos”. Neste ano, seu CD recebeu 4 indicações ao Prêmio Açorianos de Música 2020: Melhor Intérprete, Melhor Disco, Artista Revelação e Espetáculo, recebendo os prêmios de Artista Revelação e DVD do Ano.
Comemorando 30 anos de carreira e 50 anos de idade, em 2020 Glau lançou em seu canal no YouTube a websérie 50 Sons da Glau, formada por cinquenta vídeos contendo uma canção e a história que a tornou significativa para a artista. 
Músicas – estão no álbum Brasil Quilombo, lançado pela cantora em 2019: 01 – Iemanjá – Márcio Celli // 02 – A Caixa e o Tamborim – Pâmela Amaro // 03 – Brasil Quilombo – Zé Caradípia e Luís Mauro Vianna
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Contatos:
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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20
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