O Sul Em Cima 18 – GUTO VILAVERDE

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de GUTO VILAVERDE.

Guto Vilaverde, compositor e mosaicista gaúcho, nascido em Alegrete-RS, iniciou sua carreira na África do Sul, país onde viveu durante 12 anos.
Autodidata, desenvolveu a técnica buscando inspiração na alegria das cores africanas e de outros cantos do mundo por onde andou.
Influenciado pela Pop Art, movimento artístico surgido no final dos anos 50, que reinventava a imagem dos mitos daquela época, Guto gosta de brincar no limite entre o kitsch e aquilo que chamamos de bom gosto, entendendo que o mosaico é uma arte que transita com leveza nesta fronteira.
Atualmente residindo em Santa Teresa, Rio de Janeiro, tem trabalhado em projetos sob encomenda, tais como retratos e painéis arquitetônicos. Ele também gosta de ter uma idéia e criar mosaicos de sua preferência, mas muitas vezes estes trabalhos são aqueles que vai guardando e vai usando em mostras e exposições. Em 2013, Guto participou da mostra “Santa Teresa de Portas Abertas”. Em 2016, suas obras foram expostas no Bistrô Les Amis em Santa Teresa/RJ.
Dos retratos em mosaico se destacam alguns como o retrato da Presidenta Dilma, que foi recebido por ela com muito apreço e também o retrato da cantora Maysa, que foi oferecido ao seu filho, o diretor Jayme Monjardim. “O mosaico mais exótico talvez tenha sido uma imagem antiga de Maria Bethânia, inspirado na capa de um disco dela do final dos anos 60. O disco se chama “Recital no Teatro Barroco”, e tem uma imagem muito tropicalista.  Esta obra foi adquirida pelo meu amigo e sócio, o jornalista alegretense Paulo Antônio Berquó” diz Guto.
“Mosaico é uma arte fascinante baseada em um encontro de peças, múltiplos objetos de pura simplicidade, fundidos num singular e complexo todo. A irregularidade (fruto da destruição) criada deliberadamente, é a base da criação”, define Guto Vilaverde.

Além dos mosaicos, Guto também é compositor. Ele selecionou algumas músicas que ele compôs e outras que foram importantes em sua vida e são elas que ouviremos no programa O Sul em Cima dessa edição. Também ouviremos uma deliciosa entrevista que Kleiton Ramil realizou com Guto Vilaverde. O programa está imperdível!!

Além da entrevista, ouviremos as músicas:

Última Lembrança -Ernesto Fagundes  – De Luiz Menezes, com Lúcio Yanel no violão
A Imagem Perdida – Márcio Faraco  – Poema do alegretense Mário Quintana, oferecido ao escritor Sérgio Faraco e musicado por Márcio Faraco
Querência – Vitor Ramil  – Poema do alegretense João da Cunha Vargas, musicado por Vitor Ramil
Navega Coração – Kleiton & Kledir – Música que foi pano de fundo no período em que estudou em Porto Alegre nos anos 80
Breve – Márcio Faraco – Letra de Guto Vilaverde e que está no CD Invento de Márcio Faraco
Calmaria – Márcio Faraco – Letra de Guto Vilaverde
Porque Querer – Márcio Faraco – Letra de Guto Vilaverde – Piano de Philippe Baden Powell
Perdão – Márcio Faraco – Letra do alegretense Paulo Berquó e que está no CD Cajueiro de Márcio Faraco
Sodade – Cesária Évora da Ilha do Cabo Verde, no continente africano
La Siesta – Hugo Arán

Ouçam Aqui – Programa 18 /2016

Programa 18/2016 – GUTO VILAVERDE – Parte A

Programa 18/2016 – GUTO VILAVERDE – Parte B

Contatos:
https://www.facebook.com/Guto-Vilaverde-mosaicos-595183690622481/?fref=ts
email – gutovilaverde@gmail.com

O Sul Em Cima 17 – ENTREVERO INSTRUMENTAL

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho do grupo ENTREVERO INSTRUMENTAL

Foto: Maycon Soldam
O grupo catarinense Entrevero Instrumental é formado por Arthur Boscato (violão de sete cordas), Diego Guerro (acordeon), Jota P. Barbosa (saxofone), Filipe Maliska (bateria) e Rodrigo Moreira (baixo) e apresenta um trabalho autoral de música instrumental brasileira com grande influência dos ritmos do sul do Brasil e da música contemporânea.
Ao longo de seis anos já passou por mais de 60 cidades do Brasil, entre os estados de SC, PR, SP, RJ, MG, PE, CE e BA. Foi selecionado para as turnês: Circuito SESC Teatros 2010, Circuito SESC Música 2012, Circuito Cultural SESI 2013, Circuito Cultural SESI 2014 e realizou também uma turnê em 2013 por França e Espanha, com o apoio do Ministério da Cultura.
Participou de importantes festivais como o Savassi Festival 2011 em Belo Horizonte, o Joinville Jazz Festival 2010, o Festival Internacional Jazz a la Calle 2015 no Uruguai, Mostra SESC Cariri 2015 no Ceará, Festival de Inverno de Garanhuns 2014 e da Copa do Mundo 2014 em Salvador.
Recebeu o prêmio Novos Talentos do Jazz 2011, o Itaú Rumos Música 2010-2012, Prêmio Elisabete Anderle 2010 pelo disco Siri al Presto. A produção desse disco é de Daniel Santiago e  conta com a participação especial de Alessandro “Bebê” Kramer e Gabriel Grossi.  O CD Êxodo foi lançado em 2013 e conta com as participações especiais de Hermeto Pascoal e Filó Machado.  Este trabalho recebeu o Prêmio Funarte de Música Brasileira.

CD ESTRATOSSOMA (2015)

Gravado no estúdio The Magic Place, Florianópolis-SC em julho de 2015, o álbum ESTRATOSSOMA conta com as participações especiais de Xiru Antunes, Jairo Lambari Fernandes e Takuya Nakamura. ‘Tínhamos essa vontade de inserir trechos de poemas e contos que utilizassem a temática sulista, com termos regionais que às vezes chegam a parecer outro idioma, como elementos de contraste. Além do timbre novo, nessas inserções entraram partes tonais ou de longas pausas. Assim, pensamos no Xirú e no Lambari, nossos conhecidos e grandes referências da cultura do sul. Já o nome do Takuya surgiu da vontade de ter no disco alguém ligado ao mundo da música eletrônica. Ele fez parte do trio Nerve, liderado pelo baterista Jojo Mayer e originado no movimento Prohibited Beatz, festa de música eletrônica ao vivo que ficou famosa em Nova York no final dos anos 1990. O trio foi pioneiro ao transpor ritmos como drum’n’bass para instrumentos acústicos, inspirados no conceito de “engenharia reversa”. Acabamos fazendo uma pequena homenagem em alguns trechos do disco, emulando efeitos de música eletrônica, como o glitch, em nossos instrumentos” conta Arthur Boscato.

O disco foi mixado e masterizado por João Ferraz do Lontra Music-RJ. A arte gráfica, fotografia e o design gráfico, pelo estúdio Maleta Criativa. Filipe Maliska conta que a capa tenta resumir em um personagem o som do disco. Mostra um homem de terno com um lenço gaúcho atirando uma torta na própria cara ao mesmo tempo que tira uma máscara do rosto. Existe na foto uma referência a um efeito analógico chamado multiple exposure, que mostra o movimento das mãos até a torta chegar ao rosto; depois há um efeito digital fazendo referência às camadas eletrônicas do disco, com os mesmos princípios de granulação, dando origem a novas texturas e cores”.
Este trabalho “Estratossoma” recebeu o Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. Produzido por Filipe Maliska e Arthur Boscato.
CLIQUE AQUI e assista o Documentário que mostra os conceitos por trás do projeto Entrevero Instrumental + e detalhes da produção do disco Estratossoma, que faz parte do projeto. O filme traz depoimentos de integrantes da banda e entrevistas com Akegre Correa, Acácio Piedade e Matt Davey. Roteiro e Direção Maleta Filmes. Realizado através da Fundação Franklin Cascaes.
Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA algumas músicas desse original, interessante e sofisticado trabalho do Grupo Entrevero Instrumental.

Ouçam Aqui – Programa 17/2016

Programa 17/2016 – ENTREVERO INSTRUMENTAL (Estratossoma)  – Parte A

Programa 17/2016 – ENTREVERO INSTRUMENTAL (Estratossoma) –  Parte B

Contatos:
facebook.com/entreveroinstrumental
http://www.entreveroinstrumental.com/

O Sul Em Cima 15 / 16 – MARIANA LUCÍA

O SUL EM CIMA dessa edição especial mostra o trabalho da brasileira/uruguaia MARIANA LUCÍA.

Mariana Lucía – Foto: JuanDi Duarte
Mariana Lucía é cantora, compositora e nasceu em São Paulo no bairro de Santa Cecília. Seus pais eram exilados políticos que vieram para o Brasil depois do golpe no Uruguai nos anos 70. Quando tinha 5 anos de idade, foi morar no Rio de Janeiro, pois seu pai havia recebido um convite para trabalhar no Jornal do Brasil daquela cidade. Seis anos depois, a família retorna ao Uruguai onde moram até hoje.
Sua dupla nacionalidade explica a expressividade estética de suas canções em espanhol e português, misturando ritmos próprios da MPB e MPU. Suas composições giram em torno de suas canções, integrando por exemplo a sonoridade intimista da Bossa Nova junto a ritmos folclóricos de ambos os países se aliando a  recursos e efeitos sonoros eletrônicos, seguindo muitas das tendências estéticas atuais, se fundindo em uma intenção e pesquisa experimental. A artista tem sido elogiada por ter uma técnica de canto muito refinada e uma voz privilegiada, se destacando por sua capacidade de interpretação e carisma.
Mariana lançou em 2010 o disco “Proyecto Ser/Afín” produzido por ela e Román Impallomeni. Todas as canções foram compostas por Mariana Lucía com arranjos de Diego Lacuesta e Federico Kerber. Os músicos convidados para esse trabalho foram Popo Romano, Hugo Fatorusso, Eduardo Yaguno, Marcelo Rossi e Alejandro Aguerre.
Em 2012 lança “Flúo” seu segundo disco. A produção artística e arranjos são de Alejandro Aguerre e Mariana Lucía. Os músicos que participam de Flúo são Mariana Lucía, Diego Lacuesta, Popo Romano, Leonardo Rodriguéz e Alejandro Aguerre. Foram convidados os artistas Martin Buscaglia, Berta Pereira, Elena Prieto e Carolina Martino.
“Minhas letras não são narrativas, e tem mais a ver com poesia concreta”, explica sobre sua inspiração com imagens e cores. Herdou de sua mãe pintora e artista plástica, seu interesse não apenas pelo visual, mas aprendeu a se relacionar com a arte de uma maneira natural e como uma forma de autoconhecimento.
Em 2013, Mariana lançou “Fados Propios“, um disco gravado ao vivo, resultado de uma bolsa de estudos que ganhou para estudar na faculdade de letras de Lisboa em 2011 onde se encantou pelo fado. O repertório é uma homenagem a língua portuguesa e evoca a diversidade cultural e vozes da língua portuguesa, transpondo em canção poemas de Fernando Pessoa e reinterpretando canções de Amália Rodrigues, Cesária Évora, Carmem Miranda, José Afonso, Caetano Veloso, entre outros, mesclando a alegria e a melancolia em uma polifonia musical. Mariana Lucía recebeu os prêmios Graffiti em 2013 por melhor álbum solo feminino de música popular e canção urbana. Também foi reconhecida como uma cantora representante do movimento atual montevideano, incluída nos livros: “Ellas – Música Uruguaya” e “EY Canción”.
Tem participado de diversos projetos musicais entre eles Rey Tambor junto a Hugo Fatorusso, Bossa Nostra junto a Sergio Tulbovitch e Eduardo Mauris, integrou a banda de Martin Buscaglia, grupo vocal feminino Lavanda, Coolpables junto a Nicolás Mora e Gustavo Echenique, Caos Polonio com Nicolás Ibarburu, Gustavo Montemurro, entre outros.


MI CORAZÓN BOMBÓN

Lançamento oficial – dia 27 de maio (sexta) às 21h  na Sala Zitarrosa – Montevidéu-Uruguai
Capa de “Mi corazón bombón”
Mi Corazón Bombón  está sendo lançado em maio/2016 e é o 4º disco de Mariana Lucía, editado conjuntamente pelos selos “Los añoz luz discos” (ARG) e “El Perro Andaluz” (UYU).
Em comparação com os discos anteriores, se caracteriza por uma estética sonora mais crua e austera. É um disco pop, com baterias, guitarras elétricas e distorções. Sua sonoridade se assemelha a um disco gravado ao vivo, sem edições, bases programadas e processos sequenciais. Soa orgânico e tocado por seres humanos e não por máquinas. Assim foi pensado, sem pompas. A temática questiona de forma jocosa o lugar da mulher no íntimo e social, as crenças estereotipadas a respeito do amor, da felicidade e das relações. Todas as composições são de Mariana Lucía e “Travelling” em co-autoria com Martín Buscaglia. Todos os arranjos foram desenvolvidos por cada músico com a guia estética artística de Diego Drexler (irmão de Jorge e Daniel Drexler), tomando como referência o caminho iniciado em seu 1º disco solo “De nuevo” que já mostramos em outro programa (Clique aqui para ouvir). Participaram desse disco: Mariana Lucía (voz e guitarra acústica), Martín Buscaglia (guitarras elétricas, acústicas e de 12 cordas), Diego Drexler (baixo, guitarra acústica e coros), Nicolás Constantín (bateria), Leonardo Rodriguez (percussões), Ariel Migliorelli (teclados e sintetizadores) e Federico Lima como artista convidado. Produção artística de Diego Drexler.
Mariana Lucía e Kleiton Ramil – Entrevista em La Paloma – Uruguai em janeiro/2016
Vamos ter dois programas O Sul em Cima com Mariana Lucía. O primeiro mostra músicas dos dois primeiros discos “Proyecto Ser/Afín” e “Flúo”. Também vamos ouvir uma deliciosa entrevista realizada por Kleiton Ramil em La Paloma no Uruguai, onde Mariana conta um pouco de sua vida, seu processo composicional, seus trabalhos e muito mais!! O segundo programa mostra as músicas do novo álbum “Mi corazón bombón” que são: Mi corazón bombón, Alex did it, Usando diferentes pies, La Mollera, Dorándose, Pon tú, Travelling, Mamífero animal, L14 e Silêncio. Imperdível!!!

Ouçam Aqui – Programa 15 
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