O Sul Em Cima 11 – Bebeto Alves

O Sul Em Cima dessa semana é dedicado ao trabalho de Bebeto Alves.

Bebeto nasceu Luís Alberto Nunes Alves no dia 4 de novembro de 1954.
Gaúcho de Uruguaiana, participou da coletânea “Paralelo 30”, em 1978, só com artistas gaúchos. Seu primeiro disco solo, “Bebeto Alves”, é de 1981, mais tarde seguido por “Notícia Urgente”. Sempre buscou explorar músicas típicas do Rio Grande do Sul, como ranchos, toadas e milongas. Um de seus maiores sucessos foi “Quando Eu Chegar”, lançado em compacto em 1984. Ao longo da década de 80 incorporou ao seu estilo elementos pop, utilizando teclados, baixo elétrico, bateria eletrônica. Seus discos seguintes – “Novo País”, “Pegadas”, “Danço Só”, “Milonga de Paus”, “Paisagem” – mesclam a milonga e os ritmos gaúchos a diversos estilos como rock, reggae, pop e eletrônico. Nos anos 90 participou de uma trilogia dedicada à obra do compositor regionalista gaúcho Mauro Moraes, ao lado de outros músicos como Marcello Caminha, Clóvis “Boca” Freire, Lúcio Yanel. Integrou ainda o time de músicos que participou do disco “Porto Alegre Canta Tangos”, lançado inicialmente na Argentina. Em 2000, junto com o lançamento de “Bebeto Alves Y La Milonga Nova” (cujo show percorreu cidades européias), teve alguns discos da carreira relançados.

Bebeto Alves y los blackbagualnegovéio – Rodrigo Rheinheimer, Bebeto Alves, Luke Faro e Marcelo Corsetti

Vamos mostrar nessa edição de O Sul Em Cima o disco mais recente chamado MILONGA ORIENTAO com Bebeto Alves  y los blackbagualnegovéio, lançado em 2014 e com produção de Marcelo Corsetti e Bebeto Alves.
Todas as músicas são do próprio Bebeto, e alguns em parceria com  Rodrigo Rheinheimer (Vapt Vupt), Humberto Gessinger (Milonga Orientao), Gastão Villeroy (Até Onde o Coração Mandar), Fernando Corona (De Luz e Fogo) e Reinaldo Arias (Canção da Esperança).
Os músicos participantes do CD Milonga Orientao são: Marcelo Corsetti (guitarras), Luke Faro (Bateria e Percussão), Rodrigo Reinheimer (Baixo, Ukelele, violões, teclado, voz) , Bebeto Alves (voz,  violões, programação) e participação de Humberto Gessinger (voz em Milonga Orientao).

Vale conferir esse lindo e interessante trabalho de Bebeto Alves!!

Divietam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 11

Programa 11/2014 – Bebeto Alves – Parte 1

Programa 11/2014 – Bebeto Alves  – Parte 2

http://www.bebetoalves.com.br/
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/bebeto-alves
https://www.facebook.com/bebeto.alves.393?fref=ts

O Sul Em Cima 10 – Os Fagundes

O SUL EM CIMA  dessa edição é dedicado a obra da família Fagundes.

Paulinho, Bagre, Neto, Nico e Ernesto Fagundes

OS FAGUNDES é uma banda de música nativista formada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A banda Os Fagundes foi criada em 2001 pela família de músicos já consagrada no cenário musical do Rio Grande do Sul, composta por Bagre Fagundes e seus filhos Neto e Ernesto e também depois por Paulinho, além de seu irmão Nico, também conhecido na época por apresentar programas de televisão. Naquele ano, a família Fagundes reuniu-se para a gravação de um CD para a Galpão Crioulo Discos, surgindo, assim, a banda. O lançamento oficial do CD de estréia do grupo, intitulado Os Fagundes, ocorreu no Theatro São Pedro.

Em 2004, o grupo lançou seu segundo álbum: Para Todas as Querências. Em julho do ano seguinte, foi gravado o álbum Os Fagundes:  ao Vivo no Theatro São Pedro, com participações especiais de Renato Borghetti na canção “Querência”, e de Teixeirinha Filho em “O Colono”.

Vamos mostrar no programa O Sul Em Cima, as músicas do CD Os Fagundes – Para Todas as Querências, interpretadas por Nico, Bagre, Neto e Ernesto. O Cd foi produzido por Sady Soares, direção geral de Cláudio Toigo Filho, A&R Thedy Corrêa, produção executiva de Gabriel Casara e contou com Daniele Zarichta como assistente artística.

Os músicos convidados a participar do disco foram: Luizinho (acordeon), Ivan Miyazatto (violões base, solo, baixo e guitarras base), Ricardo Arenhaldt (bateria), Cristiano Soares e Fernando do ó (percussão), Álvaro Luthi, Mirian e Marli França (vocais), Carlos Garofali (arranjos e programação na música Última Lembrança), Adrianne Simione (guitarra havaiana), Veco Marques (violão na música Última Lembrança) e o convidado especial Glênio Fagundes no violão na música Prelúdio para o Canto Alegretense.

Uma curiosidade sobre Os Fagundes…a música  Canto Alegretense, do historiador e folclorista Antônio Augusto Fagundes, o Nico, tem uma história interessante. No começo dos anos 80, quando atuava como advogado na capital, certo dia entrou no escritório carregando uma máquina de escrever elétrica recém adquirida. Um colega de trabalho com uma causa a defender no Interior aproveitou para fazer graça com a terra natal dos Fagundes: “Nico, onde é que fica o Alegrete?”. Ele respondeu: “Não me perguntes onde fica o Alegrete. Segue o rumo do teu próprio coração”. Instalou a máquina sobre a mesa e escreveu com ela os demais versos em quatro minutos e meio.
-A poesia saiu pronta – diz Nico.
Levou a folha datilografada para seu apartamento na Rua da Praia, onde permaneceu inerte até uma visita do irmão Bagre. Este pegou o papel e se impressionou com a qualidade dos versos e o levou consigo para o Alegrete onde compôs a melodia em sua gaita de quatro baixos. Mostrou ao pai, Euclides Fagundes, que sentenciou: “Essa música vai imortalizar vocês”.

Vale conferir o programa e conhecer um pouco mais a obra e o talento da família Fagundes!

Ouçam Aqui – Programa 10 

Programa 10/2014 – OS FAGUNDES –  Parte 1

Programa 10/2014 – OS FAGUNDES –  Parte 2

http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Fagundes
http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2013/09/os-30-anos-de-canto-alegretense-serao-comemorados-com-show-4262192.html

O Sul Em Cima 9 – Ian Ramil

 O Programa O SUL EM CIMA dessa edição apresenta o disco de estréia de IAN RAMIL.

Ian é filho de Vitor Ramil e sobrinho de Kleiton e Kledir. Em sua estréia, Ian demonstra ser um músico e compositor versátil e destaca-se pela criatividade dos arranjos e a forma com que as canções se mostram e se encaixam.

Seu disco de estréia chama-se simplesmente IAN e foi gravado dois anos atrás, em Buenos Aires, e contou com a produção de Matias Cella, que já trabalhou com Jorge Drexler e co-produzido pelo próprio Ian. Mas, desde o final de 2013, ele vem divulgando aos poucos algumas faixas desse CD como “Zero e Um”, “Pelicano”, “Cabeça de Painel” e “Seis Patinhos”.
O disco tem download gratuito em seu site oficial www.ianramil.com
Nesse trabalho, o músico revela diversas influências, que vão de Beatles, Radiohead e Los Hermanos aos clássicos da MPB, como Caetano Veloso e João Gilberto. Porém, as canções tornam-se únicas por não ficarem presas as influências e assumirem uma sonoridade muito particular.

As canções são quase todas de Ian, com exceção de “Segue o Bloco”, parceria com João Ramil, “Nescafé”, composta junto com Alexandre Kumpinski, Diego Grando e Marcelo Souto, “Over And Over”, junto com Maurício Both, “Hamburger” com Leo Aprato, Eduardo Mendonça e Maurício Both e “Rota” em parceria com Alexandre Kumpunski. A letra da música Rota foi inspirada no poema Simples Mente, de Karina Ramil.
O trabalho contou também com participações de Marcos Suzano e Diego Lopez Arcaute na percussão,  Santiago Castellani e Christian Teran nos sopros e também, Matias Cella (Baixo, guitarra), Diego Galaz (violino), Luciano Mello (synth), Fernando Mantaras (Baixo), Ariel Polenta (piano,wurlitzer) e Felipe Zancanaro (guitarra).
O disco contou também com a colaboração especial de Kleiton Ramil na construção das vozes e coros.

Como diz Juarez Fonseca:  “…o álbum de Ian Ramil é uma das estréias mais potentes que já ouvi. Tem fulgor juvenil e concepção madura. Letras que dizem e brincam, com melodias grudentas de tão pop e massa sonora viciante.”
Vale a pena conferir!!!

Divirtam-se e comentem!!

Ouçam Aqui – Programa 9


Programa 09/2014 – IAN RAMIL – Parte 1

Programa 09/2014 – IAN RAMIL – Parte 2

www.ianramil.com
contato:  Escápula Records – producao@ianramil.com
https://www.facebook.com/ianramil/timeline

O Sul Em Cima 8 – Nico Nicolaiewsky

 O SUL EM CIMA dessa edição faz uma homenagem a Nico Nicolaiewsky.

Nelson Nicolaiewsky, mais conhecido como Nico Nicolaiewsky (Porto Alegre, 9 de junho de 1957 – Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2014) é descendente de judeus da Bessarábia. Nico começou a estudar piano clássico aos 7 anos de idade e aos 13 foi aprovado em um teste no Instituto de Belas Artes da UFRGS, onde seguiu seus estudos até os 16 anos.
Aos 21 anos, em 1978, foi um dos fundadores do “Musical Saracura”, um dos mais importantes grupos de música urbana do RS no final dos anos 70 e início dos anos 80. Apesar disso, o Saracura lançou apenas  um LP, em 1982.

Tangos e Tragédias – Hique Gomez (Kraunus Sang) e Nico Nicolaiewsky (Maestro Pletskaya)

Em 1984, criou juntamente com Hique Gomez, a comédia musical Tangos & Tragédias, espetáculo que marcaria de maneira indelével sua carreira, ligando o personagem Maestro Pletskaya a sua pessoa, e tornaria-se um fenômeno de público, principalmente no RS, trazendo ao músico reconhecimento nacional. Em 1987, iniciaram-se as apresentações no que seria a “segunda casa” de Nico, o palco do Theatro São Pedro. Entretanto, com o espetáculo ainda incipiente, ainda em 1984, Nico vai para o Rio de Janeiro, onde mora durante 10 anos para estudar com o eminente maestro Hans-Joachim-Koellreuter.
Nesse período, em 1993, nasce Nina Nicolaiewsky, sua filha com Márcia do Canto.

Nico também lançou o disco solo Nico Nicolaiewsky (1996), As sete Caras da Verdade (2002) que é uma ópera cômica e em 2007 lança o CD  Onde Está o Amor? que foi produzido por John Ulhoa.
Em 2013, montou o espetáculo “Música de Camelô“, onde cantava sozinho ao piano, canções “super populares” segundo suas próprias palavras. O repertório incluia músicas como “Ai Se Eu Te Pego”, de Michel Teló, “Tô Nem Aí” da cantora Luka entre outros.

O espetáculo “sborniano” também originou um longa-metragem de animação, dirigido por Otto Guerra e Ennio Torresan Jr e apresentado pela primeira vez no Festival de Gramado de 2013. O filme, intitulado Até que a Sbórnia nos Separe, está sendo convertido para 3D e deve ser lançado nos cinemas ainda em 2014. Será a primeira produção em 3D do Rio Grande do Sul. Aqui tem o trailer do filme:

As vésperas de comemorar 30 anos do espetáculo Tangos e Tragédias, Nico recebe o diagnóstico de leucemia mieloide aguda (LMA) e é internado às pressas, no dia 23 de janeiro no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O tratamento, no entanto, não é suficiente para retardar o avanço da doença e ele vem a falecer na madrugada do dia 7 de fevereiro de 2014, aos 56 anos.
Ao recordar um show do Musical Saracura que havia assistido, o jornalista e crítico de arte gaúcho Renato Mendonça descreveu as qualidades que iriam permear a obra de Nico Nicolaiewsky:
“O quarteto entrou em cena contido e silencioso, perfilou-se em frente ao palco e cantou à capela uma canção quase desconhecida. E calou o público. E incendiou o público por dentro. A lembrança serve para evocar aquelas que considero as qualidades fundamentais de Nico Nicolaiewsky: o poder e a coragem de surpreender, a determinação de indeterminar quaisquer fronteiras artísticas”.

O programa O SUL EM CIMA faz uma homenagem a esse querido artista, que será sempre lembrado por sua versatilidade, talento, sensibilidade e alegria.

Ouçam Aqui – Homenagem a Nico Nicolaiewsky

Programa 08/2014 – Nico Nicolaiewsky – Parte 1

Programa 08/2014 – Nico Nicolaiewsky – Parte 2

OBS.: Uma correção:  A música NADA MAIS interpretado pelo Musical Saracura é de autoria (letra e música) de CLÁUDIO LEVITAN.