O artista que trabalha livre para deixar sua criatividade comandar suas obras, sem se prender a padrões comerciais, é o que de longe exala a espontaneidade que prende seus admiradores. Sem medo de se deixar levar pelo feeling artístico, acaba criando essas obras que no primeiro momento podem parecer meio malucas, mas o resultado atinge o espetacular. O sexto programa do ano traz dois artistas com esses predicados e muito mais: Nico Nicolaiewsky e Hique Gomez. Além de permearem o programa com suas músicas de carreira solo e do espetáculo Tangos e Tragédias do qual são protagonistas, num bate papo de camarim falam de suas carreiras. E essa história não se estanca por aqui, o papo ainda é muito bem invadido pelos Sbornianos Kraunus Sang e Maestro Pletskaya. Quem são eles? Escutem e se apaixonarão.
Divulgação do DVD Tangos e Tragédias
Divulgação da Ópera Cômica de Nico Nicolaiewsky: As Sete Caras da Verdade
Clipe da música de Hique Gomez: O Mundinho
Divirtam-se e comentem.
(Comentários de Aline Mariano)
Ouçam Aqui – Programa 6
Programa 06/2011 – Nico Nicolaiewsky e Hique Gomez – Parte 1
Programa 06/2011 – Nico Nicolaiewsky e Hique Gomez – Parte 2
Querido Kleiton, essa dupla que vc apresenta em seu blog eu conheci no programa do Jô.Acho que todas as vezes que eles foram no programa eu os vi, pois foram várias vezes. Achei-os um pouco engraçados, mas nem tanto…confesso que me cansei um pouco, pois a pedido do apresentador sempre repetiam os mesmos números, e foi ficando cansativo.
Hoje resolvi enviar-lhe esses versos:
"Não padecer,
apenas entregar-se ao tempo
e, por um tempo, desaparecer no belo…
Sobre a areia, o sol sabe ser
serena e silenciosa ampulheta."
Esses versos estão inseridos diante de uma foto belíssima, que retrata o nascer do sol visto do mirante da praia na ilha do Caju, de onde se avistam as dunas da Carioca e a baía do Caju, o terceiro dos cinco grandes braços do rio Parnaíba, entre o Maranhão e o Piauí.
Na falta de momentos "ligths" que sempre via por aqui, ao ler a citação acima recordei aquele versinho que lhe mandei há um tempo atrás…"O que nos renova a vida é beleza de alma e mente, quem tem alma bonita é jovem eternamente…"
Palpites à parte, poesia é fundamental nos nossos dias, não acha?
Carinho sempre,
celeste.
Kleiton,vi no Sr Brasil da TV Cultura um cantor muito bom do sul do Brasil.O nome dele é Valdir Verona.Dá uma olhada,pode ser que ele possa fazer parte do Sul em Cima.
Bjs,Neide
Então, Kleiton, continuando a minha faze poética, olha só o que encontrei:
"Machado de Assis definiu os olhos de sua intrigante Capitu, chamando-os de olhos de cigana, olhos oblíquos, olhos de ressaca.
O escritor goiano Vasco dos Reis, que foi também deputado federal por Goiás, qdo a capital do País ainda estava no Rio, fez um poema sobre as tonalidades de olhos femininos.
São estes:
"Se te atrair um dia a luz de uns olhos/negros, quais mágoas fundas de um pesar,/foge, tem medo deles, são escolhas/em que a vida um dia hás de encravar./
Se outros vires, quais azuis safiras/da cor do manto da amplidão celeste,/ não creias neles, são banais mentiras,/ como é mentira o azul que as nuvens veste.
São verdes outros, como as ondas mansas/que vêm na praia um ósculo pousar…/Disse, te escondem tétricas vinganças/como as esconde o traiçoeiro mar./
Os olhos fulvos são como as procelas/ Que lá se escondem sob as nuvens claras/que mais terríveis são porque são bolsas/e mais falazes são porque são raras./Outros são baços, cor de terra,pardos;/ são como folhas secas a encobrir/ a ponta aguda de acerados cardos/em que, tocando, podes de ferir./ Enfim, se queres ser feliz na vida,/ não creias nunca num olhar sequer;/ não há traição mais bem fingida/ que os dons sutis de uns olhos de mulher."
Bjs,
celeste
Celeste,pode ir lá no blog que eu fiz o post sobre José Alencar.Gosto quando vc vai lá e sei que vc teve razão em cobrar,eu só não tinha palavras para falar sobre esse homem corajoso que ele foi…
Bjs,Neide
Gente, que vacilo!!!! Escrevi fase com z!!!!!!Até eu não acreditei qdo li!!!! Me desculpem, acho que o adiantado da hora contribuiu para o êrro, visto que acabei não relendo o texto.
Bjs,
celeste.