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O SUL EM CIMA 23 / 2018 – MARTIN TEJERA e SEBA REY


O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de MARTIN TEJERA e SEBA REY.

Martin-Tejera-Divulgação

 

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de MARTIN TEJERA e SEBA REY.

 

MARTIN TEJERA

Buscando fazer um verdadeiro intercâmbio cultural entre os países da América do Sul, o selo carioca Cantores Del Mundo apresenta o novo trabalho do cantor, compositor e musicista uruguaio Martin Tejera, ao lado da banda El Biricunyamba. 

Que me perdonen traz uma nova força para o tradicional ritmo candombe e já está disponível nas plataformas de música digital.

Os brasileiros que querem se aproximar da cultura do candombe precisam entender o contexto de onde nasce essa música, pois caso contrário é difícil pulsar o Candombe. É possível explicar, ensinar de forma catedrática, é possível ensinar como tocá-lo, mas entender o Candombe só caminhando ao lado de uma Comparsa“, conta Martin.

E em “Que me perdonen”, ele se dispõe a ser esse guia. O ritmo nasceu da união dos ritmos africanos com os locais, com a diáspora negra causada pela escravidão, assim como o nosso samba. E como aqui, o som do candombe parece existir fundo nas raízes do povo uruguaio.

“Acredito que as raízes africanas, dentro da nossa música, e todas as nações africanas que viveram em nosso continente, possuem algo em comum. Os sincretismos, e as crenças que perduraram na vida cotidiana e cultura, sem dúvida dão uma base para toda América Latina. É um sonho poder unir em algum momento da minha carreira a todos os povos que souberam receber as nações africanas, em uma turnê de visita e demonstrar de alguma maneira que estamos mais unidos do que pensamos“, continua Tejera.

Martin Tejera traz o tradicional ritmo no seu imaginário desde a infância. Nascido e criado em La Teja, bairro popular e proletário da região oeste de Montevidéu, ele via os músicos caminhando pelas rua desde muito pequeno e chegou a fabricar tambores com seus amigos de bairro.

A proximidade entre alguns pontos das nossas culturas sempre foi uma meta do Cantores Del Mundo: combater essa sensação de isolamento, de que o Brasil é uma enorme ilha no meio de países hispânicos. Fundado por Tita Parra, neta da lendária Violeta Parra, o selo está sendo consolidado com a direção do compositor e pesquisador musical Arthus Fochi e do produtor musical Guilherme Marques. Arthus foi a ponte com Martin.

“Martin é um grande amigo que hospedei há 10 anos no Rio de Janeiro quando ele fazia uma turnê com o Cuarteto Ricacosa, um grupo onde canta e toca Guitarrón Uruguaio. Ele é um legítimo representante da cultura Afroamericana, e mais que isso, da Afrouruguaia. Quando me mostrou algumas canções como ‘Habanera del Monte VI’ e contou sobre a  gravação da banda Biricunyamba, que potencializava toda essa força negra, lhe disse: ‘vamos lançar pela Cantores’! É só ligar o disco e dançar!”, conta ele empolgado.

 

CD   “QUE ME PERDONEN ”   de Martin Tejera y El Biricunyamba

O grupo El Biricunyamba é formado por: Leticia Ramos (coros), Lucía Fernández (coros), Fernanda Bértola (coros), Leo Méndez (saxos y flauta), Enzo Spadoni (trombón), Axel Tassani (trompeta), Marcelo “Tito” Castro (percusión), Martín Gandoglia (percusión), Ismael Bértola (percusión y voces), Maxi Clericci (contrabajo), Martín Tejera (guitarra, triple, voces).  

Vamos apresentar no programa O Sul em Cima as músicas do CD “Que me Perdonen”: 01 – La Fiesta del Santo (Pedro Ferreira), 02 – El Yuyero Curandero (Anônimo), 03 – Un Canto para Iemanyá (Eduardo Mateo), 04 – Habanera del Monte VI (Martin Tejera – Participação Especial de Berta Pereira), 05 – Kemandotóo (Martin Tejera), 06 – Ciclisto Pedales (Martin Tejera), 07 – Romance para un Negro Milonguero (Alfredo Zitarrosa).

 

SEBA REY 

Poucos ritmos são mais brasileiros que o chorinho. Canções clássicas de nomes como Pixinguinha e Chiquinha Gonzaga não ecoam somente nas rodas de choro pelo país, como fazem a cabeça de músicos pelo mundo. Agora, a gravadora Cantores Del Mundo mostra um pouco dessa produção internacional de choro no disco “De este lado del Cerro”de Seba Rey y Amigos.

Sebastián Rey é um músico multi-instrumentista da Zona Oeste de Montevidéu, uma das mais ricas culturalmente da capital uruguaia. É uma região popular e proletária, onde a música criada tem muita influência de ritmos africanos e afrouruguayos e também da música brasileira.

“O disco surgiu dessa necessidade de registrar canções que refletissem a paisagem física e sonora única do oeste de Montevidéu”,conta Rey. “Tenho muito influência da música brasileira, tanto que toco e estudo o cavaquinho há alguns anos”, completa.

Seba é um dos integrantes do prestigiado grupo Cuarteto Ricacosa, e é um grande estudioso de ritmos. Essa busca o trouxe algumas vezes ao Brasil, onde conheceu o cantor, produtor e pesquisador de música latina Arthus Fochi, um dos responsáveis pelo selo Cantores Del Mundo e do começo dessa chama do chorinho em Rey.  O disco “De este lado del cerro” une a nossa música ao lado de ritmos uruguaios tradicionais, como o candombe, com naturalidade, como se as distâncias culturais não existissem. O resultado é uma festa, como está retratada na arte do álbum.

Vamos apresentar no programa O Sul em Cima, as músicas do CD “De este Lado del Cerro”: 01 – Beso Pa’los Tres, 02 – Amor de Gato, 03 – Se Armó, 04 – De este lado del Cerro, 05 – Chuveiro, 06 – Provisorio para Siempre, 07 – Irasé Porá.

 

Capa-Seba-Rey

yantux

22 / 2018 – YANTO LAITANO

O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho do cantor, compositor, pianista e produtor YANTO LAITANO.

Yanto 1

Yanto Laitano

Nasceu em 1973 em Curitiba, mas foi criado em Jaborá, uma pequena cidade na região do Contestado, oeste de Santa Catarina. Na década de 90 mudou-se para Porto Alegre.

É compositor, cantor, pianista e produtor. Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também recebeu o título de Bacharel em Música. Suas atividades artísticas abrangem a música erudita contemporânea, eletrônica, diversos gêneros da música popular, sobretudo o rock além de música indígena e música para cinema, teatro, dança e circo.

Realizou apresentações em Cuba, Uruguai, Argentina e em diversos estados do Brasil (CE, MG, SP, RJ, RS, SC e PR), e possui composições apresentadas em concertos na Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Hungria, Irlanda e Suíça.

É compositor de trilhas sonoras para filmes, documentários e animações, entre eles o “Canto de Cicatriz”, de Lais Schaffe, que recebeu distinção da UNESCO, “Desaparecido” de Jerri Dias, (prêmio Projeto Histórias Curtas 2007, RBS/Rede Globo), “A Vingança de Kali Gara” (prêmio Super 8 no 27º Festival de Cinema de Gramado) e “Lutzenberger: For Ever Gaia” de Frank Coe e Otto Guerra (ganhador do Doc TV III da Tve). Além disso, compôs inúmeras trilhas sonoras para espetáculos de teatro, circo e dança, incluindo a trilha sonora para o espetáculo de dança do Grupo Corpo Brasileiro de Dança apresentada em Davos, Suiça.

Como produtor, produziu diversos CDs, seis deles premiados com o “Prêmio Açorianos de Música” de “melhor disco erudito do ano”. Recebeu “Prêmio Açorianos de Música” como melhor “Instrumentista Pop/Rock” de 2011 e melhor “Produtor Executivo” em 2008. Em 2006, a “Guitar Review” de Nova York, lançou uma edição com CD com sua composição “Water is the Key”. Em 2014 foi considerado pelo jornalista Juarez Fonseca/Jornal Zero Hora como o principal produtor de discos de música erudita do Rio Grande do Sul.

Em 2000, com a banda Bili Rubina, lançou sua canção “Meu Amor”, sucesso nas rádios do sul do Brasil e em festivais como o Planeta Atlântida e o da Ipanema Fm. Com o tempo, a canção tornou-se um clássico do Rock Gaúcho e chegou a ser cantada no programa Big Brother 9, da Rede Globo. Seu primeiro disco solo, “Horizontes e Precipícios”, foi lançado em 2010 e recebeu 7 indicações para o Prêmio Açorianos de Música. “Yantux”, seu segundo disco solo, foi lançado no final de 2017.

Foi Diretor Musical e intérprete nas edições de 2012 e 2013 do Nativitaten, espetáculo que integra o Natal Luz de Gramado. Em 2011 foi artista residente da Casa M, dentro da programação da 8ª Bienal do Mercosul. De 2007 a 2014 foi Diretor Musical da Companhia “Circo Teatro Girassol” e, desde, 2012 é professor do Curso de Produção Fonográfica da UNISINOS.

Desde 2007, participa da projeto Séculos Indígenas no Brasil, compondo trilhas sonoras para documentários, filmes e exposições de arte ligadas à causa indígena, tendo realizado apresentações em exposições do projeto em Brasília e no Rio de Janeiro durante a Rio + 20. Desenvolveu, de 2012 a 2015, o projeto “Estudo da Música Indígena dos Povos Guarani, Charrua e Kaingang de Porto Alegre” através de financiamento do Edital Décio Freitas do qual foi um dos ganhadores.

Em 2011 criou a Orquestra de Brinquedos, grupo que realiza apresentações tocadas por instrumentos de brinquedo, com quem vem realizando um grande número de apresentações desde então. Em 2015, o músico ganhou o Prêmio Tibicuera de Melhor Trilha Sonora por este espetáculo. O grupo lançou seu primeiro DVD em 2018.
YANTUX  (2017)

Yantux é um disco conceitual, com uma série de músicas conectadas que contam a história de um personagem excêntrico que vive entre viagens psicodélicas e paixões que terminam tão rápida e intensamente quanto começaram.

Ouvidas em sequência, as 18 faixas revelam uma história, paisagens sonoras e uma série de personagens. Ao mesmo tempo, as canções são independentes e, quando ouvidas separadamente, não dão a impressão de possuir uma narrativa.
“Há muito que busco um meio termo entre música popular e música experimental. Em Yantux eu consegui ir mais adiante nessa busca pessoal: o disco tem uma série de canções populares, ou pop, ou canção urbana contemporânea, nunca consegui definir o termo com exatidão. Mas existe uma série de experimentalismos que agem como uma ruptura, como nas músicas em que a função da voz não é de canto e sim de fala, de diálogo ou nas partes que remetem à rádio-teatro e/ou que criam uma série de paisagens sonoras, formadas por recortes e colagens. A própria concepção de Yantux, como um disco conceitual com uma narrativa e personagens, é algo experimental dentro do contexto do que tenho trabalhado.” conta Yanto.

 

Participam do CD Yantux:

Yanto Laitano: voz, piano, órgão Hammond, clavinete, violão nylon, vocais, efeitos, sonoplastia, percussão de água Beto Chedid: guitarras (slide, base e solos), violões (aço, nylon, nashville e resonator), bandolin, harmônica, efeitos guitarra e vocais Filipe Narcizo: baixo e vocais Pedro Petracco: bateria e congas

 

Produzido por Yanto Laitano Direção Musical: Vicente Guedes, Beto Chedid e Yanto Laitano Gravado no Estúdio IAPI por Vicente Guedes Mixado no Estúdio Dreher por Thomas Dreher Masterizado por Marcos Abreu
O Sul em Cima dessa edição apresenta músicas de Yanto Laitano, que são:
Músicas do CD Horizontes e Precipícios (2010). Todas as composições são de Yanto Laitano.
01 – Porto Alegre Blues, 02 – Dinheiro no Chão, 03 – Meu Amor, 04 – Eu não Sou Daqui,  05 –Meus Inimigos Caíram.
Singles:

06 – Libertad – Yanto Laitano (single lançado em 2015), 07 – Ela gosta de garotas – Yanto Litano (single de 2015).
Músicas do CD YANTUX (2017). Todas as músicas e letras compostas por Yanto Laitano.
08 – Camarada, 09 – Imbecil, 10 – Quando eu fui embora sem você, 11 – Neo Hippie, 12 – Disco Voador, 13 – Banho de Cachoeira e 14 – Eu sei aonde eu vou.

 

Contatos:

https://www.facebook.com/YantoLaitano1/

http://www.yantolaitano.com.br/

 

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O Sul em Cima 21 / 2018 – Carmen Correa

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de CARMEN CORREA, em especial as músicas do seu mais recente álbum “DO OUTRO LADO”.

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CARMEN CORREA 

A cantora, compositora e violonista Carmen Correa, natural de São Leopoldo / RS começou a interessar-se pela música ainda criança. Começou a estudar violão aos 9 anos. Com 12 anos já compunha, alimentando o sonho de cantar profissionalmente. Aos 17, mudou-se para Ipatinga, MG, onde formou sua primeira banda e, tempos depois, deu início à carreira solo, com o Show “Carmen Canta Ella – uma homenagem à Ella Fitzgerald”. O espetáculo foi apresentado no Circuito de Música Erudita de Ipatinga, que lhe rendeu convite para participar do 10º Ipatinga Live Jazz, em que também participaram artistas como Hamilton de Holanda, Toninho Horta e Elza Soares.


Em 2013 já em Porto Alegre, apresentou-se com Hique Gomez no Teatro de Câmara Túlio Piva , no espetáculo “Ts’ui – A Reunião”. Em 2014, lançou o show “DAQUI – Interpretações de uma nova música brasileira”, em duas edições que contaram com diversas participações, entre elas Marcelo Delacroix, Tati Portella e Ana Lonardi. Participou das apresentações de Gastão Villeroy, Luis Nenung, Sander Fróes, Adriana Deffenti, Marcelo Fruet, entre outros. Integrou o projeto Mulher Encanto ao lado de cantoras como Loma Pereira e Marietti Fialho, apresentando-se em diversas cidades no interior do Estado

Ela foi uma das vencedoras do Festival da Música da Juventude de Porto Alegre em 2015, e neste mesmo ano apresentou-se no projeto Sons da Cidade, realizado pela Secretaria de Cultura do Município. Também integrou dois coletivos de compositores da capital: o “ESCUTA O Som do Compositor” e o “Autoral Social Clube”, apresentando-se ao lado de artistas como Tonho Crocco, Tati Portela, Marcelo Delacroix e Ian Ramil. Em maio de 2016, Carmen Correa   foi uma das onze cantoras a subirem no palco do Auditório Araújo Vianna no projeto Domingo no Parque, acompanhada pela Banda Municipal de Porto Alegre.

Eleita uma das cinco cantoras que representam a nova geração da música gaúcha em 2016 pela Revista Donna. Cantora e compositora, ela possui um discurso poético desprendido de rótulos e categorizações, e suas canções versam sobre o cotidiano e as experiências que dele se originam.
Juarez Fonseca comenta sobre Carmen: “Chama a atenção pela delicadeza da música e da interpretação. Tem um jeito próprio de compor, não se parece com ninguém, não revela uma origem, a atmosfera das melodias é meio onírica, assim como os versos – cheio de imagens plásticas, são mais poemas que propriamente letras de canções. ”

O CD “DO OUTRO LADO”, foi lançado em dezembro de 2016 e tem participação dos músicos Gabriel Görski (violão), Carlos Ferreira (guitarra), Bruno Vargas (baixo), Alexandre Fritzen (teclados e piano) e Giovanni Berti (percussão e berimbau). Foi produzido e mixado por Marcelo Fruet e masterizado por Marcos Abreu. Gravado entre abril de 2015 e agosto de 2016 por Daniel Roitman e Marcelo Fruet, no  Estúdio 12 Experiênciasonora, em Porto Alegre/RS.

Gabriel e Carmen - Projeto CasaDoisCasaDois –  Em parceria com Gabriel Sá, Carmen deu início ao projeto CasaDois, juntando forças para levar o trabalho musical para além das fronteiras do Estado de origem. Apresentam um repertório diverso e recentemente lançaram seu novo show “Rock n’ Folk”, com clássicos do Rock Internacional. O duo utiliza o sistema Loop Station, em que gravações em tempo real criam sobreposições de camadas sonoras. O sistema permite que a dupla se multiplique e toque ao mesmo tempo violão, baixo e bateria enquanto cantam, formando literalmente uma “banda de dois”. Tendo a música como casa, como o nome sugere, partiram em itinerância na primeira turnê em janeiro de 2017, percorrendo 23 cidades dos três Estados da região Sul do Brasil. O passo seguinte foi estabelecer raízes na cidade de São Paulo, para consolidar o trabalho já iniciado.

Vamos apresentar nessa edição do programa O Sul em Cima, as músicas:

01 – Paralelo, 02 – Mergulhar (participação de Marquinhos Fê – bateria), 03 – Terra Firme(participação de DJ Anderson – scratches e colagens), 04 – Borboletas (participação de Tati Portella – voz), 05 – Do Outro Lado, 06 – Tempestades de Areia, 07 – Branquela, 08 – Pardal (participação de Hique Gomez – violino e vocalize), 09 – Behind the Wall, 10 – Olha Bem (coro de Marcelo Fruet, Bruno Vargas, Gabriel Görski, Alexandre Fritzen, Carlos Ferreira e Giovanni Berti). Essas músicas são  do CD “Do Outro Lado”. Todas as composições são de Carmen Correa.

11 – Horizonte  (Gabriel Sá / Carmen Correa) – música do Projeto CasaDois.

 

Contatos:

 

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O Sul em Cima 20 / 2018 – SANDRO SOUZA

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de SANDRO SOUZA, em especial as músicas do mais recente álbum ALMA-ME.

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Compositor, violinista, professor e arranjador;  integrante das Orquestras  Unisinos Anchieta , Sinfônica da UCS e professor de musicalização e violino no Projeto Vida com Arte de São Leopoldo.  Suas principais canções autorais estão gravadas nos seus três álbuns intitulados (re)verso (2008), Etnopop (2013) e Alma-me (2018).

Participação em mais de cinquenta festivais de música popular no RS, Santa Catarina , Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília como compositor, instrumentista e arranjador. Participação em festivais de folclore na Alemanha e na Áustria em 1996. Participação em festivais da FIFA, Cioff e Festival Internacional do Folclore na Coréia do Sul;   durante a copa do mundo em 2002. Participação em aproximadamente oitenta discos/cds/dvds de orquestras, festivais e intérpretes.

Três indicações ao Prêmio Açorianos de Porto Alegre com o CD ETNOPOP. Melhor instrumentista da 17 edição da Moenda da Canção de Santo Antônio da Patrulha.   Como instrumentista já acompanhou artistas como: Gilberto Gil, Lenine, Maria Rita,  Ian Anderson e Jethro Tull, Zizi Possi, Fafá de Belém, Toquinho, Osvaldo Montenegro, Jair Rodrigues, Agnaldo Raiol, Kleiton e Kledir, Renato Borghetti, Yamandú Costa e Paula Toller. Suas composições já foram interpretadas por cantores como: Loma, Gelson Oliveira, Vitor Hugo, Alex Alano, Fernanda Kruger e Renata Benvenutti (SP), entre outros.

Em 1998 criou, juntamente com César Hack, o  “Duo Cordas”.     O espetáculo”Primeiros Passos” produzido pelo duo ganhou as casas de espetáculo e bares da grande Porto Alegre com um repertório de música brasileira que inclui canções de Sandro Souza, e compositores como: Xangai, Jean Garfunkel, Vitor Ramil, entre outros. Diretor musical, compositor e responsável pela trilha sonora do espetáculo ” A Caravana da Alegria” ; peça musical infantil  que ficou em cartaz de 1998 a 2002,  estando em cartaz um ano em Porto Alegre, depois percorrendo o estado do RS, SP e RJ. A”Caravana da Alegria” foi premiada em vários festivais de teatro no Brasil e  também  participou de festivais em turnê  pela Europa. Em 2006 foi integrante da peça teatral “Café Quintana” como músico presente, compositor e diretor musical; a peça percorreu teatros e feiras de livro em todo o estado. Em 2007 participou do júri da edição 21 da Moenda da Canção de Santo Antônio da Patrulha e também da edição 10 do Festival de Porto Alegre.

Em 2008 foi selecionado pelo Unimúsica da Ufrgs (edital 2008) com seu projeto musical (re)verso. Em 2009 sua música “Nação” foi escolhida para trilha sonora do documentário ” A democracia na América Latina” do cineasta  americano Michel Fox. Em 2009 e 2010 teve vários arranjos musicais executados pela Orquestra Unisinos. Em 2011 participou do festival nacional de MPB “Canção da Terra” em Santa Bárbara d’Oeste/SP. Em 2011 foi finalista do festival Nossa Música em Novo Hamburgo, com prêmio de melhor arranjo. Em 2012 fez arranjos musicais para ‘Concertos didáticos’ , ‘Concertos Sesc pelo interior’ , ‘Classical Beatles’ e ‘Show com Jair Rodrigues’ da Orquestra Unisinos Anchieta e para o concerto oficial especial  infantil da Orquestra da Ucs. Em 2013 seu espetáculo musical intitulado Etnopop foi selecionado para apresentação no Ecarta musical 2013. Em 2013 lançou seu CD Etnopop em parceria com Douglas Gutjahr com canções inéditas de sua autoria.  Em 2014 , 2015 , 2016 e 2017 fez arranjos musicais para Ospa, Orquestra da UCS, Orquestra Sinfônica de Santa Maria, Orquestra Vida Com Arte, Concerto Comunitários Zaffari e  Orquestra Unisinos Anchieta.

 

NOVO ÁLBUM “ALMA-ME”

Neste novo álbum intitulado Alma-me,  Sandro Souza  apresenta  treze canções inéditas de    música popular brasileira, onde canções com ritmos  como samba, moda, toada, xote e reggae; têm aproximação com a linguagem e sonoridade contemporânea.   As influências tropeiro/açoriana de Sandro Souza, assim como  suas vivências de orquestras e festivais  estão  cuidadosamente colocadas nas canções do álbum mais autobiográfico de sua carreira, que conta com a participação de  músicos do Sul do Brasil, como:  Marcelo Delacroix, Matheus Kleber e Fernanda Krüger.

Alma-me  exprime a atmosfera intimista do próprio autor, tendo como linha de força a sua influência tropeiro-açoriana  que, com o lirismo melódico do cancioneiro regional, fala de amor nas coisas simples.

No conceito deste álbum também  está presente  a poética urbana, onde o autor    atreve-se a captar com antenas sulinas uma sonoridade pós-tropicalista , tendo a palavra como ‘pedra de toque’ .

Alma-me é um álbum com  poemas no formato canção,  onde a poética urbana e  a melódica regional  estão reunidos em um arranjo onde as distâncias dessas vertentes urbana e regional são estreitadas.

O álbum traz um discurso lúcido e inspirado sobre o mundo atual, sobre o homem no mundo, sobre os temas eternos do humano, onde a crítica e a poesia estão  arranjados em  harmonioso casamento.

 

Vamos apresentar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas:

01 – Inspiração, 02 – Azul (participação de Loma Pereira), 03 – Cosmopampeana (participação de Zelito Ramos Souza) do álbum ETNOPOP de Sandro Souza e Douglas Gutjahr (2013)

04 – Acaso,  05 – Moda (participação de Fernanda Krüger), 06 – Vide Bula, 07 –  Re (verso)(participação de Marcelo Delacroix), 08 – Poema Clandestino,  09 – Canção Robertocarliana(participação de Fernanda Krüger), 10 – Alma-me, 11 – Até que o amor esteja aqui,  12 –Âmbar, 13 – Ponto de Vista (participação de Nana Zuccolotto), 14 – Formigas de Havana, 15 –Minh’alma ponto com,  16 – Cada Instante. Músicas do disco “ALMA-ME” de 2018

Todas as músicas de autoria de Sandro Souza.

 

Contatos:

E-mail: Sandro.souza.re@gmail.com

https://www.facebook.com/musicosandrosouza/

 

NEI VAN SORIA (1)

O Sul em Cima 19/2018 – Nei Van Soria

Nei Van Soria

Nei Van Soria (Porto Alegre)  é um cantor, guitarrista e compositor , ex-integrante de duas das principais bandas do rock gaúcho, TNT e Os Cascavelletes. Segue carreira solo desde 1992.

Em 1984, Nei Van Soria criou, juntamente com um grupo de amigos do colégio, a banda TNT.  O recém-formado grupo fez primeiro show profissional no extinto Bar B’52, em Porto Alegre.  Em 1986, Nei Van Soria e Flávio Basso  deixaram o TNT e formam Os Cascavelletes. Seu primeiro show aconteceu no Teatro Bar Ocidente,  lendário gueto cultural da juventude oitentista porto-alegrense.

O ano de 1992 marca o início da carreira solo de Nei Van Soria. Após um tour por Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, sai dos Cascavelletes. No final do mesmo ano, grava três músicas, em Buenos Aires, com a banda do roqueiro argentino Charly Garcia. Começa a tocar em todas as rádios gaúchas, com a música Isso Inclui Você.

Em 1995, Nei Van Soria lançou seu primeiro disco, intitulado Avalon.

Em 1998, lançou o segundo álbum. Contrato assinado com a gravadora Paradoxx Music, em fevereiro, Nei embarcou para Nashville,  considerada um dos maiores centros musicais dos EUA,  onde mixou este novo trabalho. Em julho, visitou a ilha da rainha para filmar o clipe da música, que dá título a esse trabalho, Jardim Inglês. Em agosto, é lançada oficialmente em Porto Alegre, a Tour Nacional Jardim Inglês em dois shows no Teatro Renascença.

Em 2001, houve lançamento do CD Cidade Grande pelo selo Antídoto. Nei gravou nos estúdios da ACIT, em Porto Alegre, mixou no estúdio Pacifique e masterizou no Mastering Lab, ambos em Los Angeles.

No verão de 2003, Nei Van Soria gravou seu quarto CD, O dia + feliz da minha vida. O CD foi o primeiro lançamento da Good Music Records, sua própria gravadora. Em novembro, Nei Van Soria grava, ao vivo, em duas noites, no Teatro Renascença o CD , seu primeiro lançamento ao vivo.

Em abril de 2007, Nei, Flávio, Frank e Barea reúnem a formação original de Os Cascavelletes, para uma única apresentação nos pavilhões do SESI, a convite da Pop Rock FM de Porto Alegre, o show reuniu um público de 12.500 pessoas. Em 2007 é o ano também do Show de Lançamento do CD Mundo Perfeito, primeiro CD duplo da história do Rock Gaúcho, no dia 22 de novembro no Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

Participou do projeto Porto Verão Alegre, no Abbey Road Stúdio Pub, em 2008. Início da Tour em teatros gaúchos, para o lançamento do CD Mundo Perfeito. Em 06 de outubro, Nei Van Soria grava o primeiro DVD da carreira, reunindo seus maiores sucessos. O local escolhido foi O Teatro Bar Ocidente, berço do Rock Gaúcho. A Good Music Produtora se associa a Farofa Filmes para realização desse projeto.

O ano de 2009 é dedicado à finalizar o DVD Nei Van Soria – 40 Anos – Ao vivo no Ocidente. Entre shows pelo interior do estado, ainda lançando o CD Mundo Perfeito. Em abril, Nei participa das comemorações de aniversário da cidade de Porto Alegre em show na Praça da Encol,  juntamente com seu antigo companheiro de TNT Charles Master. Dia 20 de novembro é lançado o DVD no Teatro do CIEE, em Porto Alegre, comemorando seus 40 anos de idade.

Em 2012, lançou o álbum Um Cara Comum, seu sexto álbum de estúdio. Em 2015, lançou o álbum RockLUV, sétimo álbum de estúdio. Nesse trabalho conta com a participação de seu filho Theo tocando guitarra na música Muito obrigado. Em 2017, lançou o álbum acústico Neblina e atualmente prepara o lançamento do Duetos, CD de parcerias, com grandes nomes do Rock Gaúcho e nacional, como Humberto Gessinger, Armandinho, Papas da Lingua, Duca Leindecker, Rosa Tattooada, etc.

 

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, as músicas de Nei Van Soria:

01 – Um Cara Comum, 02 – Impossível, 03 – O Amor (participação de Herbert Vianna), 04 – Meus Olhos (participação de Tati Portella), 05 – Inimigo Oculto(participação de Charly Garcia), 06 – Bar em Júpiter (participação de Dado Villa-Lobos) do CD UM CARA COMUM (2012)

07 –  Luv, 08 – Muito Obrigado (participação de Theo Fayet Soria na guitarra), 09 – Eu Não Acredito do CD RockLUV (2015)

10 – Tempo e Paciência, 11 – Não Venha Me Dizer do CD Acústico NEBLINA (2017)

12 – Telescópio (Nei Van Soria / Léo Henkin) – Participação de Papas da Língua, 13 – 30 Anos e 3 Minutos (Nei Van Soria / Humberto Gessinger) – Participação de Humberto Gessinger do álbum DUETOS.

 

Contatos:

http://www.neivansoria.com/

https://www.facebook.com/NeiVanSoriaOfficial/

https://www.youtube.com/user/Neivansoriaoficial/videos

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O SUL EM CIMA 18 – QUINTETO PERSCH:

Parte 1

Parte 2

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do QUINTETO PERSCH.

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O Quinteto Persch é formado por: Adriano Persch, André Machado, Daniel Castilhos, Ezequiel de Toni e Luciano Rhoden.

O grupo iniciou suas atividades em 1999, tendo como objetivo, difundir o Acordeon através da música de câmara, demonstrando sua versatilidade e oportunizando a exploração do instrumento com repertório erudito.

Completa em 2018, 19 anos de atividades ininterruptas. É o único grupo no país com essa formação instrumental de música de câmara e proposta artística utilizando o Acordeon. O Quinteto Persch durante estes anos participou de concertos em teatros, auditórios, programações de Universidades e grupos artísticos como a Orquestra de Câmara Fundarte, Orquestra de Câmara da ULBRA, festivais de música como o XXII Festival Internacional de Música de Belém do Pará, II Festival Internacional SESC de Música de Pelotas – RS, II Festival Internacional de Acordeon – MG e o III Festival Internacional da Sanfona – Juazeiro – BA. O Quinteto foi contemplado no Projeto Petrobrás Cultural 2007, para gravação do seu primeiro CD sendo o primeiro neste formato no país. Por este CD em 2009, recebeu o Prêmio Açorianos de Música, promovido pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre – RS, no gênero erudito, na categoria Instrumentista.

Foi vencedor do “Prêmio Circuito Funarte de Música Clássica 2010”, para a realização de turnê na região nordeste do Brasil. Também em 2010, foi selecionado para apresentar-se na “3ª Feira Música Brasil” em Belo Horizonte – MG. Em 2011, o Quinteto Persch foi selecionando nos editais de ocupação dos teatros da Caixa Econômica Federal – Caixa Cultural Brasília e do BNDES.

Gravou em 2012, seu segundo CD com músicas de Astor Piazzolla, Lèon Boëllmann, Antonio Vivaldi e Ivano Battiston. Recebeu o “Prêmio Funarte de Concertos Didáticos 2012 e 2014”, para a realização de concertos em escolas públicas. Em 2013, através do Programa de Intercâmbio do Ministério da Cultura, realizou oficinas e concertos nas cidades de Salto e Montevidéu – Uruguai. Lançou em 2015 o terceiro CD “Brasileiríssimo” que inclui obras de cinco compositores brasileiros: Toninho Ferragutti, Radamés Gnattali, Guerra-Peixe, Ernani Aguiar e Villa-Lobos. Com este CD recebeu o troféu do Prêmio Açorianos de Música 2015, como melhor Arranjador, e no Gênero Erudito como melhor Disco, Instrumentista, Interprete e Compositor.

Em 2017 lançou o Livro + CD – Chiquinho & Radamés que resgata a trajetória do célebre acordeonista gaúcho Chiquinho do Acordeom (1928-1993), destacando suas colaborações com o também gaúcho Radamés Gnattali (1906 – 1988). Em torno desse propósito, o grupo de acordeonistas gaúcho Quinteto Persch e o músico e jornalista Arthur de Faria se uniram para produzir o CD-Livro “Chiquinho & Radamés” (Natura Musical)

Arthur de Faria é músico, compositor e arranjador. Produziu 28 discos, dirigiu 12 espetáculos. Escreveu 52 trilhas para cinema e teatro – faz parte da Cia Ultralíricos, de Felipe Hirsch, desde sua fundação. Lidera a Arthur de Faria & Orkestra do Kaos e integra as bandas transnacionais Surdomundo Imposible Orchestra e Música Menor – duo com o argentino Omar Giammarco. Por 20 anos esteve à frente do Arthur de Faria & Seu Conjunto, com quem lançou seis de seus 12 discos e tocou em meia dúzia de países. Jornalista e doutorando em Literatura Brasileira com ênfase em canção, ministra cursos sobre música popular brasileira no Brasil, Argentina e Uruguai. Trabalhou 23 anos em rádio e publicou dezenas de ensaios, artigos, fascículos e livros sobre música popular – como “Elis, Uma Biografia Musical”. Dedica-se há três décadas a pesquisa sobre a história da música de Porto Alegre.

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas de “Chiquinho & Radamés” de 2017:

CD + LIVRO CHIQUINHO E RADAMES

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988)
Concerto para Acordeon | Arr. Adriano Persch
01 – I. Alegro Moderato
02 – II. Adágio
03 – III. Prenda Minha (Com Espírito)

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) & CHIQUINHO DO ACORDEON (1928-1993)
04 – Acalanto para Juliana | Arr. André Machado e Daniel Castilhos

RADAMÉS GNATTALI
Sonatina Coreográfica | Arr. André Machado
05 – I. Marcha
06 – II. Samba-Canção
07 – III. Valsa
08 – IV. Baião

RADAMÉS GNATTALI
09 – Pé de Moleque | Arr. André Machado

RADAMÉS GNATTALI & CHIQUINHO DO ACORDEON
10 – Medley “Entre Polcas e Valsas” | Arr. André Machado
I. Polquinha Gaúcha
II. Um baile em Santa Cruz
III. Sinimbú

Contatos:

http://quintetopersch.com/

https://www.facebook.com/QuintetoPerschOficial/

 

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O SUL EM CIMA 17 / 2018 – YANGOS

Parte 1 

Parte 2

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do grupo YANGOS, em especial as músicas do novo álbum BRASIL SIM SENHOR.

YANGOS1 Creditos Natalia Biazus

YANGOS é um grupo referência da música instrumental do sul do Brasil. Formado pelos músicos César Casara (piano), Cristiano Klein (percussão), Rafael Scopel (acordeon) e Tomás Savaris (violão), YANGOS faz da união de suas personalidades um encontro musical potente, adicionando pitadas jazzísticas à música latina do Sul do Brasil. Com origem em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, o quarteto soma cinco álbuns, um dvd, uma premiação e três indicações ao Prêmio Açorianos de Música (2015/2016), uma menção honrosa no Festival Audiovisual da Serra Gaúcha (2017) e uma nominação ao Grammy Latino na categoria música de raízes brasileiras (2017), em mais de 13 anos de carreira e atuação ininterrupta. BRASIL SIM SENHOR é o quinto álbum da banda, assinado pelo selo Natura Musical.

YANGOS também foi selecionado por meio do Brasil Music Exchange (BME), Brasil Música & Artes (BM&A) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para realizar diversas apresentações entre 14 de junho e 15 de julho na Copa do Mundo na Rússia.

SOBRE O DISCO NOVO
Em 15 de maio de 2018 foi lançado para streaming BRASIL SIM SENHOR, o novo álbum de YANGOS. Contando com o selo NATURA MUSICAL, o álbum reflete a vivência da banda por palcos de todas as regiões do país. As composições resultam da mistura de paisagens frias e sons vindos do sul do Brasil, com o calor de um país tropical de rica pluralidade cultural.
YANGOS transforma ritmos latinos com uma nova mescla de sonoridade brasileira. Mantém o compromisso de trabalhar com a valorização da diversidade musical, sem perder o caráter de raiz que consagrou o grupo internacionalmente ao longos dos últimos anos.
A banda é referência da música latina instrumental do sul do Brasil, nominada ao Grammy Latino 2017, faz da união de piano, percussão, acordeon e violão, um encontro cheio de energia, transmitida por ritmos como milonga, vaneira, chacarera e chamamé. Formado em 2005 na Serra Gaúcha, o grupo mantém a mesma formação inicial, tendo já gravado cinco cds e um dvd.

Para quem espera um álbum de música regional, BRASIL SIM SENHOR será surpreendente, seja pela vivacidade das faixas ou pelo riquíssimo conteúdo rítmico e harmônico apresentado.

O álbum remete a uma nova roupagem harmônica e rítmica da música instrumental feita no sul do Brasil. Em seu conteúdo, traz músicas autorais inéditas. Com base na raiz musical, apresenta milongas, chacareras, chamarra, chamamés, galopa e vaneirão em arranjos temperados com pitadas de baião, samba, bossa nova, choro, xote, maracatu e forró. É um trabalho que celebra a integração da cultura sul-brasileira com todas as cinco regiões do país.

BRASIL SIM SENHOR surgiu da vivência da YANGOS nos palcos de diferentes estados brasileiros. Pela percepção de uma curiosidade instigada nas pessoas, a partir da experiência com ritmos oriundos do sul. YANGOS levanta a bandeira da brasilidade sulina e acredita que a música rompe fronteiras e conecta as pessoas. Acredita também, que os ritmos de raiz sul-brasileira podem estar inseridos no mapa e nas vivências da música mundial.

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Contemplado com o selo NATURA MUSICAL, o álbum foi gravado e mixado por César Casara nos estúdios AltaVoz em Caxias do Sul e masterizado em Los Angeles-EUA no Lurssen Mastering pelo premiado engenheiro de masterização, Reuben Cohen. Produzido por César Casara e Tomás Savaris e com produção executiva de Luciano Balen.

Vamos apresentar no programa O Sul em Cima dessa edição, as músicas do álbum BRASIL SIM SENHOR:

01 – Temperada (Tomás Savaris), 02 – Toca Lenha (Tomás Savaris), 03 – Gaita ou Sanfona (César Casara), 04 – Trincheira (Tomás Savaris), 05 – Florescer (César Casara), 06 – Faísca (Rafael Scopel), 07 – Frio que queima (César Casara), 08 – Cochicho (Tomás Savaris), 09 – Brasil Sim Senhor (Tomás Savaris), 10 – Bola Dentro ( César Casara) e 11 – Pelada (César Casara / Cristiano Klein / Tomás Savaris).
Contatos:

http://www.yangos.com.br/

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O SUL EM CIMA 16 / 2018 – ANDRÉ PAZ

Parte 1

Parte 2 

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de ANDRÉ PAZ, em especial músicas de seu álbum CERCA.

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André Paz

Produtor e músico, André Paz (de Dom Pedrito/RS) viabiliza as realizações de shows, gravações e turnês de seu trabalho solo e da dupla “Quiçá, se fosse”, da qual faz parte junto com Róger Wiest, que foi indicada ao Prêmio Açorianos de Música, categoria DVD do ano e Revelação 2012. Como ator, atuou em peças infantis e adultas, circulando por todo o Brasil. Em 2012, deu início a seu trabalho como dublador. Na área técnica, realiza pesquisa em música e linguagem audiovisual com experiência de 10 anos em edição de áudio e vídeo. Atua como produtor musical, colaborando com artistas locais como Raquel Leão, Vena, o Grupo Vocal UPA! e a banda instrumental Celeuma. Também produz trilhas, jingles e sound design para espetáculos e publicidade.

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ÁLBUM CERCA (2018)

Já está disponível nas plataformas de streaming e em versão física o álbum CERCA de ANDRÉ PAZ.   Após mais de três anos de produção e uma campanha de financiamento coletivo, Paz apresenta as 12 canções que compõem o álbum.

André Paz se apropria de um mosaico de influências que vão da música folclórica latino-americana até o indie folk norte-americano. No meio, se encontra uma poesia despretensiosa, por vezes experimental, por vezes rebuscada, que reflete sobre um cotidiano existencialista, anseios pessoais e desejos coletivos. Nesses tempos de constantes mudanças, PAZ aparece como um cancioneiro contemporâneo, alinhando tudo que é do cotidiano, que passa em branco, justamente para tornar esse cotidiano refletido, revelando um cuidado com dois dos maiores bens culturais brasileiros: a língua e a sonoridade.

Três anos desde que a vontade me veio. Era uma pessoa diferente, com algumas visões diferentes. Queria gravar as composições que já tinha, queria gravar as que ainda não tinha terminado. Então me dei conta que um primeiro disco não precisa retratar somente um momento. O disco certamente fica suspenso no tempo, retratando uma fase. Mas, por ser o primeiro retrato, é justamente um amálgama de todo o tempo já vivido. Esses três anos, na realidade são trinta e três. Essa cerca é formada por aquilo que eu vivi até agora”, conta o compositor.

Cerca foi gravado entre fevereiro de 2014 e junho de 2017 no sítio Osho Rachana, estúdio 4’33” e Pedra Redonda, conta com direção vocal de Marcelo Delacroix e gravações adicionais nos vocais de Roger Wiest, Ana Muniz, Carmen Correa, Andrio Maquenzi e Delacroix. O disco físico foi lançado em versão simples e uma edição especial, no formato de uma caixa contendo objetos, imagens e aromas que suspendem o tempo, criando o clima e complementando a paisagem sonora das músicas. Tudo pela mão delicada e sensível de Fernanda Puricelli, artista ganhadora do Prêmio Açorianos 2016.

“Elementos concretos e abstratos, às vezes com cores surrealistas, permeiam as letras, exigindo do ouvinte muita atenção. A instrumentação com violões, guitarras, baixo, percussão, sintetizador, programações eletrônicas e samplers (sons orgânicos ao fundo, vozes, rádio, TV, natureza, etc) enfatiza o caráter quase experimental do disco. São canções em maioria lentas,  às vezes minimais , cantadas com voz/vozes despidas de contrastes. Mas não se assuste. Se você gosta de música instigante /  intrigante, que traga informações incomuns , e tiver tempo para dar ao álbum tempo de se fazer próximo , aposto que irá aprovar e recomendar ” (Juarez Fonseca)

O álbum CERCA tem participações de Marcelo Delacroix, Roger Wiest, Ana Muniz, Carmen Correa, Andrio Barbosa, Carlos Ferreira, Fu_k the Zeitgeist (Valmor Pedretti Jr), Brenno di Napoli e  Bruno Vargas.

Produzido por André Paz e Fu_k the Zeitgeist e tem direção vocal de Marcelo Delacroix.

Vamos apresentar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas do álbum CERCA:  01 – Cerca I, 02 – Agora eu tenho um som na cabeça, 03 – Fique Tranquilo, 04 – Quiçá, se fosse, 05 – Encapsulada, 06 – Coruja, 07 – Cada dia mais,  08 – Cão sem dono,  09 – Canção do pó, 10 – Pobre tempo, 11 – Grão de Sal e 12 – Cerca II.

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Contatos:

andrepazmusica@gmail.com

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Hermes Aquino

O Sul em Cima – Hermes Aquino

Parte 1

Parte 2

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Hermes Aquino é gaúcho de Rio Grande. Nasceu em 21 de maio de 1949. Publicitário, poeta, compositor, músico e cantor. É autor da canção Nuvem Passageira, que fez enorme sucesso no ano de 1976 e foi tema da novela “O Casarão”.

“Nuvem Passageira” fez tanto sucesso que muitos costumam pensar que sua carreira resume-se somente a ela. Na verdade, ele tem outros sucessos, como “Longas Conversas”, “Desencontro de Primavera”, ambas de 1976, “Santa Maria”, “Chuva de Verão” e “Senhorita”, estas de 1978. E sua carreira já vinha de dez anos antes, inclusive como raro representante gaúcho do tropicalismo: “Você Gosta?”, parceria sua com Tom Zé, foi gravada por este e pelo grupo Liverpool em 1969, e “Planador”, parceria com sua prima Laís Marques, está nos únicos álbuns do Liverpool e do grupo carioca Os Brazões. Além disso, “Sala de Espera”, parceria com Laís Marques (e defendida por esta no Quarto Festival Internacional da Canção, em 1969), foi regravada pelo grupo O Bando.

O primeiro sucesso de Hermes como intérprete foi “Flash”, outra parceria com Laís, e com que participou do mesmo Quarto Festival Internacional da Canção.  Mas foi somente a partir de junho de 1976, mês em que estreou na TV Globo a novela O Casarão, que o gaúcho virou mania nacional. O sucesso imediato de Nuvem Passageira  – música lançada em compacto em abril daquele ano de 1976 – abriu caminho para que Aquino gravasse seu primeiro álbum pela extinta gravadora Tapecar.

Na sequência do sucesso, Aquino aceitou o convite para se transferir da nacional Tapecar para o selo inglês Capitol, que se estabelecia no Brasil na época, vinculado à gravadora EMI-Odeon. Pelo selo Capitol, o artista gravou e lançou seu segundo álbum, Santa Maria.  Contudo, aliada à insatisfação do artista com a divulgação do álbum Santa Maria, a desativação da filial brasileira do selo Capitol, em 1979, precipitou a saída de Aquino da gravadora Odeon. 

Também foi programador musical da Rádio Continental 1120 AM na cidade de Porto Alegre e compositor de jingles no Rio Grande do Sul.

Em 2000, a banda Karnak regravou a canção “Nuvem Passageira” no álbumEstamos Adorando Tóquio. A famosa dupla gaúcha Kleiton e Kledir gravou a canção no album Clássicos do Sul, de 1999. Em 2008, O cantor Tunai registrou a canção no DVD “Um Barzinho, Um Violão – Novela 70“. Humberto Gessinger, líder da banda Engenheiros do Hawaii declarou há alguns anos num programa de uma rádio gaúcha a admiração do grupo pela música.
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Em agosto de 2011, foram postas nas lojas pelo selo Discobertas, as caprichadas reedições dos dois únicos álbuns do cantor e compositor gaúcho Hermes Aquino, Desencontro de Primavera (1977) e Santa Maria (1978).

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas:

01 – Desencontro de Primavera, 02 – Pedras no meu caminho, 03 – Cavaleiro do Sul, 04 – Eu quero ser teu rei, 05 – Coração, 06 – Guantânamo (Hermes Aquino / Beto Fogaça), 07 – Nuvem Passageira, 08 – Medley (Prenda Minha, Negrinho do Pastoreio (Barbosa Lessa), Balaio (Barbosa Lessa / Paixão Cortes), Meu Boi Barroso), 09 –  Machu Picchu do álbum “Desencontro de Primavera” (1977)

10 – Chuva de Verão, 11- Santa Maria, 12 – Casa Nova, 13 – Gira Gira, 14 – Lei da Natureza e 15 – Luzes da Cidade do álbum “Santa Maria” (1978)

 

 

 

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O Sul em Cima – PIRISCA GRECCO

Parte 1 

Parte 2 

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do cantor e compositor PIRISCA GRECCO

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Nascido em 30 de novembro de 1971 em Uruguaiana, fronteira com Argentina e Uruguai, já percorreu 5 continentes, entre giras pelo Brasil e excursões para fora do país e do continente. Pirisca alimenta agora junto aos comparsas, a crença na união e coletividade, fatores sempre muito notáveis em sua trajetória. Sua obra se apresenta como uma resposta aos anseios de atualização da música regional, suavizando a dureza dos rótulos ao unir o Rio Grande e o mundo com toda a naturalidade de um gaúcho cosmopolita.

Em 2000 levou sua música pela primeira vez a um palco de festival, a Coxilha Nativista de Cruz Alta, desde então não parou mais de abocanhar premiações, dentre elas 3 Calhandras de Ouro da Califórnia da Canção de Uruguaiana, um dos mais importantes festivais do Rio Grande do Sul. Entre a exitosa e premiada trajetória em festivais de música do sul do Brasil, acumula ainda 8 prêmios Açorianos de Música, entre eles o DVD do Ano 2015/2016 com Comparsa Elétrica – O Filme.

Grecco é reconhecido no cenário por suas atitudes vanguardistas no movimento musical do sul do Brasil, foi um dos primeiros artistas independentes do Rio Grande do Sul a lançar uma campanha de crowdfunding para lançar o CD/DVD Comparsa Elétrica – O Filme.

Às vezes criticado por sua autenticidade, porém, muito respeitado e admirado no mundo nativista, Pirisca traz uma roupagem moderna sem perder a verdadeira essência gaúcha.

Comparsa Elétrica – Formada por Paulinho Goulart (acordeon), Texo Cabral (flauta), Rafa Bisogno (bateria) e Duca Duarte (baixo), a Comparsa Elétrica já acompanha Pirisca Grecco há mais de dez anos. A mescla entre o tradicional e o contemporâneo está marcada na identidade da banda. Foi ao lado da Comparsa que Pirisca alcançou a maturidade artística de seu trabalho.

Com as raízes cravadas na cultura regional gaúcha, a Comparsa Elétrica faz um som universal e livre de categorias, de modo coeso e lírico, por meio da fusão de diversos sotaques musicais. Assim como as comparsas de esquila de antigamente, que recorriam as estâncias com seu trabalho, a Comparsa percorre o mundo com a crença de que é possível transformá-lo através da música. Pirisca Grecco, Texo Cabral, Paulinho Goulart, Duca Duarte e Rafa Bisogno, com trajetórias individuais de destaque, são cúmplices da mesma causa e somam forças e talento para dar vida à Comparsa Elétrica.

Em um momento de maturidade artística e comprometimento com o dom, a Comparsa espalha buena onda e cria uma atmosfera onde todos são bem-vindos: o de bombacha, o tatuado, a senhora, a criança. De coração e ouvidos abertos, está disposta a somar na diversidade humana e artística que o Rio Grande do Sul abriga.

Pirisca Grecco e Comparsa elétrica

Vamos mostrar no programa O Sul em Cima dessa edição as músicas:

01 – Eu, o Baio e o Temporal (Pirisca Grecco / Tukano Netto / Tulio Urach), 02 – Amargo (Duca Duarte / Silvio Genro), 03 – Tropeiro da meia noite (Fernando Saldanha, Paulinho Goulart / Tulio Urach), 04 – Petiço Mapa-Mundi (César Santos / Fernando Saldanha / Pedro Ribas / Rafael Ovídio), 05 – Quem eles são (Carlos Omar / Pirisca Grecco), 06 – Em Paz (Duca Duarte), 07 – Benção minha mãe (Pirisca Grecco /  Pedro Ribas / Rodrigo Ribas) do CD CLUBE DA ESQUILA – PIRISCA GRECCO Y LA COMPARSA ELÉTRICA (2011)

08 – Prenda Minha (Telmo de Lima Freitas), 09 –Gaudêncio Sete Luas (Luiz Coronel, Marco Aurélio Vasconcellos), 10 – Trem da Fumaça (Pirisca Grecco) do CD / DVD COMPARSA ELÉTRICA – O FILME (gravado ao vivo no coreto da praça Saldanha Marinho em Santa Maria / RS em 22/09/2015)

11 –  Maestra (Zelito, Pirisca Grecco, Duca Duarte / Daniel Drexler). Essa música está no CD Vitamina A2 de Zelito (2014)

12 – Milonga para las Palmas (Zelito / Rafael Ovídio / Pirisca Grecco / Pedro Ribas). Esta música está no CD VITAMINA Z de Zelito gravado em 2008.

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