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O SUL EM CIMA 01 / 2021

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Beto Bollo, Lara Rossato, The Beatles no Acordeon e Márcio Celli.


BETO BOLLO – Desde 2015 morando e trabalhando em São Francisco de Paula, o cantor, compositor e músico Beto Bollo, há muitos anos é figura reconhecida e presente  nos estúdios e palcos da cena gaúcha a produzir, gravar e arranjar  para inúmeros artistas, quer seja trabalhos para levar aos palcos dos festivais, como para a gravação de cds. Beto Bollo   transita com desenvoltura  entre as linguagens popular e regional  do Rio Grande do Sul de maneira notadamente  original, angariando com isso muitas premiações com  os frutos de seu trabalho como pesquisador  da cultura gaúcha, e afro-açoriana  do litoral norte do estado, juntando a isto,  a vasta experiência adquirida no meio musical de várias partes do mundo , incluído aí, o Arquipélago dos Açores, pertencente à Portugal, onde viveu e trabalhou junto aos artistas locais, por cinco anos.
O álbum digital Beto Bollo – 2001 é o resgate de oito músicas gravadas em voz e guitarra semi-acústica, carinhosamente apelidada de “A GORDA”. Durante a pandemia o compositor, músico e intérprete remexendo em seus guardados encontrou o trabalho que estava pronto para ser lançado no ano de 2001 e que no aguardo de um momento mais oportuno faria o lançamento. Depois de 19 anos surge então a oportunidade de entregar para o público este trabalho.
Músicas do álbum Beto Bollo – 2001 (lançado em dezembro/2020): 01 – CARTA DE OUTONO – Beto Barros / Beto Bollo / Vinícius Brum //  02 – ESPERA – ESPERANÇA – Beto Bollo /  Chicão Dornelles / Rudi Germano  // 03 – MUSA MÃE – Beto Bollo  //  04 – FEITO PALHA –  Beto Bollo
 
 LARA ROSSATO –  nasceu em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul. Morou grande parte da sua infância na zona rural, fronteira com Uruguay. 

Quando se mudou para a área urbana de Dom Pedrito fez amigos ligados à música e subiu ao palco a convite deles para cantar algumas canções. Depois de se apresentar em diversos lugares em sua cidade natal e região, Lara mudou-se para Pelotas em 2005 para dar continuidade à sua carreira como cantora e compositora, participando de várias bandas e lançando seu primeiro disco demo intitulado “Doce”, um disco com influências mais roqueiras e pitadas latinas . Em 2012, mudou-se para Porto Alegre. Em setembro de 2014 “Mesa para dois” foi lançado na web, com uma sonoridade pop e arranjos orgânicos. Produzido por Guilherme Almeida em São Paulo, o disco gerou ótimas críticas na imprensa, mostrando a evolução pessoal e profissional na vida da artista. Em novembro de 2020, Lara lança SOLIDEZ, seu novo disco com 11 canções acústicas. Um álbum que exalta a força em tempos de dúvidas e dificuldades e tem como significado de seu nome “aquilo que é difícil de ser derrubado”. O novo álbum foi produzido à distância juntamente com o músico e produtor musical Michel Abelaria, que reside atualmente em Brasília.

Músicas do disco Solidez: 05 – SOU MUITAS  – Lara Rossato //  06 -TRANSBORDEI   – Lara Rossato  // 07 – SÓ O QUE O CORAÇÃO SANGRAR – Letra: Duca Duarte 

 THE BEATLES NO ACORDEON – Diego Dias é músico desde os 6 anos de idade quando começou tocando acordeon. Natural da cidade de Tupanciretã, foi morar em Santa Maria aos 14 anos onde foi apresentado ao Rock, estilo que mudou sua vida para sempre. Teve várias bandas na adolescência, até 2002, quando montou com seus amigos a Vera Loca, hoje uma banda reconhecida nacionalmente.
Diego Dias já tocou nas principais bandas de Rock do Rio Grande do Sul como Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Nei Van Sória, Alemão Ronaldo. Hoje, este projeto inovador chama atenção do mundo inteiro.
Em 2018 estiveram em Liverpool, na Inglaterra, onde participaram do International Beatle Week Festival, o maior evento sobre Beatles do mundo. O convite surgiu quando a irmã de John Lennon, Júlia Baird, que é diretora do clássico The Cavern Club, viu o projeto em um festival, quando esteve no Brasil. O acordeonista é acompanhado por uma banda especialista em The Beatles, formada pelos irmãos Diogo e Cassiano Farina (Blackbirds) e Robledo Rock. Os músicos aproveitaram a viagem e uma dos palcos mais importantes da música mundial para gravar o álbum The Beatles No Acordeon ao Vivo Cavern Club Liverpool. 

Músicas ((todas de autoria de John Lennon e Paul McCartney):  08 – LUCY IN THE SKY WITH DIAMONDS     // 09 –  ALL YOUR  NEED IS LOVE  // 10 – ELEANOR RIGBY

 MÁRCIO CELLI –  Márcio é natural de Porto Alegre e tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas e vem referendado por nomes como Adriana Calcanhotto e Rosa Passos, que assinam as contracapas dos seus mais recentes discos “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela”. Recebeu elogios dos maiores críticos da Música Brasileira, Tárik de Souza/RJ, Antonio Carlos Miguel/RJ e Juarez Fonseca/RS.
Músicas:  11-  VOLTE PRA MIM – Edison Guerreiro  // 12 -RECADO PRA OXUM – Márcio Celli  // 13 – SEM NOME AINDA  – Márcio Celli e Zé Caradípia – Participação de Kleiton & Kledir
 
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O SUL EM CIMA 42 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Ana Lee, Roberto Haag, Diogo Burka e Cigarras.

ANA LEE  – Iniciou sua carreira artística em 1996, cantando em bares e casas de cultura de São Paulo. Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Ana Lee”, produzido por André Magalhães e em 2009, lançou o CD “Minha ciranda” .
Quase vinte anos depois de sua estreia em disco, a cantora retorna com o seu terceiro álbum, “Labirinto Azul”, que mescla canções inéditas com outras de autores tradicionais do nosso cancioneiro, trazendo temas diversos, como a passagem do tempo, o amor e a desorientação neste momento histórico (2020). A sonoridade traz a interpretação de Ana, intensa, profunda e cristalina, com um frescor contemporâneo, arranjos bem cuidados, rica instrumentação, num repertório criativo e autêntico. Participação especial de Zeca Baleiro. Produção de Ana, co-produção de André Magalhães e Itamar Vidal.
Os músicos e arranjadores são de primeira linha. Ora são pontuadas pelos teclados de Lincoln Antonio, ora pelos clarones de Itamar Vidal, sempre bem temperados pelos violões de Bráu Mendonça, Ozias Stafuzza e Lula Gama, o baixo luxuoso de Swami Júnior e o violoncelo de Mário Manga entre outros grandes músicos. Belo time, que contribui também com algumas das composições originais.  
Músicas do álbum “LABIRINTO AZUL”, lançado em novembro de 2020: 01 – Toada – Cássio Gava / Zeca Baleiro – Participação: Zeca Baleiro // 02 – Xote de Navegação – Chico Buarque / Dominguinhos  / / 03 – Labiritno Azul – Lincoln Antonio / Walter Garcia 
 
ROBERTO HAAG –  Cantor, compositor e violonista, Roberto Haag (Porto Alegre) é um dos nomes mais promissores da MPB contemporânea. Em função do trabalho como engenheiro químico, viveu muitos anos no Rio de Janeiro, de 1976 a 2004, onde teve a oportunidade de conferir apresentações de bambas da MPB que influenciaram o seu trabalho como Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, João Gilberto e família Caymmi. 
“Canto da Noite” é o primeiro álbum de Roberto Haag. Gravado, mixado e masterizado no estúdio Transcendental Audio, de Leo Bracht,  “Canto da Noite” tem arranjos e produção musical de Jefferson Marx. Participaram da gravação o já referido Jefferson Marx (cavaquinho e violão), Luiz Mauro Filho (teclados), Edu Martins (contrabaixo), Marquinhos Fê (bateria) e Giovanni Berti (percussão). Participações especiais de Matheus Kleber (acordeon), o suiço Wege Wüthrich (saxofone), Amauri Iablonovski (flauta) e Celau Moreyra (violoncelo). 
Músicas: 01 – Canto da Noite – Roberto Haag / Márcio Celli  // 02 – Abrigo – Roberto Haag // 03 – Samba de Inverno – Roberto Haag 
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DIOGO BURKA
 O álbum intitulado “Cais” é o primeiro trabalho autoral solo do músico multi-instrumentista Diogo Burka. Incansável investigador de timbres, instrumentos e recursos eletrônicos e tecnológicos, Diogo apresenta um disco sem amarras, que entre músicas instrumentais e canções, revela suas influências, seus sentimentos e vivências, representados ora pela Musica Popular Brasileira, ora pelo Jazz Fusion, ora pelo Rock, ou até mesmo pelo Samba. 
“Cais é um disco eclético, uma compilação de tudo que eu gosto”, resume. Burka começou na música ainda na infância, com estímulo dos pais. O incentivo também veio da escola onde estudou, o colégio Estadual Newton Guimarães. Com 33 anos de idade, ele é músico profissional desde os 16.  Diogo Burka é  formado em Música pela Universidade Estadual de Londrina. Participou de gravações e apresentações com artistas de renome do cenário musical nacional e internacional como Cluster Sisters, Toninho Ferragutti, Carlos Maltz e Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii), Andreas Kisser (Sepultura), Di Melo, entre outros.  
Músicas do álbum CAIS: 01 – A-Free-K – Diogo Burka // 02 – Cais – Davi Di Pietro / Diogo Burka //Per La Mamma – Etel Frota / Diogo Burka 
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CIGARRAS – A banda curitibana Cigarras foi formado em 2017 por Maria Paraguaya (vocal e guitarra), Tais D’Albuquerque (guitarra), Rubia Oliveira (baixo) e Babi Age (bateria). As integrantes da Cigarras fazem ou já fizeram parte de várias bandas importantes no underground curitibano, como o Escambau, o Rabo de Galo, o The Shorts e o Wi-Fi Kills. 
O grupo chama o som criado pelas quatro integrantes de “Rock de rua”. Na prática, as músicas da Cigarras transparecem várias influências, que vão dos Mutantes à música latina, tudo com uma linha condutora baseada no Punk Rock. A banda Cigarras tem gravado dois eps com 5 músicas cada um, e tem dois singles lançados na quarentena.
Um dos singles é Etnocidio de autoria de Maria Paraguaya, captada, mixada e masterizada por Renato Ximú.
Maria Paraguaya nasceu em Assunção e se criou no lago de Ypacaraí em San Bernardino. Cursou Antropologia e é neta  de um médico indianista. Ele atuava ativamente entre as aldeias presentes no Chaco Paraguayo e levava a neta Maria quando ia visitar as aldeias e cuidar da saúde dos habitantes. Ela fotografava as aldeias e aprendeu muito das diferentes etnias e principalmente a observar.
“Maria Paraguaya  se despertou uma manhã a escrever melodia e letra de “Etnocídio”. Canção denunciadora do longo processo de ocidentalização histórica e do genocídio indígena das terras de norte à sul das “Américas”. Junto às Cigarras, criam uma complexidade de sutilezas melódicas meio Secos & Molhados, meio palavras denunciadoras como Octavio Paz, mas fundamentalmente, Cigarras. “Etnocídio” é composta na perspectiva das aliadas no processo de descolonização da América Latina. Cigarras aliadas à justiça social e racial. Arte provocativa, de reflexão crítica, e de liberdade poética. Uma memória adicional aos nossos arquivos. Uma aliança na arte musical sem fronteiras”. (Por Bia Brigidi)  
Músicas: 01 – Horizontal // 02 – Xurumen // 03 – Etnocídio
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O SUL EM CIMA 41 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Carlos Di Jaguarão e Simone Guimarães, Galileu Arruda e Zé Caradípia, Inchauspe e Pedra Branca. 

1 – CARLOS DI JAGUARÃO e SIMONE GUIMARÃES – Neste universo em que acontecemos parece haver um portal que, às vezes, nos põe em contato com que há de sublime na obra divina. Este portal é a música! E por este portal viajam até nós, pobres mortais, alguns enviados muito especiais que aqui chegam para provar que há muito mais no mundo para que a humanidade cresça e conheça; são os poetas e os músicos. E, dentre esses avatares do sublime, encontraram-se Simone Guimarães e Carlos Di Jaguarão, que para aqui vieram com a missão de reunir grandes nomes brasileiros da música, da técnica e da arte mundial para concretizarem uma obra.
Lançado no final de 2019, o álbum SINHÁ-VIDA traz participações especiais de Miucha, Paulo Jobim, Danilo Caymmi, Mariana de Moraes, Jane Duboc, Moacyr Luz, Zé Renato, entre outros.
Carlos Treptow Marques, conhecido como Carlos Di Jaguarão, é gaúcho e morador da cidade de Jaguarão, além de poeta é letrista, roteirista e compositor. Formado em Publicidade e Propaganda pelo curso de Comunicação Social de Pelotas – RS. Tem parcerias musicais com inúmeros artistas. Entre as músicas já gravadas e ainda não lançadas de suas poesias, encontram-se parcerias com Kay Lyra, Sonya Prazeres, Cayê Milfont, Lucina e interpretações de Aurea Martins, Maurício Maestro, Ceumar e outros projetos. 
A cantora, compositora e instrumentista Simone Guimarães nasceu em Santa Rosa de Viterbo, no interior de São Paulo, na fronteira com Minas Gerais e atualmente reside em Brasília. Simone é considerada uma das maiores revelações de sua geração e já participou de trabalhos com Milton Nascimento, Elba Ramalho entre outros. A cantora recebeu ainda três indicações para o 8º Grammy Latino, com o seu sexto álbum, “Flor de Pão”. 
Músicas: 01 – Amores de um Jacinto – Participação – Coro de Água // 02 – Eu e Laura – Participação – Zé Renato // 03 – Anseios de Sereia –  Participações –  Miucha, Paulo Jobim e Coro de Água
 
2 – GALILEU ARRUDA e ZÉ CARADÍPIA começaram um trabalho em parceria no ano de 1985 que serviu como ensaio para os muito shows que viriam a seguir, e para uma posterior gravação de disco em São Paulo. Dessa união energético / criativa entre os compositores resultou um trabalho gravado em estúdio, restando tão somente uma fita K7 demo nunca trabalhada, ou lançada. 
Em 1987 surgiu a oportunidade de lançar em LP o trabalho pela Gravadora Continental. O produtor Wilson Souto Jr convidou os dois artistas para lançar aquele trabalho que fazia um “barulho” bom. Zé e Galileu mudaram para São Paulo e acreditavam que ali se iniciaria um novo momento em suas carreiras. Eis que um novo plano econômico atinge em cheio a Gravadora Continental, resultando que a gravadora optou por encerrar suas atividades e os sonhos daquele projeto se desmoronaram ali.
Do trabalho que reuniu os artistas Galileu Arruda e Zé Caradípia, sobrou uma fita K7 com 28 músicas gravadas, que por anos estavam nos arquivos de Zé Caradípia, destas 14 músicas foram aproveitadas para o lançamento de um trabalho nas redes digitais: “Blues, Baladas, Boleros Y Otras Cositas Mas”. A fita era para demonstração do trabalho, definição de repertório. Nestes meses de Pandemia em 2020, Zé Caradípia e Rosane Furtado, companheira de vida e produtora cultural, tem reorganizado o material artístico em resgates de seus 44 anos de carreira, e eis que se reencontrou com o ano de 1987 e Galileu Arruda, que deixou marcas profundas para os dois artistas de um trabalho não realizado.
Claro que o primeiro contato foi o engenheiro Marcos Abreu para saber as condições técnicas daquele material gravado naquele período que marcava com força a juventude e maturidade de dois artistas do RS que possuem um trabalho consistente e de sucesso. Abreu não só deu aval como sugeriu que o trabalho fosse lançado digitalmente.
Galileu nos deixou em abril de 2012, aos 59 anos e bem mais de mil composições, deixando músicas gravadas por Fafá de Belém, Rui Biriva, Osvaldir e Carlos Magrão, entre outros intérpretes. Vencedor do festival do Musicanto de Santa Rosa, RS em 1989 com “Cuñatays”, lançou o LP Magro de Gravata e lançou dois CDS. 
Zé Caradípia tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Caradípia gravou até o presente seis CDs e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana em Canto (infantil, 2011) e Zé Caradípia Acústico (2019).
Músicas: 01 – Fechadão feito um Lobo  – Galileu Arruda // 02 – Nosso Papo Diário – Galileu Arruda //  03- O Calor da Voz – Zé Caradípia e Galileu Arruda 
 
3 -INCHAUSPE – Com uma trajetória marcante no rádio, Paulo Inchauspe tem se dedicado mais a sua carreira solo nos últimos anos. Em 2017, lançou o EP “Amigo Imaginário” com sete canções inéditas e dois videoclipes. Em 2019, o músico lançou mais dois singles inéditos “Amanhã” e “Rotina” – este último em parceria com Bebeto Alves.
Músico, produtor e radialista, Inchauspe nasceu na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Começou a tocar e estudar guitarra no início da adolescência, já morando em Porto Alegre. Na metade da década de 90, ingressou no curso de Comunicação Social da Ulbra e acabou se aproximando da rádio da universidade, a Felusp FM, que depois viria a ser a Pop Rock e atualmente é a Mix FM. Deixou a emissora em 2012. Na sequência, teve uma passagem pela FM Cultura. Como músico, além de produtor, compõe trilhas e já participou de vários projetos. Em 2014, lançou um disco com a banda ManiMani, junto com Luciano Leindecker e Caio Girardi. Em 2015 e 2016, estrelou ao lado da esposa, a jornalista e intérprete Cris Silva, a comédia musical “Fossa Nova”. Desde abril de 2020, é responsável pelas trilhas sonoras da RBS TV.
Músicas: 01 – Amanhã – Cláudio Conde // 02 – Quando o Sol Sair – Inchauspe – Participação: Chico Paz // 03 – Vagabundo – Victor Simón / Alfredo Gil – Participação: Martín Buscaglia (A música é uma versão de uma das canções mais conhecidas do trio mexicano Los Panchos)
 
4 – PEDRA BRANCA (SP) – é um grupo multicultural que desenvolve uma concepção criativa de aliar canções do mundo junto aos ritmos brasileiros e contemporâneos. Suas músicas são uma verdadeira fusão entre o eletrônico e o jazz, entre referências brasileiras, em que a criação não se restringe apenas aos instrumentos convencionais.
O sétimo álbum do Pedra Branca intitulado Unus Mundus, foi criado nesse período de isolamento. O termo unus mundus, mundo unido , remete à alquimia medieval, resgatado por Carl Gustav Jung. A experiência do unus mundus dá-se na sincronicidade dos acontecimentos, nos atos da criação e nas imagens do inconsciente. O álbum é o quarto lançamento pela gravadora Merkaba Music e traz sonoridades multiculturais e contemporâneas, integrando estilos abrangentes, diversas culturas e a integração da tecnologia. Junto a isso o projeto desenvolveu uma sequência de vídeos com os músicos, e algumas bailarinas, circences e artistas visuais. Com isso, o lançamento virtual online foi elaborado com o estímulo nas criações multimidias que já integram o trabalho desenvolvido.    
O álbum  foi produzido por Luciano Sallun, integrando uma rede de artistas de diferentes locais. 
Músicas: 01 – Tambor // 02 – Zagros // 03 – Starlights
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O SUL EM CIMA 40 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Adriana Calcanhotto, Pônei Xamânico, Daniel Debiagi e Little Quake.

ADRIANA CALCANHOTTO – Nasceu em Porto Alegre em 1965. É cantora, compositora, produtora musical, escritora e ilustradora. As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas.
O mundo parou em março quando foi decretada a pandemia. E o tempo ganhou novo sentido. Só que a arte subverte, como sempre, tempo e espaço e brota no novo disco de Adriana Calcanhotto, “SÓ canções da quarentena” – um trabalho concebido, composto, registrado e lançado durante a quarentena. 
Adriana foi impedida de voltar para Coimbra, em Portugal, onde leciona e é embaixadora da universidade que carrega o nome da cidade. No Rio de Janeiro, seu relógio artístico passou a despertá-la todos os dias com o desafio de compor uma música até a hora do almoço.
“SÓ” é urgente dessa forma. Basta colocar em comparação com “Margem”, o trabalho anterior de Adriana, que foi lançado em 2019, mas trazia uma década de elaboração e sete anos de ausência de gravações de estúdio. O álbum novo foi composto, produzido, gravado e mixado em 43 dias, entre 27 de março e 8 de maio.
Quem encabeçou a produção, junto a Adriana, foi o compositor Arthur Nogueira. 
Músicas: 01 – NINGUÉM NA RUA // 02 – LEMBRANDO DA ESTRADA //  03 – O QUE TEMOS //  04 – EU VI VOCÊ SAMBAR
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PÔNEI XAMÂNICO é uma banda autoral que mescla diferentes gêneros musicais, tendo como principais influências o tropicalismo, o rock psicodélico, o folclore nordestino e a música contemporânea.  Criado em Porto Alegre em 2014, o grupo era inicialmente um projeto caseiro para gravações e criações autorais. Quando as primeiras músicas foram lançadas, outros músicos começaram a investir na idéia, que transformou-se em um coletivo e depois em banda. A partir daí, a banda começa a se apresentar regularmente em casas de espetáculo e eventos em Porto Alegre. Em 2017 foi lançado o álbum “Isto Assim Mesmo”, em 2019, o videoclipe “Flautas são instrumentos” e, em 2020, os videoclipes dos singles “Quarentermitão” e “Cho Cho Chorando”. As músicas do grupo versam tanto sobre o cotidiano quanto sobre temas filosóficos e psicológicos dirigidos para a saúde mental. A tonalidade é leve, bem humorada e de fácil acesso. Em seus shows, a banda utiliza recursos de teatro, narração de histórias e interações com o público afim de trazer os espectadores para dentro do palco e do universo das músicas. 

Pônei Xamânico: Ariadyne Ferranddis: Contrabaixo, Lucas Pei: Voz e Clarinete, Martin Weiler: Trombone e Percussão, Pedro Paiva: Guitarra,  Sergio Bai: Violão e Sintetizadores –  Músicas: 01 – ILUMINADA – (Lucas Pei) // 02 – MOÇÁ – (Sérgio Baiano) // 03 – CHO CHO CHORANDO  – (Lucas Pei)

DANIEL DEBIAGI – Começou na música aos 11 anos, com aulas de canto e violão na sua cidade natal, Cachoeira do Sul/RS. Passou a adolescência nos palcos e foi vencedor de diversos festivais estudantis.
Em 2013, o músico lançou o EP Drama-Flor com 6 canções e chegou a ser destaque no jornal inglês “The Brasil Observer” como uma das promessas da música brasileira. Foi vencedor do 8º Festival da Canção Francesa na capital gaúcha e vice-campeão no Rio de Janeiro / RJ na etapa nacional do Festival em 2015. Em 2016, apresentou em Paris/FR seu show em tributo à cantora Maysa.
Dando sequência ao seu trabalho autoral, Daniel apresenta em 2018 o CD “Sem Chover em teus olhos” com 11 músicas próprias ou em parcerias. O álbum passeia pela MPB em variados ritmos como samba, tango e blues, também flertando com o pop, o folk, a chanson e a música latina. 
Músicas: 01 – DE CANTO – Daniel Debiagi // 02 – PORTA – AMARES  – Daniel Debiagi e Maikel Rosa // 03 – Sin Llover en tus Ojos – Daniel Debiagi 
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LITTLE QUAKE é uma banda de rock que acredita na força, intensidade e simplicidade das suas músicas para proporcionar uma experiência marcante ao público.  Formada no verão de 2019, reúne dois amigos de longa data em nome do que mais gostam: música; acreditando que a arte, sim, pode mudar a vida das pessoas e torná-las mais sensíveis. O duo é composto por Dudu Machado (bateria/vocal) e Wysrah Moraes (baixo/vocal).
Em janeiro de 2020, a Little Quake lançou a público seu primeiro EP, “VOL.1” e ainda em 2020, lançou seu segundo EP, intitulado “nameless”. Em julho de 2020, durante o período de isolamento social, a banda produziu um EP caseiro, composto por quatro versões acústicas de canções presentes nos dois trabalhos de estúdio previamente lançados. 
Uma semana em casa, com violões, duas câmeras e um gravador de dois canais teve como resultado “Another half”, um EP acústico composto por quatro faixas (Black Sea, Stone Lucid, You e Tube life) em novos arranjos e com uma roupagem totalmente diferente se comparadas às versões de estúdio. 
Eduardo “Dudu” Guerra Machado é multi-instrumentista e produtor pelotense, formado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel).  Nos últimos anos pôde contar com mais de 30 parcerias musicais entre shows e gravações, passou por mais de 15 cidades em 4 estados contabilizando mais de 400 shows. Recentemente, reside em São Paulo  e integra as bandas Oficina Beatnik, Baixa Fidelidade, Caravana de Músicas Especiais para uma boa viagem e Little Quake (sendo este o carro chefe), além de atuar como músico freelancer de diversos projetos locais. 
Wysrah Moraes é contrabaixista e cantor, natural de Pedro Osório – RS. Começou seus estudos de violão ainda na adolescência. Aos dezesseis anos ingressou no coral Música pela Música, de Pelotas. Destaca-se também sua atuação, como contrabaixista, em projetos com reconhecidos músicos do cenário local no RS como Ronaldo Régio, Celso Krause e César Lascano. Participou de vários festivais e projetos e atualmente reside em SP e integra os projetos Mato Cerrado, Oficina Beatnik, Little Quake, Baixa Fidelidade e Caravana de Músicas Especiais para uma boa Viagem.
Músicas: 01- STONE LUCID  //  02 – YOU  //  03 – BLACK SEA 
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26219366_1409706799135866_7531840346115166203_nTemos uma grande novidade!!
A partir dessa edição, entra na Equipe de O Sul em Cima, o querido amigo, cantor e compositor MÁRCIO CELLI.
Márcio é natural de Porto Alegre e tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas e vem referendado por nomes como Adriana Calcanhotto e Rosa Passos, que assinam as contracapas dos seus mais recentes discos “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela”. Recebeu elogios dos maiores críticos da Música Brasileira, Tárik de Souza/RJ, Antonio Carlos Miguel/RJ e Juarez Fonseca/RS.
Márcio vem somar ao programa todo o seu grande talento e conhecimento e com certeza, vai enriquecer cada vez mais o programa.
BEM VINDO MÁRCIO CELLI
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O SUL EM CIMA 39 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Juliana Cortes, Rafael Lopes, Fantomáticos e Sulimar Rass.

 
JULIANA CORTES – Natural de Curitiba, Juliana é formada em música popular, especialista em Canção e mestranda em Música. Desde 2012, quando apresentou o espetáculo Juliana Cortes convida Vitor Ramil, realizado em Curitiba, se alinhou a movimentos estéticos do sul e regiões de fronteira, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
O terceiro disco de Juliana Cortes, Álbum 3, apresenta uma grande obra produzida pelo gaúcho Ian Ramil (Grammy Latino 2016) gravada entre Curitiba e Porto Alegre.
Desde seu primeiro álbum – INVENTO (produção musical de Fred Teixeira, 2013)-, Juliana Cortes dialoga com o extremo sul através das canções de seu maior parceiro de trabalho: Vitor Ramil. As afinidades com as artes riograndenses se estreitaram com a publicação do álbum GRIS (produção musical de Dante Ozzetti, 2016) -, tornando-se um projeto maior, concretizado no Álbum 3.
Buscando novas manifestações, interferências e experiências, Juliana convidou artistas de diferentes vertentes musicais dispostos a pensar e questionar as relações estético- culturais das suas cidades e de suas próprias produções. De um lado, Estrela Leminski, Rodrigo Lemos – o “Lemoskine” – e Juliana, de Curitiba. De outro, Ian Ramil, Zelito e Guilherme Ceron, de Porto Alegre. Após quatro dias de residência artística na capital paranaense, em abril de 2019, nove músicas (inteiras ou trechos de canções) foram escritas. As temáticas refletem uma contemporaneidade de linguagem bastante particular produzida por um coletivo que nunca havia se encontrado, misturando vocabulários vindos do rock, do jazz, da música de concerto, do pop ou da música regional. Na seleção final do repertório, outras canções foram adicionadas ao álbum.
Desde seus primeiros passos na direção de uma carreira solo, Juliana já passou por palcos de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Minas Gerais e países como Argentina, Uruguai, Peru e Coreia do Sul.  Em suas escolhas de repertório, a artista dá um zoom em poemas musicados, autores contemporâneos e canções experimentais, a fim de trazer o novo para sua performance e conduzir o ouvinte para além do mesmo.
Músicas do álbum 3: 01 – Cores do Fogo – Pedro Luís // 02 – Andorinhas – João Ortácio e Guilherme Becker // 03 – Serena Solar – Zelito, Rodrigo Lemos, Guilherme Ceron, Ian Ramil, Guilherme Becker, Juliana Cortes e Estrela Leminski // 04 – Três – Rodrigo Lemos, Zelito e Estrela Leminski. 
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RAFAEL LOPES – Desde 30 de Outubro, está disponível nas plataformas digitais, o novo trabalho do compositor e instrumentista porto-alegrense Rafael Lopes. Em “Neste ano não tem inverno”, seu quarto álbum autoral, o músico flerta com gêneros que vão do samba ao folk rock em sete faixas instrumentais, produzidas, gravadas e finalizadas em home studio. Rafael buscou referências em alguns elementos da estética dos anos 1970 e inspirou-se em situações cotidianas para escrever as músicas.
“Neste ano não tem inverno” sucede “Círculo do Tempo” (2015), “O Viajante Imaginário” (2017) e “Entre Caminhos” (2019), trabalhos anteriores do músico. Indicado ao prêmio Açorianos de Música na categoria intérprete instrumental em 2018 e mencionado três vezes (2015, 2017 e 2019) como um dos destaques no cenário da música instrumental do País pelo site “Melhores da Música Brasileira”, Rafael é bacharel em música pela UFRGS, mestre na mesma área pela UFPR e frequentou cursos na Universidade de Aveiro (Portugal) e Berklee College of Music (EUA). Integra a Camerata Violões de Porto, com quem apresentou o sucesso “Carmen e os Violões”, show cênico-musical indicado ao Açorianos em 2019 na categoria espetáculo do ano. 
Músicas: 01 – Neste Ano não tem Inverno // 02 – Tarde Livre //  03 – Mais uma História de um dia
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FANTOMÁTICOS – Integrantes: André Krause – baixo e vocais // Augusto Stern – guitarra e vocais // Guilherme Fialho – guitarra e vocais // Pedro Petracco – bateria e vocais // Rodrigo Trujillo – teclado e vocais. 
Fantomáticos é uma banda de Porto Alegre surgida no ano de 1999, ainda de forma experimental, que logo se voltou à busca de uma expressão artística própria e ganhou notoriedade na cena alternativa de rock autoral dos anos 2000. O grupo já se apresentou em diversas cidades do Brasil e em 2015 fizeram seus primeiros shows internacionais, no Uruguai. 
Lançaram os discos “No Bosque” (2008), “Dispersão (2013). Entre o final de 2014 e o final de 2015 lançaram três EPs, com duas músicas cada. O terceiro álbum, intitulado Fantomáticos, foi lançado em 2016. Para seu quarto álbum de estúdio, a banda se isolou em um sítio na serra gaúcha com os equipamentos e gravou boa parte do material em sessões ao vivo, quentes e cheias de feeling. As gravações complementares foram interrompidas pela quarentena, mas a banda deu continuidade ao processo finalizando as músicas individualmente, à distância.
Músicas: 01 – Cabelo Amarelo – Augusto Stern // 02 – Do que vale a pena – Rodrigo Trujillo.
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SULIMAR RASS – Músico, compositor, produtor fonográfico, escritor e professor de música. Já atuou ao lado de diversos artistas, tanto em estúdio quanto no palco. É proprietário da Rass Escola de Música, escola que atua há mais de 20 anos na arte de ensinar música em Pelotas. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel (2010/2), onde foi aluno de renomados professores, como Kleiton Ramil, da dupla Kleiton & Kledir e do produtor e masterizador Marcos Abreu. Já estudou violão e guitarra com músicos como Daniel Sá, Gilberto Oliveira e Ary Piazzarollo.
“Conclusões Absurdas” é o disco de estréia de Sulimar Rass lançado em 2015. Em 2020, o artista lançou seu segundo álbum “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas. A produção do CD é de Edu Martins, paulistano radicado em Porto Alegre, que já atuou como músico, produtor e arranjador ao lado de grandes artistas da música brasileira. Além de Edu Martins que toca baixo acústico e elétrico, participam do CD o pianista gaúcho Luiz Mauro Filho e a percussão do CD ficou a cargo do renomado percussionista argentino Mariano Cantero. Mariano é percussionista e professor do Conservatório de pós-graduação de La Plata, Argentina, além de integrar o grupo “Acá Seca Trio”.
Músicas do álbum “Canções Inerentes”: 01 – A Cidade que não me Habita Mais // 02 – Décimas para um excelente compositor // 03 – De Novo Outra Vez
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Contatos:
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Luciano Balen (2)A partir da próxima edição, nosso querido locutor e amigo Luciano Balen vai ter que se ausentar por um tempo do programa.
Queremos agradecer esse período que ele esteve presente enriquecendo o programa e desejamos muito Sucesso e Alegrias em todos os seus projetos pessoais e profissionais!!
Seguimos todos pelo Amor à Música!!!  
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Parabéns pelas tuas conquistas e Até Breve  LUCIANO BALEN!
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O SUL EM CIMA 38 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Edson Natale, ABQNE – A Banda que Nunca Existiu,  Cardo Peixoto e Realidade Paralela.

EDSON NATALE – É músico, escritor, jornalista e Gerente de Música do Itaú Cultural e organizador, junto com Cris Olivieri, do “Guia Brasileiro de Produção Cultural” e do livro “Direito, Arte e Liberdade”. É autor dos livros infantis A história do incrível Peixe Orelha, com ilustrações de Carlos Barmak, e Balila, a minhoca bípede, com ilustrações de Rodrigo Kenan. É autor também d’O Pequeno calendário colorido para os que sabem ler o tempo, com ilustrações de Carlos Barmak. Discos lançados: Hagat; Âmbar, os Afluentes da Música; Most; Calvo, com Sobrepeso; Lavoro; Quando eu soube que você viria; Sol de Inverno; Nina Maika.
Natale lançou em 24 de abril o seu mais recente disco “Âmbar: Os Afluentes da Música”. Conforme o músico, neste disco “a música foi imaginada como um grandioso rio que atravessa todos os continentes. Um imenso rio sonoro, por sua vez, formado por infinitos afluentes e subafluentes que nascem nos mais diferentes lugares e territórios que existem”. No disco, são sete os afluentes pensados: Afluente das Diferenças, Afluente dos Lugares, Afluente do Futuro, Afluente das Contradições, Afluente das Intuições, Afluente dos Afetos e das Festas e Afluente das Palavras.
Desafiei cada artista que participa deste disco a compreender a música como um rio, a considerar cada faixa como um afluente e a olhar para si mesma/o como um subafluente. E assim foi: cada artista fluiu a partir de suas próprias nascentes, geografias, territórios e percursos e uniram-se para ao final dar vida, forma e volume e desaguar, assim como tantos e tantas fizeram, fazem e farão, no vital e grandioso Rio da Música. 
“Reunindo alguns dos melhores músicos brasileiros, unindo música e poesia, filosofia e humanismo, o disco pode ser visto como uma sinfonia em sete movimentos que dialogam entre si, levando a um resultado vigoroso e encantatório. Grande música, para além dos rótulos “popular” e “erudito”, diz Juarez Fonseca.
É uma poderosa criação coletiva que eu apressadamente chamaria de “world music” diz Natale, pois está embebida tanto da música brasileira como da clássica e das sonoridades orientais. Entre os músicos circulam Ná Ozzetti, Vanessa Moreno, Toninho Ferragutti, Nailor Proveta, Maurício Pereira, Paulo Freire, Alex Braga, Tuco Marcondes, Webster Santos, Lincoln Antonio, Maurício Badé e Gustavo Ruiz, que divide com Natale a direção-geral.
Âmbar é uma amostra da delicadeza e da afetividade de que tanto nós como nosso país necessitamos.
Músicas: Afluente das Diferenças – Edson Natale // 02 – Afluente dos Lugares – Edson Natale // 03 – Afluente dos Afetos e das Festas – Edson Natale / Lincoln Antonio
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A BANDA QUE NUNCA EXISTIU – ABQNE   – A banda carinhosamente apelidada de ABQNE, é um projeto musicosocial criado por 02 compositores paulistanos (Humberto Lyra e Pissutto). Nesta empreitada eles convidam diversos artistas do cenário musical a embarcarem em uma viagem pela trilha sonora de suas composições autorais, guardadas a 07 chaves no baú do tempo e redescoberta por uma lacuna na memória, mexendo com o público e questionando se aquilo realmente existiu! Parece conversa de maluco, mas diversos artistas já embarcaram nesta e deram a sua contribuição para a realização do Projeto que terá uma boa causa social: parte da renda será revertida para uma Instituição de Crianças com câncer em memória às Mães dos compositores. Fazem parte da empreitada: Zeca Baleiro, Luanah Camarah, Augusto Licks, Pedro Mariano, Abujamra, Paulinho Moska, Projeto Chumbo, entre outros. 
No seu primeiro EP, a ABQNE convida intérpretes que representam os vários sotaques da música brasileira, trazendo para o seu cenário musical: cariocas, paulistas, gaúchos, paranaenses, maranhenses entre outros, o que mostra a diversidade sonora da nossa base cultural. Somado a isso, a ABQNE acredita que a música é ampla e profunda para ser classificada apenas pelo seu gênero, por esse motivo o EP tem um conceito sonoro “random”, com uma pitada de nostalgia peculiar dos anos 90. 
Idealizada no início dos anos 90, a ABQNE de Lyra e Pissutto, lançará em breve seu primeiro álbum com 9 músicas. Suas canções autorais ganham vida na voz dos intérpretes de diversas partes do país, mesclando sotaques e sublimando as diferenças.
Músicas: 01 – Só Uma Vez – Participação de Augusto Licks // 02 – Essa Canção – Participação de Pedro Mariano
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CARDO PEIXOTO – Os poemas de Valder Valeirão foram musicados por Cardo Peixoto no EP Precisão. A sinergia entre poesia e música é a essência desse EP, que foi lançado em junho / 2020, nas plataformas  de música digital. 
Cardo Peixoto é músico, compositor, produtor musical e professor de canto. Natural de Pelotas, radicado em Caxias do Sul, há 12 anos. Sua discografia conta com quatro álbuns: Rota da Estrela (2002), Canções de Armar e Desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017); além de participações em diversas coletâneas. Já fez shows em vários estados do Brasil, além de Uruguai, Holanda, Bélgica e Alemanha. Integra o Projeto Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, já no sétimo ano e promove, de forma colaborativa e autônoma, a circulação de artistas de raiz brasileira, abrangendo seis estados: além de Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela, na América Latina; e Portugal, Espanha e França, na Europa.
Atualmente é coordenador do Dandô, no Rio Grande do Sul, onde o circuito passa por 13 cidades.
Valder Valeirão é natural de Pelotas, onde atua como designer gráfico, poeta, músico e ativista cultural. É um dos criadores do grupo Mandinga – Arte Cultura (2013) que busca aglutinar, fomentar e divulgar produções de poetas, músicos, fotógrafos, artistas visuais. Entre as ações do coletivo, Valder semeou o Mandinga Editorial, que já lançou cinco livros através do Procultura Municipal, onde Valder é autor de “Outonos no chão”. 
Músicas: 01 – Precisão // 02 – Louca por mim // 03 – Reinvento
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REALIDADE PARALELA – Imagine quatro artistas gaúchos consagrados: a cantora Vanessa Longoni – A Mulher de Oslo – vencedora de inúmeros prêmios e uma das artistas mais atuantes nos últimos anos no cenário musical gaúcho; o violonista Angelo Primon – produtor e multiinstrumentista muito requisitado para atuações em shows e gravações, vencedor dos prêmios Mosaico e Açorianos; o baterista Luke Faro – Hard Working Band, vencedor de concursos nacionais de bateria e extremamente atuante em diversas áreas de música do sul; o guitarrista Marcelo Corsetti, artista com inúmeros prêmios, produção de trabalhos de extremo valor artístico no Rio Grande do Sul.
Agora, imagine esses quatro artistas em um projeto com o objetivo de fazer boa música, novos arranjos e interpretações, num instigante desafio lúdico?
Esse é o Realidade Paralela, um grupo que pesquisa sonoridades e ambiguidades entre os sons de alta tecnologia e os sons acústicos. Das cáusticas guitarras de Marcelo Corsetti passando pelas matizes acústicas da viola caipira, sitar, rabeca, berimbau e violão de Angelo Primon e ainda navegando no imenso oceano polirritmico da bateria de Luke Faro. Essa idéia musical não poderia ficar completa sem a presença da excelente Vanessa Longoni e suas personais interpretações.
Músicas: 01 – Dona Iolanda e o Domador dos Ventos // 02 – Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes) // 03 – Luz da Nobreza (Pedro Luís e Zé Renato). 
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O SUL EM CIMA 37 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Alex Maia e Carol Andrade, Ghadyego Carraro, Alexandre Marques e Nicolás Molina.

1 -CAROL ANDRADE E ALEX MAIA – Carol Andrade é cantora e compositora, formada em Canto Popular na Universidade Livre de Música Tom Jobim. Alex Maia é violonista e arranjador, aluno dos grandes violonistas Ulisses Rocha e Paulo Bellinati. O encontro dos dois se deu 1997, quando eram integrantes de uma banda de jazz e blues. Posteriormente desenvolveram um repertório de música brasileira e atuaram em casas de shows da noite paulistana e festivais da canção pelo Brasil. 
Em 2018, Carol Andrade lança com Alex Maia o álbum “Canção pra Dois”.  Alex Maia também é responsável pelos arranjos e produção do disco. Essa canção, que dá título ao projeto, define bem a especialidade do encontro de Carol Andrade e Alex Maia desde 1997 até o dia de hoje, companheiros na vida e na arte. A escolha do tema resgata o verdadeiro sentido do casamento e exalta a força do amor. Não aquele amor perfeito ou platônico, tão presente em tantas canções do cancioneiro popular, mas sim o amor real, possível, verdadeiro.
A formação voz e violão concretiza o tema e deixa clara a simbiose musical desse casal: Uma cantora e um instrumentista, ambos de qualidade ímpar, que fazem música tal como dois bailarinos, sem personagem principal, numa aura de cumplicidade, delicadeza e paixão. 
Músicas do álbum “Canção Pra Dois”: 01 – Canção pra Dois – Márcio Celli // 02 – Aliás – Djavan // 03 – Sanfona Sentida – Dominguinhos e Anastácia 
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2-GHADYEGO CARRARO
Contrabaixista brasileiro, compositor, professor, pesquisador e arranjador musical. Natural de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, iniciou os estudos no violão aos 14 anos, passando a estudar baixo elétrico nos anos seguintes. Complementarmente, estudou piano, arranjo e composição. Carraro é instrumentista versátil, transita com naturalidade pelo baixo elétrico, fretless e acústico. Possui amplo trabalho no cenário da música instrumental brasileira e sul-americana, com diversas colaborações com artistas do Brasil e exterior. Sua música mescla uma atmosfera de raízes afro-brasileiras e latino-americanas, carregada de sons e ritmos regionais que se unem a modernidade do jazz. É graduado em Música pela Universidade de Passo Fundo (UPF), mestre em Performance Musical – Contrabaixo acústico pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e doutor em História com ênfase na música sul-americana. Seu trabalho ainda inclui arranjos e composições musicais para diferentes grupos musicais, produções e gravações em estúdio.
Se apresentou em alguns países, incluindo Itália, Suíça, França, Alemanha, Portugal. Entre os trabalhos solo estão: Influencias (2010), DVD Ghadyego Carraro Group (2013), CD Ghadyego Carraro Trio ao vivo em Lisboa (2019), Connections  (2020), ambos focados no trabalho composicional e de arranjos voltado a elementos da música brasileira, contemporânea e sul-americana. O artista ainda possui um CD e DVD gravado ao vivo com o grupo GAMM (2017). Ghadyego Carraro acaba de lançar o álbum Tribute em todas as plataformas digitais. A obra contém sete releituras de canções que marcaram a vida de Carraro e homenageia os grandes mestres e ídolos do artista. No repertório do álbum estão as músicas Wave, de Tom Jobim; Oblivion, de Astor Piazzolla; Lamento Sertanejo, de Dominguinhos e Gilberto Gil; Sonora, de Arthur Maia; O Peixe, de Ronaldo Saggiorato; Encontro das Águas, de Alegre Corrêa e Vera Cruz, de Milton Nascimento e Márcio Borges.
Músicas do álbum Tribute: 01 – Encontro das Águas – Alegre Corrêa (baixo e arranjo: Ghadyego Carraro, violão e voz: Alegre Corrêa, Bateria: Sandro Bonato) // 02 – Vera Cruz – Milton Nascimento e Márcio Borges (Baixo e arranjo: Ghadyego Carraro, Piano: Cristian Sperandir, Bateria: Rogério Pitomba).
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3-ALEXANDRE MARQUES – NEGUS é o projeto solo do cantor, compositor e guitarrista Alexandre Marques que mora em Porto Alegre. Em um formato acústico, o artista apresenta canções de acento folk marcadas pelo intimismo, serenidade e sutileza. Influenciado por nomes como George Harrison, Cat Stevens, Nick Drake e Clube da Esquina, o projeto NEGUS é um mergulho na alma do compositor em busca de algo urgente: um sussurro, um grito preso, um despertar…   
Após mais de 15 anos a frente dos SUBTROPICAIS – atuando como vocalista, guitarrista e compositor – a estréia desse novo projeto busca dar voz ao lado mais pessoal do artista. Resgatando canções introspectivas, há muito inacabadas, junto a novas composições que refletem um momento individual muito particular, a nova empreitada musical de Alexandre Marques é calcada em texturas acústicas que transitam entre o Folk e a MPB. A canção e o processo criativo de composição das faixas é o centro vital deste novo trabalho. Com instrumentações simples, mas robustas, o repertório soa bastante distinto de tudo que o artista produziu até aqui. 
Em 2019 o artista entrou em estúdio para registrar as músicas do seu EP de estréia, chamado ‘Um Furo na Alma”. 
Todas as músicas são composições originais de Alexandre Marques.
Negus: voz, violões e banjo //Diego Lopes: voz, contrabaixo e teclados // Marcelo Brack: percussão // Produção: Diego Lopes 
Músicas do álbum “Um furo na Alma” (lançado em setembro/ 2020):   01 – Nos Passos da Canção // 02 – Numa manhã qualquer // Canção Singela 
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4- NICOLÁS MOLINA – é um músico uruguaio marcado pelo cruzamento de rotas que ligam o Uruguai e o Brasil.
Tem 3 discos “El Desencanto”, “El Folk de la Frontera” (Molina y los Cósmicos) e “Querencia”, o seu mais recente trabalho onde mescla folk com western, psicodelia e altcountry.
Em 2017, a canção ¿ Qué Pasó? ganha o prêmio da música (Ministério de Cultura de Uruguay) e com seu trabalho “El Folk de la Frontera” é premiado como “Melhor álbum Indie” e “Solista do Ano” no Prêmio Graffiti. Seu mais recente trabalho, Querencia, é um disco gravado principalmente de maneira caseira em seu home estúdio em Paso del Bañado (Uruguay) e mixado nos Estados Unidos em Tucson, Arizona pelo conhecido produtor musical Craig Schumacher.
Nicolás Molina ganhou 2 prêmios Graffiti  em outubro de 2020, em sua 18ª edição. Ele foi eleito Solista Masculino do Ano, pelo álbum Querência, com o qual também ganhou o prêmio de Melhor Álbum de Rock Alternativo  
Esses anos de carreira se tem traduzido em viagens, turnês e apresentações na Argentina,  Brasil, Estados Unidos, México e Uruguai.
Músicas: 01 – Tres Flores para el Mar // 02 – El Gran Día / 03 –  ¿Que Pasó?
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Kleiton e Kledir

O SUL EM CIMA ESPECIAL – KLEITON & KLEDIR 40 ANOS

As edições nº 34, 35 e 36 de O SUL EM CIMA, traz uma série de programas em comemoração aos 40 anos de Kleiton & Kledir.

Programa 1:

Programa 2:

Programa 3:

Kleiton & Kledir, com seu inovador estilo musical e um simpático sotaque gaúcho, marcaram definitivamente a cultura brasileira dos últimos anos.  Em 2020 eles celebram 40 anos de carreira. Por isso, preparamos uma série com 3 programas comemorativos com apresentação de Kleiton Ramil e a participação super especial de Kledir Ramil. Vamos ouvir muitas histórias e músicas de diferentes fases da carreira da dupla.

1602936622459523De 1980 a 1987, Kleiton considera que a dupla viveu seu momento de consolidação, o início de tudo, sem esquecer o Almôndegas, a banda que os revelou. Nessa fase, foram gravados cinco discos importantes. Podemos dizer que os três primeiros, lançados em 1980,1981 e 1983, foram o percurso ascendente até o Disco de Ouro (pelo álbum de 1983). Além do trabalho da dupla em discos e shows, foram fundamentais a relação com o MPB4, com Simone, com Mercedes Sosa e com Ivan Lins, entre outros grandes nomes.
Em 1987, apesar do sucesso, a dupla deu uma pausa na parceria. Durante sete anos, Kleiton estudou em Paris e lançou trabalhos como o disco SIM (1990) e Kledir explorou sua carreira solo, lançando discos como Ao Vivo (1991). Em 1994, a dupla retomou a parceria, começando uma espécie de segunda fase.
Lançaram os CDs Dois (Som Livre 1997), Clássicos do Sul (Universal 1999) e coletâneas que venderam mais de meio milhão de cópias.
Em 2005, lançaram o CD/DVD Kleiton & Kledir – ao vivo, onde fazem uma releitura da carreira de tanto sucesso. O disco é um lançamento Som Livre/RBS – com produção do britânico Paul Ralphes, e recebeu o Prêmio TIM de Melhor Disco do Ano, na categoria canção popular.
Lançaram em 2009 o CD/DVD Autorretrato que é um projeto de músicas inéditas. No ano de 2011 lançam “Par ou Ímpar”, seu primeiro CD Infantil. A partir desse trabalho lançam no ano seguinte o CD/DVD “Par ou Ímpar ao vivo” em parceria com o Grupo Tholl, contando ainda com a participação de Fabiana Karla. O CD do show musical Par ou Ímpar recebeu o Prêmio da Música Brasileira como Melhor Álbum Infantil, durante cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Prêmio Açorianos de Melhor CD Infantil, em Porto Alegre, em junho de 2013.
Em 2015 lançam pela Biscoito Fino o CD “Com Todas as Letras” onde contam com participação de grandes escritores do Rio Grande do Sul como parceiros nas composições inéditas. Entre os escritores estão nomes como Caio Fernando Abreu, Luis Fernando Veríssimo, Martha Medeiros, Fabrício Carpinejar, Letícia Wierzchowski, Daniel Galera, Paulo Scott, Cláudia Tajes, Alcy Cheuiche e Lourenço Cazarré.
No momento, os irmãos esperam a pandemia passar para seguir com todos os projetos comemorativos. E, sem parar de trabalhar, eles já estão compondo novas músicas durante a quarentena.
Entre os planos da dupla que tiveram mudança momentânea, estão espetáculo Kleiton & Kledir + OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), show em Nova York, biografia, exposição retrospectiva, um filme e especial para TV. “Com a pandemia tivemos que repensar tudo. Além do que estava previsto ter sido transferido para novas datas, também partimos para realizar lives e adaptar os projetos possíveis para internet”, informa Kleiton.
Entre tantos projetos adiados, um deles se manteve: a reedição do CD e DVD Kleiton & Kledir Ao Vivo, extraído do show gravado em 2005 no Salão de Atos da PUCRS, em Porto Alegre, com produção do renomado produtor galês Paul Ralphes, radicado no Brasil desde os anos 1990, gravação com direção do Thedy Corrêa, direção do DVD de Rene Goya Filho.
Também dia 09/10 foi lançado o single PAZ e AMOR com Kleiton & Kledir e MPB4. PAZ e AMOR é uma canção de esperança neste momento difícil que estamos vivendo. K&K e MPB4 acendem “uma luz no frio da escuridão”. As imagens da música foram todas captadas com celulares e a vozes do MPB4 também, dentro dos limites impostos pela quarentena. O vídeo é uma criação do premiado diretor Tiago Arakilian (do filme Antes Que Eu Me Esqueça e da série internacional Kids and Glory), atualmente vivendo em Paris. 
PAZ e AMOR é um lançamento da gravadora Biscoito Fino e o single já está disponível em todas as plataformas.
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Contatos:
@kleitonekledir  
 
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O SUL EM CIMA 33 / 2020

Nesta edição especial de Dia das Crianças, vamos mostrar os trabalhos da Banda Meu Quintal, Leandro Maia e Kleiton & Kledir.

BANDA MEU QUINTAL – Foi criada em 2015 e segundo Nara Santos, sua líder e compositora, a inspiração vem da rotina de casa, memórias da infância (suas e dos filhos), vivências com a cultura popular, a literatura, a experiência de sala de aula e a cena cultural paraibana. A Banda Meu Quintal gravou 3 CDs independentes e tem como principal influência o cancioneiro brasileiro e sua diversidade rítmica, com ênfase na musicalidade nordestina, passeando também pelas canções de ninar. Seu objetivo é levar música, literatura e brincadeiras para crianças de 0 a 99 anos. Desde a sua criação, a banda se apresenta em teatros, casas de show, ONGs, abrigos, praças, universidades, festivais e tem ocupado os espaços de cultura e educação. Sua estética tem os mestres da cultura popular como referência, assim como a MPB de Jackson do Pandeiro a Luiz Gonzaga, e ainda a canção brasileira e histórias infantis de Braguinha, Vinícius de Moraes, Toquinho, Adriana Calcanhoto e Palavra Cantada. Diante dessa teia, a Banda Meu Quintal ultrapassa a espacialidade dos palcos e ganha as ruas, visitando comunidades, casas, escolas e festejos populares em forma de cortejo, numa interação vivencial com o seu público. Em 2017, o CD Roda Gigante foi considerado como um dos dez melhores da Paraíba, sendo tocado em rádios locais e internacionais. A Banda segue divulgando seus 3 discos e fortalecendo sua identidade brincante. Sua compositora Nara Santos tem como parceiros poético-musicais Ronaldo Monte, Naldinho Braga, Luciana Queiroz, Val Felix e Mayara Vieira. Os três CDs estão disponíveis gratuitamente nas plataformas digitais (Spotify, Deezer, Bandcamp, Youtube e outras).
São integrantes da Banda Meu Quintal:
Nara Santos: compositora, voz e percussão. É atriz, contadora de histórias, poeta e compositora. Graduada em Letras e Mestra em Literatura pela UFPB. É brincante do batuque das Calungas. Trabalha numa Biblioteca Pública onde desenvolve projetos de incentivo à leitura.
Ana Catarina Leão: voz e percussão. É graduada em música. Tem experiência em canto lírico e popular. É professora de musicalização infantil do Marista Pio X e regente assistente do Coral Coteminas e Coral Maristinha. É brincante do batuque das Calungas.
Eduardo Brito: violão e vocais. É Bacharel em Música pela UFPB, professor de violão da EEMAN – Escola de música Antenor Navarro.
Rosenilha Fajardo – percussão e vocais. É Etnomusicóloga pela UFPB, professora de Artes e Doutoranda em Etnomusicologia.
Thaismary Ribeiro – percussão e vocais. Atriz, dançarina, coreógrafa e brincante. Graduada em Teatro e licencianda em Dança pela UFPB. Integrou a Cia Fuá de Terreiro. É brincante de Cavalo Marinho, Frevo e participa do Maracatu Nação Pé de Efefante como batuqueira e dançarina da Corte.
Matteo Ciacchi – Contrabaixo. Doutorando em música pela UFPB, integrante de várias bandas na cidade e professor de música.
Músicas (de Nara Limeira e Naldinho Braga): 01 – Baião do Já  // 02 – Tartarugas // 03 – Quem não tem cão caça com gato // 04 – Sapicidades // 05 – Jogo de Bola // 06 – Dim Dim e Picolé // 07 – A Praça
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LEANDRO MAIA – “MANDINHO”
Mandinho, título desse projeto, é uma expressão típica da cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul. É uma referência carinhosa à primeira infância, um termo representativo das variantes linguísticas da metade sul do estado, mas especificamente na fronteira com o Uruguai.
Com acento regional e universalidade existencial, Mandinho mergulha na infância e sua relação com “o mundo”. Presente e passado, realidade e fantasia, cotidiano e estranhamento estão equilibrados no trabalho, que respeita a infância como um espaço de construção de pensamento, de poesia e de curiosidade. Este mergulho fez Leandro aventurar-se em produção integral: além de compor e cantar, também produziu o disco.
Músicas: 01 – Valsa do Coiote (Max Goldenberg Guevara – versão: Leandro Maia) // 02 – Bem Capaz: Leandro Maia / Maria Falkembach // 03 – Pé na Areia – Leandro Maia
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KLEITON & KLEDIR – “PAR OU ÍMPAR”
As músicas do projeto Par ou Ímpar Ao Vivo, são registros do show de Kleiton & Kledir com o excelente grupo Tholl e que teve a direção de João Bachilli, responsável por criações que abrilhantam mais ainda as canções e tornam o espetáculo mágico e inesquecível.
O registro foi feito no Teatro Bourbon Country em maio de 2012 e gerou o CD/DVD lançado em novembro do mesmo ano. O show foi criado a partir do disco infantil de mesmo nome lançado em 2011 pela Biscoito Fino, com músicas inspiradas no universo infantil cheio de fantasia e imaginação. O projeto Par ou Ímpar teve direção do DVD de Pena Cabreira e Cláudio Fagundes, a direção do espetáculo de João Bachilli e direção e produção musical de Kleiton & Kledir.
O trabalho recebeu os Prêmios de Melhor Álbum Infantil na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira e Prêmio Açorianos de música 2012.
Músicas: 01 – Formiga Atômica (Kleiton Ramil e Kledir Ramil) // 02 – A Bruxa (Kleiton Ramil) // 03 – Pé de Pilão (Vitor Ramil e Kledir Ramil).
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Contatos:
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O SUL EM CIMA 32 / 2020

Essa edição especial de O Sul em Cima, faz uma homenagem a MERCEDES SOSA.

Mercedes-Sosa-2-900x593Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 – Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música, tem raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs, devido à ascendência ameríndia, ficou conhecida como a voz dos “sem voz”.

Mercedes Sosa nasceu em San Miguel de Tucumán, na província de Tucumán, no noroeste da Argentina, cidade onde foi assinada a declaração de Independência da Argentina em 9 de julho de 1816, na casa de propriedade de Francisca Bazán de Laguna, que foi declarada Monumento Histórico Nacional em 1941. Nascida no dia da Declaração da Independência, e na mesma cidade onde foi assinada, Mercedes sempre foi patriota. Afirmou inúmeras vezes que a “pátria só temos uma”. Foi também uma árdua defensora do Pan-americanismo e da integração dos povos da América Latina.
Sua ascendência era mestiça (mistura de europeus com amerindios): francesa e dos indígenas do grupo diaguita. Sua carreira se iniciou em 1950, aos quinze anos de idade, quando Sosa venceu uma competição de canto organizada por uma emissora de rádio de sua cidade natal e ganhou um contrato para cantar por dois meses.

Carreira

Em 1961 grava seu primeiro álbum, intitulado La voz de la zafra (publicado em 1962). Em seguida, uma performance no Festival Folclórico Nacional faz com que se torne conhecida entre os povos indígenas de seu país. Sosa e seu primeiro marido, Manuel Óscar Matus, com quem teve um filho, são peças chave no movimento musical da década de 1960 conhecido como nueva canción. Em 1965 lançou o aclamado Canciones con fundamiento, uma compilação de músicas folcloricas da Argentina. Em 1967 faz uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa e obtém êxito internacional. Em 1970 grava Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas com o compositor Ariel Ramirez e o letrista Felix Luna. Em 1971 grava um tributo à cantora e compositora chilena Violeta Parra, ajudando a popularizar a canção “Gracias a la vida”. Mais tarde grava um álbum em homenagem a Atahualpa Yupanqui.

Nos anos seguintes interpreta um vasto repertório de estilos latino-americanos, gravando tanto com artistas argentinos como Leõn Gieco, Chaly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, quanto com internacionais como Chico Buarque, Raimundo Fagner, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Kleiton & Kledir, Caetano Veloso, Gal Costa, Sting, Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, Nana Mouskouri, Joan Baez, Silvio Rodriguez e Pablo Milanés. Mais recentemente, grava com a colombiana Shakira, cantora latino- americana de maior sucesso no exterior.
Após a ascenção da Junta militar do general Jorge Videla, que depôs a presidente Isabelita Perón em 1976, a atmosfera na Argentina tornou-se cada vez mais opressiva. Sosa, que era uma conhecida ativista do peronismo de esquerda, foi revistada e presa no palco durante um concerto em La Plata em 1979, assim como seu público. Banida de seu próprio país, ela se refugiou em Paris e depois em Madri. Seu segundo marido morreu um pouco antes do exílio, em 1978.
Sosa retornou à Argentina em 1982, vários meses antes do colapso do regime ditatorial como resultado da fracassada guerra das Malvinas, e deu uma série de shows no Teatro Colón em Buenos Aires, onde convidou muitos colegas jovens para dividir o palco com ela. Um álbum duplo com as gravações dessas performances logo se tornou um sucesso de vendas. Nos anos seguintes, Sosa continuou a fazer turnês pela Argentina e pelo exterior, cantando em lugares como o Lincoln Center, o Carnegie Hall e o Teatro Mogador.

Kleiton e Kledir com Mercedes SosaO repertório de Sosa continou a ampliar, tendo gravado um dueto com a sambista Beth Carvalho, intitulado “So le pido a Dios”, cada uma cantando em seu idioma. Em 1981 gravou o sucesso “Años” com o cantor cearense Fagner. Também gravou com Kleiton & Kledir, a música Vira Viró (Kleiton Ramil) e Siembra (José Fogaça e Vitor Ramil). Seu último álbum,Cantora, traz duetos com artistas que são referência na música latino-americana.
Sosa era Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO para a América Latina e o Caribe. Em 2000, ela ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de música folclórica por Misa Criolla, feito que repetiria em 2003 com Acústico e em 2006 com Corazón Libre. Sua interpretação de “Balderrama” de Horacio Guarany, fez parte da trilha-sonora do filme de 2008 Che, sobre o lendário guerrilheiro argentino Che Guevara.
Mercedes Sosa se foi aos 74 anos de idade em 4 de outubro de 2009, mas está eternizada pela grandiosidade de sua obra.

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