O SUL EM CIMA 35 / 2022

O SUL EM CIMA 35 2022


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Consuelo de Paula, Gabriel Martins, Bruce Medeiros e Luciana Costa.

CONSUELO DE PAULA – Cantora e compositora de Pratápolis (MG) que mora atualmente em SP, lançou em julho / 2019 o álbum Maryákoré, sétimo disco de sua carreira. Nele, a mineira selecionou músicas que contêm elementos de duas matrizes da raça brasileira: a negra e a indígena. Maryákoré é um trabalho autoral desafiador, forte, transcendente. O título é como uma nova assinatura de Consuelo de Paula: maryá (Maria é o primeiro nome de Consuelo), koré (flecha na língua paresi-haliti), oré (nós em tupi guarani), yakoré (nome próprio africano).
Consuelo é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical de seus próprios trabalhos. A trilogia Samba, Seresta e Baião (1998), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004) compõem seus primeiros lançamentos, seguidos do DVD Negra (2011), Casa (2012) e o Tempo e o Branco (2015). Consuelo de Paula é uma das poucas artistas de sua geração que possui, de fato, uma obra auto-referente na forma e no conteúdo. Refinamento erudito, elegância popular e boas idéias são elementos constantes em sua obra, o que lhe tem assegurado profundo respeito, admiração e reconhecimento do público e da crítica especializada.
Músicas do álbum Maryákoré:  01 – VENTOYÁ –  Consuelo de Paula e Déa Trancoso //  02 – MARYÁKORÉ – Consuelo de Paula  // 03 – OS MOVIMENTOS DO AMOR – Consuelo de Paula // 04 – REMANDO CONTRA A MARÉ –  Consuelo de Paula / Rafael Altério 
 .
GABRIEL MARTINS  é músico e compositor, nascido em São Paulo, filho de Vitor Martins – um dos mais prestigiados compositores do país. Seu convívio com a música surgiu na infância, devido ao ofício de seu pai. Gabriel já trabalhou e compôs com grandes figuras da música como Ivan Lins (seu padrinho musical), Bocato e outros artistas consagrados, tendo inclusive canções e trilhas inseridas em novelas e programas de TV.  Lançou seu primeiro álbum “Mergulho” (2017), um instrumental diferente e conceitual, inspirado na natureza com uma sonoridade universal com sabor brasileiro, minimalista e muito elegante. Um som viajante, sensorial e total “good vibes”. Neste trabalho, Gabriel mostra toda sua sensibilidade artística, uma espécie de contemplação à natureza através da música sem fronteiras.
Músicas: 01 – PLANADOR – Gabriel Martins  // 02 – OS ENCANTOS DA LUA – Ivan Lins e Gabriel Martins –  participação especial: Ivan Lins // 03 – VALSINHA DO MAR  (Acoustic Version) – Ivan Lins / Gabriel Martins – Participação especial: Ivan Lins 
 .
BRUCE MEDEIROS  é natural de São Borja – RS, cidade que faz fronteira com San Tomé na Argentina.
Na adolescência, em 1984, ao chegar em Porto Alegre, conheceu o movimento chamado ‘MPG’ – Música Popular Gaúcha, que contava com artistas como: Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira, Zé Caradípia, Bebeto Alves, Raul Elwanger e muitos outros. Tornou-se fã do jeito gaúcho de fazer música popular.
Em 1990, mudou-se para Passo Fundo onde profissionalizou-se músico e passou a tocar em bares e festas daquela região e também no oeste catarinense. Através do músico passofundense Ricardo Camargo, conheceu pessoalmente Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira, Zé Caradípia e Leonardo Ribeiro. Passou a abrir os shows de seus ídolos e com eles fez amizade. Em 2000, retornou a Porto Alegre e começou a compor. Realizou seu primeiro show autoral ao lado de Marcos Wacker, chamado ‘Lado a Lado’, no Teatro do IPE. Em 2014 montou o show ‘Quatro nomes da MPG’. Em 8 de abril de 2022 lançou o álbum ‘Bruce Medeiros’ em todas as plataformas digitais, com a produção de Márcio Celli e arranjos de Aleh Ferreira (maestro Paulista). 
Músicas: 01 – UNS E OUTROS – Bruce Medeiros, Zé Caradípia e Raul Boeira – Participação de Zé Caradípia // 02 – A AMIZADE – Bruce Medeiros, Cecília Medeiros e Ilde Medeiros // 03 – UM GESTO TEU – Bruce Medeiros // 04 – PORTO ALEGRE É DO SAMBA – Bruce Medeiros  – Participação de Nelson Coelho de Castro 
 .
LUCIANA COSTA –  Natural de São Leopoldo / RS, Luciana recebeu título de cantora revelação pelo jornal Zero Hora (grupo RBS), apresentou-se com Adriana Calcanhotto, abriu shows de Angela Ro-Ro, foi entrevistada por Jô Soares ao lado de Flora Almeida, com o projeto “The Country Gurias” e foi carinhosamente comparada à Janis Joplin na “Semana Elis” em São Paulo. Com sua arte musical recebeu o FUMPROARTE (fundo de apoio à cultura da prefeitura de POA), gravou seu 1º CD – Ilustre Rebeldia e recebeu 3 prêmios Açorianos de música: melhor disco, melhor compositora e melhor intérprete.
Com sua voz singular, segue sua trajetória na música com canções autorais e releituras da MPB. 
Músicas: 01 – Vapor Barato (Jards Macalé / Waly Salomão) // 02 – Corro Perigo (Luciana Costa )
.
Contatos:

O SUL EM CIMA 34 / 2022

O SUL EM CIMA 34 2022 - Lula Ribeiro e Su Paz

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Lula Ribeiro e Su Paz

 
LULA RIBEIRO – O cantor, compositor, violonista e arranjador  Lula Ribeiro, está lançando novo álbum intitulado ‘Vida haverá’. Com dez canções inéditas (com exceção da romântica, “Primeiro amor”, lançada como single em dezembro de 2021), trata-se de um disco que se poderia chamar de puro-sangue, uma novidade na carreira de Lula Ribeiro, sergipano radicado em Belo Horizonte, parceiro de grandes nomes da música brasileira, como Zeca Baleiro, Vander Lee, Alexandre Nero, Paulinho Pedra Azul, Gabriel Moura, entre outros.

Pela primeira vez, todas as faixas de um trabalho de Lula são parcerias com um único letrista, o escritor mineiro-carioca Sérgio Rodrigues, autor do premiado romance “O drible”. Isso dá a “Vida haverá” uma coesão autoral rara. Fruto artístico dos anos pandêmicos de angústia e isolamento, nele os parceiros trabalharam à distância. A gravação de cada instrumentista também seguiu os melhores protocolos de segurança. Longe de se curvar à tristeza do distanciamento social e ao luto por tantas vidas perdidas, o resultado foi uma obra que levanta desde o título um grito de alegria e desafio: “Vida haverá”. Cada uma a seu modo, as canções apontam o futuro, festejando a vida em suas múltiplas dimensões: amor, dor, paixão, trabalho, sonho, poesia. Acima de tudo, o disco é uma celebração de som e palavra, de letra e música – do poder que têm as canções de acender lanternas na escuridão.  Com produção e direção musical do próprio Lula Ribeiro, “Vida haverá” conta com participações luxuosas de nomes como Sérgio Chiavazzoli, Marcelo Mariano, Enéias Xavier, Federico Puppi, Luiz Cláudio Ramos, Marco Lobo, Cláudio Infante, Wilson Lopes, Guilherme Gê, Fernando Nunes, e muitos outros.

Sobre os autores: Lula Ribeiro é um cantor e compositor sergipano que mora há anos em Belo Horizonte. Com carreira construída a partir dos anos 1980, inicialmente em Aracaju, sua terra natal e depois no Rio de Janeiro, e parcerias com nomes importantes da música brasileira, tem em sua discografia os álbuns “Cajueiro dos papagaios” (com Paulo Lobo e Irineu Fontes), “Janeiros”, “O sono de Dolores”, “Muito prazer”, “Algum alguém” e “O amor é sempre assim” (com participações de Zeca Baleiro, Chico César, Flavio Venturini, Fernanda Takai, Flávio Renegado e Tony Bellotto), além do ao vivo “Palavras que não dizem tudo”, que foi lançado também em DVD e traz como convidados Paulinho Moska e Luiz Melodia. Sérgio Rodrigues é escritor, jornalista, roteirista e letrista. Mineiro que vive no Rio desde os 17 anos, é autor de romances como o recém-lançado “A vida futura” e “O drible” (prêmio Portugal Telecom 2014) e de livros de contos como “A visita de João Gilberto aos Novos Baianos” e “O homem que matou o escritor”, além de títulos de não ficção como “Viva a língua brasileira!”, todos pela Companhia das Letras. Como compositor assina, com Markus Silva, a coautoria de “Disco de samba”. Tem uma coluna na Folha de São Paulo.   Músicas: 01 – Vida Haverá // 02 – Anjos // 03 – Primeiro Amor // 04 – Nasce Outra Vez // 05 – Linda Melodia // 06 – Lugar

SU PAZ – é uma cantora e compositora gaúcha, nascida em Sapucaia do Sul. Começou a cantar em rodeios e festivais Nativistas do Rio Grande do Sul. Em 2008 o projeto Acorde Fronteiro, grupo formado por 5 jovens lhe abriu um leque de oportunidades. Foi cantora do Conjunto Folclórico Os Tropeiros ULBRA representando o Brasil em festivais de folclore no Uruguai, RS e SC.  No circuito de festivais Nativistas esteve nos palcos do Canto de Luz – Ijuí, Festival  de Música de Gramado, Coxilha Nativista – Cruz Alta, Canto Xucro – Viamão, Tertulia Nativista – Santa Maria, entre outros. Já acompanhou como backing vocal, Elton Saldanha e Paulo Costa, além de gravações em estúdio e trabalhos com Jingle e locução. Fez parte do Grupo Mas Bah!, durante dois anos, cantando e também produzindo. Susane Paz, traz ao público seu primeiro álbum autoral, Florescida Raiz, com letras e melodias suas e em parcerias com Clarissa Ferreira, Caio Martinez, Joaquim Velho, Lucas Ferrera, Charlise Bandeira e Sandra Goulart. O trabalho marca um novo tempo em sua trajetória, voltado a composição e ao feminino na música gaúcha. O álbum Florescida Raiz que possui 7 faixas, faz um passeio entre ritmos, chamamé, choro, zamba e até mesmo forró fazem parte. A compositora contextualiza suas influências apostando na fusão do contemporâneo com o tradicional. Nas suas letras a figura feminina é o norte para contar sobre momentos, história e sentimentos. Su acredita que a música gaúcha pode desbravar novos horizontes sem deixar de ser regional.  Músicas: 01 – Mudança – Su Paz // 02 – Cantarolar – Su Paz e Lucas Ferrera // 03 – Tua – Su Paz e Caio Martinez // 04 – Flor de Pedra – Su Paz e Clarissa Ferreira // 05 – Su Paz e Joaquim Velho // 06 – Su Paz. Sandra Goulart e Charlise Bandeira 

Contatos:

https://www.instagram.com/lularibeiro/

https://www.instagram.com/susanepaz/

 

O SUL EM CIMA 33 / 2022

O Sul em Cima 33 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Ana Lee e Paulinho Parada.

ANA LEE  – Nasceu em 25 de novembro de 1968 em São Paulo e iniciou sua carreira artística em 1996, cantando em bares e casas de cultura de São Paulo. Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Ana Lee”, produzido por André Magalhães e em 2009, lançou o CD “Minha ciranda” .
Vinte anos depois de sua estreia em disco, a cantora retorna com o seu terceiro álbum, “Labirinto Azul”, que mescla canções inéditas com outras de autores tradicionais do nosso cancioneiro, trazendo temas diversos, como a passagem do tempo, o amor e a desorientação neste momento histórico.  A sonoridade traz a interpretação de Ana, intensa, profunda e cristalina, com um frescor contemporâneo, arranjos bem cuidados, rica instrumentação, num repertório criativo e autêntico. Participação especial de Zeca Baleiro. Produção de Ana, co-produção de André Magalhães e Itamar Vidal.
Os músicos e arranjadores são de primeira linha. Ora são pontuadas pelos teclados de Lincoln Antonio, ora pelos clarones de Itamar Vidal, sempre bem temperados pelos violões de Bráu Mendonça, Ozias Stafuzza e Lula Gama, o baixo luxuoso de Swami Júnior e o violoncelo de Mário Manga entre outros grandes músicos. Belo time, que contribui também com algumas das composições originais.
Músicas do álbum “LABIRINTO AZUL’, lançado em novembro de 2020: 01 – Toada – Zeca Baleiro / Cássio Gava – participação de Zeca Baleiro // 02 – Xote de Navegação – Chico Buarque / Dominguinhos // 03 – A Página do Relâmpago Elétrico – Beto Guedes / Ronaldo Bastos // 04 – Meia Noite – Chico Buarque / Edu Lobo // 05 – Labirinto Azul – Lincoln Antonio / Walter Garcia // 06 – O Amor é uma droga pesada – Maria Rita Kehl / Antonio Herci // 07 – Jongo Tradição – Lincoln Antonio / Walter Garcia / Marcelo Mota Monteiro / Paulo Maymone
 
PAULINHO PARADA –  nasceu em Porto Alegre (1989). Doutorando em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com graduação e mestrado pela mesma instituição. É músico, professor e pesquisador. Com 3 álbuns artísticos de música popular brasileira, dedica-se à composição de canções, além de pesquisas sobre músicos da noite de Porto Alegre e a canção na cidade. Reconstituiu a obra do flautista Plauto Cruz. Palestrou em Pequim (China), no Conservatório Central de Música. É professor de música e estuda sobre pedagogia, etnomusicologia e psicodrama no âmbito da educação, formando alunos, pesquisadores e professores.
Paulinho Parada lança em todas as plataformas virtuais o álbum “Sambas para respirar melhor” e celebra esse momento com show no Teatro Renascença em Porto Alegre. Inspirado pelo momento de pandemia, o compositor criou canções em seu momento de isolamento, mas sua maior produção foi sua filha Ana Júlia – que motivou a positividade do álbum, marcado pela presença da vontade de viver. Mas não se trata de uma conquista individual: o samba, já dizia Giba-Giba, pode ser considerado o gênero musical mais democrático que existe. Promovendo coletivamente esse diálogo entre parceiros musicais e intérpretes, figuram entre as parcerias o misterioso Guerra Dantas, personagem criado pelo professor Sérgio Guimarães, além das canções ao lado de Márcio Celli, Mauro Moura, Giba Costa, Eduardo Pitta e o paulista Fernando Cavallieri
“Sambas para respirar melhor” é um conjunto de canções coesas que convida o ouvinte à vida e à força de cantar nossa história popular brasileira.
Músicas do álbum “Sambas para respirar melhor”: 01 – Onde tem amor (Prelúdio) – Elias Barboza, Eduardo Pitta e Paulinho Parada // 02 – Cantando a vida – Paulinho Parada – feat. Everton Silva // 03 – Fiz um Samba – Fernando Cavallieri e Paulinho Parada // 04 – Pra Apaziguar – Paulinho Parada // 05 – Respira – Eduardo Pitta e Paulinho Parada – feat. Marcelo Delacroix, Tonho Crocco, Eduardo Pitta e Kenia Vizeu // 06 – Meu Viver é mais Bonito – Márcio Celli e Paulinho Parada // 07 – 0 Versador – Mauro Moura, Giba Costa e Paulinho Parada 
 
Contatos:
 

 

O SUL EM CIMA 32 / 2022

Programa O Sul em Cima 32 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Henrique Mann, Yamandu Costa, Gabriel Selvage e Luciano Maia

HENRIQUE MANN –  nascido em Porto Alegre em 1961 é um músico, compositor, escritor e produtor cultural. Seu interesse e envolvimento com a música começou na década de 1970 em festivais estudantis. Na década de 1980, já em carreira profissional, conheceu Mário Quintana. Desse encontro resultou Quintanares & Cantares (LP) que em 1998 foi relançado em CD. Em 1991, com a participação de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Belchior, Alceu Valença, Carlos Lyra, Lulu Santos e Oswaldo Montenegro, lançou A Música Popular Brasileira em Debate (livro). Na mesma época, passou a produzir shows e espetáculos de vários desses mesmos artistas. Em 1995, com prefácio de Oswaldo Montenegro  e apresentação de Luiz de Miranda, lançou Retratos da Vida Boêmia (livro). Também na década de 1990 , mapeou as músicas mais representativas de Porto Alegre no século XX. Dessa pesquisa originaram-se os dois volumes de Porto Alegre Boêmia – Um Século de Canções. No fim da década de 1990, passou a pesquisar a relação da música gaúcha  com outras vertentes regionais e então lançou o Norte in Sul (CD) em 2000, apontando as ligações históricas entre as músicas do Sul e do Nordeste.  Em 2002, sob o patrocínio da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, sua pesquisa regional se consubstanciou nos 30 volumes da coleção Som do Sul, com biografias e obras de músicos, produtores e personalidades históricas da música gaúcha do século XX.

Juarez Fonseca comenta que em 2019, Henrique Mann chegou em Portugal com sua esposa, a professora de História Leandra Vargas. ‘Ele já tinha certa familiaridade com Portugal, viera duas vezes antes para dar palestras sobre história da música brasileira na Escola de Música Fado ao Centro, de Coimbra, e fez muitas amizades. Ex-coordenador de Música da Secretaria de Cultura de Porto Alegre, trazia na bagagem anos e anos de atuação em casas noturnas com seu violão, cinco discos e três livros, paralelamente praticando e estudando artes marciais. Neste momento, finaliza um livro historiográfico sobre as diferenças e semelhanças idiomáticas entre Brasil e Portugal. escrito em parceria com Leandra’. O clima político brasileiro também foi determinante para que buscassem novos ares. Residem em Setubal / Portugal.  Músicas do pgm: 01 – Deu Pra Ti – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – intérprete: Henrique Mann (está no CD Porto Alegre Boêmia – Um século de canções vol.1 de 1997) // 02 – Asa Morena – Zé Caradípia – intérprete: Henrique Mann (está no CD Porto Alegre Boêmia – Um século de canções vol. 2 de 1998) // 03 – Que Bom Ficar Assim – Letra de Mário Quintana / Música de Henrique Mann – intérprete: Glória Oliveira e Raiz de Pedra (está no CD Quintanares & Cantares)

YAMANDU COSTA – Aclamado pela crítica, Yamandu Costa tem encantado as plateias de todos os lugares onde leva sua incomum habilidade e sonoridade. Em suas inesquecíveis performances – solo, acompanhado de outros músicos ou com orquestras – carrega a marca da música do sul do continente americano, mas incursiona admiravelmente por diferentes gêneros musicais, formando junto com seu violão de sete cordas uma rara simbiose.  Apesar de jovem, Yamandu Costa tem uma longa carreira. Nascido em uma família de músicos do sul do Brasil, subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos de idade, cantando; aos 6 anos seu pai lhe deu de presente seu primeiro violão; aos 21 ganhou o Prêmio Visa Instrumental, então o maior reconhecimento da música brasileira que o possibilitou gravar seu primeiro álbum solo. A partir daí inicia uma profícua carreira: são diversos álbuns, solo ou em parcerias; muitos concertos no Brasil e no exterior; prêmios importantes, entre os mais recentes, ganhou o Grammy Latino em 2021, como melhor álbum de música instrumental com “Toquinho & Yamandu Costa – Bachianinha” (Live at the Rio Montreux Jazz Festival). Músicas do pgm: 01 – Noite de Lua – Dilermando Reis // 02 – Dandy – Yamandu Costa e Guto Wirtti  – com Yamandu Costa & Jazz Cigano Quinteto (John Theo, Vinícius Araújo, Lucas Miranda, Wagner Bennert e Mateus Azevedo) // 03 – Vira de Frielas – José Nunes – com Yamandu Costa, Martin Sued e Luís Guerreiro – está no álbum Caminantes

GABRIEL SELVAGE –  Músico, arranjador, compositor e produtor musical gaúcho, Gabriel Selvage iniciou seus estudos ainda na adolescência com seu mestre Lúcio Yanel, e desde muito jovem obteve reconhecimento e visibilidade no meio artístico regional gaúcho. Já levou sua música marcante para vários países no exterior como Argentina, Uruguai, Paraguai, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Luxemburgo, Holanda, Alemanha e China. Em parceria com a cantora Alana Moraes, lança “Amor & Som” em 2012. Em 2015, foi indicado a melhor instrumentista regional no Prêmio Açorianos de Música. O primeiro trabalho solo nasceu em 2016, “Flor y Truco – Gabriel Selvage interpreta obras de Lucio Yanel”, que contempla um DVD, um CD gravado ao vivo e um songbook com partituras. Em 2017 lança o álbum “Balaio de Sons”, duo com o acordeonista Luciano Maia e, em 2018, o “Alma de Interior”, com o violonista Rafael Schimidt. Gabriel está lançando o seu projeto Gabriel Selvage  20 Anos de Música, que vai ser uma trilogia, vão ser 3 discos lançados dentro de um projeto. O primeiro disco, que ele chama de Primeiro Movimento Gaúcho é um disco com repertório, de releituras do cancioneiro gaúcho. O segundo movimento é o Guitarreiro, o terceiro disco vai ser o Cancioneiro que é o terceiro movimento que fecha a trilogia. Gabriel Selvage, de reconhecida atuação na música regional gaúcha, viveu um tempo no Rio de Janeiro e atualmente reside em Lisboa. Músicas do álbum ‘Gabriel Selvage 20 anos de Música – Primeiro Movimento Gaúcho’ lançado em junho 2022: 01 – Canto dos Livres – Cenair Maicá // 02 – Defumando Ausências – Telmo de Lima Freitas // 03 – O Sal dos Olhos – Gujo Teixeira e Luiz Marenco

LUCIANO MAIA se apaixonou pelo acordeão aos 8 anos de idade e desde então se tornou não apenas um músico virtuose, mas um compositor e pesquisador dos mais acurados de seu instrumento. Numa trajetória precoce de sucesso, Luciano Maia em duas décadas gravou 15 álbuns, produziu dezenas de outros dos maiores artistas de sua região –sul do Brasil – e dividiu o palco e o estúdio com astros imortais de seu país, como Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Yamandu Costa, Renato Borghetti, e muitos outros que sempre foram suas referências no instrumento, como o francês de herança italiana Richard Galliano.

Eis que Luciano, nascido em 1980, sentiu que era hora de deixar o Brasil em 2021 e residir em Portugal, de modo a ampliar suas fronteiras musicais e aproximar-se ainda mais do jazz planetário, visto que sempre colocou seu instrumento como protagonista em todo repertório que se dispôs a tocar. E haja canções e ritmos!  Isto inclui todos os mais expressivos brasileiros – do xote ao choro, do samba ao “forró” – e estrangeiros – do tango ao funk. Graças a seu toque pessoal e jazzístico, imprime em tudo o que toca um molho que vem de sua formação regional, porém a vida inteira visando o universal.  Não é por acaso que jamais saíram de seu radar artistas que estiveram sempre a transcender fronteiras musicais, como Tom Jobim, Egberto Gismonti, Edu Lobo e outro ás da sanfona, Sivuca. O que Luciano Maia cada vez mais se propõe é divulgar o acordeão como um instrumento que vale por uma orquestra, daí ter adotado o nome “sanfônico” para definir seu trabalho atual – uma mistura de “sanfona”, nome popular que o instrumento ganhou no Brasil, com “sinfônico”, ou seja, o som de uma orquestra com muitos músicos. Luciano Maia está lançando novo álbum “Falando em Gaita” com as músicas que foram captadas ao vivo na websérie homônima lançada em 2019, em que ele encontra com mestres do Acordeon Gaúcho para conversar sobre suas histórias, influências, relação com o instrumento e as perspectivas de carreira. É um papo de “gaiteiros”, apelido dado aos acordeonistas no Sul no Brasil, regado à música destes apaixonados pelo instrumento. Músicas do pgm: 01 – Meu Canto de Quero-Quero – Luciano Maia e Edilberto Teixeira (violão sete cordas de Gabriel Selvage e arranjo de flautas de Humberto Araújo (novo single) // 02 – Baile de Fronteira – Luiz Carlos Borges – com Luciano Maia e Jonatan Dalmonte (álbum Falando em Gaita) // 03 – Gauchote – Luciano Maia e Marcelo Caldi – com Luciano Maia e Marcelo Caldi (álbum Falando em Gaita)

 

Contatos:

https://www.facebook.com/henriquemannmusico

https://yamandu.com.br/

https://www.instagram.com/gabrielselvage/

https://www.instagram.com/lucianomaia/

O SUL EM CIMA 31 / 2022

O SUL EM CIMA 31 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro.
 .
GELSON OLIVEIRA  nasceu em Porto Alegre em 1955. É cantor, compositor, violonista e produtor. 

Gelson Oliveira mudou-se com os pais, aos 10 anos de idade, para a cidade de Gramado,  onde trabalhou com artesanato em madeira. Confeccionou os troféus Kikito, distribuídos no Festival de Cinema de Gramado. Ainda na adolescência, passou a cantar em grupos musicais. Decidiu retornar a Porto Alegre no final da década de 1970.  Em sua cidade natal, Gelson apresentou o show Lado a Lado, juntamente com o cantor Nei Lisboa, em 1979. Morou durante algum tempo no Rio de Janeiro, retornando a Porto Alegre para lançar seu primeiro álbum de maneira independente, intitulado Terra, em parceria com o baterista gaúcho Luiz Ewerling. O lançamento do LP ocorreu no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1990 recebeu o Prêmio Fiat da Música Nacional. Em 1993 conquistou o Prêmio Sharp, com o álbum Imagem das Pedras, que contou com a participação de Gilberto Gil.  Em 1997 lançou o álbum Tempo ao Tempo, com financiamento do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (Funproarte). Em 1999 lançou um CD independente, ao lado do trombonista Júlio Rizzo.  No ano de 2002 participou da gravação do CD Juntos 2 – Povoado das Águas, pela gravadora Atração Fonográfica, juntamente com Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves e Totonho Villeroy. Em 2009, completando 30 anos de carreira, gravou o CD Tridimensional. Pelo álbum, Gelson recebeu o Prêmio Açorianos de Música, na categoria melhor compositor, sendo também premiado como melhor produtor musical na categoria MPB, pelo CD Ziringuindim, da cantora  Zilah Machado. E em 2016 saiu o seu primeiro disco de canções infantis chamado O Ônibus do Sobe e Desce.

Músicas: 01 – Pimenta – Gelson Oliveira – feat. Gilberto Gil (está no álbum Imagem das Pedras) // 02 – Salve-se quem souber – Gelson Oliveira, Sérgio Resende e Paul de Castro – feat. Paulo Moura (está no álbum Imagem das Pedras) // 03 – Nossa Música // 04 – Tridimensional // 05 – Que bom ver // 06 – Memórias de um cantador (músicas 3, 4, 5 e 6 de Gelson Oliveira – álbum Tridimensional)

NELSON COELHO DE CASTRO – nasceu em Porto Alegre em abril de 1954. É compositor, cantor e produtor musical. Nelson Coelho de Castro faz parte da geração de grandes compositores gaúchos surgidos no final da década de setenta e tem seu trabalho reconhecido pelo público e pela crítica por seu talento e trajetória.
Em 1974, no festival do Colégio Parobé, ganhou o Prêmio Comunicação. No MusiPUC, importante festival que a rádio Continental AM, sempre ligada ao movimento cultural de Porto Alegre transmitia ao vivo, ganhou vários prêmios. Em 1975 fez sua estréia nas “rodas de som” de Carlinhos Hartlieb. Em 1977 formou-se em jornalismo. No mesmo ano realizou seu primeiro espetáculo, E o Crocodilo Chorou, ao lado do seu grupo Olho da Rua, dirigido por Luciano Alabarse. Em 1979 lançou seu primeiro compacto, Faz a Cabeça e, entre 1980 e 1981, produziu e lançou o primeiro disco independente produzido no Rio Grande do Sul, –Juntos – um marco na música gaúcha e que influenciou outros compositores neste segmento alternativo. Esse trabalho foi relançado em CD em 1996. Já em 1983 gravou o LP Nelson Coelho de Castro (RGE), com o sucesso Vim Vadiá, que marcou época. No mesmo ano venceu o 1º Festival Latino-Americano da Canção, o Musicanto.

Com o disco Força D’água (Ariola) em 85, tem seu primeiro lançamento nacional. Ainda nesta época recebe o Prêmio Açorianos – Melhor Trilha Sonora para Teatro – para a peça o Doce Vampiro, de Carlos Carvalho. Foi um dos fundadores da Cooperativa dos Músicos de Porto Alegre sendo o primeiro presidente de 87 a 89. Em 1996 lançou o CD Verniz da madrugada, contemplado com o Prêmio Açorianos de Música e em 2000, o CD Coletânea  que em 2001 foi selecionado para integrar o projeto Itaú-Rumos Culturais – Cartografia brasileira, participando de apresentações em São Paulo, ao lado de compositores de outras partes do Brasil. Nesse mesmo ano, o LP Paralelo 30 foi lançado em CD pela Orquestra da Unisinos com releituras das canções da época e agregando ainda novas canções. Também em 2001 lançou o CD Da pessoa. Em 2010 saiu o álbum ‘Lua Caiada’ e em 2021 ‘Umbigos Modernos’ que são gravações compostas no final dos anos 80. Em 2021, Nelson também disponibilizou sua discografia completa nas plataformas digitais. 

Músicas: 01 – No Braço com a Vida // 02 – Outro Mar (músicas 1 e 2 do álbum Da Pessoa) // 03 – Vim Vadiá (álbum Nelson Coelho de Castro)  // 04 – Lua Caiada // 05 – Noite Vazou Encantada (músicas 4 e 5 do álbum Lua Caiada)

Contatos:

https://www.instagram.com/gelson_oliveira_oficial/

https://www.instagram.com/nelsoncoelhodecastro/

O SUL EM CIMA 30 / 2022

O SUL EM CIMA 30 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos do Grupo Tamanduá e Mateus Porto 
 
TAMANDUÁ – O projeto Tamanduá nasceu da efervescência criativa do violonista Pino Arborea, músico com apurada habilidade como arranjador, qualidade que lhe permitiu retrabalhar algumas das peças mais significativas da grande cultura musical brasileira e ajustá-los sob medida para as três vozes femininas de Claudia Moretti, Cristina Rizzo e Luciana Camarda. A capacidade expressiva do vocalismo das três cantoras consegue realçar a beleza sempre presente destas peças tornando-as elegantes e elaboradas, ao mesmo tempo que dão sempre uma conotação fresca e muito agradável de ouvir.  As três vozes se entrelaçam criando um enredo de linhas melódicas de onde emerge um som envolvente que vê a alternância de momentos melódicos e ritmicos. O objetivo deste projeto é fazer com que o público participe da magia de uma música e uma linguagem poética que fizeram história. Em julho de 2010 Tamanduá deu origem ao primeiro trabalho de gravação intitulado “Alquimia” produzido por Drycastle. Também com o selo Drycastle, em agosto de 2015, foi lançado o segundo álbum “Olio di Cacao”: uma combinação “aromática” e harmoniosa da tradição italiana e brasileira. O terceiro álbum “Vamos Embora” foi lançado em maio de 2022 pela GBMusic e é a expressão de um movimento, de uma migração para um futuro melhor.
Músicas do álbum ‘Vamos Embora’ lançado em maio / 2022: 01 – Corrida de Jangada – Edu Lobo e José Carlos Capinam // 02 – Brasil Nativo – Danilo Caymmi // 03 – Eu Vim da Bahia – Gilberto Gil // 04 – Adeus América – Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques // 05 – Chico e Amor: Samba de Orly / Piano na Mangueira / Partido Alto / Dio Ce Penzarrà / Meu Refrão / Una mia canzone / Bom Tempo / Far niente – Vinícius de Moraes / Chico Buarque / Toquinho / Antonio Carlos Jobim / Maria Pio de Vito / Sérgio Bardotti 
 .
MATEUS PORTO é músico, compositor, violonista e guitarrista. Vindo de uma família de músicos, iniciou aos 7 anos seu contato com o violão e um ano depois ingressou no Conservatório de Música da Universidade Federal de Pelotas, onde estudou teoria musical. Aos 16 deu início a sua carreira de músico profissional, atuando nos bares da zona sul do Rio Grande do Sul e em 2008 ingressou no bacharelado em violão da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Durante a graduação, Mateus teve a oportunidade de fazer um período sanduíche na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UNIRIO), quando estudou com o violonista Zé Paulo Becker e com o guitarrista João Castilho. Além dos estudos do violão voltado para o repertório erudito, neste período desenvolve uma intensa atividade, participando de bandas de música instrumental, com destaque para Popó e Trio (apresentando-se no Pelotas Jazz Festival), Clube do Jazz (Festival Internacional SESC de Música) e Quarteto ao Vento. Colabora também com o trabalho de cantores(as) de diversas vertentes musicais, assim como é frequentemente participante do movimento dos festivais nativistas pelo interior do estado.
De Pelotas (RS) e hoje em São Paulo, Mateus Porto vem percorrendo um belo caminho ao lado do seu violão. Depois de um EP de composições jazzísticas instrumentais registradas ao vivo em 2014, estreou em álbum com Canto (2018), pelo selo independente Escápula Records, de canções de inquieta calma interpretadas por outras vozes e seu violão (p)latino-americano. Agora  Mateus Porto retorna ainda mais inquieto com Mirada, também pela Escápula Records. O álbum tem produção de Neymar Dias e conta com o próprio Neymar Dias no contrabaixo, Antônio Loureiro na bateria e as participações especiais de Tatiana Parra e Toninho Ferragutti. O segundo álbum revela fielmente particular visão do músico, bem situada num espaço (p)latino-americano mas deslocada do tempo histórico,como quem busca enxergá-lo por inteiro num só relance. Iluminado por seu violão versado em milongas e além, Mateus Porto se descobre cantor e letrista sem deixar de ser instrumentista e compositor, tanto só como bem acompanhado.
Músicas do álbum Mirada: 01 – Caminho // 07 – Candelária // 03 – Retrato // 04 – Gaucho – Mateus Porto e Juliano Guerra – feat. Tatiana Parra // 05 – Marca pro Compadre – feat. Toninho Ferragutti // 06 – Saudade // 07 – Milonga Fora do Tempo – Mateus Porto e Juliano Guerra 
 .
Contatos:

O SUL EM CIMA 29 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 29 2022 - Julie Wein e Marcos Jobim

Na edição 29 / 2022 de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Julie Wein e Marcos Jobim.

JULIE WEIN – Com um currículo longo nas artes e na ciência, Julie Wein se destaca na nova cena musical brasileira. Seja na pesquisa acadêmica ou frente ao microfone, a música é a sua matéria-prima. Cantora, compositora, atriz, instrumentista e doutora em neurociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a artista paranaense radicada no Rio de Janeiro foi uma das vencedoras do Festival de Música Rádio MEC 2021, com o prêmio de Música Popular Mais Votada pelo Público. 
Nascida em um meio regado de estímulos artísticos – o pai violoncelista de orquestra (Romildo Weingartner) e a mãe coreógrafa (Rocio Infante), Julie canta desde pequena. O início da carreira profissional como cantora solo foi em 2015, quando estreou nos palcos de música do Rio de Janeiro com um show no TribOz, acompanhada do violonista Pedro Franco. Como atriz, estreou aos 15 anos como Anne Frank na peça ‘O Diário de Anne Frank’. Estrelou a peça ‘Dois Amores e um Bicho’ contemplada com o Prêmio Funarte de teatro Tônia Carrero no Sesc Copa (2017), Glauce Rocha (2018) e Itaú Cultural (2020). Atuou como atriz, cantora e musicista nos musicais: Contra o Vento (CCBB), Edypop (Teatro Sérgio Porto) e A Lenda do Vale da Lua (Oi Futuro). Integrou Aquela Cia (2014), a Cia Complexo Duplo (2015-2017) e a Notória Cia de Teatro (2017-2021). Apresenta a palestra-show ‘O Cérebro Musical’ (RIO2C, RMK, Unibes Cultural, PUCRio). Em 2022, estreou o show ‘Julie Wein canta Chico Buarque’ no Blue Note SP. 
Premiada como Melhor Intérprete de MPB pelo PPM. Duas vezes premiada pela Jornada Giulio Massarani e Graduada com Dignidade Acadêmica, também recebeu Menção Honrosa do Prêmio Juarez Aranha. Doutora em Neurociência da Música pela UFRJ e pós-doutora no Instituto D’Or. 
O talento musical de Julie Wein vem colhendo elogios de diferentes áreas do mundo artístico. Para o maestro e compositor Edino Krieger, ‘Julie Wein segue a melhor tradição da música romântica brasileira. Tenho a impressão de que estamos assistindo ao nascimento de uma nova Dolores Duran. Eu espero que em breve ela esteja representando o melhor de nossa música popular aqui e no mundo’. 
Aquiles Rique Reis, em sua coluna, diz: ‘Julie Wein lançou o seu primeiro álbum Infinitos Encontros (Biscoito Fino). Como um boré, o disco convoca as ‘tribos’ a pensarem em música como se fosse ela a primeira e máxima ação a chegar à profundeza da alma humana. Arte que vai ao íntimo, bem antes de o cérebro e o coração darem tento’.
…’Julie Wein me instigou: que versos mais ousados, que intérprete mais aprimorada, que musicista mais detalhista: as minúcias de seu ofício atestam a sua arte, arte de mulher contemporânea que vive de amar’. 
Projeto autoral, ‘Infinitos Encontros’ faz jus ao nome: fala de encontros e também é feito de encontros. Julie conta com a participação especial de Ed Motta e de músicos como Marcelo Caldi, Marco Lobo, Pedro Franco e Jorge Helder, com produção musical do violonista Victor Ribeiro. 
Músicas do álbum ‘Infinitos Encontros’ lançado em 2020 (músicas 01, 02 e 03 de Julie Wein): 01 – Trânsito de Marte // 02 – Valsa em Sim // 03 – Tentei Disso e tudo Mais // 04 – Beijo da Noite – Julie Wein e M. Vieira – feat. Ed Motta //  05 – Poemas de Ti – Julie Wein e M. Vieira (pseudônimo de Rocio Infante) // 06 – Mar Demais – Julie Wein e Mariana Ferrão
 .
MARCOS JOBIM é compositor, cantor e instrumentista, coautor do duo ‘Cruz & Jobim’ (parceria com Jean Cruz), com o qual lançou o álbum Desencontro e o EP Solidão, ambos de 2018. A partir desses  trabalhos, obteve espaço na mídia, através de publicações nos principais jornais do RS, inclusão na programação de rádios FM, TV e artigos em sites especializados. Em projeto solo, lançou uma série de singles e o EP Em Estúdio – Ao Vivo. O último lançamento foi o single ‘Sincretismo Abstrato’, uma parceria com o compositor Pedro Longes, que propõe uma estética de ruptura da forma convencional da canção. 
O autor passeia por diversos gêneros e temáticas, sendo o existencialismo, a cosmologia e os afetos os principais objetos de seus versos. Marcos Jobim lançou em setembro de 2022, o álbum Ensaio Sobre a Vida e o Tempo que é um compilado de 8 canções autorais de Marcos Jobim que possuem a intenção de expor sutilmente reflexões e sensações sobre a transitoriedade dos afetos, que definem o movimento do tempo em vida. Cada canção é um universo em si, mas se propõe ao diálogo e à noção de unidade conceitual. A concepção da obra se deu a partir do fim do ano 2020, realizando-se em quase 2 anos de elaboração. As sessões de gravações se dividiram entre o Estúdio da Pedra Redonda e Estúdio Suminsky com a coprodução e mixagem de Jean Cruz e a masterização de Wagner Lagemann.
Formação: Marcos Jobim (voz, violão e guitarra), Ronaldo Pereira (sax tenor e sax soprano). Ghadyego Carraro (contrabaixo acústico com arco), Marcelo Vaz (piano/arranjos de Véu e de Ensaio Sobre A Vida e o Tempo), Marcelo Pimentel (percussão), Lucas Fê (bateria) e Pablo Schinke (violoncelo). 
Músicas: 01 – Horta – Marcos Jobim // 02 – Movimento – Marcos Jobim // 03 – Ensaio Sobre a Vida e o Tempo – Marcos Jobim e Jean Cruz // 04 – Eu Parti – Marcos Jobim // 05 – Véu – Marcos Jobim
 .
Contatos:
 

 

O SUL EM CIMA – Indicado ao PPM – Prêmio Profissionais da música 7ª edição

IMG-20220915-WA0002Queridos Amigos !

Toda a equipe que faz O Sul Em Cima com tanto amor e carinho está muito feliz com a indicação ao PPM 2023.

Seu Voto é muito importante!!!
Beijos a todos!!!!
 .
Como votar:
De 14 a 30 de setembro de 2022
.
1- Acessar www.ppm.art.br
2- Fazer cadastro clicando no botão CADASTRO;
3- Ao concluir o cadastro, clicar no botão VOTAÇÃO;
4- Clicar na modalidade: CONVERGÊNCIA
5- Depois clicar na categoria: PROGRAMA DE RÁDIO – ‘O SUL EM CIMA’
6- Aperte o botão votar.
 .
Ao dar OK no voto, a categoria em que votou, mudará de cor.
 
 .

.

PRÊMIO PROFISSIONAIS DA MÚSICA 7ª edição

A conclusão da 6ª edição do evento Prêmio Profissionais da Música (PPM), uma das maiores e a mais abrangente das premiações do setor musical do Brasil, ocorrida entre 03 e 07 de novembro de 2021, não poderia ter sido mais feliz e exitosa em tempos de tantas dificuldades para este setor e a humanidade. Dando continuidade à proposta de valorização de toda a cadeia criativa, produtiva e dos negócios da música, uma das novidades desta edição é a inclusão do pilar educativo. Se até a nossa 6ª edição pensávamos em categorias e atividades voltados para pessoas e empresas  dos segmentos Criação, Produção e Convergência, é com muito orgulho, que acrescentamos a modalidade Educação em nossa premiação.

Nesta edição, o slogan “Temos um país para reconstruir”, soma-se à outro por força das circunstâncias: “Viva a Cultura Popular”.

Como uma das marcas do PPM é a atmosfera de emoção, sempre presente às cerimônias de premiação e eventos paralelos, a organização trabalha para ir além da exposição e reconhecimento de 185 categorias. Certamente, o número recorde de categorias e as quatro personalidades escolhidas para simbolizar a 7ª edição renderão momentos memoráveis.

https://ppm.art.br/

 

O SUL EM CIMA 28 / 2022

O Sul em Cima 28 2022 - Nil Lus

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar o trabalho de NIL LUS.

NIL LUS é músico, cantor, compositor, escritor e poeta. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais e é radicado na Europa desde os anos 90, onde o seu trabalho ganhou reconhecimento notório. 
Nil é licenciado em Educação Física pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e em Administração de Empresas e Economia pela FUMEC (Fundação Universitária Mineira de Educação e Cultura). Ex-atleta da Seleção Nacional do Brasil de Handball, foi Campeão Nacional e Sul Americano e destaque nesse esporte, sendo apelidado, na época, de ‘Canhão’, pela força dos seus arremessos. 
Menino humilde, ele se destacou inicialmente no esporte, mas a música estava em seu sangue desde os 10 anos. “Nasci no bairro Boa Vista. A infância era pobre, tanto que meu violão era emprestado. Aprendi sozinho. Certo dia, estava na rua tocando quando um senhor de idade passou e me disse que o instrumento era desafinado. Respondi que não. Ele me tomou o violão e o afinou. Descobri que não sabia tocar ‘afinado’, não saiu nada que prestasse. Tive de aprender tudo de novo”, relembra Nil. 
Aos 10 anos de idade, Nil escreveu seu primeiro livro de poemas e a sua primeira canção, intitulada Pássaro de Fogo. Aos 15 anos, foi premiado com distinção honrosa no 1º Concurso Nacional Fritz Teixeira Salles de Poesia com o tema “Poemia”. 
Os barzinhos de BH foram a ‘escola de música’ e o ganha-pão de Nil. “Tocando nesses locais, aos quais devo muito, consegui me formar em educação física, administração e economia”, lembra. Nil se mudou para os Estados Unidos e, posteriormente, emigrou para a Europa. Na Alemanha,  um produtor se interessou por suas composições. 
 .
Estamos ouvindo neste programa, músicas dos álbuns Live in Montreux, A Viagem para o Outro Lado, Todos os Tons e Como Caído Del Cielo. Nil Lus é autor de mais de 1200 canções. Ele vem se apresentando mundo afora com grande repercussão na mídia internacional.  Já excursionou pela América, Europa e Ásia tocando em mais de 47 países. Sua obra inclui cerca de 17 discos gravados.
Em julho de 2016, Nil Lus participou do aniversário de 50 anos do famoso festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Ele foi oficialmente convidado pelo diretor honorário Quincy Jones – ex-produtor de Michael Jackson, um apaixonado pela música brasileira, que fez a escolha dos artistas brasileiros, entre eles Ivan Lins, Maria Gadú e Ana Carolina.  A primeira vez que Nil Lus se apresentou no Montreux Jazz Festival foi na edição 2004, ao lado de Luiz Melodia, Exaltasamba e Paralamas do Sucesso. Ocasião em que gravou um disco ao vivo numa plateia de oito mil pessoas. 
Artista mineiro premiado pelo mundo, Nil Lus em abril de 2007 recebeu o “Medaille d’Argent” pela  Academia Francesa de Artes, Ciência e Letras em Paris. Em 2008, Nil Lus foi laureado pela Instituição chilena Os Poetas Do Mundo, com o título de “Konsul Worldpoets”. Em 2010, o Senado Francês condecorou Nil Lus com o prêmio Le Mérite Et Devouement Français, pelos serviços excepcionais dedicados à humanidade com o seu Instituto Esportivo e Cultural Nil Lus para crianças em risco social no Brasil.  Em julho de 2019, Nil recebeu o Prêmio Berimbau de Ouro cultural em Salvador, Bahia, por sua carreira como artista e poeta da MPB e em outubro de 2019, recebeu o grande LAHFF 2019 Music Award em Londres no London Arthouse Film Festival como um dos mais prolíficos cantores e compositores de Música Mundial, da música pop brasileira na Europa.
Lirismo, swing e reflexão se misturam com elegância e bom gosto nas melodias e letras deste talentoso artista. São canções de diversos gêneros, numa fusão do novo pop brasileiro. Em um olhar crítico e atento, Nil transpõe o seu signo poético para um universo criativo de ritmos e sons. 
Músicas: 01 – Este Amor // 02 – A Vida Passa // 03 – Gabo // 04 – Hotel Paradise // 05 – Adeus Solidão // 06 – Olorum // 07 – A Alma do Mundo // 08 – Felitza // 09 – O Signo // 10 – A Sacerdotiza // 11 – Mi Primera Casa // 12 – Felicidad
 .
Contatos:

O SUL EM CIMA 27 / 2022

Programa O Sul em Cima 27 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de JU CASSOU e ISO FISCHER. 
 
JU CASSOU é uma Artista múltipla: pianista/cantora/arranjadora/compositora/educadora e produtora musical, paranaense que iniciou carreira no Rio de Janeiro a convite de Marcos Leite na “Orquestra de Vozes Garganta Profunda”, alçou vôo pelo mundo com seu piano criativo, seus arranjos originais e sua interpretação brilhante para a música brasileira. Quatro álbuns independentes na carreira e inúmeras participações/colaborações com artistas, bandas, cinema e trilhas teatrais, temporadas na Europa e participação em Festivais. Teve Jorge Benjor como padrinho no projeto Novo Canto e em seu álbum de estréia “Muito Prazer” (2002);  atuou como atriz/cantora em peças e musicais e integrou a Orquestra Brasileira de Sapateado. Ela é a voz da “Bela” no desenho da Disney “A Bela e a Fera” com uma legião de fãs eternos por sua impecável performance.
Durante a pandemia produziu dois álbuns: “Koratã” (2020) com composições próprias, canções inéditas e canções guarani (resgatando a ancestralidade da sua avó paterna ), e “Mborai” (2021), álbum em todos os apps de música e livro de partituras trilíngue no site www.jucassou.com.br
Ambos produzidos por ela sendo ‘Mborai’ através do edital Proac 15/2020 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de SP. Patrimônio imaterial em um Livro de Partituras trilíngue (guarani-português-inglês) com dez cantos sagrados contextualizados para livre download de pesquisadores e educadores e um álbum com seis cantos interpretados e arranjados por Ju Cassou em ousada fusão num som Pop cantado em guarani.
“Ju Cuíca” como prefere chamá-la Hermeto Pascoal – não é simplesmente uma cantora, ela trabalha sua voz tal qual um instrumento, aplicando toda sua extensão/expressão vocal e experiências diversas também no teatro e dança, em repertórios de jazz e MPB.”
João Bosco comenta sobre as impressões da cantora: “Eu sinto que a Ju Cassou é uma cantora que vai se firmar na música brasileira como uma intérprete de grande potencial e estará aí com certeza servindo assim aos compositores que estarão surgindo dentro do seu tempo com a sua interpretação…”
Artista irrequieta e engajada – Ju Cassou surpreende com sua pluralidade numa Festa de Brasilidade Moderna!
Músicas: 01 – Koratã – Ju Cassou // 02 – Maromba – Ju Cassou e Ericson Carvalho // 03 – Mainoi – Awaju Poty // 04 – A Aurora – Ju Cassou  e  Elisa Lucinda // 05 – Apyka Mirim – Awaju Poty e Kwaray Popygua // 06 – Terra Vermelha – Brô MC’s (primeiro grupo de rap indígena do Brasil) // 07 – Saudades de Mim – Leco Alves
 .
ISO FISCHER – Cantor, Compositor, Instrumentista (pianista), Arranjador e  Médico.

Iniciou seus estudos de piano na adolescência. Aos 17 anos de idade, venceu um Festival de Música em Penápolis – SP, sua cidade natal, com a canção “Libertação” de cunho “Tropicalista” e influência de Mutantes. Durante o curso de Medicina na FMUSP (SP) atuou no centro acadêmico Oswaldo Cruz como diretor de discoteca, ator e compositor de trilhas sonoras no grupo de teatro, coordenador de espetáculos musicais e integrante do coral de 1973 a 1978. Em 1979 mudou-se para Campo Grande – MS, onde formou o grupo “Iso Fischer e Amigos”, com o qual dividiu o palco com Almir Sater, Geraldo Espíndola, Paulo Simões e Guilherme Rondon. Ele desenvolveu trabalhos musicais de coro cênico, um movimento inédito na cidade até então, com o grupo vocal Salada de Frutas. Em 1985, mudou-se para Curitiba – PR, onde reside até hoje. Iso Fischer realizou, de 1994 a 2000, diversos shows autorais em Curitiba. Em 1999, lançou seu primeiro CD – “Camera Pop”, que lhe rendeu no ano seguinte o Troféu Saul Trumpet, como melhor compositor de 1999. Nesse álbum, Iso pretendeu mostrar a diversidade como característica do seu  trabalho como compositor  Ainda em 2000, montou, com a cantora e compositora Etel Frota, o espetáculo “Alphonsus Guimaraens, o poeta da lua”, para o qual compôs 16 canções, a partir de textos do poeta simbolista. Assinou, ainda, os arranjos e a direção musical do espetáculo. Em 2006, comemorando 40 anos de carreira como compositor, realizou um trabalho com seu irmão, o cantor e ator Tato Fischer, processo esse que culminou no CD – “Valsa da Vida, as canções de Iso Fischer na voz de Tato Fischer”, gravado ao vivo no Teatro Paiol em Curitiba, lançado em 2009.

Músicas dos álbuns Camera Pop e Valsa da Vida, as canções de Iso Fischer na voz de Tato Fischer: 01 – Mais uma canção – Iso Fischer e Zecca Wachelke – Voz: Liane Guariente //  02 – Origami – Iso Fischer e Etel Frota – Voz (solos): Liane Guariente e Iso Fischer – Vocais: Andrea Bernardini, Liane e Iso // 03 – Horizontes – Guilherme Rondon, Iso Fischer e Paulo Simões – Voz: Guilherme Rondon e Iso Fischer // 04 – Modinha – Iso Fischer e Paulo Nogueira Bafile – Voz: Tato Fischer e Ana Clara Fischer // 05 – Valsa da Vida – Iso Fischer – Voz: Tato Fischer, Ana Clara Fischer, Maurício Detoni e Iso Fischer // 06 – Épica – Iso Fischer, Raymundo Rolim e Etel Frota – Voz: Tato Fischer, Maurício Detoni, Ana Clara Fischer e Iso Fischer 

Contatos:
www.jucassou.com.br