Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Érico Moura e Estação Basílio.
ÉRICO MOURA – Nascido na capital gaúcha em 1977, Érico sempre dividiu a carreira artística com a vida médica. Érico atua como médico, formou-se em 2002, tem especialização em psiquiatria (2005), psicoterapia de orientação psicanalítica (2007), mestrado (2010) e doutorado (2017) em Psiquiatria, realizados na UFGRS. Atualmente, trabalha em seu consultório particular e é pesquisador colaborador do Laboratório de Psiquiatria Molecular HCPA/UFRGS.
No colégio, em 1994, iniciou sua carreira musical cantando no Coro do Projeto Prelúdio (UFRGS), passando também pelo Coro dos Contrários, entre 1999 e 2000, quando formou a banda Universo Colorido com Marcelo Fruet, e juntos produziram um EP. Em 2007, lançou seu disco de estréia, C.O.L.E.T.Â.N.E.A , mas em seguida teve que se afastar temporariamente da carreira artística para se dedicar à residência em Psiquiatria até que, em 2014, percebeu que não conseguiria viver sem música. Desde então, não parou mais de compor e tem uma intensa produção, parte dela já incluída no elogiado disco AMARÉ, de 2019, no álbum Tudo é processo, e em composições reservadas para um quarto trabalho solo. Érico Moura lançou em 2021 seu terceiro álbum, Tudo é processo. O trabalho reúne dez faixas autorais que misturam influências da MPB e do pop, trazendo ainda alguns elementos da música alternativa, do rock alemão industrial e sonoridades latinas.
Em 2023, Érico Moura inaugura uma série de quatro lançamentos em que ele convida artistas para cantar e tocar novos temas em sua obra. Ele vai ao encontro de ritmos brasileiros como seresta e maracatu, e dá um toque seu ao candombe uruguaio e ao funk, para abordar nas letras temas pagãos, religiosos e científicos, com pitadas de humor, ironia, crítica social, política e comportamental. E também faz reflexões existenciais, uma das características de suas composições.
Gota D’Água foi composta durante um encontro online de escuta artística criado pelo artista visual Guilherme Dable. Oração (pelo menos dois) surgiu após a surpresa ao ler que o avanço da tecnologia permitiu a captação inédita de imagens dos movimentos das partículas de um átomo do cristal de praseodímio, corroborando o modelo teórico de Niels-Bohr (elétrons girando ao redor do núcleo). Érico pensou que o avanço científico nos leva a extremos jamais pesados, mas ainda e porém a tecnologia das relações humanas segue primordial. Cerveja com Diabo e Arregaça são canções que dialogam com temas da carreira de médico psiquiatra. O artista se aventura pela primeira vez a abordar em suas canções temas do consultório como compulsões, neuroses obsessivas e repressões. Para esses quatro lançamentos, Érico Moura contou com a produção musical de Diego Lopes. No time de músicos, contou com o baterista Bruno Neves Beats, o guitarrista Luciano Granja e o violão de nylon de Lorenzo Flach. Contou ainda com Éverson Vargas, no baixo acústico, e Bruno Coelho, na percussão.
Músicas (01 à 03 – do álbum Tudo é Processo): 01 – Eu Sendo Eu (being me) – Érico Moura // 02 – Basta – Érico Moura e Fernando Pessoa // 03 – Conta – Gotas – Érico Moura e Sérgio Furtado – Músicas (04 à 07 – lançamentos de 2023): 04 – Gota D’água – Voz: Érico Moura e Bibiana Petek – feat. Bibiana Petek // 05 – Oração (pelo menos dois) – voz: Érico Moura e Paola Kirst – feat: Paola Kirst // 06 – Cerveja com Diabo – Voz: Érico Moura e Carlinhos Carneiro – Feat: Carlinhos Carneiro e Júnior Tóstoi // 07 – Arregaça – Voz: Érico Moura, Rafael Mallenotti e Akeem – Feat: Rafael Mallenotti e Akeem
ESTAÇÃO BASÍLIO – é um projeto de música instrumental autoral que surgiu no final de 2022, e é formado por Cleber Vaz nos teclados, Yuri Marimon na guitarra e Bruno Del Pino na bateria. Lançou o álbum Pelos Trilhos em 2023, que está disponível em todas as plataformas digitais. As composições do trio trazem sonoridades experimentais que permeiam o blues, o rock, o funk, o progressivo e a música brasileira.
-Em atividade desde 1995, Cleber Vaz é compositor, arranjador, produtor e músico multi instrumentista. Já trabalhou com vários artistas e bandas do cenário cultural de Pelotas e região. Atualmente atua como compositor, arranjador e tecladista no trio de música instrumental autoral Estação Basílio.
– Bruno Del Pino é baterista, percussionista e compositor, participa da cena musical da região desde 2012. Atuou em diversos projetos de música autoral de Pelotas, entre eles o Projeto Zé, Causobeats e Matudarí, Yuri Marimon e Estação Basílio. Além dos trabalhos no projeto Estação Basílio, Bruno Del Pino também realiza gravações e atua como instrumentista.
–Yuri Marimon é formado em música pela UFPEL, é guitarrista e compositor, começou a atuar em Pelotas e região em 2010, em diversos projetos, entre eles a Mato Cerrado, banda de rock e blues com a qual, ao longo de dez anos de atuação, lançou três trabalhos de estúdio. Em 2018 ingressou como membro oficial da Matudarí, banda nativa da praia do Laranjal.
O álbum Pelos Trilhos, lançado neste ano, está disponível em todas as plataformas digitais de música. As composições são de autoria de todos os integrantes da Estação Basílio. A capa do disco, as fotografias e todo o material visual do projeto são desenvolvidos por Valder Valeirão.
Atualmente está em processo de produção o segundo álbum de composições autorais da Estação Basílio, intitulado SemRumo, com previsão de lançamento no início de 2024.
Músicas: 08 – De volta à Estação // 09 – De Fininho // 10 – Pelos Trilhos // 11 – Túnel do Trem // 12 – Vagoneta
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FILIPE CATTO e ANA FRANGO ELÉTRICO
FILIPE CATTO – O sétimo disco de Filipe Catto – Belezas são coisas acesas por dentro, tributo a Gal Costa foi lançado em 26 de setembro, coincidentemente o dia do aniversário de ambas as cantoras.
Há 14 anos, ao debutar em disco com o EP Saga (2009), Catto se revelou intérprete de fôlego, vindo do sul do Brasil sem evocações das tradições musicais gaúchas. Nascida em Lajeado (RS) em 1987 e criada em Porto Alegre (RS), Catto se radicou em São Paulo (SP), cidade cosmopolita onde passou por processo de reposicionamento social, corporal e musical. Filipe Catto é uma artista trans e não binária, é cantora, compositora, instrumentista, ilustradora e designer. Filipe Catto faz parte de um movimento que tem crescido no showbiz brasileiro: a presença da comunidade LGBTQIAP+, que quase sempre une a criação artística à militância. Como artista, Filipe Catto já é dona de si neste álbum gravado em estúdio pela cantora com o trio formado por Fábio Pinczowski (guitarra e direção musical), Gabriel Mayall (baixo) e Michelle Abu (bateria). Derivado do show que estreou em maio em unidade do Sesc de São Paulo, o disco Belezas são coisas acesas por dentro– concretizado por iniciativa do DJ Zé Pedro, arquiteto da gravadora Joia Moderna – é ponto alto na discografia de Catto e honra o legado de Gal. Com 10 faixas, o álbum reúne hits que ganharam o mundo na voz de Gal. Em um cenário onde tributos à obra da cantora baiana abundam, Catto se destaca por trazer à homenagem um diálogo com a própria trajetória por sua sexualidade, sua sensualidade e pela afirmação de seu lugar no mundo. “Queria cantar os clássicos da Gal, tipo ‘Vaca Profana’, ‘Vapor Barato’, ‘Divino Maravilhoso’, mas também as músicas que falavam de mim, após todo esse momento da minha compreensão e afirmação de gênero. Essa é a Gal para mim. Ela tem uma coisa de uma afirmação da feminilidade visceral e poderosa e sexual e intensa, extremamente quebradora de paradigmas, que eu, de certa forma, humildemente, senti na pele na minha trajetória nos últimos tempos.” comenta Catto. Músicas: 01 – Lágrimas Negras – Jorge Mautner e Nelson Jacobina // 02 – Tigresa – Caetano Veloso // 03 – Jóia / Oração da Mãe Menininha – Caetano Veloso e Dorival Caymmi // 04 – Esotérico – Gilberto Gil // 05 – Nada Mais – Composição: Stevie Wonder / Versão: Ronaldo Bastos // 06 – Sem Medo Nem Esperança – Antônio Cícero e Arthur Nogueira // 07 – Vaca Profana – Caetano Veloso
ANA FRANGO ELÉTRICO é o nome artístico de Ana Faria Fainguelernt, nascida no Rio de Janeiro em dezembro de 1997. É cantora, produtora, multi-instrumentista, compositora, poeta e artista plástica. Ana apresenta seu terceiro álbum de estúdio, Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua, em parceria com os selos RISCO (Brasil), Mr Bongo (Inglaterra) e Think! Records (Japão). Após um hiato de quatro anos desde seu último álbum – o aclamado Little Electric Chicken Heart, vencedor do Prêmio APCA como Revelação musical; indicado ao Latin Grammy e Prêmio Multishow; e presente em praticamente todas as listas de melhores do ano de 2019 – Ana Frango Elétrico está de volta às pistas. Neste ínterim, Ana produziu e lançou dois singles durante a pandemia; venceu o WME Awards 2021 como Melhor produtora musical pelo segundo deles, “Mulher, homem, bicho”. Venceu o Latin Grammy 2022, como coprodutora musical do álbum Sim, sim, sim, do grupo Bala Desejo. Sobretudo, ouviu e aprendeu muito. Me Chama De Gato Que Eu Sou Sua evidencia o amadurecimento técnico e estético de Ana. Aos 25 anos de idade, ela dirige, canta, compõe, toca e assina a produção musical do álbum. No entanto, ela não está só e sim muito bem acompanhada: chamam a atenção os arranjos de cordas de Dora Morelenbaum e de metais, por Marlon Sette que retomam uma marca registrada sua: baladas azedas, lirismo noir e timbres nostálgicos com processamentos futuristas. Ainda, a guitarra de Guilherme Lirio, o baixo potente e suingado de Alberto Continentino e a bateria de Sérgio Machado, que abrem com pé na porta o álbum na balada pop ‘Electric Fish’ e que segue atravessando todo o álbum. Ana desperta o interesse do exterior por sua música particular, tanto que ela não gosta de se definir pelo que é chamado de “nova MPB”: “Me identifico com novas proposições estéticas, independentemente da sonoridade. Algo que tem mais a ver com globalidades, estéticas pop mesmo que a música não seja pop”, ela diz. “Não me identifico com a ‘nova MPB’. Faço canção com instrumental orgânico, mas acho que rompo com coisas clássicas. Se você ouve as letras, fica claro que estamos em 2023 —e neste disco mais ainda.” Músicas: 01 – Electric Fish – Bruno Cosentino, Sylvio Fraga e Márcio Bulk // 02 – Dela – Ana Faria Fainguelernt, Pedro Amparo e Joca – feat Joca // 03 – Nuvem Vermelha – Ana Faria Fainguelernt, Marina Nemésio // 04 – Boy of Stranger Things – Ana Faria Fainguelernt e Alberto Continentino // 05 – Insista em Mim – Ana Faria Fainguelernt // 06 – Dr Sabe Tudo – Jonas Sá e Rubinho Jacobina
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Patrícia Bastos e Chico Lobo
PATRÍCIA BASTOS – “Voz da Taba” é o novo álbum independente da cantora amapaense Patrícia Bastos. O novo trabalho traz as participações de Caetano Veloso, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Ronaldo Silva, Cristovão Bastos, Alzira E, Ana Maria Carvalho, além de cantores da Orquestra Mundana Refugi. O álbum é seu oitavo disco e terceiro com a direção musical e arranjos de Dante Ozzetti, que celebra a cultura amazônica. Voz da Taba completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), ambos produzidos por Dante Ozzetti. Esses álbuns são formados por repertório, em sua maioria de compositores do Norte, que trabalham a linguagem dos ritmos amazônicos, especialmente do Amapá, como o batuque do Curiaú e o marabaixo. As letras contam o dia a dia das comunidades ribeirinhas, dos quilombos, a sua história e evolução, tratando também da influência dos povos originários. Retrata a trajetória vivida por Patrícia Bastos, na sua formação pessoal e de artista. Para Dante Ozzetti, “o show e o disco trazem o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. A música do Caribe e também a influência da Guiana Francesa, tornam esse disco mais dançante. São ritmos como a soca, o cacicó, o zouk, além de elementos do marabaixo e do batuque”. A maioria das músicas foram compostas para o álbum, e muitas delas partiram do laboratório feito em longa viagem a Guiana Francesa e Suriname, por Dante, pelos compositores Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, acompanhados por Patrícia Bastos.
Desde o início da sua carreira, a macapaense Patrícia Bastos rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. Ao longo de sua carreira, Patrícia recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural (2010), prêmio Pixinguinha FUNARTE (2009), 25º Prêmio da Música Brasileira (2014) nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional” por seu CD Zulusa, além de ter sido indicada na categoria Revelação. Foi indicada ao 18º Grammy Latino. Cada vez mais atuante na cena musical, registra parcerias com Dante Ozzetti, Ná Ozzetti, Arismar do Espírito Santo, Marcelo Preto, entre muitos outros.
Músicas: 01 – Jeito Tucuju – Joãozinho Gomes e Val Milhomem – part Caetano Veloso // 02 – Mão de Couro – Val Milhomem e Joãozinho Gomes // 03 – São Benedito Bendito – Zé Miguel e Joãozinho Gomes – part. de Ana Maria Carvalho, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza e Alzira E. // 04 – Voz da Taba- Enrico Di Miceli e Salgado Maranhão // 05 – Yárica – Cristovão Bastos e Joãozinho Gomes – part Cristovão Bastos
CHICO LOBO chega em 2023 aos seus 60 anos de vida e mais de 40 dedicados a viola. E para comemorar essa data tão especial, lança pela produtora e gravadora Kuarup, o seu novo álbum Chico Lobo 60 anos. Para o incansável violeiro, esse novo trabalho é quase uma autobiografia de sonhos, desejos, estradas e sentimentos, que marcam sua vida. As músicas compostas para esse álbum trazem uma reflexão profunda de Chico sobre seus passos, sobre suas estradas, desde que saiu de sua cidade natal de São João Del Rei na década de 80, mudando-se para Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que foi ponto de partida para percorrer o chão mineiro, brasileiro e de tantos países pelo mundo afora, com os sons de sua viola. Ao passear por ritmos bem regionais, revendo a origem de seu trabalho e também dialogar com a música popular brasileira e o folk, ele nos apresenta a riqueza e a pluralidade de sua obra, tradição e contemporaneidade, que tecem um belíssimo diálogo.
O disco Chico Lobo 60 Anos, foi lançado no dia 10 de novembro de 2023 nas plataformas digitais e em edição física, conta com a produção musical de Ricardo Gomes, que assina também os arranjos, baixos, violões, teclados e vocais. Conta com a presença de músicos companheiros de estrada: Leo Pires na bateria, Carlinhos Ferreira na percussão, Marcelo Fonseca nas cordas, Marcelo Sylvah nos violões de aço e os vocais de Gih Saldanha.
Natural de São João Del Rei, o violeiro Chico Lobo é considerado pela crítica como um dos artistas mais atuantes no cenário nacional na divulgação e valorização da cultura de raiz brasileira. Com 29 CDs lançados, dois DVDs, livro e shows por todo o Brasil e diversos países, o músico canta suas raízes e as conecta com nossa contemporaneidade. Folias, catiras, modas, batuques, causos e toques de viola, desfilam com alegria em suas apresentações. O artista mantém em sua cidade natal o Instituto Chico Lobo, que desenvolve projeto de ensino de viola e cultura raiz para as crianças das zonas rurais na cidade mineira de São João Del Rei. Desde 2006 Chico Lobo mantém relação artística com Portugal no Encontro de Violas em parceria com o músico e parceiro português Pedro Mestre, representante maior da viola campaniça da região de Alentejo. Chico Lobo recebeu 4 vezes o Prêmio Profissionais da Música, além de recentemente ter recebido o título de cidadão honorário de BH e a Medalha de Honra da UFMG por sua relevância profissional e social. Apresentador de TV, de rádio, produtor musical, escritor, cantor, o violeiro inquieto faz com que sua obra torne a aldeia global mais caipira.
Músicas: 01 – Benvirá – feat MPB4 // 02 – Hoje Amanheci em Paz – feat Zeca Baleiro // 03 – Vida Bela – feat Tuia // 04 – Meu Primeiro Amor – Hermínio Gimenez / Versão: José Fortuna e Pinheirinho Jr – feat Maria Bethânia // 05 – Alma Barroca – Chico Lobo e Thales Martinez – feat Renato Teixeira // 06 – Nascente de Rio – feat Cláudio Venturini // 07 – Violas de Minha Terra Canção – Chico Lobo e Marcus Viana – feat Marcus Viana
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de artistas do Grupo Uma Terra Só (Célia Vaz, Bia Góes & Ricardo Valverde, Iso Fischer e Zé Marcos).
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CÉLIA VAZ – Cantora, compositora, arranjadora e violonista, Célia Vaz é também conhecida do grande público fiel à música popular brasileira como diretora musical do renomado grupo vocal “Quarteto em Cy” com quem trabalhou por muitos anos e já gravou mais de 15 CDs. Em seus 50 anos de carreira, no Brasil assinou arranjos para shows de Martinho da Vila, Joyce, Rio Jazz Orchestra e nos Estados Unidos e no Japão para outras apresentações de grandes nomes da música internacional. Célia é formada em arranjo e composição pela Berklee College of Music (Boston, EUA) e é responsável por vários cursos de arranjo vocal no Brasil e exterior. Célia lançou o CD Mutação (primeiro álbum solo), CD Célia Vaz (Leblon Records) – Prêmio Sharp de Música, CD Brasileiras em duo com Wanda Sá, CD Ebb and Flow (cd solo para o selo inglês Far Out Records), CD OuroBa (homenagem musical à cultura do candomblé), entre outros. Formou o grupo vocal Nós Quatro, gravando CD homônimo (selo Biscoito Fino). O grupo Nós Quatro foi indicado ao prêmio TIm de Música e finalista do Prêmio Visa, edição vocal. Participou tbm do Grupo Vocal Voz4uatro com Clarisse Grova, Jane Duboc e Márcio Lott. Em 2022, Célia Vaz lança com Ricardo Silveira, o EP Liverpool Rio com músicas de Lennon e McCartney. Grande arranjadora e violonista, Célia trouxe para perto dela a guitarra de Ricardo Silveira, um dos maiores instrumentistas brasileiros. A eles se juntaram Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria) e Armando Marçal (percussão). Músicas do pgm: 01 – Quatro Luzes – Célia Vaz e Paulo César Pinheiro // 02 – Dois Tons – Fernando Leporace e Célia Vaz // 03 – Day Tripper – Lennon e MacCartney do EP Liverpool Rio de Célia Vaz e Ricardo Silveira – participação Fernando Leporace (vocal)
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BIA GÓES E RICARDO VALVERDE – Na formação voz e vibrafone, artistas lançam o disco “Bia Góes e Ricardo Valverde – Voz + Vibrafone” para celebrar 15 anos de parceria com repertório de clássicos da música brasileira. A especial combinação entre a voz cativante e harmoniosa de Bia e a envolvente sonoridade do vibrafone de Ricardo, cria uma atmosfera única no álbum que é um verdadeiro marco em suas carreiras, destacando a técnica, a criatividade e a emoção dos artistas. O trabalho também conta com as participações especiais de um quarteto de cordas, contrabaixo e violão de 7 cordas, adicionando ainda mais riqueza às composições. A direção musical é de Swami Júnior e os arranjos de quarteto de cordas são assinados pelo maestro Jota Moraes.
Bia Góes já cantou em diversos palcos ao lado de artistas como Toquinho, Omara Portuondo, Toninho Horta, Gabriel Sater, Nelson Sargento, Oswaldinho do acordeom, Dominguinhos, entre muitos outros. Sua discografia inclui Nosso Chão, ‘Bia Góes – Todo Mundo Quer Dançar Baião” e ‘3 em 3×4 – Um retrato da Valsa Brasileira’. Além de cantora e compositora, Bia também é professora de canto popular no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí (SP).
Ricardo Valverde é músico, vibrafonista e percussionista, compositor e estudioso de ritmos brasileiros. Dedica-se ao trabalho de inserção do vibrafone na Música Brasileira, o que lhe rendeu quatro álbuns: “Teclas no Choro”, “Trios”, Xirê de Vibrafone e Ensemble Choro Erudito.
Músicas do pgm : 01 – Meu Primeiro Amor – Obs.: A guarânia “Meu Primeiro Amor”, versão de 1952 de Pinheirinho Júnior e José Fortuna para a música Lejanía, do compositor e maestro paraguaio Herminio Giménez , foi um dos maiores sucessos da dupla Cascatinha e Inhana // 02 – Onde Deus Possa me Ouvir – Vander Lee // 03 – Guerreiro Coração – Gonzaguinha
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ISO FISCHER – Cantor, compositor, instrumentista (pianista), arranjador e médico. Durante o curso de medicina, atuou no centro acadêmico como diretor de discoteca, ator e compositor de trilhas sonoras no grupo de teatro, coordenador de espetáculos musicais e integrante do coral de 1973 a 1978. Em 1979 mudou-se para Campo Grande-MS, onde formou o grupo ‘Iso Fischer e Amigos’, com o qual dividiu o palco com Almir Sater, Geraldo Espíndola, Paulo Simões e Guilherme Rondon. Em 1985, mudou-se para Curitiba-PR, onde reside até hoje. Iso Fischer realizou de 1994 a 2000, diversos shows autorais em Curitiba. Em 1999, lançou seu primeiro CD – “Camera Pop”, que lhe rendeu no ano seguinte o Troféu Saul Trumpet, como melhor compositor de 1999. Nesse álbum, Iso pretendeu mostrar a diversidade como característica do seu trabalho como compositor. Em 2006, comemorando 40 anos de carreira como compositor, realizou um trabalho com seu irmão, o cantor e ator Tato Fischer, processo esse que culminou no CD – ‘Valsa da Vida, as canções de Iso Fischer na voz de Tato Fischer’, gravado ao vivo no Teatro Paiol de Curitiba, lançado em 2009. Músicas do pgm: 01 – Horizontes – Guilherme Rondon, Iso Fischer e Paulo Simões – Voz: Guilherme Rondon e Iso Fischer // 02 – Origami – Iso Fischer e Etel Frota – Voz (solos): Liane Guariente e Iso Fischer // 03 – Épica – Iso Fischer, Raymundo Rolim e Etel Frota – Voz: Tato Fischer, Maurício Detoni, Ana Clara Fischer e Iso Fischer
ZÉ MARCOS – O tarimbado músico sorocabano Zé Marcos, até então conhecido por ser um excelente violonista e professor do instrumento, lançou em novembro de 2021 seu primeiro CD autoral “Linha de Chegada”, no qual se destacam suas paixões pelo samba de raiz, o choro, a bossa nova e outros estilos relacionados à MPB.
Zé Marcos formou-se Bacharel pela Faculdade Mozarteum, foi vencedor do concurso Jovens Instrumentistas do Conservatório Villa Lobos em São Paulo, fez especializações no CLAM do Zimbo Trio, Universidade de Música de Havana Cuba, curso de Regência com o maestro Dario Sotero no CDMCC Tatuí, Harmonia com Conrado Paulino, foi idealizador de projetos como “Caminhos do Violão” e ciclo “Música e Anos 80” pela SEC SP atuando ao lado de nomes como Tom Zé e Arrigo Barnabé. Tem seu nome no livro “Violões do Brasil” antologia organizado por Myriam Taubkin sobre os principais violonistas em atividade no país. Criador do método “Violão – Guia de Ensino e Aprendizagem”, lançado em 2021 pela Editora Jogo de Palavras. Músicas do pgm: 01 – Linha de Chegada – Zé Marcos // 02 – Luiza – Paulo Henrique Veiga e Zé Marcos // 03 – Choro Diminuto – Zé Marcos
Essa Edição Especial de O Sul em Cima, é uma Homenagem à vida e obra do inesquecível ZÉ FLÁVIO!!
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Zé Flávio (José Flávio Alberton de Oliveira) nasceu em Porto Alegre em 10/04/1952. O interesse pela música vem desde a adolescência e ele sempre se auto intitulou um roqueiro, um apaixonado pelo rock, porém sempre transitou em todas as áreas da música popular, inclusive o erudito. Foi guitarrista de bandas como Mantra, Almôndegas e Os Totais e entre outros trabalhos diversos, participou também em shows e gravações de diversas bandas brasileiras. Mesmo antes de entrar para o Almôndegas em 1977, Zé Flávio era uma lenda do rock como “guitar hero” do grupo Mantra (e também autor de três sucessos de seu futuro grupo: “Sombra Fresca e Rock no Quintal”, “Amor Caipira e Trouxa das Minas Gerais” e o sucesso nacional “Canção da Meia Noite”).
O grupo Almôndegas surgiu na década de 70 em Porto Alegre. Formado por Kleiton, Kledir, Quico Castro Neves (Eurico Guimarães de Castro Neves), Gilnei Silveira e Pery Souza. Houve mudanças depois e entraram então João Baptista (João Baptista Guimarães Carvalho) e Zé Flávio, saindo Pery e Quico. O Almôndegas mesclava regionalismo com música pop. Fato que destacava a banda no cenário musical do sul do país, produzindo um som original e criativo e de qualidade poética. No ano de 1975 é gravado o primeiro disco da banda, após apresentações e conquista de prêmios em festivais, como por exemplo o I Festival Universitário da Canção Catarinense, onde foram vencedores com a música Quadro Negro.
O primeiro LP “Almôndegas” e o segundo “Aqui”, trabalho que colocou a faixa “Canção da Meia Noite” na novela Saramandaia, da Rede Globo de Televisão, são de 1975. Em 1977, a banda partiu para o Rio de Janeiro. Kleiton, Kledir e Gilnei levavam outros sonhos na bagagem e contavam com o auxílio precioso dos novos integrantes João Baptista e Zé Flávio. Nesse ano lançaram “Alhos com Bugalhos”. Os registros da carreira do Almôndegas culminou com “Circo de Marionetes” de 1978. Em 1979 o grupo se desfez. O trabalho do Almôndegas virou referência para artistas posteriores do pop rock gaúcho como Thedy Corrêa, Duca Leindecker, entre outros.
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Zé Flávio tinha mais de 45 anos de carreira e foi o responsável pelo solo de guitarra da clássica “Deu Pra Ti”, de Kleiton & Kledir. Em junho de 2017, Zé Flávio lança seu primeiro disco solo “Fingerprint”. Gravado no Studio Tec Audio em 2016, com produção musical de Nico Bueno, mixagem de Fernando Dimenor, masterização de Marcos Abreu. Os arranjos foram feitos por Zé Flávio e Nico Bueno. O disco tem participações de Marcelo Delacroix, Thedy Corrêa e Kleiton & Kledir.
Um dos grandes nomes do rock gaúcho, Zé Flávio, faleceu na madrugada de quinta-feira (31/08/2023), aos 71 anos, em Porto Alegre. De acordo com o amigo e colega da banda Os Totais, Inácio do Canto Rocha, o músico foi diagnosticado com câncer. Zé Flávio teria começado o tratamento mas, em razão do estágio avançado da doença, infelizmente não resistiu. Mas Zé Flávio permanecerá sempre presente nas lembranças e na grande obra que deixa e que permanecerá para sempre em nossos corações.
Músicas (de Zé Flávio): 01 – Canção da Meia Noite // 02 – Amor Caipira e Trouxa das Minas Gerais // 03 – Sombra Fresca e Rock no Quintal // 04 – Mantra – Zé Flávio e Kleiton Ramil // 05 – Em Palpos de Aranha // 06 – Margarida do Brejo // 07 – En La Noche // 08 – Sorriso Amarelo – Zé Flávio e Kledir Ramil – participação especial de Kleiton e Kledir // 09 – Portas e Janelas // 10 – Canção da Meia Noite – Fantasia em Cordas // 11 – Deu Pra Ti – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – com K&K e solo de guitarra de Zé Flávio (do álbum Kleiton & Kledir de 1981).
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de GAHUER CARRASCO e NATASCHA FALCÃO
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GAHUER CARRASCO é músico, cantor, violonista e compositor. Com 14 anos, incentivado pelo tio, Baltazar Pereyra, passou a dedilhar os seus primeiros acordes no violão. Estudou no conservatório de Música da Universidade Federal de Pelotas. Natural de Jaguarão, sempre esteve em contato com o Uruguai, país vizinho do Rio Grande do Sul, cuja cultura e musicalidade sempre lhe foram muito familiares. São mais de 20 anos de carreira, a maior parte dela vivida no Exterior, onde se apresentou em consagrados palcos. Dono de um estilo eclético, Carrasco se aventura em gêneros diversos, como o jazz, o blues, o samba e a bossa nova – sem negar as influências que o erudito, o tango, o flamenco e o bolero tiveram em sua formação. Gahuer Carrasco já possui cinco CDs lançados, ‘Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008), “Pasión” (2011), “Sem Limites” (2016) e “Dois Mundos” (2019) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países.
O artista já realizou turnês em inúmeros países como Grécia, Itália, França, México, Portugal, Uruguai, Paraguai e Bulgária. Seus exímios conhecimentos de música garantiram também as primeiras colocações em vários concursos pelo mundo. Gahuer celebra a turnê que fará pela Europa em novembro desse ano (2023): Dia 13/11 na Itália (Festival de Pescara), dia 20/11 na Suécia (The Royal Arms), dia 23/11, Estocolmo e dia 27/11 em Lisboa, Portugal.
Músicas: 01 – El Tiempo Pára – Gahuer Carrasco // 02 – Coisa Mais Linda é você – Gahuer Carrasco // 03 – Imprescindible – Gahuer Carrasco e Igor Cardoso – feat. Kleiton Ramil // 04 – A Despedida – Igor Cardoso // 05 – Na Areia do Mar – Gahuer Carrasco // 06 – Você em mim – Gahuer Carrasco
NATASCHA FALCÃO – “Ave Mulher” é o título do álbum que a pernambucana Natascha Falcão lançou em março pela gravadora Biscoito Fino. Nascida em Recife, Natascha fez sua estréia na carreira artística como atriz, em 2006. Em 2015 integrou uma banda, experiência que lhe abriu novos horizontes: “Apesar de sempre ter cantado, foi ali que a música entrou mais forte na minha vida, nesse lugar de performance e expressão”, pontua a artista multimídia.
Canção que dá nome ao álbum, “Ave Mulher” é inspirada em uma lenda do agreste pernambucano, na qual a ave em questão simboliza abundância, entrega e alegria. Com produção musical de Beto Lemos e Carlos do Complexo, artistas conceituados da cena musical brasileira, o álbum cria uma narrativa que mistura fantasia e realidade para expressar um arquétipo feminino contemporâneo. Através da poesia e do conceito visual que o amarra, o álbum fala de mistério, liberdade, vulnerabilidade e força.
Natascha Falcão descobriu a paixão pela música ainda criança, na escola, durante as aulas de teatro. Fez jornalismo e em 2013, ela se mudou para o Rio de Janeiro, onde integrou a banda Pirarucu Psicodélico, formou-se em dança e começou a pensar em carreira solo, que se concretizou em 2019, com o EP Kitsch.
Natascha foi indicada ao Grammy Latino 2023 na categoria Artista Revelação com o álbum “Ave Mulher”. A 24ª Cerimônia de entrega está marcada para o dia 16 de novembro em Sevilha, Espanha.
“A música pernambucana faz parte das minhas influências, como o coco, maracatu, frevo, ciranda, forró e mangue beat. Mas sempre ouvi muita MPB e música internacional. Gosto de descobrir novos artistas, saber o que está se ouvindo mundo afora”, complementa a artista. Músicas do pgm: 01 – Ave Mulher – Beto Lemos // 02 – Banho de Flor – Natascha Falcão e Marina Duarte // 03 – Coco que eu sei – Nilton Júnior // 04 – Mastigar Estrelas – Natascha Falcão e Rafael Duarte // 05 – Por Que – Otto // 06 – Adeus – Bia Marinho
No programa O SUL EM CIMA dessa edição, vamos mostrar os trabalhos de Jaime Santos, Conrado Chagas, Jean Melgar e Camila Menezes
1 – JAIME SANTOS é músico e compositor gaúcho nascido em Porto Alegre. Trabalha com música desde 1982, mas profissionalmente desde 1994. Trabalha com sua voz e seu violão, fez diversos cursos de música e de instrumento, sempre com ênfase em violão popular. Participou também de diversos festivais competitivos, de interpretação e de festivais curriculares onde estudou com os melhores professores da área (MPB) pelo país. Obteve experiências em gestão de projetos, pré-produção, produção musical, composição popular e estética de palco. Natural de Porto Alegre, Jaime Santos morou em Florianópolis e hoje reside em Londrina, no norte do Paraná.
O CD “Romã” contém a gravação de doze canções autorais e inéditas de Jaime Santos e parceiros, e é uma produção da Moca Produtora juntamente com o músico Israel Laurindo. Este CD foi gravado ao “VIVO” no Estúdio 3 em 1, na cidade de Londrina no Paraná e contou com a banda Os Santos de Casa formada pelo saudoso Israel Laurindo nos violões (de seis e de sete cordas) e violas (caipira), Alessandro Franco no contrabaixo e André Coudeiro na bateria e percussão, contou também com a contribuição de diversos outros músicos espalhados pelo Sul do Brasil como: Gilberto Oliveira do RS, Wslley Risso de SC e muitos outros, além disto tudo teve as participações especiais de artistas do naipe de Lula Barbosa na faixa “Todo Tempo”, Luiza Braga na faixa “Viola e Voo”, Felipe Dias na faixa “Quem És” e de Sulivan Maridakis na faixa “Cais do Porto”. Músicas do pgm – CD Romã: 01 – Cais do Porto – Jaime Santos e Sulivan Maridakis – feat. Sulivan Maridakis e João Salles // 02 – Quem és – Jaime Santos – feat Gilberto Oliveira e Felipe Dias // 03 – Todo Tempo – Jaime Santos e Ewerton César – feat. Lula Barbosa, Thâmara Batista, Rakelly Calliari, Fábio Oliveira & Fernando Arruda
2 – CONRADO CHAGAS E JAIME SANTOS se conheceram em Porto Alegre na década de 1980. Ambos ambicionavam ser músicos profissionais e já tocavam na noite aqui e ali, mas sem muita continuidade. Aficionados pela MPB, já escreviam suas próprias canções. Embora talvez imperfeitas, tiveram essas primeiras canções o condão de aproximar os amigos. Muitos anos depois, através das redes sociais, os dois amigos voltaram a estabelecer contato. Conrado é agora professor e Jaime, músico profissional. Durante a pandemia da Covid, os velhos parceiros de canções encontram o tempo de retomar a colaboração da juventude. O EP Céu da Aldeia é uma breve amostra desse trabalho. O EP Céu da Aldeia, de Jaime Santos e Conrado Chagas, traz quatro canções: “Céu da Aldeia”, que dá título ao EP, “Noite de Amor ao Luar”, “Sunshine” e “Leonô foi pra Cidade”. Para compor o EP, tiveram elas arranjos e produção de Xico Chagas. As gravações se realizaram numa aura primaveril, em 2022, no sítio da família Chagas, em Charqueadas (RS), e o EP foi lançado em junho de 2023 em todas as plataformas digitais. Músicas (todas de Jaime Santos e Conrado Chagas) – do EP Céu da Aldeia: 01 – Céu da Aldeia // 02 – Sunshine // 03 – Noite de Amor ao Luar
3- JEAN MELGAR – Depois de vários anos se apresentando em bares, com versões de músicas dos seus ídolos e atendendo ao que o público deseja, Jean Melgar, cantor, compositor e intérprete porto-alegrense, agora, está dedicado a lançar suas canções autorais, nas quais mostra suas referências e estilos bem brasileiros, que são a base para inspiração de suas canções e interpretações. Em setembro, o artista lançou seu primeiro single, ‘Cheiro de Flor’, pelo selo Lita Records, em todas as plataformas musicais. Segundo Jean Melgar, a composição é uma ode aos mestres da MPB, ao feminino e aos ritmos que envolvem e seduzem o público. Em ‘Cheiro de Flor’, sutilmente, Melgar apresenta suas referências em Caetano Veloso, Marisa Monte e Novos Baianos. ‘Minhas referências passeiam, também, pelo pop, o que eu pretendo apresentar nas próximas canções”, antecipa. ‘Cheiro de Flor’ tem arranjo e produção musical de Jefferson Marx, que também assina as guitarras, baixo e piano; percussões de Giovani Berti e Bruno Coelho e backing vocal de Lindseyara. Foi gravado e mixado no Estúdio Tec Audio entre os meses de junho a agosto. Música: 01 – Cheiro de Flor – Jean Melgar
4 – CAMILA MENEZES – é multi-instrumentista, compositora, arranjadora, maestrina e produtora musical. Artista atuante da efervescente cena musical de Belo Horizonte / MG, integra a banda de indie pop Dolores 602, com a qual conquistou, por suas composições, oito premiações em festivais. Versátil, também participa da banda Tutu com Tacacá, que funde ritmos mineiros e do norte, como o carimbó. Psicóloga de formação, mestra em Psicologia Social, também dá aulas particulares de violão, baixo e ukulelê. Em 2021, iniciou uma nova fase de sua trajetória, agora em carreira solo, evidenciando não somente suas habilidades como cantora e compositora, como também instrumentista e produtora musical. O EP Bença, que une maracatu e música eletrônica, é o seu primeiro trabalho solo. No fim de 2022, ela lançou o álbum Linhas Imaginárias, em Buenos Aires, Argentina. Camila se dedicou em todas as etapas da confecção do álbum, da composição à edição, passando pelos arranjos e gravações, em um processo que durou um ano. A relação de Camila com a música é de muita intimidade. E, sendo assim, os diversos instrumentos que toca – baixo, violão, ukulelê, sintetizadores, viola caipira – são como extensões de seu corpo, em uma fluência tão singela quanto virtuosa. Se em seu EP “Bença” Camila passeava por canções em português, desta vez seus horizontes se expandem e a cantora transita pelas linhas imaginárias do globo, cantando em outras línguas. São composições em espanhol, francês, inglês e português que dão vida a uma experiência que nos faz viajar pelo universo da artista. Músicas do pgm – álbum Linhas Imaginárias (de Camila Menezes) : 01 – A Saga de um Homem que se Cansou de Ser Só // 02 – Um Pacto // 03 – La Danse D’Amour // 04 – Mi Guitarra Y Yo // 05 – Horizonte // 06 – Samba da Paz
No programa O Sul em Cima dessa edição, vamos mostrar artistas do Coletivo Uma Terra Só ( com Cláudio Motta & Carolina Assad, Mônica Belli, Fernando Leporace e Renato Pantera)
1 – CLÁUDIO MOTTA e CAROLINA ASSAD – Cláudio Motta é um cantor, violonista, compositor e produtor musical carioca. No início dos anos 80, se apresentou em várias casas importantes da época. Compôs para peças teatrais, foi membro da Cooperativa de Músicos Veia Musical, onde participou de um CD com duas músicas de sua autoria. Em 2018, lançou seu primeiro CD autoral pela gravadora Fina Flor com participações importantes como: Paulão Sete Cordas, Jards Macalé, Marcos Suzano, Nilze de Carvalho, entre muitos outros. Em 2023 finalizou e lançou dois álbuns: Breve e Pequenas Horas, contendo 18 canções que compôs sobre os poemas de Christiana Nóvoa e que tem Carolina Assad interpretando lindamente, várias músicas. Carolina Assad – Descrita pelos críticos como “dona de uma voz linda, de veludo… uma crooner dos tempos do samba-canção…”(Luís Nassif, Folha de São Paulo, 2006), a carioca vem ganhando espaço na arena da música popular brasileira com seu irresistível timbre, apurada sensibilidade e personalidade intimista. Descendente de uma das mais talentosas famílias musicais brasileiras – a família Assad – Carolina deve sua precoce iniciação musical às várias sessões musicais familiares, que abrange um vasto repertório com raízes no choro, MPB, clássicos europeus e música contemporânea. Músicas do pgm: 01 – Eco a Narciso (para o Clube da Esquina) – Cláudio Motta e Christiana Nóvoa – intérpretes: Carolina Assad e Cláudio Motta // 02 – O Pica Pau – Cláudio Motta e Christiana Nóvoa // 03 – Vestígios – Cláudio Motta e Christiana Nóvoa
2 – MÔNICA BELLI – A cantora Mônica Belli se superou mais uma vez. Sua nova gravação da música inédita Av. Paulista Agitada de autoria do seu produtor Nilson Evangelista, com o arranjo de Edielson Aureliano, chega agora no mercado fonográfico brasileiro. Monica optou pela linguagem do jazz tradicional. A música é uma declaração de amor a avenida mais famosa de São Paulo e do país, com um conteúdo mais solto, num tom realista de uma personagem que vive os problemas cotidianos da avenida. A música foi gravada nos Estúdios Guidon SP, teve a participação dos músicos: Sidney Brito ao piano, Edmilson Aureliano tocando strings, baixo, bateria e metais, Edielson Aureliano na guitarra e nos arranjos. Músicas do pgm (todas de Nilson Evangelista – intérprete: Mônica Belli) – 01 – Anjo Azul // 02 – Avenida Paulista Agitada // 03 – Caminho Sem Norte
3 – FERNANDO LEPORACE – Baixista, compositor, arranjador, começou sua carreira profissionalmente como integrante do Grupo Manifesto que venceu o II Festival Internacional da Canção, com a canção “Margarida” de Guttemberg Guarabyra. Com o grupo lançou dois LPs “Manifesto Musical” (1967) e “Grupo Manifesto” (1968), com várias composições de sua autoria. Em 1969, já como integrante do grupo Vox Populi, seguiu para o México, onde morou e trabalhou por um ano e lançou um disco chamado “Vox Populi”. Em 1970 mudou-se para Los Angeles onde aprimorou seus estudos de composição, violão e contrabaixo. Regressou ao Brasil em 1972 e trabalhou como contrabaixista em gravações e shows, com vários artistas da MPB. Como compositor, teve suas obras gravadas por artistas como: Edu Lobo, Nana Caymmi, Alaíde Costa, Leny Andrade, Zizi Possi, João Donato, Joyce, Marília Medalha, Célia Vaz, Alberto Rosenblit, suas irmãs Gracinha e Marianna Leporace, além dos internacionais Sarah Vaughan e Johnny Mathis. Desenvolve uma sólida parceria com a violonista, arranjadora e compositora, Celia Vaz, com quem tem um duo. Com sua irmã, Marianna Leporace, participa como arranjador e baixista de inúmeros trabalhos de sua carreira. Músicas do pgm: 01 – Seus Olhos – Fernando Leporace e Joyce Moreno – feat. Joyce Moreno // 02 – Tarde dos Sabiás – Fernando Leporace e Abel Silva // 03 – Nem Telefonei – Sebastião Leporace – intérpretes: Fernando Leporace e Marianna Leporace
4 – RENATO PANTERA – é cantor, compositor, músico , ator e escritor. Suas influências musicais vêm da Música Popular Brasileira (MPB) e suas diversas tendências e misturas rítmicas e melódicas como Jazz, Blues, Soul, Reggae, Samba, Rock, Pop e outras tendências musicais e experimentais. Em 1994 recebeu um convite para se apresentar na Alemanha por três meses. Em 1997 lançou seu primeiro CD intitulado ‘Rádio Rio’, produzido por Ala Heiler e em 2006, Renato produziu seu segundo CD ‘Quanta Emoção’ com músicas inéditas de sua autoria. Hoje, vivendo há 30 anos na Alemanha, se apresenta com crédito junto ao público brasileiro e europeu diversos que na Alemanha vivem. Renato já fez e faz turnês em vários países da Europa como Portugal, Itália, Espanha, Polônia, Bélgica, Holanda, Suíça, Áustria, entre outros países. Músicas do pgm (de Renato Cesar Da Silva Coutinho – intérprete: Renato Pantera): 01 – Feiticeira // 02 – Quanta Emoção //03 – Saindo
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Moacyr Luz e Paulo Malaguti Pauleira.
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1 – PAULO MALAGUTI PAULEIRA – Fundador dos grupos vocais Céu da Boca e Arranco de Varsóvia, o compositor, pianista, arranjador e cantor Paulo Malaguti lançou em 2017, o álbum “Segundo Pauleira”. O disco mostra a universalidade das referências musicais e da experiência de músico e arranjador do Pauleira: MPB, música pop, jazz, música vocal, rock, samba, Tom Jobim. O álbum tem participação dos convidados: Lenine, Arranco de Varsóvia, MPB4, Guinga, Orquestra Criola, Clara Sandroni, Elizah Rodrigues, Luiza Sales, Maíra Martins, Marcelo Martins, Luna Messina, Joana Queiroz, os americanos Chris Washburn e Eugene Friesen, um coro de 40 mulheres e outro de crianças da Fundação Casagrande, no CE. Foi produzido por Paulo Brandão e saiu pela Mills Records.
Em 2012, Pauleira foi convidado a fazer parte do MPB4, com quem já lançou CD assinando músicas e arranjos. Pauleira tem uma longa e respeitável estrada no mundo da música vocal. Rege grupos vocais e corais aqui e pelo mundo e seus arranjos são cantados em corais e grupos vocais do Brasil todo.
Músicas: 01 – Cordão de Prata – Helena Jobim e Paulo Malaguti Pauleira, com Luiza Sales e Maíra Martins – vocais, vozes femininas dos corais Bom Tempo e Cant’duRio – Participação: Arranco de Varsóvia // 02 – Fuga das Ilhas Sunda (Não olhe assim) – Fábio Girão e Paulo Malaguti Pauleira – Participação: Orquestra Criola // 03 – Lá vem de novo – Paulo Malaguti Pauleira – Part de MPB4 e Lenine // 04 – Música, Sim – Paulo Malaguti Pauleira – Participação: Coro infantil de meninas cariocas dirigidas por Maira Martins / Coro de crianças e jovens da Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri (CE) com regência de Paulo Brandão
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2 – MOACYR LUZ nasceu no Rio de Janeiro em 5 de abril de 1958. Passou a infância ouvindo o clarinete tocado pelo avô, músico da banda do corpo de bombeiros. Ainda jovem, se encantou com o samba e percebeu que esse seria seu ofício. O violonista e guitarrista Hélio Delmiro, de quem sofreu grande influência, foi seu primeiro parceiro de cordas e sua principal influência no início de sua formação musical.
Compositor de sucesso, com mais de 100 músicas gravadas por grandes nomes da MPB, como Maria Bethânia, Nana Caymmi, Beth Carvalho, Leny Andrade, Gilberto Gil e Leila Pinheiro, Luz é o criador do Samba do Trabalhador, que acontece todas as segundas-feiras no clube Renascença, no Rio.
Compositor e cantor, parceiro de bambas das letras como Aldir Blanc (1946 – 2020) e Paulo César Pinheiro, Moacyr Luz passa para o outro lado da criação e se torna, ele próprio, o letrista das parcerias abertas com 11 grandes instrumentistas. Ao conceber o álbum ‘A Música do Músico – Moacyr Luz e Convidados’ (2022) , Moacyr Luz pensou nos instrumentistas como compositores, fazedores de música. Com esse trabalho, Moacyr revela o lado cantor, nova faceta dos parceiros. “Um dos momentos mais marcantes foi com Cristovão Bastos, que cantou lindamente a nossa ‘Sagitário’. Houve resistência muito forte por parte deles”, admite.
“Sempre me identifiquei com instrumentistas, sejam brasileiros ou estrangeiros. Eles fazem do som a sua palavra, e às vezes com um lirismo de alta compreensão. Ao mesmo tempo, percebi que o instrumentista não é encarado como um músico popular, que ficou definido que música instrumental é música erudita, difícil. Foi então que eu pensei na ideia de popularizar esse trabalho. Trazendo uma expressão que o povo pudesse cantar, que pudessem ouvir uma outra visão desta música”, explica Moacyr Luz.
O álbum A música do músico foi gravado com banda-base formada por Itamar Assiére (piano), Junior de Oliveira (percussão), Luiz Augusto Guimarães (percussão) e Zé Luiz Maia (baixo).
Músicas: 01 – O barato do lugar (Bebê Kramer e Moacyr Luz) // 02 – Sagitário (Cristóvão Bastos e Moacyr Luz) // 03 – Dobrando a Carioca – (Guinga e Moacyr Luz) // 04 – Aplauso Final (Alaan Monteiro e Moacyr Luz) // 05 – São dois irmãos (Hamilton de Holanda e Moacyr Luz)
3 – MOACYR LUZ e PAULO MALAGUTI PAULEIRA – Lançaram em Setembro / 2023, o EP “Luz & Pauleira” Volume 1 que traz as quatro primeiras músicas da parceria entre Moacyr Luz e Paulo Malaguti Pauleira, lançado pela Mills Records.
Paulo Malaguti conta ” Essa parceria começou durante a pandemia, cada um no seu quadrado e o Moa me chamou pra gravar daquele jeito maluco um samba que havia feito descrevendo os gols do Jairzinho na Copa de 70…” “A partir daí Moa me chamou pra fazermos parceria e já fizemos umas 12 músicas. Nunca tive um parceiro assim. É uma honra imensa trocar essa figurinha com o mestre Moa e sigo aprendendo com essa Luz!”
MÚSICAS de autoria de Moacyr Luz e Paulo Malaguti Pauleira: 01 – No Andaraí // 02 – Toma Lá Dakar // 03 – Pra Tocar no Violão // 04 – Pedras Rolam
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Chico Adnet e Vitória Maldonado & Ron Carter Quartet
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CHICO ADNET é pianista, compositor e arranjador. Integrante do grupo vocal Céu da Boca nos anos 1980, gravou dois LPs pela Polygram. Participou de gravações de outros artistas, como Chico Buarque e Edu Lobo (“Grande Circo Místico”), Cesar Camargo Mariano, Raul Seixas, no disco “Vinicius de Moraes para Crianças”, entre outros. Lançou três discos autorais: “Alma do Brasil” (2011) , “Piano” e “Leva no Piano” (2017). Com larga experiência na criação de jingles publicitários, Chico abriu em 2003 a SongBird Produções, que cria trilhas para emissoras de TV.
Entre as diversas músicas de sua autoria ainda engavetadas nos últimos trinta anos, o pianista, compositor e arranjador Chico Adnet observou um ponto em comum: a tristeza. É esta a tônica das obras reunidas em “Triste”, quarto álbum do músico carioca. São onze faixas, sendo dez composições próprias, nove delas inéditas e uma interpretação de “Feuillet D’album, op. 45 no. 1”, do russo Alexander Scriabin no piano elétrico. Gravado entre 2022 e 2023, “Triste” contou com a participação de duas orquestras de cordas: uma no Rio, formada por 22 músicos, e outra em Tallin, Estônia, com 24 instrumentistas.
De uma família de músicos, Chico convidou os irmãos Mário, Maúcha e Muiza para participarem do álbum cantando em “Imagens”, uma das poucas canções sem as cordas, mas com sintetizadores. “Os sintetizadores eram uma coisa meio futurista lá pelos anos 70, e a letra fala de espaço-tempo, da semelhança que a gente começa a sentir com nossos pais”, diz. A família também está presente nas músicas “Doce companheira” e “Fria madrugada”, que ganharam letras do compositor (e tio) Luiz Fernando Gonçalves, irmão de sua mãe. Em uma das faixas, Chico faz uma homenagem ao filho Marcelo Adnet, ator e comediante, e, em outra, aos seus caçulas, um casal de gêmeos de 8 anos.
O álbum é, em essência, uma celebração da vida e da superação da tristeza, representando uma mudança para uma perspectiva mais alegre. A única exceção à melancolia é a faixa “Lembra”, um samba que evoca a saudade de sua irmã em Nova York, com participações de amigos na gravação das vozes.
Músicas: 01 – Um Nome // 02 – Dois Tatuzinhos // 03 – Companheiro de Viagem // 04 – Imagens – part. Mário Adnet, Maúcha Adnet e Muiza Adnet // 05 – Doce Companheira – Chico Adnet e Luiz Fernando Gonçalves // 06 – Feuillet D’Album, op. 45, nº 1 – Alexander Scriabin // 07 – Lembra – part. Pedro Miranda, João Cavalcanti, Moyséis Marques e Alfredo Del Penho
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VITÓRIA MALDONADO & RON CARTER QUARTET lançaram no final de 2022, o álbum ‘Brasil L.I.K.E Versões’ com repertório de clássicos americanos e brasileiros da bossa nova e do jazz.
Há muito tempo a cantora, compositora e pianista paulista pensava no projeto de gravar standars do jazz, da música brasileira e norte-americana. A proposta foi bem sucedida. Além do rico repertório, ela pôde dividir o disco com o arranjador e contrabaixista norte-americano Ron Carter, uma ‘lenda viva’ do jazz, que procurava uma cantora do Brasil para realizar um projeto semelhante. Assim, nasceu o álbum ‘Brasil L.I.K.E.’ (Summit Records/2018) que agora ganha novo volume, com mesmo título e o acréscimo da palavra ‘Versões’. Traz os mesmos ‘clássicos’ do jazz, MPB e bossa-nova, composições de Cole Porter, Marks & Simons, Tom Jobim, Gilberto Gil e outros, com a novidade que as músicas ganharam ‘versões’ e a poesia em português (e inglês) do letrista Carlos Rennó.
Vitória estudou harmonia, composição e regência na Berklee College of Music, em Boston. Além de cantar, Vitória também é a arranjadora no álbum (arranjos de base). Vitória também convidou o maestro e produtor Ruriá Duprat, seu contemporâneo na Berklee, para escrever os arranjos de orquestra. O “L.I.K.E.” do título é ‘Love, Inspiration, Knowledge e Energy’ (amor, inspiração,conhecimento e energia). Ron Carter Quartet, além do próprio Ron, tem Renee Rosnes (piano); Payton Crossley (bateria) e Rolando Matos (percussão). As gravações foram em São Paulo e entre os convidados estão Roberto Menescal, Proveta, Toninho Ferragutti, além de Ruriá Duprat e sua Brazilian Orchestra.
Ron Carter recebeu em 2022 o Grammy de melhor Álbum Instrumental de Jazz, pelo CD “Skyline”. Nasceu em 1935, em Michigan (EUA) e começou a tocar violoncelo aos 10 anos. Quando sua família se mudou para Detroit, passou a ter dificuldades em virtude de estereótipos raciais dos músicos eruditos. Mas persistiu. Começou trabalhando com nomes como Thelonious Monk e Wes Montgomery, e a partir daí não parou mais. Participou do Miles Davis Quintet (1965/1968). É possuidor de estilo próprio e isso fez dele um dos músicos de estúdio mais requisitados. Já esteve inúmeras vezes no Brasil e tocou e gravou com Hermeto Pascoal e Tom Jobim. Tem ainda extenso trabalho com música erudita.
Músicas: 01 – Noite e dia – Cole Porter // 02 – Meus Olhos só vêem você – Al Dubin e Harry Warren // 03 – Se todos fossem iguais a você – Tom Jobim e Vinícius de Moraes // 04 – Leve me – Gerald Marks e Seymor Simons // 05 – Adoro o teu Sorriso – Vitória Maldonado // 06 – Common Place – Gilberto Gil e João Donato // 07 – Georgia na minha mente – Hoagy Carmichael & Stuart Gorrell