O SUL EM CIMA 07 / 2024

O SUL EM CIMA 07_2024_LÚCIO E MARCELO


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Lúcio Sanfilippo e Marcelo Amaro.

 
LÚCIO SANFILIPPO – É cantor, compositor, jornalista, professor de Educação Física e Mestre em Educação. Lançou os CDs Cordel das Fitas (2001), Canções de Amor ao Leo (2005), A Flor do Velho Engenho (2010), Do Reino da Pedra Miúda (2015), com canções de Luiz Antonio Simas, Rio de Cantar (2020) e Capitão da Encruzilhada (2022). Atua principalmente nos seguintes temas: folclore, cultura negra, África, educação, cultura popular, jongo e danças populares. É cantor e compositor profissional desde 1994. Lúcio Sanfilippo publicou em 2011 o livro Interdisciplinando a Cultura na Escola com o Jongo, que vem acompanhado  de um DVD contendo documentário, roda, passos e toques de Jongo filmados especialmente para a produção. O artista tem um repertório que percorre vários ritmos da música popular brasileira e se destaca por ser um estudioso de nossa música em suas mais variadas vertentes.    Músicas do álbum Do Reino da Pedra Miúda – Lúcio Sanfilippo canta músicas de Luiz Antonio Simas de 2015 (01 à 03): 01 – Baticum da Bará // 02 – O Nascimento do Amor // 03 – Ijexá das Águas Doces // 04 – Rio de Cantar  – Lúcio Sanfilippo (do álbum Rio de Cantar de 2020) – participação especial: Marina Iris // 05 – Portela – Lúcio Sanfilippo (do álbum Rio de Cantar de 2020) – Participação especial: Ana Costa, Clarice Magalhães, Elisa Addor, Marina Iris, Moyseis Marques, Pedro Holanda, Pedro Miranda, Simone Lial – Coro: Maurício Massunaga, Anderson Vilmar, Clarice Magalhães, Elis Addor, Lúcio Sanfilippo  // 06 – Capitão da Encruzilhada – Lúcio Sanfilippo (do álbum Capitão da Encruzilhada de 2022)
 
MARCELO AMARO – Sambista por vocação, batuqueiro, percussionista, cantor, compositor e educador musical. Amaro é idealizador, realizador e produtor musical dos projetos: Viva Percussão e Canjerê do Amaro. Possui quatro álbuns, quatro singles e um DVD lançados. O terceiro álbum “Afrogaúcho” de Marcelo Amaro, porto-alegrense radicado no Rio de Janeiro há mais de 20 anos, foi lançado em 2021. O álbum carrega nas suas dez faixas o conceito musical de diálogos e sotaques sonoros do Brasil, tendo a instrumentação do samba urbano carioca como base, entrelaçados aos tambores da Congada do Maçambique, o grande tambor de Sopapo e os tambores do mundo. O nome do álbum Afrogaúcho surge da leitura do livro Negros no Sul do Brasil – Invisibilidade e Territorialidade. Anos depois Marcelo compõe Afrogaúcho, em parceria com Mamau de Castro e Dona Conceição. Dois anos após lançar Afrogaúcho, álbum autoral em que deu visibilidade ao negro e ao som do sul do Brasil, Marcelo Amaro lançou o seu 4º álbum SAMBÁFRICA em setembro de 2023, onde exalta a cultura do continente africano. O projeto surge através de estudos e pesquisas sobre a origem da palavra e do gênero Musical Samba. Músicas do álbum Afrogaúcho: 07 – Afrogaúcho – Marcelo Amaro, Mamau de Castro e Dona Conceição // 08 – Descendo por Santa Teresa  – Marcelo Amaro, Rodrigo Rodrigues e Wanderson Lemos – Feat João Donato // 09 – Meu Canto Banto  – Eugênio Alencar (Mestre Paraquedas) – declamação do poema Caminhos percussivos por Tom Grito –  Músicas do álbum Sambáfrica: 10 – Deus das Águas – Mamau de Castro, Marcelo Amaro e Rodrigo Rodrigues // 11 – Preto Favela  – Pâmela Amaro e Marcelo Amaro // 12 – Sambáfrica  – Mamau de Castro, Marcelo Amaro e Daniel Delavusca – com participação do babalaô nigeriano Ìdòwú Akínrúlí na fala inicial em iorubá 
 
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O SUL EM CIMA 06 / 2024

O SUL EM CIMA 06_2024_Marcelo e Humberto ok

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de MARCELO CORSETTI e HUMBERTO GESSINGER 
 
MARCELO CORSETTI – Desde o início da década de 90, quando lançou o primeiro álbum, Marcelo Corsetti é reconhecido pela sonoridade única em que as distorções de guitarra encontram o jazz e os ritmos tradicionais gaúchos. Em KaynaKani, essas expressões se somam ao sentimento de reencontro. “KaynaKani é uma conclusão ou um recomeço. É um pequeno universo formado por dez temas em que a voz também se torna instrumental musical. KaynaKani é uma experiência pronta para ser compartilhada”, destaca Corsetti. O trabalho lançado em 2022 teve produção conjunta de Marcelo Corsetti e Antonio Flores.  Após o isolamento vivido entre os anos de 2020 e 2021, o registro de cada faixa do disco foi também uma reunião entre amigos. Além de guitarrista, compositor e produtor, Corsetti comanda o estúdio Tec Áudio desde 1994. As gravações de KaynaKani ocorreram neste local já lendário da música de Porto Alegre. O álbum contou com a participação de parceiros de longa data, como Bebeto Alves, Kiko Freitas e Marcelo Delacroix. Mas traz também o sopro de novos talentos, como a pianista Mel Souza, a cantora Paola Kirst e o multi-instrumentista Pedro Borghetti. O resultado final é um mosaico entre a delicadeza de quem sentiu a vida parar e a intensidade de quem olha para o futuro.
Músicas de Marcelo Corsetti: 01 – Florinha – part. Bebeto Alves // 02 – Thinking in your eyes – part Duca Leindecker e Humberto Gessinger // 03 – Ah Esse Alegre !! part Paola Kirst // 04 – Dona Iolanda e o Domador dos Ventos  – part Luke Faro, Angelo Primon e Vanessa Longoni // 05 – O Levante dos Salgado – feat Paola Kirst e Rodrigo Rheinheimer (vocais) – coro: Lucas Fê, Paola Kirst, Pedro Borghetti e Tamiris Duarte. 
 
HUMBERTO GESSINGER – é um cantor, compositor, baixista, multi-instrumentista e escritor, nascido na véspera do Natal de 1963, em Porto Alegre. Segundo de quatro irmãos, Humberto estudou no Colégio Anchieta, um dos mais tradicionais de Porto Alegre, onde o pai lecionava.  É especialmente conhecido por ter fundado a banda Engenheiros do Hawaii.  A banda  foi formada no início de 1985 e permaneceu na ativa por mais de duas décadas. Em abril de 2008, foi anunciada uma “pausa por tempo indeterminado”. Na sequência, participou do duo Pouca Vogal, ao lado de Duca Leindecker. Desde 2013, lança discos e faz shows como parte de sua carreira solo. 
Um dos artistas mais bem-sucedidos do pop rock brasileiro, Humberto Gessinger apresenta o seu quarto álbum solo, Quatro Cantos de Um Mundo Redondo, lançado em setembro de 2023 e com quase todas as músicas autorais. A única faixa que não participa na composição é a música ‘A.E.I.O.U’ de Bebeto Alves. Essa homenagem ao cantor e compositor gaúcho falecido em 2022 conta com a participação de Duca Leindecker nos vocais e de Marcelo Corsetti na guitarra. O álbum também traz músicas escritas em parceria com Roberta Campos e Nando Peters. ‘Quatro Cantos de Um Mundo Redondo’ foi gravado no estúdio Soma, em Porto Alegre, com exceção de ‘Fevereiro 13’, escrita para a filha Clara que mora em Estocolmo. A música foi registrada no famoso Estúdio Atlantis, em Estocolmo, na Suécia. 
Músicas: 01 – Espanto // 02 – No Delta dos Rios // 03 – A.E.I.O.U – autoria de Bebeto Alves – part Marcelo Corsetti e Duca Leindecker // 04 – Fevereiro 13 // 05 – A Noite Inteira // 06 – Vaga Semelhança // 07 – Começa tudo outra vez – Humberto Gessinger e Roberta Campos
 
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O SUL EM CIMA 05 / 2024

O SUL EM CIMA 052024

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Boca Livre, Rubén Blades e Zé Renato.
 
BOCA LIVRE e RUBÉN BLADES – Os sofisticados arranjos-vocais-instrumentais sempre foram a marca registrada do Boca Livre, grupo musical formado em 1978. Formado atualmente pelos músicos Zé Renato, David Tygel, Mauricio Maestro e Lourenço Baeta, o Boca Livre lançou o álbum “Pasieros” em parceria com o artista panamenho Rubén Blades em maio de 2022, apesar do material ter sido gravado em 2011.  Rubén Blades e o Boca Livre venceram o  Grammy Awards 2023,    de “Melhor Álbum de Pop Latino”, com o trabalho “Pasieros”. Rubén Blades é cantor, compositor e músico panamenho – nascido na cidade do Panamá em julho de 1948 – que sobressaiu no mercado de língua hispânica a partir dos anos 1970 ao dar voz a um cancioneiro autoral comprometido com as lutas pela liberdade e pela democracia no continente latino-americano.
Além do Grammy, “Pasieros” ganhou também uma versão em português, “Parceiros – Rubén Blades com Boca Livre”, com oito das onze faixas do disco original em espanhol e  versões assinadas por Fausto Nilo, Lourenço Baêta, Ivan Santos, Zeca Baleiro e Nei Lopes.
Músicas do álbum ‘PASIEROS” – Rubén Blades con Boca Livre: 01 – Sin Tu Cariño – (Louis Ramírez e Rubén Blades) // 02 – Caminando – (Rubén Blades) // 03 – Día a Día  – (Lori Carson e Rubén Blades)
Músicas do álbum “Parceiros” Rubén Blades com Boca Livre: 04 – Vida – (Rubén Blades) / versão português: Zeca Baleiro // 05 – Buscando Guayaba  –  (Rubén Blades) / versão português: Lourenço Baeta | Participação especial: João Donato
 
O BOCA LIVRE é formado atualmente pelos músicos Zé Renato, David Tygel, Mauricio Maestro e Lourenço Baeta. Em 2021 , o Boca Livre suspendeu as atividades artísticas por divergências internas, porém em setembro de 2023 foi anunciada a reconciliação dos integrantes do grupo. Agora o  Boca Livre  arquiteta novo álbum – o primeiro do quarteto desde ‘Viola de bem querer’  (2019), já que o disco com o cantor e compositor panamenho Rubén Blades, ‘Pasieros’ saiu em 2022 mas foi gravado em 2011. Com direção musical do próprio quarteto, o 15º álbum do Boca Livre tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2024 e segue a linha do single Rio Grande, lançado em outubro de 2023 com parceria de Zé Renato com Nando Reis. Música: 06 – Rio Grande – Zé Renato e Nando Reis  – com Boca Livre
 
ZÉ RENATO – Nascido em Vitória (ES), Zé Renato foi muito cedo para o Rio de Janeiro, tendo sido lá que desenvolveu a elogiada carreira, que já contabiliza mais de quatro décadas. Iniciou sua trajetória com o Grupo Cantares, mas a projeção veio com o Boca Livre, que estourou no final dos anos 1970. Depois, fez importantes trabalhos na carreira solo. 
Em 2023, Zé Renato lançou “Quando A Noite Vem” seu 18ª álbum solo, onde apresenta um trabalho no qual celebra lembranças, histórias, referências e influências.  ‘Quando a noite vem’, é um disco gravado por Zé Renato sob a direção artística da atriz, diretora e produtora Patrícia Pillar. Ele explica que o álbum começou a tomar forma a partir do desejo de desenvolver um projeto em conjunto com Patrícia Pillar. A primeira ideia da dupla era produzir um disco focado em temas de trilhas sonoras de filmes. “Arrivederci, Roma” estava incluída nesse repertório original e foi mantida após a mudança de planos. O projeto sobre trilhas de cinema acabou dando origem a outro: “Fizemos uma playlist colaborativa e fomos colocando canções. E algumas delas já apontavam para o romantismo” , resume o artista capixaba. As nove canções escolhidas terminam por traduzir o olhar diversificado de Zé Renato e Patrícia sobre a música pop romântica. O repertório combina músicas em português, inglês, espanhol e italiano. 
Músicas do álbum “Quando a noite vem”: 07 – I Can’t stop loving you  – Don Gibson // 08 – Arrivederci, Roma  – Allessandro Giovannini, Pietro Garinei e Renato Ranucci // 09 – Suave é a noite  – Sammy Fain e Paul Francis Webster – Versão: Nazareno de Brito // 10 – Seu Olhar não mente  – Nanado Alves e Ilmar Cavalcanti   – participações especiais: Céu, Mauro Refosco e Nonato Lima 
 
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O SUL EM CIMA 04 / 2024

O SUL EM CIMA 04_2024

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Durque Costa Cigano e Pâmela Amaro 
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Durque Costa Cigano –  Refletindo sobre a trajetória de Cigano, imagine uma pessoa que viveu musicalmente a noite de Porto Alegre em um período “pós -Lupicínio”:  uma geração “de ouro” dos artistas da Música Popular Brasileira. Em Porto Alegre, a pessoa que sintetiza esse momento é Durque Costa Cigano.
Nascido no ano de 1950 em Dom Pedrito, Cigano migrou para Porto Alegre com seis anos de idade. Atuando na noite da cidade até os dias de hoje, Cigano passou pelos principais palcos da capital gaúcha. Entre bares, teatros e casas de shows,  Cigano observava Lupicínio, Plauto Cruz e Jessé Silva pelos bares de “Poa”. Atualmente, Paulinho Parada, doutorando em música pela UFRGS e descoberta de Cigano, reconstitui a obra de Durque Costa e pretende resgatar o valor de suas canções através da nova difusão no ciberespaço e imprensa. Sua obra foi difundida em todas plataformas de streaming através da distribuidora Tratore, ação de Paulinho Parada como resultado de sua pesquisa etnomusicológica. 
Ao longo de suas vivências, Cigano percebeu que “sua praia” é o violão e voz – cantar na noite, para as pessoas. Participou de programas de televisão como Jornal do Almoço, Fantástico e outros de emissoras de tv e rádio. Gravou dezenas de discos, entre eles Lp’s e Cd’s. Foi com o fonograma “Porto City” que fez mais sucesso na capital, participando da coletânea do grupo comercial Zaffari intitulada “Porto Alegre é demais”, figurando entre artistas como Kleiton e Kledir, Isabela Fogaça e outros. Cigano, com mais de 70 anos, toca periodicamente no Claudinha Gastrobar, localizado no Quarto Distrito da capital gaúcha.
Músicas: 01 – Porto City  – Durque Costa Cigano //  02 – Cavaquinho de Valor  – Domingos Costa //  03 – Porto Triste – Durque Costa Cigano // 04 – Neguinho do Morro  – Durque Costa Cigano  // 05 – Porto Alegre – Durque Costa Cigano 
 
Pâmela Amaro é atriz, cantora, musicista, arte-educadora e compositora porto-alegrense. Nos últimos anos, tem se destacado como uma das vozes do samba no estado do RS, principalmente, a partir das composições que abordam temas variados, sempre positivando narrativas acerca das mulheres negras. Ativista cultural, toca cavaquinho, percussão e tem longo caminho na cena teatral, com atuação também no cinema e em musicais.  Integrou grupos musicais formados por mulheres musicistas, destes o mais atual é o grupo Três Marias. Em 2020, lançou seu primeiro EP solo, Veneno do Café, apresentando sua veia no samba de partido alto.  No mesmo ano, a artista foi contemplada pela Natura Musical para realizar a produção do seu primeiro álbum, ‘Samba às Avessas’. Patrocinado pela Natura Musical e financiado pela Pró-Cultura e Governo do Estado do RS, o trabalho destaca a vertente autoral da artista, em sintonia com as narrativas do universo feminino, plural e complexo. 
No disco de estréia “Samba às Avessas”, Pâmela Amaro recebeu consultoria artística da múltipla artista, a sambista Nilze Carvalho (RJ), durante o processo de produção musical. Amaro se desafiou como produtora musical partilhando a função com Tuti Rodrigues, também diretor musical. Os arranjos das 12 faixas do álbum são dela em parceria com Tuti e Max Garcia. O disco elencou 33 musicistas, destes, cerca de 16 são mulheres. A gestão executiva do projeto é do Coletivo Palma e a direção artística de Tiago Souza. O disco ganhou o mundo justamente no dia em que  a baluarte Dona Ivone Lara completaria 100 anos. Uma data simbólica e que não foi escolhida por acaso. Foi porque o avesso do samba de Pâmela é também uma reinvidicação da história feminina dentro do gênero musical, ainda dominado pelos homens. Mas não é só a lógica masculina que o samba de Pâmela vira do avesso. É também a ideia de que o Rio Grande do Sul não é terra de tambores quando na verdade, aponta a artista, vem daqui uma das tradições sambistas mais fortes do Brasil. Pâmela almeja que o resto  do país ouça seu disco e saiba que ali está um exemplar do samba que há tempos se cria, se canta e se toca no Rio Grande do Sul. 
Músicas  – autoria de Pâmela Amaro : 06 – A Caixa e o Tamborim – do EP Veneno do Café (2020)  //  07 –  Casa de Versos  –  do EP Veneno do Café (2020) // Músicas do álbum “Samba às Avessas” 08 à 11: 08 – Pedido a Osun – Pâmela Amaro   // 09- Deixa que eu vou te contar  – Pâmela Amaro  – feat Maíra Freitas e Yzalú // 10 – Samba às Avessas  – Pâmela Amaro – feat. Nilze Carvalho // 11 – Oferenda – poesia Oliveira Silveira e Pâmela Amaro / Canoa de Preto Velho  – Jorge Onifade e Pâmela Amaro  / Bença  – Pâmela Amaro e Luciana Carvalho
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O SUL EM CIMA 03 / 2024

O SUL EM CIMA 03_24_Mariana e Breno

No Programa O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de MARIANA DE MORAES e BRENO RUIZ

MARIANA DE MORAES – Com quase 40 anos de carreira artística, a cantora Mariana de Moraes apresenta seu 5.º disco – o primeiro totalmente dedicado ao avô, Vinicius de Moraes. O álbum foi lançado em outubro de  2023 pelo Selo Sesc  e tem arranjos de João Donato (1932-2023) e Guto Wirtti. 
Em um tributo emocionante ao legado de Vinicius de Moraes, Mariana de Moraes nos presenteia com Vinicius de Mariana. O álbum é uma ode aos afetos atemporais e uma celebração ao seu avô, Vinicius de Moraes, no marco dos 110 anos de seu nascimento. São 12 faixas que mergulham nas raízes da ancestralidade, explorando temas como amizade, justiça e esperança, com um mestre da poesia brasileira. Vinicius de Mariana não apenas olha para trás, mas também para frente. O álbum também comemora o presente, aplaudindo os 79 anos de Chico Buarque e os 82 anos do percussionista Robertinho Silva, que participam do disco, e o futuro, com a participação de um coro íntimo e ancestral, como detalha Mariana: “São sete mulheres do meu coração: Camila Pitanga, Luciana Alves, Jussara Silveira, Mart’nália, Maria Luíza, minha filha, Antônia, minha filha postiça, filha de Camila Pitanga, Clara Buarque e mais as ancestralidades de Vinicius, Martinho da Vila, Antônio Pitanga, Chico Buarque e de todas…”
Músicas: 01 – Canto de Xangô (Baden Powell e Vinicius de Moraes) | Participação especial Zé Manoel, Clara Buarque (voz) e Aurora Alves e Luisa Moraes (coro crianças) // 02 – Maria Moita (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) | Participação especial Camila Pitanga, Jussara Silveira e Mart’nália (voz) — com Excertos do poema ‘O Desespero da Piedade’, de Vinicius de Moraes // 03 – Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) | Participação especial Luciana Alves — Poema ‘Marinha’, de Vinicius de Moraes (na introdução) // 04 – Desalento (Chico Buarque e Vinicius de Moraes) | Participação especial Chico Buarque (voz) // 05 – Eu não existo sem você (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) | Participação especial de Antônia Pitanga e Maria Luiza de Moraes (voz).  A música tem em sua introdução um trecho da fala de Tom Jobim no documentário Vinicius de Moraes – Um rapaz de família (1983) e ainda inserções de barulhos de bebê por Rara Bernardes Jeneci, filha do músico Marcelo Jeneci, que participa tocando sanfona.
 
BRENO RUIZ – O cantor, compositor e pianista Breno Ruiz,  paulista nascido em 1983, lança seu segundo álbum solo “Pequenas impressões sobre o caos”. Roberto Didio é o parceiro letrista de Breno Ruiz nas 13 músicas que compõem – como polaroides urbanas, de caráter ora social, ora lírico – o inédito repertório autoral de Pequenas impressões sobre o caos, lançado nas plataformas digitais em 2 de fevereiro de 2024. 
Breno Ruiz tem sido festejado pela crítica como um dos compositores mais importantes de sua geração. Cantilenas Brasileiras, lançado em 2016 é o seu primeiro álbum. O repertório desse trabalho é composto da parceria com poeta Paulo Cesar Pinheiro que reúne choros, modinhas e lundus.
Em um período bastante criativo, Breno inaugura uma parceria profícua com Roberto Didio. Estabelecido em 2020, o encontro dos dois compositores resultou no conjunto de canções que deu origem ao novo álbum “Pequenas Impressões sobre o Caos“ (2024). Este trabalho convida os ouvintes a reflexões sobre a sociedade contemporânea, a consciência social do trabalho e de classe, além de outros temas presentes nos debates atuais.
Uma das virtudes de Pequenas Impressões sobre o Caos, o novo álbum de Breno Ruiz, é ser quase um auto teatral, dramático e lírico, feito em louvor a São Paulo. As melodias criadas pela genialidade deste compositor, pianista e cantor paulistano, somadas aos versos de Roberto Dídio, são o sinal de que algo irresistivelmente criativo veio para acolher ouvidos ansiados pelo gozo supremo da música tatuando a pele… (Aquiles Reis)
Músicas do álbum “Cantilenas Brasileiras” (6 E 7): 06 – Choro Bordado – de Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro – feat. Mônica Salmaso // 07 – Flor Lilás  – de  Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro 
Músicas do álbum “Pequenas Impressões sobre o caos” (músicas 8 à 11): 08 – Desacalanta  – Breno Ruiz e Roberto Didio  – participação de João Camarero, Renato Braz // 09 – Semafórica  –  Breno Ruiz e Roberto Didio    – participação de João Camarero // 10 – Campos Elísios –  Breno Ruiz e Roberto Didio   – participação de João Camarero // 11 – A Tempestade  –   Breno Ruiz e Roberto Didio   – participação: Cristovão Bastos (piano)  e Miguel Rabello (violão e voz)
 
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O SUL EM CIMA 02 / 2024

O SUL EM CIMA 02 2024

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de MARCELO COSTA e JACQUE FALCHETI
 
 
MARCELO COSTA 
O percussionista e baterista Marcelo Costa completará em 2024 meio século de carreira.  Marcelo começou a ganhar visibilidade aos 14 anos, como integrante do grupo A Barca do Sol, com o qual gravou 3 discos. Com apenas 16 fez a sua primeira gravação profissional no álbum “Limites das Águas” , de ninguém menos do que Edu Lobo.  Com o final da Barca do Sol, passou a tocar com grandes nomes da nossa música.
Em 2019, lançou o álbum Vol. 1, com participações de Caetano Veloso, Gal Costa, Adriana Calcanhotto, Lulu Santos, entre outros. Marcelo Costa lançou o CD “Vol. 2” no final de 2023. Assim como no volume anterior, de 2019, o músico apresenta gravações reunidas especialmente para este projeto, com participações de grandes intérpretes, incluindo Ney Matogrosso, Mariana de Moraes, Maria Bethânia, Marisa Monte, Teresa Cristina, entre outros nomes.
“O disco é baseado no meu convívio musical com estes artistas. Com alguns já fiz turnês longas, gravei discos, e com outros colaborei de forma mais pontual. É um encontro de artistas que estiveram e estão na minha vida, cantando, tocando e celebrando a música do Brasil”, conta Marcelo Costa.
Marcelo Costa também assume a direção artística do álbum Vol. 2, afirmando: “Estamos fazendo música, então, mesmo que meu papel seja diferente, é a música que nos une”. 
Músicas Vol 2: 01 – Meu Bom – Marcelo Costa Santos – intérprete: Maria Bethânia // 02 – Odette – Vinícius Eliud e Herivelto Martins – intérpretes: Marcelo Costa e Muri Costa // 03 – Tão Só – Carlos Guinle e Dorival Caymmi – intérpretes: Marisa Monte e Dadi Carvalho // 04 – Deixei Recado – Gilberto Gil e João Donato – Intérprete: Roberta Sá // 05 – Mulher Sem Razão – Cazuza, Bebel Gilberto e Dé Palmeira – com Ney Matogrosso // 06 – Se Você disser que sim – Moacir Santos e Vinícius de Moraes – com Mariana de Moraes // 07 – Psiquiatra – Elton Medeiros e Zé Keti – com Mart’nália e Dirceu Leite // 08 – Número Um – Benedito Lacerda e Mário Lago – com Maria Bethânia, Jorge Helder e Pedro Mibielli // 09 – Nervos de Aço – Lupicínio Rodrigues – com Jussara Silveira e Sacha Amback // 10 – Você me Abandonou – Alberto Lonato – com Teresa Cristina e Mauro Diniz // 11 – Esse Cara – Caetano Veloso – com Paula Morelenbaum, Guto Wirtti e Chico Adnet
 
JACQUE FALCHETI
Inacabada, imatura e visceral. Por que esperar o tempo perfeito para fazer algo se ele não existe e o processo se faz tão bonito com suas imperfeições? É a reflexão que permeia o novo álbum de Jacque Falcheti intitulado: CRUA. Entre acordes delicadamente escolhidos a dedo, voz ao pé do ouvido e silêncios nas texturas dos arranjos, o show do CD é um convite para uma pausa no dia e uma reflexão ao íntimo. Depois de 05 álbuns lançados e premiados, turnês por 15 países em 03 continentes: Europa, África e América Latina, uma expressividade nas plataformas digitais com mais de 250.000 plays, Jacque Falcheti lança seu projeto solo e autoral, num formato minimalista de voz e violão. O álbum ‘Crua’ foi premiado pelo Programa de Ação do Estado de São Paulo (ProAc) e teve shows de lançamento em São Paulo e cidades do interior do Brasil e nas principais capitais no mundo como Lisboa em Portugal, Berlim na Alemanha, Tallinn na Estônia, Bruxelas na Bélgica e Londres na Inglaterra.
Músicas: 01 – Crua – Jacque Falcheti // 02 – Grande Angular – Jacque Falcheti, Nina Neder e Ana Gal // 03 – Pra Não Dizer – Jacque Falcheti e Iara Ferreira // 04 – Estrela do Sul – Jacque Falcheti // 05 – Mãe da Lua – Jacque Falcheti e Renato Frazão // 06 – Revoada – Jacque Falcheti, Jô Anjo e André Fernandes 
 
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O SUL EM CIMA 01 / 2024

2 - Copia

Nessa edição de O SUL EM CIMA vamos mostrar o trabalho CASA RAMIL (com Kleiton, Kledir, Vitor, Ian, Gutcha, Thiago e João Ramil)

CASA RAMIL – A Família Ramil, uma linhagem musical oriunda do Rio Grande do Sul, segue fazendo história nos palcos brasileiros. Com raízes firmadas desde a virada da década de 1970 para a de 1980, graças à discografia da dupla Kleiton & Kledir Ramil, integrantes do grupo pioneiro Almôndegas, e ao trabalho solo de Vitor Ramil, a família agora celebra sua união artística no espetáculo “Casa Ramil”. No palco estão Kleiton, Kledir, Vitor, Ian, Gutcha, Thiago e João Ramil. 
Registro do show coletivo do clã de Pelotas (RS), em encontro cênico idealizado pela produtora Branca Ramil – irmã de Kleiton, Kledir e Vitor – e captado em março de 2018 na apresentação feita pela família no Theatro São Pedro, em Porto Alegre (RS), o álbum Casa Ramil ao vivo, irmana o trio de cantores com a segunda geração musical dos Ramil. O show Casa Ramil leva para o palco, o espírito da casa dos Ramil, onde os encontros familiares são descontraídos, com muita música e alegria.
Nas 12 músicas alocadas nas 15 faixas do disco Casa Ramil ao Vivo (o repertório é entrecortado por benzedura da avó Branca Pons Ramil e por falas de Kleber Pons Ramil e Dalva Alves Ramil, representantes mais antigos da família), há amostras das obras de todos, mas sem individualismos. 
Com o trio famoso (Kleiton, Kledir e Vitor Ramil), entram em cena Gutcha Ramil (voz, percussão, rabeca e harmonium), Ian Ramil (voz, violão de aço, percussão, monotrom, saz – instrumento turco de cordas – e harmonium), João Ramil (voz, percussão e baixo) e Thiago Ramil (voz, baixo, violão de aço, guitarra, controladora midi e efeitos eletrônicos), cantores e compositores da segunda geração da família, que transitam por universos musicais mais contemporâneos. Já receberam vários prêmios importantes, com destaque para o Grammy Latino: Thiago foi indicado na categoria “Melhor álbum Pop Contemporâneo” e Ian saiu vencedor na categoria “Melhor Álbum de Rock”. 
Casa Ramil tem lotado teatros e espalhando emoções por onde passa. O espetáculo reúne, pela primeira vez em público, músicos da Família Ramil cantando inéditas e sucessos, como “Deu Pra Ti”, “Vira Virou” e “Estrela Estrela”. Vale registrar que o álbum “Casa Ramil – ao vivo” é um marco histórico. Pela primeira vez, a Família Ramil se reuniu no palco, compartilhando suas composições e habilidades instrumentais. Mas a magia de “Casa Ramil” vai além da música. Karina Ramil assume a direção de cena, enquanto Isabel Ramil, responsável pelos vídeos e pela iluminação, colabora com o tio Marcelo Linhares. A produção fica a cargo de Kaio Ramil com a coordenação geral de Branca Ramil. 
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Músicas: 01 – Casa Ramil – Vitor Ramil // 02 – Vira Virou – Kleiton Ramil // 03 – Autorretrato – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 04 – Benzedura da Vó Branca Pons Ramil // 05 – Estrela Estrela – Vitor Ramil // 06 – Tartaruga – Gutcha Ramil e Dessa Ferreira // 07 – Canto – Thiago Ramil e Bruno Volkmer // 08 – Fala de Kleber Pons Ramil // 09 – Ramilonga – Vitor Ramil // 10 – O Bichinho – Ian Ramil // 11- Noite de São João – Pery Souza e Kledir Ramil // 12 – Fala de Dalva Alves Ramil // 13 – Deixando o Pago – Vitor Ramil e João da Cunha Vargas

Contatos:
https://www.instagram.com/casaramil/

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O SUL EM CIMA 43 / 2023

O SUL EM CIMA 43_2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de artistas do Grupo Uma Terra Só (Grupo Marimbanda, Felipe Caneca, Canequinha e MPB4).
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MARIMBANDA  é o mais aclamado grupo de música instrumental em atividade no Ceará. Em 23 anos de atuação, conquistou repercussão nacional e realizou elogiadas turnês pelo exterior. A Marimbanda atuou em importantes Festivais como nos recentes Festival Choro-Jazz (Jericoacoara-CE), O Festival Jazz e Blues em Guaramiranga (CE), Mostra Sesc Cariri e a Plataforma de Circulação de Música da Petrobrás. 
A Marimbanda combina virtuosismo e simplicidade, tradição e inventividade, técnica e inspiração tecida por Heriberto Porto (flautas), Thiago Almeida (piano), Pedro Façanha (contrabaixo), Michael da Silva (bateria) e, em memória, Luizinho Duarte, fundador, compositor do quarteto, falecido em abril de 2022. Os grandes instrumentistas têm apresentado um repertório autoral já reconhecido no meio musical brasileiro como um grupo de identidade própria, com um sabor nordestino universal. 
O grupo gravou seu primeiro CD “Marimbanda” em 2001. Em 2006, lançou o segundo CD, “Tente Descobrir”. Em 2020, lançaram seu terceiro CD “Caminhar”. São 13 temas do mestre Luizinho Duarte e um tema do Thiago Almeida, “Duarteana”, que homenageia o saudoso mestre baterista e compositor da Marimbanda. Hoje trabalham na gravação de um novo álbum.
Músicas: 01 – Caminhar – Luizinho Duarte // 02 – Duarteana – Thiago Almeida – feat Carlos Malta // 03 – Em Tempo de Frevo – Luizinho Duarte 
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FELIPE CANECA é artista Zênitha Música, pianista, acordeonista, compositor e arranjador. Irmão de Canequinha, divide com ele a história familiar musical. Ambos compartilham diversas experiências na formação e carreira, desde o aprendizado adquirido assistindo o trabalho do pai e produtor musical Fernando Caneca no estúdio da família, até a experiência nos palcos com a banda niteroiense Manoela e com a grande turnê por todo o Brasil na banda de Cássia Eller O Musical. 
Em 2020 lançou seu primeiro single e clipe, “Lisboa é toda Ouvidos” – uma carta de amor à cidade que o recebeu como estudante de música, onde mostra a que veio como artista, músico, compositor, cantor e arranjador. Felipe formou-se em Jazz e Música Moderna, em 2021, na Universidade Lusíada de Lisboa. Atualmente prepara seu primeiro álbum, também inteiramente autoral.  Músicas: 01 – Lisboa é toda Ouvidos – Felipe Caneca – feat Joana Almeida // 02 – Verde Azul – Cláudio Alves – com Cláudio Alves e Felipe Caneca 
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CANEQUINHA é filho de pais músicos, do conhecido violonista, guitarrista e compositor  Fernando Caneca e da cantora Cacala Carvalho. Ainda criança passou pela Escola de Música Villa-Lobos e no colégio participou do programa de musicalização “O Passo” de Lucas Ciavatta. Mais tarde, veio a se tornar aluno do Bacharelado em Composição na UFRJ. O contato com o violão se estreitou a partir da formação das primeiras bandas, que se tornaram projetos pessoais de longa duração. Em quartos de hotéis pelo Brasil, nos intervalos de uma extensa turnê nacional como violonista do espetáculo “Cássia Eller – o Musical”, criou o projeto experimental EJO, que juntou as referências da Tropicália à cultura do rap e à música eletrônica. Músico experiente, Canequinha traz consigo a memória do rock, dos grandes solos de guitarra e da psicodelia dos 70’s, assim como o gosto pela canção e pela melodia.  Músicas: 01 – Não vai Passar (tão cedo) – Canequinha, Cacala Carvalho e Felipe Caneca // 02 – Azul Bebê – Canequinha, Cacala Carvalho e Luiza Gueiros
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MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. Seus principais gêneros musicais são o samba e a MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo, Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Vinícius de Moraes e Tom Jobim. O grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica. 
Em 1965, Ruy, Magro Waghabi, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo onde, na Boate “Ela, Cravo & Canela”, por intermédio do escritor e compositor Chico de Assis, conheceram Chico Buarque e as integrantes do Quarteto em Cy. Chico de Assis os apresentou a Manoel Carlos, diretor e produtor do programa O Fino da Bossa da TV Record junto com Nilton Travesso. Assim, o MPB4 se apresentou no programa ao lado do Quarteto em CY, e para cantar ao lado de Elis Regina, apresentadora do programa junto com Jair Rodrigues.
O MPB4 lançou o primeiro LP em 66 e se firmou para o grande público ao se apresentar com Chico Buarque defendendo a música “Roda Viva”, no Festival da Record produzido por Solano Ribeiro em 67. Ao lado de Chico, gravaram algumas composições que se tornaram clássicas e também registraram inúmeros temas criados por ele. Deram voz a canções que retratavam  o momento político do Brasil, cantaram o amor e suas dores e gravaram músicas infantis que embalam gerações até hoje. Atualmente, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti. 
Em 1980, Kleiton & Kledir lançaram o primeiro LP da dupla. No mesmo ano, o MPB4 lançou o álbum “Vira Virou” com turnê em que apresentavam a dupla de irmãos. A parceria musical não parou por aí. Participações em discos de um e de outro, canções gravadas, shows e uma amizade que dura 40 anos.
Músicas: 01 – Roda Viva – Chico Buarque // 02 – Canção da América – Milton Nascimento e Fernando Brant // 03 – A Lua – Renato Rocha // 04 – Vira Virou – Kleiton Ramil – com MPB4 e K&K // 05 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – com K&K e MPB4
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O SUL EM CIMA 42 / 2023

O SUL EM CIMA 42_2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de GRECCO BURATTO e CARO PIEROTTO 

GRECCO BURATTO é músico, compositor, produtor musical e poeta. Nasceu em Caxias do Sul e foi criado em Taquara (RS). Começou a estudar violão aos sete anos de idade; aos 18, se mudou para Los Angeles (Califórnia/EUA) onde se formou musicista no Guitar Institute of Technology. Acompanhou diversos artistas em palcos, turnês e gravações: Gwen Stefani, Lionel Ritchie, Roberto Carlos, Shakira, Gustavo Santaolalla, Sergio Mendes, Airto Moreira, Flora Purim, entre outros. Escreveu e gravou trilhas para filmes e seriados de televisão como Dawson’s Creek , Everwood, A Filha do Presidente, Miami Vice, entre outros. “Essas coisas todas”, seu primeiro disco solo, lançado em 2014, foi considerado um dos dez melhores discos latinos do ano pelo jornal Los Angeles Times. 

Grecco Buratto lançou em outubro / 2023 o livro “Só Palavras” editado pela Editora Versiprosa  junto com o álbum “Sem Palavras”. A solidão, o movimento constante, as despedidas frequentes que marcam a vida de todo artista contemporâneo, se fazem refletir em seu livro de estreia. A poesia de Grecco sempre esteve vinculada à música e ele sempre compôs mais melodias do que letras. Um sonho especial foi capaz de inverter esse processo. “Sonhei que tomava café com José Saramago e Gabriel García Márquez, meus ídolos literários, num boteco. Eu tinha algo a dizer e eles estavam interessados. Levantei com uma sensação boa e, pela primeira vez, escrevi sem censura ou edição”.  No isolamento da pandemia, o artista revisitou seus cadernos, burilou os versos e o desejo de publicá-los resultou em “Só palavras”. Mas como a música não poderia faltar, Grecco lança junto com o livro, o álbum “Sem palavras”, que reúne composições inéditas. Gravado no Brasil pelo colaborador de longa data Tiago Becker durante três dias de sessões, “Sem Palavras” foi mixado por Becker e masterizado por Juan Garcia Petri na Cidade do México. “Sem Palavras” é o seu segundo disco solo, e cumpre com sua missão. Que é a de trazer paz e tranquilidade ao ouvinte. E como o nome do disco entrega inicialmente, estamos diante de um trabalho instrumental, mas muito musical e que prima pelo conjunto da obra. ‘Só palavras’ e ‘Sem palavras’ são duas metades que se complementam, mas são, ao mesmo tempo, independentes; podem ser apreciadas e desfrutadas juntas ou separadamente, diz o artista no posfácio do livro.  Músicas do pgm: 01 – Last Days // 02 – Lullaby to Gabriela // 03 – The Glimpse of a Fleeting Moment // 04 – Contemplation // 05 – Paz // 06 – What We Once Were, We’ll Never Be Again 

CARO PIEROTTO – Nascida em Novo Hamburgo, RS, Caro Pierotto mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, em 2008, onde estudou música e iniciou sua carreira musical. A cantora brasileira vem conquistando os palcos norte-americanos com sua voz cativante e sua presença contagiante. Com um catálogo de mais de 60 canções originais, Caro Pierotto sempre explorou gêneros musicais em suas produções. Como compositora, Caro segue em constante atividade, levando os ritmos do Brasil para produções mundiais, como é o caso da trilha sonora do filme ‘Trash – A Esperança vem do Lixo’ com o produtor Pharrell Williams e a artista Maxine Ashley e na trilha sonora da série “Servant” Apple TV com a música “É tão bom o nosso amor”.

A cantora e compositora ressurge agora com um álbum  otimista embalado pelos ritmos do samba. O disco, intitulado “Sambalismo” foi gravado em Petrópolis, RJ, no estúdio da Gravadora Rocinante. O novo álbum é composto por dez músicas inéditas, todas em português. O elenco de músicos que participaram do álbum “Sambalismo” , inclui Grecco Buratto na produção / cavaquinho / guitarra / arranjos, JP Mourão na guitarra de sete cordas / guitarra / arranjos e Felipe Fraga na bateria / percussões / arranjos – que a acompanham em seus shows nos Estados Unidos – e alguns dos melhores instrumentistas da atualidade no cenário musical carioca com os irmãos Alberto Continentino no baixo e Jorge Continentino no sax e flautas, Marlon Sette no trombone e Diogo Oliveira no trompete. Sambalismo é o melhor trabalho de Caro até agora. Mostra a maturidade musical, a força de suas composições e o espírito divertido de sua personalidade. Com este álbum, Caro pretende consolidar suas raízes como representante da música  brasileira no mundo, sempre homenageando os que vieram antes e abrindo caminho para os que virão, além de espalhar mensagens  de esperança e amor.  Músicas: 01 – O Caminho – Caro Pierotto, JP Mourão e Felipe Fraga // 02 – Mal Acostumado – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 03 – Nesse Jogo – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 04 – Meros Mortais – Caro Pierotto e Grecco Buratto // 05 – À Nossa Volta – Grecco Buratto e Rogê – feat Rogê // 06 – Espaçonave – Caro Pierotto // 07 – Pára e Repára – Caro Pierotto 

Contatos:

https://www.instagram.com/greccoburatto/

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