O SUL EM CIMA 16 / 2024

O SUL EM CIMA 16_2024_Leandro e Adriana


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Leandro Bertolo e Adriana Deffenti
 
LEANDRO BERTOLO – Compositor, intérprete e violonista. Trabalha com MPB genuína, embora tramite em vários gêneros musicais. Como músico da noite percorreu muitas casas noturnas de Porto Alegre, várias delas contemplam a história cultural e boemia da cidade. Leandro Bertolo lançou o CD ‘Clareza’, seu primeiro álbum em 2016. O álbum marcou a estréia profissional do cantor e compositor porto-alegrense no cenário da MPB. “A Flor do Som” é o título do segundo álbum de Leandro Bertolo e foi lançado em 2021.
Nesse ano de 2024, o gaúcho Leandro Bertolo está de volta ao mercado fonográfico com seu mais novo álbum, “Almamaneira”, trabalho com produção refinada abençoado por um dos maiores representantes da música gaúcha, Kleiton Ramil, que ajudou a construir a história da MPB nas últimas quatro décadas ao lado do irmão Kledir. “Apaixonado por música de qualidade com um (bom) traço obsessivo pela perfeição de resultados, Leandro me convidou para ser o produtor artístico de seu novo álbum. Fiquei contente com o convite e acredito, pela nossa convivência, que este título peculiar e muito inspirado, define o artista, o homem que sai do seu cotidiano, do seu casulo, de suas personas e se apresenta de coração aberto, em doze belíssimas canções, revelando-se uma caixa de surpresas com inusitadas nuances”, revela Kleiton, que assina a produção e apresentação do novo projeto de Leandro Bertolo.
O álbum ‘Almamaneira’ conta com um seleto elenco de profissionais na técnica de gravação, mixagem, masterização, talentosos arranjadores e músicos do primeiro time da MPB. Com arranjos de Dudu Trentin, Luis Henrique New e Elias Barboza, saltam aos olhos um luxuoso time de instrumentistas: além do próprio Kleiton Ramil (vocalizes), Marcelo Martins (sax), Jessé Sadoc (trompete), Kiko Freitas (bateria), Gilberto Oliveira (guitarra), João Baptista (baixo), e o cantor e compositor Márcio Celli são alguns dos que emprestaram seus talentos no disco Almamaneira. 
Esse grande elenco refina ainda mais as delicadezas nas harmonias e letras. ‘Compositor de soluções harmônicas invejáveis, melodias originais e insinuantes, apenas acompanhadas por seu violão de toque precioso, já seria suficiente para arrebatar muitos admiradores”, encanta-se Kleiton. “Mas esse trabalho cresce e muito com suas irretocáveis interpretações vocais e nas letras bem construídas sobretudo por White Hill, sua parceira na maior parte das músicas, que além de rico conteúdo, apresenta uma prosódia correta, casamento perfeito com as lindas melodias de Leandro”. 
Os três álbuns de Leandro Bertolo estão disponíveis em todas as plataformas digitais.
Músicas (de autoria de Leandro Bertolo e White Hill): 01 – Almamaneira // 02 – O Ser e o Estar // 03 – Rama //04 – Recomeçar  – participações: Márcio Celli (voz) // Kleiton Ramil (vocalize 6 vozes) // Arranjo, piano e orquestração: Dudu Trentin // 05 – Verdade // 06 – Obá Ilê-Aiyê // 07 – 100 Anos
 
ADRIANA DEFFENTI – Vencedora do Prêmio Grão de Música 2020 e de quatro Prêmios Açorianos de Música (RS), Adriana Deffenti é cantora, flautista e compositora de Porto Alegre-RS. Sua música é uma mistura de muitos gêneros diferentes, como o folklore argentino, jazz, samba, mas essencialmente MPB (música popular brasileira).
De formação clássica, começou seus estudos de música aos nove anos, se especializando em flauta transversal. Antes de se lançar como cantora em 1998, teve diversas experiências em dança, teatro e música, do clássico ao contemporâneo. Desde 2002, leciona aulas de técnica vocal e canto popular, cursos e preparação vocal de grupos.
Como cantora, o foco de Adriana Deffenti está na voz e suas intermináveis maneiras de expressão, transitando naturalmente por diferentes estilos em interpretações de técnica elaborada. Tem três CDs lançados: “Peças de Pessoas” (2002), “Adriana Deffenti” (2006) e “Controversa” (2019).
Músicas do álbum Peças de Pessoas (01 e 02): 01 – Quem te ensinou a dançar? – Luciano Granja e Otávio Santos // 02 – Sapatos de Copacabana – Vitor Ramil // Músicas do álbum Adriana Deffenti (03 e 04): 03 – O Recado Delas – Maria João e Mário Laginha // 04 – Capitu  – Luiz Tatit // Músicas do álbum Controversa (05 e 06): 05 – Boca  – Bianca Obino // 06 – Controversa – Adriana Deffenti – part. Valéria Barcellos 
 
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O SUL EM CIMA 15 / 2024

O SUL EM CIMA 15_2024 OK

 
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FLOR GRASSI e das bandas DONACLARA.  e  TUYO
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1) FLOR GRASSI – A cantora e compositora, residente em Belo Horizonte, lançou em maio de 2024 o EP “Novelo”, com produção do selo Música aos Montes. O trabalho traz um ar nostálgico, fruto da identidade da artista que celebra clássicos da música popular brasileira. Do chorinho ao samba jazz, o lançamento brinca com arranjos instrumentais e vocais, que ressaltam a voz potente da cantora, e reverencia ícones, como Elis Regina e Chico Buarque. O EP é resultado de um trabalho coletivo, parte do propósito do selo localizado entre os mares de morros de Belo Horizonte. “Novelo” traz composições de Flor e colaborações com outros artistas, como Dan Oliveira, Lido Loschi, Luiz Henrique Garcia, Davi Leão e Diogo Lucrécio. Outros músicos renomados da capital mineira participaram das gravações, como o violonista Juarez Moreira, o bandolinista Marcos Frederico e Cícero Lucas, percussionista e ator, uma das estrelas de “Marte Um”. 
Da bossa nova ao tropicalismo, Flor Grassi coleciona referências como Elis Regina e Caetano Veloso. Filha do diretor de cinema Tiago Arakilian e neta do ator Antonio Grassi, teve a arte misturada à vida desde o princípio.  Apesar de muito nova, aos 18 anos de idade, Flor expõe muita maturidade artística – perceptível na voz firme e encorpada. Em Belo Horizonte, onde reside hoje em dia, realizou cursos e oficinas no Grupo Galpão e no Grupo Corpo, grupos mineiros mundialmente reconhecidos no teatro e na dança, respectivamente.  Músicas do pgm:  01 – Novelo  – Dan Oliveira e Lido Loschi  –  part.  Juarez Moreira // 02 – Evinha  – Flor Grassi, Davi Leão, Dan Oliveira e Cruvinel // 03 – Dia Dourado  – Flor Grassi, Davi Leão e Dan Oliveira // 04 – Todos os Versos – Flor Grassi, Dan Oliveira e Diogo Lucrécio – part.  Diogo Lucrécio // 05 – Tela  – Flor Grassi e Davi Leão  – part. Davi Leão // 06 – O Brasil que cai no samba  – Dan Oliveira e Luiz Henrique Garcia  – part. Cícero Lucas 
 
2) BANDA DONACLARA. – “Prova” é um trabalho apresentado pela banda mineira donaclara. e foi lançado no último mês de 2023, pouco após o grupo comemorar seu primeiro ano de existência. O EP é um conjunto de cinco faixas compostas e produzidas entre junho e outubro desse mesmo ano. O EP Prova inaugura os passos da donaclara. em direção à construção de trabalhos mais extensos, focados em mergulhar o ouvinte num mundo especial. A banda, formada em 2022, sempre teve o impulso pelas composições autorais e por uma busca incessante por um som único e corajoso.
“Prova” é uma primeira aventura da donaclara. e é repleta de bom gosto e originalidade. A banda donaclara. é formado por João Pedro Marri, Leonardo Feldman e Rafael Gomide.  Músicas do pgm: 01 – Sem Pressa – João Maria Lourenço, João Pedro Marri, Rafael Gomide, Leonardo Feldman, Lucas Angelo // 02 -Fundo do Mar  – João Pedro Marri, Rafael Gomide, Leonardo Feldman
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3 – TUYO – É uma banda formada em Curitiba em 2016. Com uma estética que une voz, beat e outros elementos a temas existenciais, a Tuyo é formada por Machado, Lio e Lay Soares. Transitando entre a organicidade e texturas eletrônicas, o trio passa pelo folk e vai desde o lo-fi hip hop até o synth pop. Sem medo de sair da superfície, a Tuyo cria um som flutuante, repleto de força e sensibilidade.  Em 2017, lançaram o EP “Pra Doer” e em 2018 o disco “Pra Curar. Alguns anos atrás, desde a pandemia de covid-19, os artistas conquistaram muitos objetivos e participaram de muitos projetos, como lançamento do álbum Chegamos Sozinhos em Casa (2021) dividido em dois volumes, indicação ao Grammy Latino 2021 (Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa), participação no Primavera Sound Barcelona, entre outros projetos.
A banda Tuyo compôs, produziu e lançou o terceiro disco de estúdio da carreira, intitulado Paisagem, lançado em abril / 2024. O tempo também mostra uma evolução sonora da Tuyo, que passou a explorar os mais diversos tipos de sonoridade além dos sintetizadores e violões característicos. A faixa  “Apazigua”,  mescla a sonoridade clássica do maestro carioca Arthur Verocai com a do beatmaker, produtor e DJ mineiro VHOOR. Com uma mistura de elementos tradicionais da música brasileira, citação à “O Xote das Meninas”, de Luiz Gonzaga, e tendências contemporâneas, a obra resulta em um som que é familiar e, ao mesmo tempo, inovador, em uma narrativa sobre encontrar paz além da dor. “Pra mim foi um prazer trabalhar com essa banda que faz música com o coração”, comenta Verocai, que não foi a única participação especial do terceiro disco de estúdio da Tuyo. A banda também trabalhou com outros dois cantores: Joca, em “Devagar,” e Luedji Luna, em “Paisagem.”
‘Paisagem’ mostra uma Tuyo cada vez mais relevante e confiante do que nunca. Com três discos de estúdio no mundo, o trio de Curitiba comprovou mais uma vez a própria força, com músicas complexas e uma sonoridade ímpar.
Músicas do álbum Paisagem: 01 – Devagar  – Lilian Soares, Layane Soares, Jean Machado, Lucs Romero e Joca – part. Joca // 02 –  Apazigua- Lio, Lay, Machado, Lucs Romero, VHOOR, Arthur Verocai, Zé Dantas, Luiz Gonzaga  //  03 – Me Distraí – Lilian Soares, Layane Soares, Jean Machado, Lucs Romero // 04 – Maravilha  – Lio, Lay, Machado e Lucs Romero // 05 – Paisagem  – Lay; Lio; Machado; Lucs Romero; Luedji Luna; Vhoor –   part. Luedji Luna // 06 – Dentro dessa Noite   – Lilian Soares, Layane Soares, Jean Machado, Lucs Romero, JLZ //07 – Infinita  –  Lay; Lio; Machado; Lucs Romero
 
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O SUL EM CIMA 14 / 2024

O SUL EM CIMA 14_2024_Uyara Torrente e Linda Ramalho

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de UYARA TORRENTE e LINDA RAMALHO.
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UYARA TORRENTE – A cantora paranaense Uyara Torrente lançou em 2023, o primeiro álbum em carreira solo, ‘Montada Em Seu Cabelo’. São dez composições em que a artista que ficou conhecida pelo trabalho como uma das integrantes d’A Banda Mais Bonita da Cidade, busca ampliar criativamente o próprio campo de atuação. Com produção assinada por Marano e Du Gomide, o álbum registra canções autorais e releituras para a obra de nomes importantes da música brasileira. 
“Pra mim foi e é muito desafiador esse processo, porque está intrinsecamente ligado aos processos pessoais, que trazem consigo inevitavelmente as inseguranças, os medos, tudo isso está presente ali. Como uma fotografia sonora. Fazer esse disco foi como montar um quebra cabeça de mim mesma”, afirma Uyara. 
Uyara é cantora e atriz. Está há 14 anos à frente d’A Banda Mais Bonita da Cidade, banda que fundou com os amigos enquanto cursava Artes Cênicas em Curitiba para cantar as músicas dos compositores locais da mesma geração. A banda estourou já no ano de 2011. De lá para cá, lançaram quatro álbuns, tocaram em todo o Brasil e em Portugal, França, Espanha e outros países. Nascida na cidade de Paranavaí, interior do Paraná, cresceu acompanhando seus pais músicos em shows pelo interior do país e ouvindo músicas tradicionais do seu estado e região.  Uyara formou-se em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes do Paraná, foi premiada em 2012 como melhor atriz pelo filme ‘Nervo Craniano Zero’ no festival Montevidéu Fantástico.  Músicas do pgm: 01 – Ela vem  – Uyara Torrente e Vitor Paiva //  02 – Sol de meio dia – Leo Fressato //  03 – Nuvem Passageira   – Hermes Aquino // 04 – Sereia  – Lulu Santos e Nelson Motta  // 05 – Caracajus   – Chico César // 06 – Luzes – Paulo Leminski
 
LINDA RAMALHO se rende ao cancioneiro do pai Zé Ramalho. Lançado no final de 2023, o primeiro álbum da artista carioca, ‘Linda Ramalho canta Zé Ramalho’,  foi gravado com produção musical de Robertinho de Recife, também responsável pela mixagem e pela masterização. “É Zé Ramalho versão rock”. A definição de Linda Ramalho resume de forma certeira a proposta do álbum. “As 10 músicas foram escolhidas a partir de uma lista dos principais sucessos, mas também levamos em conta as que mais tinham a ver com a minha voz, com a minha jornada até aqui. Este disco é um convite para dentro de mim, onde o pessoal encontra o profissional. A vida, enquanto ritual, existe para celebrar, e aqui estamos para celebrar a entidade Zé Ramalho que existe dentro de cada um de nós”, prossegue Linda. 
Graduada em artes cênicas, a estréia de Linda Ramalho na música foi como vocalista e líder da banda de covers Linda and the Spacehearts, formada em 2015. Três anos depois, já pelas mãos do produtor Robertinho de Recife, fez sua estréia fonográfica com a gravação de ‘Voa voa” para o tributo coletivo “Avôhai 40 anos – Remake pop rock”, recriação do primeiro álbum solo de Zé Ramalho. Em 2019 lançou o single “Quem é quem?”, parceria com Paulo Pestana Jr e Maurício Kyann. No início de 2023, lançou um EP autoral produzido por Zé Ramalho chamado “Adrenalina”, e agora edita o primeiro álbum de sua carreira.  Músicas do pgm (autoria de Zé Ramalho): 01 – Galope Rasante  // 02 – Chão de Giz  // 03 – Frevo Mulher  // 04 – Garoto de Aluguel  // 05 – Eternas Ondas   // 06  – Admirável Gado Novo 
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O SUL EM CIMA 13 / 2024

O SUL EM CIMA 13_2024_RS MUSICA URGENTE

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos falar sobre o Coletivo RS Música Urgente, iniciativa de um amplo grupo de trabalhadores do setor da Música do RS que criou um Coletivo de enfrentamento de crise, destinando auxílio aos trabalhadores  da música afetados diretamente pelas enchentes do RS
 
TRECHOS DA CARTA ABERTA
DO SETOR DA MÚSICA DO RIO GRANDE DO SUL
“RS MÚSICA URGENTE”
Maio de 2024
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O Estado do Rio Grande do Sul foi severamente afetado por uma catástrofe climática ocorrida entre abril e maio de 2024. Diante da situação de calamidade pública em que 93% do Estado se encontra, são imensos os problemas enfrentados pela população e pelas autoridades..
A atividade da Música possui o maior número de CNPJs da Indústria Cultural no RS. Muitos perderam também seus instrumentos, equipamentos, estúdios, escolas de música, locais de shows, veículos e moradias. Em decorrência destes fatos, a maior parte do setor perdeu oportunidades de trabalho e receitas devido ao cancelamento de inúmeros eventos culturais, shows e demais trabalhos. Soma-se a isto as dificuldades de circulação, devido às estradas interrompidas que dificultam o acesso às cidades, a maioria delas sem condições de receber atividades culturais de qualquer tipo. Desta forma, estão suspensas praticamente todas as atividades e eventos culturais do Estado por tempo indeterminado, impossibilitando que milhares de profissionais da cultura exerçam seu trabalho, sem garantia de renda ou perspectivas de retorno.
Diante deste quadro, surgiu a iniciativa de um amplo grupo de trabalhadores do setor da música do Rio Grande do Sul, de criar um coletivo de enfrentamento de crise em âmbito estadual, nacional e internacional, denominado RS Música Urgente. Assim, o coletivo está empenhado em diagnosticar, planejar e elaborar propostas e estratégias de ações, em constante diálogo com o poder público nas instâncias municipais, estaduais e federal, com a sociedade civil, bem como agentes internacionais, embaixadas e consulados com representação no Brasil.

Diante do cenário de um estado devastado pela tragédia ambiental, o grupo agradece ao povo brasileiro e a todas as mobilizações internacionais vindas para nosso Estado, e querem que os partidos, os políticos eleitos e os gestores públicos em todas as esferas comprometam-se fielmente não só em enxergar o nosso setor da cultura como uma área vital à sociedade e à economia, mas também em estabelecer compromissos reais em relação ao meio ambiente, para que tragédias como esta não voltem a ocorrer.
Parar não é uma opção. Confiança e Fé.

 

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Contribua pela chave PIX:  emergenciamusicars@gmail.com

Todo o valor arrecadado será destinado aos trabalhadores  da música afetados diretamente pelas enchentes do RS
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Na programação, estão artistas ligados ao movimento RS Música Urgente: Zé Caradípia, Bibiana Petek, Marisa Rotenberg, Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira, Carlos Badia, Adriana Deffenti, Arthur de Faria, Marietti Fialho, Maria Lúcia Sampaio, Pedrinho Figueiredo e Paulo Dorfman, Glau Barros, Adriana Sperandir, Márcio Celli e Kleiton & Kledir. 
 
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contato@rsmusica.com.br
 
Postagem dessa edição em  13/06/2024

O SUL EM CIMA 12 / 2024

O SUL EM CIMA 12_2024

 

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de George Robert Jazz Orchestra & Ivan Lins e Zeca Torres

George Robert Jazz Orchestra & Ivan Lins 
Ivan Lins – cantor, pianista e compositor, canta clássicos do seu repertório acompanhado da big band George Robert Jazz Orchestra, com arranjos do saxofonista e compositor americano Bob Mintzer. O álbum “Abre Alas”,  gravado na Suíça há 15 anos, chega agora nas plataformas de música, pela Mills Records.
Em 1974, ao firmar parceria com o letrista paulista Vitor Martins, o carioca Ivan Lins adensou, solidificou e politizou obra autoral que lhe dera projeção nacional em 1970 com o estouro da gravação do samba-soul Madalena – standard da parceria de Ivan com o primeiro parceiro, Ronaldo Monteiro de Souza – pela cantora Elis Regina. Ciente dessa importância, Ivan celebra os 50 anos da parceria com Vitor Martins em turnê pelo Brasil. Embora tenha sido gerado sem o objetivo de celebrar o cinquentenário da parceria, até porque foi gravado em maio de 2009 na Suíça, o álbum Abre alas pega carona nas comemorações dos 50 anos ao ser editado no Brasil dia 26 de abril desse ano.
 “A música de Ivan tem sido parte da minha vida. Seu lirismo, sua noção única de melodia e harmonia têm me inspirado há muitos anos”, escreveu o saudoso saxofonista suíço George Robert, para explicar o desejo de gravar as músicas de Lins. A faixa-título, um dos clássicos do cancioneiro de Lins, abre os trabalhos, com uma composição de complexidade sonora impressionante.  
“Abre Alas” é um disco da big band George Robert Jazz Orchestra, gravado em maio de 2009 na Suíça, com arranjos do americano Bob Mintzer para sete temas de Ivan Lins, que além de cantar e tocar suas harmonias no piano elétrico Fender Rhodes, levou ainda o guitarrista de sua banda na época, o uruguaio (hoje radicado nos Estados Unidos) Leonardo Amuedo. À música de Ivan, já rica e cheia de nuances por natureza das composições, Bob Mintzer acrescentou coloridíssimos desenhos de sopros, executados com afinco e vibração pelos músicos da orquestra.
Além de “Abre Alas”, do início dos anos 1970, da fase “Modo Livre”, com linguagem bem compatível a uma big band, e do inevitável samba “Madalena”, ainda dos anos 60, cujo arranjo abre espaço para o solo passear por vários músicos e instrumentos – o repertório é uma viagem pela obra de Ivan, sobretudo suas mais complexas e líricas composições.
Músicas: 01 – Abre Alas  – Ivan Lins e Vitor Martins // 02 – Madalena – Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza // 03 – Boa Nova  – Ivan Lins, Beto Betuk e Celso Viáfora // 04 – Passarela no Ar  – Ivan Lins e Abel Silva // 05 – Canción de Amor  – George Robert  
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Zeca Torres –  Zeca Torres 50 anos – Parcerias, é o novo álbum do mineiro de BH também conhecido como Torrinho, nascido em 1955 e radicado em Manaus desde 1968. O novo álbum, como o próprio título indica, representa uma síntese de várias parcerias musicais do compositor ao longo de cinco décadas de trajetória artística. 
O álbum “Zeca Torres 50 Anos – Parcerias” é o resultado de um projeto contemplado pelo Edital Thiago de Mello, da Prefeitura de Manaus. É o primeiro trabalho de Zeca totalmente produzido em Manaus, com os músicos amazonenses Claudio Abrantes (flauta e sax), Servio Tulio (contrabaixo), João Paulo Ribeiro (percussão) e Neil Armstrong Jr. nos violões e guitarras. Conta ainda com participações especiais dos cantores Nilson Chaves, Karine Aguiar e Lucilene Castro, além do próprio filho de Zeca, Vitor Bacuri Torres e dos instrumentistas Noemi Mello (harpa) e Danilson Sampaio “Dandan” (acordeon). Os arranjos do álbum “Zeca Torres 50 Anos Parcerias” foram  concebidos pelo próprio compositor em parceria com o músico Neil Armstrong Jr. O álbum inclui a Faixa bônus Porto de Lenha que foi a única música do álbum produzida fora desta cidade. Gravada no Rio de Janeiro, conta com belo arranjo vocal e instrumental de Paulinho Pauleira (MPB4) e com ótima participação do grupo vocal Subversos, do Rio de Janeiro.
Músicas: 01 – Água de Banzeiro  – Leandro Dias e Zeca Torres (Torrinho)  // 02 – Rios – Eliakin Rufino e Zeca Torres – participação: Vitor Bacuri Torres // 03 – Um Concerto –   Mauro Aguiar e Zeca Torres – participação: Lucilene Castro  //  04 – Toda Palavra  – Aníbal Beça e Zeca Torres – participação: Nilson Chaves //  05 –  Jambu de Tacacá  –   Joãozinho Gomes e Zeca Torres – participação: Karine Aguiar  // 06 – Porto de Lenha  –  Aldísio Filgueiras e Zeca Torres – Participação: grupo Subversos  
 
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O SUL EM CIMA 11 / 2024

O SUL EM CIMA 11_2024_Clarissa_Carol e Alex

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Clarissa Ferreira e Carol Andrade & Alex Maia.
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CLARISSA FERREIRA – Violinista, etnomusicóloga, pesquisadora e compositora do Rio Grande Do Sul. Bacharela em violino (UFPEL), mestra (UFRGS) e doutora (UNIRIO) em etnomusicologia, pós-graduanda em arteterapia e estudante de licenciatura em história. Possui diversos singles lançados, e está lançando seu primeiro álbum autoral, que se chama LaVaca. Publicou, em 2022, seu primeiro livro, Gauchismo Líquido: reflexões contemporâneas sobre a cultura do Rio Grande do Sul, pela Editora Coragem, que foi a vencedora do Prêmio Reflexo Literário 2022 como Melhor Livro de Crônicas. Professora da graduação em música popular da Universidade Federal de Pelotas. Alia seu trabalho musical autoral com pesquisa abordando questões que repensam o regionalismo gaúcho nos espaços sociais e na geografia local. 
Participam do disco artistas como Vitor Ramil, a cantautora uruguaia Ana Prada, a paulista Rhaissa Bittar, a gaúcha radicada no Rio de Janeiro Nina Wirtti e Loma Pereira, representante da cultura afro-gaúcha que completou 50 anos de carreira em 2023. Este trabalho musical busca proporcionar aos ouvintes uma experiência imersiva e reflexiva, que questione as estruturas patriarcais e a exploração do meio ambiente através da cultura gaúcha. Clarissa Ferreira traz novas perspectivas sobre a construção identitária e cultural gaúcha, estimulando um olhar crítico e consciente sobre as causas sociais e o bioma pampa.  Mais informações através do site www.clarissaferreira.com 
Músicas: 01 – A Vaca  – Clarissa Ferreira / Mário Quintana – part Marília Kosby // 02 – Abuelita – Clarissa Ferreira – part Nina Wirtti // 03 – Pampa  – Clarissa Ferreira / Lucas Ramos – part Vitor Ramil // 04 – Flor de Pedra – Clarissa Ferreira / Su Paz – part Loma Pereira // 05 – Churrascos  – Clarissa Ferreira / Angélica Freitas – part Ana Prada
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CAROL ANDRADE e ALEX MAIA – Grande Sertão: Gonzaga é o mais novo álbum do duo Carol Andrade e Alex Maia. Em duo, porém inspirados pela multiplicidade das histórias e temas melódicos presentes na obra de Luiz Gonzaga, Carol Andrade e Alex Maia fizeram uma leitura surpreendente de dez canções “gonzagueanas” que ressaltou a dramaticidade das letras e a beleza das melodias, sem perder a conexão com a sanfona dos arranjos originais do ‘rei do baião’. 
O sertão é o canto esquecido do Brasil. Apesar do menosprezo a essa região – de clima árido, porém de fertilidade cultural inconteste – a histórica migração de sertanejos para as ‘grandes cidades’ espalha o sertão por todas as partes do país e, ainda que ‘miscigenado’ e encoberto pela fumaça do leviano progresso, esse modo de ser sobrevive e brota nas presenças e ascendências.  “O sertão é do tamanho do mundo’ e pode inspirar e frutificar novas gerações. O projeto Grande Sertão: Gonzaga é um reflexo dessa frutífera árvore antropológica. Carol Andrade e Alex Maia são paulistanos, descendentes de famílias nordestinas, e encontraram na música de Luiz Gonzaga e na prosa poética de João Guimarães Rosa um portal para conectar diferentes dimensões: o passado e o presente, a ancestralidade e a novidade, o físico e o metafísico – a vida e a arte em busca de novos rumos para descobrirmos o nosso ‘grande ser-tão’
Músicas: 01 – Pau de Arara  – Luiz Gonzaga e Guio de Morais // 02 – Riacho do Navio  – Luiz Gonzaga e Zé Dantas // 03 – Assum Preto   – Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira // 04 – Olha pro céu – Luiz Gonzaga e José Fernandes // 05 – Festa – Gonzaguinha // 06 – Óia eu aqui de novo  – Antonio Barros
 
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O SUL EM CIMA 10 / 2024

O SUL EM CIMA 10_2024_Greice e Ze

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Greice Morelli e Zé Caradípia.
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GREICE MORELLI é cantora, compositora, instrumentista e atriz, além de ser formada na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas. Iniciou carreira artística no final dos anos 80 e, entre 1990 e 1992, esteve radicada no Rio de Janeiro, onde integrou o espetáculo Chega de Saudade.  Em 1993, retorna ao sul e atua em diversos espetáculos e musicais. Como compositora, tem parceiros reconhecidos do público como Jerônimo Jardim, Zé Caradípia, o escritor Luís Fernando Veríssimo, Kleiton Ramil e o poeta Luiz Coronel. 
O CD Greice foi lançado pela gravadora RGE-RBS Discos em 1997. Esse é o primeiro álbum da cantora e compositora gaúcha. Letras leves e temática feminina embaladas por ritmos pop e arranjos contemporâneos direcionados ao público jovem retratam o estilo do primeiro álbum da artista Greice Morelli, que teve a produção de Ayrton Patinete dos Anjos. 
Lugar de Mulher, o segundo CD de Greice Morelli,  lançado em 2012 é um projeto de grande relevância cultural uma vez que, misturando música e documentário, propõe uma reflexão acerca da atual condição da mulher porto-alegrense na sociedade, identificando-a em sua diversidade de timbres, sabores e nuances. A canção título conquistou o troféu de Melhor Arranjo no Musicanto (2011) – neste mesmo festival, recebeu prêmio de Melhor Intérprete (1989).
Na literatura e na sétima arte, O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, é costurado por uma grande história de amor. Em homenagem a essa extraordinária obra, em 2014, Greice Morelli compôs letra e melodia de A Canção do Amor de Bibiana, sobre a qual imprimiu sua visão feminina sobre esse inesquecível romance épico. Músicas: 01 – A Roca da Saudade – Zé Caradípia e Greice Morelli  // 02 – Dádiva – Kleiton Ramil e Greice Morelli  // 03 – Preta Baby – Greice Morelli // 04 – A canção do amor de Bibiana  – Greice Morelli // 05 – Sinto Muito  – Greice Morelli e Jerônimo Jardim // 06 – Lugar de Mulher  – Luís Henrique New / Greice Morelli 
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ZÉ CARADÍPIA – Compositor e intérprete de música popular com os olhos e ouvidos abertos para a realidade do mundo, buscando a atenção das pessoas para um pensamento realmente amoroso entre os seres humanos e a natureza dentro e fora de nós. Ao longo dos seus mais de 40 anos de carreira, tem feito parcerias com outros compositores, poetas e letristas das mais variadas vertentes, utilizando-se desse caminhar artístico com desenvoltura. Sua música mais famosa, Asa Morena, ficou conhecida por meio de interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Zé Caradípia gravou seis CDs: Onda Forte, Pintando Falas, Retina da Alma (ao vivo), Mariana Em Canto (infantil) e o DVD/CD Armadilha Zen, Acústico. Nas plataformas digitais lançou o álbum: Galileu Arruda & Zé Caradípia; os singles: Algodão Doce, Nossa Canção de Acordar, Gavetas da Vida, Serpente dos Sete Ares e Casa de Madeira Morena. “Os Versos por Dentro” lançado em 2023 é o trabalho de Zé Caradípia, gravado em parceria com os letristas Raul Boeira e Márcia Barbosa. Em 2024, foi lançado nas plataformas o álbum Voltando (ao vivo)  que vamos ouvir no programa.
01 – Casa de Madeira Morena  – Zé Caradípia e Yuri Victorino – participação de Márcio Celli // 02 – Anti Prenda Minha – Luis Fernando Veríssimo e Greice Morelli //  03 –  Armadilha –  Nelson Coelho de Castro e Dedé Ribeiro – participação: Nelson Coelho de Castro //  04 – Jade Nova   – Gelson Oliveira – participação de Gelson Oliveira //  05 – Serpente dos Sete Ares – Zé Caradípia e Galileu Arruda // 06 – Asa Morena  – Zé Caradípia – participação:  Elisa Furtado  
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O SUL EM CIMA 09 / 2024

O SUL EM CIMA 09_2024_Isabela e Projeto Sopro

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Isabela Fogaça e Projeto “Sopro” com Vicente Nucci, Vinicius Castro e Zé Motta
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ISABELA FOGAÇA – Nasceu em Bagé e reside em Porto Alegre. Nutricionista formada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, Isabela é casada com o professor, compositor e político José Fogaça que foi senador pelo Rio Grande do Sul e prefeito de Porto Alegre. Isabela Fogaça acostumou-se aos palcos participando dos festivais estudantis e dos festivais regionais de música nativa e popular que dominaram a cena cultural do RS nos anos 70 e 80. Destacou-se como intérprete, vencendo inúmeros festivais e deixando em cada cidade por onde andou a marca de seu talento, em um período de extraordinária efervescência cultural. Foi, no entanto, quando decidiu radicar-se em Porto Alegre que a voz de Isabela ganhou grande popularidade. Com a interpretação da música “Porto Alegre é demais”, de autoria de José Fogaça, Isabela arrebatou a alma da cidade e dos gaúchos. A partir da gravação dessa música, tem recebido aplauso e reconhecimento a seu talento como artista. Em 2011, Isabela Fogaça lança seu próprio CD, “Sons da minha vida” que produziu em parceria com José Fogaça, para o selo Nossa Música da gravadora Biscoito Fino. Os arranjos são de Cau Netto. No disco, Isabela canta músicas de Kleiton & Kledir, Bebeto Alves, Paulinho Pedra Azul, Emannuel Tugny, Orlando Morais, Marcos Valle, Maurício Maestro, Luis Coronel, dela própria. José Fogaça também participa do álbum como compositor.
Isabela lançou esse ano o single Canção Pra Te Esperar, de autoria de Clemente Manoel, João Ormond e Valdir Cechinel Filho (reitor da Universidade do Vale do Itajaí  e presidente da Fundação Univali)
Músicas: 01 – Canção pra te Esperar  – Valdir Cechinel Filho, Clemente Manoel e João Ormond  // 02 – Besame  – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 03 – Porto Alegre é demais  – José Fogaça // 04 – Em Obras  – Bebeto Alves // 05 – Flor de Laranjeira  – Luiz Coronel / Isabela Fogaça // 06 – Samba do Morro da Glória  – José Fogaça // 07 – Amizade    – Marcos Valle / Maurício Maestro
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Projeto Sopro – com Vicente Nucci, Vinicius Castro e Zé Motta – A amizade e a música uniram Vicente Nucci, Vinicius Castro e Zé Motta na criação do projeto “Sopro”. O trabalho é resultado do entrelaçamento das carreiras dos compositores e instrumentistas, que juntos estudaram na Faculdade de Música da UniRio. O álbum “Sopro” foi lançado no final de  2023. 
O projeto foi produzido de forma peculiar. Tudo foi gravado remotamente usando tecnologia de ponta, com a participação de artistas das mais diversas partes do globo: uma orquestra de cordas em Praga, músicos dos EUA, do Reino Unido, de Portugal e, claro, do Brasil. Todas as canções do projeto “Sopro” foram compostas há anos e trazem o frescor de um momento de vida mais leve, mais simples, mais fluido para Vicente, Zé e Vinicius. Eles sentem que revisitar essas canções tem sido um ato de respiro.
Vinicius Castro é um compositor e produtor brasileiro que, depois de morar em Lisboa, Portugal, está de volta ao Rio de Janeiro. Suas músicas já foram gravadas por artistas como Sérgio Assad, Gilberto Gil e Lenine.
Vicente Nucci é cantor, compositor e arranjador vocal carioca. Atuou no canto coral de 2003 a 2022, como monitor de naipe, regente, diretor musical e arranjador, participando de diversos grupos e apresentações.
Zé Motta é músico e compositor. Desde 2010, integra o Bloco do Sargento Pimenta como percussionista e regente, e já tocou em diversas cidades dentro e fora do Brasil, mais recentemente em Nova York (abril/2023), e teve a oportunidade de fazer uma série de shows na Inglaterra em 2012.
“Dizem por aí que “a vida é um sopro’. E o resgate deste trabalho é, para nós, uma forma esperançosa de expressarmos nossas razões de viver”, explica Zé Motta. As canções de melodia complexa, que nasceram dos sonhos do trio de músicos e compositores, ganharam contornos nos arranjos primorosos de Pedro Araújo.  Músicas: 01 – A Espera  – Vicente Nucci / Vinícius Castro / Zé Motta // 02 – Precipício – Vicente Nucci / Vinícius Castro / Zé Motta  – Participação: Lenine // 03 – Silêncio  – Vicente Nucci / Vinícius Castro – participação: Áurea Martins e  Orquestra Sinfônica Nacional da República Tcheca // 04 – Valsa Espelhada  – Vicente Nucci / Vinícius Castro / Zé Motta – participação: Cláudio Nucci // 05 – Solução – Vicente Nucci / Vinícius Castro // 06 –  Sonata   – Vinícius Castro / Zé Motta // 07 – Derradeira  – Vicente Nucci / Vinícius Castro – participação: ILESSI
 
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SOS Rio Grande do Sul

Estamos devastados diante da tragédia ambiental que assolou o Rio Grande do Sul.
Se você deseja ajudar as incontáveis vítimas, considere doações para organizações de auxílio, voluntariado local ou até mesmo ações cotidianas de conscientização sobre a preservação ambiental, pois, cada gesto conta na prevenção de tragédias climáticas.
Neste momento, é crucial demonstrar solidariedade e empatia para com as pessoas afetadas e dezenas de entidades públicas e privadas se organizaram para direcionar doações.
Aqui você encontra algumas opções, porém há muitos outros pontos de apoio em sua cidade,  aptos a receberem ajuda! 
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O SUL EM CIMA 08 / 2024

O SUL EM CIMA 08_2024_Olívia e Francis Hime

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Olívia e Francis Hime.
 
 
OLÍVIA HIME – Maria Olívia Leuenroth Hime nasceu em 25 de junho de 1943. Cantora, compositora e produtora musical, começou a se destacar no cenário musical brasileiro nos anos 1970. Trabalhou com nomes importantes da nossa música como Miúcha, Wagner Tiso, Cristovão Bastos, Dori Caymmi e Francis Hime, seu marido e parceiro desde 1969. Gravou seu primeiro álbum em 1981 pela RGE, “Olívia Hime”, com cinco faixas de sua autoria em parceria com o marido. Em 2000, fundou juntamente com Kati de Almeida Braga o selo fonográfico Biscoito Fino. 
Olivia Hime lançou em 2023 pelo Selo Sesc ‘Se eu te eternizar’,  seu 16ª  álbum. O trabalho de doze faixas é uma declaração ao amor pelo companheiro de vida e música: Francis Hime, um dos maiores compositores e arranjadores da nossa música. O homenageado assina os arranjos de 10 faixas, nas quais também toca piano. Dori Caymmi, Zélia Duncan, Sérgio Santos, Quarteto Maogani e St. Petersburgo Orchestra fazem participações especiais.  Para este projeto, Olívia fez uma seleção apurada do acervo do artista, entre obras inéditas e outras pouco conhecidas em parcerias com ela própria, e outras com Cacaso, Chico Buarque, Geraldo Carneiro, Paulo César Pinheiro, Thiago Amud e Zélia Duncan. No disco, Olivia optou por músicas que nunca havia gravado antes, com exceção de “Meu Melhor Amigo”, primeira parceria do casal. 
Para o saudoso Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc SP, Olivia Hime, ao completar 80 anos de idade, faz esta sublime homenagem a Francis Hime e “reúne diversas camadas de significado ao evocar a imortalidade da obra e o caráter permanente e duradouro de uma parceria de quase seis décadas”.
Músicas:  01 – Valsa Sedutora – Francis Hime e Zélia Duncan // 02 – Breu e Graal  – Francis Hime e Thiago Amud // 03 – Pássara  – Francis Hime e Chico Buarque – participação especial: Zélia Duncan // 04  – Meu Melhor Amigo  – Francis Hime e Olívia Hime // 05 – Mar Enfim  – Francis Hime e Olívia Hime // 06 – Anunciação – Francis Hime e Paulo César Pinheiro – participação especial: Sérgio Santos
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FRANCIS HIME – Francis Victor Walter Hime nasceu no Rio de Janeiro em agosto de 1939. É compositor, pianista, arranjador, maestro e cantor. Estuda piano desde os seis anos de idade, no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro. Estudou também em Lausanne (Suíça) e, mais tarde, nos Estados Unidos.
Estuário das Canções é o nome do mais recente álbum de Francis Hime. O projeto foi lançado em  2022 e reúne 12 temas instrumentais, selecionados a partir de um grupo inicial de 40 composições inéditas de Hime. É a volta do maestro ao estúdio, depois do projeto que celebrou seus 80 anos, em 2019. “Montei o repertório final depois de gravar vários temas: busquei uma afinidade entre eles, caracterizada por uma certa tranquilidade e uma atmosfera ligada à natureza, refletida na maioria dos títulos”, conta Francis. Além da natureza, personagens fundamentais na trajetória de Francis Hime também foram homenageados: o violonista Raphael Rabello, o pianista e arranjador Luiz Eça e cantora e compositora Olivia Hime. Companheiro de Francis Hime desde os 6 anos, o piano ganha brilho especial em Estuário das Canções, trazendo uma outra faceta do compositor de tantos clássicos da MPB. O  projeto reúne canções, seresta, valsas, baladas e temas com pegada mais jazzística. “É um disco de piano solo. Exponho o tema e depois faço modulações, arranjos bastante movimentados e sofisticados”, explica Hime. “Há leve inclinação para o clássico, o erudito, além de canções mais singelas. É um disco bem variado, no sentido de gêneros.” 
Músicas de Francis Hime do álbum Estuário das Canções: 01 – Canção para Raphael Rabello // 02 – Um Rio // 03 – Alvorada // 04- Para Olívia // 05 – Estuário 
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