O SUL EM CIMA 37 / 2021

 

Programa O Sul em Cima 37

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Nessa edição de O SUL EM CIMA vamos apresentar os trabalhos de Alexandra Scotti, Lourenço Assumpção, Saulo Fietz e Dingo Bells.
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ALEXANDRA SCOTTI – As atividades artísticas de Alexandra Scotti são bem abrangentes, atuando simultaneamente nas áreas de música e teatro. Começou seu contato com as artes ainda na infância, quando iniciou seus estudos de ballet clássico aos 6 anos, permanecendo até os 18 anos.
A formação na dança foi a base para alcançar novos horizontes. Em 1994, entrou para a Universidade de Letras e Artes Cênicas em Porto Alegre. Paralelamente aos estudos de teatro, começou sua carreira como cantora e compositora.
Natural de Caxias do Sul (RS), mudou-se com a família em 1994 para Curitiba. Posteriormente, morou dois anos em São Paulo e dez anos no Rio de Janeiro, desenvolvendo vários trabalhos artísticos, entre eles, gravações de CDs autorais, produção e apresentação de festivais para cantoras independentes e participações em musicais infantis. 
Desde 2011, voltou a residir em Curitiba, onde continua a desenvolver seus trabalhos na área artística. Em 2014, estreou o espetáculo “Música do Portão para dentro” (MPB para crianças) com a direção de Maurício Vogue. Foi ganhador em várias categorias do prêmio Gralha Azul de teatro paranaense, incluindo melhor espetáculo infantil. 
Em 2015, lançou o CD “Redescobrindo Gal”, um tributo a Gal Costa, com direção musical de Sérgio Justen e realizou vários shows pela cidade. Em 2018, realizou o projeto Pocket Show MPB para Crianças nas unidades dos Cmeis de Curitiba (creches municipais), onde leva a música brasileira de forma lúdica e divertida para as crianças e professores da rede.
Discografia: Amor Brechó (Alarme Records/2000), Alexandra Scotti (EMI Music /2004), Irresistível (Independente / 2007) e Redescobrindo Gal (Independente/2015).
Músicas do álbum Redescobrindo Gal: 01 – Folhetim (Chico Buarque) // 02 – Meu Bem, Meu Mal (Caetano Veloso) // 03 – Um Dia de Domingo (Michael Sullivan / Paulo Massadas) // 04 – Balancê (Braguinha / Alberto Ribeiro).
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LOURENÇO ASSUMPÇÃO – O amor, a política e o valor que o tempo agrega às coisas são algumas das inspirações do compositor e violonista Lourenço Assumpção. Em seu projeto autoral, o músico revisita temas recorrentes ao samba, unindo influências do passado e letras bem trabalhadas, sofisticadas e extremamente atuais. As delicadas melodias e poesia encorpada, marcas do compositor, continuam presentes em seu projeto solo, somadas ao amadurecimento e a uma maior proximidade às tradições do samba. Outra novidade do projeto é que o sambista passa a ser o intérprete de suas canções, ao mesmo tempo em que toca seu sete cordas.
Bacharel em música, Lourenço reúne a experiência de arranjo e direção dos dois discos gravados junto ao conjunto Cantilena Paulistana, grupo com o qual se apresentou durante dez anos em casas de show e teatros.
“Leveza” dá nome ao disco que saiu em novembro nas plataformas digitais. São 8 sambas, uma canção e um panfleto musical. 
Músicas – São 3 faixas do EP lançadas em outubro/2021: 01 – Leveza // 02 – Vendas e Escuridão – feat. Paula Souto // 03 – Caso Perdido – feat. Léla Simões
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SAULO FIETZ – Um dos cantores e compositores mais promissores do atual cenário do país. Saulo tem todas as características que credenciam os grandes artistas: uma voz marcante vinda do coração, composições autênticas e envolventes, um carisma genuíno, uma vibrante performance no palco e uma história de vida ímpar!
Saulo, aos 18 anos, foi chamado para compor a trilha do longa-metragem brasileiro “Dá um tempo”, de Evandro Berlesi e Rodrigo Castelhano. As canções que estão no filme são “Onde eu quero estar” e “Hoje eu vejo”. Em 2008 participou do Festival de Cinema em Gramado. Em 2010 criou, em parceria com a artista Nádia Thalji, a música “Nova Civilização”, que virou tema do Fórum Social Mundial na Serra Gaúcha, realizado em Bento Gonçalves. Em 2012, foi um dos criadores do “Escuta- O som do compositor”.
Em 2013, Saulo foi um dos artistas solistas no espetáculo musical “Ts’ui: A ReUnião”, show com a participação de Hique Gomez, realizado no Teatro de Câmara Túlio Piva. Em outubro de 2014, lançou quatro canções ao vivo produzidas por Hique Gomez, e no mês seguinte, seu primeiro compacto, o EP “Depois do Estrondo”, com participações de Ian Ramil e Tati Portella, produzido por Guilherme Ceron e Ian Ramil.
Saulo Fietz lançou em 2019 seu primeiro álbum completo, intitulado “Hoje eu Vejo”.
Músicas: 01 – Tá Tudo bem (Saulo Fietz – single 2021) // 02 – Não Desande (Saulo Fietz) – Participação: Hique Gomez (Violono) // 03 – Hoje eu Vejo (Saulo Fietz e  Alexandre Ferret).
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DINGO BELLS  – Nos últimos anos, poucos artistas da nova música brasileira captaram tão bem o espírito de uma época quanto o Dingo Bells. Destaque do cenário de Porto Alegre, o grupo fez uma obra de canção popular lapidada com esmero. Após o elogiadíssimo primeiro disco, Maravilhas da Vida Moderna, de 2015, a banda gaúcha Dingo Bells lançou em abril de 2018 o álbum Todo Mundo Vai Mudar.
O grupo estreou no cenário musical gaúcho já aclamada pela crítica – levou para casa dois troféus do Prêmio Açorianos de Música 2015, nas categorias Composição Pop e Projeto Gráfico, pelo Maravilhas da Vida Moderna. O disco de 2018 intensifica a identidade tropical do trio, com influências da soul music e da música popular brasileira, somando elementos de rock alternativo, música eletrônica, R&B e hip hop.
Em 2020, a banda lançou um EP acústico. O projeto traz sete versões acústicas de canções já anteriormente lançadas pelo grupo e mais uma inédita.
Atualmente o grupo é formado por: Rodrigo Fischmann, Diogo Brochmann, Felipe Kautz e Fabricio Gambogi.
Músicas: 01 – Antes de Dormir // 02 – Dinossauros – Feat. Tuyo (versão acústica) // 03 – Todo Mundo Vai Mudar
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O SUL EM CIMA 36 / 2021

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Essa edição de O Sul em Cima é dedicado ao grupo MPB4.

“MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. Seus principais gêneros musicais são o samba e a MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo, Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Vinicius de Moraes e Tom Jobim. 
O grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.”
 
O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. No ano seguinte, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB4.
Em 1965, Ruy, Magro Waghabi, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo, onde, na Boate “Ela, Cravo & Canela”, por intermédio do escritor e compositor Chico de Assis, conheceram Chico Buarque e as integrantes do Quarteto em Cy. Chico de Assis os apresentou a Manoel Carlos, diretor e produtor do programa O Fino da Bossa da TV Record junto com Nilton Travesso. Assim, O MPB4 se apresentou no programa ao lado do Quarteto em Cy, e para cantar ao lado de Elis Regina, apresentadora do programa junto com Jair Rodrigues.
Herdeiros de uma tradição que vem desde os anos 1930, escrita por grupos como Anjos do Inferno, Namorados da Lua, Os Namorados e Os Cariocas, o MPB4 surgiu em momento transitório para nossa música. Diretamente influenciado pelas vocalizações da bossa moderna de artistas como Os Cariocas e Tamba Trio, o grupo, caracterizado pela excelência harmônica e os arranjos do Magro, teve, no entanto, de deixar de lado a temática idílica e romântica das letras das composições de ancestrais estéticos como João Gilberto e Tom Jobim, para aderir à canção de protesto, em uma movimentação que envolveu artistas como Edu Lobo, Marcos Valle e Nara Leão e foi deflagrada pela urgência de combater  a ditadura imposta com o golpe civil militar de 1964.
O MPB4 lançou o primeiro LP em 66 e se firmou para o grande público ao se apresentar com Chico Buarque defendendo a música “Roda Viva”, no Festival da Record produzido por Solano Ribeiro em 67. Ao lado de Chico, gravaram algumas composições que se tornaram clássicas e também registraram inúmeros temas criados por ele. Deram voz a canções que retratavam o momento político do Brasil, cantaram o amor e suas dores e gravaram músicas infantis que embalam gerações até hoje.
A discografia do grupo é imensa e podemos destacar o disco “Vira Virou” lançado em 1980, registrando “Olhar de Cobra” (Moraes moreira e Risério), “A Lua” (Renato Rocha), “Bilhete” (Ivan Lins e Vitor Martins) e “Vira Virou” (Kleiton Ramil), dentre outras. Realizaram show de lançamento do disco no Teatro Teresa Raquel (RJ). Ainda nesse ano, lançaram, com o Quarteto em Cy, o LP infantil “Flicts- de Ziraldo e Sérgio Ricardo”.
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O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 por divergências e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti.
Em 2016 foi lançado pelo Selo Sesc, o CD “MPB4 50 anos – O SONHO, A VIDA, A RODA VIVA!” que comemora os 50 anos de carreira do MPB4. Esse álbum é composto por 13 canções, de autores como Paulo César Pinheiro, João Bosco, Vitor Ramil, Guinga, Mário Adnet e a dupla Kleiton & Kledir.
Em 1980 Kleiton & Kledir lançaram o primeiro LP da dupla. No mesmo ano, o MPB4 lançou o álbum “Vira Virou” com turnê em que apresentavam a dupla de irmãos. A parceria musical não parou por aí. Participações em discos de um e de outro, canções gravadas e uma amizade que dura 40 anos. Em 2016 o MPB4 e Kleiton & Kledir voltaram a se encontrar no palco, em DVD comemorativo pelos 50 anos do grupo. Desde então, é desejo de todos a realização de um show em conjunto. Depois de dois anos de teatros fechados, chegou a hora. A Opus Entretenimento promove a apresentação em Porto Alegre, no dia 27 de novembro, no Teatro do Bourbon Country. O show que relembra os 40 anos de amizade do MPB4 e Kleiton & Kledir.
Músicas:
01 -Circo de Marionetes – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 02 – viração – Kledir Ramil / José Fogaça // 03 – Ossos do Ofício – Miltinho / Kledir Ramil // 04 – Magia – Magro Waghabi / Kleiton Ramil  // 05 -Roda Viva – Chico Buarque //  06 -Cálice – Gilberto Gil / Chico Buarque // 07 -A Lua – Renato Rocha // 08 -Amigo é para essas coisas – Sílvio da Silva Júnior / Aldir Blanc  //  09 -Canção da América – Milton Nascimento e Fernando Brant // 10 – A Ilha – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 11 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 12 – Vira Virou – Kleiton Ramil 
 
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O SUL EM CIMA 35 / 2021

 

programa 35

 

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de  Carmen Corrêa, Érico Moura, Banda Convidado de Pedra e Nei Van Soria
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CARMEM CORRÊA – A cantora, compositora e violonista Carmen Corrêa, natural de São Leopoldo/RS (atualmente morando em SP) começou a interessar-se pela música ainda criança. Aos 17, mudou-se para Ipatinga, MG, onde formou sua primeira banda e, tempos depois, deu início à carreira solo, com o show “Carmen Canta Ella – uma homenagem à Ella Fitzgerald”. O espetáculo foi apresentado no Circuito de Música Erudita de Ipatinga, que lhe rendeu convite para participar do 10º Ipatinga Live Jazz. Em 2013 já em Porto Alegre, apresentou-se com Hique Gomez no Teatro de Câmara Túlio Piva, no espetáculo “Ts’ui – A Reunião”. Em 2014, lançou o show “DAQUI – Interpretações de uma nova música brasileira”. Cantora e compositora, ela possui um discurso poético desprendido de rótulos e categorizações, e suas canções versam sobre o cotidiano e as experiências que dele se originam. 
“Do Outro Lado” é o primeiro álbum de Carmen Corrêa, lançado em 2016. Formado por canções de sua autoria, o trabalho resume a trajetória musical da cantora, iniciada na adolescência e amadurecida ao lado do produtor musical Marcelo Fruet e da banda formada pelos músicos Gabriel Gorski (violão), Carlos Ferreira (guitarra), Bruno Vargas (baixo), Alexandre Fritzen (teclados) e Giovanni Berti (percussão).
Músicas: 01 – Mergulhar // 02 – Borboletas – Participação: Tati Portela (voz) // 03 – Pardal – Participação: Hique Gomez (violino)
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ÉRICO MOURA – Nascido na capital gaúcha em 1977, Érico sempre dividiu a carreira artística com a vida médica, no qual possui mestrado (2010) e doutorado (2017) em Psiquiatria, realizados na UFRGS. Começou a compor ainda criança e, aos 13 anos, ganhou sua primeira guitarra, quando começou a tocar. No colégio, em 1994, iniciou sua carreira musical cantando no Coro do Projeto Prelúdio (UFRGS), passando também pelo Coro dos Contrários, entre 1999 e 2000, quando formou a banda Universo Colorido. Em 2007, lançou seu disco de estréia, C.O.L.E.T.Â.N.E.A , mas em seguida teve que se afastar temporariamente da carreira artística para se dedicar à residência em Psiquiatria até que, em 2014, percebeu que não conseguiria viver sem música. Desde então, não parou mais de compor e tem uma intensa produção, parte dela já incluída no elogiado disco AMARÉ, de 2019, no álbum Tudo é processo, e em composições reservadas para um quarto trabalho solo. 
Érico Moura lança no dia 10 de novembro seu terceiro álbum, Tudo é processo.  O novo trabalho reúne dez faixas autorais que misturam influências da MPB e do pop, trazendo ainda alguns elementos da música alternativa, do rock alemão industrial e sonoridades latinas.
Com letras compostas e musicadas em diferentes momentos da carreira, o disco, como já anuncia em seu título, traz em seus versos um pouco do processo do próprio artista porto-alegrense, que divide sua carreira musical com a vida médica, de psiquiatra. Com letras que falam de amor, saudade, viver com leveza e enfrentar os sofrimentos e medos,o álbum também tem como tema os processos da vida, ao lembrar que ela pode ser feliz e triste, boa e ruim, tudo ao mesmo tempo. 
Gravado entre março e junho de 2020 no Estúdio Tabuleiro, em Porto Alegre, o álbum tem todas as faixas cantadas por Érico que, neste trabalho, explora nova texturas vocais, além de voltar a tocar o violão de nylon e não só o de aço, que já aparecia em seus dois discos anteriores. Completam o time de gravação cinco destacados instrumentistas: Bruno Neves na bateria, Diego Lopes no baixo, violão, teclado, piano e percussão, Luciano Granja nas guitarras e violão de 12 cordas, Felipe Magrinelli no lap steel, loop de guitarra, teclado e sintetizador e Diogo Faskner Silveira fazendo intervenções com infra-instrumentos, como balões de aniversário, chuveiro e outros elementos inusitados.
Composição e produção executiva: Érico Moura // Arranjos e produção musical: Diego Lopes.
Músicas: 01 – Eu sendo eu (being me) – Érico Moura // 02 – Dando a Volta nas Estrelas – Érico Moura e Gian Becker // 03 – Basta – Érico Moura // 04 – Conta-Gotas – Érico Moura e Sérgio Furtado.
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BANDA CONVIDADO DE PEDRA – banda de Porto Alegre que chega com uma proposta única em relação às composições. O pop, o clássico e rock se misturam criando uma atmosfera densa de imagens. 
Ídolos Ocos, trabalho de estréia da banda, foi lançado em janeiro de 2018. É um álbum que busca alternativas musicais originais para fragmentar as tendências. As letras de cada canção, com forte influência literária, contestam, por meio de parábolas, as alternativas da humanidade desse início de século e suas consequências trágicas.
O álbum foi produzido por Gilberto Ribeiro Jr e Convidado de Pedra, gravado no Estúdio MuBemol – Porto Alegre/RS.  Gravado, mixado e masterizado por Gilberto Ribeiro Jr.
Participaram desse trabalho Cláudio Brasil – voz, Cristiano Koetz – Baixos e Guitarras, Felipe Koetz – Bateria e Percussão, Fernando Spillari – Piano. Hammond e Sintetizador.
Numa era pré-pandemia, os músicos decidiram que era o momento de afrontar seus próprios conceitos sociais e sonoros. Harmônicos e melódicos. A obra completa está à disposição no site oficial (www.convidadodepedra.com), no Youtube e também no Spotfy. 
Músicas: 01 – Rio Sem Resposta // 02 – Contrato
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NEI VAN SORIA sempre foi um artista inquieto. Fundador de duas bandas seminais do Rock Gaúcho nos anos 80, TNT e Os Cascavelletes. No início dos anos 90, seguiu carreira solo com um trabalho consistente e desde então, gravou os discos “Avalon”, “Jardim Inglês”, “Cidade Grande”, “Só” [ao vivo], “O dia + Feliz da minha vida”, “Mundo Perfeito” (Cd Duplo), “Um Cara Comum”. Realizou inúmeras turnês, participou de festivais, fez shows individuais pelo Brasil afora e lançou em 2009 o DVD Nei Van Soria 40 Anos – Ao Vivo no Ocidente. Uma referência à idade e ao local onde tudo começou: o Teatro Bar Ocidente. Este trabalho sintetiza a carreira de um artista inovador, que busca incessantemente a qualidade. No ano de 2015, lançou o CD RockLUV, em 2017 “Neblina” (acústico) e “Duetos” CD de parcerias com grandes nomes do rock gaúcho e nacional, como Humberto Gessinger, Armandinho, Papas da Língua, Duca Leindecker, Rosa Tattooada, etc. Seu mais recente álbum foi lançado em 2020, intitulado Borderline. 
Músicas: 01 – O Plano – Nei Van Soria (single 2021) // 02 – Ruas de Solidão (Van Soria/Corrêa) – feat. Nenhum de Nós // 03 – 30 anos e 3 minutos (Van Soria/Gessinger) – Feat Humberto Gessinger (músicas 02 e 03 – álbum Duetos).
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O SUL EM CIMA 34 / 2021

Programa 34

 

 

 

 

 

 

 

  

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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de ELIAN WOIDELLO, THE BEATLES NOACORDEON, RHAISSA BITTAR e DANIEL LEMOS 

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ELIAN WOIDELLO – Natural de Curitiba é uma pessoa das artes no plural. Filho de pais músicos, já nasceu dentro desse universo mágico. Com um ouvido privilegiado está há mais de 15 anos na estrada. Começou como instrumentista e depois foi se descobrindo compositor, arranjador e cantor. Também é formado em jornalismo e historiador por paixão. 
Influenciado por Bélla Bartok, Beatles, Charly Garcia, Belarmino e Gabriela, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, entre outros, Elian se vê como um músico de gueto, e como todo artista de gueto tem suas raízes muito fortes mas também um olhar curioso e afiado para o que vem de fora. Sua primeira quebra de paradigma foi aos sete anos quando o pai colocou Beatles para tocar, Come Together mudou sua cabeça. Um pouco maior foi a vez da banda do sul do Brasil, Almôndegas mostrar que podia ser universal sem perder as raízes. Uma outra mudança foi quando ouviu pela primeira vez Charly Garcia, um quase desconhecido no Brasil, mas muito conhecido na Argentina. 
Aprendeu a tocar piano sozinho e desde cedo participou de orquestras populares e eruditas. Ajudou a fundar alguns movimentos artísticos como o Viola e Cantoria e o Movimento Autoral Curitibano, que proporcionou contato com músicos do mundo inteiro, e que acabou trazendo uma universalidade para sua música. Fez o arranjo de alguns espetáculos como o show da banda Paralelo 25 na Virada Cultural de Curitiba em 2011 e Como se Fosse um Poema, no Teatro Guaira, que foi um encontro da velha guarda da cidade como Tatára, Raimundo e Ruben Rolim com artistas jovens da cena musical como o próprio Elian, Edgard Renné, Rafa Gomes e a Orquestra Viola e Cantoria, em 2010. Elian também produziu inúmeros artistas da cena musical. 
Foi tocando na noite que Elian experimentou de tudo, Sertanejo, Rock, MPB, Bossa Nova, etc. Essa mistura foi que permitiu chegar no seu lugar musical e criar uma estética própria, difícil de definir. Poesia e melodia das mais diversas pautam o seu trabalho.
Em 2015 gravou “Eu Mando Notícias” em parceria com o músico Vinícius Manhães. Após a gravação desse álbum, Elian foi para Buenos Aires para fazer um mestrado e acabou trabalhando com Tango, o que fez com que mergulhasse na música contemporânea argentina e se juntasse a nomes como Hilda Lizarasu, Fito Paez e Charly Garcia. Foi nesse contexto que Elian começou a notar similaridades nos hábitos e costumes de lá com o seu lugar de origem e começou a compor temas com uma estética que mesclasse gêneros do cinema, artes plásticas e música com uma referência direta aos cinemas policiais da década de 1950 nos EUA. Estava criado o embrião da “Terra do Quase”, que mais tarde se transformou em um manifesto e depois um álbum. Em 2017, quando voltou da Argentina, o piano se tornou parceiro indispensável e Elian se vê pela primeira vez à frente de uma banda formado por baixo, bateria, violão, guitarra, teclados, etc. As canções passeavam entre o rock, a MPB e a música tradicional do sul do Brasil. 
O álbum “A Terra do Quase”, uma consequência do “Manifesto da Terra do Quase” é lançado em 2019. Atualmente prepara seu novo álbum, “Caminho Sem Volta, a ser lançado em breve.
MÚSICAS: 01 – Deleuze e a Televisão – Elian Woidello (vocais: Elian Woidello e Manuela Tecchio) // 02 – Nuestro Peligro – Elian Woidello // 03 – Você Sabe o Porquê 0 Elian Woidello
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THE BEATLES NO ACORDEON – Diego Dias é músico desde os 6 anos de idade quando começou tocando acordeon. Natural da cidade de Tupanciretã, foi morar em Santa Maria aos 14 anos onde foi apresentado ao Rock, estilo que mudou sua vida para sempre.  Teve várias bandas na adolescência, até 2002, quando montou com seus amigos a Vera Loca, hoje uma banda reconhecida nacionalmente.
Diego Dias já tocou nas principais bandas de Rock do Rio Grande do Sul como Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Nei Van Soria, Alemão Ronaldo. Hoje, este projeto inovador chama atenção do mundo inteiro.
Em 2018 estiveram em Liverpool, na Inglaterra, onde participaram do International Beatle Week Festival, o maior evento sobre Beatles do mundo. O convite surgiu quando a irmã de John Lennon, Júlia Baird, que é diretora do clássico The Cavern Club, viu o projeto em um festival, quando esteve no Brasil. O acordeonista é acompanhado por uma banda especialista em The Beatles, formada pelos irmãos Diogo e Cassiano Farina (Blackbirds) e Robledo Rock. Os músicos aproveitaram a viagem e um dos palcos mais importantes da música mundial para gravar o álbum The Beatles No Acordeon ao Vivo Cavern Club Liverpool. 
Músicas (todas de autoria de John Lennon e Paul McCartney):  01 – All Your Need Is Love // 02 – Lucy in de Sky with Diamonds // 03 – Eleanor Rigby 
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RHAISSA BITTAR – Cantora, atriz e compositora. Com três álbuns lançados (João – 2019; Matéria Estelar – 2014; Voilà – 2010), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem pela literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas, doces realizações e, ainda, traz uma mistura de gêneros que passeiam desde o frevo e o samba, até o capricho do jazz e de um folk cantado em chinês. Em 2017, estreou no cinema nacional ao participar do curta A Ponte de Rafael Câmara produzido pela TNT BR. Em junho de 2019, lançou seu terceiro álbum, João. Sabe aquele velho ranzinza que mora em cada um de nós, que às vezes só sabe reclamar da vida, mas em outras é capaz de dizer algo simples e sábio? Pois bem, a Rhaissa Bittar resolveu viajar para dentro e conversar com esse senhor rabugento que mora lá. O trabalho está em todas as plataformas digitais. 
Músicas: 01 – Livro Aberto – Vitor Ramil // 02 – Você tá Bem? – Arthur de Faria e Daniel Galera // 03 – Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do Lugar – Siba
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DANIEL LEMOS – Cantor, multiinstrumentista, compositor, arranjador, produtor musical e videomaker, Daniel Lemos é natural de Porto Alegre, mas reside no RJ desde 2013.
Em 2011 montou o Estúdio 29 em Porto Alegre e começou a atuar como produtor musical. Seu primeiro ano foi marcado por diversas atuações na área publicitária e também produzindo alguns artistas locais. Após uma temporada a bordo de navios internacionais, se muda para o RJ em 2013, onde foca seu trabalho na produção musical artística. Em 2016 idealizou e criou o projeto SOPA RJ (Somos Produção Autoral) já tendo produzido 10 álbuns do projeto, com mais de 80 artistas participantes e mais de 120 fonogramas com sua assinatura de produção e arranjo. Cada álbum do SOPA RJ teve um padrinho já consagrado. São eles os artistas Nico Rezende, Maurício Mattar, Antonio Villeroy, Kleiton Ramil, a banda Yahoo, Da Ghama, Byafra, Tunai e Tonho Crocco. Atualmente é o maior movimento de novos compositores do Brasil. Lemos também trabalha como músico a bordo de navios internacionais, tendo rodado por mais de 20 países, da América do Sul, norte da Europa e Mediterrâneo.
Daniel já lançou os álbuns Lendas Virtuais (2005), Poderoso Instinto (2012), Longe ou Perto (2014), Touch of an Angel (2018) e Papo Comigo Mesmo (2021). Papo Comigo Mesmo é o 5º álbum autoral de Daniel Lemos. Produzido por ele durante a pandemia de 2020/2021, contou com muitas participações remotas especiais como os renomados Donatinho, André Neiva, Adriano Campagnani, Torcuato Mariano, entre outros grandes colaboradores!
Músicas: Acordado // 02 – Um Novo Amor // 03 – Há Tempo // 04 – Vou de Soul
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Contatos:
https://www.instagram.com/elwoidello/
https://www.instagram.com/thebeatlesnoacordeon/
https://www.instagram.com/rhaissabittar/
https://www.daniellemosoficial.com/

O SUL EM CIMA 33 / 2021

 

O SUL EM CIMA 33

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Paula Mirhan,  Diogo Burka, Marcelo Duani e Monica Tomasi.

PAULA MIRHAN  é atriz, cantora e compositora. Trabalha na cidade de São Paulo, onde mora e tem sua vida criativa ao lado dos coletivos artísticos dos quais faz parte. Paula é integrante da Filarmônica de Pasárgada desde 2008, quando foi convidada pelo compositor Marcelo Segreto, para cantar na banda.  Integra também a Orquestra Mundana Refugi desde 2017 ao lado de músicos da Orquestra Mundana – grupo dirigido por Carlinhos Antunes – e de músicos refugiados ou imigrantes de diversas localidades como Haiti, Congo, Líbano, Iran, Palestina, entre outros. 
Em 2015, ao lado da compositora Patrícia Lopes, se apresenta em Nova Iorque a convite do saxofonista Ohad Talmor na casa de show SEEDS interpretando as canções da compositora, inspiradas nos poemas de Fernando Pessoa. Ainda em 2015, ao lado de Patrícia, Paula Mirhan se apresenta junto da OCAM (Orquestra de Câmara da USP). Em 2017, com esse mesmo projeto, lançam o CD O Feminino em Pessoa em Portugal no Nice Jazz Festival em Caldas da Rainha e em Lisboa.
“Petróleo” é o 1º CD solo de Paula Mirhan lançado em 2020. Entre o repertório estão composições de Chico César, Chico Salem, Arthur de Faria e Alessandra Leão, Lê Coelho, Marcelo Segreto, Michelle Navarro, entre outros artistas. Entretanto, há marca de Paula também na assinatura de composições.
O álbum conta com os músicos Rui Barossi (contrabaixo elétrico, acústico), André Bordinhon (guitarra e violão) e Sérgio Abdalla (eletrônica).
Músicas: 01 – Lute Contra Mim – César Lacerda // 02 – Dança das Sombras – Lê Coelho // 03 – Petróleo – Mariá Portugal / Paula Mirhan 
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DIOGO BURKA – O álbum intitulado “Cais” é o primeiro trabalho autoral solo do músico multi-instrumentista Diogo Burka. Incansável investigador de timbres, instrumentos e recursos eletrônicos e tecnológicos, Diogo apresenta um disco sem amarras, que entre músicas instrumentais e canções, revela suas influências, seus sentimentos e vivências, representados ora pela Musica Popular Brasileira, ora pelo Jazz Fusion, ora pelo Rock, ou até mesmo pelo Samba. 
“Cais é um disco eclético, uma compilação de tudo que eu gosto”, resume. Burka começou na música ainda na infância, com estímulo dos pais. O incentivo também veio da escola onde estudou, o colégio Estadual Newton Guimarães.  Diogo Burka é  formado em Música pela Universidade Estadual de Londrina. Participou de gravações e apresentações com artistas de renome do cenário musical nacional e internacional como Cluster Sisters, Toninho Ferragutti, Carlos Maltz e Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii), Andreas Kisser (Sepultura), Di Melo, entre outros.  
Músicas: 01 – Breeze – Diogo Burka // 02 – Frida – Davi Di Pietro / Diogo Burka / Etel Frota // 03 – Per La Mamma – Diogo Burka / Etel Frota 
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MARCELO DUANI – Seduzido e instigado pelos sons dos atabaques dos terreiros de umbanda ainda na infância, Marcelo  desperta seu desejo pela música e pelas artes. O ano era 1980, nascido no pequeno Município de Viamão, próximo à capital Porto Alegre, Rio Grande do Sul,  terra fria no inverno, sobretudo acalorada pela boa música e cena local. Cresceu escutando músicas que seu irmão mais velho Marcos trazia. Passeava de Michael Jackson à Elis, de Beatles a Caetano Veloso, e tantos outros mais…Foi através dele, acompanhando seus estudos de trompete e posteriormente violão que surge seu evidente interesse  pelo instrumento de cordas. 
Em 2004 decidiu partir para o Rio de Janeiro, gravou alguns singles e mais tarde, entre idas e vindas RJ / RS grava seu primeiro disco solo intitulado 2004. Reside no Rio por algum tempo e grava seu segundo disco em 2013/ 2014. 
“No ano de 2015 lancei meu segundo disco intitulado “FILHO DE XANGÔ – SAMBA EXPORTAÇÃO” com uma turnê muito bem sucedida por Paris e Londres, passando pelo aclamado Club de Jazz Ronnie Scott’s no Soho Londrino. Templo do Jazz mundial onde passaram nomes como Aretha Franklin, Stevie Wonder, Eric Clapton, Ella Fitzgerald, Esperanza Spalding, Jimi Hendrix…Foi uma noite embalada de música brasileira sofisticada, ou como eles mesmos intitulam “Brazilian Jazz”. ” conta Marcelo.
Esse trabalho acaba tendo uma boa visibilidade de público e crítica,  com ela,  certa notoriedade na Europa, onde em 2014/2015 lhe renderam ótimos concertos na Europa, em  Paris e Londres. 
Segundo palavras do próprio Marcelo: “Você se sente representante do seu país, da sua cultura, da sua maneira genuína brasileira de fazer música. Sente orgulho de possuir suingue nato. Nossa batida, nossa maneira de dividir e pensar música.Suingue de todo o brasileiro!”
O novo disco de  Marcelo Duani lançado em julho desse ano  se chama “QUEM VAI?!” e já se encontra nas principais plataformas de música digital.
Músicas: 01 – Meio no Susto – Marcelo Duani e Gabriel Moura // 02 – Canto pra Oxum – Marcelo Duani  (feat. Marcos Suzano)  // 03 – Janaína – Marcelo Duani (Feat. Xuxa Levy e Simoninha)
 
MONICA TOMASI – cantora, instrumentista, compositora e produtora musical, faz parte do Brasil cancioneiro sendo considerada uma das principais vozes da música urbana.
Radicada na Alemanha, Monica tem conquistado o público europeu e recebido ótimas críticas dos seus concertos nos jornais.
Monica Tomasi tem em sua discografia: o LP “Eu Fórica” (1990), independente; o CD “1º” (1996), pelo selo Dabliú Discos; o CD “Idéias Contemporâneas Sobre o Amor” (2003), financiado pelo Fumproarte e o CD “Quando os Versos Me Visitam”, financiado pelo Projeto Petrobrás Cultural/2006;”Intermitente” (2013). 
Desde 2005 começou a compor trilhas para teatro, produziu trabalhos para outros artistas e integrou projetos coletivos. No teatro foi responsável pela trilha sonora original de “Calamidade”, “A Megera Domada” e “A Comédia dos Erros”, esse último conquistando o Prêmio Açorianos de Melhor Trilha Sonora/2008. Em  2009, musicou o livro “Lili Inventa o Mundo”, da Coleção Mário Quintana para Infância em Braille/CEEE.
Músicas: 0
1 – Samba Assim – Márcio Celli / Monica Tomasi   // 02 – Intermitente – Monica Tomasi  // 03 – Passos no Corredor – Fernando Peters
 
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O SUL EM CIMA 32 / 2021

programa O Sul em Cima 32

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Pedro Borghetti, Paola Kirst, Leandro Bertolo e Lara Rossato.

PEDRO BORGHETTI – Músico, cantor e compositor, Pedro Borghetti é natural de Porto Alegre e começou a se envolver com a arte desde cedo nos camarins dos pais, brincando com os figurinos, os cases e instrumentos. Inicialmente aderiu aos instrumentos de percussão, como o bombo leguero, cajon e sapateado. Em 2019 lançou seu primeiro trabalho solo, intitulado Linhas de Tempo. O lançamento foi feito pelo selo Pedra Redonda, coletivo do qual faz parte. Com o disco, Pedro ganhou o Prêmio Açorianos de Música 2020, na categoria compositor MPB. Gravou na trilha original do filme Legalidade, de Zeca Britto e produziu, junto de Guilherme Ceron, a trilha original para a peça De La Mancha: O Cavaleiro Trapalhão, de Guilherme Ferreira e Henrique Gonçalves. 
Pedro Borghetti reuniu durante a pandemia oito direções artísticas para a produção de seu novo projeto, Tempo de Sina. O trabalho conta com quatro músicas e quatro videoclipes acessíveis em Libras e foi realizado em um formato de incentivo à liberdade criativa. As músicas escolhidas para o novo projeto são parcerias de Pedro com duas compositoras e dois compositores: Tamiris Duarte, Paola Kirst, Carlos Medeiros e João Ortácio. Cada uma das faixas possui uma produção musical diferente, assim como cada videoclipe possui uma produção visual própria.
Seu primeiro trabalho Linhas de Tempo é marcado pela mídia como um trabalho sem rótulos. O novo projeto segue na mesma linha, justamente pela diversidade presente na sua equipe. Fazem parte das produções musicais os grupos Kiai e CeronFlachNeves, Bianca Rhoden, Jéssica Berdet e Wagner Lagemann. O projeto Tempo de Sina foi executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas.
Músicas: 01 – Quem Já Nasce Fênix – Tamiris Duarte e Pedro Borghetti // 02 – Letícia – Paola Kirst e Pedro Borghetti // 03 – Navalha – João Ortácio e Pedro Borghetti / 04 – Crônica 1 – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti 
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PAOLA KIRST – Nascida e criada na periferia do extremo sul do Brasil, Paola Kirst é cantora, compositora e performer com formação em Artes Visuais e experiência em dança e teatro. Com seu olhar sensível e experimental, usa as melodias cantadas, as palavras das canções e o corpo na performance e na dança como instrumentos de expressão poética.
No final de 2018, Paola Kirst lançou seu primeiro disco, “Costuras que me Bordam Marcas na Pele”, integralmente produzido por Wagner Lagemann no Estúdio Pedra Redonda em Porto Alegre e lançado pelo selo Escápula Records.
Em março de 2021, Paola lança o álbum Vertigem. O trabalho apresenta outra faceta da cantora, com novas composições e algumas releituras, além de experimentações com sonoridades, que misturam elementos orgânicos com eletrônicos.
Músicas: Do Chão – Paola Kirst e Pablo Lanzoni (single) // 02 – Passada – Alessandra Leão e Arthur de Faria (com Paola Kirst e Lorenzo Flach) – está no álbum Vertigem
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LEANDRO BERTOLO – Compositor, intérprete e violonista. Trabalha com MPB genuína, embora tramite em vários gêneros musicais. Como músico, percorreu, desde a segunda metade dos anos oitenta, duas ou três dezenas de casas noturnas de Porto Alegre. Várias delas contemplam a história cultural e boêmia da cidade. Integrou a banda Conexão, apresentando-se em feiras, bailes e casas noturnas. 
Leandro Bertolo lançou o CD “Clareza”, seu primeiro álbum em agosto de 2016, no Teatro do Sesc, em Porto Alegre. O álbum “Clareza” marca a estréia profissional de Bertolo no cenário da MPB com elegante apresentação do escritor e jornalista Juremir Machado da Silva. “Clareza de idéias e sentimentos para materializar um trabalho autoral”, ressalta o artista. Em 2017 o show foi pro Teatro do Sesc e o disco concorreu ao prêmio açorianos de música em Porto Alegre, obtendo 4 indicações: melhor intérprete para Leandro Bertolo, melhor compositor para Leandro Bertolo e Elias Barboza e disco do ano.
Intérprete de canções populares dos grandes nomes da música brasileira, Leandro busca sua própria escritura como cantor e compositor. O trabalho reflete a relação do músico com a diversidade de gêneros musicais que tem exercitado ao longo de sua trajetória, interpretando dentro do gênero MPB várias vertentes como pop, choro-canção, seresta, valsa, samba tradicional, pop-jazz, bolero, bolero salsa, afoxé, frevo, samba-enredo.
“A Flor do Som” é o título do novo álbum de Leandro Bertolo, Tem a produção refinada de Luís Henrique New e ficha técnica com qualificado elenco de músicos, técnicos de gravação, mixagem e masterização. A apresentação é do renomado Arnaldo de Souteiro. Os dois álbuns estão disponíveis em todas as plataformas digitais.
Músicas: 01 – A Flor do Som – Bianca Marini / Leandro Bertolo // 02 – Luz do Amor – Bianca Marini / Leandro Bertolo – participação: Bianca Marini // 03 – Canto Forte – Leandro Bertolo 
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LARA ROSSATO – nasceu em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul.  Morou grande parte da sua infância na zona rural, fronteira com Uruguai. Quando se mudou para a área urbana de Dom Pedrito, fez amigos ligados à música e subiu ao palco a convite deles para cantar algumas canções. Depois de se apresentar em diversos lugares de sua cidade natal, Lara mudou-se para Pelotas em 2005 para dar continuidade à sua carreira como cantora e compositora, participando de várias bandas e lançando seu primeiro disco demo intitulado “Doce”, um disco com influências mais roqueiras e pitadas latinas. Em 2012, mudou-se para Porto Alegre. Em setembro de 2014 “Mesa para dois” foi lançado na web, com uma sonoridade pop e arranjos orgânicos. Produzido por Guilherme Almeida em São Paulo, o disco gerou ótimas críticas na imprensa, mostrando a evolução pessoal e profissional na vida da artista. Em novembro de 2020, Lara lança SOLIDEZ, disco com 11 canções acústicas. Um álbum que exalta a força em tempos de dúvidas e dificuldades e tem como significado de seu nome “aquilo que é difícil de ser derrubado”. O novo álbum foi produzido à distância juntamente com o músico e produtor musical Michel Abelaria.
Músicas: Transbordei // 02 – Hum Hum Hum // 03 – Sou Muitas
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O SUL EM CIMA 31 / 2021

 

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Instrumental Picumã e Arismar do Espírito Santo, Danny Calixto, Vitor Soltau e Inchauspe. 

INSTRUMENTAL PICUMÃ e ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO – O grupo gaúcho Instrumental Picumã lançou, em todos os aplicativos de música, um álbum com participação do multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo. Intitulado “Vinda Boa” Picumã+Arismar. O álbum de música instrumental, que tem produção musical de Guilherme Ceron (ganhador do Grammy Latino pelo disco Derivacivilização, de Ian Ramil) e direção geral de Paulinho Goulart, conta com 11 faixas. O disco foi todo gravado em sete horas em apenas um take de cada música, na “prima prensa” como denominou Arismar. A gravação aconteceu no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, e o trabalho contou com a mixagem de Wagner Lagemann e masterização de Clauber Scholles.

Sobre Instrumental PicumãGrupo gaúcho de música instrumental que busca valorizar a sonoridade típica da música regional, agregando a sonoridade do choro e da bossa nova, dos ritmos latinos, como candombe, salsa e chacarera, além da sonoridade afro-brasileira. Seus shows retratam a música regional gaúcha com influências e fusões de culturas vizinhas, tendo no repertório composições autorais, além de releituras de compositores como Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Miles Davis, Astor Piazzola, Lito Vitale. O Instrumental Picumã é formado por Paulinho Goulart no acordeon, Matheus Alves no violão, Texo Cabral na flauta, Miguel Tejera no contrabaixo e Bruno Coelho na percussão. O grupo lançou em 2017 seu primeiro disco, intitulado Picumã. No ano de 2018 o trabalho recebeu 4 indicações ao Prêmio Açorianos de Música referente a produções de 2016/17, consagrando-se como melhor disco instrumental e garantindo também o prêmio de revelação do ano. Desde 2019 realiza o projeto de música instrumental #4QuartaAumentada, que já recebeu mais de 150 artistas.

Sobre Arismar do Espírito Santo – Nome consagrado no meio musical, Arismar do Espírito Santo é referência em vários instrumentos. Sua maneira de tocar e compor, sob a força máxima da intuição e espontaneidade, as harmonias inusitadas, os improvisos melódicos, o ritmo contagiante e a criatividade têm sido sua marca registrada. Traz para suas composições e interpretações as linguagens desenvolvidas na bateria, no contrabaixo, no piano, na guitarra e no violão 7 cordas. Recebeu o Prêmio Sharp de Música e foi eleito um dos 10 melhores guitarristas e violonistas do Brasil pela Revista Guitar Player. Arismar assina e dirige vários projetos e, com 13 álbuns lançados, tem ministrado Master Classes e apresentado concertos em circuito universitário dos EUA, na Dinamarca, na Argentina, Uruguai e em várias cidades brasileiras. Os seus temas trazem melodias que mostram a riqueza da música brasileira e sua diversidade. Cria e interpreta temas como uma forma de transporte, que proporciona, a cada audição, a ilusão de um tempo suspenso.  MÚSICAS: 01 – Milonga Flachiana (Arismar do Espírito Santo) // 02 – Salve Os Sons (Arismar do Espírito Santo)

DANNY CALIXTO – Cantautora, violonista, radicada em São Paulo desde 2019, tem na sua trajetória experiências na criação de trilhas para teatro infantil, como atriz e musicista em teatro e TV e com cenografia e adereços. Ao longo dos anos, participou de festivais e diversos shows na cena do sul, sudeste e nordeste, até lançar seu primeiro CD “Abracadabra” em 2003, indicado ao Prêmio Açorianos 2004 RS como Intérprete Pop/Rock e Revelação. Participou de vários discos da cena independente do sul do país, em mostras como o Sonora Brasil, shows solo, feiras do Livro e saraus em Porto Alegre e São Paulo. Produziu e trabalhou de 2014 a 2017 no espetáculo “Brasinaria” de releituras de músicas dos anos 40 e 50. Lançou em 2016 “Quintais do Mundo”, disco que recebeu 3 prêmios, dentre eles o de “Melhor intérprete MPB  2017”, das 8 indicações ao Prêmio Açorianos – Premiação oficial do estado do RS e menção honrosa pelo site Embrulhador – melhores discos de 2016. Em 2020 lançou o single “Tua Palavra” e concluiu sua especialização em Canção Popular na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Neste ano lança seu novo single “Territórios”.  MÚSICAS:  01 – Do Avesso – Danny Calixto // 02- Tua Palavra – Danny Calixto // 03 -Territórios – Danny Calixto e Eliana Chiossi

VITOR SOLTAU é um jovem músico e compositor de Santa Catarina, que – destaca-se por sua intensa produção e um grande número de parcerias. O cantor, que já conta com um álbum disponível nas plataformas digitais, O Voo (2017), além de três singles, também assinou as composições do EP Gratidão (2016) e do show Mundo Da Lua (2018), gravado ao vivo no Teatro do Sesc Itajaí. O músico esteve em turnê pela Argentina no ano de 2018, ao lado do também cantor e compositor catarinense John Mueller, músico que colaborou com Soltau em trabalhos passados. Além de Mueller, destacam-se outros parceiros de composição que marcaram a trajetória do cantor, como Ana Paula da Silva, Bryan Behr, Gregory Haertel, Leo Vieira, Vê Domingos, Bruno Kohl e Giana Cervi. Ainda em 2018, atuou enquanto organizador do projeto Cais, em Itajaí (SC), em parceria com a produtora Gika Voigt, no intuito de promover o intercâmbio entre artistas do município e artistas de fora, trazendo sempre compositores de outras cidades, para dividir o palco com Vitor. Em 2019 o projeto passou por reestruturações, para abraçar outros artistas locais. Vitor Soltau, que soube colher os melhores frutos de cada uma de suas vivências e experiências, é um músico que está em constante processo de amadurecimento, tendo transitado entre a música popular brasileira e a música eletrônica, incluindo, a partir de 2020, beats e efeitos elaborados, que demonstram grande crescimento e evolução enquanto artista.  MÚSICAS: 01 – Simplicidade – composição de Vitor Soltau e Gregory Haertel // 02 – Outras Vidas – composição de Vitor Soltau e Bruno Kohl // 03 – Quero Descobrir O Mundo Com Vc – composição de Vitor Soltau. Participação especial na faixa de Rizzih // 04 – Eu Tô Querendo Viver – composição de Gui Franzói e Vitor Soltau 

INCHAUSPE – Com uma trajetória marcante no rádio, Paulo Inchauspe tem se dedicado mais a sua carreira solo nos últimos anos. Em 2017, lançou o EP “Amigo Imaginário” com sete canções inéditas e dois videoclipes. Em 2019, o músico lançou mais dois singles inéditos “Amanhã” e “Rotina” – este último em parceria com Bebeto Alves. Músico, produtor e radialista, Inchauspe nasceu na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Começou a tocar e estudar guitarra no início da adolescência, já morando em Porto Alegre. Na metade da década de 90, ingressou no curso de Comunicação Social da Ulbra e acabou se aproximando da rádio da universidade, a Felusp FM, que depois viria a ser a Pop Rock e atualmente é a Mix FM. Deixou a emissora em 2012. Na sequência, teve uma passagem pela FM Cultura. Como músico, além de produtor, compõe trilhas e já participou de vários projetos. Em 2014, lançou um disco com a banda ManiMani, junto com Luciano Leindecker e Caio Girardi. Desde abril de 2020, é responsável pelas trilhas sonoras da RBS TV.   MÚSICAS: 01 – ”O Equívoco” –  A música (single) é o primeiro episódio que compõe as três partes do EP chamado “Crônicas Surradas do Amor”.  O trabalho é uma parceria com o compositor Dani Israel, gaúcho radicado no Rio de Janeiro // 02 – Quando o Sol Sair –  Inchauspe – Participação: Chico Paz // 03 – HEY JOÃO –  Autoria:  inchauspe – ico neto  

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O SUL EM CIMA 30 -24º Série Especial Músicas do Sul

 

edição 24 - 2 (1)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos da banda Almôndegas e Kleiton & Kledir.

ALMÔNDEGAS – foi uma das bandas pioneiras em criar uma linguagem particular para a música pop gaúcha. Oriundos da cidade de Pelotas/RS. O Almôndegas misturava velhas canções do folclore gaúcho, MPB e rock. O trabalho do Almôndegas virou referência para artistas posteriores do pop rock gaúcho como Thedy Corrêa, Wander Wildner, Duca Leindecker entre outros.

A banda surgiu oficialmente com a gravação do primeiro LP, em 1975, mas desde quatro anos antes, Kleiton e Kledir, o primo Pery Souza e os amigos Gilnei Silveira e Quico Castro Neves lideravam uma gurizada que se reunia num apartamento no bairro Petrópolis, em  Porto Alegre, para cantar. Músicos de formação eclética, eles só pensavam em se divertir quando venceram o I Festival Universitário da Canção Catarinense com a música Quadro Negro. Em 1974, realizaram sua primeira gravação: a música “Testamento”, com letra de José Fogaça, música que virou trilha sonora de um programa (Opinião Jovem) que o próprio José tinha na rádio Continental 1120 AM. A mescla de regionalismo com música pop, espécie de marca registrada do Almôndegas, surgiu meio por acaso. Em um show no antigo Encouraçado Butikin, o grupo cantou Amargo, de Lupicínio Rodrigues, e a reação da platéia foi calorosa. Com o aval do público, os músicos passaram a repetir a apresentação em outros shows e levaram a experiência para o primeiro disco. Gravaram o primeiro LP (“Almôndegas”), em 1975 (mesmo ano de “Aqui”, trabalho que colocou a faixa “Canção da Meia-noite” na novela Saramandaia, da Rede Globo de Televisão). Em 1977, a banda partiu para o Rio de Janeiro. Kleiton, Kledir e Gilnei levavam outros sonhos na bagagem e contavam com o auxílio precioso dos novos integrantes João Baptista e Zé Flávio. Neste ano, vieram mais dois discos: “Gaudêncio Sete Luas” (na verdade, uma coletânea dos anteriores) e “Alhos com Bugalhos”. Os registros da carreira do Almôndegas culminou com “Circo de Marionetes”, de 1978. No seguinte – 1979 – o grupo se desfez.  Mesmo iniciando sua carreira no circuito universitário e sendo lançados junto com as sementes do que seria o Rock do Sul, o grupo nunca negou as raízes Rio-grandenses, tanto que participaram, em 1975, da quinta “Califórnia da Canção Nativa”, com a música “Piquete do Caveira”. Seus componentes mais famosos são os irmãos Kleiton e Kledir Ramil.

Músicas: 01 – Circo de Marionetes – Kleiton Ramil / Kledir Ramil /// 02 – Mantra – Kleiton Ramil e Zé Flávio //  03 – Sombra Fresca e Rock no Quintal – Zé Flávio // 04 – Haragana – Quico Castro Neves // 05 – Feiticeira – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 06 – Canção da Meia Noite – Zé Flávio

KLEITON & KLEDIR – Com um inovador estilo musical e um simpático sotaque gaúcho, Kleiton & Kledir marcaram definitivamente a cultura brasileira dos últimos anos e são uma referência para quem quer compreender a música popular produzida no Brasil nos dias de hoje. O sucesso de mais de 20 discos gravados em português (e um em espanhol) rendeu shows por EUA, Europa, Oriente Médio e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por grandes nomes da música brasileira e internacional.Os dois irmãos nasceram em Pelotas, RS, e começaram a estudar música muito cedo. Nos anos 70, foram para Porto Alegre, cursaram Composição e Regência, e também Engenharia. Kleiton concluiu seus estudos de pós-graduação na França e obteve seu mestrado em música eletroacústica no Rio de Janeiro. Na época da faculdade, lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que gravou 4 discos e foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla K&K. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo Brasil. Lançaram mais de 20 discos em português e um em espanhol, o que lhes rendeu disco de ouro e shows por EUA, Europa e América Latina. Suas composições foram gravadas por Simone, Adriana Calcanhotto, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Claudia Leitte, Ana Carolina, Fafá de Belém, Fábio Jr, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Emilio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez, a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro e a japonesa Chie.

Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música popular gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o Governo do Estado lhes conferisse o título de “Embaixadores Culturais do RS”. Ao longo da carreira, receberam inúmeros prêmios e foram homenageados várias vezes, com destaque para o troféu de melhor álbum no “Prêmio da Música Brasileira” e da homenagem da Escola de Samba Caprichosos de Pilares, que fez seu desfile no carnaval do Rio de Janeiro inspirado na música “Deu pra ti”.

Para o ano de 2020, a dupla Kleiton & Kledir havia preparado uma extensa programação para celebrar os 40 anos de trajetória, mas a pandemia adiou alguns projetos. A comemoração começaria com o espetáculo Kleiton & Kledir + OSPA Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (com apresentações em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro), seguido de show em Nova Iorque, show dos 40 anos de carreira, biografia. exposição retrospectiva multimídia, um longa-metragem e um especial para TV. Alguns eventos puderam ser adaptados e outros esperam um momento mais favorável. Em junho de 2021, a dupla realizou  uma live, no palco do Teatro Claro, no Rio de Janeiro, para celebrar os 40 anos de carreira.  Outra passagem que a dupla se orgulha, e pôde corrigi-la no ano passado, depois de 36 anos, foi disponibilizar no Brasil, nas plataformas digitais, o disco Kleiton e Kledir en español, com versões de seus principais sucessos e participações dos argentinos Mercedes Sosa e León Gieco. Outra novidade lançada em outubro do ano passado foi a canção PAZ E AMOR parceria de Kleiton e Kledir, lançada com a participação muito especial do MPB4. PAZ e AMOR é uma canção de esperança neste momento difícil que estamos vivendo. Aquiles, Miltinho, Dalmo, Pauleira, Kleiton e Kledir falam de um sonho que não acabou e é capaz de despertar nossos melhores sentimentos de “paz e amor para toda a humanidade”.

MÚSICAS: 01 – Saiçu – Kleiton Ramil //  02 – Autorretrato – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 03 – Bry – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 04 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – Participação Especial: MPB4 // 05 – Paixão – Kledir Ramil // 06 – Deu Pra Ti – Kleiton Ramil e Kledir Ramil 

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20

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O SUL EM CIMA 29 -23º Série Especial Músicas do Sul

 

Amanda Lyra (2)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar o trabalho de AMANDA LYRA.

AMANDA LYRA é cantora e compositora, filha do cantor e compositor Ivanio Lira e da apresentadora de TV Vera Rosa. 

Amanda  já é uma veterana dos palcos curitibanos, tocando em bares desde os 16 anos, já se apresentou nas melhores casas da cidade e participou de inúmeros shows e projetos de outros artistas. Produziu seu show “Reverbero” com diversos convidados no Teatro Regina Vogue, entre outros shows autorais. Participou do Projeto Canta Curitiba I e II, da Rádio Música Curitibana, em parceria com a RPC TV (filiada TV Globo). Suas composições passeiam pelo pop, rock, blues com pegadas características do rock nacional oitentista, com influências de Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Titãs, Kid Abelha, Legião, Cassia Eller entre outros. Por seu timbre marcante foi convidada para gravar músicas em CDs de vários compositores da cidade, participou de inúmeros programas de televisão, radio e web. Abriu o show do projeto Ira! Folk e também da banda Os Titãs, ambos no Teatro Positivo.

Amanda Lyra é portadora de uma doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo III, que têm origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular devido à degeneração de neurônios motores localizados na medula espinhal. A fraqueza aumenta com o passar dos anos e a cadeira de rodas se torna necessária em algum momento na vida adulta. Em setembro de 2016, aos 26 anos,  Amanda caiu de uma escada de quase de 3 metros de altura, acabou quebrando o fêmur e precisou colocar uma prótese dentro do osso, infelizmente o processo de calcificação não é tão simples em pacientes com AME e a queda acabou adiantando sua ida para a cadeira de rodas.  Depois do acidente, Amanda pensou em desistir da carreira de artista. Por ser cadeirante, uma das principais dificuldades era encontrar lugares com acessibilidade aos palcos.

A Superação – A impossibilidade de voltar ativamente na cena musical, trouxe experiências novas e possibilidades de se reinventar. Amanda resolveu levantar a bandeira de divulgar a sua doença a AME e também mostrar que mesmo estando cadeirante ela pode fazer muito ainda pela arte. Após o acidente, Amanda abriu o Show da cantora Luiza Pozzi e foi convidada para cantar solo a abertura do clipe do projeto internacional das Mulheres Pela Paz e cantou no show do projeto iniciando a música com a Orquestra Sinfônica do Paraná e Elba Ramalho além de outras grandes cantoras paranaenses. Junto com a cantora Jordana Soletti, criou o Projeto Solyra, que tem o intuito de levar arte com acessibilidade para crianças e adultos com vários tipos de deficiência, da motora à intelectual. O projeto convida artistas de todos os meios a se apresentarem gratuitamente em instituições especializadas, em Curitiba onde há aproximadamente 42 instituições subdivididas em inúmeras escolas que atendem às necessidades específicas.  A ação tem despertado a sensação de mudar o mundo através da superação, da arte e do amor ao próximo. Mesmo com tudo isso, ela enfrenta com bom humor contagiante, lutando para que a música e a arte sempre vençam as limitações.

Amanda, além de cantora, é também colunista e editora do Portal VRNews e atua também na área de produção artística e assessoria de imprensa. Amanda ainda participa de várias campanhas sobre acessibilidade, orientação sobre o respeito aos direitos e a relação de igualdade com pessoas com deficiência, inclusão no mercado de trabalho, etc  Em seus shows e no Solyra, Amanda busca conscientizar a sociedade sobre o modo de tratamento das pessoas com deficiência, sempre lembrando que independentemente das limitações de cada pessoa, todos são capazes e merecem respeito. “Não acho que somos todos iguais, pelo contrário, somos todos diferentes e temos o direito de ter direitos iguais” diz a artista. Amanda é hoje um dos expoentes na cultura paranaense.

Músicas: 01 – DAK – Ivanio Lira // 02 – NÃO VOLTE – Amanda Lyra com Kleiton & Kledir //  03 – PRO QUE DER E VIER – Amanda Lyra //  04 – ALL STARS – Amanda Lyra //  05 – CRESÇA E APAREÇA – Amanda Lyra // 06 – INVERNO EM MIM – Amanda Lyra //  07 – NOSSO SOM II – Amanda Lyra // 08 – BLUES DO BEBÊ – Amanda Lyra –   com Ravi Brasileiro // 09 – LAURA – Ivanio Lira // 10 – PARES – Ivanio Lira // 11 – QUANDO A MÚSICA PARAR – Amanda Lyra // 12 – SOMETHING IN THE WAY XIMÚ  – Amanda Lyra

Contato:   https://www.facebook.com/amandalyraoficial

VÍDEO AMANDA LYRA

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20

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O SUL EM CIMA 28 -22º Série Especial Músicas do Sul

 

O Sul em Cima 28

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Zé Caradípia, Marietti Fialho, Pônei Xamânico e Vanessa Longoni 

ZÉ CARADÍPIA – Atuando no circuito musical desde 1976, Zé Caradípia tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Por essa época começou a participar dos inúmeros festivais de música do nosso Estado sagrando-se vencedor como intérprete, cantor e compositor na Vindima da Canção, de Flores da Cunha; Moenda da Canção, de Santo Antônio; Musicanto, de Santa Rosa, entre outros, totalizando mais de uma centena de apresentações nesses festivais. Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Em novembro de 2015, o Padre Fábio de Melo registrou no CD/DVD Deus no Esconderijo do Verso, em gravação realizada ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a música Ser Menino e Ser Amado, composta por Zé Caradípia. Zé Caradípia gravou até o presente momento 6 cds e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana Em Canto (infantil,2011) e Zé Caradípia Acústico (2019). Todos os trabalhos acima relacionados podem ser encontrados nas plataformas digitais. 

Músicas: 01 –Carinho aos quatro ventos – Zé Caradípia – Gravada no DVD e CD Armadilha Zen- 2008 – Teatro de Câmara – Porto Alegre – RS // 02 –Casa de Madeira Morena – Zé Caradípia/Yuri Victorino – Gravada em Janeiro de 2019 – Estúdio Rafael Brasil // 03-Nossa Canção de Acordar – Zé Caradípia/Messias Lyra – Gravada em 2019 – Estúdio Porta da Toca (Bruno Klein)

MARIETTI FIALHO é intérprete, cantora, compositora e empresária. É proprietária da Empresa Gagabirô Arte, Cultura e Gastronomia e idealizadora do projeto Gagabirô Coletivo Artivista. Na música, iniciou a ser ouvida há quase 30 anos, como integrante da banda Motivos Óbvios. Foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música no ano 2000, na categoria melhor intérprete. Com seu trabalho autoral, já ultrapassou fronteiras, tendo realizado diversas apresentações por todo o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Uruguai, Argentina e França. Seu primeiro CD solo foi gravado em 2008, projeto que foi selecionado pelo FUMPROARTE. Marietti Fialho já se apresentou em diversos eventos temáticos, como em duas edições do Forum Social Mundial, já atuou ao lado de diversas bandas nacionais e internacionais, tendo participado como artista convidada em diversos projetos, discos e shows. Foi jurada do Prêmio Açorianos de Música e do Festival de Música de Porto Alegre. Ainda participa de diversos movimentos e ações sociais com as temáticas da inclusão, valorização da mulher, diversidade de gênero, acessibilidade e sustentabilidade. Atualmente, apresenta o espetáculo inteira, que retrata seus 30 anos de carreira.  Músicas: 01 – ADUPÉ MESTRE GRIÒ – MARIETTI FIALHO // 02 – ESTENDA SUA MÃO – MARIETTI FIALHO / CLAUDIO COSTA  //  03 – EU VOU À LUTA – ÁLVARO LUTHI 

PÔNEI XAMÂNICO – A banda Pônei Xamânico é um coletivo autoral de Porto Alegre que mescla e agrega diferentes gêneros e tendências musicais, abrangendo entre suas principais influências o tropicalismo, o rock psicodélico, a música brasileira e elementos da música de concerto contemporânea.  As canções do grupo abordam temas filosóficos, psicológicos e metafísicos em uma tonalidade leve e de fácil acesso, com letras bem-humoradas e arranjos criativos. Conta também com uma paleta tímbrica rica: flauta, clarinete, trombone, sintetizadores, violão, bandolim, contrabaixo, guitarra, percussão e voz são instrumentos variados entre os 6 integrantes, fazendo com que a instrumentação e sonoridade seja especial para cada música. Além das canções, em seu show a banda utiliza histórias, elementos teatrais e momentos de interação com o público como ferramenta para conduzir os espectadores pelo universo das canções.

Integrantes: Dy Ferrandis – Contrabaixo / Lucas Pei – Voz , Clarinete e Sintetizador /Martin Weiler – Bateria, percussão e Trombone / Morena  Bauler – Voz, Flauta e Sintetizador / Pedro  Paiva – Guitarra e Violão / Sergio Bai – Voz, Bandolim e Violão

Músicas: 01 – Flautas São Instrumentos – Sergio Bai (lançada 24 de setembro de 2017 no álbum “Isto ASsim Mesmo”) // 02 – Outra Vez Verão – Lucas Pei e Sergio Bai (single lançado dia 5 de fevereiro de 2021)  // 03 – Os Nômades – Lucas Pei (lançada 24 de setembro de 2017 no álbum “Isto Assim Mesmo”) 

VANESSA LONGONI  – Cantora de formação erudita e popular, cantou em vários grupos vocais, coros de óperas, atuou em espetáculos teatrais e participou de cds de músicos reconhecidos de Porto Alegre como Adriana Deffenti, Marcelo Delacroix, Angelo Primon, Sérgio Napp, Leandro Maia, Richard Serraria. Em 2006, Vanessa criou o premiado espetáculo “A Mulher de Oslo”, inspirado no conto “A paixão de dizer” d’O Livro dos Abraços de Eduardo Galeano. Dois anos depois, ela lança seu primeiro CD solo com o mesmo título, recebendo o Prêmio Açorianos de Música 2008 no gênero MPB como melhor disco, melhor intérprete (Vanessa Longoni), melhor instrumentista (Angelo Primon) e melhor produção musical (Arthur de Faria). Em 2013, Vanessa lança “Canção para Voar”. O CD foi gravado no Rio de Janeiro com produção musical de Gastão Villeroy e Antonio Villeroy. Em 12 faixas, a intérprete natural de Porto Alegre acolhe diversos gêneros musicais brasileiros, além de apresentar Hojas de Tilo, da compositora uruguaia Ana Prada, e Canto D’Alma, um joropo – gênero típico da música crioula – do carioca Vinícius Castro. Uma das características do CD e também da cantora – que faz uma síntese do lírico e do popular – é o gosto pelas letras fortes, na primeira pessoa, quase uma autobiografia musical. Para compor esse repertório, os compositores escolhidos foram Délia Fischer, Eugênio Dale, Lula Queiroga, Ana Prada, Magno Mello, Antonio Villeroy, Marcelo Delacroix, Ruben Penz, Eduardo Pitta, Alexandre Mello, Pedro Mangia e Vinícius Castro.

Músicas:01 – AS COISAS DE CASA (Arthur de Faria, sobre poema de Marcelo Sandmann) // 02 – HOJAS DE TILO-  ANA PRADA // 03 – FAST FOLHINHA – ANTONIO VILLEROY

Contatos: https://www.facebook.com/caradipia  //  https://www.facebook.com/mariettifialho // https://www.instagram.com/poneixamanico/  // https://www.instagram.com/vanessalongoni/

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