O SUL EM CIMA 14 / 2022

O SUL EM CIMA 14-2022


Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos da Banda Rota de Pedestre e Da Cor do Canto

ROTA DE PEDESTRE é uma banda portoalegrense de Rock Subtropical formada por Artur Wais (vocalista, guitarrista, compositor e produtor musical), Mauricio Victorino (baixista) e Bruno Fonini (baterista).  Recentemente a banda participou do Festival QuartoPoa, onde mais de 3 mil pessoas prestigiaram o evento que juntou mais de 40 atrações no Quarto Distrito de Porto Alegre. No ano de 2021 a banda lançou o EP Trancado pra Dentro, com participações especiais de Carlinhos Carneiro, Anaí Corrêa (Ondular) e Gabo. No final de 2021 foi lançado o single ‘Não se Desespere’, marcando um momento de transição na sonoridade da Rota de Pedestre. Utilizando  instrumentação mais orgânica, com o  arranjo estruturado na tríade guitarra-baixo-bateria, a música foi gravada ao vivo  no estúdio Transcendental  e contou com a  participação da artista curitibana Juliana Cortes. A  masterização do single  foi feita por  Leo Bracht  (Transcendental Audio e premiado  no Latin Grammy).  No ano de 2022 a banda Rota de Pedestre lançará seu primeiro álbum, Nós Nessa Cidade.    

Músicas (01, 02 E 03 de Artur Wais):  01 – Não se Desespere  – feat Juliana Cortes // 02 – Versão Beta – feat Anaí Corrêa // 03 – Trancado Pra Dentro (Aquela) – feat Carlinhos Carneiro // 04 – Para Não enlouquecer – Artur Wais e Henrique Bordini // 05 – Cerca de Arame – Artur Wais e Maurício Victorino, com trechos de textos de Eduardo Galeano e Schiller // 06 – Nós nessa Cidade – Artur Wais

DA COR DO CANTO  nasce da aproximação artística entre Cassiani Tasca e Rafaelo de Goes. O projeto surgiu em 2020 e vem consolidando conceitos, valores, movimentos, cores e sons que norteiam e compõem o trabalho.  Pintar paisagens sonoras que levam o ouvinte a reflexões e questionamentos, sem perder de vista a importância da contemplação e da fruição dos ritmos que embalam aqueles que sabem curtir a jornada da vida. Assim pode-se definir o trabalho do movimento Da Cor do Canto, encabeçado pelos artistas Cassiani Tasca e Rafaelo de Goes, no álbum Arcoirizar, o primeiro da sua discografia, que chegou a todas as plataformas digitais dia 19 de maio. O disco é composto por oito faixas, das quais apenas Flutuar havia sido lançada como single antecipando um pouco do trabalho. As canções carregam muito da bagagem artística dos músicos Cassiani Tasca e Rafaelo de Goes, com formação baseada na riqueza musical representada pela Música Popular Brasileira (MPB).

As composições dos dois artistas foram entregues ao olhar e à vivacidade experiente do produtor musical Elieser de Jesus, que tem um trabalho caracterizado pelo uso de elementos tecnológicos, contribuindo criativamente para a ampliação das possibilidades musicais do projeto ao incorporar uma linguagem mais contemporânea à sonoridade das canções. Esta construção resulta em um trabalho criativo, sensível, alegre e dançante, sem deixar de lado provocações sobre temáticas bastante relevantes. “A gente entende que a arte tem a responsabilidade de comunicar, de transmitir mensagens edificantes, construtivas. Através da música, buscamos inspirar as pessoas a seguirem sonhando e se libertando de opressões, estereótipos e padrões muitas vezes desnecessários”, salienta a cantora e compositora Cassiani Tasca. A ficha técnica do disco inclui, além de Cassiani Tasca (voz) e Rafaelo de Goes (violão e voz), os músicos Willian Goe (bateria e percussão), Arnou de Melo (contrabaixo), Alexandre Vicente (contrabaixo) e Elieser de Jesus (teclados), todos artistas consolidados na cena catarinense, e conta com a participação de Fernanda Koppe (violoncelo), integrante da banda curitibana Mulamba. O disco Arcoirizar tem patrocínio da Prefeitura Municipal de Itajaí e Fundação Cultural de Itajaí, com renúncia fiscal da APM Terminals, através da Lei de Incentivo à Cultura de Itajaí.    Músicas do álbum ‘Arcoirizar’:  07 – FLUTUAR //  08 – ARCOIRIZAR // 09 – RADAR // 10 – MODA DE UMA EMOÇÃO // 11- DE BEM COM A VIDA //12- PODER DE SER MULHER

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O SUL EM CIMA 13 / 2022

Programa 13 2022

Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Arthur de Faria & Tum Toin Foin e Vanessa Longoni. 

ARTHUR DE FARIA e TUM TOIN FOIN lançam o álbum homônimo de estréia. Em 13 faixas instrumentais constroem paisagens e apontam novos caminhos musicais.
Arthur de Faria é um dos mais atuantes compositores e arranjadores de sua geração. Já são mais de 30 anos dedicados à música. Já lançou 20 álbuns e escreveu 51 trilhas para cinema e teatro. Tem peças interpretadas por diversas orquestras. Seja na música erudita ou na popular, estar preso a qualquer limite estético nunca foi nem será sua intenção.
Agora, com a banda de câmara Tum Toin Foin, Arthur sintetiza suas referências acumuladas e seus temas instrumentais compostos nas últimas três décadas, levando a grandiosidade da sua obra para uma junção com mais nove músicos que, assim como ele, trazem uma boa falta de limites na sua essência.
Tudo isso começa no já distante 2018, quando Arthur resolveu celebrar seus 30 anos de carreira escolhendo um apanhado de temas instrumentais que ele compôs e formando uma banda totalmente inusitada para interpretar novos arranjos. Juntou um time de músicos que tinham então entre 22 a 60 anos, vindos do rock, da música erudita, do samba, do choro, da música regional gaúcha e do jazz.
Pouco antes do começo da pandemia, depois de 52 ensaios, o time se reúne no estúdio Audio Porto, em Porto Alegre e grava em apenas 3 dias  as faixas que compõem o homônimo álbum de estréia da Tum Toin Foin. Todos numa mesma sala, no melhor estilo que uma grande banda de câmara merece: um olho na partitura, outro nos cúmplices desta empreitada musical. Neste Crossover entre música popular e de câmara, Arthur bagunça seu coreto formando um naipe de sopros graves com dois fagotes e um trombone, direcionando os agudos para o violino e acordeon com uma banda base de música popular, com piano, baixo, guitarra, bateria e percussão. 
Os cúmplices de tamanha ousadia nesta nova aventura musical são: Miriã Farias no violino, Gabriel Romano no acordeon, Ange Bazzani e Adolfo Almeida Jr. nos fagotes, Júlio Rizzo no trombone, Erick Endres na guitarra, Bruno Vargas no baixo, Güenther Andreas na bateria, Giovani Berti na percussão, com Arthur de Faria no piano, Rhodes e Clavinet D6.
Ao longo das 13 faixas, a Tum Toin Foin consegue promover encontros de diversos gêneros musicais, criando uma identidade própria. O Tango recebe pitadas de Funk e Jazz, a Milonga se funde com o Chamamé e a Música Barroca encontra o Rock. É possível ir ainda mais longe para traduzir esse universo musical, imaginando como seriam alguns encontros musicais. Astor Piazzolla com Frank Zappa, Ígor Stravinsky com Curtis Mayfield, Radamés Gnatalli com Mahavishnu Orchestra e Pixinguinha com Tom Waits. 
Tum Toin Foin tem a capacidade de surpreender o ouvinte a cada faixa. Instiga nossa audição e derruba qualquer fronteira sonora. É, sem dúvidas, algo completamente novo realizado na música instrumental brasileira e mundial. Afinal, estamos diante de um universo sonoro mutante e cheio de surpresas.
Produção Musical: Arthur de Faria e Rafael Hauck // Assistência de gravação: Pedro Schmitt e Lauro Maia // Mixagem: Lauro Maia // Engenharia de gravação e masterização: Rafael Hauck
Músicas (composições e arranjos: Arthur de Faria): 01 – CHAMAMONGA // 02 – RADAR // 03 – OSVALDO Y ASTOR EN VENUS // 04-TOIN TOIN TOIN // 05- TRÊS TRISTES TIGRES
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VANESSA LONGONI –  intérprete gaúcha que despontou com os sucessos “A Mulher de Oslo” e “Canção para Voar”, lança seu novo trabalho, o EP independente “Tudo Tinha Ruído”, nas plataformas digitais. O terceiro disco solo da artista pode ser conferido a partir do dia 12 de maio de 2022, nas plataformas digitais, através do selo Pequeno Imprevisto.
Em nove faixas, a cantora e produtora cultural de formação lírica e teatral transita por caminhos musicais diversos: do bolero ao pop. O álbum traz composições de Arthur de Faria que celebram o amor e o existencialismo no estilo performático de Vanessa. A produção musical é de Otavio Carvalho. O EP “Tudo Tinha Ruído” nasceu do show de mesmo nome – apresentado pela primeira vez em 2019 – antes do início da pandemia. O período de criação do show durou seis meses, entre pesquisa, ensaios e concepção. Enquanto o álbum anterior “Canção para Voar” tinha origem na necessidade da leveza, da delicadeza da voz, “Tudo Tinha Ruído” vem do desassossego e da inquietação dos tempos atuais.
Vanessa Longoni, natural de Porto Alegre (RS) e radicada em São Paulo (SP), é cantora, produtora cultural, especialista em canção popular, produção e performance. Vinda de uma formação lírica, mas com sua raiz no popular, já participou de vários grupos, óperas e espetáculos teatrais. Coleciona prêmios musicais de destaque no estado onde nasceu, entre eles: o Açorianos de Música de Melhor Intérprete, Melhor CD, Melhor Produção Musical, Melhor Show por “A Mulher de Oslo” (2008).
Em 2013 lançou “Canção para Voar”, seu segundo trabalho solo, gravado no Rio de Janeiro, com produção musical de Gastão Villeroy e Antonio Villeroy. 
Seus trabalhos encontram-se em várias plataformas digitais como Apple Music, Deezer, Spotify e Youtube. O show “Tudo Tinha Ruído”, lançado em 2019, com  músicas do compositor Arthur de Faria, deu Origem ao EP de mesmo nome lançado em 2022 nas plataformas. Para o disco, foram selecionadas nove músicas – com produção musical de Otávio Carvalho.
Junto com o grupo Terratrônix, lançou “Realidade Paralela” (2009), indicado ao Açorianos de Melhor CD. Foi uma das integrantes do espetáculo musical “Lorquianas”, no qual música, teatro, dança e poesia se misturavam para contar o universo mágico de Garcia Lorca. Integrou o Grupo Vocal Maria vai com as Outras (D’Quina pra Lua), com o qual ganhou o Prêmio Açorianos de Melhor CD com Bailadêra”.  Também foi selecionada para participar do projeto Rumos Itaú carteira Coletivo, onde trabalhou em MG, SP, RS e CE.
Músicas:  01 – PASSADA – Arthur de Faria / Alessandra Leão // 02 – PRIMEIRA CANCIÓN- Arthur de Faria / Juan Rodolfo Wilcock // 03 – TUDO TINHA RUÍDO  – Arthur de Faria / Maurício Pereira // 04 – AS COISAS DA CASA – Arthur de Faria /Marcelo Sandman // 05 -BREVE ORAÇÃO – Arthur de Faria / Daniel Galera // 06 – SÓ POR HOJE – Arthur de Faria / Gustavo Kaly
 
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O SUL EM CIMA 12 / 2022

Programa 12 -2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de COLETIVO TAPERA e CANTADORES DO LITORAL. 

COLETIVO TAPERA – É inegável que a riqueza cultural brasileira advém do processo de formação do nosso povo, marcado por miscigenação, mistura de povos, etnias e, por consequência, pela mescla de suas manifestações culturais.  Reconhecer o valor das diferenças e o potencial transformador da diversidade, portanto, é o caminho mais libertador para a sociedade brasileira.
É essa a postura do Coletivo Tapera, formado por seis músicos de Itapema, no litoral norte catarinense, a pouco mais de 70 km de Florianópolis, capital do estado. Tinho Santos, Sérgio  Negrão, Peter Allan, Teteu Caetano, Regis Silveira e Ariel Jimenez comungam da dedicação à música autoral e se uniram na criação do projeto. O objetivo é fomentar a produção musical com foco em temáticas regionais, mas dialogando com a linguagem do universo da música pop.
À exceção de Ariel e Regis, percussionista argentino, os demais integrantes são cantores e compositores, que agregam influências musicais diversas, uma vez que, em seus trabalhos solo, se dedicam a estilos musicais bem distintos . Aportam, então, o rock, o reggae, MPB, surf music, bossa nova, entre outros ritmos, para falar sobre a cultura do litoral catarinense. 
Andantino Caiçara é o primeiro álbum de estúdio do Coletivo Tapera. Com influências diversas, o álbum apresenta dez músicas autorais que buscam valorizar as paisagens naturais e preservar os patrimônios materiais e imateriais que formam a identidade do povo de Santa Catarina.  Os assuntos que o grupo aborda transitam pelas questões do mar, da pesca, da natureza, tratam dos usos e costumes locais e passam pela variante linguística tão característica do Litoral Catarinense. A ideia é construir uma aproximação entre as manifestações culturais regionais com a cultura pop, representada pela estética sonora das canções compostas para o coletivo. 
Produção musical: Oliver Dezidério e Coletivo Tapera //  Gravação, mixagem e masterização:  Oliver Dezidério // Assistente de gravação, mixagem e masterização: Bernardo Soares // Gravado no estúdio ODZ Music (Itajaí/SC) em janeiro, fevereiro, março e abril de 2022.
Músicas: 01 – Mar Coletivo – Teteu Caetano // 02 – Taperinha – Peter Allan / 03 – Maria Brasil – Teteu Catano // 04 – Oferendas – Sérgio Negrão // 05 – Nevoeiro // 06 – Cabeça do Bixo – Tinho Santos // 07 – Meu Amor – Teteu Caetano 
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CANTADORES DO LITORAL – O grupo estreou em 2001 em Osório/RS com o espetáculo que tinha como título ‘Cantadores do Litoral’. De lá para cá, aconteceram várias apresentações que – com o passar do tempo, por uso do público e da imprensa – acabou assumindo o próprio nome do espetáculo e transformando-se num importante e fundamental divulgador da cultura étnica de influência afro-açoriana vigente nesta região. Juntos, divulgando esses traços culturais afro-açorianos do nosso território mais meridional do Brasil, compartilharam e proporcionaram ao público um dos mais importantes momentos da música popular brasileira dos últimos tempos. 
O primeiro disco do grupo  foi uma produção totalmente independente e elaborada exclusivamente por integrantes do grupo desde seu projeto até a captação de recursos.  Foi gravado e mixado em estúdio próprio e produzido e lançado pelo selo RIMADISCOS, também pertencente ao grupo. Foi lançado oficialmente em setembro de 2009, na cidade de Porto Alegre, numa promoção da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.  O CD teve patrocínio da PETROBRÁS e foi distribuído para público e imprensa do Rio Grande do Sul / Brasil e Açores / Portugal. 
Com um repertório repleto de ritmos quentes e sons impregnados de lusitanismos e africanismos, transformando-se em nova e brasileira opção musical aflorada na beira do mar, os Cantadores do Litoral transcendem a finalidade inicial, pelas necessidades e pelas responsabilidades que lhes foram impostas: serem os embaixadores artísticos e os perpetuadores da cultura presente no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Cantadores do Litoral foi, durante quase 20 anos, o maior Espetáculo Artístico e Divulgador da Cultura Afro-Açoriana realizado no estado. Sempre incentivando a atuação coletiva, alavancou o surgimento e a carreira de diversos grupos, que continuam o legado que Mário Tressoldi e Paulo de Campos criaram e batalharam: fazer com que o gênero descoberto por Carlos Catuípe e Ivo Ladislau seja ouvido pelo resto do estado e pelo país inteiro. Hoje em dia, Cantadores do Litoral é o maior arquivo de música e cultura afro-açoriana do estado, além de ainda aparecer de vez em quando, surpreendendo e recompensando os eternos fãs e admiradores. Os Cantadores do Litoral estarão vivos aonde estiver um músico cantando a diversidade e a pluralidade do Litoral do Rio Grande do Sul. 
Músicas: 01 -Festa no Mar – Vaine Darde – com Lúcio Pereira // 02 – Cantigas de Mar – Ivo Ladislau e Carlos Catuípe – com Paulo de Campos // 03 – Palamenta – Ivo Ladislau e Carlos Catuípe // 04 – Cantador do Litoral – Luís Carlos Borges e Elton Saldanha – com Paulo de Campos // 05 – Tainha do Maricá – Mauro Moraes – com Renato Júnior.
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O SUL EM CIMA 11 / 2022

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Vamos mostrar em O Sul em Cima dessa edição, músicas do álbum Clássicos do Sul de Kleiton & Kledir.

KLEITON & KLEDIR  começaram a estudar música muito cedo e, nos anos 70, lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Foram quatro discos, uma infinidade de shows e a mudança para o Rio de Janeiro. Quando o grupo se dissolveu, os irmãos decidiram prosseguir a carreira em dupla. Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo o Brasil. Lançaram vários discos (inclusive um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova Iorque, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires.  Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emílio Santiago, Cláudia Leitte e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Páez, a cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro e a japonesa Chie.

Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Segundo um crítico da época, parecia “uma dupla de ingleses, cantando numa língua que lembra o português”.  Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o governo do estado lhes conferisse o título de “Embaixadores Culturais do Rio Grande do Sul”

Vamos mostrar neste programa O SUL EM CIMA, as músicas do disco CLÁSSICOS DO SUL, lançado em 1999. Uma produção Universal Music, dirigida por Marco Mazzola, com direção e concepção musical de Kleiton & Kledir. Programações e concepção rítmica de Ramiro Musotto e K&K.

As músicas apresentadas são: Pára Pedro (José Mendes/José Portella Delavy), Nuvem Passageira (Hermes Aquino – participação de Bakithi Kumalo), Balaio (Folclore), Haragana (Quico Castro Neves), Gaúcho de Passo Fundo e Coração de Luto (Teixeirinha), Negrinho do Pastoreio (Barbosa Lessa), Trova (Kleiton & Kledir), Pezinho (Folclore), Felicidade (Lupicínio Rodrigues), Carreta de Quitanda, Prenda Minha e Boi Barroso (Folclore), Gauchinha Bem-Querer (Tito Madi).

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O SUL EM CIMA 10 / 2022

O SUL EM CIMA 10 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar músicas do álbum SIM, disco solo de Kleiton Ramil e ouvir muitas coisas interessantes a respeito desse disco, onde ele divide conosco esse momento tão importante na sua vida artística. 

Kleiton Ramil músico, compositor, violonista, cantor, arranjador, violonista, escritor e radialista, é consagrado pelos trabalhos na dupla Kleiton & Kledir. Também fundou em 1975 a banda Almôndegas, sucesso em todo o Brasil, presente em novelas da Rede Globo e participações em festivais da extinta TV Tupi. 
Além de 4 discos lançados pelo Almôndegas, 11 CDs com Kledir Ramil (desde os anos 80, forma o duo Kleiton & Kledir), entre eles um em espanhol, 3 DVDs, 5 coletâneas, possui 2 CDs solos: SIM gravado em Miami, Fl., US em setembro de 1990 no ‘Criteria Recording Studios’ e ‘Vitraux’ gravado na França, mas ainda não distribuído e comercializado no país. Ultrapassaram a marca de mais de 2000 espetáculos na cena brasileira; shows nos EUA, França, Argentina, Cuba, Portugal e outros países; suas composições foram gravadas por Mercedes Sosa, Simone, MPB4, Fafá de Belém, Emílio Santiago, Vitor Ramil e outros.  A composição ‘Vira Virou’ está incluída no disco comemorativo do 25º aniversário da Anistia Internacional, junto com grandes nomes como Sting e Joan Baez.
É embaixador da cultura do Rio Grande do Sul e desenvolve trabalhos paralelos em várias áreas de atuação. Participou das oficinas ‘Letra e Música’ e Projeto Criança Esperança / UNICEF da Rede Globo de Televisão. Apresenta desde 2010 o programa de rádio ‘O Sul em Cima’, tendo recebido em 2011 o Prêmio de melhor programa de rádio musical pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte. No meio acadêmico, Kleiton é conferencista, sendo temas de interesse composição, literatura e música popular brasileira. Foi docente da UFRJ e idealizador do curso de tecnologia em Produção Fonográfica da Universidade Católica de Pelotas, RS, uma das poucas graduações no Brasil que oferecia formação em nível superior aos técnicos em gravação e produção de discos para a indústria fonográfica. 
Sua formação é diversificada. É mestre em Composição – eletroacústica pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro; Diplomado em Composição e Regência pela Université Paris 8 a Saint Denis; Graduação em Engenharia Eletrônica pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Na literatura, tem lançados os livros: Altos de La Serena (2022), Duas Marias – Deux Marie (2021), Kyoto (em inglês 2021), O Mosquito Esquisito e Outros Bichos (2020), Diário do Artista na Quarentena – Reflexões e Memórias – Abril (2020), Diário do Artista na Quarentena – Reflexões e Memórias – Maio (2020), O vendedor de Alfaces: E o estranho mundo de Sogima (2019), INSÔNIAdeus – Alongamentos, exercícios de atenção e respiração (2014), Sobe Desce com a Nina (2013), Memórias de um Sonhador (2013), O Livro das Confissões (2011), Sonhos e Sonhadores – Caminhos do Insconsciente (2007), O Vôo do Dragão (1991).
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O disco SIM foi originalmente gravado em setembro de 1990 na Flórida, Estados Unidos, no Criteria Recording Studios com produção de Gary Campbell e relançado em CD em 2002. Das músicas originais, uma ficou de fora para dar mais unidade ao CD com a chegada das 3 novas gravações.  No CD a ordem é: Porto é meu porto / Voltar na Primavera / Sim / Mesmo que / Nunca diga nunca / Un-Deux-Trois / Sambo / Phaneron / Animais / Couvert Artístico  e os bonus track Comigo / Ruídos / Kantilena para Kaio.
Para os que cultuam o grupo Almôndegas (primeira banda de Kleiton) é importante saber que a gravação da música Ruídos é um registro histórico, pois essa canção deveria estar no primeiro disco do grupo, mas a gravação foi extraviada pela gravadora.
A música Animais tem parceria com Vitor Ramil, Sambo com Carlos Sandroni e Comigo com Karina Ramil, filha do artista. As outras são de autoria de Kleiton que explora seu violino eletroacústico na instrumental Couvert Artístico e voz e violão por todo o disco. Kleiton assina também a direção musical e divide a concepção dos arranjos com Luis Antonio, músico carioca que participa também das gravações junto com a banda americana formada por Randall Dollaron – Guitarra, Nicky Orta – baixo, Orlando Fernandes – bateria e Gary Campbell – sax tenor e soprano. O novo tratamento gráfico para o CD foi idealizado por Carla Taves e as novas gravações foram realizadas no Rio de Janeiro em 2002.
 

O SUL EM CIMA 09 / 2022

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Carlos Careqa e Amanda Lyra. 

CARLOS CAREQA – Carlos de Souza (Lauro Muller SC 1961). Cantor, compositor e ator. Muda-se para Curitiba aos 5 anos, onde vive a infância e adolescência.  Ingressa no seminário salesiano Instituto São José em Ponta Grossa, Paraná, no qual permanece dos 15 aos 18 anos, período em que estuda música e teatro. Em 1984, abandona a faculdade de direito e vai para Nova York, e inicia sua carreira artística tocando em bares. Na volta ao Brasil, trabalha com trilhas sonoras, peças de teatro e shows. Participa de comerciais de TV e curtas de cineastas curitibanos. No começo dos anos 1990 recebe uma bolsa do Instituto Goethe para estudar alemão em Berlim. Retorna ao Brasil e vai morar em São Paulo.  Em 1993, Careqa faz o show de abertura de Arrigo Barnabé, que o estimula a lançar seu primeiro disco, Os Homens são todos iguais, e do qual Barnabé participa com outros nomes da vanguarda paulista como Tetê Espíndola e Itamar Assumpção. O produtor escocês David Byrne escolhe a canção Acho para integrar a coletânea Brazil Tropical 2, no ano de 1999. Como ator compõe o elenco de filmes, como o Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bodanzky, de curtas, comerciais, seriados e minisséries da TV Globo e TV Cultura.  

Carlos Careqa é um artista que tem no humor uma importante ferramenta para a realização de seu trabalho na música e nas artes cênicas. Suas letras abordam temas como o amor e o cotidiano. Se muitas vezes a sátira e o humor estão presentes em suas letras, em outras ele também apresenta grande lirismo. Esses fatores o associam à vanguarda paulista, importante movimento da cena paulistana do início dos anos 1980, e o colocam como um de seus principais nomes desse movimento. Em 2021, Carlos Careqa lançou 60 mini songs concebido e produzido durante a pandemia (2020-2021) e lançado pela Barbearia Espiritual Discos. ‘Temos 30 segundos, 45 segundos, 1 minuto no máximo para expressar uma ideia no mundo virtual que nos abrange diariamente, quis abordar este tema neste trabalho. 60 mini canções onde mostro ao que veio a ideia da canção. Trabalho este desenvolvido com Márcio Nigro que dividiu os arranjos, samples e ideias. Márcio gravou, mixou e masterizou. Além de executar os instrumentos!’ diz. 

MÚSICAS: Achado – Chico Mello / Carlos Careqa – CD Não sou filho de ninguém -2004  // 02 – Língua de Babel – Carlos Careqa / Thadeu W / Edson Vulcanis – CD Não sou filho de ninguém – 2004 // 03 – Isso Passará – Carlos Careqa – participação de Tatiana Parra – CD Tudo que respira quer comer – 2009 // 04 – Karma Wall – Carlos Careqa – Participação de Fernanda Takai – álbum Todos Nós (2018) // 05 – Mãe não é tudo – Carlos Careqa / Chico César – álbum Todos Nós (2018) // Músicas 6 à 15 de Carlos Careqa – estão no álbum 60 mini songs (2021) – 06 Gula // 07 – Inveja // 08 – Luxúria // 09 – Avareza // 10 – Abre a Porteira // 11 – Eu Faço Canção // 12 – Agora Vai // 13 – Na Casa de Rafael // 14 – The Request // 15 – Mais Sensacional
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AMANDA LYRA – é cantora e compositora, filha do cantor e compositor Ivanio Lira e da apresentadora de TV Vera Rosa. 
Amanda já é uma veterana dos palcos curitibanos, tocando em bares desde os 16 anos, já se apresentou nas melhores casas da cidade e participou de inúmeros shows e projetos de outros artistas. Amanda Lyra é portadora de uma doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo III, que tem origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular devido à degeneração de neurônios motores localizados na medula espinhal. A fraqueza aumenta com o passar dos anos e a cadeira de rodas se torna necessária em algum momento da vida adulta.  Em setembro de 2016, aos 26 anos, Amanda caiu de uma escada de quase 3 metros de altura e acabou quebrando o fêmur. Infelizmente o processo de calcificação não é tão simples em pacientes com AME e a queda acabou adiantando sua ida para a cadeira de rodas.  Depois do acidente, Amanda pensou em desistir da carreira de artista. Por ser cadeirante, uma das principais dificuldades era encontrar lugares com acessibilidade aos palcos. A impossibilidade de voltar ativamente na cena musical, trouxe experiências novas e possibilidades de se reinventar. Amanda resolveu levantar a bandeira de divulgar a sua doença, a AME e também mostrar que mesmo estando cadeirante ela pode fazer muito ainda pela arte. 
Junto com a cantora Jordana Soletti, criou o Projeto Solyra, que tem o intuito de levar arte com acessibilidade para crianças e adultos com vários tipos de deficiência, da motora à intelectual. A ação tem despertado a sensação de mudar o mundo através da superação, da arte e do amor ao próximo. Mesmo com tudo isso, ela enfrenta com bom humor contagiante, lutando para que a música e a arte sempre vençam as limitações. 
Amanda, além de cantora, é também colunista e editora do Portal VRNews, Analista de SEO e Acessibilidade na i-Cherry Agency  e atua também na área de produção artística e assessoria de imprensa. Amanda ainda participa de várias campanhas sobre acessibilidade, orientação sobre o respeito aos direitos e a relação de igualdade com pessoas com deficiência, inclusão no mercado de trabalho etc. Em seus shows e no Solyra, Amanda busca conscientizar a sociedade sobre o modo de tratamento das pessoas com deficiência, sempre lembrando que independentemente das limitações de cada pessoa, todos são capazes e merecem respeito. 
Músicas: 01 – DAK – Ivanio Lira // 02 – Não Volte – Amanda Lyra – Participação de Kleiton & Kledir // 03 – Pro que der e vier – Amanda Lyra // 04 – Nosso Sim II – Amanda Lyra // 05 – Something in the way Ximú – Amanda Lyra
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O SUL EM CIMA 08 / 2022

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos dos projetos Tamanduá, Caleidoscópio,  Cau Karam e Elian Woidello. Vamos ouvir também o novo single de Márcio Celli “Poesia Mordida”, letra de Maria Luiza Bitencourt e Música de Wanderlei Falkenberg.

TAMANDUÁ – O projeto Tamanduá nasceu da efervescência criativa do violonista Pino Arborea, músico com apurada habilidade como arranjador, qualidade que lhe permitiu retrabalhar algumas das peças mais significativas da grande cultura musical brasileira e ajustá-los sob medida para as três vozes femininas de Claudia Moretti, Cristina Rizzo e Luciana Camarda. A capacidade expressiva do vocalismo das três cantoras consegue realçar a beleza sempre presente destas peças tornando-as elegantes e elaboradas, ao mesmo tempo que dão sempre uma conotação fresca e muito agradável de ouvir.  As três vozes se entrelaçam criando um enredo de linhas melódicas de onde emerge um som envolvente que vê a alternância de momentos melódicos e ritmicos. O objetivo deste projeto é fazer com que o público participe da magia de uma música e uma linguagem poética que fizeram história. Em julho de 2010 Tamanduá deu origem ao primeiro trabalho de gravação intitulado “Alquimia” produzido por Drycastle. Também com o selo Drycastle, em agosto de 2015, foi lançado o segundo álbum “Olio di Cacao”: uma combinação “aromática” e harmoniosa da tradição italiana e brasileira. O terceiro álbum “Vamos Embora” foi lançado em maio de 2022 pela GBMusic e é a expressão de um movimento, de uma migração para um futuro melhor. Músicas: 01 – Uma Canção de Esperança – Kleiton Ramil e Valdir Cechinel Filho // 02 – Colle Di Val D’Elsa – Kleiton Ramil // 03 – Brasil Nativo – Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro.

PROJETO CALEIDOSCÓPIO – Depois de muitos anos sem fazer um novo trabalho autoral, o Projeto Caleidoscópio começa a lançar o seu terceiro álbum “Luz e Sombra” em formato de singles em todas as plataformas digitais. O projeto é formado pelo casal de músicos cariocas Analu Paredes e Arthur Nogueira, que tem como idéia central composições próprias, arranjos, produção independente com músicos instrumentistas de renome (alguns internacionais) se alternando em cada faixa, e muitos feats da pesada formando um belo e gigante Caleidoscópio sonoro. As músicas possuem forte identidade e passeiam por vários estilos como MPB, Progressivo, Fusion, Jazz e muita influência da boa música mineira, como o “Clube da Esquina”. O mais recente single “Na Varanda”, o oitavo do álbum Luz e Sombra, do Projeto Caleidoscópio, já está disponível, desde 18 de março desse ano, em todas as plataformas de áudio digitais e tem participações especiais de Kleiton & Kledir e Marcus Viana. Músicas: 01 – Fonte – Arthur Nogueira e Analu Paredes – feat Flávio Venturini // 02 – Na Varanda – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats de Kleiton & Kledir e Marcus Viana

CAU KARAM – O violonista, compositor e arranjador Cau Karam (Pelotas 1962), começou seus estudos de violão como autodidata com 18 anos de idade e dedica-se ainda ao cavaquinho e à viola caipira. Depois de pré-selecionado no Projeto Rumos Musicais – Tendências e Vertentes da Produção Brasileira Atual do Itaú Cultural em 2001, passou a dedicar-se mais à composição. O CD “Sambas, choros, valsas e um frevo” é o primeiro CD de Cau Karam. O álbum reúne obras criadas para formações instrumentais variadas (duos, trios, quartetos e quintetos), não se restringindo ao violão solo. A obra demonstra a concepção do autor sobre os ritmos brasileiros. Em janeiro de 2013, entra em estúdio com o Quarteto À Deriva, para a gravação do álbum “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas”. Nesse segundo disco, a sonoridade baseada em instrumentos acústicos, o interesse em conhecer e respeitar diferentes culturas que estão ao nosso redor e o compromisso com a contemporaneidade são as características que unem os dois universos e pontos de partida na construção da parceria.  Músicas: 01 – Ribeirando –  Cau Karam // 02 – Moorit Yow – Rui Barossi

ELIAN WOIDELLO – Na estrada há mais de 15 anos, Elian Woidello, natural de Curitiba, é uma pessoa das artes no plural. Músico, arranjador e compositor, também é formado em jornalismo e historiador por paixão. Influenciado por Bélla Bartok, Beatles, Charly Garcia, Belarmino e Gabriela, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, entre outros, Elian se vê como um músico de gueto, e como todo artista de gueto tem suas raízes muito fortes mas também um olhar curioso e afiado para o que vem de fora. Sua primeira quebra de paradigma foi aos sete anos quando o pai colocou Beatles para tocar, Come Together mudou sua cabeça. Um pouco maior foi a vez da banda do sul do Brasil, Almôndegas mostrar que podia ser universal sem perder as raízes. Uma outra mudança foi quando ouviu pela primeira vez Charly Garcia, um quase desconhecido no Brasil, mas muito conhecido na Argentina. Aprendeu a tocar piano sozinho e desde cedo participou de orquestras populares e eruditas. Ajudou a fundar alguns movimentos artísticos como o Viola e Cantoria e o Movimento Autoral Curitibano, que proporcionou contato com músicos do mundo inteiro, e que acabou trazendo uma universalidade para sua música.  Depois de um álbum em que mostrava seu lado mais obscuro e visceral, “A Terra do Quase”, lançado em 2019, Caminho Sem Volta, seu novo álbum, lançado em dezembro de 2021, é uma mensagem de esperança, de libertação de possibilidades. O álbum  traz 9 músicas onde o rock predomina. Tem produção de Jefferson Sassá e Marlon Siqueira. As músicas com referências do Kaballa falam de perda e renascimento, com muita poesia, mensagens de esperança e experimentações das várias influências que Elian teve ao longo da vida. Além do rock e da música popular, fandango, milonga, tamboradas e até o candombe uruguaio aparecem nas suas composições.  Músicas: 01 – Foi só por nós // 02 – Onde está você? // 03 – Você sabe o porquê

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O SUL EM CIMA 07 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 07_2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar as músicas do novo álbum “Avenida Angélica”  de VITOR RAMIL .

Vitor Ramil nasceu em 7 de abril de 1962 na cidade de Pelotas, RS. Compositor, letrista, cantor e escritor, Vitor  é autor de onze álbuns: Estrela, Estrela (1981), A paixão de V segundo ele próprio (1984), Tango (1987), À beça (1995), Ramilonga – A estética do frio (1997), Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (com Marcos Suzano – 2007), délibáb (CD+DVD – 2010), Foi no mês que vem (duplo – 2013) e Campos Neutrais (2017). Autor de música e letra da maior parte de seu repertório, Vitor Ramil também musicou e gravou poemas de Jorge Luis Borges, João da Cunha Vargas, Angélica Freitas, Fernando Pessoa, António Bótto, Allen Ginsberg, Juca Ruivo, Paulo Leminski, Arnaut Daniel e Emily Dickinson; compôs em parceria com Chico César, Jorge Drexler, Kleiton e Kledir, Zeca Baleiro, André Gomes e Joãozinho Gomes, entre outros parceiros; e versionou quatro canções de Bob Dylan e uma de Xöel Lopez. Suas canções já foram cantadas por intérpretes como Mercedes Sosa, Chico César, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Fito Paez, Jorge Drexler, Kátia B, Kleiton e Kledir, Adriana Maciel, Tommy Körberg, Gal Costa, Zeca Baleiro, MPB4, Pedro Aznar, Lenine, Ceumar, Maria Rita, Gutcha e Ian Ramil. 

Vitor recebeu dois Prêmios da Música Brasileira: Melhor Cantor Voto Popular por Satolep Sambatown (2008) e Melhor Cantor Regional por délibáb (2011) e venceu o Prêmio Açorianos de Música dezoito vezes. Vitor Ramil lançou as novelas Pequod (1995), Satolep (2008) e A primavera da pontuação (2014); o ensaio A estética do frio – Conferência de Genebra (2004); e dois songbooks: Vitor Ramil (2013) e Campos Neutrais (2017). Seu álbum Campos Neutrais, traz no título uma referência ao tratado de Santo Ildefonso, 1777, que definia uma zona neutra entre os reinos de Portugal e Espanha. Os Campos Neutrais históricos tornaram-se emblemáticos da condição de fronteira do Rio Grande do Sul e, no imaginário contemporâneo, ficaram associados às ideias de liberdade, diversidade humana e linguística, miscigenação e criatividade. O ensaio A estética do frio – Conferência de Genebra (edição bilíngue português-francês, edição Satolep Livros) é uma reflexão do artista sobre o próprio trabalho e seu contexto social e cultural. Sobre o Rio Grande do Sul, onde vive e trabalha, Vitor Ramil afirma: “Não estamos à margem de um centro, mas no centro de uma outra história”.

Dia 07 de abril de 2022 foi lançado “Avenida Angélica”, novo trabalho de Vitor Ramil. Álbum inteiramente dedicado à poesia de Angélica Freitas (que atualmente reside em Berlim) publicada nos livros “Rilke Shake” e “Um útero é do tamanho de um punho”. Arquitetado desde 2019, Avenida Angélica é o 12º título da discografia de Vitor Ramil. Em um texto que Vitor escreveu para apresentar o álbum, ele diz:   “Godard falou que uma obra de arte tem que correr riscos, do contrário, não tem valor. Joni Mitchell, depois de queixar-se que errava muito ao piano, pois não entendia o instrumento, ouviu o seguinte conselho de um músico: “siga o erro”. Em outras palavras: aceite a contribuição do acaso, do imprevisto, desacomode-se incorporando o erro e a ele reagindo criativamente. Em Avenida Angélica, gravado em duas noites, 7 e 8 de agosto, de 2021, no canteiro das obras de restauro do histórico Theatro Sete de Abril, em Pelotas, realizado depois de vários adiamentos em função da pandemia de Covid-19, corri riscos e segui os “erros”. Não que isso já não fosse quase um hábito, do processo de composição às apresentações ao vivo, mas nunca as circunstâncias foram tão favoráveis “… 

“Avenida Angélica, virou um álbum ao vivo com registros em áudio e vídeo, gravado no Theatro Sete de Abril em Pelotas/RS. Inaugurado em 1834, o Theatro é um símbolo importante na cultura de Pelotas e do estado, que após um longo processo de restauro volta às atividades este ano. O trabalho teve Patrocínio da Natura Musical e Financiamento: Pró-Cultura/Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul.

Nesse programa, vamos apresentar músicas de do álbum Avenida Angélica: 01 – RILKE SHAKE  (obs.: Ao final da canção o que se ouve são os sinos da Catedral Metropolitana de Pelotas, gravado com o celular  de Vitor ao perceber que tocavam no tom e no andamento da música) //  02 – A MINA DE OURO DE MINHA MÃE E MINHA TIA // 03 – FAMÍLIA VENDE TUDO //  04 – STRADIVARIUS // 05 – RC // 06- MULHER DE MALANDRO // 07 – TREZE DE OUTUBRO // 08 – SIOBHAN  // 09 – VIDA AÉREA // 10 – COSMIC COSWIG MISSISSIPI // 11 – MULHER DE ROLLERS // 12 – UMA MULHER INSANAMENTE BONITA // 13- ÍTACA (voz de Angélica Freitas) // 14- RINGUES POLIFÔNICOS

Contatos: www.vitorramil.com.br //  www.instagram.com/vitorramil.satolep  // www.twitter.com/vitorramil  // www.facebook.com/ramilongos

O SUL EM CIMA 06 / 2022

O SUL EM CIMA 06

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Raul Boeira, Andréa Brandão, André Mehmari e Nerling.
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RAUL BOEIRA – Raul Boeira (Porto Alegre-RS, 1956) ouve música desde que nasceu. O pai era gaiteiro. Em casa, o rádio tocava o dia todo. E quando tinha uns 11 anos, não perdia os programas musicais da TV: Jovem Guarda, O Fino da Bossa, os festivais da Record, os cartoons dos Beatles, Som-Livre Exportação, Concertos para a Juventude… Em 1974, quando tinha 17 anos, a família se mudou para Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Em 1976 se aproximou de uma turma de garotos que tocava pelas esquinas da Vila Cruzeiro. Nessa época, já comprava discos de jazz, Hermeto, Gismonti, e, claro, muita MPB. Os amigos da esquina (Alegre Corrêa, Ronaldo Saggiorato, Guinha e outros) logo se tornaram ótimos instrumentistas e ganharam o mundo. Em 1977 fez a primeira música e não parou mais. As fitas cassete que gravava e presenteava aos amigos foram se multiplicando e ganhou a fama de compositor. Em 1979 ingressou no Ministério da Fazenda, de onde saiu em 2013. No início dos anos 80 teve aulas de harmonia com Dudu Trentin.  Em 1989, teve duas canções lançadas na Europa, pelo Mato Grosso Group, do qual faziam parte Alegre, Ronaldo e Dudu Trentin, além de Fernando Paiva e Marcelo Onofri. A partir daí, seu trabalho musical passou a ter visibilidade e muitos artistas, como Leonardo Ribeiro, Ana Paula da Silva, Mirianês Zabot, Lili Araújo, Ita Arnold, Vitor Kardoso, Tiago de Moura e outros, gravaram suas canções. O samba Negro Coração, uma parceria com Alegre, é um hit nos bares e está no repertório de muitos intérpretes. “Clariô”, outra parceria com Alegre, integra o cd Joe Zawinul 75, premiado com o Grammy 2010 de Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo. Em 2008, Raul Boeira lançou “Volume Um”, com doze canções autorais, também produzido pelo amigo e antigo professor Dudu Trentin, e gravado no lendário estúdio Nas Nuvens (de Liminha e Gilberto Gil). Importantes instrumentistas do país, como Lula Galvão, Ricardo Silveira e Torcuato Mariano estão no disco.  Em 2016, lança o CD ” CADA QUAL COM SEU ESPANTO”. Músicas de Raul Boeira, letras de Raul Boeira e Márcia Barbosa e Direção Musical de Dudu Trentin.                   Músicas do pgm: 01 – Clariô – Alegre Corrêa / Raul Boeira (do álbum Volume Um) // 02 – Negro Coração – Alegre Corrêa /Raul Boeira (Volume Um) // 03 – Ventos – Raul Boeira e Márcia Barbosa (Álbum Cada Qual com Seu Espanto)

ANDRÉA BRANDÃO  é cantora e compositora, natural de São Paulo, e acaba de lançar seu novo álbum autoral BONS VENTOS ao lado de um time consagrado da Música Popular Brasileira, que inclui Jaques Morelenbaum (violoncelo), Cristovão Bastos (piano), Toninho Ferragutti (acordeom), Filó Machado (violão) e Cuca Teixeira (Bateria).  Iniciou sua carreira no grupo paulista de serenatas “Trovadores Urbanos” na década de 90. Após 5 anos, mudou-se para a Austrália, levando a música brasileira para o outro lado do mundo, ao lado de um trio de jazz. Depois dessa experiência, vem se apresentando há mais de 20 anos em casas de shows e Festivais pelo Brasil. Em 2019 realizou uma TURNÊ pela EUROPA (França, Holanda, Inglaterra, Luxemburgo e Suíça), onde participou do “Festival de Jazz Montreaux meets Brienz”, levando a Bossa Nova e o Samba Canção para os palcos estrangeiros. Seu primeiro disco “Três”, ao lado do Bittencourt Duo, com participação de Toninho Ferragutti no acordeom, François de Lima no trombone e Almir Clemente no sax, foi lançado em 2019. Com uma sonoridade única, esse encontro trouxe uma releitura de grandes clássicos da música brasileira em inusitados arranjos jazzísticos. Atualmente, está lançando o álbum BONS VENTOS, que além do time consagrado acima citado, conta ainda com a participação luxuosa de Leo Amuedo (guitarra), Carlinhos Noronha (baixo acústico), Cainã Cavalcante (violão), Michel Limma (piano), Chys Galante (percussão) e Jackson Lourenço (contrabaixo). As 11 faixas autorais, em parceria com os compositores Cristovão Bastos, Filó Machado, Torrado Parra e Edu Santhana, transitam entre o jazz, a bossa nova e a canção, com influências claras de Chico Buarque, Tom Jobim, Dolores Duran e Dorival Caymmi. Produzido pelo virtuoso pianista Michel Limma, que soube valorizar o belo timbre da cantora com arranjos intimistas e comoventes, o álbum definitivamente traz a sutileza e o respiro dos Bons Ventos.    Músicas: 01 – Espera – Torrado Parra / Andréa Brandão // 02 – Refúgio – Cristovão Bastos / Andréa Brandão // 03 – Bons Ventos – Edu Santhana / Andréa Brandão 

ANDRÉ MEHMARI – Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista, nasceu em Niterói em 1977 e mora atualmente em São Paulo. Tornou-se conhecido pelo grande público ao vencer, em 1998, a primeira edição do Prêmio Visa de MPB.  Apontado como um dos mais originais e completos músicos da cena brasileira atual, André teve suas composições e arranjos tocados por alguns dos mais expressivos grupos orquestrais, de jazz e de câmara, entre eles: OSESP, Sinfônica Brasileira, Banda Mantiqueira, Orquestra Experimental de Repertório, Quinteto Villa-Lobos. Participou como solista em importantes festivais de jazz como o Chivas Jazz, o Heineken Concerts, TIM Festival, Spoleto Festival USA  (André Mehmari Trio), Juan Les Pins (França), Umbria Jazz (Itália) além de turnês nos EUA, Europa e Japão. Além da ativa carreira internacional como instrumentista, André Mehmari continua sendo um dos compositores mais requisitados do país e produz constantemente música sem fronteiras estilísticas em seu Estúdio Monteverdi, em pleno coração da mata atlântica.  André lançou em 2021, o álbum Notturno 20>21. Segundo ele, o álbum revela seu estado de espírito durante a pandemia, um momento de introspecção: “A música salva a gente, ela traz uma conexão que nos norteia emocionalmente, que nos coloca em uma posição de reflexão em relação à vida”.     Músicas do álbum “Notturno 20>21”: 01 – O Tema que não entrou no Filme – André Mehmari // 02 – O Farol que nos Guia – Hermeto Pascoal // 03 – Uma Valsa em forma de Árvore – André Mehmari 

NERLING é um jovem cantor, poeta e compositor sul-brasileiro. Nasceu e cresceu no interior do Rio Grande do Sul, no Município de Palmeira das Missões. Nas suas muitas participações em festivais no sul do país, já conquistou mais de 60 prêmios, e tem mais de 50 canções gravadas como cantor, compositor, instrumentista ou arranjador em eventos do gênero. Sua música carrega os traços da Nova MPB, do Folk, do Pop Rock, além da influência dos ritmos regionais. Em 2020 lançou seu álbum de estréia, intitulado “Tempo do Amor”. O álbum contou com 8 canções autorais inéditas. Em 2021, lançou o single “Me Enrola Mais um Pouco”. Foi finalista do Prêmio Profissionais da Música 2020, a nível nacional, tendo sido indicado em três categorias.  Músicas (de José Ricardo Maciel Nerling): 01 – Tempo do Amor // 02 – Se Você Fosse Outro // 03 – Me Enrola mais um pouco

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O SUL EM CIMA 05 / 2022

 

O SUL EM CIMA 05 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de BEBETO ALVES, HUMBERTO ZIGLER, CAMILA MENEZES e GUTO AGOSTINI.

 
ALINE MORENA – Aline Paula Nilson, ou simplesmente Aline Morena (nome escolhida por ela mesma em homenagem  à música “Rosa Morena”, de Dorival Caymmi) , nasceu em 29/06/1979 e é gaúcha de Erechim (RS).
Cantora, multi-instrumentista (piano, viola caipira, percussão corporal e pandeiro), compositora, professora de canto, bacharel em Canto pela Universidade de Passo Fundo/RS, já regeu coro infantil e infanto juvenil.
De 2004 a 2015 apresentou-se em duo com Hermeto Pascoal em vários países e de 2007 até o segundo semestre de 2016 fez parte oficialmente do Hermeto Pascoal e Grupo. Durante 13 anos participou também das formações “Hermeto Pascoal e Big Band” e “Hermeto Pascoal e Orquestra Sinfônica”. Viajou com todas essas formações por muitos países, tendo se apresentado nos principais Festivais de Música, teatros e espaços culturais do mundo.
Gravou dois CDs e um DVD em duo com o Hermeto, “Chimarrão com Rapadura” (cd e dvd) em 2006 e “Bodas de Latão” em 2010. Em 2014 lançou seu primeiro CD Solo “Sensações” com arranjos de Hermeto Pascoal. Em 2021 foi lançado nas plataformas digitais o CD “Aline Moreno Convida”. Esse trabalho conta com 50 convidados e 22 faixas. Aline está estreando como arranjadora, além de tocar piano, violão e percussão. Aprendeu muito nos 20 anos ciajando pelo mundo. Com ritmos de todas as latitudes, música instrumental e cantada, este grande álbum mostra que, a partir do mestre, Aine define sua personalidade. 
Músicas: 01 – ALINE MORENA 200 –  HERMETO PASCOAL  // 02 – GOIABEIRA QUE DÁ COCO / GALOPE / PEGA-PEGA / O COCO DO COCO – GILBERTO FERNANDES -GONZAGUINHA – GUINGA e ALDIR BLANC – PAULO GOMES // 03 -OM SHANTI RÊ – ALINE MORENA
 
PAULO HUBERT é músico desde os 11 anos de idade. Tocou em diversas bandas, como guitarrista, violonista de 6 e 7 cordas e cantor. Em 2020, durante a pandemia, iniciou-se na composição e produção musical; como resultado, ao longo do ano de 2021 montou, com o produtor e arranjador Deni Domenico, o disco Varanda, com 8 composições próprias com forte influência do samba e da bossa nova. Dedica-se atualmente à composição de novas canções e à montagem de um show para 2022.
Músicas: 04 – CONFINAMENTO – PAULO HUBERT //  05 – BAOBÁ – PAULO HUBERT // 06 – SEXTA DE CARNAVAL – PAULO HUBERT e GABRIELA TOLEDO
 
MAX GASPERAZZO – O cantor e compositor capixaba Max Gasperazzo iniciou sua trajetória musical participando de festivais de música no Espírito Santo.
Além da parceria com Zé Geraldo, Carlos Bona e Xangai, já teve suas músicas gravadas por Susi Brito, Trio Forrozão e pelo coral da Universidade Vale do Itajaí de Santa Catarina. 
Nos anos 90 e 2000, venceu quatro festivais capixabas com a banda de rock Pangéia: Festival de Vila Nova (Vila Velha), em 1993 e 1994; Festival do Novo México, em 1997; e o Festival Dom Bosco (Vitória), em 2000, com público de mais de 5 mil pessoas e transmissão pela Rede Vida para todo o Brasil. 
Com o trabalho solo, Max já participou de shows com Carlos Bona e com o compositor mineiro Chico Lobo.  Em 2018, abriu três apresentações de Zé Geraldo em Santa Catarina – Blumenau, Itajaí e Joinville. E no mesmo ano participou da primeira edição do evento Espírito Folk, no Teatro Municipal de Vila Velha, em parceria com Sandrera, Anderson Ventura (Java Roots) e Manfredo. 
Comemorar 25 anos de estrada com a participação de amigos e ícones da música como Zé Geraldo, Xangai, Carlos Bona e o compositor Valdir Cechinel Filho. Essa é a proposta do novo disco do cantor e compositor Max Gasperazzo. “Trilhas”, álbum com 12 faixas que será lançado esta sexta feira, 30, em todas as plataformas digitais, pela editora e distribuidora New Music Brasil.
Além de um passeio pela carreira de Max, o disco é também uma caminhada deleitável pela música brasileira. O compositor já transitou pela MPB, pelo Forró Pé de Serra e pelo Rock.  E hoje é filho do Folk e do Rock Rural, este último um estilo com influência de artistas como James Taylor, Bob Dylan, Beatles, Eagles e Carole King, sonoridade somada ao uso de instrumentos como a viola caipira. 
Músicas: 07 – TRILHAS – MAX GASPERAZZO / CHICO LOBO //  08 – SOLO SAGRADO – MAX GASPERAZZO / VALDIR CECHINEL FILHO // 09 – ENQUANTO A CIDADE DORME – MAX GASPERAZZO / VADIR CECHINEL FILHO / ZÉ GERALDO – Participação de Zé Geraldo
 
GAHUER CARRASCO – é músico, cantor, violonista e compositor, com influências do Pop, Jazz, Bossa Nova, Tango e do Flamenco.  Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, Gahuer Carrasco já possui cinco CDs lançados, ‘Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008), “Pasión” (2011), “Sem Limites” (2016) e “Dois Mundos” (2019) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países.
Músicas (todas de Gahuer Carrasco):   10 – VOCÊ EM MIM //  11 – COISA MAIS LINDA É VOCÊ  // 12 – NA AREIA DO MAR
 
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