O SUL EM CIMA 26 / 2022

O Sul em Cima 26 2022


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de GASTÃO VILLEROY e LUIZ TATIT. 
 .
GASTÃO VILLEROY – É baixista, cantor e compositor, nascido em São Gabriel/RS e  radicado há 30 anos no Rio de Janeiro. Gastão Villeroy se formou em harmonia, arranjo e composição com o mestre húngaro Ian Guest, estudou contrabaixo acústico com Dener Campolina, baixo elétrico com Iuri Popoff e Jorge Helder e violão com Everson Vargas.
Em 2016, lançou o CD “Amazônia, Amazônia”, com as participações de  Milton Nascimento, Lenine, Maria Gadu, Seu Jorge, Chico Chico, Antonio Birabent e Samuel Rosa. 
Gastão lançou em julho de 2022, o álbum That bossa note, gravado com amigos ao redor do mundo, que conta com orquestrações do maestro arranjador uruguaio Mônico Aguilera e do próprio Gastão, com as participações do cantor camaronês Njamy Sitson  e dos brasileiros Antônio Villeroy e Wilson Simoninha, O álbum foi mixado e masterizado por David Feldman. O disco mostra letras em sua maioria em inglês e com temas contemporâneos como multiculturalismo, ecologia e autoconhecimento. 
A sessão ritmica e harmônica do álbum That Bossa Note fica por conta dos nova-iorquinos Joel Rosemblat (baterista do grupo Spyro Gyra), Sandro Albert (guitarrista que já atuou com Rod Stewart), Michael O’Brien, do guitarrista uruguaio radicado em Los Angeles Leonardo Amuedo, o cellista italiano Federico Puppi e dos brasileiros Ricardo Silveira, David Feldman, Lincoln Cheib, Guto Wirtt, dentre outros. As colaborações nas letras ficam por conta de parceiros, como os também nova-iorquinos Jesse Harris (autor de Don’t know why, dentre muitos sucessos de Nora Jones) e Sachal Vasandani, além da letrista radicada em Londres Natália Revi, do poeta paraense Cesar Miranda e de Antonio Villeroy. 
Na resenha do jornalista, pesquisador e crítico musical Hugo Sukman, ele escreve: “O resultado musical é naturalmente impressionante, mas não é isso o que mais importa neste “That bossa note”, é apenas um dos diálogos possíveis com os grandes discos de canções de Jobim com orquestra, como o ‘Terra brasilis” e o lado A do “Urubu”, como com a tradição da Bossa Nova bilíngue e em contato permanente com o jazz e o pop de alto nível dos Estados Unidos. O que mais chama atenção é a atualização que Villeroy propõe para o gênero, para além da excelência: novas melodias para o velho gênero tão amado mundo afora e estranhamente desprezado no Brasil – veja a originalidade de ‘Road to the moon’ – e a atualização de temas e vocabulário das letras, caso de ‘Bridge to the future’, que incorpora por exemplo a temática multicultural (All the colors in the rainbow in this day / It´s a new bridge to the future’, diz explicitamente a letra). Mas mesmo nas bossas mais, digamos, tradicionais e quase metalinguisticas como ‘Love of samba song’ e ‘Samba pagão’ o resultado é de um frescor que não se vê no gênero no Brasil desde que talvez Celso Fonseca e Ronaldo Bastos tenham passeado por ele. 
Músico experiente, mas no segundo disco autoral – o primeiro, ‘Amazônia, Amazônia’ já demonstrava grande ambição musical e artística- o que realmente chama a atenção em Gastão Villeroy é a sua coragem de tentar fazer algo novo na corrente principal e mais estabelecida da música brasileira.”
Músicas: 01 – Na Rede – Gastão Villeroy e César Miranda -feat. Wilson Simoninha // 02 – Bridge to the Future – Gastão Villeroy e Natália Revi // 03 – Nessa Rua – Gastão Villeroy e  Sachal Vasandani // 04 – Road to the Moon – Gastão Villeroy, Jesse Harris e Priscila Ferrari // 05 – Samba Pagão – Gastão Villeroy e Antonio Villeroy – feat. Antonio Villeroy // 06 – Shining out your smile – Gastão Villeroy e Natália Revi – feat Njamy Sitson 
 .
LUIZ TATIT  é professor do Departamento de Linguística da USP e autor de diversos livros, lançados no Brasil e fora, como Semiótica da Canção: Melodia e Letra (Escuta, 1994), O Cancionista: Composição de Canções no Brasil (Edusp, 1996), O Século da Canção (Ateliê, 2004) , Passos da Semiótica Tensiva (Ateliê, 2019), entre outros. Em sua atividade como músico, lançou seis discos com o Grupo Rumo e, mais tarde, os álbuns-solo Felicidade (1998), O Meio (2000), Ouvidos Uni-vos (2005), Rodopio-CD e DVD (2007), Sem Destino (2010), Palavras e Sonhos (2016) e Vai Por Mim (2022).
Com José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, lançou o DVD Tatit/Wisnik/Nestrovski, O Fim da Canção (2012), e, com Arrigo Barnabé e Lívia Nestrovski, o CD De Nada a Mais a Algo Além (2014). Com o grupo Rumo, lançou ainda o álbum Universo (2019). Em 2006, seu álbum Ouvidos Uni-vos ganha o 2º Prêmio Bravo! Prime de Cultura, na categoria Música/CD. Em 2012, a cantora Zélia Duncan lançou o musical Totatiando em homenagem à obra do compositor, sob direção geral de Regina Braga e a direção musical de Bia Paes Leme. 
No início de 2022, Tatit lançou Abre a Cortina, disco que celebra a parceria de 25 anos de música e 40 de amizade com Dante Ozzetti. E em julho, lançou o álbum Vai por Mim (Circus Produções).
O álbum Vai Por Mim foi lançado em julho nas plataformas digitais e também, no formato CD. Produzido por Jonas Tatit e Danilo Penteado, o novo trabalho de Luiz Tatit conta com as participações mais do que especiais de Ná Ozzetti e Zélia Duncan. Esse trabalho contém as composições mais recentes de Luiz Tatit, feitas um pouco antes e durante e período crucial da pandemia. São dez canções que tratam da vida, do tempo que passa, das relações amorosas, da necessidade de cantar e até de aplaudir. Esse projeto foi viabilizado através da PROAC Nº 16 / 2021 – Música/Gravação. O álbum traz ainda parcerias do autor com Zecarlos Ribeiro, Emerson Leal e Ricardo Breim, e se completa com a atuação do baterista Sérgio Reze, das guitarras de Jonas Tatit, dos teclados, contrabaixo e sanfona de Danilo Penteado e da vocalista Lenna Bahule.
Músicas do álbum Vai Por Mim: 01 – Vai por mim – Luiz Tatit – feat Ná Ozzetti // 02 – Anja – Luiz Tatit // 03 – Esperando o que? – Luiz Tatit – feat Zélia Duncan // 04 – Aplausos – Zecarlos Ribeiro / Luiz Tatit – feat Ná Ozzetti // 05 – Tudo é quase nada – Luiz Tatit // 06 – Vem Comigo – Luiz Tatit
 .
Contatos:
 

 

O SUL EM CIMA 25 / 2022

Programa O Sul em Cima 25 - Giselle Frufrek e Chico Lobo

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de  Giselle Frufrek e Chico Lobo.

GISELLE FRUFREK – Diversa e plural, farejadora de espaços de liberdade, arte-educadora, escritora, cantora, dançarina, atriz, num entrelaçar de linguagens, inaugura-se como cantautora no álbum MAR DE DENTRO – histórias de beira e luar, lançado em setembro de 2021. 

Habitando em Osório, no Litoral Norte do RS como uma constante aprendiz da natureza humana, após 15 anos de bailes da vida, palcos e rodas, pelos muitos Brasis, outras américas e áfricas, parte integrante do Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, traz em suas canções as histórias e paisagens imagéticas do jeito de viver deste litoral. Dos quilombos aos guaranis, da vegetação ao hibridismo, da poesia e religiosidade, vai cantando sobre os ossos de suas memórias trazendo-lhes vida. 
Manifesta também o ato revolucionário de cantar vivências de mãe e filha, com Yasmim Frufrek na canção ‘Moinhos de Vento’ composta pelas duas mulheres em intergeração. 
Músicas: 01 – Moinhos de Vento – Giselle e Yasmim Frufrek // 02 – Alto do Morro Alto –  Carlos Hahn e Loreno Santos // 03 – Flor de Leão – Giselle Frufrek e Murilo Silvestrim // 04 – Marés – Giselle Frufrek e Wilher Welter // 05 – Oxalá – Luis Perequê // 06 – Caiada – Giselle Frufrek // 07 – Casa de Rezo – Giselle Frufrek e Adriano Sperandir 
 .
CHICO LOBO – Natural de São João Del Rey, o violeiro Chico Lobo tem mais de 40 anos de carreira e é considerado pela crítica um dos artistas mais atuantes no cenário nacional na divulgação e valorização da cultura de raiz brasileira. 
Com 27 CDs lançados, dois DVDs, livro e shows por todo o Brasil e diversos países como Portugal, Itália, China, Canadá, Argentina, Chile, Colômbia, o músico canta suas raízes e as conecta com nossa contemporaneidade. Folias, catiras, modas, batuques, causos e toques de viola, desfilam com alegria em suas apresentações. Venceu por quatro vezes o Prêmio Profissionais da Música como Melhor Artista Regional, prêmio que acontece anualmente em Brasília e foi homenageado com a Medalha de Honra 2021 da Universidade Federal de Minas Gerais pela sua relevante atuação na cultura e sociedade.O artista mantém em sua cidade natal o Instituto Chico Lobo, que desenvolve projeto de ensino de viola e cultura raiz para as crianças das zonas rurais na cidade mineira de São João Del Rey. Desde 2006 Chico Lobo mantém relação artística com Portugal no Encontro de Violas em parceria com o músico e parceiro português Pedro Mestre, representante maior da viola campaniça da região do Alentejo. 
O Tempo é Seu Irmão, 27º disco da carreira de Chico Lobo, foi lançado em formato físico em maio de 2022 pela gravadora e produtora Kuarup. O novo álbum que tem texto de apresentação no formato físico, assinado pelo prestigiado jornalista Chico Pinheiro, traz músicas inéditas e autorais, compostas em 2021. Além de assinar a maioria das composições, Chico Lobo também apresenta parcerias com Edmundo Bandinelle, Eudes Fraga, Jorge Nelson, Carlos Di Jaguarão e Thales Martinez. 
O trabalho apresenta participações muito especiais, todas referências para Chico Lobo e que fazem parte da história da música brasileira: Luiz Caldas, Kleiton & Kledir, Tetê Espíndola e Sérgio Andrade, da Banda de Pau e Corda. Produzido por Ricardo Gomes, grande parceiro musical de Chico Lobo, fundamental para o resultado sonoro do álbum, que também assina baixos, violões, teclados, o trabalho tem as presenças marcantes de Leo Pires (bateria), Marcello Sylvah (violão), Sérgio Rabelo (violoncelo), Gih Saldanha (vocais), Delano (steall), Cristiano Caldas (piano), Clevin Moreira (acordeon), Marcelo Fonseca (violino) e como músico convidado o percussionista Carlinhos Ferreira.
A temática parte de reconhecer que o tempo é essencialmente um ‘parceiro’ fundamental e dentro dessa perspectiva, até mesmo e sobretudo nesta situação difícil enfrentada mundialmente pela Covid-19, até isso, o tempo cuidará de trazer de volta a tão almejada e merecida serenidade. 
Músicas: 01 – Rio e Mar – Chico Lobo – participação de Kleiton & Kledir  // 02 – Madeira – Chico Lobo // 03 – Sementeira – Chico Lobo / Eudes Fraga – Participação de Luiz Caldas // 04 – Lua e Sol – Chico Lobo – Participação de Tetê Espíndola // 05 – O Tempo é seu irmão – Chico Lobo // 06 – Indagorinha – Chico Lobo e Carlos Di Jaguarão – participação de Sérgio Andrade
 .
Contatos:
 

O SUL EM CIMA 24 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 24 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de PAULO MALAGUTI PAULEIRA e GHADYEGO CARRARO.

PAULO MALAGUTI PAULEIRA – Fundador dos grupos vocais Céu da Boca e Arranco de Varsóvia, o compositor, pianista, arranjador e cantor Paulo Malaguti não tem o apelido de Pauleira à toa. Foi baterista de rock nos primórdios (na linha do Stone Charlie Watts, o beatle Ringo Starr e o zeppelino John Bonham) e no novo disco, “Segundo Pauleira” (Mills) advoga “o espírito libertário dos anos sessenta de Londres e Rio de Janeiro”… (Tárik de Souza)
O repertório do álbum “Segundo Pauleira” (2017) é autoral, traz a poesia de Helena Jobim em Cordão de Prata e a parceria de Fábio Girão na Fuga das Ilhas Sunda.  O disco mostra a universalidade das referências musicais e da experiência de músico e arranjador do Pauleira: MPB, música pop, jazz, música vocal, rock, samba, Tom Jobim. O álbum tem participação dos convidados: Lenine, Arranco de Varsóvia, MPB4, Guinga, Orquestra Criola, Clara Sandroni, Elizah Rodrigues, Luiza Sales, Maíra Martins, Marcelo Martins, Luna Messina, Joana Queiroz, os americanos Chris Washburn e Eugene Friesen, um coro de 40 mulheres e outro de crianças da Fundação Casagrande, no CE. Foi produzido por Paulo Brandão e saiu pela Mills Records. 
Em 2012, Pauleira foi convidado a fazer parte do MPB4, com quem já lançou CD assinando músicas e arranjos. Pauleira tem uma longa e respeitável estrada no mundo da música vocal. Rege grupos vocais e corais aqui e pelo mundo e seus arranjos são cantados em corais e grupos vocais do Brasil todo. Como arranjador e pianista, trabalhou com Nana Caymmi, Danilo Caymmi, Nelson Gonçalves, Roberta Sá, Adriana Calcanhoto, Simone, João Donato, Clara Sandroni, Lisa Ono, Guinga, Augusto Martins, Verônica Sabino, Andrea Dutra e Ithamara Koorax. 
Músicas (todas de Paulo Malaguti Pauleira) : 01 –  Gostaria te Encontrar // 02 – Cordão de Prata – poesia de Helena Jobim  com Luiza Sales e Maíra Martins – vocal, vozes femininas dos corais Bom Tempo e Cant’duRio – Participação: Arranco de Varsóvia // 03 – Dom de Acreditar – participação de Elizah Rodrigues -voz // 04 – Fuga das Ilhas Sunda (Não olhe assim) – parceria com Fábio Girão – Participação: Orquestra Criola // 05 – A me Afligir – Participação: Luna Messina no vocal // 06 – Um Presente e o Futuro – Participação: Guinga // 07 – Música, Sim – Participação: Coro infantil de meninas cariocas dirigidas por Maira Martins / Coro de crianças e jovens da Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri (CE) com regência de Paulo Brandão
 .
GHADYEGO CARRARO – Contrabaixista, compositor, professor, pesquisador e arranjador musical, Ghadyego Carraro é natural de Passo Fundo e iniciou os estudos de violão aos 14 anos, passando a estudar baixo elétrico e nos anos seguintes contrabaixo acústico. 
Paralelamente, também estudou piano, arranjo e composição. Além disso, é graduado em Música pela Universidade de Passo Fundo (UPF), mestre em Performance Musical – Contrabaixo acústico pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e doutor em História com ênfase na música sul-americana. Ghadyego é um instrumentista versátil e possui amplo trabalho no cenário da música instrumental brasileira e sul-americana, com diversas colaborações com artistas do Brasil e exterior. Seu trabalho também inclui arranjos e composições para diferentes grupos musicais, produções e gravações em estúdio, bem como atuação ampla no âmbito de ensino da música, educação musical, ensino de cordas friccionadas, prática de conjunto musical, improvisação musical voltada ao jazz e música brasileira. 
O álbum Ghadyego Carraro Trio – Live in Lisbon 2019 é fruto da turnê realizada em 2019 que agregou quatro países, iniciando pela Suíça, passando pela Alemanha, França e Portugal, ao todo foram 8 concertos. O álbum é fruto do concerto realizado em Lisboa, gravado ao vivo no Espaço Espelho d’água na orla do rio Tejo. Baixo: Ghadyego Carraro, bateria: Rogério Pitomba e guitarra: Jow Ferreira. 
Ghadyego Carraro é um performer atuante, tem se apresentado com artistas dos mais diversos segmentos musicais, incluindo artistas regionais, da música popular brasileira e música instrumental, participando de shows em diferentes partes do país e no exterior. Entre seus trabalhos lançados estão: Influências (2010), DVD Ghadyego Carraro Group (2013), GAMM (2017 – CD/DVD), Ghadyego Carraro Trio live in Lisbon (2019), Connections (2020), Tribute (2020), Soundscapes of South America (2021), ambos focados nos trabalhos composicionais e arranjos voltados para elementos brasileiros, contemporâneos e da música sul-americana. 
O álbum Soundscapes of South America contém seis composições de Carraro que focam no ambiente cultural, no clima e geografia sul-americana. O frio, o vento, o Pampa, as montanhas, o mar e o litoral são alguns dos elementos que Ghadyego Carraro explora transformando percepções em sons por intermédio do contrabaixo acústico com arco e pizzicato. Músicas: 01 – Besame Mucho – Consuelo Velázquez – arr. Victor Zamora // 02 – Ponteio – Edu Lobo – Arr. Ghadyego Carraro // 03 – Las Montañas // 04 – La Inmensa Pampa // 05 – La Costa y el Mar – (músicas 3, 4 e 5 de Ghadyego Carraro). 
 .
Contatos:

O SUL EM CIMA 23 / 2022

Programa 23 2022 -Mário Negrão Borgonovi e Sulimar Rass

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI e SULIMAR RASS

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI – Baterista, percussionista e compositor paulista, nascido em Campinas, Mário Negrão Borgonovi  lança novo álbum “Xeque Mate”, seu segundo trabalho e comemora os seus 50 anos de carreira. À época do primeiroMadeira Em Pé (1980), o autor ainda assinava apenas Mário Negrão e trouxe a público um álbum autoral considerado como um dos pioneiros da música instrumental brasileira. Disponível em formato físico e nas plataformas digitais pela produtora e gravadora Kuarup, Xeque Mate mostra músicas sobre o foco da bateria, seu instrumento de devoção.  Mário Negrão Borgonovi nasceu em Campinas (SP), em 1945. Depois se transferiu para a cidade do Rio de Janeiro na década dos anos 1960 para estudar Engenharia Agronômica e Florestal. Formou-se em 1968, mas começara a estudar bateria e no segundo ano da faculdade conheceu amigos na Cidade do Rio, ligados ao jazz, gênero que se tornou muito importante para sua formação musical. Com o diploma de Engenharia já em mãos, decidiu seguir a carreira de músico e se dedicou totalmente ao estudo como aluno do regente Guerra Peixe, na Fundação Museu da Imagem e do Som. Exerceu seus primeiros trabalhos como músico profissional em casas noturnas cariocas, período no qual foi aprovado em concurso promovido pela Orquestra Sinfônica Brasileira (1972), da qual foi estagiário durante dois anos. Em sua trajetória, acompanhou como instrumentista Baden Powell, Raphael Rabello, Carlos Lyra, Claudette Soares, Clara Nunes, Chico Buarque, Egberto Gismonti, Leila Pinheiro, MPB-4, Paulinho Nogueira, Quarteto em Cy, Toquinho, Vinícius de Moraes, Arthur Verocai, Cristóvão Bastos, Luiz Eça, entre muitos outros. 

Aquiles Rique Reis do MPB4 comenta em sua coluna:  Ao receber o novo trabalho do Mário, revisitei com prazer um passado que remonta aos anos 1970, quando ele tocou com o MPB4. Lembrei-me, também, de Madeira em Pé, seu primeiro disco solo lançado em 1980, trabalho comentado por mim em agosto de 2018, quando escrevi: “Mario Negrão tem pulso firme. Sua pegada é forte. Seus pés dão leveza ao bumbo e ao contratempo. A mão direita toca a caixa de forma precisa; a esquerda tange os pratos; ambas passeiam pela caixa e pelos tambores. Tocando bateria para a música, sem pirotecnias banais nem estridências desnecessárias, o músico se revela pleno”. Hoje, ouço-o com admiração pela tenacidade dedicada à vida e à bateria. Negrão Borgonovi é hoje um instrumentista muito mais completo e realizado. Suas nove composições atuais dizem bem de como um homem motivado pode ousar ir além e tudo conquistar com seu talento. Para gravar, Mário Negrão Borgonovi cercou-se de amigos instrumentistas e arranjadores. Com ele numa bateria standard, com três pratos ride (condução rítmica), estão Gilson Peranzzetta e Cristóvão Bastos no piano acústico e arranjos, Adaury Mothé no piano acústico (Steinway), Jamil Joanes no contrabaixo elétrico, Sérgio Barrozo e Rômulo Gomes no acústico, Rafael Rocha no trombone, Marcelo Martins na flauta e saxofone tenor, José Canuto no sax alto, Mauro Senise na flauta, Ricardo Pontes na flauta e sax alto, e Jessé Sadoc e Altair Martins no trompete e flugelhorn.  Músicas: 01 – Xeque Mate // 02 – Sinuca de Bico // 03 – Perfume Barato // 04 – Agulha no Palheiro // 05 – Samba Livre // 06 – Café do Dom

SULIMAR RASS é músico, compositor, produtor fonográfico e professor de música que reside em Pelotas / RS. É proprietário da Rass Escola de Música, conceituada escola que atua há mais de 20 anos no mercado. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel. Estudou violão erudito na UFPel, onde participou de diversos cursos, workshops e oficinas, inclusive com o renomado violonista argentino Eduardo Issac.  Suas produções artísticas incluem o DVD “Sulimar Rass em Estúdio”, que teve ótima repercussão e aceitação de crítica e público. Em 2016 lançou seu primeiro CD “Conclusões Absurdas”, que pode ser encontrado em todas as plataformas digitais e também em formato físico. Além de Sulimar Rass que produziu o trabalho participaram do álbum os músicos André Rass (percussão e bateria), Gilberto Oliveira (baixo, violão e guitarra), Mano Jr (acordeon), Ottoni de Leon (baixo), Eduardo Simões (baixo), Nando Barcelos (bateria e percussão), Davi Batuka (percussão), Leonardo Oxley (violino, violoncelo, viola), Jairo Queiroz (trombone). Além das participações especiais do maestro Ney Marques, produtor e músico paulistano, Thiago Colombo, renomado violonista gaúcho e do maestro uruguaio, Juan Schellemberg.  Em 2018 conclui a produção de seu mais recente trabalho “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas. A produção do CD é de Edu Martins, paulistano radicado em Porto Alegre, que já atuou como músico, produtor e arranjador ao lado de artistas da música brasileira, como Cesar Mariano, Guinga, Milton Nascimento, Rita Lee, Marina Lima, Gal Costa entre outros.  Participaram do CD o pianista gaúcho Luiz Mauro Filho que atua ao lado de Nei Lisboa tendo inclusive participado de diversos trabalhos do compositor. A percussão do CD ficou a cargo do renomado percussionista argentino Mariano Tiki Cantero. Mariano é percussionista e professor do Conservatório de pós graduação de La Plata, Argentina, além de integrar o grupo “Acá Seca Trio”. 

Músicas: 01 – Todos os Tempos // 02 – Talvez você não entenda // 03 – Imagem // 04 – A Cidade que não me habita mais // 05 – Fome de Versos // 06 – De novo outra vez 
 
Contatos:
 

 

O SUL EM CIMA 22 / 2022

Programa O Sul em Cima 22 2022 - Maria Rita Stumpf e Ciro Belluci

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de MARIA RITA STUMPF e CIRO BELLUCI

MARIA RITA STUMPF – Revelada nos anos 80 e recém descoberta por DJs e produtores europeus, a cantora gaúcha reúne, em dez faixas, canções autorais e releituras de grandes nomes da MPB, com a luxuosa participação de Danilo Caymmi, Farlley Derze, Danilo Andrade, Marcos Suzano, Lui Coimbra, dentre muitos outros. O canto forte, visceral e presente da gaúcha Maria Rita Stumpf volta a entoar o Brasil mais profundo em seu mais novo álbum “Ver tente”, o quarto da carreira. Disponível nas plataformas digitais desde o dia 26 de maio, o lançamento reverbera a pluralidade sonora que nos ambienta de norte a sul, das aldeias indígenas, da serra gaúcha, do caos urbano, da latinidade brasileira. Dois anos após seu elogiado álbum “Inkiri Om” –, lançado em 2020 durante a pandemia  – Maria Rita Stumpf regrava em dez faixas suas composições autorais e resgata um cancioneiro majestoso de grandes nomes da MPB, tudo isso com a participação de uma constelação de instrumentistas.  O título do álbum, com as palavras separadas, dá o impulso para a criação, rompendo fronteiras, indo além de algum lugar ou ideia. Nada aparece em vão na obra da artista revelada nos festivais de música do Rio Grande do Sul, que gravou nos anos 80 e 90 ao lado de Luiz Eça, Ricardo Bordini e do grupo mineiro Uaktí.   A faixa de abertura, “Vertente”, em palavra única, sinaliza a transgressão proposta, anunciando também o som de rio fluindo, deixando as águas seguirem com destino ao desconhecido, ao novo – talvez para um lugar de calmaria, talvez para um abismo, – rumo ao incerto.  “Ver Tente é um convite e um desafio”, aponta Stumpf e complementa: “o nome do álbum surgiu a partir do título de minha composição “Vertente”, que tem como primeira frase “Calar o som que não verte luz!”(…) Em tempos de fake news,  barbáries e informação controlada em diferentes níveis, tentar ver é essencial… após retornar aos palcos e estúdio com “Inkiri Om”, “Ver Tente” completa um ciclo criativo e de vida”, concluiu.

Gaúcha de Aparados da Serra, atualmente radicada em São Paulo, Maria Rita Stumpf teve, em 2017, sua carreira redescoberta mundialmente a partir de remixes de música eletrônica, com a consequente reedição de seu álbum “Brasileira” em LP e o lançamento, no exterior, do EP “Brasileira – Remixes”, abrindo caminho para o seu retorno aos palcos e estúdios. O álbum de 1988 foi gravado por Ricardo Bordini, o Grupo Uaktí e Luiz Eça, com quem desenvolveu longa parceria até 1992, quando Eça faleceu. Em 1993 lançou o CD “Mapa das Nuvens”, com músicos como Marcos Suzano, Danilo Caymmi, Farlley Derze, Lui Coimbra, André Santos e Eduardo Neves, preservando as gravações com Eça e Grupo Uaktí pois o vinil desaparecia, substituído pelo Compact Disc. Porém, a partir de 1993 começou a se dedicar integralmente à atividade de produção frente à Antares, afastando-se dos palcos como artista, mas trazendo ao Brasil e países da América do Sul os mais importantes nomes da cena artística mundial, como Mikhail Baryshnikov, Twyla Tharp, Pilobolus, American Ballet Theatre, Marcel Marceau, Jean Pierre Rampal, Philip Glass, dentre muitos outros.   Músicas: 01 – Vertente – Maria Rita Stumpf // 02 – Mata Virgem – Raul Seixas e Tania Menna Barreto // 03 – O Vento – Dorival Caymmi // 04 – Pavão Misteryoso – Ednardo // 05 – San Vicente – Milton Nascimento e Fernando Brant // 06 – Cântico Brasileiro nº 3 (Musicanto Live 1984) – Maria Rita Stumpf

CIRO BELLUCI –   cantor, compositor e multi-instrumentista mineiro de Barbacena de 22 anos, lançou “Recanto” (Selo Sensorial Centro de Cultura), seu primeiro álbum, com onze releituras de clássicos da música brasileira e uma canção inédita. Belluci agrupou em Recanto, músicas que marcaram sua trajetória de alguma forma, seja pela admiração aos compositores, pelas gravações existentes ou pela temática da letra.

Artista de teatro, Ciro Belluci é membro do grupo Ponto de Partida e assinou a produção e direção musical de seu primeiro disco. A direção artística é de Paulo Paulelli. O projeto foi contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc, em 2021,e gravado no estúdio da Bituca Universidade de Música Popular, que fica em sua cidade natal, com alguns registros adicionais: em São Paulo, no estúdio Arsis, e em Belo Horizonte, no Usina Estúdio. O projeto surgiu a partir de um show que Ciro fazia com os músicos Pitágoras Silveira (piano), Gladston Vieira (bateria) e Matheus Duque (sax). Esses mesmos nomes foram os que acompanharam o artista na criação dos arranjos e na gravação de RecantoAlém da sonoridade musical, uma das marcas do disco é a interpretação das letras das músicas, já que Ciro canta de forma quase teatral, buscando entender a música para além das notas e transmitindo a emoção e o sentimento que as palavras carregam junto aos seus significados. Sobre a mensagem que gostaria de passar com Recanto, Ciro conclui: “Por ser um projeto que juntou muitas motivações, é difícil resumir em uma única mensagem ou objetivo. Mas destaco que é uma homenagem e um agradecimento à música brasileira. Cantar essas composições e com essas pessoas envolvidas foi a forma que encontrei de devolvê-las ao mundo da maneira que eu as absorvi e de também de mantê-las frescas, pulsando. Além disso, por ser meu primeiro disco, tem também uma função de prólogo, de arauto, de ser meu primeiro contato com o público e tentar trazer, da melhor maneira possível, um recorte do meu trabalho.”   Músicas: 01 – Oriente – Gilberto Gil // 02 – Baião de Quatro Toques – José Miguel Wisnik e Luiz Tatit – feat Vanessa Moreno // 03 – Flor da Idade – Chico Buarque // 04 – Canto de Xangô – Baden Powell e Vinícius de Moraes // 05 – Nem Luxo nem Lixo – Rita Lee e Roberto de Carvalho // 06 – Passageira – Pablo Bertola e Lido Loschi

Contatos:

https://www.instagram.com/mariaritastumpf/

https://www.instagram.com/cirobelluci/

 

O SUL EM CIMA 21 / 2022

O Sul em Cima 21 - Paula Souto e Pablo Lanzoni & Thiago Colombo

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Paula Souto e Pablo Lanzoni & Thiago Colombo
 .
PAULA SOUTO  começou a estudar canto na Fundação das Artes de São Caetano do Sul ao mesmo tempo em que fazia aulas particulares de música popular com a cantora Ná Ozzetti, com quem começou a conhecer repertório de música brasileira. Em 1998 foi estudar canto e música em Los Angeles, na L.A.C.M. Los Angeles College of Music. Um ano intensivo de aulas com muito repertório de Jazz, R&B e Pop e também muita música brasileira. De volta ao Brasil, montou trio de jazz/bossa, também cantou em bandas de baile. Em 2004 começou a frequentar rodas de samba e a conhecer mais desse universo. Desde então vem apresentando seu vasto repertório do cancioneiro popular brasileiro em shows pela noite paulistana. Seu primeiro CD “Toda Sorte do Mundo” ganhou Menção Honrosa pelo site Embrulhador – ano de 2016. Paula Souto também é professora de canto graduada pela Los Angeles Music Academy e pós graduada em canção popular pela FASM. 
Toda sorte do mundo são acontecimentos oportunos e felizes em nossas vidas.
Desejar que alguém tenha toda sorte do mundo, no contexto da canção de Paula Souto, é saber que há certas dificuldades que permeiam nossa trajetória de artista, mas que é uma sorte e uma felicidade imensa poder escolher a arte como meio de vida!
Toda sorte do mundo foi o nome escolhido para o primeiro álbum de Paula, para vir brindando de afortunados acontecimentos a todos que quiserem se sintonizar com essa energia. 
Músicas: 01 – Mãe do Vento – Márcio Celli // 02 – Leve – Paula Souto // 03 – Coisa Vem – Guca Domenico e Kapenga Ventura // 04 – Toda Sorte do Mundo – Paula Souto // 05 – Vendas e Escuridão – Lourenço Assumpção – está no álbum Leveza de 2021 – Lourenço é o compositor, arranjador e também toca violão na gravação // 06 – Nota de Repúdio – Paulo Hubert – está no álbum Varanda de 2021. Paulo também toca violão na faixa que também tem Allan Abbadia no trombone e Lucas Brogiolo na percussão. Deni Domenico assina os arranjos do disco. 
 .
PABLO LANZONI e THIAGO COLOMBO  
Pablo Lanzoni é cantautor, regente e professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Campus Porto Alegre. Possui dois álbuns lançados e singles. Seu disco de estreia, POA_MVD, foi eleito o Melhor Álbum de MPB no Prêmio Açorianos de Música 2016/17 e citado dentre os dez lançamentos nacionais daquele ano pelo Jornal Zero Hora. Completa sua discografia ‘valentia tempo voz’ (2020), que contou com a participação especialíssima de Zeca Baleiro, e os singles ‘Do chão’ (2021), em parceria com Paola Kirst, e ‘Miragem’ (2021), com Mário Falcão. Tem circulado em espaços da cena autoral e pertenceu a projetos cancionistas, com os quais apresentou-se no Brasil, Uruguai, Cuba e Itália.
Thiago Colombo é compositor, violonista e professor da Universidade Federal de Pelotas, bacharel e mestre em Música pela UFRGS e doutor pela UFBa. Foi premiado em concursos no Brasil, Argentina, Portugal e Espanha. Em sua discografia estão: Sonata (2003), Reminiscências (2006), Trezegraus (2009) e Latin Guitar Connections (2017), com os quais recebeu cinco Prêmios Açorianos de Música. Colombo atuou como concertista e palestrante em festivais de música da Argentina, Uruguai, Peru, França, Rússia, Itália, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Portugal, além de grande parte do território brasileiro  
‘Delírio Geral’ é o projeto dos músicos gaúchos Pablo Lanzoni e Thiago Colombo que coroa e amplia a série de singles lançados neste primeiro semestre pelo duo. O álbum é composto por oito canções, todas elas vinculadas à intimidade tímbrica da combinação violão/voz acompanhada de atmosferas e outros instrumentos.
O encontro entre Lanzoni e Colombo foi impulsionado pelas impossibilidades geradas nos primeiros meses de pandemia e de distanciamento social. Foi alí que Lanzoni convidou Colombo para dividirem um projeto cancionista, construído à distância e que daria luz a um grupo de canções que estavam sendo construídas por ele: “tenho grande admiração pelo trabalho do Thiago e, ao vislumbrar um novo álbum, intuí que seu violão poderia emoldurar com robustez as músicas que estava finalizando… Depois, com o projeto iniciado, e por incentivo do Leo Bracht, demos vazão às sugestões instrumentais suscitadas pelos primeiros arranjos. Para isso, convidamos artistas incríveis para colaborarem conosco, sem perder dos ouvidos que o alicerce sonoro seria ofertado pela voz e pelo violão” .
Delírio Geral é o terceiro álbum de Pablo Lanzoni e o primeiro em parceria com Thiago Colombo. Foi gravado nos estúdios do Transcendental Audio, em Porto Alegre/RS, por Leo Bracht, com tomadas adicionais nas casas de Celso Loureiro Chaves; Bebê Kramer; Bianca Gismonti – por Julio Falavigna; no Estúdio Phallete Underground – por Guto Wirtti; e no i/o Estudios – por Diego Rey e Nicolas Panzl. Com capa de Leo Lage, produção, mixagem e masterização de Leo Bracht, o álbum está disponível em todas as plataformas digitais desde 17 de junho .
Músicas: 01 – Delírio Geral – Pablo Lanzoni – feat. Celso Loureiro Chaves no piano // 02 – Deus Na Laje – Leandro Maia e Pablo Lanzoni – feat. Valéria Barcellos, Letícia Rodrigues, Débora Spader, Carólis // 03 – Remanso – Pablo Lanzoni com participação de Vítor Ramil na voz, coros e arranjo vocal e Dany López no piano // 04 – Cordel – Leandro Maia e Pablo Lanzoni com participação de Bianca Gismonti e Leandro Maia // 05 – Milongrafia – Richard Serraria e Pablo Lanzoni // 06 – Odoyá – Richar Serraria e Pablo Lanzoni – feat. Paola Kirst
 
Contatos:

O SUL EM CIMA 20 / 2022

Programa O Sul em Cima 20 2022 - Judy O Arco-íris é aqui e Laura Dalmás

Nessa edição de O Sul em Cima,  vamos mostrar os trabalhos: Judy: O Arco-Íris é Aqui (com Luciana Braga) e Laura Dalmás.

JUDY: O ARCO ÍRIS É AQUI” é um musical que comemora o centenário de Judy Garland e os 35 anos de carreira do autor e diretor Flávio Marinho, com a atriz Luciana Braga no papel título acompanhada em cena pelos músicos Liliane Secco e André Amaral. O texto utiliza metalinguagem que navega entre passado e presente, ficção e realidade entrelaçando a biografia de Judy Garland com a história pessoal de Luciana Braga que interpreta clássicos do repertório da estrela americana. Venham assistir a notável capacidade do ser humano em se reinventar e descobrir assim como Judy, que o ‘arco-íris está em cada um de nós’. Atualmente a peça está em cartaz no Teatro Vannucci (RJ). 
Judy Garland, considerada um dos maiores nomes da era de ouro de Hollywood, e mãe da também atriz e cantora Liza Minnelli, se eternizou pela carreira brilhante iniciada ainda na tenra infância, crescendo acompanhada pelos olhos do mundo inteiro, até o final. Sua atuação aos 16 anos como Dorothy no filme ‘O Mágico de Oz’ (1939), e sua interpretação para a canção ‘Over The Rainbow’ tornaram-se um clássico, e marco definitivo na indústria cinematográfica.  Por este trabalho a atriz ganhou um Oscar Juvenil, prêmio honorário concedido poucas vezes pela ‘Academia’ a artistas menores de 18 anos em reconhecimento à sua ‘excepcional contribuição ao entretenimento na tela’. Em seus 47 anos de vida, Judy Garland atuou em 38 filmes. ‘Judy – o arco íris é aqui’ quer falar dessa faceta pouco conhecida da estrela, e da capacidade de todo ser humano de se reinventar e se redescobrir, assim como fez Judy, muitas vezes longe do olhar de seu público. E também fazer uma reflexão sobre as lutas diárias do artista, especialmente o brasileiro, desde sempre e mais ainda neste momento que o Brasil atravessa. “A universalidade da história de Judy encontra eco na vida dos artistas em geral, com reflexo na vida do cidadão comum. Neste momento de crise em que estamos vivendo, quis falar dessa mulher com três filhos e sua luta pela sobrevivência.”, explica Flávio Marinho. 
Flávio Marinho – Um dos nomes mais celebrados pelo teatro, pelo teatro musical e pela televisão do nosso país, o autor e diretor Flavio Marinho está comemorando 35 anos de carreira com o musical Judy – o arco íris é aqui, que ele dirige. Estrelado por Luciana Braga, o espetáculo faz uma homenagem ao centenário da lendária atriz e cantora norte -americana Judy Garland.  Flávio Marinho tem na bagagem mais de 90 espetáculos entre peças musicais e shows. Nestes anos todos, escreveu 26 peças, adaptou 22, traduziu 23 textos, foi redator e colaborador em mais de 30 programas de TV, escreveu o roteiro de 13 shows, tem 19 livros publicados, 7 prêmios e 12 indicações. Durante 14 anos, atuou como crítico teatral e repórter especializado nos jornais ‘Tribuna da Imprensa’, ‘Última Hora’ e ‘O Globo’ e colaborador fixo de revistas como Vogue, Visão, Elle e Manchete. Atualmente integra a equipe   de autores da novela  das 18h da TV Globo, ‘Além da Ilusão’. 
Luciana Braga  nasceu no RJ em 1962. Começou os estudos de teatro no Curso Amador do Colégio Andrews e se profissionalizou pela CAL – Casa de Artes de Laranjeiras (84/85). Antes de se tornar popular nacionalmente devido sua participação em Tieta (novela de 1989), Luciana Braga já tinha mostrado seu talento em outros folhetins da Globo: na primeira versão de Sinhá Moça (1986) e em Helena, da Manchete (1987). Continuou atuando em tramas televisivas, como Renascer (1993). Nos palcos, sua atuação em Cartas Portuguesas e O Casamento Branco lhe valeram indicações como Melhor Atriz no Prêmio Shell, em São Paulo e no Rio. Trabalhou em filmes como Assim na Terra como no céu, A Verdade, Policarpo Quaresma e Dom. Recebeu prêmios importantes como o Troféu Mambembe de Atriz Revelação em 1985 e o Troféu Imprensa como Atriz Revelação em 1989. 
No musical “Judy: O Arco-Íris é Aqui” , são executados ao vivo, em trechos ou na íntegra alguns sucessos de Judy que vamos mostrar neste programa. Abaixo, algumas palavras de Marcos Breda sobre a peça:
“Impossível não nos identificarmos com o amálgama das jornadas de Judy Garland, Luciana Braga e Flavio Marinho.
Três vidas que se entrelaçam, refletindo com extrema delicadeza sobre a ciclotimia da Senhora Dona Vida, sobre a grandeza e miséria de todo ser humano.
Uma reflexão que, no entanto, não se alimenta de vitimização ou auto-elogio, mas sim de profunda compaixão, solidariedade e, sobretudo, amor ao Teatro”
Músicas: 01 – Se eu quero, vou cantar // 02 – You made me love you // 03 – I Got Rhythm // 04 – We’re off to see the wizard // 05 – Zing! Went the strings of my heart // 06 – Rock-a-bye your baby with a dixie Melody // 07 – Have yourself a merry Little Christmas // 08 – Get Happy // 09 – For Once in my life // 10 – Over the Rainbow // 11- That’s Entertainment 
.
LAURA DALMÁS – Unindo sua juventude com sua experiência, Laura Dalmás, cantora, compositora e produtora artística, lança seu projeto inédito “Minha Essência”, um álbum audiovisual. Natural de Carlos Barbosa/RS, Laura já representou o Rio Grande do Sul no programa The Voice Brasil e na novela Malhação, da Rede Globo.
No início de 2020 teve sua primeira turnê internacional. Ao lado do Conjunto Instrumental do Colégio Teutônia, Laura apresentou a música brasileira e gaúcha na Europa. A cantora e o conjunto realizaram 10 shows pela Alemanha, Holanda e Áustria, que geraram elogios e matérias principalmente na mídia alemã.
A artista é bacharel em Música Popular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também participou da extensão em Presença de Palco para Músicos. Assim, Laura Dalmás se apresenta como uma artista completa: cantora, compositora, violonista e empreendedora, pois administra sua carreira e viabiliza seus projetos, fator importante na carreira de um artista independente.
Está disponível nas plataformas digitais o álbum visual Minha Essência de Laura Dalmás, onde ela apresenta oito faixas autorais embaladas pela MPB e o pop. As oito canções foram compostas com um tema inicial: transformar em música a vida. Minha Essência passa por várias fases e momentos marcantes da artista. O principal símbolo escolhido para representar o álbum foi a borboleta. De larva, casulo até o momento em que alça voo: durante o ciclo de vida da borboleta acontecem transformações, e é essa analogia que o disco faz; ‘A borboleta muitas vezes não é reconhecida como tal na sua fase de larva e isso mostra que um ser pode ter várias facetas, personalidades e é isso que eu evidencio no álbum’, avalia a autora. 
O álbum Minha Essência tem financiamento do Pró-Cultura RS e do edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, executado pela Fundação Marcopolo com recursos da Lei Aldir Blanc.
Produção geral: Laura Dalmás; Direção e produção musical: Cristian Sperandir; Mixagem: Ricardo Mosca; Masterização: Felipe Tichauer; Engenheiro de áudio: Adriano Sperandir; Gravado no estúdio CIA A3
Sandro Bonato: bateria // Cri Ramos: baixo // Thomás Werner: guitarras e violões // Adriano Sperandir: violões e guitarras // Cristian Sperandir: teclados e vocais // Laura Dalmás: voz principal e vocais
 
Músicas: 01 – Ser Criança – Laura Dalmás e Cristian Sperandir // 02 – Nós contra o mundo – Laura Dalmás e Cristian Sperandir // 03 – Mil Roteiros – Laura Dalmás, Cristian Sperandir, Adrieli Sperandir e Sandro Bonato // 04 – Transcender Amarras – Laura Dalmás, Jéssica Berdet e Cristian Sperandir // 05 – Minha Essência – Laura Dalmás, Cristian Sperandir e Pedro Borghetti // 06 – Última Música – Laura Dalmás e Cristian Sperandir 
.
Contatos:

O SUL EM CIMA 19 / 2022

Programa 19-2022 - Pâmela Amaro e Glau Barros

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Pâmela Amaro e Glau Barros.

PÂMELA AMARO – é atriz, cantora, musicista, arte-educadora e compositora porto-alegrense. Nos últimos anos, tem se destacado como uma das vozes do samba no estado do RS, principalmente, a partir das composições que abordam temas variados, sempre positivando narrativas acerca das mulheres negras.  Ativista cultural, toca cavaquinho, percussão e tem longo caminho na cena teatral elencando grupos como Usina do Trabalho do Ator (RS), Grupo Caixa Preta (RS), Turma do Pé Quente (RS), com atuação no cinema e em musicais. Integrou grupos musicais formados por mulheres musicistas, destes o mais atual é o grupo Três Marias. Em 2020, lançou seu primeiro EP solo, Veneno do Café, apresentando sua veia no samba de partido alto. No mesmo ano, a artista foi contemplada pela Natura Musical para realizar a produção do seu primeiro álbum, Samba às Avessas. Patrocinado pela Natura Musical e financiado pela Pró-Cultura e Governo do Estado do RS, o trabalho destaca a vertente autoral da artista, em sintonia com as narrativas do universo feminino, plural e complexo. No disco de estréia, Pâmela Amaro recebeu consultoria artística da múltipla artista, a sambista Nilze Carvalho (RJ), durante o processo de produção musical. Além de tê-la como convidada para cantar e gravar bandolim na faixa-título Samba às Avessas, o álbum também contou com a participação das artistas Maíra Freitas (RJ) e Yzalú (SP). Já do Rio Grande do Sul, Pâmela convidou o Coral Tekoa Ywy Poty para participação na canção Saudação a Tupan, que homenageia o avô paterno, vítima de Covid-19, em 2020.
Pâmela Amaro se desafiou como produtora musical partilhando a função com Tuti Rodrigues, também diretor musical. Os arranjos das 12 faixas do álbum são dela em parceria com Tuti e Max Garcia.  O disco elencou 33 musicistas, destes, cerca de 16 são mulheres. A gestão executiva do projeto é do Coletivo Palma e a direção artística de Tiago Souza. 
O disco ganhou o mundo no dia em que Dona Ivone Lara completaria 100 anos. Uma data simbólica e que não foi escolhida por acaso. Foi porque o avesso do samba de Pâmela é também uma reivindicação da história feminina dentro do gênero musical, ainda dominado pelos homens. Mas não é só a lógica masculina que o samba de Pâmela vira do avesso. É também a idéia de que o Rio Grande do Sul não é terra de tambores quando na verdade, aponta a artista, vem daqui uma das tradições sambistas mais fortes do Brasil. Pâmela almeja que o resto do país ouça seu disco e saiba que ali está um exemplar do samba que há tempos se cria, se canta e se toca no Rio Grande do Sul. Faz isso, sobretudo, por meio de arranjo de instrumentos ancestrais na cultura afro-gaúcha, mas pouco utilizados no samba do restante do país, como o sopapo cunhado por Mestre Giba Giba. O resultado são sonoridades que remetem aos terreiros do batuque e ao jongo das comunidades negras rurais, referenciando também a formação indígena do Rio Grande do Sul. ‘Estou experimentando traços de diversas referências culturais negras e desejei mostrar elementos da cultura negra gaúcha. Não poderia deixar de fora o maçambique, o sopapo e o batuque. Já o jongo, é uma paixão que tenho. Apesar de oriundo do sudeste do Brasil, dado o contexto de apagamento das nossas culturas africanas, me senti convocada a somar na difusão das origens do samba’, explica a cantora. 
Músicas: 01 – Pedido a Osun – Pâmela Amaro // 02 – Saudação a Tupan – Jorge Onifade – feat. Coral Tekoa Ywy Poty // 03 – Deixa que eu vou te contar –  Pâmela Amaro – feat. Maíra Freitas e Yzalú // 04 – Samba às avessas – Pâmela Amaro – feat. Nilze Carvalho // 05 – Oferenda – poesia Oliveira Silveira e Pâmela Amaro /Canoa de Preto Velho – Jorge Onifade e Pâmela Amaro  / Bença – Pâmela Amaro e Luciana Carvalho //  06 – Samba Arte Popular – Wellington Pereira / Raphael Pereira / Xanndy Sy e Luciano Magalhães. 
 
GLAU BARROS –  Com 30 anos de carreira e 20 nas artes cênicas, Glau Barros é uma importante intérprete da atual geração de artistas gaúchos. Ela marcou sua presença no samba do Rio Grande do Sul com seu álbum de estréia, ‘Brasil Quilombo’, lançado em 2019. Neste trabalho, interpreta sambas de compositoras e compositores gauchos, além de releituras de consagradas canções do gênero. O álbum conquistou o Prêmio Açorianos 2020 de DVD do Ano e o prêmio de Revelação, além de duas indicações: melhor intérprete de MPB e melhor espetáculo. 
Glau nasceu em Porto Alegre, mas mora em Gravataí, onde desenvolve sua carreira. Iniciou nos anos 90 cantando com uma banda de MPB e Pop Rock. Depois em 2000, iniciou nas artes cênicas e fez parte durante muito tempo, do Grupo Caixa Preta de Teatro, que é o grupo onde desenvolveu trabalhos de atuação no teatro. Um grupo formado por atores, artistas, equipe técnica, produtores negros e negras, onde ela pôde exercer plenamente a atuação em diversos papéis. Na música, Glau canta de tudo, MPB, rock, blues, jazz, mas nos últimos anos tem se dedicado ao samba.
Além de marcar presença nos palcos, Glau Barros mostrou seu lado pesquisadora com o projeto ‘Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba’. Com o objetivo de descobrir a raiz feminina do samba no Sul, sua investigação tem por finalidade visibilizar e reconhecer as mulheres sambistas de diferentes regiões do estado, como forma de fortalecer a narrativa feminina e o protagonismo dessas artistas.
Músicas: 01 – Iemanjá – Márcio Celli // 02 – O Peixe quer água – Antonio Villeroy // 03 – A Caixa e o Tamborim – Pâmela Amaro // 04 – Escolha – Gelson Oliveira // 05 – Brasil Quilombo – Luís Mauro Vianna e Zé Caradipia // 06 – No Braço com a Vida – Nelson Coelho de Castro 
 .
Contatos:

 

O SUL EM CIMA 18 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 18 -2022

Vamos mostrar nessa edição Especial de O SUL EM CIMA, o trabalho de Chico Buarque.

Chico Buarque é músico, dramaturgo e escritor.  É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos solo, em parceria com outros músicos e compactos. 
Escreveu seu primeiro conto na juventude, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. 
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor de três Prêmios Jabuti: um com o livro Estorvo, outro com Budapeste e o último com Leite Derramado. Em 2019, recebeu o Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.
No universo da música, fez parceria com compositores e intérpretes de grande destaque, entre eles: Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo e Francis Hime. 
Francisco Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944. Ele é filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Ainda criança, se mudou para São Paulo, onde seu pai assumiu a direção do Museu do Ipiranga. O interesse pela música veio cedo e era incentivado por grandes intelectuais como Vinícius de Moraes e Paulo Vanzolini, amigos de sua família. 
Na infância foi morar na Itália, pois seu pai foi convidado a lecionar na Universidade de Roma, em 1953. Volta ao Brasil em 1960 e três anos depois entra na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo. Cursou a FAU  por dois anos, pois em 1965 o interesse e a dedicação à música já eram grandes. Em 1966, ganha o Festival, transmitido pela TV Record, com “A Banda”, interpretado por Chico e Nara Leão. Em 1967, foi a vez de ‘Roda Viva’, interpretada por ele e pelo grupo MPB4, amigos e intérpretes de muitas de suas canções, ganhando notoriedade nacional. No ano seguinte, voltou a vencer, desta vez o III Festival Internacional da Canção, da TV Globo, com ‘Sabiá’, parceria com Tom Jobim e interpretada por Cynara e Cybele. 
Chico foi um dos grandes opositores do regime militar e usou as suas canções para expressar a insatisfação com a orientação política que havia assolado o país. Com medo de uma represália, Chico optou por se exilar em Roma, onde ficou até março de 1970.
As maiores cantoras brasileiras gravaram muitas músicas de Chico Buarque, como Nara Leão, Maria Bethânia, Elis Regina, Zizi Possi. Teve muitos parceiros musicais com os quais fez belas canções da MPB. Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Caetano, Francis Hime e Edu Lobo entre outros.
No teatro escreveu peças importantes da dramaturgia brasileira, como ‘Calabar’, assim como ‘Roda Viva’.
No cinema, por exemplo, foram muitas as canções e trilhas sonoras que marcaram épocas. No currículo, as músicas do filme ‘Quando o carnaval chegar’, de Cacá Diegues, adaptação das músicas da peça infantil para o filme ‘Os Saltimbancos Trapalhões’, canções da peça e do filme ‘Ópera do Malandro’, ‘Bye bye Brasil’, ‘Dona Flor e seus dois maridos’, entre outros. 
Chico Buarque é autor de clássicos da MPB e, com uma sensibilidade ímpar, muitas vezes conseguiu imprimir através das letras das suas canções os sentimentos femininos, retratos amorosos ou mesmo registros da história recente do país.
MÚSICAS: 01- A Banda // 02 – Roda Viva – Part. MPB4 // 03 – Rosa dos Ventos // 04 – Construção // 05 – O Que Será? Part. Milton Nascimento // 06 – Meu Caro Amigo – de Chico Buarque e Francis Hime // 07 – João e Maria – de Chico Buarque e Sivuca – Part. Nara Leão // 08 – Cálice – de Chico Buarque e Gilberto Gil – part. Milton Nascimento // 09 – Apesar de você – part. MPB4 e Quarteto em Cy // 10 – Paratodos // 11 – Massarandupió – Chico Buarque e Chico Brown // 12 – Dueto – Part. Clara Buarque // 13 – Que Tal um Samba? – Part. Hamilton de Holanda. 
 
Contatos

O SUL EM CIMA 17 / 2022

Programa 17 2022- Paula Santoro e Leandro Bertolo

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Paula Santoro e Leandro Bertolo

PAULA SANTORO – Considerada uma das maiores intérpretes de sua geração, Paula Santoro foi uma das vencedoras do ‘V Prêmio Visa de Música – Vocal’, entre mais de 3000 candidatos de todo Brasil. Ganhou por duas vezes o Troféu Faísca como melhor cantora de Minas Gerais e o Prêmio Grão de Música. Mineira de Belo Horizonte, sua música reflete suas raízes mineiras. 

Além dos 6 álbuns solo já lançados, sua discografia agrega colaborações em discos de Guinga, Arthur Verocai, Mário Adnet (álbum indicado ao Grammy Latino), Bianca Gismonti, Eduardo Neves e outros. Se prepara para lançar seu 7º álbum, com participações de João Bosco, João Donato, Toninho Horta, Arthur Verocai, Raul de Souza, entre outros grandes nomes.
Já dividiu o estúdio ou palco com grandes nomes da música popular brasileira, como: Alcione (tributo a Ari Barroso em Londres/UK), Chico Buarque, Milton Nascimento, Edu Lobo, Nana Caymmi, Guinga, Toninho Horta, Lô Borges, Flávio Venturini, Angela RoRo, Joyce, entre outros. Sua carreira internacional inclui apresentações nos EUA, Europa (França, Inglaterra, Suíça, Portugal, Espanha, Luxemburgo, Alemanha, etc), Ásia (Índia) e recentemente, no início de 2020, Rússia (Moscou e Sibéria).
É uma das poucas artistas brasileiras que já se apresentou no programa “Later with Jools Holland” da BBC-TV de Londres, cantando no palco ao lado de Amy Winehouse.
Na televisão, entre outras participações, dublou a voz de Maria Fernanda Cândido que representava uma cantora na minissérie global “Aquarela do Brasil” e apresentou-se no programa Som Brasil em homenagem a Ivan Lins. Ao lado de Joyce Moreno, participou da série “No Compasso da História”.  Além de ser cantora respeitada, é também é preparadora vocal e fonoaudióloga. 
O CD  PAULA SANTORO foi lançado em 2005 pela gravadora Biscoito Fino no Brasil, Japão e Argentina, e contou com as participações especiais de Chico Buarque, Toninho Horta, Nelson Angelo, Jaques Morelenbaum e Banda Mantiqueira, entre outros grandes músicos da MPB e foi produzido por Rodolfo Stroeter e Rafael Vernet. ‘Mar do Meu Mundo’ é o título do quinto CD de Paula Santoro lançado em 2012. O CD foi produzido por Rafael Vernet e tem direção musical também assinada por Vernet e a própria Paula. Desses dois álbuns, vamos ouvir as músicas: 01 – SE VOCÊ DISSER QUE SIM – Moacir Santos / Vinícius de Moraes //  02 – NÃO É CÉU – Vitor Ramil  // 03 – É SÉRIO – Djavan / Fátima Guedes // 04 – ALEGRIA – Léo Minax / Chico Amaral // 05 – ARABESCO – Danilo Caymmi /Alice Caymmi // 06 – SAMBURÁ DE PEIXE MIÚDO – Sivuca / Glória Gadelha
 
LEANDRO BERTOLO – Compositor, intérprete e violonista.  Trabalha como MPB genuína, embora tramite em vários gêneros musicais. Como músico da noite, percorreu, desde a segunda metade dos anos oitenta, duas ou três dezenas de casas noturnas de Porto Alegre. Várias delas contemplam a história cultural e boemia da cidade. Integrou a banda Conexão e Estação Hits. Também marcou presença no Projeto Coisas do Brasil, cujo objetivo era homenagear os grandes compositores da nossa música. Nesse processo, fez amizade e criou laços com vários músicos de qualidade. 
É diretor musical do projeto Sarau na Corte, gerenciado pelo Centro de Memórias da Justiça Eleitoral, contemplando datas, eventos e personalidades históricas do contexto eleitoral, com participação de músicos locais, debatedores e palestrantes da literatura e do jornalismo. 
Leandro Bertolo lançou o CD ‘Clareza’, que marca a estréia profissional de Bertolo no cenário da MPB com elegante apresentação do escritor e jornalista Juremir Machado da Silva. Em 2017 o show foi pro Teatro do Sesc e o disco concorreu ao prêmio açorianos de música em Porto Alegre, obtendo 4 indicações: melhor intérprete para Leandro Bertolo, melhor compositor para Leandro Bertolo e Elias Barboza e disco do ano.
Intérprete de canções populares dos grandes nomes da música brasileira, Leandro busca sua própria escritura como cantor e compositor. O trabalho reflete a relação do músico com a diversidade de gêneros musicais que tem exercitado ao longo de sua trajetória, interpretando dentro do gênero MPB várias vertentes como pop, choro-canção, seresta, valsa, samba tradicional, pop-jazz, bolero, bolero salsa, afoxé, frevo, samba-enredo. 
‘A Flor do Som’ é o título do novo álbum de Leandro Bertolo. Tem a produção refinada de Luis Henrique New e ficha técnica com qualificado elenco de músicos, técnicos de gravação, mixagem e masterização. A apresentação é do renomado Arnaldo de Souteiro. Os dois álbuns estão disponíveis em todas as plataformas digitais. 
Músicas (Leandro Bertolo / Bianca Marini) : 01 – A FLOR DO SOM // 02 – ARMADILHA  // 03 – LUZ DO AMOR  – participação: Bianca Marini – Músicas: 04 – MOMENTOS FELIZES – Leandro Bertolo / Gustavo Filho // 05 – ROTAS DO SONHAR – Leandro Bertolo //06 – AT’KI  – Leandro Bertolo
 
Contatos: