O SUL EM CIMA 33 / 2022

O Sul em Cima 33 2022


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Ana Lee e Paulinho Parada.

ANA LEE  – Nasceu em 25 de novembro de 1968 em São Paulo e iniciou sua carreira artística em 1996, cantando em bares e casas de cultura de São Paulo. Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Ana Lee”, produzido por André Magalhães e em 2009, lançou o CD “Minha ciranda” .
Vinte anos depois de sua estreia em disco, a cantora retorna com o seu terceiro álbum, “Labirinto Azul”, que mescla canções inéditas com outras de autores tradicionais do nosso cancioneiro, trazendo temas diversos, como a passagem do tempo, o amor e a desorientação neste momento histórico.  A sonoridade traz a interpretação de Ana, intensa, profunda e cristalina, com um frescor contemporâneo, arranjos bem cuidados, rica instrumentação, num repertório criativo e autêntico. Participação especial de Zeca Baleiro. Produção de Ana, co-produção de André Magalhães e Itamar Vidal.
Os músicos e arranjadores são de primeira linha. Ora são pontuadas pelos teclados de Lincoln Antonio, ora pelos clarones de Itamar Vidal, sempre bem temperados pelos violões de Bráu Mendonça, Ozias Stafuzza e Lula Gama, o baixo luxuoso de Swami Júnior e o violoncelo de Mário Manga entre outros grandes músicos. Belo time, que contribui também com algumas das composições originais.
Músicas do álbum “LABIRINTO AZUL’, lançado em novembro de 2020: 01 – Toada – Zeca Baleiro / Cássio Gava – participação de Zeca Baleiro // 02 – Xote de Navegação – Chico Buarque / Dominguinhos // 03 – A Página do Relâmpago Elétrico – Beto Guedes / Ronaldo Bastos // 04 – Meia Noite – Chico Buarque / Edu Lobo // 05 – Labirinto Azul – Lincoln Antonio / Walter Garcia // 06 – O Amor é uma droga pesada – Maria Rita Kehl / Antonio Herci // 07 – Jongo Tradição – Lincoln Antonio / Walter Garcia / Marcelo Mota Monteiro / Paulo Maymone
 
PAULINHO PARADA –  nasceu em Porto Alegre (1989). Doutorando em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com graduação e mestrado pela mesma instituição. É músico, professor e pesquisador. Com 3 álbuns artísticos de música popular brasileira, dedica-se à composição de canções, além de pesquisas sobre músicos da noite de Porto Alegre e a canção na cidade. Reconstituiu a obra do flautista Plauto Cruz. Palestrou em Pequim (China), no Conservatório Central de Música. É professor de música e estuda sobre pedagogia, etnomusicologia e psicodrama no âmbito da educação, formando alunos, pesquisadores e professores.
Paulinho Parada lança em todas as plataformas virtuais o álbum “Sambas para respirar melhor” e celebra esse momento com show no Teatro Renascença em Porto Alegre. Inspirado pelo momento de pandemia, o compositor criou canções em seu momento de isolamento, mas sua maior produção foi sua filha Ana Júlia – que motivou a positividade do álbum, marcado pela presença da vontade de viver. Mas não se trata de uma conquista individual: o samba, já dizia Giba-Giba, pode ser considerado o gênero musical mais democrático que existe. Promovendo coletivamente esse diálogo entre parceiros musicais e intérpretes, figuram entre as parcerias o misterioso Guerra Dantas, personagem criado pelo professor Sérgio Guimarães, além das canções ao lado de Márcio Celli, Mauro Moura, Giba Costa, Eduardo Pitta e o paulista Fernando Cavallieri
“Sambas para respirar melhor” é um conjunto de canções coesas que convida o ouvinte à vida e à força de cantar nossa história popular brasileira.
Músicas do álbum “Sambas para respirar melhor”: 01 – Onde tem amor (Prelúdio) – Elias Barboza, Eduardo Pitta e Paulinho Parada // 02 – Cantando a vida – Paulinho Parada – feat. Everton Silva // 03 – Fiz um Samba – Fernando Cavallieri e Paulinho Parada // 04 – Pra Apaziguar – Paulinho Parada // 05 – Respira – Eduardo Pitta e Paulinho Parada – feat. Marcelo Delacroix, Tonho Crocco, Eduardo Pitta e Kenia Vizeu // 06 – Meu Viver é mais Bonito – Márcio Celli e Paulinho Parada // 07 – 0 Versador – Mauro Moura, Giba Costa e Paulinho Parada 
 
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O SUL EM CIMA 32 / 2022

Programa O Sul em Cima 32 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Henrique Mann, Yamandu Costa, Gabriel Selvage e Luciano Maia

HENRIQUE MANN –  nascido em Porto Alegre em 1961 é um músico, compositor, escritor e produtor cultural. Seu interesse e envolvimento com a música começou na década de 1970 em festivais estudantis. Na década de 1980, já em carreira profissional, conheceu Mário Quintana. Desse encontro resultou Quintanares & Cantares (LP) que em 1998 foi relançado em CD. Em 1991, com a participação de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Belchior, Alceu Valença, Carlos Lyra, Lulu Santos e Oswaldo Montenegro, lançou A Música Popular Brasileira em Debate (livro). Na mesma época, passou a produzir shows e espetáculos de vários desses mesmos artistas. Em 1995, com prefácio de Oswaldo Montenegro  e apresentação de Luiz de Miranda, lançou Retratos da Vida Boêmia (livro). Também na década de 1990 , mapeou as músicas mais representativas de Porto Alegre no século XX. Dessa pesquisa originaram-se os dois volumes de Porto Alegre Boêmia – Um Século de Canções. No fim da década de 1990, passou a pesquisar a relação da música gaúcha  com outras vertentes regionais e então lançou o Norte in Sul (CD) em 2000, apontando as ligações históricas entre as músicas do Sul e do Nordeste.  Em 2002, sob o patrocínio da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, sua pesquisa regional se consubstanciou nos 30 volumes da coleção Som do Sul, com biografias e obras de músicos, produtores e personalidades históricas da música gaúcha do século XX.

Juarez Fonseca comenta que em 2019, Henrique Mann chegou em Portugal com sua esposa, a professora de História Leandra Vargas. ‘Ele já tinha certa familiaridade com Portugal, viera duas vezes antes para dar palestras sobre história da música brasileira na Escola de Música Fado ao Centro, de Coimbra, e fez muitas amizades. Ex-coordenador de Música da Secretaria de Cultura de Porto Alegre, trazia na bagagem anos e anos de atuação em casas noturnas com seu violão, cinco discos e três livros, paralelamente praticando e estudando artes marciais. Neste momento, finaliza um livro historiográfico sobre as diferenças e semelhanças idiomáticas entre Brasil e Portugal. escrito em parceria com Leandra’. O clima político brasileiro também foi determinante para que buscassem novos ares. Residem em Setubal / Portugal.  Músicas do pgm: 01 – Deu Pra Ti – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – intérprete: Henrique Mann (está no CD Porto Alegre Boêmia – Um século de canções vol.1 de 1997) // 02 – Asa Morena – Zé Caradípia – intérprete: Henrique Mann (está no CD Porto Alegre Boêmia – Um século de canções vol. 2 de 1998) // 03 – Que Bom Ficar Assim – Letra de Mário Quintana / Música de Henrique Mann – intérprete: Glória Oliveira e Raiz de Pedra (está no CD Quintanares & Cantares)

YAMANDU COSTA – Aclamado pela crítica, Yamandu Costa tem encantado as plateias de todos os lugares onde leva sua incomum habilidade e sonoridade. Em suas inesquecíveis performances – solo, acompanhado de outros músicos ou com orquestras – carrega a marca da música do sul do continente americano, mas incursiona admiravelmente por diferentes gêneros musicais, formando junto com seu violão de sete cordas uma rara simbiose.  Apesar de jovem, Yamandu Costa tem uma longa carreira. Nascido em uma família de músicos do sul do Brasil, subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos de idade, cantando; aos 6 anos seu pai lhe deu de presente seu primeiro violão; aos 21 ganhou o Prêmio Visa Instrumental, então o maior reconhecimento da música brasileira que o possibilitou gravar seu primeiro álbum solo. A partir daí inicia uma profícua carreira: são diversos álbuns, solo ou em parcerias; muitos concertos no Brasil e no exterior; prêmios importantes, entre os mais recentes, ganhou o Grammy Latino em 2021, como melhor álbum de música instrumental com “Toquinho & Yamandu Costa – Bachianinha” (Live at the Rio Montreux Jazz Festival). Músicas do pgm: 01 – Noite de Lua – Dilermando Reis // 02 – Dandy – Yamandu Costa e Guto Wirtti  – com Yamandu Costa & Jazz Cigano Quinteto (John Theo, Vinícius Araújo, Lucas Miranda, Wagner Bennert e Mateus Azevedo) // 03 – Vira de Frielas – José Nunes – com Yamandu Costa, Martin Sued e Luís Guerreiro – está no álbum Caminantes

GABRIEL SELVAGE –  Músico, arranjador, compositor e produtor musical gaúcho, Gabriel Selvage iniciou seus estudos ainda na adolescência com seu mestre Lúcio Yanel, e desde muito jovem obteve reconhecimento e visibilidade no meio artístico regional gaúcho. Já levou sua música marcante para vários países no exterior como Argentina, Uruguai, Paraguai, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Luxemburgo, Holanda, Alemanha e China. Em parceria com a cantora Alana Moraes, lança “Amor & Som” em 2012. Em 2015, foi indicado a melhor instrumentista regional no Prêmio Açorianos de Música. O primeiro trabalho solo nasceu em 2016, “Flor y Truco – Gabriel Selvage interpreta obras de Lucio Yanel”, que contempla um DVD, um CD gravado ao vivo e um songbook com partituras. Em 2017 lança o álbum “Balaio de Sons”, duo com o acordeonista Luciano Maia e, em 2018, o “Alma de Interior”, com o violonista Rafael Schimidt. Gabriel está lançando o seu projeto Gabriel Selvage  20 Anos de Música, que vai ser uma trilogia, vão ser 3 discos lançados dentro de um projeto. O primeiro disco, que ele chama de Primeiro Movimento Gaúcho é um disco com repertório, de releituras do cancioneiro gaúcho. O segundo movimento é o Guitarreiro, o terceiro disco vai ser o Cancioneiro que é o terceiro movimento que fecha a trilogia. Gabriel Selvage, de reconhecida atuação na música regional gaúcha, viveu um tempo no Rio de Janeiro e atualmente reside em Lisboa. Músicas do álbum ‘Gabriel Selvage 20 anos de Música – Primeiro Movimento Gaúcho’ lançado em junho 2022: 01 – Canto dos Livres – Cenair Maicá // 02 – Defumando Ausências – Telmo de Lima Freitas // 03 – O Sal dos Olhos – Gujo Teixeira e Luiz Marenco

LUCIANO MAIA se apaixonou pelo acordeão aos 8 anos de idade e desde então se tornou não apenas um músico virtuose, mas um compositor e pesquisador dos mais acurados de seu instrumento. Numa trajetória precoce de sucesso, Luciano Maia em duas décadas gravou 15 álbuns, produziu dezenas de outros dos maiores artistas de sua região –sul do Brasil – e dividiu o palco e o estúdio com astros imortais de seu país, como Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Yamandu Costa, Renato Borghetti, e muitos outros que sempre foram suas referências no instrumento, como o francês de herança italiana Richard Galliano.

Eis que Luciano, nascido em 1980, sentiu que era hora de deixar o Brasil em 2021 e residir em Portugal, de modo a ampliar suas fronteiras musicais e aproximar-se ainda mais do jazz planetário, visto que sempre colocou seu instrumento como protagonista em todo repertório que se dispôs a tocar. E haja canções e ritmos!  Isto inclui todos os mais expressivos brasileiros – do xote ao choro, do samba ao “forró” – e estrangeiros – do tango ao funk. Graças a seu toque pessoal e jazzístico, imprime em tudo o que toca um molho que vem de sua formação regional, porém a vida inteira visando o universal.  Não é por acaso que jamais saíram de seu radar artistas que estiveram sempre a transcender fronteiras musicais, como Tom Jobim, Egberto Gismonti, Edu Lobo e outro ás da sanfona, Sivuca. O que Luciano Maia cada vez mais se propõe é divulgar o acordeão como um instrumento que vale por uma orquestra, daí ter adotado o nome “sanfônico” para definir seu trabalho atual – uma mistura de “sanfona”, nome popular que o instrumento ganhou no Brasil, com “sinfônico”, ou seja, o som de uma orquestra com muitos músicos. Luciano Maia está lançando novo álbum “Falando em Gaita” com as músicas que foram captadas ao vivo na websérie homônima lançada em 2019, em que ele encontra com mestres do Acordeon Gaúcho para conversar sobre suas histórias, influências, relação com o instrumento e as perspectivas de carreira. É um papo de “gaiteiros”, apelido dado aos acordeonistas no Sul no Brasil, regado à música destes apaixonados pelo instrumento. Músicas do pgm: 01 – Meu Canto de Quero-Quero – Luciano Maia e Edilberto Teixeira (violão sete cordas de Gabriel Selvage e arranjo de flautas de Humberto Araújo (novo single) // 02 – Baile de Fronteira – Luiz Carlos Borges – com Luciano Maia e Jonatan Dalmonte (álbum Falando em Gaita) // 03 – Gauchote – Luciano Maia e Marcelo Caldi – com Luciano Maia e Marcelo Caldi (álbum Falando em Gaita)

 

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O SUL EM CIMA 31 / 2022

O SUL EM CIMA 31 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro.
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GELSON OLIVEIRA  nasceu em Porto Alegre em 1955. É cantor, compositor, violonista e produtor. 

Gelson Oliveira mudou-se com os pais, aos 10 anos de idade, para a cidade de Gramado,  onde trabalhou com artesanato em madeira. Confeccionou os troféus Kikito, distribuídos no Festival de Cinema de Gramado. Ainda na adolescência, passou a cantar em grupos musicais. Decidiu retornar a Porto Alegre no final da década de 1970.  Em sua cidade natal, Gelson apresentou o show Lado a Lado, juntamente com o cantor Nei Lisboa, em 1979. Morou durante algum tempo no Rio de Janeiro, retornando a Porto Alegre para lançar seu primeiro álbum de maneira independente, intitulado Terra, em parceria com o baterista gaúcho Luiz Ewerling. O lançamento do LP ocorreu no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1990 recebeu o Prêmio Fiat da Música Nacional. Em 1993 conquistou o Prêmio Sharp, com o álbum Imagem das Pedras, que contou com a participação de Gilberto Gil.  Em 1997 lançou o álbum Tempo ao Tempo, com financiamento do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (Funproarte). Em 1999 lançou um CD independente, ao lado do trombonista Júlio Rizzo.  No ano de 2002 participou da gravação do CD Juntos 2 – Povoado das Águas, pela gravadora Atração Fonográfica, juntamente com Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves e Totonho Villeroy. Em 2009, completando 30 anos de carreira, gravou o CD Tridimensional. Pelo álbum, Gelson recebeu o Prêmio Açorianos de Música, na categoria melhor compositor, sendo também premiado como melhor produtor musical na categoria MPB, pelo CD Ziringuindim, da cantora  Zilah Machado. E em 2016 saiu o seu primeiro disco de canções infantis chamado O Ônibus do Sobe e Desce.

Músicas: 01 – Pimenta – Gelson Oliveira – feat. Gilberto Gil (está no álbum Imagem das Pedras) // 02 – Salve-se quem souber – Gelson Oliveira, Sérgio Resende e Paul de Castro – feat. Paulo Moura (está no álbum Imagem das Pedras) // 03 – Nossa Música // 04 – Tridimensional // 05 – Que bom ver // 06 – Memórias de um cantador (músicas 3, 4, 5 e 6 de Gelson Oliveira – álbum Tridimensional)

NELSON COELHO DE CASTRO – nasceu em Porto Alegre em abril de 1954. É compositor, cantor e produtor musical. Nelson Coelho de Castro faz parte da geração de grandes compositores gaúchos surgidos no final da década de setenta e tem seu trabalho reconhecido pelo público e pela crítica por seu talento e trajetória.
Em 1974, no festival do Colégio Parobé, ganhou o Prêmio Comunicação. No MusiPUC, importante festival que a rádio Continental AM, sempre ligada ao movimento cultural de Porto Alegre transmitia ao vivo, ganhou vários prêmios. Em 1975 fez sua estréia nas “rodas de som” de Carlinhos Hartlieb. Em 1977 formou-se em jornalismo. No mesmo ano realizou seu primeiro espetáculo, E o Crocodilo Chorou, ao lado do seu grupo Olho da Rua, dirigido por Luciano Alabarse. Em 1979 lançou seu primeiro compacto, Faz a Cabeça e, entre 1980 e 1981, produziu e lançou o primeiro disco independente produzido no Rio Grande do Sul, –Juntos – um marco na música gaúcha e que influenciou outros compositores neste segmento alternativo. Esse trabalho foi relançado em CD em 1996. Já em 1983 gravou o LP Nelson Coelho de Castro (RGE), com o sucesso Vim Vadiá, que marcou época. No mesmo ano venceu o 1º Festival Latino-Americano da Canção, o Musicanto.

Com o disco Força D’água (Ariola) em 85, tem seu primeiro lançamento nacional. Ainda nesta época recebe o Prêmio Açorianos – Melhor Trilha Sonora para Teatro – para a peça o Doce Vampiro, de Carlos Carvalho. Foi um dos fundadores da Cooperativa dos Músicos de Porto Alegre sendo o primeiro presidente de 87 a 89. Em 1996 lançou o CD Verniz da madrugada, contemplado com o Prêmio Açorianos de Música e em 2000, o CD Coletânea  que em 2001 foi selecionado para integrar o projeto Itaú-Rumos Culturais – Cartografia brasileira, participando de apresentações em São Paulo, ao lado de compositores de outras partes do Brasil. Nesse mesmo ano, o LP Paralelo 30 foi lançado em CD pela Orquestra da Unisinos com releituras das canções da época e agregando ainda novas canções. Também em 2001 lançou o CD Da pessoa. Em 2010 saiu o álbum ‘Lua Caiada’ e em 2021 ‘Umbigos Modernos’ que são gravações compostas no final dos anos 80. Em 2021, Nelson também disponibilizou sua discografia completa nas plataformas digitais. 

Músicas: 01 – No Braço com a Vida // 02 – Outro Mar (músicas 1 e 2 do álbum Da Pessoa) // 03 – Vim Vadiá (álbum Nelson Coelho de Castro)  // 04 – Lua Caiada // 05 – Noite Vazou Encantada (músicas 4 e 5 do álbum Lua Caiada)

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O SUL EM CIMA 30 / 2022

O SUL EM CIMA 30 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos do Grupo Tamanduá e Mateus Porto 
 
TAMANDUÁ – O projeto Tamanduá nasceu da efervescência criativa do violonista Pino Arborea, músico com apurada habilidade como arranjador, qualidade que lhe permitiu retrabalhar algumas das peças mais significativas da grande cultura musical brasileira e ajustá-los sob medida para as três vozes femininas de Claudia Moretti, Cristina Rizzo e Luciana Camarda. A capacidade expressiva do vocalismo das três cantoras consegue realçar a beleza sempre presente destas peças tornando-as elegantes e elaboradas, ao mesmo tempo que dão sempre uma conotação fresca e muito agradável de ouvir.  As três vozes se entrelaçam criando um enredo de linhas melódicas de onde emerge um som envolvente que vê a alternância de momentos melódicos e ritmicos. O objetivo deste projeto é fazer com que o público participe da magia de uma música e uma linguagem poética que fizeram história. Em julho de 2010 Tamanduá deu origem ao primeiro trabalho de gravação intitulado “Alquimia” produzido por Drycastle. Também com o selo Drycastle, em agosto de 2015, foi lançado o segundo álbum “Olio di Cacao”: uma combinação “aromática” e harmoniosa da tradição italiana e brasileira. O terceiro álbum “Vamos Embora” foi lançado em maio de 2022 pela GBMusic e é a expressão de um movimento, de uma migração para um futuro melhor.
Músicas do álbum ‘Vamos Embora’ lançado em maio / 2022: 01 – Corrida de Jangada – Edu Lobo e José Carlos Capinam // 02 – Brasil Nativo – Danilo Caymmi // 03 – Eu Vim da Bahia – Gilberto Gil // 04 – Adeus América – Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques // 05 – Chico e Amor: Samba de Orly / Piano na Mangueira / Partido Alto / Dio Ce Penzarrà / Meu Refrão / Una mia canzone / Bom Tempo / Far niente – Vinícius de Moraes / Chico Buarque / Toquinho / Antonio Carlos Jobim / Maria Pio de Vito / Sérgio Bardotti 
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MATEUS PORTO é músico, compositor, violonista e guitarrista. Vindo de uma família de músicos, iniciou aos 7 anos seu contato com o violão e um ano depois ingressou no Conservatório de Música da Universidade Federal de Pelotas, onde estudou teoria musical. Aos 16 deu início a sua carreira de músico profissional, atuando nos bares da zona sul do Rio Grande do Sul e em 2008 ingressou no bacharelado em violão da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Durante a graduação, Mateus teve a oportunidade de fazer um período sanduíche na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UNIRIO), quando estudou com o violonista Zé Paulo Becker e com o guitarrista João Castilho. Além dos estudos do violão voltado para o repertório erudito, neste período desenvolve uma intensa atividade, participando de bandas de música instrumental, com destaque para Popó e Trio (apresentando-se no Pelotas Jazz Festival), Clube do Jazz (Festival Internacional SESC de Música) e Quarteto ao Vento. Colabora também com o trabalho de cantores(as) de diversas vertentes musicais, assim como é frequentemente participante do movimento dos festivais nativistas pelo interior do estado.
De Pelotas (RS) e hoje em São Paulo, Mateus Porto vem percorrendo um belo caminho ao lado do seu violão. Depois de um EP de composições jazzísticas instrumentais registradas ao vivo em 2014, estreou em álbum com Canto (2018), pelo selo independente Escápula Records, de canções de inquieta calma interpretadas por outras vozes e seu violão (p)latino-americano. Agora  Mateus Porto retorna ainda mais inquieto com Mirada, também pela Escápula Records. O álbum tem produção de Neymar Dias e conta com o próprio Neymar Dias no contrabaixo, Antônio Loureiro na bateria e as participações especiais de Tatiana Parra e Toninho Ferragutti. O segundo álbum revela fielmente particular visão do músico, bem situada num espaço (p)latino-americano mas deslocada do tempo histórico,como quem busca enxergá-lo por inteiro num só relance. Iluminado por seu violão versado em milongas e além, Mateus Porto se descobre cantor e letrista sem deixar de ser instrumentista e compositor, tanto só como bem acompanhado.
Músicas do álbum Mirada: 01 – Caminho // 07 – Candelária // 03 – Retrato // 04 – Gaucho – Mateus Porto e Juliano Guerra – feat. Tatiana Parra // 05 – Marca pro Compadre – feat. Toninho Ferragutti // 06 – Saudade // 07 – Milonga Fora do Tempo – Mateus Porto e Juliano Guerra 
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O SUL EM CIMA 29 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 29 2022 - Julie Wein e Marcos Jobim

Na edição 29 / 2022 de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Julie Wein e Marcos Jobim.

JULIE WEIN – Com um currículo longo nas artes e na ciência, Julie Wein se destaca na nova cena musical brasileira. Seja na pesquisa acadêmica ou frente ao microfone, a música é a sua matéria-prima. Cantora, compositora, atriz, instrumentista e doutora em neurociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a artista paranaense radicada no Rio de Janeiro foi uma das vencedoras do Festival de Música Rádio MEC 2021, com o prêmio de Música Popular Mais Votada pelo Público. 
Nascida em um meio regado de estímulos artísticos – o pai violoncelista de orquestra (Romildo Weingartner) e a mãe coreógrafa (Rocio Infante), Julie canta desde pequena. O início da carreira profissional como cantora solo foi em 2015, quando estreou nos palcos de música do Rio de Janeiro com um show no TribOz, acompanhada do violonista Pedro Franco. Como atriz, estreou aos 15 anos como Anne Frank na peça ‘O Diário de Anne Frank’. Estrelou a peça ‘Dois Amores e um Bicho’ contemplada com o Prêmio Funarte de teatro Tônia Carrero no Sesc Copa (2017), Glauce Rocha (2018) e Itaú Cultural (2020). Atuou como atriz, cantora e musicista nos musicais: Contra o Vento (CCBB), Edypop (Teatro Sérgio Porto) e A Lenda do Vale da Lua (Oi Futuro). Integrou Aquela Cia (2014), a Cia Complexo Duplo (2015-2017) e a Notória Cia de Teatro (2017-2021). Apresenta a palestra-show ‘O Cérebro Musical’ (RIO2C, RMK, Unibes Cultural, PUCRio). Em 2022, estreou o show ‘Julie Wein canta Chico Buarque’ no Blue Note SP. 
Premiada como Melhor Intérprete de MPB pelo PPM. Duas vezes premiada pela Jornada Giulio Massarani e Graduada com Dignidade Acadêmica, também recebeu Menção Honrosa do Prêmio Juarez Aranha. Doutora em Neurociência da Música pela UFRJ e pós-doutora no Instituto D’Or. 
O talento musical de Julie Wein vem colhendo elogios de diferentes áreas do mundo artístico. Para o maestro e compositor Edino Krieger, ‘Julie Wein segue a melhor tradição da música romântica brasileira. Tenho a impressão de que estamos assistindo ao nascimento de uma nova Dolores Duran. Eu espero que em breve ela esteja representando o melhor de nossa música popular aqui e no mundo’. 
Aquiles Rique Reis, em sua coluna, diz: ‘Julie Wein lançou o seu primeiro álbum Infinitos Encontros (Biscoito Fino). Como um boré, o disco convoca as ‘tribos’ a pensarem em música como se fosse ela a primeira e máxima ação a chegar à profundeza da alma humana. Arte que vai ao íntimo, bem antes de o cérebro e o coração darem tento’.
…’Julie Wein me instigou: que versos mais ousados, que intérprete mais aprimorada, que musicista mais detalhista: as minúcias de seu ofício atestam a sua arte, arte de mulher contemporânea que vive de amar’. 
Projeto autoral, ‘Infinitos Encontros’ faz jus ao nome: fala de encontros e também é feito de encontros. Julie conta com a participação especial de Ed Motta e de músicos como Marcelo Caldi, Marco Lobo, Pedro Franco e Jorge Helder, com produção musical do violonista Victor Ribeiro. 
Músicas do álbum ‘Infinitos Encontros’ lançado em 2020 (músicas 01, 02 e 03 de Julie Wein): 01 – Trânsito de Marte // 02 – Valsa em Sim // 03 – Tentei Disso e tudo Mais // 04 – Beijo da Noite – Julie Wein e M. Vieira – feat. Ed Motta //  05 – Poemas de Ti – Julie Wein e M. Vieira (pseudônimo de Rocio Infante) // 06 – Mar Demais – Julie Wein e Mariana Ferrão
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MARCOS JOBIM é compositor, cantor e instrumentista, coautor do duo ‘Cruz & Jobim’ (parceria com Jean Cruz), com o qual lançou o álbum Desencontro e o EP Solidão, ambos de 2018. A partir desses  trabalhos, obteve espaço na mídia, através de publicações nos principais jornais do RS, inclusão na programação de rádios FM, TV e artigos em sites especializados. Em projeto solo, lançou uma série de singles e o EP Em Estúdio – Ao Vivo. O último lançamento foi o single ‘Sincretismo Abstrato’, uma parceria com o compositor Pedro Longes, que propõe uma estética de ruptura da forma convencional da canção. 
O autor passeia por diversos gêneros e temáticas, sendo o existencialismo, a cosmologia e os afetos os principais objetos de seus versos. Marcos Jobim lançou em setembro de 2022, o álbum Ensaio Sobre a Vida e o Tempo que é um compilado de 8 canções autorais de Marcos Jobim que possuem a intenção de expor sutilmente reflexões e sensações sobre a transitoriedade dos afetos, que definem o movimento do tempo em vida. Cada canção é um universo em si, mas se propõe ao diálogo e à noção de unidade conceitual. A concepção da obra se deu a partir do fim do ano 2020, realizando-se em quase 2 anos de elaboração. As sessões de gravações se dividiram entre o Estúdio da Pedra Redonda e Estúdio Suminsky com a coprodução e mixagem de Jean Cruz e a masterização de Wagner Lagemann.
Formação: Marcos Jobim (voz, violão e guitarra), Ronaldo Pereira (sax tenor e sax soprano). Ghadyego Carraro (contrabaixo acústico com arco), Marcelo Vaz (piano/arranjos de Véu e de Ensaio Sobre A Vida e o Tempo), Marcelo Pimentel (percussão), Lucas Fê (bateria) e Pablo Schinke (violoncelo). 
Músicas: 01 – Horta – Marcos Jobim // 02 – Movimento – Marcos Jobim // 03 – Ensaio Sobre a Vida e o Tempo – Marcos Jobim e Jean Cruz // 04 – Eu Parti – Marcos Jobim // 05 – Véu – Marcos Jobim
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O SUL EM CIMA – Indicado ao PPM – Prêmio Profissionais da música 7ª edição

IMG-20220915-WA0002Queridos Amigos !

Toda a equipe que faz O Sul Em Cima com tanto amor e carinho está muito feliz com a indicação ao PPM 2023.

Seu Voto é muito importante!!!
Beijos a todos!!!!
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Como votar:
De 14 a 30 de setembro de 2022
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1- Acessar www.ppm.art.br
2- Fazer cadastro clicando no botão CADASTRO;
3- Ao concluir o cadastro, clicar no botão VOTAÇÃO;
4- Clicar na modalidade: CONVERGÊNCIA
5- Depois clicar na categoria: PROGRAMA DE RÁDIO – ‘O SUL EM CIMA’
6- Aperte o botão votar.
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Ao dar OK no voto, a categoria em que votou, mudará de cor.
 
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PRÊMIO PROFISSIONAIS DA MÚSICA 7ª edição

A conclusão da 6ª edição do evento Prêmio Profissionais da Música (PPM), uma das maiores e a mais abrangente das premiações do setor musical do Brasil, ocorrida entre 03 e 07 de novembro de 2021, não poderia ter sido mais feliz e exitosa em tempos de tantas dificuldades para este setor e a humanidade. Dando continuidade à proposta de valorização de toda a cadeia criativa, produtiva e dos negócios da música, uma das novidades desta edição é a inclusão do pilar educativo. Se até a nossa 6ª edição pensávamos em categorias e atividades voltados para pessoas e empresas  dos segmentos Criação, Produção e Convergência, é com muito orgulho, que acrescentamos a modalidade Educação em nossa premiação.

Nesta edição, o slogan “Temos um país para reconstruir”, soma-se à outro por força das circunstâncias: “Viva a Cultura Popular”.

Como uma das marcas do PPM é a atmosfera de emoção, sempre presente às cerimônias de premiação e eventos paralelos, a organização trabalha para ir além da exposição e reconhecimento de 185 categorias. Certamente, o número recorde de categorias e as quatro personalidades escolhidas para simbolizar a 7ª edição renderão momentos memoráveis.

https://ppm.art.br/

 

O SUL EM CIMA 28 / 2022

O Sul em Cima 28 2022 - Nil Lus

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar o trabalho de NIL LUS.

NIL LUS é músico, cantor, compositor, escritor e poeta. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais e é radicado na Europa desde os anos 90, onde o seu trabalho ganhou reconhecimento notório. 
Nil é licenciado em Educação Física pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e em Administração de Empresas e Economia pela FUMEC (Fundação Universitária Mineira de Educação e Cultura). Ex-atleta da Seleção Nacional do Brasil de Handball, foi Campeão Nacional e Sul Americano e destaque nesse esporte, sendo apelidado, na época, de ‘Canhão’, pela força dos seus arremessos. 
Menino humilde, ele se destacou inicialmente no esporte, mas a música estava em seu sangue desde os 10 anos. “Nasci no bairro Boa Vista. A infância era pobre, tanto que meu violão era emprestado. Aprendi sozinho. Certo dia, estava na rua tocando quando um senhor de idade passou e me disse que o instrumento era desafinado. Respondi que não. Ele me tomou o violão e o afinou. Descobri que não sabia tocar ‘afinado’, não saiu nada que prestasse. Tive de aprender tudo de novo”, relembra Nil. 
Aos 10 anos de idade, Nil escreveu seu primeiro livro de poemas e a sua primeira canção, intitulada Pássaro de Fogo. Aos 15 anos, foi premiado com distinção honrosa no 1º Concurso Nacional Fritz Teixeira Salles de Poesia com o tema “Poemia”. 
Os barzinhos de BH foram a ‘escola de música’ e o ganha-pão de Nil. “Tocando nesses locais, aos quais devo muito, consegui me formar em educação física, administração e economia”, lembra. Nil se mudou para os Estados Unidos e, posteriormente, emigrou para a Europa. Na Alemanha,  um produtor se interessou por suas composições. 
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Estamos ouvindo neste programa, músicas dos álbuns Live in Montreux, A Viagem para o Outro Lado, Todos os Tons e Como Caído Del Cielo. Nil Lus é autor de mais de 1200 canções. Ele vem se apresentando mundo afora com grande repercussão na mídia internacional.  Já excursionou pela América, Europa e Ásia tocando em mais de 47 países. Sua obra inclui cerca de 17 discos gravados.
Em julho de 2016, Nil Lus participou do aniversário de 50 anos do famoso festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Ele foi oficialmente convidado pelo diretor honorário Quincy Jones – ex-produtor de Michael Jackson, um apaixonado pela música brasileira, que fez a escolha dos artistas brasileiros, entre eles Ivan Lins, Maria Gadú e Ana Carolina.  A primeira vez que Nil Lus se apresentou no Montreux Jazz Festival foi na edição 2004, ao lado de Luiz Melodia, Exaltasamba e Paralamas do Sucesso. Ocasião em que gravou um disco ao vivo numa plateia de oito mil pessoas. 
Artista mineiro premiado pelo mundo, Nil Lus em abril de 2007 recebeu o “Medaille d’Argent” pela  Academia Francesa de Artes, Ciência e Letras em Paris. Em 2008, Nil Lus foi laureado pela Instituição chilena Os Poetas Do Mundo, com o título de “Konsul Worldpoets”. Em 2010, o Senado Francês condecorou Nil Lus com o prêmio Le Mérite Et Devouement Français, pelos serviços excepcionais dedicados à humanidade com o seu Instituto Esportivo e Cultural Nil Lus para crianças em risco social no Brasil.  Em julho de 2019, Nil recebeu o Prêmio Berimbau de Ouro cultural em Salvador, Bahia, por sua carreira como artista e poeta da MPB e em outubro de 2019, recebeu o grande LAHFF 2019 Music Award em Londres no London Arthouse Film Festival como um dos mais prolíficos cantores e compositores de Música Mundial, da música pop brasileira na Europa.
Lirismo, swing e reflexão se misturam com elegância e bom gosto nas melodias e letras deste talentoso artista. São canções de diversos gêneros, numa fusão do novo pop brasileiro. Em um olhar crítico e atento, Nil transpõe o seu signo poético para um universo criativo de ritmos e sons. 
Músicas: 01 – Este Amor // 02 – A Vida Passa // 03 – Gabo // 04 – Hotel Paradise // 05 – Adeus Solidão // 06 – Olorum // 07 – A Alma do Mundo // 08 – Felitza // 09 – O Signo // 10 – A Sacerdotiza // 11 – Mi Primera Casa // 12 – Felicidad
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O SUL EM CIMA 27 / 2022

Programa O Sul em Cima 27 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de JU CASSOU e ISO FISCHER. 
 
JU CASSOU é uma Artista múltipla: pianista/cantora/arranjadora/compositora/educadora e produtora musical, paranaense que iniciou carreira no Rio de Janeiro a convite de Marcos Leite na “Orquestra de Vozes Garganta Profunda”, alçou vôo pelo mundo com seu piano criativo, seus arranjos originais e sua interpretação brilhante para a música brasileira. Quatro álbuns independentes na carreira e inúmeras participações/colaborações com artistas, bandas, cinema e trilhas teatrais, temporadas na Europa e participação em Festivais. Teve Jorge Benjor como padrinho no projeto Novo Canto e em seu álbum de estréia “Muito Prazer” (2002);  atuou como atriz/cantora em peças e musicais e integrou a Orquestra Brasileira de Sapateado. Ela é a voz da “Bela” no desenho da Disney “A Bela e a Fera” com uma legião de fãs eternos por sua impecável performance.
Durante a pandemia produziu dois álbuns: “Koratã” (2020) com composições próprias, canções inéditas e canções guarani (resgatando a ancestralidade da sua avó paterna ), e “Mborai” (2021), álbum em todos os apps de música e livro de partituras trilíngue no site www.jucassou.com.br
Ambos produzidos por ela sendo ‘Mborai’ através do edital Proac 15/2020 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de SP. Patrimônio imaterial em um Livro de Partituras trilíngue (guarani-português-inglês) com dez cantos sagrados contextualizados para livre download de pesquisadores e educadores e um álbum com seis cantos interpretados e arranjados por Ju Cassou em ousada fusão num som Pop cantado em guarani.
“Ju Cuíca” como prefere chamá-la Hermeto Pascoal – não é simplesmente uma cantora, ela trabalha sua voz tal qual um instrumento, aplicando toda sua extensão/expressão vocal e experiências diversas também no teatro e dança, em repertórios de jazz e MPB.”
João Bosco comenta sobre as impressões da cantora: “Eu sinto que a Ju Cassou é uma cantora que vai se firmar na música brasileira como uma intérprete de grande potencial e estará aí com certeza servindo assim aos compositores que estarão surgindo dentro do seu tempo com a sua interpretação…”
Artista irrequieta e engajada – Ju Cassou surpreende com sua pluralidade numa Festa de Brasilidade Moderna!
Músicas: 01 – Koratã – Ju Cassou // 02 – Maromba – Ju Cassou e Ericson Carvalho // 03 – Mainoi – Awaju Poty // 04 – A Aurora – Ju Cassou  e  Elisa Lucinda // 05 – Apyka Mirim – Awaju Poty e Kwaray Popygua // 06 – Terra Vermelha – Brô MC’s (primeiro grupo de rap indígena do Brasil) // 07 – Saudades de Mim – Leco Alves
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ISO FISCHER – Cantor, Compositor, Instrumentista (pianista), Arranjador e  Médico.

Iniciou seus estudos de piano na adolescência. Aos 17 anos de idade, venceu um Festival de Música em Penápolis – SP, sua cidade natal, com a canção “Libertação” de cunho “Tropicalista” e influência de Mutantes. Durante o curso de Medicina na FMUSP (SP) atuou no centro acadêmico Oswaldo Cruz como diretor de discoteca, ator e compositor de trilhas sonoras no grupo de teatro, coordenador de espetáculos musicais e integrante do coral de 1973 a 1978. Em 1979 mudou-se para Campo Grande – MS, onde formou o grupo “Iso Fischer e Amigos”, com o qual dividiu o palco com Almir Sater, Geraldo Espíndola, Paulo Simões e Guilherme Rondon. Ele desenvolveu trabalhos musicais de coro cênico, um movimento inédito na cidade até então, com o grupo vocal Salada de Frutas. Em 1985, mudou-se para Curitiba – PR, onde reside até hoje. Iso Fischer realizou, de 1994 a 2000, diversos shows autorais em Curitiba. Em 1999, lançou seu primeiro CD – “Camera Pop”, que lhe rendeu no ano seguinte o Troféu Saul Trumpet, como melhor compositor de 1999. Nesse álbum, Iso pretendeu mostrar a diversidade como característica do seu  trabalho como compositor  Ainda em 2000, montou, com a cantora e compositora Etel Frota, o espetáculo “Alphonsus Guimaraens, o poeta da lua”, para o qual compôs 16 canções, a partir de textos do poeta simbolista. Assinou, ainda, os arranjos e a direção musical do espetáculo. Em 2006, comemorando 40 anos de carreira como compositor, realizou um trabalho com seu irmão, o cantor e ator Tato Fischer, processo esse que culminou no CD – “Valsa da Vida, as canções de Iso Fischer na voz de Tato Fischer”, gravado ao vivo no Teatro Paiol em Curitiba, lançado em 2009.

Músicas dos álbuns Camera Pop e Valsa da Vida, as canções de Iso Fischer na voz de Tato Fischer: 01 – Mais uma canção – Iso Fischer e Zecca Wachelke – Voz: Liane Guariente //  02 – Origami – Iso Fischer e Etel Frota – Voz (solos): Liane Guariente e Iso Fischer – Vocais: Andrea Bernardini, Liane e Iso // 03 – Horizontes – Guilherme Rondon, Iso Fischer e Paulo Simões – Voz: Guilherme Rondon e Iso Fischer // 04 – Modinha – Iso Fischer e Paulo Nogueira Bafile – Voz: Tato Fischer e Ana Clara Fischer // 05 – Valsa da Vida – Iso Fischer – Voz: Tato Fischer, Ana Clara Fischer, Maurício Detoni e Iso Fischer // 06 – Épica – Iso Fischer, Raymundo Rolim e Etel Frota – Voz: Tato Fischer, Maurício Detoni, Ana Clara Fischer e Iso Fischer 

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O SUL EM CIMA 26 / 2022

O Sul em Cima 26 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de GASTÃO VILLEROY e LUIZ TATIT. 
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GASTÃO VILLEROY – É baixista, cantor e compositor, nascido em São Gabriel/RS e  radicado há 30 anos no Rio de Janeiro. Gastão Villeroy se formou em harmonia, arranjo e composição com o mestre húngaro Ian Guest, estudou contrabaixo acústico com Dener Campolina, baixo elétrico com Iuri Popoff e Jorge Helder e violão com Everson Vargas.
Em 2016, lançou o CD “Amazônia, Amazônia”, com as participações de  Milton Nascimento, Lenine, Maria Gadu, Seu Jorge, Chico Chico, Antonio Birabent e Samuel Rosa. 
Gastão lançou em julho de 2022, o álbum That bossa note, gravado com amigos ao redor do mundo, que conta com orquestrações do maestro arranjador uruguaio Mônico Aguilera e do próprio Gastão, com as participações do cantor camaronês Njamy Sitson  e dos brasileiros Antônio Villeroy e Wilson Simoninha, O álbum foi mixado e masterizado por David Feldman. O disco mostra letras em sua maioria em inglês e com temas contemporâneos como multiculturalismo, ecologia e autoconhecimento. 
A sessão ritmica e harmônica do álbum That Bossa Note fica por conta dos nova-iorquinos Joel Rosemblat (baterista do grupo Spyro Gyra), Sandro Albert (guitarrista que já atuou com Rod Stewart), Michael O’Brien, do guitarrista uruguaio radicado em Los Angeles Leonardo Amuedo, o cellista italiano Federico Puppi e dos brasileiros Ricardo Silveira, David Feldman, Lincoln Cheib, Guto Wirtt, dentre outros. As colaborações nas letras ficam por conta de parceiros, como os também nova-iorquinos Jesse Harris (autor de Don’t know why, dentre muitos sucessos de Nora Jones) e Sachal Vasandani, além da letrista radicada em Londres Natália Revi, do poeta paraense Cesar Miranda e de Antonio Villeroy. 
Na resenha do jornalista, pesquisador e crítico musical Hugo Sukman, ele escreve: “O resultado musical é naturalmente impressionante, mas não é isso o que mais importa neste “That bossa note”, é apenas um dos diálogos possíveis com os grandes discos de canções de Jobim com orquestra, como o ‘Terra brasilis” e o lado A do “Urubu”, como com a tradição da Bossa Nova bilíngue e em contato permanente com o jazz e o pop de alto nível dos Estados Unidos. O que mais chama atenção é a atualização que Villeroy propõe para o gênero, para além da excelência: novas melodias para o velho gênero tão amado mundo afora e estranhamente desprezado no Brasil – veja a originalidade de ‘Road to the moon’ – e a atualização de temas e vocabulário das letras, caso de ‘Bridge to the future’, que incorpora por exemplo a temática multicultural (All the colors in the rainbow in this day / It´s a new bridge to the future’, diz explicitamente a letra). Mas mesmo nas bossas mais, digamos, tradicionais e quase metalinguisticas como ‘Love of samba song’ e ‘Samba pagão’ o resultado é de um frescor que não se vê no gênero no Brasil desde que talvez Celso Fonseca e Ronaldo Bastos tenham passeado por ele. 
Músico experiente, mas no segundo disco autoral – o primeiro, ‘Amazônia, Amazônia’ já demonstrava grande ambição musical e artística- o que realmente chama a atenção em Gastão Villeroy é a sua coragem de tentar fazer algo novo na corrente principal e mais estabelecida da música brasileira.”
Músicas: 01 – Na Rede – Gastão Villeroy e César Miranda -feat. Wilson Simoninha // 02 – Bridge to the Future – Gastão Villeroy e Natália Revi // 03 – Nessa Rua – Gastão Villeroy e  Sachal Vasandani // 04 – Road to the Moon – Gastão Villeroy, Jesse Harris e Priscila Ferrari // 05 – Samba Pagão – Gastão Villeroy e Antonio Villeroy – feat. Antonio Villeroy // 06 – Shining out your smile – Gastão Villeroy e Natália Revi – feat Njamy Sitson 
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LUIZ TATIT  é professor do Departamento de Linguística da USP e autor de diversos livros, lançados no Brasil e fora, como Semiótica da Canção: Melodia e Letra (Escuta, 1994), O Cancionista: Composição de Canções no Brasil (Edusp, 1996), O Século da Canção (Ateliê, 2004) , Passos da Semiótica Tensiva (Ateliê, 2019), entre outros. Em sua atividade como músico, lançou seis discos com o Grupo Rumo e, mais tarde, os álbuns-solo Felicidade (1998), O Meio (2000), Ouvidos Uni-vos (2005), Rodopio-CD e DVD (2007), Sem Destino (2010), Palavras e Sonhos (2016) e Vai Por Mim (2022).
Com José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, lançou o DVD Tatit/Wisnik/Nestrovski, O Fim da Canção (2012), e, com Arrigo Barnabé e Lívia Nestrovski, o CD De Nada a Mais a Algo Além (2014). Com o grupo Rumo, lançou ainda o álbum Universo (2019). Em 2006, seu álbum Ouvidos Uni-vos ganha o 2º Prêmio Bravo! Prime de Cultura, na categoria Música/CD. Em 2012, a cantora Zélia Duncan lançou o musical Totatiando em homenagem à obra do compositor, sob direção geral de Regina Braga e a direção musical de Bia Paes Leme. 
No início de 2022, Tatit lançou Abre a Cortina, disco que celebra a parceria de 25 anos de música e 40 de amizade com Dante Ozzetti. E em julho, lançou o álbum Vai por Mim (Circus Produções).
O álbum Vai Por Mim foi lançado em julho nas plataformas digitais e também, no formato CD. Produzido por Jonas Tatit e Danilo Penteado, o novo trabalho de Luiz Tatit conta com as participações mais do que especiais de Ná Ozzetti e Zélia Duncan. Esse trabalho contém as composições mais recentes de Luiz Tatit, feitas um pouco antes e durante e período crucial da pandemia. São dez canções que tratam da vida, do tempo que passa, das relações amorosas, da necessidade de cantar e até de aplaudir. Esse projeto foi viabilizado através da PROAC Nº 16 / 2021 – Música/Gravação. O álbum traz ainda parcerias do autor com Zecarlos Ribeiro, Emerson Leal e Ricardo Breim, e se completa com a atuação do baterista Sérgio Reze, das guitarras de Jonas Tatit, dos teclados, contrabaixo e sanfona de Danilo Penteado e da vocalista Lenna Bahule.
Músicas do álbum Vai Por Mim: 01 – Vai por mim – Luiz Tatit – feat Ná Ozzetti // 02 – Anja – Luiz Tatit // 03 – Esperando o que? – Luiz Tatit – feat Zélia Duncan // 04 – Aplausos – Zecarlos Ribeiro / Luiz Tatit – feat Ná Ozzetti // 05 – Tudo é quase nada – Luiz Tatit // 06 – Vem Comigo – Luiz Tatit
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O SUL EM CIMA 25 / 2022

Programa O Sul em Cima 25 - Giselle Frufrek e Chico Lobo

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de  Giselle Frufrek e Chico Lobo.

GISELLE FRUFREK – Diversa e plural, farejadora de espaços de liberdade, arte-educadora, escritora, cantora, dançarina, atriz, num entrelaçar de linguagens, inaugura-se como cantautora no álbum MAR DE DENTRO – histórias de beira e luar, lançado em setembro de 2021. 

Habitando em Osório, no Litoral Norte do RS como uma constante aprendiz da natureza humana, após 15 anos de bailes da vida, palcos e rodas, pelos muitos Brasis, outras américas e áfricas, parte integrante do Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, traz em suas canções as histórias e paisagens imagéticas do jeito de viver deste litoral. Dos quilombos aos guaranis, da vegetação ao hibridismo, da poesia e religiosidade, vai cantando sobre os ossos de suas memórias trazendo-lhes vida. 
Manifesta também o ato revolucionário de cantar vivências de mãe e filha, com Yasmim Frufrek na canção ‘Moinhos de Vento’ composta pelas duas mulheres em intergeração. 
Músicas: 01 – Moinhos de Vento – Giselle e Yasmim Frufrek // 02 – Alto do Morro Alto –  Carlos Hahn e Loreno Santos // 03 – Flor de Leão – Giselle Frufrek e Murilo Silvestrim // 04 – Marés – Giselle Frufrek e Wilher Welter // 05 – Oxalá – Luis Perequê // 06 – Caiada – Giselle Frufrek // 07 – Casa de Rezo – Giselle Frufrek e Adriano Sperandir 
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CHICO LOBO – Natural de São João Del Rey, o violeiro Chico Lobo tem mais de 40 anos de carreira e é considerado pela crítica um dos artistas mais atuantes no cenário nacional na divulgação e valorização da cultura de raiz brasileira. 
Com 27 CDs lançados, dois DVDs, livro e shows por todo o Brasil e diversos países como Portugal, Itália, China, Canadá, Argentina, Chile, Colômbia, o músico canta suas raízes e as conecta com nossa contemporaneidade. Folias, catiras, modas, batuques, causos e toques de viola, desfilam com alegria em suas apresentações. Venceu por quatro vezes o Prêmio Profissionais da Música como Melhor Artista Regional, prêmio que acontece anualmente em Brasília e foi homenageado com a Medalha de Honra 2021 da Universidade Federal de Minas Gerais pela sua relevante atuação na cultura e sociedade.O artista mantém em sua cidade natal o Instituto Chico Lobo, que desenvolve projeto de ensino de viola e cultura raiz para as crianças das zonas rurais na cidade mineira de São João Del Rey. Desde 2006 Chico Lobo mantém relação artística com Portugal no Encontro de Violas em parceria com o músico e parceiro português Pedro Mestre, representante maior da viola campaniça da região do Alentejo. 
O Tempo é Seu Irmão, 27º disco da carreira de Chico Lobo, foi lançado em formato físico em maio de 2022 pela gravadora e produtora Kuarup. O novo álbum que tem texto de apresentação no formato físico, assinado pelo prestigiado jornalista Chico Pinheiro, traz músicas inéditas e autorais, compostas em 2021. Além de assinar a maioria das composições, Chico Lobo também apresenta parcerias com Edmundo Bandinelle, Eudes Fraga, Jorge Nelson, Carlos Di Jaguarão e Thales Martinez. 
O trabalho apresenta participações muito especiais, todas referências para Chico Lobo e que fazem parte da história da música brasileira: Luiz Caldas, Kleiton & Kledir, Tetê Espíndola e Sérgio Andrade, da Banda de Pau e Corda. Produzido por Ricardo Gomes, grande parceiro musical de Chico Lobo, fundamental para o resultado sonoro do álbum, que também assina baixos, violões, teclados, o trabalho tem as presenças marcantes de Leo Pires (bateria), Marcello Sylvah (violão), Sérgio Rabelo (violoncelo), Gih Saldanha (vocais), Delano (steall), Cristiano Caldas (piano), Clevin Moreira (acordeon), Marcelo Fonseca (violino) e como músico convidado o percussionista Carlinhos Ferreira.
A temática parte de reconhecer que o tempo é essencialmente um ‘parceiro’ fundamental e dentro dessa perspectiva, até mesmo e sobretudo nesta situação difícil enfrentada mundialmente pela Covid-19, até isso, o tempo cuidará de trazer de volta a tão almejada e merecida serenidade. 
Músicas: 01 – Rio e Mar – Chico Lobo – participação de Kleiton & Kledir  // 02 – Madeira – Chico Lobo // 03 – Sementeira – Chico Lobo / Eudes Fraga – Participação de Luiz Caldas // 04 – Lua e Sol – Chico Lobo – Participação de Tetê Espíndola // 05 – O Tempo é seu irmão – Chico Lobo // 06 – Indagorinha – Chico Lobo e Carlos Di Jaguarão – participação de Sérgio Andrade
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