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O Sul em Cima 03 – Danny Calixto

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho  da cantora e compositora DANNY CALIXTO, em especial músicas de seu CD Quintais do Mundo.

Parte 1


Parte 2

 

Danny Calixto

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Nascida em Porto Alegre, Danny viveu 10 anos em Curitiba a partir da adolescência. Um dos primeiros momentos no palco foi como vocalista de uma banda de rock progressivo “A Banda da Terra”. Depois disso, Danny junto com Rogéria Holtz (cantautora curitibana) estrearam um show de “MPB Lado B” num bar emblemático da cidade, o Trem Azul.

Danny estudou violão clássico na Escola de Música e Belas Artes e trabalhou em teatro como atriz, cantora e violonista. Nessa época fez sua primeira trilha para o espetáculo “No Balanço desse Trem” de Mário Schoemberger e Regina Bastos. Pela peça infanto-juvenil A Cegonha Boa de Bico, foi indicada ao Troféu Gralha Azul, premiação do teatro paranaense na categoria Composição Musical.

Com Paula Giannini (atriz, diretora e roteirista carioca) criaram a companhia de teatro Mandrágora e montaram o espetáculo E o Bichomem Como é que Será? de Luiz Rettamozzo, Paulo Vítola e Marinho Gallera, com direção de Hieronymus Parth.

De 84 a 94 fez shows em teatros, festivais e bares de Curitiba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Natal e João Pessoa com diversas formações musicais e repertórios de MPB, standards do pop e do jazz.

Voltou à capital gaúcha em 1995 e em 1998 montou a banda Os Waldos, de black music, com a qual atuou até 2002. No ano seguinte veio o primeiro álbum solo, Abracadabra, que teve duas indicações ao Açorianos nas categorias: Revelação e Intérprete Pop/Rock.

Em 2006, morando em Londres, seu CD teve matéria na Revista Real, com distribuição no Reino Unido, Suiça, Irlanda e Bélgica. Vendeu discos pra lojas inglesas em Leicester Square e Camden Town e foi pra playlist da casa de shows Guanabara.

Desde a volta pro Brasil tem feito muitos shows em Porto Alegre, São Paulo e interior do Rio Grande do Sul.

Participou também de alguns discos:
– CD Suíte Xangri-lá de Fausto Prado e Caetano Silveira, junto com Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira e Marisa
Rotenberg (2004).
– CD Prabaticum, Esplatifum, Brasimbolá de New e Luiz Mauro Vianna (2008).
– Coletânea de compositores no CD Música na Casa da Casa de Cultura Mario Quintana(2009)
– CD Rogéria Holtz Na Tocaia de Rogéria Holtz – Curitiba(2014)
– CD Singular e Plúrimo de Jerônimo Jardim (2015)

Tem formação acadêmica em Artes Plásticas, diversos cursos de artes gráficas e uma série de experiências também em televisão (na frente e atrás das câmeras). Foi diretora de arte em agências de publicidade e até hoje trabalha com design.

Quintais do Mundo

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O CD Quintais do Mundo, lançado em 2016,  é o 2º disco de Danny Calixto, resultado de seu trabalho de composição solo e em parceria com outros artistas do sul do Brasil. Um disco que transita pelo universo rítmico do samba, samba funk, ijexá, maracatu, chacarera. Canções do universo das lendas, reflexões sobre os amores e dores de amor, o olhar feminino sobre a vida, suas contradições e contemplações. Arranjos que ora nos levam pro aconchego do sol, ora pra caminhos mais densos com texturas surpreendentes e pulsantes. Tem a pegada de alguém que nasceu do sul do Brasil mas que olha o mundo como um vasto quintal.

Vamos apresentar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas do CD Quintais do Mundolançado em 2016. As músicas são:

OÁSIS (Danny Calixto), TEMPO, TEMPO (Danny Calixto  / Márcio Celli), SALAMANDRA(Danny Calixto), CONTINENTE (Danny Calixto / Eliana Chiossi), COBRA NORATO (Danny Calixto / Luís Mauro Vianna), AS HORAS (Danny Calixto / Eliana Chiossi), ODUM (Danny Calixto / Márcio Celli), CHACAL (Danny Calixto / Rogéria Holtz), BAILE DA PELE (Danny Calixto / Eliana Chiossi), POVO DA CIDADE SÓ (Danny Calixto / Marcelo Cougo), CONDIÇÃO (Danny Calixto / Rodolpho Bittencourt), DO AVESSO (Danny Calixto).

Ficha técnica de “Quintais do Mundo”:

Produção musical e arranjos: Angelo Primon

Exceto nas faixas: “Cobra Norato” (arranjo e produção musical de Thiago Carreteiro – Coletivo Itororó)

“Continente” (arranjo e produção musical de Toneco da Costa

“Chacal” (arranjo e produção musical de Sérgio Machado)

Gravado nos estúdios Tamborearte por Lucas Kinoshita, Mubemol por Gilberto Ribeiro Jr. e Transcendental por Leo Bracht durante o ano de 2015

Edição: Lucas Kinoshita

Mixagem: Gilberto Ribeiro Jr – Mubemol

Mixagem de “Continente”: Leo Bracht – Transcendental

Masterização: Ciro Moreau

Co produção musical, direção geral, produção executiva e projeto gráfico: Danny Calixto

Contatos Danny Calixto:

http://www.dannycalixto.com.br
https://www.facebook.com/dannycalixtomusic/

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O Sul em Cima 02 – Grupo Mato Grosso

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do GRUPO MATO GROSSO, em especial músicas do disco BRASILEIRO, lançado em 1989.

Parte 1

Parte 2

 

Grupo Mato Grosso
capaO Mato Grosso foi um grupo que se formou na Europa numa viagem de alguns músicos catarinenses que levaram junto o músico baiano Letieres Leite. Peregrinando por lá, foram parar na Áustria. Alguns desistiram no caminho e retornaram, mas dois músicos do antigo e extinto grupo Engenho (de Santa Catarina) Alisson Mota e Claudio Frazê, mais Letieres Leite  (Bahia) e o percussionista Laurinho Bandeira (também de Florianopolis) fixaram raízes em Viena. Lá, por sugestão de um produtor local, adotaram o nome MATO GROSSO por ser possível de pronunciar na língua alemã, conta Dudu Trentin.

Juntou-se a eles Marcelo Onofri que depois, Dudu Trentin veio a substituir. Porém o  Dudu se afastou um tempo do grupo Mato Grosso e chamou os gaúchos Alegre Corrêa, Ronaldo “Gringo” Saggiorato e Fernando Paiva para formar uma outra banda, a YES BRASIL, mas depois de um tempo, foram todos para o grupo Mato Grosso.

Em 1989, lançaram o disco “Brasileiro” e mais adiante lançaram o CD “Dez Anos”,  que é uma espécie de coletânea, com duas faixas do disco “Brasileiro” (Vamos Lá e Alô Brasil), três inéditas (Santa Marta, Kotô e Moçambique), mais uma faixa com Alegre Corrêa (Essa Canoa), uma com Denise Fontoura (Guerra e Paz), uma com Diana Miranda (Filhas da África) e uma com o grupo Samba do Beko (Ser pai, ser mãe).

A sede do grupo sempre foi Viena – Áustria,  porém a atuação do grupo Mato Grosso se estendia em boa parte da Europa (Austria, Alemanha, Itália e Suiça principalmente).  Na suíça, vivia o produtor do disco BRASILEIRO, chamado URS – ALBERT da empresa Face Music.

O disco Brasileiro foi lançado em 3 versões. Primeiramente em LP, na Europa pela Face Music em 1989, mais tarde lançado em CD na Europa e depois, uma edição americana com outro design de capa.

Os músicos que participaram desse trabalho foram Alegre Corrêa (violão, guitarra), Dudu Trentin (teclados), Marcelo Onofri (piano, vocal), Ronaldo Saggiorato (baixo), Fernando Paiva (bateria), Laurinho Bandeira (percussão) e Cláudio “Frazê” Rodrigues (percussão). Convidadas: Paula Trentin-Jenner e Rita Scodeler (vocal).

Produzido por Cláudio Rodrigues (Mato Grosso) e Urs-Albert (Face Music). Gravado por Uli Bleicher no Estúdio Soundmill em outubro de 1989 – Viena.

Músicos

Sem título

Dudu Trentin:   pianista, tecladista, compositor, arranjador, orquestrador e regente –  de Marau/RS.  Iniciou a carreira artística no final dos anos 1970. Mudou-se, em 1983, para Porto Alegre, onde acompanhou alguns artistas, como Nei Lisboa e Vítor Ramil, além de integrar o grupo instrumental Cheiro de Vida.
Em 1987, foi para Viena, onde estudou no Franz Schubert Konservatoriun e no Konservatoriun Der Stadt Wien. Voltou para o Brasil em 1996. Ao longo de sua carreira, atuou ao lado de vários artistas no Brasil e Europa.

Alegre Corrêa – nasceu em 1960, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Já aos 13 anos de idade – como violonista, cantor, percussionista e compositor – imigrou para a sua residência atual: a música. Em 1989, se mudou para Viena – Áustria, fundando, quatro anos mais tarde, o Alegre Corrêa Sextett, com o qual realizou diversas turnês pela Europa, tocando em importantes espaços culturais como Opera de Viena, Vienna Konzerthaus, Jazzherbst Salzburger.

Como sideman, tocou ao lado de renomados músicos da cena jazzística da Áustria em inúmeras turnês na Alemanha, Suiça, Itália, Hungria, Luxemburgo, Croácia, Eslovênia, Turquia e Israel. Destaque para a Vienna Art Orchestra, onde permaneceu de 2000 a 2006. Em 2005, Alegre Corrêa passou a integrar o The Zawinul Syndicate, liderado pelo lendário tecladista Joe Zawinul (que tocou com Cannonball Adderley, Miles Davis, Weather Report), permanecendo no grupo por dois anos, e realizando turnês e shows por toda a Europa, Estados Unidos, América do Sul e Ásia.

Ronaldo Saggiorato (de Passo Fundo) é uma referência no baixo elétrico de seis cordas. Tocou com nomes de peso e morou muitos anos na Europa. Possui dois CDs de composição gravados e participação em dezenas de CDs com artistas como Renato Borguetti, Letieres Leite, Vitor Ramil, Alegre Corrêa, Dante Ozzetti, Guinha Ramires, Mohamed Mounir, Sandra Pires, Elias Meiri, Timna Brauer, Marcelo Onofri, Alessandro Kramer, entre muitos outros.

Marcelo Onofri  –  Marcelo Onofri nasceu em Teófilo Otoni/MG. Pianista, cantor, compositor, arranjador. Atualmente é professor do Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP, responsável pelas disciplinas Música e Ritmo e Canto para o ator.

Estudou na Escola de Música de Brasília, no Conservatório Carlos Gomes (Campinas, São Paulo) e em seguida cursou composição e regência na UNICAMP, criando nesta época o primeiro Coral Cênico da cidade: Coral Latéx.

Em 1987 mudou-se para Viena (Áustria), onde viveu durante 15 anos. Ingressou no curso de Regência Orquestral na Escola Superior de Música de Viena e realizou vários trabalhos: foi formador do Grupo Brasileiro Mato Grosso, pianista do Libertango Trio (trabalho de releituras da obra do compositor argentino, AstorPiazzola); regeu durante 4 anos o Coral”JedwederKüchenChor”.

Fernando Paiva – Baterista, compositor, arranjador  – De Porto Alegre. / Vive e trabalha em Viena.

Cláudio “Frazê” Rodrigues – De SC  – Fez parte do Grupo Engenho, um dos mais importantes grupos musicais de SC.

Laurinho Bandeira – DE SC – Percussionista

Vamos apresentar no programa O Sul em Cima, as músicas:

Alô Brasil (Dudu Trentin / Nei Lisboa), Vamos Lá (Alegre Corrêa), Cunhataí(Toninho Porto), For All (Marcelo Onofri), Festa na Floresta (Ronaldo Saggiorato / Marcelo Onofri / Laurinho Bandeira), Couvert (Alegre Corrêa / Raul Boeira), Vai Iluminar (Alegre Corrêa), Reza (Marcelo Onofri / Raul Boeira) do disco “Brasileiro” de 1989  e as músicas Kotô  (Alegre Corrêa / Laurinho Bandeira) e Moçambique (Toninho Porto) do CD Mato Grosso “Dez Anos“.

Show do Chico

Fomos abraçar o Chico no camarim depois de assistir seu novo show no Rio de Janeiro. Agora ele viaja pelo Brasil. É imperdível. As letras das músicas novas continuam impecáveis, como em toda sua obra, e harmônica e melódicamente Chico tem surpreendido e supera-se a cada ano que passa, exigindo um esforço positivo de quem gosta de música. “Colírio” para nossos ouvidos.

Novo Violino, Novo Blog

“Quero dividir com vocês a alegria que sinto de cara nova. Refiro-me ao violino aqui exposto, com pintura de Eduarda de Aquino e sobre o novo blog, inspiração de Aline Mariano.
A partir de agora meu violino foi transformado em uma mini-galeria de arte, através do qual vou divulgar jovens talentos de artes plásticas, como é o caso da Duda. 
Aline Mariano é uma amiga e colaboradora a quem só posso aplaudir e agradecer iniciativas importantes, sempre oportunas e de bom gosto, que enriquecem minha vida artística.
Muito obrigado,
Kleiton”

Arte do violino por Eduarda de Aquino.
Para ver mais detalhes da arte, clique em: O Violino do Kleiton na barra lateral.

Régis Röslig

Já que estamos em época de Copa do Mundo, fica aqui meu abraço ao Régis Röslig, amigo do sul, repórter esportivo da Rede Globo, que está na África do Sul trabalhando para enviar momentos maravilhosos para os que amam esse esporte. Antes mesmo de começar o campeonato de futebol, ele já havia feito lindas reportagens com as crianças africanas que sonham em ser um dia grandes jogadores. O Régis é um craque, mesmo sem a bola nos pés!

Lula Ribeiro

Olhem que linda a foto do show com Lula.
Ele é um querido amigo de muitas batalhas.
Seu trabalho como compositor e cantor é primoroso.
Conheçam…

Liane dos Santos

… e falando em poesia. Minha vida mudou depois de ler os poemas de Liane dos Santos. Meu novo livro (será lançado adiante) abre com um poema seu, outros poemas enriquecem seu conteúdo e um texto fala de maneira muito reduzida da força de sua arte.

Nunca seremos como uma Liane dos Santos, um Mário Quintana, um Manuel Bandeira, escrevendo poemas, mas poder fazê-lo já é um privilégio, uma necessidade indispensável. 
Com a palavra “poética”:Liane dos Santos!
Os poemas dormem.
Se não lidos ou decorados
um a um se recolhem 
aos livros fechados.

Os poemas dormem 
e podem salvar vidas.

De quando em quando
é preciso acordá-los,
dar-lhes uma lida,
quintaná-los,

e lançá-los ao mundo

como quem joga
uma corda a quem se afoga.
Liane tem muitos livros escritos. Recomendo “O Exercício das Pequenas Delicadezas” da Nau Editora. E preparem-se para renascer…

História de Aline Mariano.


Aconteceu uma coisa muito estranha ontem. Fui a um churrasco (churrasco para os outros pois não como carne) e levei meu CD Atorretrato para mostrar aos amigos, todos adoraram, muitos nem conheciam a dupla enfim, foi uma festa com o CD. Depois da algazarra, o guardei na minha bolsa, a deixei em uma cadeira e fui fazer a social. Na hora de ir embora fui pegar a chave do carro e me surpreendi com um volume a menos dentro da bolsa. “Cadê meu CD?!” Procurei, perguntei e nada. Tudo bem, pelo menos o surrupiador tem bom gosto, espero que aproveite e escute muito. Já em abstinência, saí hoje para comprar outro e quem disse que eu achei? Vou ter que encomendar. Estou desiludida… Pelo menos ainda tenho o DVD

Carricondes e amigos do Blog

Primeiro quero agradecer, de uma maneira geral, as pessoas que tem frequentado meu blog como a Neide, Celeste, Aline, Isana e outros amigos e amigas que me privilegiam. Nem sempre respondo diretamente mas tenham certeza que leio, acompanho os bate-papos e fico grato com seus textos, alguns realmente muito emocionantes.
A pergunta sobre a Cristina Carriconde levou-me por uma deliciosa viagem. Conheço sim a Cristina há bastante tempo e a considero uma grande fotógrafa (vale muito conhecer seu trabalho). Mas antes dela, conheci o seu tio João Carriconde, em Porto Alegre, umas das pessoas mais bem-humoradas e feliz que encontrei até hoje. Convivi com ele intensamente nos anos 70 pois era companheiro de uma
tia, com quem eu morava. Eles tinham uma turma animada. O “Carrica” como ela o chamava (para nós era o Dr. Carriconde – advogado) estava sempre bem disposto para tudo. Quando as vezes me dava carona em seu carro e eu não querendo abusar dizia: “Aqui está ótimo, bem perto da faculdade”. Ele respondia: “Porque? É o carro que está fazendo força, não eu” e ria, ria, ria e acelerava. Era muito divertido. E agora pasme, Cristina, você que é fotógrafa. Sabe o que eu ganhei dele, entre outras coisas? Uma Leica! É! Aquela câmera fotográfica lendária, com equipamento completo. Então essa história de fotografia está no sangue de sua família. E ele era muito exigente com o que fazia. Não era uma máquina qualquer. Era uma Leica! E sabendo que era apaixonado por essa arte, deixou-me esse legado. Do Carrica ficaram lembranças maravilhosas que é o mais importante e que levo vida afora. São pessoas como ele que fazem diferença.

Mercedes Sosa

Sentiremos muita falta de Mercedes, de seu talento e de sua infinita generosidade.
Guardaremos em nossos corações momentos maravilhosos que tivemos oportunidade de estar com ela.
Obrigado por tudo querida amiga.